12
ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS SICEPOTMG NOTÍCIAS ECONOMIA PPP Quadro econômico é discutido em palestra no Sindicato Grupo Aterpa investe em PPP de Saneamento PÁG. 5 PÁG. 10 Governador Fernando Pimentel participa da confraternização anual que reuniu 800 convidados na sede do Sindicato. Pgs. 8 e 9 Confraternização na sede EUGêNIO SávIO E BáRBARA DUTRA Torneio solidário volta a ser realizado COPA DE TÊNIS PÁG. 3 ENVELOPE FECHADO PODE SER ABERTO PELA ECT

T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

SICEPOTMGNOTÍCIAS

Economia PPP Quadro econômico é discutido em palestra no Sindicato

Grupo Aterpa investe em PPP de Saneamento

PÁG. 5 PÁG. 10

Governador Fernando Pimentel participa

da confraternização anual que reuniu 800

convidados na sede do Sindicato.

Pgs. 8 e 9

confraternização na sede

EUG

êNIO

vIO

E B

áR

BA

RA

DU

TRA

Torneio solidário volta a ser realizado

coPa dE TêniS

PÁG. 3

EnV

ELo

PE F

EcH

ad

o P

od

E S

ER a

BER

To P

ELa

Ec

T

Page 2: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

PresidenteEmir Cadar Filho1º vice-PresidenteHenrique Cesar de Renault Baeta

vice-Presidente de Planejamento e Desenvol-vimentoJoão Jacques Viana VazDiretores Marco Aurélio Rocha Sousa Jorge Luiz Libânio Sander

vice-presidentes de Obras RodoviáriasCarlos Eduardo Staico de Andrade Santos Nicolau Lagrotta PittellaDiretoresWilson Tavares Ribeiro NetoAlexandre Bergamini Lopes

vice-Presidente Obras UrbanasDanilo Felício Pereira DiretorBruno Baeta Ligório

vice-Presidente SaneamentoWesley Bambirra Rodrigues DiretoresMarcos Vaz de Oliveira Moutinho

vice-Presidente Obras de Arte EspeciaisJoão Batista Ríspoli AlvesDiretorBruno Otávio Bouissou

vice-Presidente de Edificações PúblicasJosé Soares Diniz Neto DiretorAlexandre Humberto Caramatti Manata

Conselho FiscalEfetivos

Antônio Cadar Neto Edmundo Mariano da Costa Lanna Marcio Duarte Câmara

Suplentes

André Luiz de Sousa Franco José Eduardo Moreira Felipe Eduardo Luiz Ramos Nascimento

Conselho ConsultivoEx-presidentes

Herbert EnglerMarcos Villela de Sant’AnnaJosé Guido Figueiredo NevesReynaldo Arthur Ramos FerreiraRoberto Maluf TeixeiraJamil Habib CuriEmir CadarLuiz Augusto de BarrosMarcus Vinícius SalumAlberto José Salum

Membros

Antonio Celso Ribeiro Félix Ricardo Gonçalves Moutinho Helvécio Neves Marins Rafael Vasconcelo Moreira da Rocha

Delegados Representantes junto a FIEMGEfetivos

Emir Cadar Filho Alberto José Salum Suplentes

Emir Cadar João Jacques Viana Vaz

Diretor ExecutivoMarcelo de Cerqueira Viana

SicEPoTMG noTÍciaSAssessoria de Comunicação SocialSandra M. Polastri FerreiraAssessoria de ImprensaGisele Serra

Redação e Jornalista ResponsávelGisele Serra – MG 11242 JPProjeto GráficoAVI DesignFotos Sicepot-MGSabrina de PaulaImpressãoGráfica Formato

SICEPOT-MGAv. Barão Homem de Melo, 3090 – Estoril – CEP 30494-080 – Belo Horizonte – Minas GeraisTelefone (31) [email protected]

Ano de luta e mudanças

Este primeiro período de nosso mandato à frente do Sicepot-MG teve a marca de um dos anos mais difíceis vividos pelo nosso setor. 2015 representou um ano de mudanças e grandes lutas pela sobrevivência das empresas associadas.

A crise política e econômica que vive nosso país vem deixando profundas marcas, com o enfraquecimento de nossas empresas que, sem os investimentos necessários, amargam dificuldades financeiras, com reduções de despesase demissões.Em 2015, o setor da construção pesada reduziu metade dos postos de trabalho, passando dos 120 mil empregados para 60 mil.

