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Suporte de vida Suporte de vida extracorporal extracorporal (SVEc) (SVEc) Versão original: Versão original: Tom Brazelton, MD, MPH Tom Brazelton, MD, MPH Scott Hagen, MD Scott Hagen, MD University of Wisconsin University of Wisconsin Children’s Hospital Children’s Hospital Versão Portuguesa: Versão Portuguesa: Carla Meireles, MD Carla Meireles, MD Francisco Cunha, MD Francisco Cunha, MD Unidade Cuidados Unidade Cuidados Intensivos Pediátricos Intensivos Pediátricos Hospital S. João – Porto Hospital S. João – Porto - Portugal - Portugal

Suporte de vida extracorporal (SVEc) Versão original: Tom Brazelton, MD, MPH Scott Hagen, MD University of Wisconsin Childrens Hospital Versão Portuguesa:

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Suporte de vida extracorporal Suporte de vida extracorporal (SVEc)(SVEc)

Versão original:Versão original:

Tom Brazelton, MD, MPHTom Brazelton, MD, MPH

Scott Hagen, MDScott Hagen, MDUniversity of Wisconsin Children’s University of Wisconsin Children’s HospitalHospital

Versão Portuguesa:Versão Portuguesa:

Carla Meireles, MDCarla Meireles, MD

Francisco Cunha, MDFrancisco Cunha, MDUnidade Cuidados Intensivos Unidade Cuidados Intensivos Pediátricos Pediátricos

Hospital S. João – Porto - Hospital S. João – Porto - PortugalPortugal

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ObjectivosObjectivos

• Conhecer as indicações e contra-Conhecer as indicações e contra-indicações para SVEc indicações para SVEc

• Compreender os princípios básicos do Compreender os princípios básicos do SVEcSVEc

• Identificar as complicações mais comuns Identificar as complicações mais comuns do SVEcdo SVEc

• Saber qual o prognóstico dos pacientes Saber qual o prognóstico dos pacientes submetidos a SVEcsubmetidos a SVEc

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Suporte de vida extracorporalSuporte de vida extracorporal

• Historial e terminologiaHistorial e terminologia

• Indicações e contra-indicaçõesIndicações e contra-indicações

• Princípios do SVEcPrincípios do SVEc– SVEc Veno-Arterial SVEc Veno-Arterial – SVEc Veno-Venoso SVEc Veno-Venoso

• ComplicaçõesComplicações

• ResultadosResultados

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Historial do SVEcHistorial do SVEc• 1950’s: Desenvolvimento do SVEc fora do bloco 1950’s: Desenvolvimento do SVEc fora do bloco

operatório operatório • 1960’s: Aperfeiçoamento da tecnologia (membrana 1960’s: Aperfeiçoamento da tecnologia (membrana

de oxigenação) e da técnica de SVEcde oxigenação) e da técnica de SVEc• 1970: Primeira utilização em cardiopatia congénita 1970: Primeira utilização em cardiopatia congénita

(Baffes et al)(Baffes et al)• 1976: Primeira utilização com sucesso na falência 1976: Primeira utilização com sucesso na falência

respiratória neonatal (Bartlett)respiratória neonatal (Bartlett)• 1980’s: Aumento da utilização do SVEc na falência 1980’s: Aumento da utilização do SVEc na falência

respiratória neonatal respiratória neonatal • 1989: Formação da “Organização de Suporte de 1989: Formação da “Organização de Suporte de

Vida Extracorporal”Vida Extracorporal”

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Terminologia em SVEcTerminologia em SVEc

• Bypass cardiopulmonarBypass cardiopulmonar (BCP): suporte (BCP): suporte cardiorrespiratório total no bloco operatório cardiorrespiratório total no bloco operatório

• Membrana oxigenação extracorporalMembrana oxigenação extracorporal (ECMO): (ECMO): suporte parcialsuporte parcial– Veno-Arterial: suporte cardíaco e respiratórioVeno-Arterial: suporte cardíaco e respiratório– Veno-Venoso: suporte pulmonarVeno-Venoso: suporte pulmonar

• Remoção extracorporal CORemoção extracorporal CO22: suporte pulmonar : suporte pulmonar

parcialparcial• Dispositivo de apoio ventricularDispositivo de apoio ventricular (DAV): suporte (DAV): suporte

cardíaco parcialcardíaco parcial

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Suporte de vida extracorporalSuporte de vida extracorporal

