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T E T R A C I C L I N A S. Classificação:. Ação curta  tetraciclina, oxitetraciclina, clortetraciclina (cada 6 horas) Ação intermediária  demeclociclina, metaciclina (cada 8 – 12 horas) Ação longa  doxiciclina, minociclina (cada 12 – 24 horas). Mecanismo de ação:. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: T E T R A C I C L I N A S

T E T R A C I C L I N A S

Page 2: T E T R A C I C L I N A S

Classificação:

Ação curta tetraciclina, oxitetraciclina, clortetraciclina (cada 6

horas)

Ação intermediária demeclociclina, metaciclina (cada 8 – 12

horas)

Ação longa doxiciclina, minociclina (cada 12 – 24 horas)

Page 3: T E T R A C I C L I N A S

Mecanismo de ação:

Inibição da síntese protéica;

Ação bacteriostática.

Page 4: T E T R A C I C L I N A S

Mecanismo de resistência:

Alterações nos sítios de ligação ribossomal;

Bombas de efluxo (apenas tetraciclinas de ação curta e

intermediária);

permeabilidade dos canais de porina;

Inativação enzimática.

Obs: em geral através de plasmídeos.

Page 5: T E T R A C I C L I N A S

Espectro anti - bacteriano:

S. pneumoniae;*

H. influenzae;*

N. meningitidis;

N. gonorrhoeae*;

E. coli;

Campylobacter*;

Shigella sp;

Treponema pallidum;

Borrelias sp;

Vibrio cholerae;

Vibrio sp;

Helicobacter;

Pseudomonas pseudomallei;

Brucella sp

Actinomyces sp;

Bacteroides fragilis**;

Page 6: T E T R A C I C L I N A S

Espectro Anti - bacteriano:

Clostridium sp;

riquétsias;

Micoplasmas;

Bartonella sp;

Clamídia;

Anaplasma sp;

Plasmodium sp**;

Entamoeba histolítica;

Balantidium coli.

* Resistência crescente.

** Especialmente doxiciclina.

Page 7: T E T R A C I C L I N A S

Absorção oral:

Doxiciclina, minociclina e tetraciclina apresentam as melhores

biodisponibilidades;

Absorção da tetraciclina é reduzida com a ingestão de

alimentos;

Absorção de todas as tetraciclinas, com a possível exceção da

doxicilina, é reduzida pela co - administração cátions multi -

valentes (cálcio, ferro, magnésio).

Page 8: T E T R A C I C L I N A S

Distribuição corporal:

Variável grau de ligação protéica, tendendo a ser maior nos compostos de ação

intermediária e longa;

Grande volume de distribuição corporal, algo menor para minociclina e

doxiciclina, o que justifica maior concentração sérica dessas medicações;

Baixa penetração liquórica ( 10 a 26% dos níveis séricos);

Minociclina, por ser mais lipossolúvel, atinge maiores concentrações teciduais,

incluindo saliva, lágrimas e pele.

Atravessam a barreira placentária, acumulando – se nos ossos e dentes fetais;

Embora sejam excretadas pelo leite materno, apresentam baixa concentração no

sangue do lactente, devido à quelação com o cálcio.

Page 9: T E T R A C I C L I N A S

Vias de excreção:

Tetraciclina: renal, por filtração glomenular;

Minociclina: metabolizada pelo fígado (possivelmente inefetiva para

tratamento de ITU);

Doxiciclina: metabolizada pelo fígado.

Obs1: Com excessão da doxiciclina, não utilizar tratraciclinas nos pacientes

com insuficiência renal, devido ao risco de acúmulo da droga ativa e

hepatoxicidade.

Obs2: Lenta remoção pela hemodiálise, não removidas pela diálise

peritoneal;

Obs3: Utilizar com cautela na insuficiência hepática, expecialmente

minociclina e doxiciclina.