Contudo, neste primeiro ano de mandato do governador Fernando Pimentel conseguimos manter um diálogo aberto e franco com o Estado, dando continuidadeao trabalho de parceria na busca pelaviabilidadeo desenvolvimento deMinas Gerais.

O governo anunciou de forma incisiva a situação difícil pela qual está passando o Estado, que continua aguardando a

liberação do empréstimo de R$ 1 bilhão do Banco do Brasil para novos investimentos e, enquanto isso, apenas obras de manutenção e conservação estarão garantidas, assim como as que forma retomadas em 2015.

Não podemos esquecer, ainda, que 2016 será marcado pelas eleições municipais e o Sicepot-MG, a exemplo de outras eleições, manterá diálogo com os candidatos para que os associados possam debater e escolher os novos líderes municipais, que tragam ainda mais desenvolvimento para as cidades mineiras.

Por fim,ressalto, assim como fiz em meu discurso de posse, que acredito na capacidade tanto de nosso setor como do País na superação das dificuldades. E que, com diálogo franco com as autoridades, encontraremos caminhos para garantir novos investimentos, reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de crescimento do setor.

EmiR cadaR FiLHoPRESIDENTE DO SICEPOT-MG

EDITORIAL

02

Page 3: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

A Copa de Tênis do Sicepot-MG é o torneio esportivo mais antigo do Sindicato e, assim, como os demais, Copa de Kart e Corrida Sicepot-MG, tem o caráter social.

As inscrições – R$ 120,00 ou 3 cestas básicas – foram revertidas para projetos sociais atendidos pelo Núcleo Construção e Cidadania do Sicepot-MG. Neste ano, o valor arrecadado, R$ 3.700,00, foi utilizado para promover o Dia das Crianças na Creche Santa Sofia, que atende crianças de 1 a 6 anos e a Associação Querubins.

TORnEIO SOcIAL

Após dois anos, o Sicepot-MG voltou a promover, com sucesso, no dia 3 de outubro, a 11ª Copa de Tênis, entre diretores, gerentes de empresas associadas e parceiros, na Academia BHTennis, no Buritis.

O novo modelo, disputado em equipes mistas, agradou a todos os participantes. Ao todo, foram 6 equipes e 42 jogadores, sendo seis mulheres, uma em cada equipe. A participação feminina partiu de uma solicitação de Cláudia Souza, da CSA, da equipe vencedora: “A categoria feminina nunca havia sido realizada pelo Sicepot-MG por falta de quórum. Fiquei feliz pela oportunidade concedida às mulheres e, principalmente, por saber que a diretoria do Sicepot-MG, representada por Emir Cadar Filho, que me deu ouvidos, está aberta a mudanças”.

Emir Cadar Filho explica que foi procurado por Cláudia em uma rede social e se sensibilizou com o pedido. “Achei interessante a iniciativa da Cláudia, que veio ao encontro da nossa vontade de promover um torneio feminino e renovar a Copa de Tênis”, explicou.

André Baeta, capitão da equipe verde, elogiou a organização do evento e o novo local e disse, ainda, que a renovação natural das pessoas no torneio é importante para garantir a sua continuidade: “temos muitas caras novas participantes e isso é fundamental. Cada jogador deveria incentivar a participação de novos jogadores”, disse André, que garantiu ser o único a participar de todas as edições do evento e “também o único tetracampeão”, brincou.

O torneio, bastante prestigiado, foi uma confraternização entre as seis equipes, representantes das empresas associadas, diretoria do Sicepot-MG e empresas parceiras. A equipe vencedora (equipe verde) ganhou, além do troféu, um jantar com acompanhante no restaurante Glouton e brinde do Pasi. Também foram sorteados, entre os jogadores, um ar condicionado e um voucher de compras em uma loja de produtos esportivos.

