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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA. CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS. BACHARELADO EM CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS. RELATÓRIO DE FISICA GERAL E EXPERIMENTAL III. SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS. ALINE ALBERNAZ DA SILVA. CARLOS ANDRÉ LIMA DE MATOS. UALLAS HENRIQUE DE BRITO.

SUPERFICIES EQUIPOTENCIAIS atualizado

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Page 1: SUPERFICIES EQUIPOTENCIAIS atualizado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA.

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS.

BACHARELADO EM CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS.

RELATÓRIO DE FISICA GERAL E EXPERIMENTAL III.

SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS.

ALINE ALBERNAZ DA SILVA.

CARLOS ANDRÉ LIMA DE MATOS.

UALLAS HENRIQUE DE BRITO.

CRUZ DAS ALMAS/BA.

MARÇO/2013.

Page 2: SUPERFICIES EQUIPOTENCIAIS atualizado

RELATÓRIO DE FISICA GERAL E EXPERIMENTAL III.

SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS.

ALINE ALBERNAZ DA SILVA.

CARLOS ANDRÉ LIMA DE MATOS.

UALLAS HENRIQUE DE BRITO.

Relatório do Componente Curricular

Física Geral e Experimental III –

CET 102- apresentado ao Prof.

Ariston como requisito parcial para

avaliação no referido componente.

CRUZ DAS ALMAS/BA.

MARÇO/2013.

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SUMÁRIO

1. OBJETIVOS------------------------------------------------------------------------------ 4

2. INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------- 4

3. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA---------------------------------------------------- 4

4. MATERIAIS UTILIZADOS --------------------------------------------------------- 5

5. TRATAMENTO DOS DADOS------------------------------------------------------ 6

6. ANÁLISE E CONCLUSÕES---------------------------------------------------------- 9

7. REFERÊNCIAS------------------------------------------------------------------------- 10

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1. OBJETIVO

Fazer um mapeamento das linhas de campo e linhas equipotenciais em condutores

distintos.

E ainda observar e analisar a distribuição do campo elétrico, verificar se possível como

se comportam as linhas equipotenciais em várias circunstâncias.

2. INTRODUÇÃO

Neste experimento estudaremos as superfícies equipotenciais a fim de averiguar como

se comportam as linhas de campo, para isto iremos medir o potencial elétrico em

diferentes pontos nas proximidades de materiais condutores, por exemplo iremos

colocar uma barra condutora carregada em um fluido também condutor e coletar as

medidas.

Serão executados três procedimentos. No primeiro iremos criar um campo utilizando

duas barras conectadas a uma fonte e analisar como intensidade do campo varia com a

distância. No segundo serão utilizado no lugar das barras dois discos metálicos e assim

verificar se a forma geométrica os objetos geradores do campo influenciam na

orientação dos vetores do campo elétrico. Já na terceira etapa utilizando a estrutura

montada na parte 2 acrescentaremos um anel metálico exatamente no centro e

esperamos que este provoque em efeito blindagem como uma Gaiola de Faraday que é

o efeito blindagem eletroestática.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

As superfícies equipotenciais (S) são aquelas onde o potencial elétrico é o

mesmo em qualquer ponto de S. Isto significa que a diferença de potencial

entre dois pontos, pertencentes a esta superfície, é igual a zero e portanto, o

trabalho para deslocar uma partícula carregada, sobre S, é nulo.

O campo elétrico é um campo vetorial, construído por uma distribuição de vetores, uma

para cada ponto de região em torno do objeto eletricamente carregado (Halliday 2009).

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Para uma carga pontual positiva, as linhas estão orientadas para fora, já para uma carga

negativa as linhas estão orientadas para dentro.

(Figura Halliday 2009)- Gráfico dos Potencias Esperados.

As superfícies equipotenciais são aquelas cujo potencial elétrico é o mesmo numa linha

perpendicular a superfície, isto é, a diferença de potencial entre dois pontos pertencentes

a esta linha perpendicular a superfície é zero.

Para definir um campo elétrico utilizamos a equação E⃗= F⃗qo

,onde E⃗é o campo elétrico,/

F⃗ é a força eletrostática e qo é a carga de prova.

Outro conceito importante é que os efeitos de campo elétrico criados no interior do

condutor acabam se anulando, obtendo assim um campo elétrico nulo. Esse efeito é

conhecido como blindagem eletrostática e também ficou conhecida por gaiola de

Faraday.

4. MATERIAIS UTILIZADOS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Material Utilizado

01 multímetro

01 fonte

02 barras condutoras metálicas

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02 discos condutores metálicos

Solução de sulfato de cobre

01 cuba

Transparência graduada

04 fios com entrada/saída jacaré e/ou banana

01 haste metálica

01 anel metálico

Procedimento Experimental

Parte 1

1- Foram feitas 9 marcações na transparência graduada

2- Ajustamos a cuba acima da transparência graduada a fim de identificar as distancias

entre os pontos no campo

3- Foram inseridas as duas barras metálicas nos extremos da cuba e estas foram

conectadas a uma fonte com voltagem ajustada para 10 volts.

