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Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

Construção Sustentável: Benefícios e DesafiosSustainable Construction: Benefits and Challenges

Antônio Henrique Correa de Freitas1

Poliana Miranda França2

Tamiris Miranda França3

RESUMO

O presente artigo teve por objetivo pesquisar os benefícios e desafios da Construção Sustentável,visando atestar sua viabilidade ambiental, econômica e social. Acima de tudo, cada vez mais asempresas vêm sendo obrigadas a repensar seu modelo de atuação, buscando tecnologiascompatíveis com as questões socioambientais. Por isso, faz-se necessário o conhecimento e arevisão dos paradigmas de gestão.Palavras-chave: Construção, Sustentável, Ambiental, Projeto.

Abstract: This article aims to investigate the benefits and challenges of Sustainable Building, aimedprove its environmental sustainability, economic and social. Above all, more and more companies arebeing forced to rethink their operating model, seeking technologies compatible with social andenvironmental issues, so it is necessary knowledge and review of management paradigms.Keywords: Construction, Sustainable, Environmental, Design.

1 - Introdução

Na sociedade atual fica clara a necessidade de se criar uma consciência

socioambiental, considerando os problemas urbanos como poluição, falta de

saneamento básico, miséria, desperdício, entre outros, tão graves quanto à

destruição dos ecossistemas. Todavia, sabe-se da dificuldade de se mudar toda a

forma de pensar de uma população, principalmente no que se refere ao meio

ambiente, devido ao fato da sociedade ainda possuir uma visão antropocentrista.

Paralelamente a isso, sabe-se também que o desenvolvimento é essencial

para sustentar o atual modo de vida da sociedade. No entanto, o crime ameaça a

vida, da mesma forma que a exploração demasiada do meio ambiente também

impacta. A maneira sobre como o preserva hoje, refletirá na qualidade de vida atual

e futura.

De tal modo que, na busca de soluções para a melhoria dessa ordem vigente,

a sustentabilidade propõe modelos baseados em valores, ao qual o relacionamento

dos humanos com seu meio seja mais harmônico, onde esses possam adotar uma

visão holística, exercitando plenamente a cidadania.

1 Professor de Engenharia Civil das Faculdades Kennedy - [email protected] Estudante de Engenharia Civil das Faculdades Kennedy – [email protected] Estudante de Engenharia Civil das Faculdades Kennedy – [email protected]

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Perante isso, este artigo se propõe a pesquisar os benefícios e desafios da

Construção Sustentável, buscando atestar sua viabilidade ambiental, econômica e

social. Acreditando-se que, com isso, a Engenharia Civil pode contribuir

consideravelmente para o desenvolvimento, contudo, com sustentabilidade.

2 - Meio Ambiente: Aspectos Históricos e Legais

Um dos primeiros registros da preocupação com a problemática ambiental

surgiu na década de 60, quando a escritora, cientista e ecologista norte-americana,

Carson, alertou sobre os efeitos nocivos de inúmeras ações humanas sobre o

ambiente:

O homem é parte da natureza e sua guerra contra a natureza é inevitável

uma guerra contra si mesmo... Temos pela frente um desafio como nunca a

humanidade teve, de provar nossa maturidade e nosso domínio, não da

natureza, mas de nós mesmos. (CARSON, 1992, p.1)

Posteriormente, cientistas colocaram o desafio ambiental em nível planetário.

Assim, em 1970, a entidade relacionada à revista britânica The Ecologist elabora o

manifesto para sobrevivência, onde insistiram que o aumento indefinido de demanda

não poderia ser sustentado por recursos finitos.

