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LUGARES DE ELEIÇÃO PARA VIVER A SUA HISTÓRIA Almeida Belmonte Castelo Mendo Castelo Rodrigo Castelo Novo Idanha-a-Velha Linhares da Beira Marialva Monsanto Piódão Sortelha Trancoso São 12 as Aldeias Históricas de Portugal (Almei- da, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Cas- telo Novo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Ma- rialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso); 12 tesouros emblemáticos que demonstram de forma singular e representativa a nossa portugalidade. Localizadas no Centro de Portugal, distribuí- das por 10 municípios (Almeida, Arganil, Belmon- te, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Idanha-a-Nova, Meda, Sabugal a Tranco- so), as Aldeias Históricas de Portugal formam uma Rede inspirada em memórias de um passado que alimenta os tempos atuais – A História dos séculos, os tempos do dia a dia. São um museu a céu aberto que seduzem pela emoção e pelo imaginário: lugares onde se travaram batalhas, ambientes cheios de magia e misticismo, verdadeiros documentos vivos e genuínos de uma história secular. Paisagens que surpreendem, que desper- tam os sentidos e que conquistam os visitantes. Gentes únicas que preservam formas de vida autênticas. Alojamento que oferece emoções e sensa- ções que vai querer experimentar; são ambientes de requinte que aliam cenários mágicos, confor- to e hospitalidade que criam o desejo de voltar. A restauração prepara as melhores iguarias da nossa gastronomia; mais do que uma viagem ao univer- so dos sabores autênticos das Aldeias Históricas de Portugal, é fazermos uma incursão pela História, tradição e pelas origens que nos moldaram cultural- mente, permitindo-nos hoje oferecer um cardápio gastronómico singular. Contemple paisagens caminhando pelas pe- quenas rotas – caminhos históricos. Aventure-se e crie um desafio para si – percorrer a Grande Rota Aldeias Históricas de Portugal. Descubra os luga- res mais recônditos; sinta-se um conquistador das Aldeias Históricas e partilhe a sua História, porque afinal, as Aldeias Históricas de Portugal formam um destino histórico e turístico único, o palco ideal para viver as suas próprias histórias. Visite-nos! Aqui a vida é emoção. E o resto é história. Este suplemento comercial faz parte integrante do Jornal de Notícias de 29 de novembro de 2014 e não pode ser vendido separadamente FOTO: Antonio Laranjeira 12 TESOUROS

Suplemento Aldeias Históricas de Portugal

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Um suplemento que permite conhecer melhor as Aldeias Históricas de Portugal

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Page 1: Suplemento Aldeias Históricas de Portugal

Lugares de eLeiçãopara viver a sua história

almeidaBelmonteCastelo Mendo Castelo rodrigo Castelo Novoidanha-a-velha Linhares da Beira MarialvaMonsantopiódãosortelha trancoso

São 12 as Aldeias Históricas de Portugal (Almei-da, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Cas-telo Novo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Ma-rialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso); 12 tesouros emblemáticos que demonstram de forma singular e representativa a nossa portugalidade.

Localizadas no Centro de Portugal, distribuí-das por 10 municípios (Almeida, Arganil, Belmon-te, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Idanha-a-Nova, Meda, Sabugal a Tranco-so), as Aldeias Históricas de Portugal formam uma Rede inspirada em memórias de um passado que alimenta os tempos atuais – A História dos séculos, os tempos do dia a dia.

São um museu a céu aberto que seduzem pela emoção e pelo imaginário: lugares onde se travaram batalhas, ambientes cheios de magia e misticismo, verdadeiros documentos vivos e genuínos de uma história secular.

Paisagens que surpreendem, que desper-tam os sentidos e que conquistam os visitantes. Gentes únicas que preservam formas de vida autênticas.

Alojamento que oferece emoções e sensa-ções que vai querer experimentar; são ambientes de requinte que aliam cenários mágicos, confor-to e hospitalidade que criam o desejo de voltar. A restauração prepara as melhores iguarias da nossa

gastronomia; mais do que uma viagem ao univer-so dos sabores autênticos das Aldeias Históricas de Portugal, é fazermos uma incursão pela História, tradição e pelas origens que nos moldaram cultural-mente, permitindo-nos hoje oferecer um cardápio gastronómico singular.

Contemple paisagens caminhando pelas pe-quenas rotas – caminhos históricos. Aventure-se e crie um desafio para si – percorrer a Grande Rota

Aldeias Históricas de Portugal. Descubra os luga-res mais recônditos; sinta-se um conquistador das Aldeias Históricas e partilhe a sua História, porque afinal, as Aldeias Históricas de Portugal formam um destino histórico e turístico único, o palco ideal para viver as suas próprias histórias.

Visite-nos! Aqui a vida é emoção.E o resto é história.

Este suplemento comercial faz parte integrante do Jornal de Notícias de 29 de novembro de 2014 e não pode ser vendido separadamente

FOTO: Antonio Laranjeira

12 TESOUROS

Page 2: Suplemento Aldeias Históricas de Portugal

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ALMEIDA

BELMONTE

Protegida por uma imponente muralha em forma de estrela de 12 pontas, ao longo dos sé-culos Almeida foi estratégica na defesa da fron-teira portuguesa. E preserva as memórias des-ses tempos. Quando está no interior da aldeia, o visitante encontra evocações de batalhas, re-voltas e eventos marcantes na história local e também do país.

Assinalamos o episódio do Cerco de Al-meida em agosto 1810 (III Invasão Fran-cesa).

Almeida perante a necessidade de moder-nizar as obsoletas estruturas medievais, empe-nhou-se após a Restauração (1641), na cons-trução de uma renovada máquina de guer-ra que se pudesse adaptar às novas armas de fogo (artilharia), e que lhe permitisse selar a fronteira.

A Praça-forte é de planta hexagonal, constituída por seis baluartes, aos quais correspondem o mes-mo número de revelins. A vila intramuros preser-va um número significativo de edifícios de caráter

militar, bem como uma arquitetura civil de mani-festo interesse.

UmA riqUEzA intrAmUros Almeida pede um certo tempo para se

revelar. Um passeio tranquilo pelas suas ruas estreitas. A descoberta de monumentos que reconstituem a história.

Os edifícios religiosos que são um teste-munho da fé dos povos que vêm desde o ne-olítico. Ou a gastronomia típica da aldeia, que é sempre um convite a voltar.

ForA dos mUrosA Aldeia Histórica de Portugal de Almei-

da tem uma longa tradição de cavalaria. O turista pode conhecer a cidade e mesmo o entorno em agradáveis e descontraídas caval-gadas. Para os que se interessam por arqueo-logia, as gravuras rupestres de Foz Côa, cujo curso passa próximo de Almeida, são visita obrigatória.

Terra de Pedro Álvares Cabral, situada em ple-na Cova da Beira e com ampla vista sobre a encosta oriental da Serra da Estrela, a vila de Belmonte justi-fica plenamente as características que lhe terão dado o nome. Diz a tradição que o nome Belmonte pro-vém do lugar onde a Vila se ergue (monte belo ou belo monte). Porém, há quem lhe atribua a origem de “belli monte” – monte de guerra.

Terra solarenga, de boas gentes, paisagens sem fim e uma história de séculos. Daqui partiu Pedro Álvares Cabral para mais tarde ser o navegador que descobriu o Brasil. E aqui em tempos anteriores che-garam povos judaicos em busca de um lugar para viver em paz, cuja presença remonta ao século III, permanecendo até à atualidade.

Belmonte é um lugar único, marcado por mis-térios que ainda hoje formam a cultura das suas gentes.

riqUEzA mAtEriAl E imAtEriAlBelmonte possui um rico património judaico

que não se encontra similar. Uma riqueza cultural que resulta de convívio secular entre cristãos e judeus

que fugiram de Espanha, onde foram perseguidos. Isso deu origem ao fenómeno único do criptoju-daismo, que deixou muitas influências materiais e imateriais.

UmA históriA qUE dEixA mArcAs

Belmonte é um lugar onde se respira a era dos descobrimentos. O castelo que no século XIV se transformou em residência da família Cabral, do-mina a paisagem no ponto mais alto da aldeia his-tórica.

À VoltA dE BElmontEA Aldeia Histórica tem museus com acervos de

elevado valor histórico, como o Museu Judaico e o Museu dos Descobrimentos, que conta de forma interativa uma viagem com mais de 500 anos. Mas as cercanias também guardam muitas surpresas.