A 11ª edição foi organizada pela Casalechi Tennis e BHTennis, e contou com os patrocínios do Banco Bonsucesso, Seguro Pasi e Tracbel e apoios da Bamaq, Brasif, Jam, Martins Lanna e Sotreq.

cOpA DE TênIS

03

cOpA DE TênISSiCEPOT-MG vOLTA A PROMOvER

Jeferson da Silva – CSALeo Camargo - Banco do BrasilJoel Motta - JamLuigi vavassori - Topus ConstrutoraMarcus Pereira - RetechDaniel Diniz - CimcopClaudia Souza – CSA

EquIpE VERDE

CAMPEÕES

Page 4: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

A 6ª Corrida e Caminhada Sicepot-MG e 4ª Corrida Kids já tem data marcada: 18 de abril, no Parque JK. A corrida tem um caráter solidário, e direcionou, nas cinco edições anteriores, a verba das inscrições para a Associação Querubins, ONG da vila Acaba Mundo de atendimento a crianças e adolescentes em projeto complementar à escola. As cinco edições arrecadaram, no total, quase R$ 150 mil. Fique ligado e participe da próxima edição!

MARQuE NA AGENDA!

Foi instituída uma comissão para estudo de BDi, Composições de Custo, Leis Sociais e tudo que diz respeito a preços no Sicepot-MG. A comissão é coordenada pelas diretorias setoriais do Sindicato e composta por orçamentistas das empresas associadas, previamente convidadas pela diretoria.A comissão tem o apoio interno, no Sindicato, do superintendente de Desenvolvimento e Planejamento, Jurandir dos Santos A. Silva.

nOTAS

04

cOmISSãO DE pREçOS NO SiCEPOT-MG

PROJETO SuDESTE COMPETiTivO

A região Sudeste precisa de R$ 63,2 bilhões de investimentos no setor de transportes para garantir o escoamento ágil e eficiente da produção, no mer-cado interno ou para exportação. É a conclusão do Projeto Sudeste Competitivo, elaborado pela CNi, em parceria com as federações da indústria dos estados da região, apresentado em outubro, em Belo Horizonte. O valor apresentado é o necessário para executar, até 2020, 86 projetos prioritários para modernizar e integrar o sistema logístico de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. As obras propiciarão uma economia anual de até R$ 8,9 bilhões com o transporte de cargas para o setor produtivo, com base na movimentação projetada para o fim da década.

No último ENiC, realizado em Setembro, em Salvador (BA), a Comissão de Política e Relações Trabalhistas da CBiC (CPRT) lançou três vídeos inéditos sobre algumas das atividades dentro dos canteiros de obras que mais exigem atenção dos profissionais envolvidos para evitar acidentes, sendo elas choque elétrico, soterramento e queda por trabalho em altura. Os vídeos, orientativos, trazem informações sobre a necessidade do uso dos Equipamentos de Proteção individual e Coletiva (EPis e EPCs) e podem ser acessados no YouTube através dos links: www.youtube.com/watch?v=nCRTYnrZc24,ww.youtube.com/watch?v=3T9myY-kR7E e www.youtube.com/watch?v=mvOpzyyS_ag.

víDEOS SOBRE EPiS E EPCS

Page 5: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

EcOnOmIA

O economista Guilherme velloso Leão, da FiEMG, apresentou para os associados do Sicepot-MG o atual cenário do País e dos investimentos em infraestrutura na palestra quadro Econômico do Brasil e seus reflexos sobre os investimentos, no dia 12 de novembro, no anfiteatro do Sicepot-MG.

velloso expôs um recente histórico da economia nacional e os erros da política econômica adotada pelo Governo Federal que contribuíram para o agravamento da crise, como a contenção de preços e tarifas, como forma de segurar a taxa de juros, a deterio-ração fiscal prolongada e o desequilíbrio entre a produtividade e a folha de pagamentos.

“A instabilidade do ambiente político também é um agravante para a crise. A falta de confiança da população e do empresariado, a fragmentação do Congresso e a falta de liderança da presidente também são fundamentos que contribuem para o cenário atual”, afirmou.

Entre os efeitos, estão a inflação acima da meta, a queda na renda e o aumento do desemprego. Somente na indústria, neste ano, entre janeiro e setembro, foi registrado uma redução de 512 mil postos de trabalho no País, sendo 69 mil em Minas Gerais. O estado também foi um dos que mais sofreu com os impactos da crise “dado os efeitos sobre setores industriais específicos, como a mineração, metalurgia, automotivo e construção”.

Segundo velloso, a infraestrutura nacional apresenta um bai-xíssimo patamar de investimento e que vem se deteriorando ao longo das décadas, incompatível com o crescimento econômico do País. Ele afirmou que o País está caminhando rapidamente para o esgotamento da capacidade de sua infraestrutura e citou como exemplo: “No segmento rodoviário, o principal modal de transportes

do Brasil, os investimentos dos governos atingiram apenas 0,16% do PiB em 2014”, pontuou.