Já em 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia, aconteceu a Conferência das

Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, a conhecida Conferência de Estocolmo,

resultando documentos importantes como a Declaração sobre o Ambiente Humano

ou Declaração de Estocolmo, que anuncia a certeza de que tanto as gerações

presentes como as futuras tenham o direito a um ambiente saudável. Outro

resultado desse mesmo evento foi a criação, pela Organização das Nações Unidas

(ONU), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Dando retorno às recomendações da Conferência de Estocolmo, em 1975, a

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)

promoveu, em Belgrado, Iugoslávia, o Encontro Internacional em Educação

Ambiental, estabelecendo princípios orientadores para o tema. No encontro foram

definidos os objetivos da educação ambiental, publicados na chamada ”A Carta de

Belgrado”, um dos documentos mais inteligentes e respeitáveis produzidos naquela

década. Esse Congresso definiu também o significado da educação ambiental que,

de acordo com ele, deverá garantir que a população seja consciente, respeite o

ambiente e atue coletivamente, a fim de solucionar as dificuldades planetárias.

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Com isso, no ano de 1990, a Declaração Mundial sobre a Educação para

Todos, realizada em Jontien, Tailândia, ressalta que todos devem ser responsáveis

pela defesa da justiça social e pela proteção do meio ambiente.

Um referencial importante para se compreender a filosofia da sustentabilidade

é a Agenda 21, documento que visa promover um novo padrão de desenvolvimento,

harmonizando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

Esse foi o principal produto da Rio-92, recebendo esse nome devida à menção com

o futuro do planeta a partir do século XXI. Assinado por 170 países, inclusive o

Brasil, foi considerada a proposta mais consciente de como alcançar o

desenvolvimento sustentável.

Em 1977 aconteceu, no Japão, o Protocolo de Quioto, realizado com o

objetivo de fazer exigências aos países para redução dos gases de efeito estufa,

dando a opção da comercialização das emissões, quando necessário.

Passados dez anos da efetivação da Rio-92, em agosto de 2002, a ONU

realiza em Johanesburgo, África do Sul, nova Conferência das Nações Unidas sobre

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, dessa vez nomeada Rio + 10. O encontro

teve o objetivo de discutir os acordos propostos pela Agenda 21 e estabelecer novo

acordo mundial em busca das respostas para as questões que ficaram conhecidas

como o tripé da sustentabilidade: social, econômica e ambiental. Na Conferência

também surgiu um importante documento para nortear os trabalhos propostos,

conhecida como Agenda 21 para Construção Sustentável em Países em

Desenvolvimento, ela busca:

[...] aprimorar o processo de construção nos países em desenvolvimento,formulando novas tecnologias da construção para a preservação dosrecursos, operações com consumo de energia eficiente, conservação deágua e práticas responsáveis de gestão de recursos hídricos. Além disso,foram abordados os problemas da habitação sustentável e da justiça socialtanto rural como urbana. (BURKE; KEELER, 2010, pg. 46)

Com a expiração do Protocolo de Quioto em 2012 iniciou-se, em 2007, o

Diálogo de Mudanças Climáticas do G8 + 5, visando auxiliar os países emergentes

nas metas para o consumo consciente de energia e na redução de emissões

atmosféricas.

Sendo assim, ao longo da evolução, os seres humanos tornaram-se os

maiores responsáveis pela degradação do meio ambiente. Como confirmam as

palavras de Neiman (1989) “A poluição, os desmatamentos, a exploração irracional

dos recursos naturais, a degradação dos solos agricultáveis e outras agressões

atingiram, no último século, níveis inadmissíveis”. (p. 1). Contudo, ultimamente, tem-

se vivenciado grandes preocupações ambientais. Isto se dá porque atualmente a

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natureza vem sendo degradada de forma tão rápida que a vida no planeta já vem

sendo ameaçada.

Desta forma, a humanidade atual vem se deparando com problemas

socioambientais relativamente novos. Com a migração para os grandes centros

urbanos, caracterizando-se pelo afastamento da natureza, as pessoas passaram a

encará-la apenas como recursos naturais disponíveis, exclusivamente como bens

consumíveis, esquecendo-se que a biota é um sistema em equilíbrio.

Baseando-se nisso, em pouco tempo tornaram-se claros os sintomas que

provavam a não sustentabilidade desse modelo. Primeiro, porque alguns recursos

naturais são finitos e insuficientes para atender às crescentes demandas dessa

sociedade consumista. E, finalmente, os seres humanos dependem, como as outras

espécies, que o sistema esteja em pleno funcionamento. Entretanto, o único ser

racional do Planeta nem sempre tem a consciência de que suas atitudes podem

intervir positiva ou negativamente para esse meio e, logo, sua responsabilidade é

inigualável.