A Torre de Centum Cellas, monumento roma-no na freguesia de Colmeal da Torre, a Villa Romana da Quinta da Fórnea e o Centro Histórico de Caria, são lugares de visita incontornáveis.

A PrAçA-fOrTE é DE PLANTA hExAgONAL, cONsTITuíDAPOr sEIs BALuArTEs, AOs quAIs cOrrEsPONDEMO MEsMO NúMErO DE rEvELINs

TErrA sOLArENgA, DE BOAs gENTEs, PAIsAgENssEM fIM E uMA hIsTórIA DE sécuLOs

Legenda1 - Portas Duplas de São Francisco ou da Cruz: séc. XVII

2 - Antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto/Quartel e Hospital Militar: séc. XVI/XVII/XVIII

3 - Casa Nobre: séc. XVII/XVIII

4 – Casamatas: séc. XVII/XVIII (Atual Museu Histórico-Militar)

5 - Casa da Roda dos Expostos: séc. XIX (Data epigrafada de 1843)

6 – Casa Quinhentista: séc. XVI

7 - Praça Alta

8 - Revelim Doble – Hospital de Sangue: Séc. XVIII

9 - Paiol e Casa da Guarda: séc. XIX

10 - Picadeiro D’EL Rey: séc. XX (Antigo Trem de Artilharia no séc. XVII)

11 - Portas Duplas de Santo António: séc. XVII

12 - Castelo de Almeida: séc. XIII - XIV / XVI

13 - Torre do Relógio: 1830

14 - Casa Brasonada - Brigadeiro Vicente Delgado Freire: Séc. XVIII / XIX

15 - Casa do Marchal de Campo Manuel Leitão de Carvalho / Palácio dos Leitões: Fins do séc. XVII / 1.º Quartel do Séc. XVIII

16 - Casa Brasonada António Pereira Fontão Júnior: séc. XVIII

17 - Casa João Dantas da Cunha: séc. XVIII (Epigrafada a data de 1769)

18 – Terreiro Velho: Séc. XX

19 - Corpo da Guarda Principal: séc. XVIII (1790)

20 - Vedoria Geral da Beira / Casa dos Governadores da Praça de Almeida: Fins do séc. XVII / Início do XVIII

21 - Quartel das esquadras: séc. XVIII (1736-1750)

22 - Igreja da Misericórdia: séc. XVII

23 – Casa da Câmara: séc. XVI

24 – Casa dos Vedores Gerais

25 – Praça Alta

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Legenda1 - Castelo de Belmonte

2 - Posto de Turismo

3 - Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais

4 - Capela de S. António

5 - Capela do Calvário

6 - Sinagoga Bet Eliahu

7 - Banda de Música

8 - Antigos Paços do Concelho. Atual sede das Aldeias Históricas e Rede de Judiarias de Portugal

9 - Pelourinho

10 - Museu Judaico

11 - Igreja Matriz

12 - Câmara Municipal de Belmonte

13 - Solar dos Cabrais. Atual Biblioteca e Arquivo Municipal

14 - Museu dos Descobrimentos

15 - Ecomuseu do Zêzere

16 - Estátua Pedro Álvares Cabral

17 - EMPDS - Turismo

18 - Museu do Azeite

19 - Auditório Municipal

20 - Escola de Música

21 - Pavilhão Multiusos

22 - Quinta da Fórnea

23 - Convento Nossa Senhora da Esperança. Atual Pousada

24 - Gimnodesportivo de Belmonte

25 - Centum Cellas (Colmeal da Torre)

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1 - Portas Duplas de São Francisco ou da Cruz: séc. XVII2 - Antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto/Quartel

e Hospital Militar: séc. XVI/XVII/XVIII3 - Casa Nobre: séc. XVII/XVIII4 – Casamatas: séc. XVII/XVIII (Atual Museu Histórico-Militar)5 - Casa da Roda dos Expostos: séc. XIX (Data epigrafada de 1843)6 – Casa Quinhentista: séc. XVI7 - Praça Alta8 - Revelim Doble – Hospital de Sangue: Séc. XVIII9 - Paiol e Casa da Guarda: séc. XIX10 - Picadeiro D’EL Rey: séc. XX (Antigo Trem de Artilharia no séc. XVII)11 - Portas Duplas de Santo António: séc. XVII12 - Castelo de Almeida: séc. XIII - XIV / XVI13 - Torre do Relógio: 183014 - Casa Brasonada - Brigadeiro Vicente Delgado

Freire: Séc. XVIII / XIX15 - Casa do Marchal de Campo Manuel Leitão de Carvalho/

/Palácio dos Leitões: Fins do séc. XVII /Quartel do Séc. XVIII16 - Casa Brasonada António Pereira Fontão Júnior: séc. XVIII17 - Casa João Dantas da Cunha: séc. XVIII (Epigrafada a data de 1769)18 – Terreiro Velho: Séc. XX19 - Corpo da Guarda Principal: séc. XVIII (1790)20 - Vedoria Geral da Beira / Casa dos Governadores da

Praça de Almeida: Fins do séc. XVII / Início do XVIII21 - Quartel das esquadras: séc. XVIII (1736-1750)22 - Igreja da Misericórdia: séc. XVII23 – Casa da Câmara: séc. XVI24 – Casa dos Vedores Gerais25 – Praça Alta

1 - Castelo de Belmonte2 - Posto de Turismo3 - Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais4 - Capela de S. António5 - Capela do Calvário6 - Sinagoga Bet Eliahu7 - Banda de Música8 - Antigos Paços do Concelho. Atual sede das Aldeias

Históricas e Rede de Judiarias de Portugal9 - Pelourinho10 - Museu Judaico11 - Igreja Matriz12 - Câmara Municipal de Belmonte13 - Solar dos Cabrais. Atual Biblioteca e Arquivo

Municipal14 - Museu dos Descobrimentos15 - Ecomuseu do Zêzere16 - Estátua Pedro Álvares Cabral17 - EMPDS - Turismo18 - Museu do Azeite19 - Auditório Municipal20 - Escola de Música21 - Pavilhão Multiusos22 - Quinta da Fórnea23 - Convento Nossa Senhora da Esperança. Atual

Pousada24 - Gimnodesportivo de Belmonte25 - Centum Cellas (Colmeal da Torre)

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cAsTELO MENDO

cAsTELO NOvO

Aldeia de características predominantemente medievais, constituída por dois núcleos amuralha-dos, a Cidadela e a Barbacã. A cidadela de formato oval corresponde ao burgo velho, formado após o foral de D. Sancho II.

O burgo novo ou Arrabalde de S. Pedro protegi-do por uma muralha dionisiana (finais do séc. XIII), foi no passado guarnecida por oito torres, parcial-mente destruídas com o terramoto de 1755. Mantém contudo as cinco portas (Porta da Vila, da Guarda, do Sol, da Traição e de D. Sancho).

A Devesa exterior destina-se ainda hoje a pasta-gem e nela se situa também o Alpendre de feira e o Chafariz d’El Rei. A carta de foro de Castelo Mendo outorga e regulamenta pela primeira vez em Portugal uma feira franca, que se realizava três vezes por ano, na Páscoa, na festa de S. João Baptista e na Festa de S. Miguel, tendo a duração de oito dias.

cAstElo mEndoUma autêntica imersão na história. Uma aldeia

que preserva as marcas mais genuínas dos séculos, seja na arquitetura ou nas tradições das suas gentes. É um lugar onde o tempo insiste em passar devagar e preservar imagens dos modos de vida de outras eras. A entrada principal para Castelo Mendo é pela

Porta dos Berrões, guardada pela figura zoomorfa de dois javalis (ou porcos), que teriam sido esculpidas ainda em tempos antes de Cristo. Não é preciso an-dar muito para o viajante começar uma viagem única por meio de igrejas, casas antigas, o pelourinho ou mesmo ruínas seculares.

mArcAs dA rEligiosidAdELogo que entra em Castelo Mendo, o visitante

se depara com a Igreja de São Vicente, construídas no século XIII nos anos de opulência da aldeia. A fé cristã sempre foi importante para os povos que ali viveram e, pouco mais adiante, está a igreja matriz de São Pedro. Uma caminhada de poucos metros mais adiante leva até ao ponto alto de aldeia, onde estão as ruínas da Igreja de Santa Maira, construída no iní-cio do século XIII.

ondE A VistA AlcAnçANo alto da aldeia, onde estão as ruínas da igreja

de Santa Maria, o visitante pode desfrutar de uma pai-sagem plana que vai até onde a vista alcança.

Se estiver disposto a percorrer uns poucos quilómetros, também pode fazer uma visita a Cas-telo Bom, cujo castelo é considerado Monumen-to Nacional.