Page 10: T E T R A C I C L I N A S

Farmacocinética:

Ligação protéica Tetraciclina: 20 a 67%

Minociclina: 76%

Doxiciclina: 80 a 93%

Biodisponibilidade Tetraciclina: 60 a 80% (alimentos podem reduzir absorção

em 50%)

Minociclina: 90 a 100%

Doxiciclina: 90 a 100%

Page 11: T E T R A C I C L I N A S

Farmacocinética:

Metabolismo hepático Tetraciclina: mínimo

Minociclina: grande

Doxiciclina: aproximadamente 50%

Eliminação Tetraciclina: 60% inalteraldo pelo rim;

Minociclina: rim: 10 a 13% - fezes: 19% - outros: > 68%

Doxiciclina: rim: 20 a 30% - fezes: 70 a 80%

Meia vida de eliminação Tetraciclina: 6 a 12 horas

Minociclina: 11 a 22 horas

Doxiciclina: 15 a24 horas

Page 12: T E T R A C I C L I N A S

Principais indicações terapêuticas:

A - Primeira linha:

Anaplasma (ehrlichia) phagocytophila;

Pós - exposição a Antraz (pulmonar, cutânea);

Bartonella henselae e bartonella quintana (angiomatose bacilar);

Balantidium coli;

Bartonelose (bartonella baccili formis);

Brucelose;

Febre da arranhadura do gato;

Cervicite por chlamydia trachomatis;

Cólera;

Pneumoniae adquirida na comunidade;

Page 13: T E T R A C I C L I N A S

Principais indicações terapêuticas:

A - Primeira linha: Erliquiose (ehrlichia chaffensis); Helicobacter pylori; Linfogranuloma venéreo (C. trachomatis); Granuloma inguinal (calymmatobacterium granulomatis); Doença lyme (borrelia); Micobactérias atípicas (M. marinum, M. fortuitum, M. chelonae); Uretrite não gonocócica; Doença inflmatória pélvica; Periodontites; Psitacose e ornitose (chlamydia psittaci); Febre Q (coxiella burnetii); Febre recorrente; Riquetsioses.

Page 14: T E T R A C I C L I N A S

Principais indicações terapêuticas:

B - Segunda linha: Acne; Actinomicose; amebíase; Campylobacter fetus; Infecções clostridianas; Eikenella corrodens; Leptospirose; Mycobacterium leprae (apenas minociclina); Nocardia (minociclina); Pasteurella multocida;

Page 15: T E T R A C I C L I N A S

Principais indicações terapêuticas:

B - Segunda linha:

Meliodose (Bulkholderia a pseudomalei);

Febre da mordida do rato (spirillum minus, streptobacillus moniliformis);

Sífilis primária e secundária;

Outras treponematoses;

Uretrite por ureaplasma urealyticum;

Doença de whipple (tropheryme whippler).

Page 16: T E T R A C I C L I N A S

Principais indicações terapêuticas:

Causas não infecciosas:

Acne;

Rosácea;

Doença periodontal;

Efusões pleurais malígnas;

Artrite reumatóide;

Outros.

Obs: Ação anti - inflamatória, imunossupressora, proliferação gengival de fibroblastos, cicatrização de feridas.

Page 17: T E T R A C I C L I N A S

Indicações profiláticas:

Antraz;

cirurgia de cólon;

Doença de lyme, pós – picada;

Malária;

Peste bubônica (yersinea pestis);

Diarréia do viajante;

Tularemia (francisella tularensis);

Meningite meningocócica (minociclina).

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Efeitos adversos:

Reações alérgicas (anafilaxia, urticária, rash, etc) são incomuns, sendo cruzadas entre os representantes da classe;

Síndrome lúpus – like com minociclina (FAN +);

Fotossensibilidade;

Pigmentação da pele, unhas e escleróticas, especialmente com a minociclina;

Descoloração dentária (cinza e amarelada) permanente em crianças, dose relacionada, eventualmente associada com distúrbios do crescimento ósseo em prematuros;

Evitar em menores de 8 anos.

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Efeitos adversos:

Distúrbios gastro - intestinais (úlcera esofágica, epigastralgia, náuseas, vômitos, diarréias, etc);

Pancreatite (raro);

Hepatotoxicidade (especialmente em grávidas e nefropatas, menos comum com doxiciclina);

Agravamento de uremia por inibição de síntese protéica;

Alterações do Sistema Nervoso Central (tonteira, desequilíbrio, zumbido, hipertensão intra - craniana benigna, etc); mais comuns com minociclina.

Super – infecções (monilíase, colite pseudo - membranosa, etc).