Assim, o aumento populacional aliado à má distribuição da riqueza e ao

extremo consumismo tem transformado a espécie humana numa ameaça aos

demais seres do planeta. Esse consumismo exige das indústrias um acelerado

aumento no processo produtivo. Se elas continuarem nesse ritmo, estar-se-á fadado

a assistir um colapso total dos sistemas biológicos.

Com isso, por meio de constantes debates nacionais e internacionais sobre

questões em prol da preservação do meio ambiente, a população vem sendo

informada quanto à problemática ambiental planetária. A imprensa também tem

desempenhado papel importante no processo de divulgação dos problemas

ambientais. Contudo, há uma carência de informações técnicas capazes de oferecer

subsídios para que cada cidadão possa fazer suas próprias constatações.

Hoje, a maioria dos seres humanos vive em cidades e, talvez por esse motivo,

se esqueçam dos problemas ambientais. Entretanto, as condições de vida da maior

parcela dessa população estão muito aquém do minimamente digno. Assim, pode-se

constatar que, dificilmente, um cidadão que vive à margem da sociedade irá se

preocupar com os problemas ambientais, pois possuem problemas diários muito

mais indispensáveis, ou seja, sua sobrevivência imediata.

Contudo, ciente dessa urgência, Neiman apresenta outra situação evidente,

mas nem sempre notada:

A luta por uma distribuição de renda mais justa para a população brasileiradeve ser, sem dúvida, a prioridade nacional, mas a morte de nossos

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ecossistemas só agravaria o quadro de degradação de nossa qualidade devida. (NEIMAN, 1989, p. 93)

Partindo desse pressuposto, a construção sustentável vai muito além do

conservacionismo, ela é mais uma opção de vida, ao qual se tem uma relação

equilibrada do ser humano com o meio, do que a simples memorização de

informações técnicas.

Com isso, o indivíduo deve-se preocupar em ter a consciência de que tudo o

que se tira em excesso, e não se repõe devidamente, acabará chegando ao fim. É o

que poderá acontecer se não houver a preocupação com os desgastes excessivos

de recursos naturais, utilizados inadequadamente, para muitas vezes sanar a

vaidade e o consumismo, como cita Dias em sua obra:

Os recursos da Terra são suficientes para atender as necessidades detodos os seres do planeta se forem manejados de forma eficiente esustentada. Tanto a opulência quanto a pobreza podem causar problemasao meio ambiente. (DIAS, 1998, p. 141)

Desta forma, entende-se que é necessária a mudança de hábitos e a reflexão

sobre a problemática ambiental, para que as gerações futuras possam ter a mesma

qualidade de vida atual. Sendo necessárias, para isso, mudanças comportamentais

do cidadão quanto sua relação com o meio ambiente, acabando-se com o

paradigma de que os recursos naturais são benefícios eternos, exclusivos dos seres

humanos. E compreender que esse é parte integrante da natureza e do meio em

que se vive, formando uma relação de troca, onde ela reage de acordo com a

integração que sofre, devolvendo o que recebe. As palavras de Reigota expressam

perfeitamente a importância do desenvolvimento sustentável.

O problema ambiental não está na quantidade de pessoas que existe noplaneta e que necessita consumir cada vez mais os recursos naturais parase alimentar, vestir. [...] o problema está no excessivo consumo dessesrecursos por uma pequena parcela da humanidade e no desperdício eprodução de artigos inúteis e nefastos à qualidade de vida. (2001, p. 9).

Destarte, parece que o “cinza” criado nas grandes cidades fez o ser humano se

esquecer de que toda a matéria-prima usada para seu conforto é proveniente dos

recursos naturais, recursos esses que, se não forem usados com responsabilidade,

poderão se extinguir mais rápido que se pode imaginar.

3 - Construção Sustentável

Algumas culturas usam os animais por inteiro – do focinho ao rabo e do bicoà garra – para fins de alimentação e vestimenta; devemos fazer o mesmocom as árvores, o granito e os recursos ameaçados e superexplorados,

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utilizando todo o seu potencial de maneira criteriosa. (BURKE; KEELER,2010, p. 24).

