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AL ¦ o% M li OllOS ta v cs ^W 19 ia 7^jé0í' HMHP^ ^S^F || Q ^Q*ff^ 4»'V} Ej g H %J fi j',| [9 wirT» CORREIO DO PARANÁ' denuncia ao povo o miserável, canalha, traiçoeiro e covarde "trust" de meia dúzia de avenL ros do commerc,„ de comestíveis que de forma alguma consentem no direito legitimo da concorrência. Saiba o povo ílSí ™MHM™_ i«iarcar pregos de gêneros de primeira necessidade! Desaforo ! Uil Wkw na mm Num. 618 eio do Paraná RUA 1B PB NOVEMBRO, 615 Director: PAULO TACLA - Redartor-Cheíe: ROMULO FARIA Anno lll ^ra^^,^^^ CURITYBA, DOMINGO, 17 DE JUNHO DE 1934 OATXA POSTAL. 105 !Os nossos telegram- mas Por motivo que não podemos expli- car, até a hora do encerramento dn nosso expediente não recebêramos o serviço tclegraphico do nosso corres- 'pendente no Rio de Janeiro. E' de extranhar esse facto, tanto mais que habitualmente o nosso servi- ço de informações telegraphicas nos c transmittido oom a máxima rcgulari- dade. Aos nossos leitores, apresentamos excusas por essa anormalidade que um motivo bastante imperioso poderia determinar. |i lll v B-MMÉÉI OelUO ÍLfff A Intervenção Como uma lamina de fogo que se enterrasse no coração dos de- fraudadores da Pátria, a interven- ção do Exercito junto ao presi- dente da Assembléa Constituln- te, para que esta não consumas- se um dos maiores ultrages á Revolução, elegendo-se por si mesma para um mandato que o Povo nâo lhe confiou, numa des- graçada evidencia de nossa cultu- ra jurídica, teve um effeito de desafogo para todos os corações Pelo Dr. Raul Perlcles tSTrioo maio* no PRESIDENTE or republicr f| iti Com a Consci- liãüuSl! «raivaram A declaração de voío do illustre representante pa- ranaense sobre as emendas religiosas Individuos que se comprazem em atassalhar o nome alheio, e no nu- mero dos quaes formam innumeros daquelles que não tinham mãos a medir nas suas aviltantes manifesta- ções de cápachismo quando Mario Tourinho e Plínio Tourinho achavam- se á frente da situação revoluciona- ria do Paraná, andaram espalhando nesta capital que o unico representan- te independente do nosso Estado ha- via votado favoravelmente as emen- das religiosas. Se tal houvesse suecedido, isso im- portaria numa attitude de absoluta incoherencia do deputado Plínio Tou- rinho e era precisamente essa? inco- herencia que pretendiam fixar os mal dizentes, embora amparados em fun- damentos falsos e absolutamente in- subsistentes. CORREIO DO PARANÁ', jornal independente acima de tudo justo, onde militam pessoas que ainda hon- tem divergiam, mas com dignidade e nobreza, do governo amparado pelo Partido que elegeu Plinio Tourinho, sente-se satisfeito em poder desmas- carar as invencionices sobre a attitu- de do representante paranaense em face das emendas religiosas. Plinio Tourinho votou contra todas as emen das insinuadas pelo politiqueiro pu- purado que é d. Sebastião Leme. Plinio Tourinho votou com a Nação. Plinio Tourinho votou com a cons- ciência livre do Brasil. Eis a declaração de voto do emi- nente paranaense, declaração devvo- to que competia ser publicada pMos .jornaes cujos directores incensaram a Mario e Plinio Tourinho quando o primeiro desses paranaensse oecupava o poder, mas que o CORREIO DO PARANÁ' publica, porque os seus orientadores, sa tem a coragem civi- ea e pessoal de combater com desas- sombro os homens públicos quando lhes. parece que elles se divorciam da opinião publica, não têm a menor duvida em pôr em evidencia os seus méritos e as suas attitudes dignas c coherentes, sempre que elles se fazem merecedores de um acto de justiça: DECLARAÇÃO DE VOTO "Tendo votado contra todos os pos- tulados, religiosos ou não, em que Pressinto uma coação de liberdade de Pensamento ou de cociência religiosa, não poderia sancionar com