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Relatório do Processo da Participação Pública

Nome/Organização Comentários/Pergunta Respostas

respeitadas. O PS 6 prevê o uso de Compensações de Biodiversidade para impactos residuais, que embora mencionado na seção no PS6, não parece ser nos TORS para a EIA. 1. O EIA deve avaliar a quantidade e extensão de habitats críticos e naturais em conformidade com PS6. 2. A necessidade de avaliar o potencial de áreas de compensação, bem como seu atual estado da biodiversidade. 3. A compensação possível de apoiar o WWF está incorreta. Deveria ser antes apoiar o PNQ ou a Reserva do Niassa. 4. NB o DNFFB não é a entidade governamental certa para a criação de áreas de conservação.

Compensações de Biodiversidade, na verdade afirma sua criação como último recurso, após outros meios (atenuação, reabilitação etc) terem sido explorados. 1. Avaliação será feita no estudo de vegetação 2. Só será realizado se forem considerados compensações necessárias pelos especialistas 3. Anotado. Redação no parag. 87 atualizada para destacar QNP como potencial de compensação de biodiversidade 4. Anotado. Corrigida para Direção Nacional de Áreas Conservação (DNAC). CES

Vários estudos da vegetação feitos em Cabo Delgado nos últimos anos estão à disposição contrariamente à informação na secção 4.2.1., particularmente nas áreas protegidas nas proximidades do local do projeto.

Obrigado por chamar a nossa atenção para isto. Estes estudos vão ser revistos e as informações relevantes serão incluídas no projeto ESHIA, avaliações de fauna e vegetação. CES

Os impactos no porto e no corredor de transportes não parecem ter sido incluídos.

Estes serão tratados na Avaliação Visual do Trânsito e dos

Transportes. CES

Na questão do uso da terra e posse da terra, por que não considerar a possibilidade de reunir as aldeias como acionistas associadas do projeto, em troca de se sujeitarem ao reassentamento forçado e perda de acesso às suas terras tradicionais?

Os benefícios futuros da mina vêm através de distribuição de potenciais lucros e receitas. Há royalties de 3% nas vendas e 32% de imposto no lucro. Isto tudo será pago aos "donos" da terra, ou seja, o governo. O desafio é criar protocolos para garantir que alguns benefícios que estes fundos podem criar sejam sentidos localmente, sem falar da Responsabilidade Social à Comunidade canalizada pela mina. CES

Os aspectos socioeconômicos devem incluir a identificação das oportunidades de emprego para a população local e as aptidões necessárias para tirar partido

A Avaliação do Impacto Sócio Económico vai tratar destas questões, e incluir estas sugestões válidas. CES

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destas oportunidades, bem como uma visão geral do atual nível formação e aptidões. Deverá pensar-se num programa de formação desde o início para criar a base para que as pessoas locais possam ser treinadas para poderem ser empregadas. Deve também prestar-se atenção à preparação para oportunidades paralelas que a mina vai criar, ou seja, fornecimento de bens e serviços para a mina e para os seus trabalhadores.

Sean Nazerali P38 "a tribo não tem título jurídico sobre a terra" está incorreto. Sob a lei de terras, eles na realidade têm direitos jurídicos e legais para o uso da terra, baseado no uso tradicional. Não é preciso obter nenhum certificado formal para isso.

Propriedade e direitos de uso de terras são problemas distintos, em nossa opinião. É nosso entendimento que, embora as comunidades gozem de direitos de uso de terra sem ser preciso nenhuma documentação formal, a terra porém pertence ao governo. O quadro jurídico para os direitos à terra e sua aquisição é sustentado pela constituição do país e a lei de terras de 1997. Artigo 109 do capítulo V da Constituição, por exemplo, declara que a terra não pode ser vendida, e que a posse da terra eventualmente cai sobre o estado. Os direitos e apreciação dos mesmos serão mais investigados na avaliação de impacto sócio econômico e plano de ação de

reassentamento (RAP). CES

Isabel Ferreira

Considerando que o projeto terá duas áreas de atividade a. Balama – extração. b. Pemba – entrega dos produtos E dado ao aumento no trânsito de camiões pesados e ao elevado número que circulará na cidade, criando uma enorme pressão para a infraestrutura existente (por exemplo, nas vias de acesso para o porto de Pemba, manutenção de estradas, congestionamento do tráfego, estacionamentos, etc.) e para a qualidade do ar, devido a emissão de CO2 para a atmosfera, serão os impactos sobre a