Em plena alma da Serra da Gardunha, numa paisagem em anfiteatro natural, em tons de verde e cinza, descobrimos Castelo Novo, Aldeia His-tórica de Portugal, envolta numa aura de mis-ticismo.

Aqui, sentimos algo de fascinante, que nos envolve e harmoniza. Há experiências únicas na vida. Acordar com o surgir do dia e sair para uma caminhada pelas ruas estreitas de Castelo Novo, aldeia encravada na Serra da Gardunha, é uma delas. Os sons da manhã são uma sinfonia, onde as águas das fontes e do rio marcam o ritmo. Ou subir até ao castelo e de lá deleitar o olhar com uma das mais belas paisagens do país.

Um mUndo pArA dEscoBrir Houve dois castelos no local, mas o velho foi

abandonado e os moradores mudaram para o novo, facto que deu origem ao nome atual da aldeia. O local é ocupado desde o neolítico e lá já estiveram romanos, visigodos e muçulmanos.

O castelo, na parte mais alta da aldeia, foi res-taurado e guarda uma rica história, mas com as con-dições ideais para usufruto do turismo contempo-râneo. A aldeia, com fontes abundantes, convida a uma caminhada.

Um percurso com passagem pelos seus largos, a Igreja Matriz, os chafarizes, os solares, a lagariça, o casario antigo com portas coloridas e um mundo para descobrir.

As gEntEs E A cUltUrA Castelo Novo mantém a tradição de bem rece-

ber. As suas duas maiores festas têm origem religiosa e a aldeia também produz belo artesanato.

EscApAdA pElos ArrEdorEsA proximidade de lugares como Alpedrinha,

logo ao lado, a cidade do Fundão, Alcongosta são alternativas para uma escapadela, em especial na épo-ca da colheita das cerejas, um dos principais produ-tos da região.

ALDEIA quE PrEsErvA As MArcAs MAIs gENuíNAs DOs sécuLOs

O LOcAL é OcuPADO DEsDE O NEOLíTIcO E Lá já EsTIvErAM rOMANOs, vIsIgODOs E MuçuLMANOs. POssuI uMA DAs MAIs BELAs PAIsAgENs DO PAís

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A - Cisterna

B - Porta da Traição

C - Penedo dos Desejos

D - Porta do Sol

1 - Porta da Vila: Berrões

2 - Casa Quinhentista / Largo do Chafariz Menor

3 - Casa da Roda / Rua da Praça

4 -Hospital da Misericórdia / Rua da Praça / Rua do Corro

5 - Porta da Guarda / Rua da Porta da Guarda

6 - Domus Municipalis / Posto de Turismo Museu dos Sentidos / Lg. do Chafariz de Cima Rua do Tribunal

7 - Mendo e Menda / Rua do Chafariz de Cima

8 - Porta D. Sancho

9 - Igreja Sta. Maria do Castelo

10 - Sepultura do Fidalgo

11 - Porta do Castelinho

12 - Ruínas da Torre de Menagem

13 - Calçada Medieval / Rua do Castelo

14 - Pelourinho / Praça do Pelourinho

15 - Forno / Rua do Forno

16 - Igreja S.Pedro / Largo da Igreja

17 - Casa com varanda alpendrada / Largo da Igreja / Rua Direita

18 - Solar do Fidalgo / Rua Direita

19 - Casas Manuelinas / Rua Direita / Largo de S. Vicente

20 - Igreja S. Vicente / Largo S. Vicente

Legenda1. Posto de informação Turística2. Castelo3. Igreja Matriz de Castelo Novo4. Capela de Santo António5. Casa Petrus Guterri (TH)6. Casa de Arquitetura Beirã7. Solar da Família Gamboa8. Pelourinho9. Antigos Paços do Concelho10. Chafariz D. João V11. Núcleo Museológico12. Fonte Paio Pires13. Janela Manuelina14. Capela do Sr. da Misericórdia15. Chafariz da Bica16. Casa Paroquial

17. Casa D. José Correia 18. Solar D. Silvestre (TH)19. Chafariz D`El Rei20. Quinta do Ouriço (TH)21. Casa Sampaio Roquete22. Restaurante O Lagarto23. Cruzeiro24. Cabeço da Forca25. Calçada romana26. Capela de Santa Ana27. Casa da Comenda28. Lagariça29. Casa da Lagariça (loja de artesanato)30. Casa de Castelo Novo (TH)31. Casa Villa Veteris

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1 - Porta da Vila2 - Casa Quinhentista / Largo do Chafariz Menor3 - Casa da Roda / Rua da Praça4 - Hospital da Misericórdia 5 - Porta da Guarda6 - Domus Municipalis / Posto de Turismo / Museu

dos Sentidos 7 - Mendo e Menda8 - Porta D - Sancho9 - Igreja Sta - Maria do Castelo10 - Sepultura do Fidalgo11 - Porta do Castelinho12 - Ruínas da Torre de Menagem13 - Calçada Medieval 14 - Pelourinho15 - Forno16 - Igreja de S - Pedro17 - Casa com varanda alpendrada18 - Solar do Fidalgo19 - Casas Manuelinas20 - Igreja S - Vicente21 - Muralha do Burgo

1 - Posto de Turismo2 - Castelo 3 - Igreja Matriz4 - Capela de Santo António5 - Casa Petrus Guterri (TH)6 - Casa de Arquitetura Beirã7 - Solar da Família Gamboa8 - Pelourinho9 - Antigos Paços do Concelho10 - Chafariz D - João V11 - Núcleo Arqueológico12 - Fonte Paio Pires 13 - Janelas Manuelinas14 - Capela do Sr - da Misericórdia15 - Chafariz da Bica16 - Casa Paroquial

17 - Casa D - Luís José Correia18 - Solar D - Silvestre (TH)19 - Chafariz D’EL Rei20 - Quinta do Ouriço (TH)21 - Casa Sampaio Roquete22 - Restaurante o Lagarto23 - Cruzeiro24 - Cabeço da Forca 25 - Calçada Romana26 - Capela de Santa Ana 27 - Casa da Comenda28 - Lagariça29 - Casa da Lagariça30 - Casa de Castelo Novo31 - Casa Villa Veteris

Page 4: Suplemento Aldeias Históricas de Portugal

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cAsTELO rODrIgO

IDANhA-A-vELhA

A Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo é, no seu todo, um autêntico espaço monumental que con-serva importantes referências no plano medieval.Entre os monumentos que acrescentam valor ao património histórico são de destacar as velhas mu-ralhas, as ruínas do palácio de Cristóvão de Moura, o Pelourinho quinhentista, a igreja medieval, a igreja matriz, a cisterna medieval e as inscrições que ates-tam a presença de uma importante comunidade de cristãos-novos.

Durante mais de 600 anos, a povoação foi vila e sede do concelho. Em vários momentos da história nacional, os seus habitantes destacaram-se pela sua coragem e lealdade à coroa.

cAstElo rodrigoOs tons amarelos, dourados ou castanhos se

misturam e dão um toque especial que faz a perso-nalidade da aldeia. Um cenário que se completa com o castelo, uma porta de entrada para um mundo de lendas, guerras, traições, heroísmo e todos os ingre-dientes que dão um valor único à história.

As cores quentes do casario, num tom amare-lado, criam um ambiente que convida a descobrir

cada rua. Alguns edifícios mantêm preservadas ja-nelas manuelinas. O poço cisterna é o testemunho da presença islâmica e a sua construção provavel-mente acontece no século X.

Outro ponto de interesse é a igreja matriz da Nossa Senhora do Rocamador, erigida no século XIII e testemunho da fé e das tradições ancestrais.

pAisAgEm dE EnchEr os olhosLá no alto da montanha, o castelo guarda

histórias que vale a pena conhecer: muralhas, torreões, torres e fossos formam o palco onde o país viu acontecer importantes momentos his-tóricos do país. E permite um vasto olhar amplo sobre as belezas que a natureza oferece, como a Serra da Marofa que tem, no seu ponto mais alto e ali mesmo ao alcance da vista, a estátua do Cristo-Rei.

Bons momEntos À mEsAA gastronomia local é variada e cheia de sabo-

res que convidam a voltar. A região também produz vinhos que com o passar dos tempos vêm conquis-tando os mais exigentes apreciadores.

Pelo notável conjunto de ruínas que conserva, ocupa um lugar de realce no contexto das estações arqueológicas do país. Ergue-se no espaço onde ou-trora existiu uma cidade de fundação romana capital da Civitas Igaeditanorum (séc. I a.C.), mais tarde sede episcopal sob domínio suevo e visigótico.