• Historial e terminologiaHistorial e terminologia

• Indicações e contra-indicaçõesIndicações e contra-indicações

• Princípios do SVEcPrincípios do SVEc– SVEc Veno-Arterial SVEc Veno-Arterial – SVEc Veno-Venoso SVEc Veno-Venoso

• ComplicaçõesComplicações

• ResultadosResultados

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Diagnósticos Neonatais que mais Diagnósticos Neonatais que mais frequentemente requerem SVEcfrequentemente requerem SVEc

• Síndrome de aspiração meconialSíndrome de aspiração meconial

• Hérnia diafragmática congénitaHérnia diafragmática congénita

• Hipertensão pulmonar persistenteHipertensão pulmonar persistente

• SépsisSépsis

• Síndrome de dificuldade respiratóriaSíndrome de dificuldade respiratória

• PneumoniaPneumonia

• Síndrome de “air leak”Síndrome de “air leak”

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Indicações para SVEc Neonatal Indicações para SVEc Neonatal Critérios incluem falência cardíaca e/ou Critérios incluem falência cardíaca e/ou respiratória respiratória reversívelreversível devido a: devido a:

– Hipoxemia persistenteHipoxemia persistente• Índice de Oxigenação ≥ 35-60 durante 0,5-6 horasÍndice de Oxigenação ≥ 35-60 durante 0,5-6 horas• Gradiente A-a > 605 mmHg durante 4-12 horasGradiente A-a > 605 mmHg durante 4-12 horas• PaOPaO22 < 40 mmHg durante mais de 2 horas < 40 mmHg durante mais de 2 horas

– Acidose persistente ou choqueAcidose persistente ou choque• pH < 7,25 durante mais de 2 horas ou hipotensãopH < 7,25 durante mais de 2 horas ou hipotensão

– Falência da “terapêutica convencional”Falência da “terapêutica convencional”• Ventilação mecânica / VAFOVentilação mecânica / VAFO• ONiONi• SurfactanteSurfactante• Perfusão de catecolaminasPerfusão de catecolaminas

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Contra-indicações para SVEc NeonatalContra-indicações para SVEc Neonatal

• Peso ao nascimento < 2,0 kg – limitação Peso ao nascimento < 2,0 kg – limitação relacionada com o tamanho do cateter relacionada com o tamanho do cateter

• Idade gestacional < 34 semanas – devido ao Idade gestacional < 34 semanas – devido ao risco de hemorragia intraventricular (HIV)risco de hemorragia intraventricular (HIV)

• Doença não pulmonar letal ou incurável Doença não pulmonar letal ou incurável • Hemorragia intraventricular II-IV – devido ao Hemorragia intraventricular II-IV – devido ao

risco de aumento da hemorragiarisco de aumento da hemorragia• Contra-indicações relativas:Contra-indicações relativas:

– Ventilação mecânica durante > 10 dias (alto risco Ventilação mecânica durante > 10 dias (alto risco de lesão pulmonar irreversível)de lesão pulmonar irreversível)

– HIV Grau IHIV Grau I– Hemorragia não controlada ou coagulopatiaHemorragia não controlada ou coagulopatia

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Diagnóstico Pediátricos que mais Diagnóstico Pediátricos que mais frequentemente requerem SVEcfrequentemente requerem SVEc

• PneumoniaPneumonia– BacterianaBacteriana– VíricaVírica– AspiraçãoAspiração

• SDRASDRA• Sépsis – bacteriana e víricaSépsis – bacteriana e vírica• Síndrome torácico agudoSíndrome torácico agudo• Inalação de fumo/ QueimadurasInalação de fumo/ Queimaduras

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Critérios para SVEc PediátricoCritérios para SVEc Pediátrico

• Presença doença pulmonar reversível Presença doença pulmonar reversível – Ventilação mecânica > 10 dias é contra-indicação Ventilação mecânica > 10 dias é contra-indicação

relativarelativa

• Inexistência de outra disfunção de órgão Inexistência de outra disfunção de órgão significativa significativa – Doentes imunocomprometidos têm alta Doentes imunocomprometidos têm alta

mortalidademortalidade

• Morte “quase certa” com terapêutica Morte “quase certa” com terapêutica convencionalconvencional

• Sépsis não é contra-indicação para SVEcSépsis não é contra-indicação para SVEc

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Indicações para SVEc Cardíaco Indicações para SVEc Cardíaco

