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SUPLEMENTO GRATUITO DO SEMANÁRIO NACIONAL OPERÁRIO E SOCIALISTA CAUSA OPERÁRIA ANO XI, Nº 97, DE 16 A 22 DE AGOSTO DE 2014 - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL - INTERNET: WWW.PCO.ORG.BR - ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] MONOPÓLIO CAPITALISTA DA IMPRENSA OS DONOS DA ELEIÇÃO Não bastasse ter de en- frentar toda a legislação e burocracia para participar do pleito eleitoral, os candidatos enfrentam ainda uma barreira tão terrível quanto: o poder e D LQÀXrQFLD GD LPSUHQVD FD pitalista. O maior exemplo disso é a Rede Globo de Te- levisão. A imprensa capitalista aca- ba funcionando como uma se- gunda lei eleitoral no Brasil. Os que se desdobraram para VXSHUDU D OHJLVODomR R¿FLDO precisam enfrentar a segun- da lei, a do cartel da comu- nicação que se instaurou no país, tomando conta do que é público através da concessão feita pelos governos. Porque é sempre bom lembrar que trata-se de um espaço pú- blico dominado, através das concessões, por meia dúzia de capitalistas, muitos deles políticos burgueses ou donos de igrejas evangélicas. Neste ano, como em outras eleições, eles escolhem seus candidatos e decidem o que fazer com os que não lhes in- teressa que sejam vitoriosos. Aos primeiros dão atenção e favorecimento em toda a gra- de de programação. Aos se- gundos, todas as armadilhas e mentiras de seus comenta- ristas políticos. Os partidos de esquerda que o digam. “Nanicos” é a mais simpática declaração sobre candidaturas como as do PCO e de outros partidos de esquerda. Mas essas características não são privilégio da Rede Globo. Toda a imprensa ca- pitalista age desse mesmo jeito, o que mostra a neces- sidade de realizar, mais do que nunca, o debate sobre o ¿P GR PRQRSyOLR FDSLWDOLVWD da imprensa. (VVH PRQRSyOLR p UHVSRQ ViYHO SRU YLWyULDV H GHUURWDV eleitorais. Todo mundo co- QKHFH D KLVWyULD GDV HOHLo}HV de 1989 quando, a serviço dos capitalistas nacionais e internacionais, a Rede Globo organizou a derrota de Lula pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello que viria a ser o primeiro presidente do País a sofrer impeachment. Este PRQRSyOLR SUHFLVD ser questionado e der- rubado. E as eleições são um excelente momento para fa- lar disso. Primeiro porque o deba- te político está aberto no país por todos os lugares, se- gundo porque é pos- sível confrontar a atuação da imprensa no momento em que ela mais se dedica à mani- pulação do povo. Com os palestinos em Gaza, contra o Estado Sionista O PCO (Partido da Causa Ope- rária) condena o brutal ataque dos sionistas israelenses contra o povo palestino na Faixa de Gaza e apoia a luta revolucionária da população. O PCO considera que a única po- lítica capaz de acabar com o genocí- dio é apoiar irrestritamente a resis- WrQFLD SDOHVWLQD LQFOXVLYH R GLUHLWR de enfrentar, com armas na mão, os sionistas. Qualquer apoio que não se expresse no apoio ao Hamas em sua luta concreta, que é quem está HQFDEHoDQGR D UHVLVWrQFLD FRQWUD R PDVVDFUH p LQyFXR H FRQWULEXL FRP D YLROrQFLD VLRQLVWD $ SRVLomR GRV revolucionários, e até dos democra- tas, deve ser que o Hamas precisa ser apoiado incondicionalmente con- tra o estado genocida de Israel, sem condições. O PCO considera que no Brasil, a tarefa colocada para os revolucio- nários é mostrar à classe trabalha- dora que os palestinos estão lutando contra o inimigo principal, o impe- rialismo. É preciso dar uma resposta ativa e revolucionária para derrotar a ofensiva israelense. A maior con- tribuição que a classe operária pode dar é lutar contra o imperialismo no Brasil. A LUTA NÃO ACABOU: Liberdade para os manifestantes presos e fim dos processos A libertação de Fábio Hideki e Ra- fael Marques, presos pela persegui- ção política de Geraldo Alckmin, na última semana foi um fato importante H YLVWR SRU PXLWRV FRPR XPD YLWyULD Mas ainda há manifestantes presos e sofrendo processos em São Paulo e no Rio de janeiro. A libertação de todos estes manifestantes deve ser exigida pelo conjunto dos movimen- tos sociais, em uma ampla campanha contra a repressão e as arbitrariedades do Estado. É preciso também exigir o ¿P GH WRGRV RV SURFHVVRV GHQXQFLDQ do a cada momento o caráter perse- FXWyULR H SROtWLFR SRU WUiV GHVWD PRYL mentação jurídica. Em diversas situações, como no processo contra os estudantes da USP que participaram da ocupação da rei- toria em 2011 e no processo do men- salão, os réus são pressionados a não ID]HU FDPSDQKD VRE D IDOVD D¿UPDomR de que isso poderia prejudicar o an- damento do processo. Esta ideia deve ser combatida e repudiada. Sem uma campanha que denuncie os governos do Rio de Janeiro e de São Paulo, ne- nhuma prisão será revertida e os pro- cessos continuarão.