Ocupada pelos muçulmanos no séc. VIII, foi reconquistada pelos cristãos no séc. XII. Doada à Ordem do Templo no séc. XIII, mantém vestígios de diversas épocas que evidenciam uma grande per-manência civilizacional, a aldeia histórica que séculos atrás foi a poderosa Egitânia

os poVos E As sUAs mArcAs

Um dos monumentos mais importantes da al-deia é a basílica paleocristã, construção que mais tarde (por volta do século IV) foi alterada e rece-beu linhas da arquitetura visigótica. O património

histórico da aldeia inclui ainda a Torre de Menagem, do século XIII, e o pelourinho do século XVI.

UmA colEcção EpigráFicA ímpArO Museu Epigráfico Egitaniense, próximo da

basílica, abriga uma vasta coleção epigráfica romana e merece uma visita. Logo ao lado, o lagar de varas que merece visita. Outro ponto que convida o visi-tante é a ponte granítica sobre o rio Pônsul, ainda em uso, considerada uma obra exemplar da enge-nharia romana.

À distânciA dE Um olhArA imponente aldeia histórica de Monsanto que

habilmente a mão do mão construiu por entre pe-nedias. Uma visita à vizinha Penha Garcia é obriga-tória para quem se interessa pelo património fóssil. Mas a aldeia também tem vastos vestígios pré-his-tóricos e romanos.

uM MuNDO DE LENDAs, guErrAs, TrAIçõEs, hErOísMO E TODOs Os INgrEDIENTEs quE DãO uM vALOr úNIcO à hIsTórIA

uM DOs MONuMENTOs MAIs IMPOrTANTEs DA ALDEIA é A BAsíLIcA PALEOcrIsTã, cONsTruçãO quE MAIs TArDE fOI ALTErADA E rEcEBEu LINhAs DA ArquITETurA vIsIgóTIcA

Legenda1 - Porta do Sol

2 - Pelourinho

3 - Casa da Câmara

4 – Casa da Misericórdia

5 - Igreja Matriz Rocamador

6 – Porta da traição (Alvacar)

7 - Cisterna com 63 degraus ("túnel")

8 - Palácio de Cristóvão de Moura

9 - Bombardeiras Cruzetadas

10 - Porta Monumental do Palácio

11 - Torre de Menagem (ruínas)

12 - Torre do Relógio

13 - Posto de Turismo

14 - Instalações Sanitárias

15 - Padrão da Restauração

16 - Porta de São João

17 - Cisterna Medieval

18 – Casa da Cadeia

19 - Portal com inscrição hebraica

20 - Torre Albarrã (ruínas)

21 - Cubelos/torreões semicirculares

22 - Torreão quadrangular

23 - Torreão em ruína

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Legenda1. Porta Norte

2. Igreja de Santa Maria ou Sé

3. Lagar de Varas / Posto de Turismo

4. Habitação Romana

5. Poldras sobre o rio Pônsul

6. Arquivo Epigráfico

7. Pelourinho

8. Forno Comunitário

9. Torre dos Templários

10. Igreja Matriz

11. Capela de São Dâmaso

12. Palheiros de São Dâmaso — Oficina de Arqueologia

13. Ponte de Origem Romana

14. Capela do Espírito Santo

15. Capela de São Sebastião

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1 - Porta do Sol2 - Pelourinho3 - Casa da Câmara 4 - Casa da Misericórdia 5 - Igreja Matriz Rocamador6 - Porta da Traição (Alvacar)7 - Cisterna com 63 degraus (túnel)8 - Palácio de Cristóvão Moura9 - Bombardeiras Cruzetadas 10 - Porta Monumental do Palácio11 - Torre de Menagem12 - Torre do Relógio13 - Posto de turismo14 - Instalações Sanitárias15 - Padrão da Restauração16 - Porta de São João17 - Cisterna Medieval18 - Casa da Cadeia19 - Portal com inscrição hebraica 20 - Torre Albarrã21 - Cubelos / torreões semicirculares 22 - Torreão quadrangular23 - Torreão em ruína

1- Porta Norte 2 - Igreja de Santa Maria ou Sé 3 - Lagar de Varas / Posto de Turismo4 - Habitação Romana5 - Poldras sobre o rio Pônsul6 - Arquivo Epigráfico7 - Pelourinho8 - Forno Comunitário9 - Torre dos Templários 10 - Igreja Matriz11 - Capela de São Dâmaso – oficina12 - Palheiros de São Dâmaso – oficina

de Arqueologia13 - Ponte de Origem Romana14 - Capela do Espirito Santo15 - Capela de São Sebastião

Page 5: Suplemento Aldeias Históricas de Portugal

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LINhArEs DA BEIrA

MArIALvA

Aldeia medieval do séc. XII, Linhares da Beira possui uma diversidade arquitetónica ímpar, fruto do legado de várias épocas.

Em 1169, recebeu o seu primeiro floral, atribu-ído por D. Afonso Henriques. Mas só mais tarde, no reinado de D. Dinis, foi erigido o seu imponen-te Castelo, ex-líbris da aldeia e principal cartão de visita nos nossos dias.

Deambular pelas ruas desta aldeia museu é fazer uma incursão ao passado, à sua história, e sentir a brisa do Vale do Mondego e acariciar-nos o rosto.

O nome desta aldeia ultrapassa fronteiras e é repetido em outras partes do mundo. Não é para menos.

Além do rico património histórico, Linhares da Beira é considerada um santuário para a prática do parapente, modalidade que todos os anos atrai praticantes de todas as partes, seja em competições ou por puro lazer.

EntrE A tErrA E o céULinhares da Beira é uma aldeia onde a vida

ainda pulsa como em tempos passados. As gen-tes locais misturam-se com os visitantes, em mui-tos casos, praticantes de parapente que encontram nos ventos locais o meio ideal para a prática da atividade.

O céu não tem limite e a hospitalidade tam-bém não.

Ao pé dA sErrAOs solares, a judiaria e as janelas artísticas, de

estilo manuelino, são motivos para uma visita. Des-taque para a igreja matriz, um marco na paisagem da aldeia; abriga um importante acervo artístico. Mas para os mais aventureiros, as cercanias reser-vam espaços para descontraídas caminhadas, afinal, um olhar pelas muralhas do castelo e permite-nos ter belíssimas paisagens do Parque Natural da Ser-ra da Estrela.

Marialva fica a poucos minutos da cidade de Mêda. Esta Aldeia Histórica, num cenário que revela uma das relíquias vivas da ancestralidade portugue-sa, transporta o visitante às raízes mais profundas da história do país. As ruas, ladeadas por edifícios resistentes ao tempo, conduzem à cidadela cercada pelas muralhas cujas ruínas é fácil perder a noção do tempo. Povoada pelos aravos, povo lusitano, foi posteriormente conquistada pelos romanos, segui-dos dos árabes, até à vitória final de D. Fernando, o Magno, em 1063, na sua emblemática conquita das Beiras.

A aldeia de Marialva é formada por três núcle-os: a cidadela, no interior do castelo, hoje desabita-da; o Arrabalde, um prolongamento do casario fora das muralhas; e a Devesa, a sul da cidadela, que se estende até à ribeira de Marialva e está sobre uma antiga cidade romana.

O conjunto histórico da cidadela obriga a uma visita mais demorada. Além das ruínas do castelo, que guarda lendas e histórias e mantém preservada boa parte da sua estrutura, o visitante pode conhecer

duas construções religiosas – a Igreja Matriz e a Ca-pela do Senhor dos Passos – que incorporam um riquíssimo acervo de arte religiosa, com obras que surpreendem pela subtileza e riqueza dos detalhes.

momEntos dE lAzEr irrEpEtíVEis

Uma caminhada pela aldeia possibilita o contato com as suas gentes simpáticas e sempre dispostas a receber os visitantes. E mesmo fora da cidadela, a aldeia mantém um património histórico de grande valor que vale a pena visitar. Motivos irrecusáveis para conhecer Marialva.

Um pAssEio pElA cUltUrAFora de portas, mas na próxima Devesa, está

a Ermida de Nossa Senhora dos Remédios, uma construção do século XV. Mais distante da aldeia, mas com elevado interesse cultural, está o Parque Arqueológico do Vale do Côa – Património da Hu-manidade que, com as suas figuras paleolíticas, é es-sencial em qualquer roteiro turístico.