Sabe-se que as atividades desenvolvidas pelos seres humanos sempre

causaram impactos ambientais, contudo, desde o início da Revolução Industrial, ao

se visar alcançar um alto grau de industrialização, ao qual atendesse ao

consumismo vigente, os problemas relacionados à poluição e ao uso acentuado dos

recursos naturais foram potencializados. Desse modo, de acordo com Burztyn

(1994), esse pensamento levava-se em conta “A utilização de um padrão tecnológico

que parte do pressuposto da inesgotabilidade dos recursos ambientais, bem como a

grande diversificação e mobilidade poluentes [...]”. (p. 13). Sendo assim, fica claro

que este processo sistemático e espesso de degradação ambiental contribui para o

crescente elemento de escassez dos recursos naturais.

Para tanto, somente após a 2ª Guerra Mundial, foi que se deu início à

preocupação com o crescimento econômico, priorizando a construção de novas

indústrias. Onde, apenas na década de 70 surgiu a consciência ecológica. Dessa

forma, nos anos 80 começou a ser realizado o planejamento ambiental visando

minimizar os impactos ambientais causados pelas indústrias. As palavras de Castro,

1996 confirmam essa passagem:

A Constituição de 88 confirmou a tendência à maior regulamentaçãoambiental para o funcionamento das empresas, seguida também pelosEstados e Distrito Federal. A partir daí, passou a existir instrumento jurídicopara qualquer cidadão brasileiro interferir nos processos de degradaçãoambiental. (p. 39)

Ou seja, a Constituição Federal de 88 regulamentou a obrigatoriedade do

licenciamento, um instrumento de controle para o exercício legal das atividades que

modificam o meio ambiente. Sendo assim, para a implantação dessas atividades, as

empresas passaram a ter que solicitar as licenças junto aos órgãos ambientais,

dependendo do porte e potencial poluidor.

No mesmo período, na Alemanha, passa a existir o conceito de gestão

ambiental, quando as empresas verificaram que os custos utilizados para a proteção

ambiental poderiam ser revertidos em diferencial competitivo. Sendo assim, em 90,

esse termo foi questionado devido aos acidentes ambientais que traziam catástrofes

mundiais, constatando-se que, esses problemas não são apenas locais, mas

globais.

Com isso, novas leis vêm se formando com o intuito de alinhar esses padrões

de atuação e, hoje, a sociedade tem tido mais atenção ao comportamento ético das

empresas. De tal modo que, já é inadmissível que uma empresa não tenha o mínimo

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de comprometimento ambiental, sendo cobrada, em escalas crescentes. Como

confirma o relato de Júnior:

A sobrevivência da organização está intimamente ligada ao conceito dedesenvolvimento sustentável, pois a sociedade não mais tolera ou toleraráas agressões ao meio ambiente como aquelas causadas nas décadaspassadas por empresas que não tinham essa preocupação. (1998, p. 15).

Ou seja, ultimamente, além de implantar um Sistema de Gestão Ambiental

(SGA), as empresas precisam mantê-lo em constante melhoria, buscando, cada vez

mais, métodos e equipamentos que evitem ou reduzem os impactos ambientais

inerentes à atividade. Assim: “Cada vez mais as organizações devem se preocupar

em aumentar sua ‘eco-eficiência’, ou seja, sua eficiência na utilização dos recursos

não renováveis, matérias-primas, energias, água e uso do solo e do ar.” (JÚNIOR,

1998, p. 14).