Suplemento semanal do jornal Causa Operária nº 97

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Suplemento semanal gratuito do jornal Causa Operária

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SUPLEMENTO GRATUITO DO SEMANÁRIO NACIONAL OPERÁRIO E SOCIALISTA

CAUSA OPERÁRIAANO XI, Nº 97, DE 16 A 22 DE AGOSTO DE 2014 - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL - INTERNET: WWW.PCO.ORG.BR - ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

MONOPÓLIO CAPITALISTA DA IMPRENSA

OS DONOS DA ELEIÇÃONão bastasse ter de en-

frentar toda a legislação e burocracia para participar do pleito eleitoral, os candidatos enfrentam ainda uma barreira tão terrível quanto: o poder e D� LQÀ�XrQFLD� GD� LPSUHQVD� FD�pitalista. O maior exemplo disso é a Rede Globo de Te-levisão.

A imprensa capitalista aca-ba funcionando como uma se-gunda lei eleitoral no Brasil. Os que se desdobraram para VXSHUDU� D� OHJLVODomR� R¿�FLDO�precisam enfrentar a segun-da lei, a do cartel da comu-nicação que se instaurou no país, tomando conta do que é público através da concessão feita pelos governos. Porque é sempre bom lembrar que

trata-se de um espaço pú-blico dominado, através das concessões, por meia dúzia de capitalistas, muitos deles políticos burgueses ou donos de igrejas evangélicas.

Neste ano, como em outras eleições, eles escolhem seus candidatos e decidem o que fazer com os que não lhes in-teressa que sejam vitoriosos. Aos primeiros dão atenção e favorecimento em toda a gra-de de programação. Aos se-gundos, todas as armadilhas e mentiras de seus comenta-ristas políticos.

Os partidos de esquerda que o digam. “Nanicos” é a mais simpática declaração sobre candidaturas como as do PCO e de outros partidos

de esquerda.Mas essas características

não são privilégio da Rede Globo. Toda a imprensa ca-pitalista age desse mesmo jeito, o que mostra a neces-sidade de realizar, mais do que nunca, o debate sobre o ¿�P�GR�PRQRSyOLR�FDSLWDOLVWD�da imprensa.(VVH�PRQRSyOLR�p� UHVSRQ�

ViYHO� SRU� YLWyULDV� H� GHUURWDV�eleitorais. Todo mundo co-QKHFH�D�KLVWyULD�GDV�HOHLo}HV�de 1989 quando, a serviço dos capitalistas nacionais e internacionais, a Rede Globo organizou a derrota de Lula pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello que viria a ser o primeiro presidente do País a sofrer impeachment.

E s t e PRQRSyOLR� SUHFLVD�ser questionado e der-rubado.

E as eleições são um excelente momento para fa-lar disso. Primeiro porque o

deba-te político está

aberto no país por todos os lugares, se-

gundo porque é pos-sível confrontar a atuação

da imprensa no momento em que ela mais se dedica à mani-pulação do povo.

Com os palestinos em Gaza,

contra o Estado Sionista

O PCO (Partido da Causa Ope-rária) condena o brutal ataque dos sionistas israelenses contra o povo palestino na Faixa de Gaza e apoia a luta revolucionária da população.