ALéM DO rIcO PATrIMóNIO hIsTórIcO é cONsIDErADA uM sANTuárIO PArA A PráTIcA DO PArAPENTE, MODALIDADE quE TODOs Os ANOs ATrAI PrATIcANTEs DE TODAs As PArTEs, sEjA EM cOMPETIçõEs Ou PurO LAzEr

uMA cAMINhADA PELA ALDEIA POssIBILITA O cONTATOcOM As suAs gENTEs sIMPáTIcAs E sEMPrE DIsPOsTAsA rEcEBEr Os vIsITANTEs

Legenda1. Igreja da Misericórdia

2. Casa da Fortaleza

3. Fonte Barbosa

4. Janelas Manuelinas no Largo Da Misericórdia

5. Solar Corte Real/Inatel

6. Janela Manuelina no Beco das Escadinhas

7. Janelas Manuelinas na R. Da Procissão

8. Pelourinho

9. Fonte de Mergulho e Fórum

10. Antiga Casa da Câmara e Cadeia

11. Antiga Hospedaria

12. Solar Brandão de Melo/Inatel

13. Capela da Nossa Senhora da Conceição

14. Janela Manuelina na R. da Procissão

15. Janela Manuelina na Tv. De S. Pedro

16. Janela Manuelina na Tv. De S. Pedro

17. Janela Manuelina na R. do Passadiço

18. Casas com vãos Manuelinos

19. Arcos e vãos Manuelinos

20. Janela Manuelina da R. da Igreja

21. Solar Pina Aragão

22. Casa do Lg. Da Igreja

23. Porta Manuelina na R. de São Pedro

24. Igreja de Nossa Senhora da Assunção

25. Fonte de S. Caetano

26. Castelo

27. Calçada Romana

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Legenda1 - Porta de Santa Maria

2 - Porta do Monte

3 - Porta do Anjo da Guarda

4 – Postigo ou Porta da Traição

5 - Capela de Sta. Bárbara

ou da Curvaceira

6 – Torre de Menagem

7 - Igreja de Santiago

8 - Capela do Senhor dos Passos

9 - Pelourinho

10 - Antiga Câmara Municipal

11 - Antiga Cadeia e Casa dos Magistrados

12 - Casa da Judia

13 - Capela de Nª Srª de Lourdes

14 - Cisterna

15 - Posto de Turismo

16 - Cruzeiro

17 – Drama

18 - Antiga Tulha

19 - Casa do Leão

20 - Igreja de S. Pedro

21 - Solar dos Marqueses de Marialva

22 - Fonte de Mergulho

23 – Casas de Balcão

24 – Casas com Colunas

25 – Capela da Senhora da Guia

26 - Capela de Nª Srª dos Remédios

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1 - Igreja da Misericórdia 2 - Casa da Fortaleza 3 - Fonte Barbosa4 - Janelas Manuelinas no Largo da Misericórdia5 - Solar Corte Real / Inatel6 - Janela Manuelina no Beco das Escadinhas7 - Janelas Manuelinas na R - da Procissão8 - Pelourinho9 - Fonte de Mergulho e Fórum 10 - Antiga Casa da Câmara e Cadeia11 - Antiga Hospedaria12 - Solar Brandão de Melo13 - Capela da Nossa Senhora da Conceição14 - Janela Manuelina na R - da Procissão15 - Janela Manuelina na Tv - De S - Pedro16 - Janela Manuelina na Tv - De S - Pedro17 - Janela Manuelina na R - do Passadiço18 - Casas com vãos Manuelinos19 - Arcos e vãos Manuelinos20 - Janela Manuelina da R - da Igreja21 - Solar Pina Aragão22 - Casa do Lg - Da Igreja23 - Porta Manuelina na R - de São Pedro24 - Igreja de Nossa Senhora da Assunção (matriz)25 - Fonte de S - Caetano 26 - Castelo27 - Calçada Romana

1 - Porta de Santa Maria2 - Porta do Monte3 - Porta do Anjo da Guarda4 - Postigo ou Porta da Traição5 - Capela de Sta - Bárbara ou da Curvaceira 6 - Torre de Menagem7 - Igreja de Santiago8 - Capela do Senhor dos Passos9 - Pelourinho10 - Antiga Câmara Municipal11 - Antiga Cadeia e Casa dos Magistrados12 - Casa da Judia13 - Capela de Nª Srª de Lourdes 14 - Cisterna15 - Posto de Turismo16 - Cruzeiro17 - Drama18 - Antiga Tulha19 - Casa do Leão20 - Igreja de S - Pedro21 - Solar dos Marqueses lde Marialva22 - Fonte de Mergulho23 - Casas de Balcão24 - Casas com Colunas25 - Capela da Senhora da Guia26 - Capela de Nª Srª dos Remédios

Page 6: Suplemento Aldeias Históricas de Portugal

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MONsANTO

PIóDãO

Alcandorada num cabeço que se impõe ao olhar na maior parte dos horizontes, a Aldeia His-tórica de Portugal de Monsanto detém um encan-to singular, para o que contribuem os dois títulos atribuídos no séc. XX – Aldeia Mais Portuguesa de Portugal, em 1938, e o de Aldeia Histórica em 1995. Ícone turístico da região, Monsanto é uma experiência peculiar para quem a visita. Muitas são as histórias e lendas, e muito há ainda para escrever a seu respeito.

Concederam-lhe foral D. Afonso Henriques, D. Sancho I, D. Sancho II e D. Manuel .

A parte mais antiga está n ponto mais alto, onde s Templários construíram uma cerca com uma tor-re de menagem.

É considerada a aldeia mais portuguesa de Por-tugal. Uma portugalidade que surge das belezas na-turais, da arquitetura peculiar e, acima de tudo, do saber receber das suas gentes. Poucos lugares ofe-recem paisagens tão agradáveis para o turismo de natureza.

o EngEnho do homEmA natureza esculpiu paisagens únicas na pe-

dra granítica de Monsanto. A aldeia está inte-grada na paisagem de maneira tão natural que nem parece ter sido construída pelo engenho do homem. Uma caminhada pelas ruas da al-deia é capaz de revelar surpresas a cada casa, curva ou esquina

A históriA grAVAdA nAs pEdrAsO castelo está moldado às rochas de forma tão

natural que fica difícil saber onde acabam as rochas e começa a muralha. No exterior, mas muito próximo, está a Capela de São Miguel, de origem românica e onde o visitante pode encontrar sepulturas milena-res escavadas no granito

Perder-se na monumentalidade arquitetónica ou desfrutar do prazer de caminhar pelos percur-sos pedestres, ou, tão somente deliciar o seu palato com as iguarias gastronómicas são algumas suges-tões que deixamos.

Enquanto percorremos a Serra do Açor, ao mesmo tempo que nos deixamos encantar pelo as-peto majestoso e puro da paisagem, a curiosidade e a impaciência invadem-nos.

Piódão teima em permanecer escondido para, inesperadamente, deslumbrar com a sua arquitetu-ra, que tão bem exemplifica a capacidade que temos para de forma harmoniosa nos adaptarmos aos mais inóspitos e também mais sublimes locais. Como se de um presépio se tratasse, as casas distribuem-se em redor dos socalcos, nas quais pontuam o azul e o xisto, por entre sinuosas e estreitas ruelas, que em cada canto escondem a história da Aldeia Histórica de Portugal de Piódão.

Dizem que uma imagem vale por mil palavras. Na aldeia de Piódão é assim: basta um olhar para ser conquistado. É uma beleza pitoresca que não se esquece. As casas em xisto, que parecem sobrepostas umas às outras montanha acima, fazem do Piódão uma das mais marcantes paisagens do mundo. O vi-sitante pode perguntar o que teria levado as pessoas

a construírem as suas casas neste local tão íngreme da Serra de São Pedro do Açor. A resposta é simples. O grande número de nascentes atraiu os pastores, que a partir da época medieval começaram a fixar-se na região, formando um povoado.

Um prEsépio rEAlA aldeia de Piódão é quase sempre associada

ao Natal. A razão para isso é o facto de parecer um presépio, em especial com as luzes da noite. Além do casario, uma das suas maiores atrações é a Igreja Magriz, que possui o altar-mor em talha dourada.

pArA qUAlqUEr AltUrA do AnoHá muito para fazer na região da Serra do Açor,

em especial para os apaixonados pela natureza. Há muitos trilhos a percorrer pela superfície escarpada. Um museu guarda as memórias de tempos distantes. E no verão, a grande atração é a piscina formada a partir do represamento do rio que leva muitas pes-soas a visitarem Piódão.