A alternativa para ampliar os investimentos em infraestrutura nesse quadro de restrição fiscal, apontada por velloso, é através de investimentos privados, por meio de privatizações, concessões ou Parcerias Público Privadas, nos níveis municipal, estadual e federal: “Sem isso, o Brasil estará fadado a investir pouco, afetando sua produtividade e competitividade”, acredita.

é TEmA DE pALESTRA nO SIcEpOTQuADRO ECONôMiCO DO BRASiL

PESQuiSA – SETOR DA CONSTRuçãOO Sicepot-MG, em parceria com a Assessoria Econômica

da FiEMG, realizará uma pesquisa do setor, que tem como objetivo construir uma série de indicadores exclusivamen-te da Construção Pesada de Minas Gerais, que retrate a realidade do setor. A pesquisa será semestral, via web, com 12 questões de múltipla escolha, sendo a primeira realizada em fevereiro de 2016.

“Não estamos vivendo apenas uma crise cíclica de nível de atividade econômica, temos uma crise de es-gotamento de um modelo econômico e político, onde é a oferta que precisará ser estimulada”.

05

Page 6: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

EnTREVISTAcOnFRATERnIZAçãO

06

A confraternização do Sicepot-MG foi realizada em casa, pela primeira vez. O evento, para 800 convidados, aconteceu na sede do Sindicato, localizada à Av. Barão Homem de Melo, no dia 3 de dezembro. A sede foi inaugurada em março de 2014.

O evento teve a presença do governador Fernando Pimentel, que foi acompanhado pelos secretários Murilo valadares, Marco Antônio Resende Teixeira e Odair Cunha; do vice-prefeito de Belo Horizonte Délio Malheiros, dos secretários municipais Josué valadão, Marcelo Abi Saber e Pier Senesi, dos presidentes da Copasa Sinara Meirelles e da BHTrans Ramon César, do diretor geral do DER-MG Célio Dantas, entre outras autoridades e empresários da Construção Pesada.

CONFRATERNiZAçãO EM

cASA nOVA

FOTO

S: E

UG

êNIO

vIO

E B

áR

BA

RA

DU

TRA

Page 7: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

07

Page 8: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

EnTREVISTAAcOnTEcEu nO SIcEpOT

08

Representantes da CAMARB (Câmara de Arbitragem Empresarial - Brasil) estiveram, em setembro no Sicepot-MG apresentando as Alterações na Lei de Arbitragem e os impactos no Setor da Construção Pesada e nos Contratos Públicos. Marcelo vilela, presidente da CAMARB, disse que a reforma da Lei da Arbitragem (Lei 9.307 de 1996, alterada pela Lei 13.129 de 2015), em 2015, “não traz sobressaltos, e sim aperfeiçoamentos”, como a possibilidade de a Administração Pública adotar a arbitragem em seus contratos. Ele ressaltou que a arbitragem não é economicamente inviável, mas é mais dispendiosa que o poder judiciário, porém, é confidencial. Murilo Santiago, assessor jurídico do Sicepot-MG, comparou os custos judiciários com os custos de perícia, destacando que a qualidade da decisão arbitral normalmente tende a ser melhor que a decisão judicial, já que “na câmara arbitral a decisão é mais técnica, portanto tem a expectativa de que a qualidade dessa decisão seja melhor, o que equilibra o peso do custo”.

ALTERAçõES NA LEi DE ARBiTRAGEM

O Sicepot-MG realizou, em setembro, a primeira edição do Encontro de Negócios da Construção Pesada. O projeto é uma forma de aproximar os fornecedores que querem expor seus produtos e serviços e as empresas associadas. A primeira edição, que teve expositores durante todo o dia, contou com as exposições das empresas: YKS (consultoria estratégica e técnica na área ambiental), Elleve (ferramentas de gestão de resultados), Smartalk (vídeos de treinamentos e apresentações), MSA (fabricação e fornecimento de EPis), Horizonte (locação e venda de containers), Somatec (compras corporativas) e Martins Lanna (agregados para a construção civil).