• Cardiopatia congénita (CC)Cardiopatia congénita (CC)– Disfunção miocárdica transitória pós-operatóriaDisfunção miocárdica transitória pós-operatória– Insuficiência respiratória em doente com CC Insuficiência respiratória em doente com CC

tratáveltratável– Aumento da resistência vascular pulmonar pós-Aumento da resistência vascular pulmonar pós-

operatóriaoperatória

• Miocardite com disfunção grave do miocárdioMiocardite com disfunção grave do miocárdio• Arritmias – como ponte até a estabilização Arritmias – como ponte até a estabilização • Ponte até ao transplante cardíaco Ponte até ao transplante cardíaco • Reanimação na paragem cardíacaReanimação na paragem cardíaca

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Suporte de vida extracorporalSuporte de vida extracorporal

• Historial e terminologiaHistorial e terminologia

• Indicações e contra-indicaçõesIndicações e contra-indicações

• Princípios do SVEcPrincípios do SVEc– SVEc Veno-Arterial SVEc Veno-Arterial – SVEc Veno-VenosoSVEc Veno-Venoso

• ComplicaçõesComplicações

• ResultadosResultados

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Anatomia pré-ECMO:Anatomia pré-ECMO: Lesão do pulmão e falência da função Lesão do pulmão e falência da função

pulmonarpulmonar

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Suporte de Vida Extracorporal Suporte de Vida Extracorporal (SVEc)(SVEc)

O principio por detrás da SVEc é O principio por detrás da SVEc é garantir o apoio da função garantir o apoio da função pulmonar e cardíaca até estas pulmonar e cardíaca até estas melhorarem. Permite a redução de melhorarem. Permite a redução de outros suportes para níveis outros suportes para níveis inferiores e menos tóxicosinferiores e menos tóxicos

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Circuito de ECMO:Circuito de ECMO: Componentes primários Componentes primários

1.1. Cateter venoso (auricular ou veia centralCateter venoso (auricular ou veia central))• Heparinizado, medição SvOHeparinizado, medição SvO22

2.2. Bomba propulsora (fornece retorno venoso)Bomba propulsora (fornece retorno venoso)3.3. Pulmão artificial (troca de gases)Pulmão artificial (troca de gases)4.4. Aquecedor (permite aquecer o sangue)Aquecedor (permite aquecer o sangue)5.5. Cateter arterial Cateter arterial

• Veno-Arterial (VA): retorno sanguíneo para o arco Veno-Arterial (VA): retorno sanguíneo para o arco aórticoaórtico

• Veno-Venoso (VV): retorno sanguíneo para Veno-Venoso (VV): retorno sanguíneo para aurícula direita ou veia centralaurícula direita ou veia central

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Circuito de ECMO VA Circuito de ECMO VA

Venous Drainage

Right Atrium

Aortic Arch

HeparinFluids

Bridge

Pump

Servo Regulation

Blood Return

Heat Exchanger

Membrane Lung

Gas source

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SangueaSanguearterialrterial

SanguevSanguevenoso enoso

Membrana Membrana pulmonarpulmonar

AquecedorAquecedor

Circuito de ECMO Circuito de ECMO

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Circuito de ECMO em utilizaçãoCircuito de ECMO em utilização

MonitorMonitorSvOSvO22

AquecedorAquecedor

Bomba propulsoraBomba propulsora

Monitor de pressãoMonitor de pressãoPulmão Pulmão artificialartificial

Fluídos/Fluídos/HeparinaHeparina

Medidor Medidor do fluxo do fluxo de gásde gás

UltrafiltraçãoUltrafiltração

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Membrana Pulmonar Membrana Pulmonar

• Membrana de policarbonatos/silicone com Membrana de policarbonatos/silicone com ansas em espiralansas em espiral– Fase gasosa e sanguínea separadas pela membranaFase gasosa e sanguínea separadas pela membrana– Permeabilidade ao COPermeabilidade ao CO22 > O > O22 (razão 6:1) (razão 6:1)– Área de superfície variável Área de superfície variável (Neonatal < Pediátrico < Adulto)(Neonatal < Pediátrico < Adulto)

• Transporte de OTransporte de O22 e CO e CO2 2 determinado por:determinado por:– Área superfície da membranaÁrea superfície da membrana– Características de difusão da membrana Características de difusão da membrana – Gradiente de difusão do gás através da membranaGradiente de difusão do gás através da membrana