é cONsIDErADA A ALDEIA MAIs POrTuguEsA DE POrTugAL. uMA POrTugALIDADE quE surgE DAs BELEzAsNATurAIs, DA ArquITETurA PEcuLIAr E, AcIMA DE TuDO,DO sABEr rEcEBEr DAs suAs gENTEs

DIzEM quE uMA IMAgEM vALE POr MIL PALAvrAs. NA ALDEIADE PIóDãO é AssIM: BAsTA uM OLhAr PArA sEr cONquIsTADO.é uMA BELEzA PITOrEscA quE NãO sE EsquEcE

Legenda1 - Porta do Espírito Santo ou de São Sebastião

2 - Capela do Espírito Santo

3 - Chafariz do Meio

4 - Casa de Fernando Namora

5 - Cruzeiro de São Salvador

6 - Chafariz da Fonte Nova

7 - Igreja Matriz ou de S. Salvador

8 - Solar dos Pinheiros e Chafariz do Mono

9 - Solar Graciosa - Posto de Turismo / Pólo de Gastronomia

10 - Antiga Capela do Socorro

11 - Pelourinho

12 - Antigo Consultório de Fernando Namora

13 - Igreja da Misericórdia

14 - Torre do Lucano ou do Relógio

15 - Porta de Santo António

16 - Capela de Santo António

17 - Casa Seiscentista (1628)

18 - Banco da Paciência

19 - Forno

20 - Miradouro do Forno

21 - Gruta

22 - Subida para o Castelo

23 - Descida para a Capelade S. Pedro de Vir-a-Corça

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Legenda1 – Busto do Cónego Manuel Fernandes Nogueira - Início de dois caminhos históricos (PR)

2 – Igreja Matriz

3 – Posto de Turismo/Núcleo Museológico

4 – Capela de São Pedro

5 – Eira

6 – Fonte dos Algares

7 – Capela das Almas

8 – Vista Panorâmica

9 – Levada

10 – Praia Fluvial

11 – Capela Nossa Senhora do Bom Parto

1 - Porta do Espírito Santo ou de São Sebastião2 - Capela do Espirito Santo3 - Chafariz do Meio4 - Casa de Fernando Namora5 - Cruzeiro de São Salvador6 - Chafariz da Fonte Nova7 - Igreja Matriz ou de S - Salvador8 - Solar dos Pinheiros e Chafariz do Mono9 - Solar Graciosa – Posto de Turismo / Pólo da

Gastronomia 10 - Antiga Capela do Socorro11 - Pelourinho12 - Antigo Consultório de Fernando Namora13 - Igreja da Misericórdia14 - Torre do Lucano ou do Relógio15 - Porta de Santo António16 - Capela de Santo António17 - Casa Seiscentista (1628)18 - Banco da Paciência 19 - Forno20 - Miradouro do Forno21 - Gruta22 - Subida para o Castelo 23 - Descida para a Capela de S - Pedro de Vir-a-Corça

1 - Busto do Cónego Manuel Fernandes Nogueira

2 - Igreja Matriz3 - Posto de Turismo / Núcleo Museológico4 - Capela de São Pedro5 - Eira6 - Fonte dos Algares7 - Capela das Almas8 - Vista Panorâmica 9 - Levada10 - Praia Fluvial 11 - Capela de Nossa Senhora do Bom Parto

Page 7: Suplemento Aldeias Históricas de Portugal

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sOrTELhA

TrANcOsO

Sortelha é uma das mais belas e antigas vilas portuguesas, tendo mantido a sua fisionomia urbana e arquitetónica inalterada até aos nossos dias, sendo considerada uma das mais bem conservadas.

A visita pelas ruas e vielas do aglomerado, en-clausuradas por um anel defensivo e vigiadas por um sobranceiro castelo do séc. XIII, possibilita ao forasteiro recuar aos séculos passados, por entre as sepulturas medievais, junto ao pelourinho manue-lino ou defronte igreja renascentista. A maioria das construções da aldeia de Sortelha foi restaurada, num trabalho que permitiu restituir o ambiente de séculos passados. É, por isso, considerada uma das mais bem preservadas de Portugal. Em Sortelha, o olhar não precisa de procurar muito para encontrar imagens que conquistam.

o prAzEr do BEloUma imersão em tempos de outrora. Uma

aprendizagem sobre a história do nosso povo. Ou

simplesmente o prazer de ver o belo. Sortelha tem tudo isso e muito mais para oferecer ao visitante.

Um cAstElo imponEntEConstruído sobre um maciço granítico com

funções defensivas, o castelo de Sortelha domina a paisagem.

De estilo românico e gótico, sofreu interven-ções na época manuelina e mantém uma estrutura imponente. Lá do alto, quem sobe as suas mura-lhas desfruta do privilégio de uma paisagem natu-ral de rara beleza.

olhAr dE lincEOs trilhos de bicicleta satisfazem quem gosta de

pedalar e aproveitar paisagens deslumbrantes. Mas à distância de poucos quilómetros, está a Reserva Natural da Serra da Malcata, conhecida por ser o ecossistema que abriga o lince ibérico, além de ou-tros inúmeros animais.

Visitar Trancoso é reviver a História de Portugal. A quietude agora sentida no seu castelo milenar contrasta com os sobressaltos e temores vividos pelas gentes de outrora. Foi terra de fronteira, palco de diversas lutas e batalhas marcantes para a formação e independência do reino. Acarinhada por reis, recebeu importantes pri-vilégios. D. Afonso Henriques concede-lhe a carta de Foral e D. Afonso III a carta de Feira. D. Dinis man-da construir as muralhas que ainda hoje protegem um burgo onde conviveram cristãos e judeus.

A cintura de muralhas que ainda rodeia a antiga vila medieval, bem como o vasto património arquite-tónico civil e religioso, conferem ao Centro Histórico uma imagem única. Mantêm-se vivas também, agora com traços de modernidade, as antigas tradições co-merciais, como o famoso mercado semanal, a secular feira de S. Bartolomeu, a feira anual de Sta. Luzia, a jo-vem feira do Fumeiro… Pode ser pelos monumentos e a arquitetura. Ou pelos vestígios da cultura judaica. Talvez pelo casamento da Rainha Santa. Enfim, mo-tivos não faltam para conhecer Trancoso, onde o visi-tante pode desfrutar dos monumentos históricos e do lazer dos centros urbanos.

tEstEmUnhA dA históriATrancoso guarda muitos traços da ocupação

romana e árabe. O castelo, que no século XII foi doado à Ordem do Templo, é testemunha dos mais importantes factos da história da região. Com tra-ços do estilo gótico e românico, é um dos mais vi-sitados do país.

UmA noVA sinAgogAAs inscrições religiosas e cristãs-novas formam

um riquíssimo acervo da aldeia-vila de Trancoso. Centro da Cultura Judaica Isaac Cardoso inclui a recente Sinagoga “Beit Mayim Hayim”, no antigo bairro judeu.

o cAsAmEnto dA rAinhA sAntAUm dos momentos mais marcantes da história

local foi o casamento, em 1282, de Dom Dinis com a princesa Dona Isabel de Aragão, que viria a ser co-nhecida como a Rainha Santa. Trancoso teve ainda importância estratégica nas lutas pela defesa as fron-teira nacionais e foi palco da Batalha de São Marcos e da preparação para a batalha de Aljubarrota.