SiCEPOT-MG PROMOvE ENCONTRO DE NEGóCiOS

O Workshop Reoneração Previdenciária nos Contratos teve por objetivo orientar as empresas sobre as alíquotas da Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta, que foram majoradas pela Lei nº 13.161, de 31/8/15. Muito concorrido, o evento destacou o que mudou com a reoneração da contribuição previdenciária nos contratos e discutiu sobre qual a melhor opção de alíquota (4,5% sobre o fatu-ramento ou 20% sobre a folha de pagamento). A assessora jurídica do Sicepot-MG Luciana Guedes apresentou os aspectos jurídicos e o superintendente do Sindicato Jurandir dos Santos deu uma visão dos aspectos financeiros da contribuição.

WORKSHOP REONERAçãO PREviDENCiáRiA NOS CONTRATOS

03SETEMBRO

22SETEMBRO

15OuTuBRO

Page 9: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

AcOnTEcEu nO SIcEpOT

09

A Comissão de Equipamentos e a Sotreq realizaram, no dia 9 de novembro, o seminário Máquinas de Construção aliadas à Tecnologia, implementos de Trabalho (Work Tools), Material Rondante CAT e Mangueiras CAT. As palestras foram ministradas por quatro profissionais da Sotreq que falaram sobre as técnicas de inspeção e medição de material rodante no campo, sobre os dife-rentes tipos de mangueira hidráulica, bem como o controle de contaminação no seu manuseio. Além disso, mostraram algumas ferramentas virtuais para gerenciamento de frota que têm se mostrado uma solução eficiente no controle e produtividade dos equipamentos. Por fim, apresentaram novas tendências mundiais de utilização de implementos de trabalho, os chama-dos work tools, suas aplicações e vantagens, tais como redução de custo operacional, otimização de frota, redução de quebras, etc.

MáQuiNAS ALiADAS à TECNOLOGiA

O assessor jurídico ambiental do Sicepot-MG Samuel Mendes apresentou, no dia 18 de novembro, a palestra Responsabilidade Civil, Penal e Administrativa na área Ambiental, para os associados do Sicepot-MG. O assessor apresentou o novo contexto estadual e lembrou que “as empresas devem ser pautadas pelo lucro, sempre com respeito ao Meio Ambiente” e ressaltou, ainda, que as punições estão cada dia mais fortes. Como exemplo, citou a barragem de rejeitos de Mineração rompida em Mariana, que recebeu 5 multas, no valor total de penalizações: R$ 50 milhões, totalizando R$ 250 milhões. Samuel discorreu sobre cada uma das responsabilidades e seus efeitos: a responsabilidade administrativa, que pode acarretar em embargo, interdição ou multa; a civil, que pode gerar uma reparação do dano através de recuperação e indenização; e a penal, onde o responsável pode responder penalmente, lembrando que as três responsabilidades podem ocorrer cumulativamente.

RESPONSABiLiDADES NA áREA AMBiENTAL

As comissões de Saúde e Segurança e de Equipamentos do Sicepot-MG promoveram, no dia 26 de novembro, o painel Proteção de Máquinas e Equi-pamentos utilizados na Construção Pesada, com o objetivo de dar orientações e esclarecer dúvidas sobre questões da NR-12, que dispõe sobre a segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. O debate abordou as questões práticas e jurídicas acerca do assunto, além de acompanhar dois cases de empresas associadas: de adaptações em equipamentos feitas para atender à Norma, pela EMPA e treinamentos realizados pela Aterpa. Foi realizada, ainda, uma exposição de equipamentos devidamente equipados com itens de segurança para atender à NR 12.

PROTEçãO DE MáQuiNAS E EQuiPAMENTOS

18NOvEMBRO

09NOvEMBRO

26NOvEMBRO

Page 10: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

Serra-ESLOcAL

Serra Ambiental (Sonel – Aterpa – Mauá)cOncESSIOnáRIA

R$ 400 milhões nos primeiros 9 anosInVESTImEnTOS

30 anosDuRAçãO

ppp

10

InVESTE Em pppGRuPO ATERPA

Desde 2014, a Concessionaria de Saneamento Serra Ambiental – cujas acionistas são Sonel, Aterpa e Mauá – vem trabalhando na concessão do sistema de esgota-mento sanitário da Serra, no Espírito Santo. O Consórcio ofereceu uma tarifa de R$ 1,06 por m³ de esgoto coletado e tratado. Esta é a primeira PPP de saneamento do Estado e terá um contrato de 30 anos.