• Transporte de OTransporte de O22 também determinado por: também determinado por:• taxa de fluxo sanguíneo através da membrana taxa de fluxo sanguíneo através da membrana

• Transporte de COTransporte de CO22 também determinado por: também determinado por:• taxa de fluxo de gás através da membranataxa de fluxo de gás através da membrana

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Membrana PulmonarMembrana Pulmonar

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Cateterização extratóracicaCateterização extratóracica

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ECMO Veno-Arterial (VA)ECMO Veno-Arterial (VA)

• Indicado para falência cardiorrespiratória Indicado para falência cardiorrespiratória combinada combinada

• Fornece suporte cardiorrespiratório parcial, a Fornece suporte cardiorrespiratório parcial, a longo prazolongo prazo– até 80-90% do suporteaté 80-90% do suporte– faz bypass ao sistema cardiorrespiratório do doente faz bypass ao sistema cardiorrespiratório do doente

• Fornece uma oxigenação eficaz Fornece uma oxigenação eficaz • Cateter venoso: veia central ou aurícula direita Cateter venoso: veia central ou aurícula direita • Cateter arterial: orifício da artéria subclávia via Cateter arterial: orifício da artéria subclávia via

artéria carótida direitaartéria carótida direita

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Anatomia ECMO Anatomia ECMO CateterizaçãoCateterização Veno-Arterial Veno-Arterial

Cateter Cateter arterialarterial

Cateter Cateter venosovenoso

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ECMO Veno-Arterial (VA) ECMO Veno-Arterial (VA)

• Débito cardíaco é a soma do fluxo da ECMO com o Débito cardíaco é a soma do fluxo da ECMO com o débito cardíaco do doentedébito cardíaco do doente

• Factores que aumentam oxigenação arterial do doente:Factores que aumentam oxigenação arterial do doente:– Aumento do fluxo da ECMOAumento do fluxo da ECMO– Diminuir o fluxo sanguíneo pulmonar Diminuir o fluxo sanguíneo pulmonar

– Diminuir o consumo de oxigénio(VODiminuir o consumo de oxigénio(VO22) – aumento da ) – aumento da

saturação de oxigénio venoso misto (Ssaturação de oxigénio venoso misto (SvmvmOO22))

• Factores que determinam o fornecimento de oxigénio:Factores que determinam o fornecimento de oxigénio:

– Débito cardíaco total (QDébito cardíaco total (QECMOECMO + Q + Qdoentedoente))

– Saturação da hemoglobina e PSaturação da hemoglobina e PaaOO22

– Concentração da hemoglobinaConcentração da hemoglobina

• O melhor indicador de suporte adequado: (SO melhor indicador de suporte adequado: (SvmvmOO22))

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Bypass CardiopulmonarBypass Cardiopulmonar

ECMO (Red Book), 2000, p. 53, Figure 13ECMO (Red Book), 2000, p. 53, Figure 13

*Na ECMO VA o fluxo extracorporal é menor do que o total, com *Na ECMO VA o fluxo extracorporal é menor do que o total, com algum fluxo pulmonar ainda presente (representado pela seta algum fluxo pulmonar ainda presente (representado pela seta parcial)parcial)

**

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Considerações no Uso da ECMO Considerações no Uso da ECMO Veno-Arterial (VA) Veno-Arterial (VA)

• Laqueação da artéria carótida Laqueação da artéria carótida • Laqueação da veia jugular interna Laqueação da veia jugular interna • Potencial para êmbolos arteriais directosPotencial para êmbolos arteriais directos• Efeitos renais do fluxo sanguíneo não pulsátilEfeitos renais do fluxo sanguíneo não pulsátil• PVCPVC imprecisa imprecisa• Elevada pós-carga ventricular esquerdaElevada pós-carga ventricular esquerda• Baixo fornecimento de oxigénio pelas Baixo fornecimento de oxigénio pelas

coronárias – a maioria do fluxo sanguíneo coronárias – a maioria do fluxo sanguíneo coronário provém do débito ventricular coronário provém do débito ventricular esquerdoesquerdo

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ECMO Veno-Venoso (VV)ECMO Veno-Venoso (VV)• Indicado para falência respiratóriaIndicado para falência respiratória• O sangue flúi a partir do sistema venoso central e O sangue flúi a partir do sistema venoso central e

regressa ao sistema venoso central através de um ou regressa ao sistema venoso central através de um ou mais cateteres mais cateteres