O impacto do tráfego no local da extração & processo, bem como a entrega do produto no porto de Pemba será abordada especificamente na Avaliação Visual do Trânsito e Transportes. As emissões geradas durante a construção e fases operacionais serão registadas num inventário de emissões e incluídas num modelo de dispersão, como parte da Avaliação da Qualidade do Ar. Queira consultar os Termos de Consulta para Estudos Especializados na

página 88 & 90 do EPDA. CES

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cidade de Pemba considerados e estudados na AIE?

O plano de gestão deve considerar a captura de carbono, provavelmente apoiado pela atividade secundária da produção agrícola, incluindo o plantio de árvores maiores que têm um impacto maior e mais duradouro em comparação com os arbustos e as culturas?

Não será elaborado nenhum plano de gestão específico para a captura de carbono. Uma parte fundamental das recomendações vindas da ESHIA será planos para projetos agroindustriais de grande porte nas áreas agrícolas existentes (sem perda de carbono) como parte dos planos de desenvolvimento socioeconômico para a reabilitação do projeto e vegetação (captura de carbono), particularmente das Florestas de Miombo. Os projetos agroindustriais também podem desviar a atividade econômica de produção de carvão em pequena escala na área e reduzir as emissões de carbono assim produzidas. CES

O EIA identificará a quantidade de emissões de CO2 para a atmosfera em comparação com valores internacionais, o grau de poluição gerada a partir de gases GEE?

As emissões geradas durante a construção e fases operacionais serão capturadas num inventário de emissões e incluídas num modelo de dispersão, como parte da Avaliação da Qualidade do Ar.

CES

O aumento de movimento de navios na Baía de Pemba gerado pelo projeto terá um impacto na vida marinha. A Baía de Pemba é um lugar de passagem de baleias e outras espécies de importância ecológica, bem como áreas coralíferas importantes. Que medidas serão tomadas para proteger esses ecossistemas?

Um estudo ecológico marinho da Baía de Pemba não foi incluído no

escopo da ESHIA. CES

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FASE DE EIA

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Matriz de Perguntas e Respostas Reunião em Balama Data: 26/01/15 Hora: 13h00 – 15h00 Local: sede da aldeia Nome/Organização Comentários/Pergunta Respostas

descrição do projecto e avaliação de impactos

Renato Wani Em primeiro lugar lamentar o facto de o encontro ter começado tarde. Em relação aos procedimentos de consulta pública, quem deve oritar o encontro é o Administrador do Distrito ou o secretario permanente ou seu representante

Comentario anotado. Como pode verificar, na presente reunião estão representantes da administradora do distrito e do seu secretario permanente. Estes não puderam se fazer presntes neste encontro por motivos de agenda de trabalho. Lina Buque-CES

Recomendo que se de acesso as comunidades para poderem ler ou debater com antecedencia o relatorio de AIA de forma a que as mesmas possam participar de forma mais efectiva

Foram feitas actas de todas as reuniões feitas no ambito do reassentamento e foram entregues a administração no sentido de termos a assinatura da administradora. Esteve tambem a sugerir a assinatura e a fixação das atas, faremos chegar as comunidades. O nível de analfabetismo é alto. Não basta pendurar as atas mas tambem explicar. Carina Saranga-CES

Qual foi o mecanismo de divulgação do presente estudo? Quais as pessoas convidadas, são pessoas afectadas ou tambem as interessadas?