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Interações medicamentosas:

Cátions di ou tri - valentes: redução da absorção;

Carbamazepina, fenitoína, barbituratos: ½ vida da doxiciclina;

Etanol: ½ vida da doxiciclina;

Metoxiflurano ou anestésicos fluorinados: nefrotóxicos se associados com tetraciclinas;

Anticoagulantes orais: > risco de sangramento;

Contraceptivos orais: níveis séricos dos contraceptivos;

Penicilinas e aminoglicosídeos: antagonismo?

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Apresentações farmacológicas disponíveis no Brasil:

Uso oral:

Cloridrato de tetraciclina (cap de 250 a 500mg)

Fosfato de tetraciclina (cap de 250 a 500mg)

Oxitetraciclina (cap 500mg, solução 125mg/5ml)

Doxiciclina (comp 100mg)

Minociclina (comp 100mg)

Uso parenteral:

Oxitetraciclina (amp 100mg IM)

Uso tópico:

Tetraciclina creme para uso vaginal (em associação com anfotericina B)

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Posologias:

Uso oral:

Cloridrato de tetraciclina, fosfato de tetraciclina, oxitetraciclina: 20 a 40mg/kg/dia (2g/dia adulto) fracionado em 4 doses;

Doxiciclina: 200mg da ataque, seguido de 100mg cada 12 – 24 horas (crianças: 4mg/kg ataque, seguido de 2mg/kg cada 24 horas);

Minociclina: 200mg de ataque, seguido de 100mg cada 12 horas.

Via IM:

Oxitetraciclina: 5 a 15mg/kg/dia, fracionado em 2 ou 3 tomadas (adultos 200 a 300mg/dia).

Obs: ou ração variável conforme a síndrome clínica.

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Pontos fundamentais:

Ação bacteriostática (inibição da síntese protéica); Resistência crescente dos germes piogênicos; Ótima absorção oral da minociclina e doxiciclina; Absorção reduzida pela co – administração de cátions di – valentes; Baixa penetração liquórica; Excreção preferencialmente renal (exceto doxiciclina); Não utilizar na insuficiência renal avançada (exceto doxiciclina); Boa eficácia para atípicos, DST, cólera, brucelose e acne; Bom perfil de segurança, exceto hepatotoxicidade em grávidas e nefropatas; Interações medicamentosas com drogas de metabolismo hepático

Page 24: T E T R A C I C L I N A S

Caso clínico Caso clínico Paciente de 42 anos, internado por Paciente de 42 anos, internado por

quadro de febre alta, cefaléia, queda quadro de febre alta, cefaléia, queda do estado geral e exantema maculo-do estado geral e exantema maculo-papular difuso, iniciados há 3 dias e papular difuso, iniciados há 3 dias e com piora progressiva.com piora progressiva.

Exame físico : exantema, febre, Exame físico : exantema, febre, taquicardia e hepatoesplenomegalia.taquicardia e hepatoesplenomegalia.

Page 25: T E T R A C I C L I N A S

Caso clínico Caso clínico Relato de passeio na zona rural do Relato de passeio na zona rural do

RJ há 15 dias e picada de carrapato RJ há 15 dias e picada de carrapato no período, inclusive com pequena no período, inclusive com pequena lesão papulosa em regressão no lesão papulosa em regressão no local onde fora retirado o carrapato. local onde fora retirado o carrapato.

Exame laboratorial: leucopenia Exame laboratorial: leucopenia discreta e elevação de discreta e elevação de transaminases.transaminases.

Page 26: T E T R A C I C L I N A S

Caso clínico Caso clínico Qual é sua hipótese diagnóstica Qual é sua hipótese diagnóstica

para o caso?para o caso?( ) Dengue( ) Dengue( ) Leptospirose( ) Leptospirose( ) Febre maculosa( ) Febre maculosa( ) Meningococcemia( ) Meningococcemia( ) Doença de Lyme ( ) Doença de Lyme

Page 27: T E T R A C I C L I N A S

Caso clínico Caso clínico Qual antimicrobiano poderemos Qual antimicrobiano poderemos

usar:usar:( ) Sulfametoxazol + Trimetroprim( ) Sulfametoxazol + Trimetroprim( ) Cloranfenicol( ) Cloranfenicol( ) Tetraciclina( ) Tetraciclina( ) Doxiciclina( ) Doxiciclina