A MAIOrIA DAs cONsTruçõEs DEsTA ALDEIA fOI rEsTAurADA, NuM TrABALhO quE rEsTITuIu O AMBIENTE DE sécuLOsPAssADOs. é, POr IssO, cONsIDErADA uMA DAs MAIsBEM PrEsErvADAs DE POrTugAL

DEsfruTAr DOs MONuMENTOs hIsTórIcOs E DO LAzErDOs cENTrOs urBANOs

Legenda1 - Porta da Vila

2 - Passo da Via Sacra

3 - Casa do vento que soa

4 - Casa dos Falcões

5 - Casa setecentista

6 - Casa número um

7 - Casa do escrivão da Câmara

8 - Fonte de mergulho

9 - Fonte da azenha

10 - Casa com janela manuelina

11 - Casa quinhentista

12 - Casa das Almas

13 - Forno comunitário

14 - Castelo

15 - Porta do castelo

16 - Passo da Via Sacra

17 - Porta da traição

18 - Casa da Câmara e cadeia

19 - Pelourinho

20 - Passo da Via Sacra

21 - Igreja Matriz / Nª Senhora das Neves

22 - Torre sineira

23 - Casa da vila

24 - Residência Paroquial ou Passal

25 - Casa do Governador

26 - Casa do juiz

27 - Casa árabe

28 - Passo da Via Sacra

29 - Porta falsa

30 - Torre do facho

31 - Porta Nova

32 - Troço de calçada medieval

33 - Hospital da Misericórdia

34 - Igreja da Misericórdia / Santa Rita

35 - Capela de Santiago

36 - Sepulturas antropomórficas

37 - Cabeça da velha

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Legenda1 – Castelo e Muralhas

2 – Pelourinho de Trancoso

3 – Portas d’El Rei

4 – Igreja de Nossa Senhora da Fresta

5 – Capela de Santa Luzia

6 - Cruzeiro do Senhor da Boa Morte

7 – Capela de São Bartolomeu

8 – Igreja da Misericórdia

9 – Igreja de Santa Maria de Guimarães

10 – Igreja do Convento de São Francisco

11 – Igreja de São Pedro

12 – Fonte da Vide

13 – Fonte Nova

14 – Portas do Olhinho do Sol

15 – Parque Municipal

16 – Casa Quartel-General de Beresford

17 – Palácio Ducal

18 – Capela de Santa Eufémia

19 – Paços do Concelho

20 – Casa do Gato Preto

21 – Portas do Prado

22 – Portas do Carvalho

23 – Capela do Senhor da Calçada

24 – Sepulturas Gravadas na Rocha

25 – Casa dos Arcos

26 – Poço do Mestre

27 – Portas da Traição

28 – Cruzeiro do Castelo

29 – Boeirinho

30 – Estátua do Bandarra

31 – Casa do Correio Mor

32 – Pavilhão Multiusos

33 – Centro da Cultura Judaica Isaac Cardoso

34 – Casa do Bandarra

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1 - Porta da Vila2 - Passo da Via Sacra3 - Casa do vento que soa4 - Casa dos Falcões5 - Casa setecentista 6 - Casa número 17 - Casa do escrivão da Câmara 8 - Fonte do mergulho9 - Fonte da azenha10 - Casa com janela Manuelina11 - Casa quinhentista12 - Casa das Almas13 - Forno Comunitário14 - Castelo e Muralhas15 - Porta do castelo16 - Passo da Via Sacra17 - Porta da traição18 - Casa da Câmara e cadeia19 - Pelourinho

20 - Passo da Via Sacra21 - Igreja Matriz / Nª Senhora das Neves22 - Torre Sineira 23 - Casa da Vila24 - Residência Paroquial ou Passal25 - Casa do Governador26 - Casa do juiz27 - Casa Árabe 28 - Passo da Via Sacra29 - Porta falsa30 - Torre do facho31 - Porta Nova32 - Troço da calçada medieval33 - Hospital da Misericórdia 34 - Igreja da Misericórdia 35 - Capela de Santiago36 - Sepulturas Antropomórficas37 - Cabeça da velha

1 - Castelo e Muralhas2 - Pelourinho de Trancoso3 - Portas d’EL Rei4 - Igreja de Nossa Senhora

da Fresta 5 - Capela de Santa Luzia 6 - Cruzeiro do Senhor da Boa

Morte7 - Capela de São Bartolomeu8 - Igreja da Misericórdia 9 - Igreja de Santa Maria de

Guimarães 10 - Igreja do Convento

de S - Francisco11 - Igreja de S - Pedro12 - Fonte da Vida13 - Fonte Nova14 - Portas do Olhinho do Sol15 - Parque Municipal16 - Casa Quartel-General de

Beresford

17 - Palácio Ducal18 - Capela de Santa Eufémia 19 - Paços do Concelho20 - Casa do Gato Preto21 - Portas do Prado22 - Portas do Carvalho23 - Capela do Senhor da Calçada24 - Sepulturas Gravadas na

Rocha25 - Casa dos Arcos26 - Poço do Mestre27 - Portas da Traição28 - Cruzeiro do Castelo29 - Boeirinho 30 - Estátua do Bandarra31 - Casa do Correio Mor32 - Pavilhão Multiusos 33 - Centro da Cultura Judaica

Isaac Cardoso34 - Casa do Bandarra

Page 8: Suplemento Aldeias Históricas de Portugal

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IDANHA-A-VELHAArquIVo EpIgráfIco DE IDANHA-A-VELHALOcALIzAçãO: IDANhA-A-vELhAgPs: 39º59’45’’N; 7º08’40’’OcusTO: grATuITO.DIAs E hOrárIO DE ABErTurA: hOrárIO: 9-13h E 14-18hENcErrA: sEg., 01.01, fErIADO MuNIcIPAL E 25.12MArcAçãO DE vIsITAs: gABINETE DE TurIsMO DA cM DE IDANhA-A-NOvA, cENTrO cuLTurAL rAIANO (TELEf.: 277 202 900) Ou E-MAIL: [email protected]çOs: LOjA. Wc

IgrEjA DE SANtA MArIA (INtErIor)ONDE fIcA: IDANhA-A-vELhAgPs: 39º59’46’’N; 7º08’41’’OcusTO: grATuITO.DIAs E hOrárIO DE ABErTurA: ABErTurA sujEITA A sOLIcITAçãO juNTO DO POsTO DE TurIsMO / LAgAr DE vArAs.MArcAçãO DE vIsITAs: gABINETE DE TurIsMO DA cM DE IDANhA-A-NOvA, cENTrO cuLTurAL rAIANO (TELEf.: 277 202 900) Ou POr E-MAIL

LAgAr DE VArAS DE IDANHA-A-VELHAONDE fIcA: IDANhA-A-vELhAgPs: 39º59’46’’N; 7º08’40’’OcusTO: grATuITO.hOrárIO: 9-13h E 14-18hMArcAçãO DE vIsITAs: gABINETE DE TurIsMO DA cM DE IDANhA-A-NOvA, cENTrO cuLTurAL rAIANO (TELEf.: 277 202 900) Ou POr E-MAIL.ENcErrA: sEg., 01.01, fErIADO MuNIcIPAL E 25.12sErvIçOs: LOjA. Wc.ENTIDADE: POsTO DE TurIsMO DE IDANhA-A-vELhA / TEL: 277 914 280E-MAIL: [email protected] / WWW.IDANhANOvA.PT

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MuSEu À DEScoBErtA Do NoVo MuNDo ONDE fIcA: BELMONTE, ruA PEDrO áLvArEs cABrALgPs: 40º21’29’’N; 7º21’05’’OcusTO: 5,00€; BILhETE PArA Os 5 MusEus DE BELMONTE: 7,50€, cOM ENTrADA grATuITA PArA fILhOs (ATé 18 ANOs) AcOMPANhADOs PELOs PAIs. DEscONTOs vArIávEIs EM fuNçãO DA IDADE/gruPOs.hOrárIO DE vErãO (15.04 A 14.09): 9.30-13h E 14.30-18hhOrárIO DE INvErNO (15.09 A 14.04): 9-12.30h E 14-17.30h ENcErrA: sEg., 01.01, DOM. PáscOA, 01.05 E 25.12 sErvIçOs: PEquENA LOjA. cENTrO DE DOcuMENTAçãO. ArquIvO. cAfETArIA. Wc. PArA vIsITAs guIADAs cONTAcTAr A ENTIDADE

MuSEu Do AZEItE ONDE fIcA: BELMONTE, síTIO DO chAfArIz PEquENOgPs: 40º21’30’’N; 7º21’08’’OcusTO: 1,50€; BILhETE PArA Os 5 MusEus DE BELMONTE: 7,50€, cOM ENTrADA grATuITA PArA fILhOs (ATé 18 ANOs) AcOMPANhADOs PELOs PAIs. DEscONTOs vArIávEIs EM fuNçãO DA IDADE/gruPOs.hOrárIO DE vErãO (15.04 A 14.09): 9.30-13h E 14.30h-18hhOrárIO DE INvErNO (15.09 A 14.04): 9-12.30h E 14-17.30h ENcErrA: sEg., 01.01, DOM. PáscOA, 01.05 E 25.12 sErvIçOs: LOjA DE PrODuTOs LOcAIs. PArA vIsITAs guIADAs cONTAcTAr A ENTIDADE.