A divulgação da reunião de consulta pública para divulgação dos resultados do presente estudo obedeceu os criterios da lei. Foi anunciado na radio comunitaria de Balama, em lingua local, por ser um meio de maior alcance para as potencias partes afectadas e interesadas, especialmente as comunidades locais. Tabem anunciamos no jornal noticias e endereçamos cartas convite a todas PI&A`s. Lina Buque-CES

Rita de Jesus Falaram sobre produção de mudas para recuperação da área pos mineração

Ja identificamos uma áreas onde sera o viveiro da empresa. As mudas serão feitas apartir de sementes ou plantas nativas da regiao. Estamos em contacto com outras empresas do ramo que irão nos apoiar no assunto. Serafino Mucova-Twigg

Angelo Francisco Como sera concebido o viveiro

Na gestão de residuos não falaram sobre icineradores. Não havera previsa de construção de icineradores para gerir os residuos

Preve se construir um aterro sanitário para residuos não perigosos,

e preve se no mesmo projecto a costruçao de um icinerador para o mesmo tipo de residuos de forma a gerir de eficazmente no controlo dos residuos gerados. Dinis Napido-CES

Reassentamento e compensação

Renato Wani Na elaboração do presente estudo teve se Quanto ao reassentamento, a licença é de 11 mil hectares. Há

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em conta o plano Distrital de uso e aproveitamento de terras? Houve alguma atenção a componente de zoneamento de terras ou outros planos de desenvolvimento do distrito?

duas condições para operação, a primeira condição é o DUAT, outra condição é a licença ambiental que esta no processo agora.

Renato Wani Quem faz parte do comite do Plano de Açção para o reassentamento?

Foi constituido um comite de reassentamento a nivel provincial, distrital e da comunidade. Fazem parte da comissão representantes da comunidade (foram escolhidos pela comunidade para estabelecer um elo de ligação com a comunidade), governo, do proponente e do consultor. Em relação a zona de reassentamento que esta agora a ser preparada tivemos reuniões com os lideres comunitarios com o governo e pessoal da grafite. O lugar foi identificado não so pelo comite de reassentamento mas tambem pelos lideres comunitarios da área.

Inorio Nkuwa O acordo com a empresa syrah foi de que Para alem da compensação em dinheiro iriamos receber terra para fazer machamba. Mas estamos a enfrentar problemas com os donos da terra onde foram reassentadas as novas machambas

A empresa parcelou as novas machambas de acordo com as dimensões da machamba anterior, limpou a área. O conflito da área de reassentamento deriva do facto de não ter havido uma comunicação exaustiva , a grafite comunicou o governo, a comissão e os lideres, pode ter havido um aexclusão de informação a nivel local. Vamos tentar resolver essa situação nos proximos dias. No comite de reassentamento temos técnicos da agricultura e eles ja fizeram um avaliação e dizem que a terra é propria para gricultura.Célio Panquene –Twigg Existem oportunistas a área que identificamos não tinha dono. Consultamos as comunidaes hospedeiras e todos os procedimentos foram cumpridos para atribuição da nova terra. Contudo estamos a discutir o assunto por forma a encontrar uma breve solução para o problema. Devo lembra que e função do governo atribuir novas áreas para reassentamento de machambas.Julio Mabote-Serviços Distritais de infraestutura de Balama

Renato Wani As populações hospedeiras foram consultadas sobre a vinda de pessoas reassentadas para praticar agricultura nas suas áreas

Frederico Luis Percebi pela explicação que os camponeses foram devidamente compensados pela Syrah. No meu entender a preocupação dos camponeses e que eles perderam as suas machambas para a empresa e agora não tem onde plantar pois os hospedeiros não permitem que cultivem as suas terras

Dahudo Maquid Recebi uma senha ha dois anos atras e de la para ca so vi os outros a serem compensados e reassentados. Gostava de

Foram identificadas as machambas dentro da área do projecto, por isso que cada proprietario recebeu uma senha de identificação da machamba.

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saber o que esta a acontecer O reassentamento de machambas vai de acordo com o desenvolvimento da mina. Por exemplo, porque ha necessidade de construção de estradas numa determinada área, foram reassentantados e compensados ate ao momento 47 camponeses. Recomendo a equipe gestora dos assuntos sobre reassentamento e compensação da Syrah que intensifique a comunição com as comunidades de forma a informar sobre o andamento do processo e os passos que estão a ser realizados. Dinis Napido-CES Foi feito um levantamento das machambas, árvores de frutas dentro da área de interesse da mina, a empresa de consultoria registou celeiros, árvores de frutas, fotos, etc. Na altura de compensação serão usados os dados do levantamento. Caso um produtor não tenha senha não é um grave problema porque criamos mecanismos de reclamação, pode ser que na altura do lvantamento o campones não estava na machamba, a pessoa pode usar desses mecanismos e receber a sua compensação. Célio Panquene –Twigg