o meu vo- w. o art. 171 do projeto constitucio- Pai que acaba de ser aprovado pela Assembléia Nacional. Assim proceden oo, não me alimentam sentimentos de animosidade a esta ou aquela reli- gião, porquê sendo religioso, desejo apenas impedir que ressurjam na co- letividade, com essas medidas coato- ras da liberdade, as mesmas discor- dias que conduziram a humanidade, á. prática dos mais abomináveis crimes, em nome deste ou .daquele Deus. Penso que o ensino religioso nas Es- colas Publicas- constitue. uma inova- ção perigosa e contraproducente dos fins que se deseja alcançar, porquan- to em se tratando do ensino embora •'Continua em outro local AUTOGRAPHO DO TENENTE DJALA1A SETÚBAL RABELLO, QUE EF- FECTUOU A PRISÃO DO SR. WASHINGTON LUÍS POR OCCASIAO DA VICTORIA DA REVOLUÇÃO »77. m Diante da consagração da justiça á cora- gem, desassombro e integridade do Dr. Linhares de Lacerda - pela decretação da prisão preventiva dosflibusteiros do café - o povo que não uza mascaras e que não se ajoelha, acclama ao bravo Delegado especial como o verdadeiro Chefe de Po- licia do Estado t¦ O jornalista Ivo Ar- rudaa vae ser home- nageado RIO, 16 (C. P.) _ Diversos ami- gos e collegas do jornalista Ivo Arru da, vão homenageal-o dentro de pou- cos dias, por ter esse jornalista por mais de vinte annos, consecutivos em prestado a sua actuação efficiente na imprensa carioca. O agape a Ivo Arruda, que perten- ce á "velha guarda" da imprensa ca rioca, será presidido pelo dr. Her- bert Moses, presidente da Associação Brasileira de Imprensa. mitiarai-ttiraa^'^^ sobretudo, na acção do Exercito, na intervenção salvadora de sua espada,,que sempre se desembai- nhou na America ao serviço de todas as liberdades políticas e, no Brasil, nunca deixou de ser o fa- ctor decisivo do erigrandécimento nacional, por um phenomeno de- corrente de sua própria organisa- ção. A obra de sacrifícios de um pu- nhado de gigantes que encarna- ram a alma do Povo, que senti- (Continua em outro local) e trouxe a quazi todos os espi- ritos a certesa de que nem tudo ainda está perdido. Porque, na verdade, era uma coisa miserável e desoladora, essa auto transformação da Consti- tuinte em Assembléa ordinária. ¦ Os mais elementares preceitos de moralidade politica a repudiavam e o senso jurídico que toda a gente o tem estratificado na cons ciência, perguntava a nós, saceu- dindo-nos as entranhas, sobre ò que era feito de um século de evolução nacional no campo do direito publico e constitucional, quando se feria de frente o pro- prio decreto institucional, 'dessa câmara destinada á formação de nossa nova carta politica. Nós outros, os Revolucionários da velha guarda, assistíamos nu- ma amargura immensa, o desen- rolar de toda essa tragédia das nessas rnais caras esperanças de soerguimento da Pátria e jurava- mos" nfe hiesmes-que..4sso..nãQ^,. poderia ficar assim, confiados, 0 Momento Político Entrevista to l ao «Correio tre pareíro íe a ü3iBesi<2!K.gmzi Sm. de Uma ei Roberto fe» Ínr. 0 rli^P^w HSMatMB1!W' (I I Ul itiltl MMWÊKÈÊBÊk situação nacional ea actual- paranaense Em proseguimento á serie de en- cipio relutou em nos fazer qualquer trevistas que vimos realizando com varias figuras de destaque na Revo- lução, ouvimos hontem o coronel Ro- berto Glasser, conhecido político e paranaense dos mais distinetos. "O corõnèT'RgBertcrGlasser-aoprin-: DesconJMtado do P. I D. a OP RpSffâlO Gaspar Duarte Velloso, triste figu- ra que o P. R. P. teve medo de cre- dencializar num posto de responsabi- lidade, mesmo limitada; é o pontifi- ce máximo do Partido do governo, do P. S. D. Andou bem a Revolução em nosso Estado... Andou bem, que de homens que a fizeram, passou á sombras que a destreem... Hontem fixamos este período que o Paraná precisa lêr e reler: "Releva notar que todos se