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CASTRO, L.C.B. et al. Curso emergencista pré-hospitalar. SENASP/MJ. 2007. p.130.
COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES. COMITÊ DE TRAUMA. ATLS : manual do curso
para alunos; suporte avançado de vida no trauma para médicos. 9.ed. Chicago : American
College of Surgeons, 2012.
NORMAN, E. McSwain.; SCOTT, Frame.; SALOMONE, Jeffrey P. PHTLS - Atendimento Pré
Hospitalar ao Traumatizado. 6.ed. Editora Elsevier, 2007.
MELLO, A.C. & BRASILEIRO, M.E. A importância do enfermeiro no Atendimento Pré-
Hospitalar (APH): Revisão Bibliográfica. Revista Eletronica de enfermagem [serial on-line]
2010 jan-jun 1(1) 1-16.
THAMI, R.P. et al. Atendimento pré-hospitalar. CEPAP. 2008. p. 40.
SUPORTE À VIDA EM DESTAQUE – TREINAMENTO PRÁTICO EM
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Lucas Rafael Galdeano Andriolo – [email protected]; Claudia Bonadiman de Lima;
Eduardo Ricardo Viegas Santos; Luiza Maria Moreira Figueiredo; Nicolle Gabrielle Hernandes
Seraphim; Ziliani da Silva Buss
PET Medicina – Universidade Federal de Mato Grosso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONCLUSÕES
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro
de Controle e prevenção de doenças (CDC), mais de 9 pessoas morrem
por minuto por violência ou trauma. O conhecimento das técnicas em
atendimento pré-hospitalar é importante para os profissionais da saúde e
comunidade em geral, tendo em vista a relevância na vida de uma vítima
que recebe os primeiros socorros de forma adequada, além das
estatísticas alarmantes de situações de urgência e emergência diversas.
O atendimento pré-hospitalar faz diferença entre a vida e a morte; e entre
uma sequela temporária, grave ou permanente; e até se a pessoa terá
uma vida produtiva ou sem bem-estar. E neste intuito, o PET-Medicina da
UFMT em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grossorealizou um curso abordando este tópico.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
O curso contou com 6 aulas teórico-práticas, totalizando 30 horas,
ministradas por instrutores bombeiros. O treinamento prático seguiu
protocolos e abordou também a improvisação de técnicas e materiais
para garantir o suporte básico a vida, além de palestras e recursos
multissensoriais; demonstrações práticas das ações (Fig. 1) em
situações emergenciais (parada cardiorrespiratória, traumas,
hemorragias, choques, ferimentos, queimaduras) e técnicas de
extricação; estudos de casos; discussão e análise de situações; e
oficinas práticas e táticas individuais e em grupos com a aplicação das
técnicas e princípios doutrinários em simulações de situações críticas
(Fig. 2). Estas últimas foram o destaque, pois possibilitaram a
participação efetiva dos alunos, treino de condutas, envolvimento
emocional e ético, além de complementar conteúdos pobremente
explorados na grade curricular.
INTRODUÇÃO
O curso proporcionou aos participantes conhecimentos
complementares, além do reforço no currículo e experiência prática.
Em próximas edições necessitará adequar-se as sugestões dos
participantes.
A nobre missão de salvar requer conhecimentos técnicos específicos
de primeiros socorros. Os primeiros socorros são os procedimentos
prestados, inicialmente, àqueles que sofreram acidente ou doença,
com a finalidade de evitar o agravamento do estado da vítima, até a
chegada de ajuda especializada. Para impedir a piora do acidentado
são utilizados princípios básicos em atendimento, que têm como meta
principal: avaliação rápida da cena, avaliação rápida do nível de
consciência, abertura de vias aéreas, ventilação artificial, compressão
torácica (ABC da vida), desfibrilação semiautomática (DEA) e o
gerenciamento de recursos que venham identificar urgências (clínicas
e traumas) e manter a viabilidade dos órgãos vitais
O curso de APH proporcionou a aprendizagem dos conhecimentos
básicos de primeiros socorros a fim de engrandecer ainda mais o
currículo oferecido pela UFMT e dessa maneira formar profissionais
ainda mais preparados para as situações cotidianas. Além disso, o
curso pretende suprir a expectativa que a sociedade deposita que o
estudante de medicina possua conhecimentos básicos de primeiros
socorros. As oficinas de simulações práticas foram o principal destaque
do curso, todos os participantes se envolveram efetivamente na
execução das ações propostas. Participaram desta edição 35
acadêmicos de medicina e enfermagem que responderam um
questionário de satisfação ao término do treinamento (Gráfico 1). Entre
os pontos positivos evidenciaram-se a qualidade das simulações
práticas. E, como sugestões para melhorias citaram-se ampliação da
carga horária e espaço físico para as práticas.
DESENVOLVIMENTO
Figura 1 – Demontração prática de pré-atendimento hospitalar.
68%
28,50%
3,50%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75%
Excelente
Bom
Regular
Gráfico 1 – Satisfação dos participantes ao final do curso.
Figura 2 – Simulação de situação crítica (acidente de carro).