• Sem apoio cardíaco - o débito cardíaco é determinado Sem apoio cardíaco - o débito cardíaco é determinado pelo doente pelo doente

• Oxigenação menos eficiente - saturações arteriais do Oxigenação menos eficiente - saturações arteriais do doente 80-95%doente 80-95%

• Factores que aumenta a oxigenação arterial (doente) :Factores que aumenta a oxigenação arterial (doente) :– Optimização do fluxo da ECMO (minimizar a Optimização do fluxo da ECMO (minimizar a

recirculação de sangue através do circuito da recirculação de sangue através do circuito da ECMO)ECMO)

– Aumento do débito cardíaco Aumento do débito cardíaco – Melhoria da função pulmonar do paciente Melhoria da função pulmonar do paciente – Diminuição do consumo de oxigénio (VODiminuição do consumo de oxigénio (VO22) - ) -

aumentar Saumentar SvmvmOO22

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Anatomia ECMO Anatomia ECMO Cateterização Veno-VenosaCateterização Veno-Venosa

Cateter com Cateter com sangue venoso sangue venoso e arterial e arterial (oxigenado)(oxigenado)

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Cateter de duplo lúmen para ECMO VVCateter de duplo lúmen para ECMO VV

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Considerações na ECMO Considerações na ECMO Veno-Venoso (VV)Veno-Venoso (VV)

• À medida que aumenta a função pulmonar do doente À medida que aumenta a função pulmonar do doente melhora a Smelhora a SaaOO2 2

• Artéria carótida poupadaArtéria carótida poupada• Menor risco de êmbolos arteriais Menor risco de êmbolos arteriais • Preservação da pulsatilidade do fluxo de sangue renal Preservação da pulsatilidade do fluxo de sangue renal • Medições precisas da PVC Medições precisas da PVC • Pode ocorrer recirculação de sangue no circuito da ECMOPode ocorrer recirculação de sangue no circuito da ECMO

– Sinais de recirculação:Sinais de recirculação:• Aumento SAumento SvvOO2 2 no circuito da ECMO no circuito da ECMO • Diminuição ou sem melhoria da SaODiminuição ou sem melhoria da SaO22 do doente do doente• Diminuição da diferença da saturação de oxigénio antes e Diminuição da diferença da saturação de oxigénio antes e

depois da membranadepois da membrana

– Recirculação causada por: Recirculação causada por: altas taxas de fluxo na ECMO, altas taxas de fluxo na ECMO, diminuição do débito cardíaco e pela posição do cateterdiminuição do débito cardíaco e pela posição do cateter

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Abordagem do paciente com Abordagem do paciente com ECMOECMO

• Pulmonar – proporcionar “repouso” ao Pulmonar – proporcionar “repouso” ao pulmão:pulmão:– PEEP suficiente para manter pulmão abertoPEEP suficiente para manter pulmão aberto

(CPAP no síndrome de “air leak”)(CPAP no síndrome de “air leak”)– Distensão cíclica para melhorar a função do Distensão cíclica para melhorar a função do

pneumócitopneumócito (com V(com VTT e PIP baixas) e PIP baixas) – FiOFiO22 0,21-0,30 (na ECMO VA a maior parte do fluxo 0,21-0,30 (na ECMO VA a maior parte do fluxo

sanguíneo coronário é a partir do ventrículo sanguíneo coronário é a partir do ventrículo esquerdo)esquerdo)

• Cardíaco – pode necessitar de suporte Cardíaco – pode necessitar de suporte inotrópico por disfunção miocárdicainotrópico por disfunção miocárdica– ECMO VV ECMO VV – Doentes pediátricos Doentes pediátricos

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Abordagem do paciente com ECMO Abordagem do paciente com ECMO

• Sedação e analgesia Sedação e analgesia – A curarização não é necessária por rotina A curarização não é necessária por rotina

• Fluidos e nutriçãoFluidos e nutrição– Nutrição parenteral de acordo com a idade Nutrição parenteral de acordo com a idade – Alimentação enteral parece ser tolerada nos Alimentação enteral parece ser tolerada nos

adultos e crianças com ECMO; dados adultos e crianças com ECMO; dados neonatais são limitadosneonatais são limitados

– Habitualmente os doentes ficam edemaciados Habitualmente os doentes ficam edemaciados – As necessidades de electrólitos podem ser As necessidades de electrólitos podem ser

aumentadas devido ao volume do circuitoaumentadas devido ao volume do circuito

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Abordagem do paciente com ECMOAbordagem do paciente com ECMO