O PCO considera que a única po-lítica capaz de acabar com o genocí-dio é apoiar irrestritamente a resis-WrQFLD� SDOHVWLQD�� LQFOXVLYH� R� GLUHLWR�de enfrentar, com armas na mão, os sionistas. Qualquer apoio que não se expresse no apoio ao Hamas em sua luta concreta, que é quem está HQFDEHoDQGR� D� UHVLVWrQFLD� FRQWUD� R�PDVVDFUH�� p� LQyFXR� H� FRQWULEXL� FRP�D� YLROrQFLD� VLRQLVWD��$� SRVLomR� GRV�

revolucionários, e até dos democra-tas, deve ser que o Hamas precisa ser apoiado incondicionalmente con-tra o estado genocida de Israel, sem condições.

O PCO considera que no Brasil, a tarefa colocada para os revolucio-nários é mostrar à classe trabalha-dora que os palestinos estão lutando contra o inimigo principal, o impe-rialismo. É preciso dar uma resposta ativa e revolucionária para derrotar a ofensiva israelense. A maior con-tribuição que a classe operária pode dar é lutar contra o imperialismo no Brasil.

A LUTA NÃO ACABOU:

Liberdade para os manifestantes

presos e fim dos processos

A libertação de Fábio Hideki e Ra-fael Marques, presos pela persegui-ção política de Geraldo Alckmin, na última semana foi um fato importante H�YLVWR�SRU�PXLWRV�FRPR�XPD�YLWyULD��

Mas ainda há manifestantes presos e sofrendo processos em São Paulo e no Rio de janeiro. A libertação de todos estes manifestantes deve ser exigida pelo conjunto dos movimen-tos sociais, em uma ampla campanha contra a repressão e as arbitrariedades do Estado. É preciso também exigir o ¿�P�GH�WRGRV�RV�SURFHVVRV��GHQXQFLDQ�do a cada momento o caráter perse-

FXWyULR�H�SROtWLFR�SRU�WUiV�GHVWD�PRYL�mentação jurídica.

Em diversas situações, como no processo contra os estudantes da USP que participaram da ocupação da rei-toria em 2011 e no processo do men-salão, os réus são pressionados a não ID]HU�FDPSDQKD��VRE�D�IDOVD�D¿�UPDomR�de que isso poderia prejudicar o an-damento do processo. Esta ideia deve ser combatida e repudiada. Sem uma campanha que denuncie os governos do Rio de Janeiro e de São Paulo, ne-nhuma prisão será revertida e os pro-cessos continuarão.

Nesta semaNa, No jorNal Causa operária

Contribua e fortaleça a imprensa

operária e independente

Nessa semana, você encontra nas

páginas do maior e mais completo

jornal da esquerda brasileira a de-

núncia da manipulação das eleições

por parte do monopólio capitalista

da imprensa.

Grandes jornais e emissoras de

televisão instituíram uma verdadei-

ra legislação paralela, selecionando

que candidatos serão apresentados

ao público, e quais serão deixados

de lado, ao arrepio da lei.

Além disso, acompanhe a cober-

tura da crise da água em São Paulo,

a situação internacional, com os des-

dobramentos do massacre na Faixa

de Gaza, e as denúncias do movi-

mento operário e sindical, dos estu-

dantes, e da luta das mulheres e dos

negros.

Assine já: [email protected]

para presideNte

Rui CostA PimentA, PCo 29O PCO lança o companheiro Rui Costa Pimenta

à presidência para defender as propostas de luta do

partido em defesa das reivindicações da classe ope-

rária e dos oprimidos, por um governo dos trabalha-

dores da cidade e do campo.

Rui Costa Pimenta é um destacado dirigente

partidário com uma experiência prática e conhe-

cimento teórico do marxismo de mais de 35 anos

de militância. É editor do jornal Causa Operária, o

mais antigo jornal de esquerda ainda em ciruclação

no País. Foi escolhido pelo partido para disputar as

eleições desde que o PCO decidiu lançar candida-

turas próprias à presidência da República em 2002,

tendo sido candidato também em 2006 e 2010.

O partido comparece às eleições para usar as

eleições como uma tribuna de denúncia do regime

político que esmaga o trabalhador, um regime de

opressão e defender nas eleições, como faz no dia a

dia da luta dos estudantes, na luta trabalhadores das

mulheres, dos negros. Levantar um programa que

consiste em explicar para a população explorada

que as suas reivindicações só podem ser atendidas

por meio da sua própria organização e mobilização

independente.

entre em contato! Participe da campanha eleitoral do PCo

Comitê nacional de campanha: Rua Serranos, 108, Saúde, São Paulo-SP | Telefone: 11-94999-6537/ E-mail: [email protected] / Pela Internet: www.pco.org.br | www.facebook.com/rucpimenta29 | ruicpimenta.com

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