Os investimentos da ordem deR$ 400 milhões, nos primeiros nove anos, serão investidos em obras de redes coletoras, ligações prediais, estações elevatórias de esgoto e estações de tratamento de esgoto, bem como a manu-tenção e operação de todo o sistema de esgotamento sanitário. Segundo o diretor da Sonel, João Lúcio Souza Lima Filho, “a operação e as obras estão a pleno vapor”.

A CESAN (Companhia Espírito Santense de Sanea-mento) continua responsável pela captação, adução, tratamento e distribuição de água em todo o município, e também irá supervisionara Concessionária. João Lúcio explica que a Concessionária recebe da CESAN uma par-cela fixa, a fim de se remunerar os investimentos e uma parcela variável que remunera o m³ de esgoto tratado.

Serra possui aproximadamente 470 mil habitantes, sendo que, no início da concessão,menos de 60% dos domicílios eram atendidos por sistema de esgotamento sanitário. Com a concessão, a população terá universalizada a coleta e tratamento do esgoto nos próximos 9 anos.

DIvUlGAÇÃO SONEl

Page 11: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

ARTIgO

11

Com o passar dos anos, nossos governan-tes concluíram que o déficit de infraestrutura representava um dos principais fatores de obstrução ao desenvolvimento econômico e social e o estado, sozinho, era incapaz de suprir a demanda reprimida e a demanda recorrente.

Governos progressistas e mesmo os conservadores, entenderam que o avanço passaria pela integração de esforços, capital e eficiência do setor privado com o setor público, num modelo de compartilhamento de riscos e resultados.

Esta realidade fez avançar nas últimas décadas as Concessões de Serviços Públicos e as Parcerias Público Privadas. Passado o tempo, as relações amadurecem e o marco regulatório se aprimora, influenciado pelos eventos políticos e econômicos de cada época.

Assim, as Concessões e PPPs de rodovias, portos, aeroportos, ferrovias, saneamento, dentre outras, se multiplicaram e contribu-íram significativamente para o desenvolvi-mento econômico e social havidos a partir de meados da década de 1990.

Por se tratar de compartilhamento de riscos e resultados, as diferentes fases foram marcadas pela situação macroeconômica e pelas convicções políticas vigentes. Partiu-se de um ambiente de economia instável, risco Brasil elevado, juros em alta e disponibilidade seletiva de capitais.

Na virada dos anos 2000 a melhora nos fundamentos econômicos e o aumento da credibilidade no País, proporcionou um ambiente com juros mais baixos, maior dis-ponibilidade de capitais e uma gama maior de parceiros privados, favorecendo ofertas com tarifas e preços comparativamente menores que os do passado.

A partir daí os anos seguintes, marcados pelos efeitos da estabilidade econômica e

efetiva inserção do País no círculo das eco-nomias atrativas ao investimento externo, acirra-se a competitividade, amplia-se a oferta de capitais, reduz-se as expectativas de retorno por parte dos investidores e vivencia-se um novo ciclo de investimentos.

No início da década de 2010, o Brasil continua incentivando o investimento em infraestrutura através das concessões e PPPs. No entanto, crescem interferências político-ideológicas notadamente no âmbito federal,aumentando a intervenção do Estado na composição dos riscos, regulando-se mar-gens e taxas de retorno de investimentos ao aceno de custos internos de capital mais competitivos via BNDES e Caixa Econômica Federal.

A institucionalização dos Procedimentos de Manifestação de interesses – PMis acelera a oferta e tramitação de projetos, uma vez que a iniciativa privada se faz presente na base das oportunidades e auxilia na for-matação dos modelos e das concorrências.

Segundo o Jornal valor Econômico, foram assinadas novas PPPs, somando R$ 144,9 bilhões desde 2006 em 81 contratos. Em 2015 publicou-se 80 PMis, dos quais 24 aguardavam o início das consultas públicas.

uma enormidade de projetos encontra-se em gestação. O governo Federal lançou uma grande ofensiva em várias frentes que somam mais de R$ 198 bilhões entre rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. O governo de Minas Gerais ofertou à iniciativa privada toda malha rodoviária do Estado, através do PMi 001/2015.