• Hematologia – anticoagulação com heparina Hematologia – anticoagulação com heparina – Monitorizar terapêutica anticoagulanteMonitorizar terapêutica anticoagulante

• Renal – pode se necessário diuréticos, Renal – pode se necessário diuréticos, ultrafiltração ou hemodiáliseultrafiltração ou hemodiálise

• Cuidado com a pele para evitar ruptura da Cuidado com a pele para evitar ruptura da barreira cutâneabarreira cutânea

• Profilaxia antibiótica (cateter)Profilaxia antibiótica (cateter)• Neurológico – avaliação clínica frequente Neurológico – avaliação clínica frequente

– nos neonatos vigilância com ecografia nos neonatos vigilância com ecografia transfontanelartransfontanelar

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Interromper ECMOInterromper ECMO

• Quando: as condições que levaram a necessidade Quando: as condições que levaram a necessidade de ECMO foram corrigidasde ECMO foram corrigidas– Restabelecimento da função pulmonarRestabelecimento da função pulmonar– Restabelecimento da estabilidade hemodinâmica Restabelecimento da estabilidade hemodinâmica

• Como:Como:– Avaliando a função pulmonar e fornecendo ventilação Avaliando a função pulmonar e fornecendo ventilação

mecânica (Smecânica (SaaOO22 e gasometria ) e gasometria )– Avaliando a função cardíaca: ecocardiogramaAvaliando a função cardíaca: ecocardiograma– ECMO-VV: ECMO-VV:

• Diminuição do fluxo da ECMO e da FDiminuição do fluxo da ECMO e da FiiOO22

– ECMO-VA:ECMO-VA:• Diminuição da taxa de fluxo da ECMO Diminuição da taxa de fluxo da ECMO • Pode ser necessário algum suporte inotrópicoPode ser necessário algum suporte inotrópico

– Monitorização hemodinâmica, SvOMonitorização hemodinâmica, SvO22, gasometria, gasometria

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Suporte de vida extracorporalSuporte de vida extracorporal

• Historial e terminologiaHistorial e terminologia

• Indicações e contra-indicaçõesIndicações e contra-indicações

• Princípios do SVEcPrincípios do SVEc– SVEc Veno-arterial SVEc Veno-arterial – SVEc Veno-venosoSVEc Veno-venoso

• ComplicaçõesComplicações

• ResultadosResultados

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Complicações SVEcComplicações SVEc

• Associação com:Associação com:– Contacto do sangue com a superfície do circuito Contacto do sangue com a superfície do circuito – Duração do tempo em ECMODuração do tempo em ECMO

• Quanto mais tempo ECMO Quanto mais tempo ECMO mais complicações mais complicações– Anticoagulação com heparinaAnticoagulação com heparina– Deficiência congénita/adquirida de factores Deficiência congénita/adquirida de factores – Ruptura das barreiras fisiológicas contra a infecção Ruptura das barreiras fisiológicas contra a infecção

(cateter)(cateter)– Fluxo sanguíneo não pulsátil para os órgãos (rins)Fluxo sanguíneo não pulsátil para os órgãos (rins)

• Inclui tanto as complicações do doente como as Inclui tanto as complicações do doente como as complicações mecânicas do circuito de ECMOcomplicações mecânicas do circuito de ECMO

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Complicações SVEcComplicações SVEc

• Complicações do doente:Complicações do doente:– Hemorragia (SNC, local do cateter, GI)Hemorragia (SNC, local do cateter, GI)– HemóliseHemólise– Neurológicas (convulsões, embolia gasosa)Neurológicas (convulsões, embolia gasosa)– Disfunção renalDisfunção renal– InfecçãoInfecção– ““Atordoamento” cardíacoAtordoamento” cardíaco

• Complicações do circuito:Complicações do circuito:– Falência do pulmão artificialFalência do pulmão artificial– Coágulos no circuito (áreas com baixo fluxo, Coágulos no circuito (áreas com baixo fluxo,

conectores)conectores)– Falência da bomba propulsora ou do aquecedorFalência da bomba propulsora ou do aquecedor

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Suporte de vida extracorporalSuporte de vida extracorporal

• Historial e terminologiaHistorial e terminologia

• Indicações e contra-indicaçõesIndicações e contra-indicações

• Princípios do SVEcPrincípios do SVEc– SVEc Veno-arterialSVEc Veno-arterial– SVEc Veno-venosoSVEc Veno-venoso

