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Aula de Supervisório - Técnicas Básicas
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SUPERVISO E CONTROLE OPERACIONAL DE SISTEMASProf. Andr Laurindo MaitelliDCA-UFRN
Sistemas Supervisrios
DefinioUm Sistema Supervisrio uma Interface amigvel (eficiente e ergonmica), cujo objetivo permitir a superviso e muitas vezes o comando de determinados pontos de uma planta automatizadaTambm chamada de Interface Homem-Mquina (IHM)
DefinioA IHM recebe sinais vindos de um CLP e do operador e pode enviar sinais para o CLP atuar nos equipamentos instalados na plantaEm arquiteturas mais modernas a IHM pode ter o controlador programvel incorporado, caracterizando uma IHM inteligenteA IHM est normalmente instalada em uma estao de trabalho, traduzindo os sinais vindos do CLP para sinais grficos, de fcil entendimentoPorm, quem faz o controle da planta o CLP, de acordo com a programao feita e com os comandos do operador
DefinioO CLP envia as mensagens para a IHM atravs de Tags, ou seja, mensagens digitais que levam consigo informaes como o endereo dentro do CLP, para o caso de retorno da informao, e o tipo de tagTags podem ser do tipo Device, DDE(Dynamic Data Exchange) ou Memory
Configurao de TelasAplicativo supervisrio serve para configurar telas de operao com:Diagramas de processo e instrumentosInstrumentos virtuais Botes virtuais para atuar no processo em modo manualLista de alarmesGrficos de tendncia real e histricaLogin de operadores com senhas
Caixa de FerramentasTodo Supervisrio possui vrias caixas de ferramentas para auxiliar a configurao:GeralDesenhoCoresAlinhamentoArranjo
Caixa de Ferramentas
Biblioteca de Objetos e SmbolosO Supervisrio possui uma biblioteca com vrios smbolos estticos e dinmicosEquipamentos de processo (Bombas, Motores, Vlvulas) InstrumentosBotesIndicadores Desenhos so colocados na tela e atribudos Tags
Biblioteca de Objetos e Smbolos
Animao de objetosObjetos, linhas, clulas podem ser animados em funo de mudana de status (ligado ou desligado) em funo de:CorTamanhoPiscamentoVisibilidadePosioRotao
Modos de OperaoModo de desenvolvimento: o ambiente onde se criam as telas grficas, isto , onde se elabora um desenho que ser animado em outro modo operacionalModo Run Time: o ambiente onde se mostra a janela animada criada no modo de desenvolvimento e no qual se dar a operao integrada com os equipamentos durante a automao em tempo real
Planejamento do SistemaEntendimento do processo a ser automatizadoTomada de dadosPlanejamento do banco de dadosPlanejamento dos alarmesPlanejamento da hierarquia de navegao entre telasDesenho das telasGrficos de tendncia dentro das telasPlanejamento de um sistema de segurana
INTOUCH O programa supervisrio InTouch um programa que permite a configurao de um Sistema de Superviso de Processo, incorporando recursos de operao configurveis pelo usurio, como: telas, sinpticos, grficos e registros de alarmes, entre outras. uma das interfaces homem-mquina mais simples de ser configurada em comparao aos demais softwares existentes no mercadoEntre os softwares do Intouch temos o Window Maker, o Window Viewer, o NetDDE, SPC, Recipe, SQL, os Drivers e o Intouch
Diagrama bsico de interligao com um CLP
Programvel
Lgico
Controlador
do CLP
recebendo sinais
enviando e
processo
comunicao
cabo de
comunicaco (Driver do CLP)
Superviso (Intouch) e
executando Softwares de
Microcomputador
C L P
O
S
S
E
C
O
R
P
O cone Intouch do grupo Intouch for Windows, um gerenciador de aplicativos, onde determinamos diretrios das aplicaes ou at mesmo criamos diretrio para novas aplicaesAtravs deste podemos carregar para a memria o Windows Maker ou o Windows Viewer
O Windows Maker destina-se a criao de janelas e edio das animaesO Windows Viewer o software que executa a janela que foi produzida no Windows Maker
Tipos de EquipamentosAnimados DDE (Dynamic Data Exchange): smbolos no programa aplicativo geram ou recebem comandos do campo via sistema de aquisio de dados (vlvulas ou alarmes)Animados no-DDE:smbolos no geram ou recebem comandos do campo via sistema de aquisio de dadosa existncia na tela serve somente para ajudar no acompanhamento do processo e definir o local da atuao (bombas)o status pode ser alterado pelo operador No animados:o status no pode ser alterado pelo operador (vlvulas de alvio)
OperaoTipicamente, tem-se as seguintes telas para a operao do processo: Abertura Viso geral Operao Tendncia real Tendncia histrica Alarmes Ajuda Menu de utilitrios Ajuste de parmetros Relatrio instantneo Cadastro de senhas e operadores
ExemploTelas de um programa Supervisrio associado a um controlador lgico programvel (CLP) como aquisio de dados e aplicado a uma indstria petroqumica tpica
Tela de Viso Geral Viso geral e resumida do sistema Indicadores individuais divididos por tela
Tela de Operao Informaes mais detalhadas sobre o processo em superviso Mostra em detalhes os elementos que compem um subprocesso ou parte do processo
Tela de Alarmes
Tela do Menu de Utilitrios Permite a execuo de outras tarefas no sistema, como acesso tela de ajuste de parmetros de alarme, execuo de relatrios, cadastramento de senhas e operadores, colocao de equipamentos em manuteno e outras.
Tela de Tendncia Histrica Permite a visualizao de qualquer varivel definida como de tendncia histrica no sistema Resumo de alarmes no menu inferior alerta o operador em caso de ocorrncias de alarme, enquanto estiver monitorando as variveis
Tela de Seleo de Operadores
Utilizao em RedeUm software aplicativo pode rodar em um computador isolado ou em redeA aplicao isolada possui uma nica interface de operao para cada sistema monitoradoAs aplicaes distribudas, so mais complexas e podem possuir vrias camadas de redeEstas aplicaes distribudas, tipicamente, possuem uma estao de desenvolvimento central, armazenamento central de dados e vrias estaes clientes ou remotas
Aplicao IsoladaPossui uma nica interface de operao para cada processo monitoradoConsiste de um computador pessoal isolado que funciona como a principal interface de operaoO computador ligado ao sistema que coleta dados (CLP, por exemplo) do processo industrial atravs de conexo direta, como um cabo serial
Arquitetura baseada em Cliente Cliente uma unidade funcional que recebe servios compartilhados de um servidor Em ambiente TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), o modelo cliente/servidor interage no processamento dos dados distribudos, em que um programa em um local envia uma requisio para um programa em outro local e espera a resposta. O programa requisitante chamado de cliente; o programa de resposta chamado de servidor.
Arquitetura baseada em Servidor Servidor uma unidade funcional que fornece servios compartilhados para uma rede (servidor de arquivo, servidor impressora, servidor correio)A arquitetura baseada em servidor permite vrios ns de Viso compartilhar uma nica aplicao do supervisrio
Arquitetura Mestre/EscravoEstao mestre a que pode selecionar e transmitir uma mensagem para uma estao escravaO n mestre aquele que inicia a transferncia de todos os dadosA arquitetura mestre/escravo permite que os ns de Viso sejam configurados em uma arquitetura tipo servidor ou cliente, mas no requer que todos os ns tenham as mesmas fontes de dadosA arquitetura define um n como Mestre, geralmente o computador ligado ao processo industrial