estarrecem ante o escândalo de o senhor Interventor Federal apparecer como membro en- cabeçador duma caravana, cujo ora- dor vae ser um espectro de homem Gaspar Duarte Velloso". Papagaio desengoçado duma politi- cagem de entrudo, Gaspar Velloso, de simples companheiro de farra e advocacia dos filhos de Affonso Ca- margo, passa, ó deuses da canalhice e do senvergonhismo, ao Ruy Barboza opereta para um Partido que não encontrou, .entre os revolucionários, nem duma intelligencia débil para sancionar-lhe a miséria de restaura- dor de olvgarchias insensíveis, e au- - -~- i——— daciosas. Vergonha das vergonhas! E o que ha-de dizer de tudo isso juventude que empunhou do fuzil e marchou para a linha de frente ? Sol (otucadas (Foi decretada a prisão preventiva de onze implica- dos na Roubalheira do Ca- fé). Não houve "arame" nem "truc" ue lhes desse a impunidade; E a "sacrosanta irmandade" Inteirinha vae p'r'o "buquê"... São onze, cheios de prosa, Que se despedem do sói... Onze... conta curiosa f Um "team" de foot-ball !!... IGNACIO. 7$#';77:::::,:yy 7 7.y:..':::.7\.,;..-..-y^ 7i8§|7iys.y: ^x.xiXx.m&0XmxXX ¦¦ s#:,7 xXX. M&kyj<' ^jL' . : ¦ ¦ :7?7:;::77l dados do heróico 9" de Artilharia; soldados do bravo 15" B. C; solda- dos do 5.» Grupo de Artilharia de cujas fileiras inolvidaveis surgiu o" primeiro grito na madrugada de Cin- co de Outubro; soldados da "força Publica; voluntários do Paraná onde se esconderá o vosso sentimen- to de indignação e de protesto, após trdes, por duas vezes, exposto o peito ás balas de irmãos transviados, tão somente para morrer pelo Brasil ? Será que a Revolução foi um cri- me ? Si élla foi um crime, o paiz intei- ro é um bandido. Si ella foi um cri- me, todos nós, revolucionários, somos os maiores chantagistas e infames! Não e não ! A alma libertaria da Pátria; no Brasil e no Paraná, vive e se affü-ma: cuidado salteadores do poder hoje estaes no topo duma escada feita de misérias e trahições, mas amanhã não será impossível que Vôs encontreis na necropole moral dos duas vezes exe- crados ! declaração de ordem politica, allegan- do que muitos jornalistas o haviam abordado com esse objectivo, tendo elle se recusado. Mas, com habilida- de, conseguimos remover a relutância da^DÒsso^paÊrjcio. I"*' Iniciando a nossa-palestra, formu- fiamos ao nosso prestigioso conterra- neo a seguinte pergunta: Que pensa a respeito da situação revolucionaria geral do paiz ? "Acerca da situação nacional, sem embargo dos últimos desapontamen- tos que temos tido, culminando" com a tentativa de transformação da As- sembléa Constituinte, em Câmara Or- dinaria, que mais se adaptaria a u- ma Câmara ardente, não sou pessi- mista, pois que a revolução terá que attingir a sua finalidade". Capitão Manuel da Nobrega GASPAR, O PAPAGAIO QUE PASSOU"A' HISTORIA DE LENÇO E BI- BICO VERMELHO A Allemanha não re- metterá mais nume- Irario para os Estados Unidos WASHINGTON, 16 (H.) O, sr. Hans Luther, Embaixador da Allemã- nha, nos Estados Unidos entregou ao Secretario de, Estado, sr. Cordeli Hull, uma-nota official em que o governo allemão communica a sua intenção de suspender as transferencias das som- mas necessárias para pagamento dos empregados allemães, inclusive ás emissões Davves e Yòung, bem como da regularisação das dividas commer- ciaes allemãs Encontra-se novamente no Paraná, vindo de São Paulo, em cuja valorosa guarnição militar servia, o bravo che- fe revolucionário Capitão Manuel da Nobrega, uma das mais brilhantes In- dividualidades do Exercito, tendo o seu regresso a este Estado determi- nado uma grande satisfação no vasto circulo dos seus amigos e admirado- res. E' que o Capitão da Nobrega, identi- ficado como se acha ao Paraná pelos mais estreitos laços de familia, é um nome que entre nós é credor de uma grande estima