MuSEu juDAIco DE BELMoNtEONDE fIcA: BELMONTEgPs: 40º21’31’’N; 7º21’01’’OcusTO: 2,50€; BILhETE PArA Os 5 MusEus DE BELMONTE: 7,50€, cOM ENTrADA grATuITA PArA fILhOs (ATé 18 ANOs) AcOMPANhADOs PELOs PAIs. DEscONTOs vArIávEIs EM fuNçãO DA IDADE/gruPOs.hOrárIO DE vErãO (15.04 A 14.09): 9h30M-13h E 14h30M-18hhOrárIO DE INvErNO (15.09 A 14.04): 9h-12h30M E 14h-17h30M ENcErrA: sEg., 01.01, DOM. PáscOA, 01.05 E 25.12 sErvIçOs: LOjA DE PrODuTOs kOshEr. PArA vIsITAs guIADAs cONTAcTAr A ENTIDADE.ENTIDADE: EMPrEsA MuNIcIPAL DE PrOMOçãO E DEsENvOLvIMENTO sOcIAL DO cONcELhO DE BELMONTE, EM / TEL: 275 088 698E-MAIL: [email protected] WWW.cM-BELMONTE.PT

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trANcoSocAStELo DE trANcoSoLOcALIzAçãO: TrANcOsOgPs: 40º46’45’’N; 7º20’52’’OcusTO: grATuITO.DIAs E hOrárIO DE ABErTurA: hOrárIO DE vErãO: (01.06 A 30.09): TEr. A DOM.: 09h30M-12h30M E 14h-18hhOrárIO DE INvErNO: (01.10 A 31.05): TEr. A sEx.: 09h-13h E 14h-18h;sáB.: 09.30-12.30h; 14-17 DOM.: 09.30-12.30h E 14-16.30hENcErrA: 01.01; DOM. PáscOA; 01.05; 24 E 25.12 E TArDE DE 31.12ENTIDADE: POsTO DE TurIsMO DE TrANcOsO / TEL: 271 811 147E-MAIL: [email protected]

cAStELo roDrIgocAStELo E pALácIo DE crIStóVãoDE MourA (ruíNAS)LOcALIzAçãO: cAsTELO rODrIgOgPs: 40º52’38’’N; 6º57’50’’OcusTO: 1,00€; grATuITO PArA crIANçAs ATé 12 ANOs.A vIsITA à IgrEjA MATrIz é grATuITA.hOrárIO: 09h-18hENcErrA: 01.01; DOM. PáscOA, 24 E 25.12 E 31.12sErvIçOs: vIsITAs guIADAs AO cAsTELO, AO PALácIO DE crIsTóvãO DE MOurA (ruíNAs)E à IgrEjA MATrIz. é cONvENIENTE MArcAçãO PrévIA. ENTIDADE: POsTO DE TurIsMO DE cAsTELO rODrIgO/ TEL: 271 311 277 E-MAIL: [email protected]

IgrEjA Do coNVENto DE SANtA MArIA DE AguIAr (INtErIor) ONDE fIcA: Próx. cAsTELO rODrIgOgPs:40º52’36’’N; 6º56’31’’OcusTO: 1,00€.hOrárIO: 09h30M-13h E 14h30M-17h30MENcErrA: sáBADO E DOMINgO. EvENTuALMENTE ATrAvés DE cONTAcTO TELEfóNIcOcOM O POsTO DE TurIsMO, PODErá vIr A sEr POssIBILITADA A vIsITA.sErvIçOs: vIsITA AcOMPANhADA. ENTIDADE: POsTO DE TurIsMO DE fIguEIrA DE cAsTELO rODrIgO / TEL: 271 311 365

ALMEIDAMuSEu HIStórIco MILItAr DE ALMEIDAONDE fIcA: ALMEIDAgPs: 40º43’36’’N; 6º54’15’’OcusTO: vIsITA AO NúcLEO cENTrAL (cAsAMATAs) 3,00€; BILhETE PArA Os 3 EsPAçOs: 3,50€; DEscONTOs E IsENçõEs vArIávEIs EM fuNçãO DA IDADE/gruPOs.hOrárIO DE vErãO (01.07 A 30.09): 9.45-12h E 14–18hhOrárIO DE INvErNO (01.10 A 30.06): 9.15 -12.30h E 14 - 17.30hfINs-DE-sEMANA E fErIADOs: 10 -12.30h E 14 - 17.30hENcErrA: sEg., 01.01, 24 E 25.12.sErvIçOs: vIsITAs guIADAs PArA gruPOs E EscOLAs cOM PrévIA MArcAçãO.ENTIDADE: MusEu hIsTórIcO-MILITAr DE ALMEIDA / TEL: 271 571 229 E-MAIL: [email protected]; [email protected]

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pIóDãoNúcLEo MuSEoLógIco Do pIóDãoONDE fIcA: PIóDãO, LArgO cóNEgO MANuEL fErNANDEs NOguEIrAgPs: 40º13’45’’N; 7º49’29’’OcusTO: 1,00€. grATuITO PArA crIANçAs ATé AOs 12 ANOs.hOrárIO DE vErãO (15.06 A 15.09): 10-13h E 14-18hhOrárIO DE INvErNO (16.09 A 14.06): 09-13h E 14-17hENcErrA: 01.01; DOM. PáscOA E 25.12sErvIçOs: vIsITA guIADA. ENTIDADE: POsTO DE TurIsMO DO PIóDãO / TEL: 235 732 787 / E-MAIL: [email protected]

LocAIS A VISItAr

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grANDE rotA

cONhEcEr As ALDEIAs hIsTórIcAsDE POrTugAL PAssO A PAssO

A Grande Rota das Aldeias Históricas de Por-tugal é um percurso pedestre que na sua matriz une 12 Aldeias Históricas de Portugal, num total de cerca de 567 km. Envolta em grande riqueza patrimonial, histórica, cultural e natural, atravessando 3 áreas pro-tegidas: Parque Natural da Serra da Estrela, Parque Natural do Douro Internacional e Reserva Natural da Serra da Malcata, a GR 22, apresenta-se como um veículo para descobrirem as nossas aldeias.

Em fase final de remarcação, a GR 22 faz a liga-ção por etapas das 12 Aldeias Históricas de Portugal e possibilita ao utilizador percorrer 19 municípios: Almeida, Arganil, Belmonte, Castelo Branco, Celo-rico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Idanha-a-Nova, Manteigas, Meda, Pampilhosa da Serra, Pe-namacor, Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso.

A curto prazo a remarcação da GR22 estará concluída e depois, tem um mundo para descobrir e desfrutar na plenitude da espectacularidade pano-râmica da paisagem esculpida meticulosamente pela acção do Homem, ou, simplesmente, pela Natureza; contactar com as gentes locais e absorver a nossa

cultura; experimentar novas formas de vida e ficar rendido à hospitalidade do beirão.

Para os menos aventureiros, sugerimos as Pe-quenas Rotas – Caminhos Históricos, percursos que têm como ponto de partida e chegada cada uma das Aldeias Históricas de Portugal. No interior de cada aldeia, siga a sinalética e conheça as marcas da nos-sa identidade. A sós, em família ou com os amigos, torne-se um explorador das nossas aldeias e, no final do dia, sinta o conforto dos nossos alojamentos e delicie-se com a gastronomia da região.

A sós, EM fAMíLIA Ou cOM Os AMIgOs, TOrNE-sE uM ExPLOrADOr DAs NOssAs ALDEIAs E, NO fINAL DO DIA, sINTA O cONfOrTO DOs NOssOs ALOjAMENTOs E DELIcIE-sE cOM A gAsTrONOMIA DA rEgIãO

Publicação da unidade de SoluçõeS comerciaiS multimédia da controlinveSte conteúdoS • Coordenação e Edição LARA LOUREIRO • Textos aldeiaS HiStóricaS de Portugal e Hélder Pereira | Fotos d.r. e aldeiaS HiStóricaS de Portugal | Publicidade PAULO PEREIRA DA SILVA (diretor comercial de imprensa), JOSÉ PACHECO e ANTÓNIO MAGALHÃES (gestores de conta) • Design e Coordenação de Arte Sofia SouSa • Paginação criativoS Porto

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sabia que a moda tem uma nova grife?A colecção intemporal “Vestir a História”, com marca Aldeias Históricas de Portugal,assinada pelo designer Miguel Gigante.

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gal by Ana Almeida. Estes bonecos têm inspiração nas lendasdas Aldeias Históricas de Portugal escritas pelas crianças que participa-ram no projeto Histórias Criativas, realizado nas escolas da região.

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Já pensou numa viagem de sonho onde a vida é emoçãoe o resto é história?As Aldeias Históricas de Portugal oferecem-lhe a realidade seculare o imaginário. Para descobrir verdadeiramente as nossas aldeias, onde cada recanto conta uma história, sugerimos que leve consigo o Guia Turístico Aldeias Históricas de Portugal, uma ediçãoda Foge Comigo.

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