Patricio Ramadan As distancias das novas áreas de reassentamento são distantes ou proximas das residencias dos camponeses

Com relação a questão da distancia, tivemos esse cuidado para que as pessoas consigam ir a machamba e voltar, sem que seja distante. O projecto tem impacto directo sobre 4 comunidades (Nquide Ntete, Mualia e Pirira) e a área de Ntete pode beneficiar Ntete e Nquide, e a área de reassentamento de Maputo pode beneficiar (Pirira e Maputo). A distancia media que estimamos era de 8 kilometros. Entretanto tambem estamos abertos a sugestões de como suprir essa distancia no ambito da responsabilidade social. Com a nova compensação que fizemos houve mudança do padrão de vida, alguns camponeses abriram moageira, negocios de projecção de filmes etc, deixaram de ser simples produtores agricolas e passaram a ser comerciantes podemos criar planos para ensina-los a gerir negocios. Célio Panquene -Twigg

Renato Wani Recomendo que se produzam brochuras de 2 a 3 paginas com informação sobre o projeto e resultados do EIA e se entregue nas comunidades

Comentario anotado. Lina Buque-CES

Lucia Alberto O colega disse que em Balama so tem um Sugestão anotada.

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tecnico da área de infrestruturas e por isso e somente um que consta do comite de reassentamento embora a lei diga que devem ser dois tecnicos. Quando assim acontece sugiro que peça apoio a DPCA de Pemba ou procurar um tecnico mais proximo em Montepuez por xemplo de forma a obedecer com para reflorestamento a lei.

Matriz de Perguntas e Respostas Reunião com Comunidade de Ntete Data: 26/01/15 Hora: 13h00 – 15h00 Local: sede da aldeia



Ali Somane

A dúvida que tenho é sobre os cemitérios, os cemitérios da minha familia, tem sinais que colocaram no cemitério e não fui informado. Como a grafite anda sempre com dinheiro fico a pensar que compraram os cemitérios. Ali certamente a pessoa que colocu os sinail não identificou todos cemitérios. Eu e a minha familia somos familiares daqui.

Quero primeiro agradecer ao Sr Ali, o nosso trabalho de identificação de cemiterios e locais sagradados era mesmo para respeitar as pessoas, líderes comunitarios ajudaram a identificação. O objectivo „e a identificação, temos que respeitar o patrimonio cultural. Sr Manuel Razão, obrigado, as pessoas da comunidade que trabalharam conosco não sabiam que ali era um local de culto, ja que é um local sagrado vamos tentar fazer alguma coisa para reconstituir esse local, nem que seja necessario fazer algum tipo de cerimonia etc. Célio Panquene- Twigg

Manuel Razão, Esta área onde andam a usar maquinas um meu tio foi apanhado por um leão e tornou-se um local sagrado para ele e agora esta distruido.

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Ussene Mahala

Em primeiro lugar agradecer, sou a favor da empresa, hoje sabemos o que é grafite mesmo sem nunca termos visto. Antes de ontem veio pessoal da geografia e cadastro para fazer delimitação da área da grafite. Solicitarm por uma pessoa que podia trabalhar com a grafite para ver onde pode passar a grafite e trazer os resultados para a população, para sabermos onde vai comecar e onde vai terminar a área da grafite. Com a recomendação que estão a dar estamos agradecidos, já que dizem que teremos muitos carros e problemas de trafego etc.


Ovira Faustino Aqui tem grafite, na barragem tem outro projecto, vamos parar aonde assim? Eu não estou contra a empresa, mas eu tenho 5 filhos, eu não trabalho na grafite mas ja levaram minha machamba. Queria saber se so vão reassentar machambas ou tambem as casas de Ntete.