e não menor aprecia- ção, graças aos seus elevados dotes de iptelligencia e de caracter. Accresce que o illustre militar foi em Outubro de 1930 a figura central da Revolução, ao lado de Carlos Amo- rety Osório e Plinio Tourinho, tendo sido elle quem primeiro revoltou a sua tropa, marchando intrepidamente so- bre a cidade e depois sobre Itararé a São Paulo, commissionado no pos- to de Tenente-Coronel e á frente do denodado Destacamento que lhe to- mou o nome. O CORREIO DO PARANÁ' é com um immenso júbilo que regista o re- torno desse digno soldado ao seio do povo paranaense, onde elle é justa- mente querido por suas virtudes ci- vicas, pelo desassombro da suas atti- tudes e pelo seu valor militar. Rozalina * Coelho Lisboa, procurando no mar imenso oa sua sensibilidade que a- iravez duma pagina que ha- oe f1Car em quanto relem- "rarmos, no Brasil, a figura «os heroes de Copacabana, escreveu capítulos de senti- » crepitação revolucionaria, a bem pouco, nas colum- nas d' "A Nação". _As palavras. da eminente r*riptora calaram fuiido em t SSo espirito e eu vi dois ^volucionarios dos mais di- |"0s deixarem rolar sobre a ¦*<* aquellas lagrimas que correram dos olhos de mi- nha insubstituível compa- nheira. quando a covardia e o crime prostravam ao gi- gante da Farahyba, o inol- vidavel João Pessoa, lagri- mas do povo, lagrimas da Pátria, lagrimas de nós mes- mos, do nosso próprio ideal, do nosso verdadeiro e abso- luto minuto de justiça e re- volta, indignação e grande- za! Existem trechos da vida, momentos collectivos encer- rados na individualidade que se affigura perdida, isolada e anonyma, onde os nossos olhos, o nosso coração e o nosso cérebro, passam a ex- primir, nas exteriorizações daquillo que ninguém pode- confundir com a bestia- lidade e o egoísmo, esse gran de todo que nos leva a mor- rer, ou nas trincheiras do verbo, ou no campo da luc- ta. Rozalina Coelho Lisboa cs- creveu sobre Siqueira Cam- pos e Horacio Oyanarte. Um brasileiro e outro argentino. Um morto e outro vivo. Um, hontem, asylado da terra de San, Martin; o outro, hoje, confinado em seu Paiz pelo mesmo crime dàquelle que soube symbolisar e viver a Revolução. Oyanarte, Minis- tro do Exterior da Argenti- na, abrira os braços para a phalangc que soube nos honrar no exilio e a quem elle dissera, com alma, com magnífica emoção: "Los pue blos son ingratos a vida no es solo sacrifício y gloria. Ilay tambien fuerzas mas dulces; amor, hogar, ninos, so!.. Ustedes han pagado su Horacio Oyanarte ss precio sagrado a Ia pátria. Piensen ahora en su felici- dad. Las pátrias no agrade- cen las renuncias". Siqueira Campos, digna crystalisação immortal da mesma fé, da mesma digni- dade, da mesma nobreza, da .mesma angustia, da mesma inquietude e do mesmo so- nho de Horacio Oyanarte, replicava, então: "Senhor Ministro, á ' pátria se deve dar tudo, mas á pátria nada se deve pedir, nem mesmo comprehensão"... Como Togo, tenho inveja, diante dum soldado que é um dos meus guias inseparáveis, como apóstolo depois da mor te, e como stoico, antes dei- Ia, que não existe; como Tó- go, tenho inveja, dos olhos de minha esposa, á hora en- sombrada do assassinio da- quelle martyr inda presente á intuição accordadora da consciência do Brasil ! Siqueira Campos, no Pan- theon da Revolução em mar- cha, irradiando da sua hlu- za de Tenente a luz, do por- vir, accorda, em nós' o impe- rativo do dever: "cruzaes, acaso, os braços, ante o des- terro de Oyanarte, o que não deixou que a Argentina fôs- se a gleba hostil para os vos- sos expatriados ?" Brasileiros, revoluciona- rios: enviemos ao General Justo a mensagem bolivare- ana: "si a Argentina fôr pe- quena para conter a Oya- narte, ha no Brasil um mun- do sem fronteiras: o mundo da gratidão e do reconheci- - mento ! PAULO TACLA. 7! w