Deste modo, a fim de se padronizar as normas, foi criada a International

Organization for Standardization (ISO), federação mundial de entidades nacionais,

tendo como principal objetivo criar normas internacionais. De onde surgiu a série

ISO 14000, as quais indicam as ferramentas e um padrão de SGA. Com isso, por

meio da política ambiental, a instituição poderá sistematizar sua gestão visando à

melhoria contínua em relação às questões ambientais. Nesse sentido, de acordo

com Castro a série ISO 14000 tem por finalidade:

[...] contribuir para a melhoria da qualidade ambiental, diminuindo a poluiçãoe integrando o setor produtivo na otimização do uso dos recursosambientais. São normas que também atendem às exigências ambientais doconsumidor consciente de nossa época. (CASTRO, 1996, p. 67)

Igualmente, congregando centenas de países, o Brasil também participa da

ISO por meio da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sociedade

privada, sem fins lucrativos, que foi fundada em 1940, certificando produtos e

sistemas e elaborando normas para diversos domínios de atividades.

Durante muitos anos, acreditava-se, no entanto, que o atendimento às

normas ambientais era mais um grande ônus para a empresa, que comprometeria

até na sua capacidade de se manter no mercado e que, com isso, aumentaria a taxa

de desemprego. Ao contrário do que se pensava o processo para a certificação

ambiental não é necessariamente caro e, hoje, já se consegue provar sua

viabilidade econômica, ambiental e social.

Além disso, utilizando-se as palavras de Donaire (1995), atualmente, pôde-se

provar que “o envolvimento das organizações com as questões sociais pode

transformar-se numa oportunidade de negócios [...]” (p. 23). Isso se dá por vários

motivos, entre outros: mantimento da capacidade de produção; venda dos resíduos

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industriais como sucatas, insumos, óleo e graxa usados, que outrora eram

descartados inadequadamente; e, principalmente, o atendimento às partes

interessadas, à saúde e à qualidade de vida em geral. Essas atitudes têm propiciado

grande economia que poderia não ser adquirida caso a questão socioambiental não

entrasse no enfoque.

De tal modo que, segundo Donaire (1995): “[...] não pode haver nenhuma

esperança de existir uma organização viável economicamente em uma sociedade

deteriorada socialmente” (p. 22). O que quer dizer que os problemas relacionados à

poluição gerada pela industrialização, somados às dificuldades de saneamento

básico, saúde pública deficiente, grande crescimento demográfico e pobreza,

contribuem para o processo de degradação ambiental, o que evidencia a

necessidade de se assegurar um desenvolvimento que seja realmente sustentável.

Para que assim, de acordo com as palavras de Burztyn (1994) possam-se buscar

estratégias “fundamentadas na idéia de que é muito mais interessante, tanto do

ponto de vista ambiental como do ponto de vista econômico, prevenir os danos

ambientais do que procurar remediá-los posteriormente”. (p. 21)

Sendo assim, dentre outros, os principais problemas ambientais atuais são

relacionados a:

Recurso HídricoEstima-se que 74% da superfície terrestre é composta por água. Contudo, por

mais abundante que pareça ser, apenas 0,8% é própria para o consumo humano,

incluindo as subterrâneas, que podem estar a 4000 metros de profundidade. O

restante do líquido encontra-se nas geleiras e oceanos.

Portanto, a atividade humana vem contaminando os recursos hídricos por

meio do lançamento de efluentes e produtos químicos e da disposição inadequada

dos resíduos, onde, de acordo com o Campalini e Ricardo (2007) “[...] com isso, o

País dos rios começa a se transformar no País dos esgotos” (p. 291). O fato mais

preocupante nesta questão é que, de acordo com estudos, a renovação de um

lençol freático pela Natureza ocorre num prazo de 1.400 anos.

AtmosferaAs principais fontes de poluição do ar são resultados da queima de carvão e

de combustíveis fósseis e do lançamento de poluentes industriais, como dióxido de

enxofre e de nitrogênio, que, além de prejudicar a saúde humana, também é

responsável pelos gases de efeito estufa, podendo ocasionar reversões climáticas,

superaquecimento da terra e até mesmo o descongelamento das geleiras. Estes

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gases impedem que os raios solares que incidem sobre a terra retornem para o

espaço, acumulando calor.

Igualmente, outro problema decorrente da poluição atmosférica é a chuva

ácida, onde esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob

a forma de vapor d’água. A água da chuva, assim como a geada, a neve e a neblina

ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram

a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares,

destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e

edificações.