4- Ao verificar a tensão da fonte notamos que esta liberava 13,57 volts

5- Foi adicionada solução de sulfato de cobre à cuba de modo que as barras

estivessem imersas na solução.

6- Utilizando o multímetro conectamos um dos fios à barra e outro a haste metálica.

7- Realizamos as medidas de potencial na cuba e identificamos 12 pontos a fim de

encontrar as linhas de campo.

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Abaixo fotos retiradas durante o experimento:

Figura 1 (Barras condutoras metálicas imersas em sulfato de cobre)

.

Figura 2 Barras condutoras metálicas imersas em sulfato de cobre

Foto 2.

Parte 2

1- Retiramos as barras da cuba e inserimos os discos também nos extremos desta.

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2- Identificamos 12 pontos e nesses encontramos suas respectivas voltagens.

3- Determinamos uma linha equipotencial para o eletrodo circular

Figura 3 (discos condutores metálicos imerso solução de sulfato de cobre )

Figura 4 (Medição de um ponto x da superfície equipotencial)

.

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Parte 3

1. Inserimos um anel metálico na cuba a fim de identificar o campo e o potencial

elétrico dentro deste.

Abaixo figura ilustrativa e respectivas fotos retiradas durante o experimento.

Figura 5 (Anel metálico submerso em sulfato de cobre, “Gaiola de Faraday”)

Figura 6 (Medição em um ponto central, no interior do anel metálico)

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5. TRATAMENTO DOS DADOS.

Para analisarmos os dados, iremos abaixo ilustrar em tabelas e esquemas o modelo

observado no experimento.

Parte 1:

Figura 7 (Eixo de Cordenadas)

Tabela 1 (Pontos x Tensão)

Ponto Coordenada (x,y)

± 0,5 mm

Valores obtidos

± 0 ,01 (volt)

A (-65, 55) 12,29

B (5,55) 7,31

C (65,55) 2,00

D (-65,-15) 12,64

E (5,-15) 7,35

F (65,-15) 2,12

y

x

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G (-65,-75) 12,39

H (5,-75) 7,50

I (65,-75) 2,13

Parte 2:

Figura 8 (Eixo de Coordenadas)

Tabela 2 (Pontos x Tensão)

Ponto Coordenada

(x,y)mm± 0,5

Valores obtidos (volt)

± 0,01

A (-65, 55) 10,50

B (5,55) 7,70

C (65,55) 4,50

D (-65,-15) 11,30

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E (5,-15) 7,65

F (65,-15) 3,50

G (-65,-75) 10,58

H (5,-75) 7,80

I (65,-75) 4,50

+ -

Tabela 3 (Coordenada X Tensão)

Ponto Coordenada (x,y) ±

0,5 mm

Valores obtidos ±0,01

(volt)

E ALETORIA 7,80

M ALEATORIA 8,82

N ALEATORIA 5,9

6. ANALISES E CONCLUSOES

Figura 9 (Representação da Gaiola de Faraday)

Page 13: SUPERFICIES EQUIPOTENCIAIS atualizado

Neste experimento pudemos averiguar que o campo elétrico depende da geometria do

objeto que gera o campo, pois, a barra apresentou um campo uniforme nos pontos

pertencentes a linhas paralela a ela, já no disco metálico o campo formado também foi

proporcional a sua forma.

Quando introduzimos o anel metálico conseguimos verificar o Efeito blindagem (Gaiola

de Faraday) com uma pequeno erro pois o campo variou um pouco mesmo dentro do

anel, ou seja, ainda tinha um pequeno campo elétrico dentro da gaiola.

Obtivemos algumas valores divergentes dos que deveríamos encontrar o que é normal

se levarmos em consideração os vários erros inerentes ao experimento, seja ele

relacionado aos equipamentos, (como ocorreu com a tensão, que no equipamento

constava 10 volts quando na verdade estava liberando 13,57 volts, isto fez com que

alguns valores coletados próximo a barra fossem maiores que 10 volts ), ou relacionado

ao erro humano.

Assim, pode-se afirmar que o princípio da Gaiola de Faraday é válido. Isso significa

dizer que quando o condutor não está carregado, mas está em uma região onde possui

um campo elétrico causado por um agente externo, seu interior fica livre da ação desse

campo externo. Esse efeito é conhecido como blindagem eletroestática, e foi provado

pelo físico britânico Michael Faraday em um experimento conhecido como Gaiola de

Faraday.

7. REFERÊNCIAS

[1] HALLIDAY, David, WALKER, Jearl e RESNICK, Robert. Fundamentos de Física:

Eletromagnetismo. V. 3, 8ªed., LTC, Rio de Janeiro- 2009.

[2] YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A.. Física III – Eletromagnetismo. São Paulo:

Pearson Addison Wesley,

[3] PAULI –Ronald Ulysses – Física 4 – Eletricidade e Magnetismo – Editora E.P.U

p. 127, 1980.

[4]http://ensinoadistancia.pro.br/EaD/Eletromagnetismo/Equipotenciais/

Equipotenciais.html acesso em 26/02/2013