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CORREIO DO PARANÁ' denuncia ao povo o miserável, canalha, traiçoeiro e covarde "trust" de meia dúzia de avenLros do commerc,„ de comestíveis que de forma alguma consentem no direito legitimo da concorrência. Saiba o povo ílSí™MHM™_ i«iarcar pregos de gêneros de primeira necessidade! Desaforo !

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Num. 618

eio do ParanáRUA 1B PB NOVEMBRO, 615

Director: PAULO TACLA - Redartor-Cheíe: ROMULO FARIA Anno lll^ra^^,^^^CURITYBA, DOMINGO, 17 DE JUNHO DE 1934 OATXA POSTAL. 105

!Os nossos telegram-mas

Por motivo que não podemos expli-car, até a hora do encerramento dnnosso expediente não recebêramos oserviço tclegraphico do nosso corres-'pendente no Rio de Janeiro.E' de extranhar esse facto, tanto

mais que habitualmente o nosso servi-ço de informações telegraphicas nos ctransmittido oom a máxima rcgulari-dade.

Aos nossos leitores, apresentamosexcusas por essa anormalidade que sóum motivo bastante imperioso poderiadeterminar.

|i lll vB-MMÉÉI OelUO ÍLfff

A IntervençãoComo uma lamina de fogo quese enterrasse no coração dos de-

fraudadores da Pátria, a interven-ção do Exercito junto ao presi-dente da Assembléa Constituln-te, para que esta não consumas-se um dos maiores ultrages áRevolução, elegendo-se por simesma para um mandato que oPovo nâo lhe confiou, numa des-graçada evidencia de nossa cultu-ra jurídica, teve um effeito dedesafogo para todos os corações

Pelo Dr. Raul PerlclestSTrioo maio* no PRESIDENTE or republicr f|

iti Com a Consci-liãüuSl! «raivaram

A declaração de voío do illustre representante pa-ranaense sobre as emendas religiosas

Individuos que se comprazem ematassalhar o nome alheio, e no nu-mero dos quaes formam innumerosdaquelles que não tinham mãos amedir nas suas aviltantes manifesta-ções de cápachismo quando MarioTourinho e Plínio Tourinho achavam-se á frente da situação revoluciona-ria do Paraná, andaram espalhandonesta capital que o unico representan-te independente do nosso Estado ha-via votado favoravelmente as emen-das religiosas.

Se tal houvesse suecedido, isso im-portaria numa attitude de absolutaincoherencia do deputado Plínio Tou-rinho e era precisamente essa? inco-herencia que pretendiam fixar os maldizentes, embora amparados em fun-damentos falsos e absolutamente in-subsistentes.

CORREIO DO PARANÁ', jornalindependente acima de tudo justo,onde militam pessoas que ainda hon-tem divergiam, mas com dignidadee nobreza, do governo amparado peloPartido que elegeu Plinio Tourinho,sente-se satisfeito em poder desmas-carar as invencionices sobre a attitu-de do representante paranaense emface das emendas religiosas. PlinioTourinho votou contra todas as emendas insinuadas pelo politiqueiro pu-purado que é d. Sebastião Leme.Plinio Tourinho votou com a Nação.Plinio Tourinho votou com a cons-ciência livre do Brasil.

Eis a declaração de voto do emi-nente paranaense, declaração devvo-to que competia ser publicada pMos.jornaes cujos directores incensaram aMario e Plinio Tourinho quando oprimeiro desses paranaensse oecupavao poder, mas que só o CORREIO DOPARANÁ' publica, porque os seusorientadores, sa tem a coragem civi-ea e pessoal de combater com desas-sombro os homens públicos quandolhes. parece que elles se divorciam daopinião publica, não têm a menorduvida em pôr em evidencia os seusméritos e as suas attitudes dignas ccoherentes, sempre que elles se fazemmerecedores de um acto de justiça:

DECLARAÇÃO DE VOTO"Tendo votado contra todos os pos-tulados, religiosos ou não, em quePressinto uma coação de liberdade dePensamento ou de cociência religiosa,não poderia sancionar com o meu vo-w. o art. 171 do projeto constitucio-Pai que acaba de ser aprovado pelaAssembléia Nacional. Assim procedenoo, não me alimentam sentimentos deanimosidade a esta ou aquela reli-

gião, porquê sendo religioso, desejoapenas impedir que ressurjam na co-letividade, com essas medidas coato-ras da liberdade, as mesmas discor-dias que conduziram a humanidade, á.prática dos mais abomináveis crimes,em nome deste ou .daquele Deus.Penso que o ensino religioso nas Es-colas Publicas- constitue. uma inova-ção perigosa e contraproducente dosfins que se deseja alcançar, porquan-to em se tratando do ensino embora•'Continua em outro local

AUTOGRAPHO DO TENENTE DJALA1A SETÚBAL RABELLO, QUE EF-FECTUOU A PRISÃO DO SR. WASHINGTON LUÍS POR OCCASIAO

DA VICTORIA DA REVOLUÇÃO

»77.

m

Diante da consagração da justiça á cora-gem, desassombro e integridade do Dr.Linhares de Lacerda - pela decretação da

prisão preventiva dosflibusteiros do café -o povo que não uza mascaras e que não

se ajoelha, acclama ao bravo Delegadoespecial como o verdadeiro Chefe de Po-licia do Estado ¦

O jornalista Ivo Ar-rudaa vae ser home-

nageadoRIO, 16 (C. P.) _ Diversos ami-

gos e collegas do jornalista Ivo Arruda, vão homenageal-o dentro de pou-cos dias, por ter esse jornalista pormais de vinte annos, consecutivos emprestado a sua actuação efficiente naimprensa carioca.

O agape a Ivo Arruda, que perten-ce á "velha guarda" da imprensa carioca, será presidido pelo dr. Her-bert Moses, presidente da AssociaçãoBrasileira de Imprensa.

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sobretudo, na acção do Exercito,na intervenção salvadora de suaespada,,que sempre se desembai-nhou na America ao serviço detodas as liberdades políticas e, noBrasil, nunca deixou de ser o fa-ctor decisivo do erigrandécimentonacional, por um phenomeno de-corrente de sua própria organisa-ção.

A obra de sacrifícios de um pu-nhado de gigantes que encarna-ram a alma do Povo, que senti-

(Continua em outro local)

e trouxe a quazi todos os espi-ritos a certesa de que nem tudoainda está perdido.

Porque, na verdade, era umacoisa miserável e desoladora, essaauto transformação da Consti-tuinte em Assembléa ordinária.

¦ Os mais elementares preceitos demoralidade politica a repudiavame o senso jurídico que toda agente o tem estratificado na consciência, perguntava a nós, saceu-dindo-nos as entranhas, sobre òque era feito de um século de

evolução nacional no campo dodireito publico e constitucional,quando se feria de frente o pro-prio decreto institucional, 'dessacâmara destinada á formação denossa nova carta politica.

Nós outros, os Revolucionáriosda velha guarda, assistíamos nu-ma amargura immensa, o desen-rolar de toda essa tragédia dasnessas rnais caras esperanças desoerguimento da Pátria e jurava-mos" "à nfe hiesmes-que..4sso..nãQ^,.poderia ficar assim, confiados,

0 Momento PolíticoEntrevista to l

ao «Correiotre pareíro íe a

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Sm. de Umaei Roberto fe»Ín r.

0 rli^P^w HSMatMB1!W'(I I Ul itiltl MMWÊKÈÊBÊk

situação nacional ea actual-paranaense

Em proseguimento á serie de en- cipio relutou em nos fazer qualquertrevistas que vimos realizando comvarias figuras de destaque na Revo-lução, ouvimos hontem o coronel Ro-berto Glasser, conhecido político eparanaense dos mais distinetos."O

corõnèT'RgBertcrGlasser-aoprin-:

DesconJMtado do P. I D.a

OPRpSffâlOGaspar Duarte Velloso, triste figu-

ra que o P. R. P. teve medo de cre-dencializar num posto de responsabi-lidade, mesmo limitada; é o pontifi-ce máximo do Partido do governo, doP. S. D.

Andou bem a Revolução em nossoEstado... Andou bem, que de homensque a fizeram, passou á sombras quea destreem...

Hontem fixamos este período queo Paraná precisa lêr e reler: "Relevanotar que todos se estarrecem ante oescândalo de o senhor InterventorFederal apparecer como membro en-cabeçador duma caravana, cujo ora-dor vae ser um espectro de homem— Gaspar Duarte Velloso".