A destruição da camada de ozônio é outro fator preocupante, pois o ozônio é

o gás responsável por proteger o Planeta Terra, retendo cerca de 95% da radiação

ultravioleta solar. A intensa utilização do clorofluorcarboneto (CFC), utilizado em

aerossóis e sistemas de refrigeração é a responsável por essa perda, que, além de

outros efeitos, vem aumentando o índice de câncer de pele nos seres humanos.

Resíduos SólidosO humano é o único ser que gera resíduo e, até pouco tempo, não havia

nenhum tipo de preocupação com o seu descarte, era comum se livrar dele de

qualquer forma e em qualquer lugar, poluindo os recursos hídricos e o solo, além da

potencial transmissão de doenças. Hoje, as pessoas vêm se conscientizando quanto

à disposição adequada desses materiais, que, se for segregado corretamente,

poderá ser reutilizado ou reciclado. Como pode ser observado na frase de Addis:

Embora possa ser considerado um conceito bastante não científico, éprovável que a abordagem mais prática para decidir entre alternativas dereúso ou reciclagem seja o bom senso, baseado em algum entendimento danatureza dos resíduos e do impacto ambiental, moderado pelo uso e peladisponibilidade de materiais. (2010, p. 113)

Entretanto, o Brasil ainda precisa melhorar ou mudar muitos dos seus hábitos,

conforme estudos, em 2010, os brasileiros produziram, diariamente, em média 240

mil toneladas de resíduos sólidos, onde, 98% desses detritos foram direcionados aos

aterros ou lixões e o restante para a reciclagem ou compostagem - processo de

fabricação de adubo orgânico utilizando restos de alimentos e podas de árvores.

Portanto, o trecho a seguir constata que:

As quantidades de lixo produzidas no Brasil mostram que ainda temos o quereduzir ou reutilizar. No entanto, os índices de reciclagem e as quantidadesde lixo que ainda são aterradas mostram que ainda temos muito parareciclar. (CAMPALINI; RICARDO, 2007, p. 404)

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Consumo dos Recursos NaturaisA pressão exercida pelos humanos sobre os recursos naturais vai muito além

do atendimento às necessidades básicas de sobrevivência, pois, está calcada na

busca insaciável de manter padrões de vida ditados pela sociedade atual.

Tal modelo de desenvolvimento econômico se fundamenta no lucro a

qualquer custo, e este é atrelado à lógica do aumento da produção os

recursos naturais são utilizados sem respeitar a capacidade natural de

recomposição, e a natureza é vista com um grande supermercado gratuito,

com recomposição infinita de estoque, observando-se os benefícios e

desprezando-se os custos. (DIAS, 2002, p. 116)

Nesse sentido, a Construção Sustentável trata-se de um conjunto de

alternativas adotadas antes, durante e após a execução da obra, com o intuito de

garantir economia financeira, utilização consciente dos recursos naturais, evitando a

poluição e garantindo maior conforto e qualidade de vida para os moradores ou

usuários da edificação.

Sendo assim, na fase de projeto deve-se prever a utilização de recursos

reciclados ou menos impactantes, assim como sua procedência, priorizando

materiais, mão-de obra e fornecedores locais.

Assim como a utilização de energias alternativas e o aproveitamento da

luminosidade e ventilação naturais, devendo-se avaliar os impactos ambientais da

obra, como também o ciclo de vida do empreendimento. Igualmente, um plano de

gerenciamento de resíduos deve ser elaborado, visando à redução da geração, a

reutilização interna e a reciclagem da sobra.

Da mesma forma, durante a execução da construção devem-se colocar em

prática os planos desenvolvidos na fase de projeto, buscando-se a priorização da

adoção de técnicas de engenharia que evitem desperdícios e retrabalhos. Logo, com

o término da construção, devem ser previstos mecanismos que permitam, aos

moradores e usuários, manter atitudes sustentáveis.

Nesse ínterim, a ideia desse tipo de construção já existe em países

desenvolvidos há algum tempo, onde os construtores recebem benefícios e

incentivos para as obras de cunho socioambiental. No Brasil, essa questão é mais

recente, mas vem atingindo grande espaço, incentivando a execução de projetos

sustentáveis, com reconhecimento internacional.