Fica patente que o avanço na iNFRAES-TRuTuRA Brasileira depende da eficiência e da capacidade de investimento da iniciativa privada. No entanto, vários são os desafios que o cenário político e econômico coloca diante do mercado.

O quadro de instabilidade política, a volta da inflação, a perda do grau de investimento,

o País em recessão e os efeitos da operação Lava Jato, afastaram de cena, parte dos maio-res players nacionais e minaram a confiança dos investidores, impactando a decisão de investir, quer pela disponibilidade e custo do capital, quer pelo significativo aumento do risco político e de retorno.

O avanço na infraestrutura brasileira de-pende da capacidade do setor público e da iniciativa privada se integrarem para superar estes desafios. Algumas iniciativas nesta direção começam a aparecer, como o projeto de lei PPP Mais, preparado por juristas do Ministério da Fazenda com vistas a flexibi-lizar a regulação e atrair mais investidores, internos e externos.

Conclui-se que mesmo em meio às adver-sidades internas ou externas, políticas ou econômicas, o modelo de desenvolvimento só encontra sustentação através do equilí-brio na integração público-privada.

SuSTENTAçãO DO AvANçO NA iNFRAESTRuTuRA BRASiLEiRA viA iNTEGRAçãO PÚBLiCO PRivADA

FRANCINETT VIDIGAL JUNIOR Graduado em Engenharia Civil e Administração de Empresas pela

Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Pós-Graduação em Controladoria pela Universidade

de São Paulo/Fundação Getúlio Vargas.

Diretor Presidente da VAE CONSULTORES, empresa de consultoria empresarial, que atua

preponderantemente em gestão de negócios, para os mais diversos segmentos, com ênfase

em infraestrutura.

Diretor de Projetos de Consultoria por mais de 10 anos em uma das empresas globais de

consultoria empresarial e de auditoria, com mais de 600 escritórios associados distribuídos em

105 países

Vivência profissional como Diretor em projetos de consultoria nas áreas de Planejamento

Empresarial, Modelagem Institucional e Econômica e Financeira, Gestão Organizacional,

Gestão de Recursos Humanos e Gestão de Tecnologia.

Expressiva atuação na área de infraestrutura em CONCESSÕES e PPPs - Parcerias Público

Privadas - tendo participado da criação de vários projetos de bases regulatórias tanto para o

Governo Federal como para vários Governos Estaduais.

Direção de grande quantidade de projetos envolvendo modelagem econômica e financeira,

estruturação institucional, organizacional e implantação de concessionários de serviços

públicos nas áreas de rodovias, ferrovias, portos e saneamento básico, exemplo:

Rodovias nos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Bahia;

Saneamento básico nos estados de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e

São Paulo - capital e interior;

Resíduos Sólidos no estado de Mato Grosso do Sul, capital e interior, etc.

Idioma: Inglês e Espanhol

* Francinett Vidigal Júnior

* graduado em Engenharia civil e Administração de Empresas. Dire-tor presidente da VAE cOnSuLTO-RES, consultoria empresarial que atua principalmente em gestão de negócios, para vários segmentos, com ênfase em infraestrutura.

Page 12: T c E ANO 12 • Nº 54 DEZEMBRO 2015 SINDICATO DA … · coPa dE TêniS PÁG. 3 E n ... reaquecer a economia e vislumbrar uma retomada de ... voucher de compras em uma loja de produtos

Av. Barão Homem de Melo, 3090 – Estoril - CEP 30494-080 – Belo Horizonte – Minas Gerais

www.sicepot-mg.com.br | [email protected]

Fone.: 31. 2121.0400

O secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Murilo valadares, anunciou os pagamentos em atraso das obras, referentes aos meses de setembro e outubro, do DER-MG e DEOP. A informação foi passada em reunião com os associados no dia 10 de dezembro, no Sicepot-MG.

Segundo informações do secretário, o Estado ain-da aguarda a liberação, já assinada, do empréstimo de R$ 1,078 bilhão do Banco do Brasil para novos investimentos. Para 2016, valadares alertou aos empresários que não há recursos para começar novos projetos, mas que as obras de manutenção e conser-vação terão continuidade.

Sobre o PMi, avisou que o Estado recebeu propostas para 3.200 km de rodovias, mas que serão priorizadas, inicialmente, apenas as concessões plenas.

SECrEtário AnunCiA PAGAMEntoS EM viSitA Ao SiCEPot