Obrigado pelas perguntas, todos nos seguimos o governo, e eles ainda não deram a possibilidade das empresas mineiras darem os 20% na comunidade. Todo o imposto que o governo cobra as empresas mineiras vão para o governo central. Os 20% que falaram serve para sectores florestais, faunisticos ,de hotelaria e turismo e não para mineração. Nos apesar de estarmos na fase de investmento financiamos material escolar para todas as criancas de Ntete, demos bolas, colocamos paineis solares nas escolas para os papás poderem estudar. Tambem ajudamos a maternidade de Ntete a ter água. Colocamos paineis solares para a maternidade ter luz para partos noturnos. Existe um entendimento entre a empresa e o governo que chama-se responsabilidade social, a empresa deve com a população e governo local fazer actividades sociais e nos estamos paara assinar um memorando para a empresa tirar dois milhões de dolares (60 milhões de meticais) por ano para investir em Balama. Quanto ao reassentamento, a licença é de 11 mil hectare. Há duas condições para operação para isso, a primeira condição é o DUAT, outra condição é a licença ambiental que esta no processo agora. O poder todo esta convosco. O governo nunca vai aceitar sem o vosso

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consentimento. Por isso convidamos elementos do governo para testemunhar. Dinis Naapido- Twigg O conflito da área de reassentamento deriva do facto de não ter havido uma comunicação exaustiva , a grafite comunicou o governo, a comissão e os lideres, pode ter havido um aexclusão de informação a nivel local. Vamos tentar resolver essa situação nos proximos dias. Célio Panquene- Twigg

Renato Uani Como a empresa vai fazer com relação ao certificado de terra que eta comunidade tem, esta ser tido em conta este aspecto?

O processo de DUAT, obrigou a fazer uma revisão para não afectar as comunidades, estamos a iliminar as comunidades (para que não seja necessario reassentamento de famili) que é para a geografia e cadastro depois confortar com os outros interessas na comunidade. Dinis Naapido- Twigg

Impactos sociais

Renato Uani Gostaria de primeiro felicitar pela apresentação penso que foi acessivel e isso nota-se pela reação da comunidade, penso que foi usada uma linguagem acessivel a todos, ha algumas preocupações essas devem ser entendidas como contribuição para o melhoramento deste processo. Primeiro não vimos a participação da mulher neste encontro, a mulher é importante, ela tambem tem algo a dizer a nossa recomendação é que tambem se incentive a participação da mulher. A consultora falou da produção do relatorio deste encontro, gostaria de saber se sera produzido so o relatorio ou tambem a ata deste encontro, temos que perceber que o relatorio é util para empresa etc mas a ata é importante para nos porque todos nos podemos assinar. Porque aquilo que são as nossas duvidas e opiniões e preucupações devem vir refletidas na ata,

Como pode observar est ão presntes nesta reunião um numero significativo de mulheres as quais sempre apelamos antes de iniciar com a apresentaç ão que as mesmas prestem atenç ão e sintam se a vontade para trazer as suas preocupações pois são igualmente validas. A elaboração deste encontre segue em cumprimento do regulamento moçambicano que rege sobre avaliação de impactos ambientais mais concretamente sobre o processo de participação pública. Sera produzido um relatorio deste encontro onde constarão todas as preocupações levantadas e respectivas respostas. O mesmo relatorio vai ser submetido como anexo ao relatorio de AIA ao MICOA. Lina Buque-CES

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porque por exemplo alguns aspectos com dinheiro tem que constar na ata para amanha nos como comunidad podermos cobrar as promessas.

Emprego

Amide Sadique

As mulheres de Ntete não tem emprego na grafite. Afinal de contas pensam que nos não sabemos trabalhar? La na grafite pediram-nos alguns documentos, para emprego mas ja passa muito tempo e não dizem nada, podemos ainda ter esperancas?