Dessa forma, serão apresentados os principais materiais e métodos para que

uma construção possa ser considerada sustentável:

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Estrutura e revestimentoImportantes para a economia energética, as principais estruturas e

revestimentos para o alcance desse objetivo são:

Adobe: mistura de argila, areia, água, palha e fibra de coco ou esterco. É um bom

isolante térmico e acústico.

Pedra natural: apresenta boa durabilidade e baixa manutenção, assim como bom

isolamento térmico e acústico, entretanto, aumenta custo e tempo.

Palha: recurso ecológico e econômico que pode ser usado na construção civil,

porém, os cuidados com incêndio devem ser altamente observados.

Madeira: produto de origem vegetal, mas que deve ser certificado, trabalhado de

maneira correta, pode atingir a resistência do concreto armado, porém com mais

elasticidade.

Bambu: cultivado de maneira adequada dispensa o uso de pesticidas.

Tijolo: pode ser produzido com o biogás, o que reduz as emissões atmosféricas e

garante menor energia incorporada ao produto.

Jardim vertical: complemento estético e funcional, além de servir como isolante

térmico e acústico, ajuda na purificação do ar.

Consumo de energiaO projeto sustentável deverá priorizar a utilização de energia renovável, o

diferencial, neste caso, é a diversificação da fonte de consumo:

Solar fotovoltaica: placas solares que geram cargas elétricas quando expostas ao

sol, onde o sistema faz a conversão em corrente alternada para consumo doméstico.

Solar térmica: aproveitamento da energia solar para aquecimento da água e de

ambientes.

Eólica: produzida pelo vento, pode ser aplicada sobre o telhado ou em mastros.

Geotérmica: reaproveitamento do calor interno da Terra para abastecimento de

edificações ou infraestrutura com água quente e aquecimento. Sua instalação deve

ser feita durante a terraplenagem.

Ciclos combinados calor e energia: sistemas duplos de produção de calor e

eletricidade, gerando economia devido a pouca perda de transferência energética.

Estratégias passivas: as mais sustentáveis, onde o projeto leva em consideração

o alto isolamento térmico e o aproveitamento do calor e iluminação natural.

Economia de águaItem essencial, devendo ser previsto em projeto:

Coleta e reutilização de água pluvial: podendo gerar a economia de 30 a 45% de

água.

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Durante a obra, deve-se buscar reutilizar a água, sempre que possível.

Gestão de resíduos sólidosImplantação da coleta seletiva. Nesse aspecto, o conceito de Construção

Sustentável vai muito além da solução de um único problema ambiental, de acordo

com Burke e Keeler (2010) deve:

Tratar das questões de demolição no terreno e de resíduos da construção,

bem como dos resíduos gerados pelos seus usuários; Buscar a eficiência na

utilização dos recursos; Minimizar o impacto da mineração e do extrativismo

na produção de materiais e contribuir para a recuperação dos recursos

naturais; Reduzir o consumo de solo, água e energia durante a manufatura

dos materiais, a construção da edificação e a utilização por seus usuários;

Planejar uma baixa energia incorporada durante o transporte dos materiais

do terreno; Buscar a conservação de energia e projetar visando ao consumo

eficiente de energia [...]; Oferecer um ambiente interno “saudável”; Evitar o

uso de materiais de construção e limpeza que emitam compostos orgânicos

voláteis [...]; Controlar a entrada de poluentes externos por meio de filtragem

do ar, ventilação e capachos adequados [...]; Projetar uma conexão com o

exterior que forneça ventilação natural, iluminação diurna e vistas para o

exterior. (p. 49 e 50)

Campanhas para Consumo ConscienteOs colaboradores devem ser treinados e incentivados à adoção de práticas

conscientes no dia-a-dia, como: reduzir o desperdício de materiais, água e energia;

reutilizar quando possível; e reciclar sempre.