• ComplicaçõesComplicações

• ResultadosResultados

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Resultados globaias SVEc:Resultados globaias SVEc:

Sobrevivência atéSobrevivência até à alta hospitalarà alta hospitalar ou transferênciaou transferência

Falência respiratória neonatalFalência respiratória neonatal 78%78%

Falência cardíaca neonatal Falência cardíaca neonatal 37%37%

Falência respiratória pediátrica Falência respiratória pediátrica 55%55%

Falência cardíaca pediátrica Falência cardíaca pediátrica 42%42%

ELSO, 1/2003ELSO, 1/2003

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Resultados: ECMO neonatalResultados: ECMO neonatal

UK Collaborative ECMO Trial:UK Collaborative ECMO Trial:– 20 UCIN e 5 centros de ECMO (Reino Unido)20 UCIN e 5 centros de ECMO (Reino Unido)– 185 neonatos com alto risco de mortalidade185 neonatos com alto risco de mortalidade– Randomização: ECMO ou terapêutica Randomização: ECMO ou terapêutica

convencional convencional – ECMO: 71% de sobrevida à data da alta, 68% ECMO: 71% de sobrevida à data da alta, 68%

sobrevida ao fim de um ano sem incapacidade sobrevida ao fim de um ano sem incapacidade gravegrave

– ““Control:” 41% sobrevida à data da alta, 40% Control:” 41% sobrevida à data da alta, 40% ao fim de um ano sem incapacidade graveao fim de um ano sem incapacidade grave

UK Collaborative ECMO Group,Pediatrics, 1998UK Collaborative ECMO Group,Pediatrics, 1998

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Sobreviventes do SVEc pediátrico: Sobreviventes do SVEc pediátrico: ResultadosResultados

• NeurológicoNeurológico– 72-91% sem sequelas ou com incapacidade 72-91% sem sequelas ou com incapacidade

ligeira ligeira – Enfarte cerebral até 6%Enfarte cerebral até 6%– Convulsões referidas até 10%Convulsões referidas até 10%

• PulmonarPulmonar– Raramente é referida doença pulmonar Raramente é referida doença pulmonar

crónicacrónica

ELSO, 1/2000ELSO, 1/2000

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Questões actuais nos Questões actuais nos estudos dos resultados com estudos dos resultados com

SVEc SVEc

• Mudanças na terapêutica convencional da Mudanças na terapêutica convencional da população “control” população “control” – Alteração na estratégia de ventilação mecânica Alteração na estratégia de ventilação mecânica

convencionalconvencional– Uso de ONi, VAFO, surfactanteUso de ONi, VAFO, surfactante– Mais intervenções originam aumento do tempo antes de se Mais intervenções originam aumento do tempo antes de se

iniciar ECMO iniciar ECMO

• Aumento da complexidade médica dos pacientes Aumento da complexidade médica dos pacientes • Diminuição da experiência clínica com SVEcDiminuição da experiência clínica com SVEc• Todos estes factores reduzem uso de SVEc e Todos estes factores reduzem uso de SVEc e

aumentam a mortalidadeaumentam a mortalidade

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Referências / Sugestões de leituraReferências / Sugestões de leitura

• Zwischenberger JB, Steinhorn RH, and Bartlett RH Zwischenberger JB, Steinhorn RH, and Bartlett RH (editors), ECMO: Extracorporeal Cardiopulmonary (editors), ECMO: Extracorporeal Cardiopulmonary Support in Critical Care, Second Edition, Support in Critical Care, Second Edition, Extracorporeal Life Support Organization, 2000Extracorporeal Life Support Organization, 2000– Chapter 3 - Physiology of ECLS (VA ECMO)Chapter 3 - Physiology of ECLS (VA ECMO)– Chapter 6 - Principles and practice of VV ECMOChapter 6 - Principles and practice of VV ECMO– Chapter 19 - Clinical Management of Neonates on VA ECMOChapter 19 - Clinical Management of Neonates on VA ECMO– Chapter 25 - Management of Children with ECLSChapter 25 - Management of Children with ECLS

• UK Collaborative ECMO Group. The Collaborative UK UK Collaborative ECMO Group. The Collaborative UK ECMO Trial: Follow-up to 1 year of age. Pediatrics ECMO Trial: Follow-up to 1 year of age. Pediatrics 1998; 101(4)e 1-101998; 101(4)e 1-10