Sobre emprego no geral a longo deste periodo que estamos em Balama, estamos a aprender e ja criamos algumas opções, de emprego que vão abranger as 4 comunidades e o distrito todo. Porque o governo aconselhou a ter o cuidado de não so olhar para as quatro comunidades. Isso no ambito da responsabilidade como empresa. Neste momento estamos a pensar em criar um comite de avaliação de todo o potencial de mao de obra local, não é um exercicio facil mas vamos tentar abrannger lideres locais para encontrarmos harmonia, nos não queremos escolher os lideres, mas as pessoas que farão parte do comite, virão das comunidades, para terem a missão de selecionar as pessoas, o que nos vamos fazer é levar as pessoas e comecar a treinar. E ao mesmo tempo havera consultas medicas para as pessoas saberem se estão aptos ou não para a tarefa. Porque nos queremos pessoas saudaveis trabalhar. Dinis Napido- Twigg

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Matriz de Perguntas e Respostas Reunião com Comunidade de Pirira Data: 27/01/15 Hora: 13h00 – 15h00 Local: sede da aldeia Nome/Organização Comentários/Pergunta Respostas


Saibo Alí

Por exemplo, disseram que virão camiões

de grande porte para trabalhar na mina de Grafite, o serviço de grafite, nos somos naturais daqui, nascemos e crescemos aqui, a cerca da estrada quem sabe é o governo e grafite, precisamos que as estradas não tragam poeiras. A seguir, ouvi dizer que lá no mato a empresa vai criar coelhos, antílopes ntre outros animais e vão nos proibir de chegar a determinadas áreas porque terá animais perigosos como cobras.

Quando falei sobre os animais não me entendeu bem, o que eu disse foi que é necessário proteger os animais evitando caçar. A muito tempo era possível caçar agora não reduziram e os que ficaram fugiram a procura de melhor lugar para viver, áreas menos impactadas. é preciso proteger as boas matas, evitar caçar e vender os animais . se derubamos as matas ficamos sem plantas medicinais, sem sombra, sem lenha, sem bambu etc. É nesse sentido que dizia que é necessário proteger esses animais. A empresa não vai criar antílopes.Lina Buque-CES

Saibo Ali Na área da saúde os medicamentos não chegam para nós. Se de facto a Grafite esta aqui com o governo perguntem se porque é que este povo está acabar, são doenças. A grafite prometeu ajudar esta comunidade. Os furos de água que eles abriram foram três, mas não estão a funcionar e nada fazem nem vedação.

Quanto aos furos de água, a empresa sabe que todas comunidades tem problemas de água. Nos não somos especializados na área de furos de água, entao contratamo uma empresa para esse trabalho, depois de algum tempo os furos apresentaram problemas. Contratamos alguns especialistas para tentar repor os fros, mas descobriu-se que dois dos furos haviam colapsado. Neste momento estamos com o projecto de novos furos de água, (Mputo, Ntete, Nquide) desta vez Pirira não foi contemplado. Numa fase posterior vamos estender o programas para Pirira, vamos ter um pouco de paciencia, a MINA DE Grafite vai beneficiar todo Balama, e o governo do distrito nos chamou atenção nesse aspecto. A empresa ainda não está na fase de produçào, ainda temos algumas limitacões de investimento. Célio Panquene-Twigg

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Albina Saibo

Quero falar sobre a escola. No ano passado fizeram medições da escola mas depois não fizeram mais nada.Quendo há admissão ao emprego, as mulheres de Pirira não são procuradas, só uma mulher de Pirira esta a trabalhar na Grafite.

sobre a escola. Nos tivemos um programa de por luz em todas escolas da aldeias a volta da mina porque queriamos programas de alfabetização nas noites. Esse programa foi discutido com o governo atravez do da educação distrital e acordaram, foram informar as comunidades e estas aceitaram. Em Pirira aconteceu que a escola que temos é de capim e barro,entao, como empresa não podiamos beneficiar sem antes satisfazer o padrão das escolas prmarias em Mocambique, houve discução com o governo para ver se a população de pirira poderia fazer blocos, e nos ajudariamos a construir. Estamos a espera da planta padrão das escolas, incluindo casas de banho, entao estamos a espera que o governo nos dê isso. Procuramos saber quais são as outras comunidades de Balama com problemas de escola para podermos ajudar. Estamos a espera do governo para podermos comecar. Dinis Napido-Twigg


Ali Antonio

Gostei de tudo que ouvi, mas o que aconteceu foi o seguinte, ha pessoas que foram abrangidas pelo reasentamento e foram indeminizadas, prometeram terra lavrada em Ntete mas o que acontece é que a partir daquela data até hoje ninguém tem machamba. Agora fico em dúvida, se até hoje os que foram reassentados não tem machambas, o que sera de nós no futuro. Se a empresa tivesse entrado num acordo era so dar dinheiro pelas machambas e mais nada, cada um arranjaria terra alternativa e evitaria confusão de terras. Nos so queremos dinheiro, n ão precisavam lavrar as machambas nos iriamos nos responsabilizar por encontrar alternativas.