Portanto, de acordo com estudiosos, para que um empreendimento seja

sustentável, ele deve buscar a união entre os aspectos econômicos, ambientais e

sociais, ou seja, ele não deve onerar o custo da construção, pelo contrário, deve

buscar redução, inclusive pós-obra, precisa utilizar produtos e energia mais limpas e

menos impactantes e propiciar melhor qualidade de vida aos moradores ou usuários.

Por isso, a certificação LEED (Leardership on Energy and Environmental

Design), traduzindo, Liderança em Projetos de Energia e Ambientais, utilizada em

diversos países de todo o mundo, trata-se de um sistema internacional de

certificação ambiental para edificações e tem como objetivo estabelecer diretrizes e

orientações para projetos e obras focados na sustentabilidade. Deste modo: “[...] as

edificações sustentáveis do século XXI fazem tanto sentido quanto as máquinas, os

eletrodomésticos e o desenho industrial, ou seja, são invenções de alto

desempenho.” (BURKE; KEELER, 2010 p. 52)

A certificação LEED também possui o intuito de incentivar a transformação

dos projetos, obras e operação das edificações, sempre com foco na

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sustentabilidade de suas atuações. De acordo com dados GBG Brasil, referentes ao

ano de 2014, no país há 182 edifícios certificados e 391 em processo de

certificação. O que comprova que as construções atuais estão mais engajadas em

buscar métodos construtivos e sistemas mais sustentáveis, e que a construção civil

vem buscando aprimoramento. De tal modo que, os benefícios da implantação de

um sistema como esse são:

EconômicosRedução dos custos operacionais e de riscos, valorização do imóvel,

velocidade da ocupação, aumento da retenção e modernização da edificação.

SociaisDesenvolvimento e capacitação profissional, priorização da saúde e

segurança dos colaboradores, inclusão social, melhoria da produtividade, destaque

daqueles fornecedores que apresentam mais responsabilidade socioambiental,

satisfação e qualidade de vida dos usuários e estímulo à Construção Sustentável.

AmbientaisConsumo consciente de água, energia e demais recursos naturais, obra mais

organizada, redução das emissões atmosféricas, redução, reutilização e reciclagem

dos resíduos e utilização de tecnologias com menor impacto ambiental.

Portanto, a determinação dos mecanismos de economia, dos recursos e

materiais que serão utilizados na construção e funcionamento do empreendimento

deve ser definida na fase de projeto, como afirma Duran, 2010: “Um projeto bem

resolvido evita muitas decisões de última hora derivadas do planejamento deficiente

e que impedirão seu bom funcionamento durante a sua vida útil.” (p. 50)

Entretanto, enquanto esse tipo de certificação não se tornar obrigatório para

as construções atuais, será difícil manter um modelo de construção sustentável que

seja realmente respeitado. Em outras palavras: [...] diretrizes sólidas surgirão apenas

quando o ato de construir sustentavelmente deixar de ser uma opção e se tornar

uma necessidade. (BURKE; KEELER, 2010, p. 50)

4 - Considerações Finais

O artigo buscou apresentar que, ao longo dos tempos, a sociedade sempre foi

responsável pelo processo de degradação ambiental, potencializado pelo avanço da

industrialização. Foi visto que, caso continue esse modelo atual, poderão surgir

consequências irreversíveis.

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Contudo, a construção civil poderá contribuir para a mudança desse cenário,

por meio da aplicação de tecnologias conscientes e, em conjunto com as áreas do

conhecimento, será possível transformar atitudes e valores.

Diante do exposto, pode-se constatar que é possível e viável a construção

sustentável, já existem os meios e as estratégias, porém, faz-se necessário, neste

momento, o reconhecimento da sua importância e o incentivo de sua aplicação, pois,

muitos exemplos de sucesso foram executados e são diversas as soluções técnicas

disponíveis.

Enfim, pode-se concluir que, cada dia mais, a engenharia vem evoluindo e

executando projetos antes considerados impossíveis, isso, graças ao avanço da

tecnologia, a pesquisa, e a experimentação de novos métodos e materiais. Nela, não

existe uma solução universal para todos os projetos, mas sim recursos diversos para

cada situação, buscando, ainda, a sustentabilidade.

5 - Referências Bibliográficas

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