Sobre o reassentamento, o que eu percebi foram duas coisas, a primeira é que as pessoas deviam receber dinheiro para depois comprar machambas onde elas quisessem. A outa coisa é que os pacotes de compensação foram acordados com o governo, os afectados e a empresa de grafite. É importante saber que as pessoas receberam a compensação completa, pagamos 63 mil meticais por cada héctar. Para cada árvore havia uma tabela do governo. A gest ão o da terra é feita pelo governo, mesmo para empresa adquirir o DUAT precisa do governo, o governo é que identificou a área e autorizou a empresa a fazer limpeza de tal área para o reassentamento. Mais tarde as pessoas reassentadas em Ntete foram escorassadas. Este assunto ja foi reportado ao governo do distrito, e nos como empresa vamos ajudar o governo a resolver esta situação. A compensação foi para tudo (machamba, cultura, celeiros). Célio Panquene-Twigg Vou começar por tocar a questão de dar dinheiro para comprar terreno, a empresa não pode dar dinheiro para comprar terreno porque em Moçambique é propriedade do governo. A empresa e o governo arranjaram um espaço que não seja distante para fazerm machambas. Os problemas que temos em Ntete temos certeza que vamos receber o mais breve possivel e ja aprendemos e temos experiencia, estamos ja a trabalhar numa

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outra área para a proxima fase. Dinis Napido-Twigg

Nuno Afonso A empresa pediu documentos tais como cópias do BI, NUIT, CV para questões de emprego e nada.

Vou investigar essa questão a nível da empresa para perceber o que aconteceu. Dinis Napido-Twigg

Emprego

Saibo Ali A grafite criou uma associação femenina de camponeses para trabalhar na barragem e produzir cebola, mas não aconteceu até agora,Esta mesma associação recebeu capulanas, botas etc mas de lá até hoje não aconteceu nada. Quem está impedir este processo?

Os representantes da empresa estiveram ca para criar uma associação para produção de hortícolas as quais seriam a posteriaor compradas pela grafite. Criamos uma associação de 28 mulheres. Na produção de horticulas é necessario água. Nos não somos espcialistas em agricultura, então fomos pedir apoio a aqueles que são tecnicos na área. Compramos motobomba e ja temos na grafite, tambem compramos botas para as mulheres da associação, estão l‟a na grafite. Os tecnicos ajudaram a identificar lugara para o horta, mas a CMC empresa de construção de estradas estão actualmente a trabalhar na estrada a beira da zona onde a associação vai produzir, estraem água do mesmo riacho, então os técnicos de agricutura aconselharam a águardar que os trabalhos da estrada terminem. O programa não está esquecido. Célio panquene- Twigg

Maria Saibo

Não tenho muita coisa a dizer. Não estamos a conseguir emprego na Grafite, no mesmo dia que resposta para a mulher de Pirira é não para as mulheres de Balama admitem. Por mais que nós não saibamos escrever há serviços que sabemos fazer. Aquela montanha tambem é nossa.

Questão de emprego, nos aceitamos as criticas da comunidade e este tempo que estamos aqui permitiu-nos ter experiência nas questões de emprego. Há um plano que ja esta na mesa, não so a empresa, mas tambem o governo e o INEFP (Instituto nacional de emprego), a proposta é de criar um comite em cada uma das aldeias, esse comite vai ser escolhido por voces. Essas pessoas é que estarão a nos ajudar a selecionar as pessoas, mas entrada na empresa não sera automática, primeiro vão passar por testes de aptidão física e saúde, depois dalí faz-se treinamento, é um processo que vai decorrer assim que a empresa tiver todas licenças. Não haverá desigualdade entre homens e mulheres. A unica coisa que vou pedir é um pouco de paciencia. Dinis Napido- Twigg

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