Papagaio desengoçado duma politi-cagem de entrudo, Gaspar Velloso,de simples companheiro de farra eadvocacia dos filhos de Affonso Ca-margo, passa, ó deuses da canalhice edo senvergonhismo, ao Ruy Barbozadé opereta para um Partido que nãoencontrou, .entre os revolucionários,nem duma intelligencia débil parasancionar-lhe a miséria de restaura-dor de olvgarchias insensíveis, e au-- -~- i— ——

daciosas. Vergonha das vergonhas!E o que ha-de dizer de tudo isso

juventude que empunhou do fuzil emarchou para a linha de frente ? Sol

(otucadas(Foi decretada a prisão

preventiva de onze implica-dos na Roubalheira do Ca-fé).

Não houve "arame" nem "truc"ue lhes desse a impunidade;

E a "sacrosanta irmandade"Inteirinha vae p'r'o "buquê"...São onze, cheios de prosa,Que se despedem do sói...Onze... conta curiosa fUm "team" de foot-ball !!...

IGNACIO.

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dados do heróico 9" de Artilharia;soldados do bravo 15" B. C; solda-dos do 5.» Grupo de Artilharia decujas fileiras inolvidaveis surgiu o"primeiro grito na madrugada de Cin-co de Outubro; soldados da "forçaPublica; voluntários do Paraná —onde se esconderá o vosso sentimen-to de indignação e de protesto, apóstrdes, por duas vezes, exposto o peitoás balas de irmãos transviados, tãosomente para morrer pelo Brasil ?

Será que a Revolução foi um cri-me ?

Si élla foi um crime, o paiz intei-ro é um bandido. Si ella foi um cri-me, todos nós, revolucionários, somosos maiores chantagistas e infames!

Não e não !A alma libertaria da Pátria; no

Brasil e no Paraná, vive e se affü-ma:cuidado salteadores do poder — hojeestaes no topo duma escada feita demisérias e trahições, mas amanhã nãoserá impossível que Vôs encontreis nanecropole moral dos duas vezes exe-crados !

declaração de ordem politica, allegan-do que muitos jornalistas o haviamabordado com esse objectivo, tendoelle se recusado. Mas, com habilida-de, conseguimos remover a relutânciada^DÒsso^paÊrjcio.

I"*' Iniciando a nossa-palestra, formu-fiamos ao nosso prestigioso conterra-neo a seguinte pergunta:

Que pensa a respeito da situaçãorevolucionaria geral do paiz ?"Acerca da situação nacional, semembargo dos últimos desapontamen-tos que temos tido, culminando" coma tentativa de transformação da As-sembléa Constituinte, em Câmara Or-dinaria, que mais se adaptaria a u-ma Câmara ardente, não sou pessi-mista, pois que a revolução terá queattingir a sua finalidade".

Capitão Manuel daNobrega

GASPAR, O PAPAGAIO QUE PASSOU"A' HISTORIA DE LENÇO E BI-BICO VERMELHO

A Allemanha não re-metterá mais nume-Irario para os Estados

UnidosWASHINGTON, 16 (H.) — O, sr.

Hans Luther, Embaixador da Allemã-nha, nos Estados Unidos entregou aoSecretario de, Estado, sr. Cordeli Hull,uma-nota official em que o governoallemão communica a sua intenção desuspender as transferencias das som-mas necessárias para pagamento dosempregados allemães, inclusive ásemissões Davves e Yòung, bem comoda regularisação das dividas commer-ciaes allemãs

Encontra-se novamente no Paraná,vindo de São Paulo, em cuja valorosaguarnição militar servia, o bravo che-fe revolucionário Capitão Manuel daNobrega, uma das mais brilhantes In-dividualidades do Exercito, tendo oseu regresso a este Estado determi-nado uma grande satisfação no vastocirculo dos seus amigos e admirado-res.

E' que o Capitão da Nobrega, identi-ficado como se acha ao Paraná pelosmais estreitos laços de familia, é umnome que entre nós é credor de umagrande estima e não menor aprecia-ção, graças aos seus elevados dotesde iptelligencia e de caracter.

Accresce que o illustre militar foiem Outubro de 1930 a figura centralda Revolução, ao lado de Carlos Amo-rety Osório e Plinio Tourinho, tendosido elle quem primeiro revoltou a suatropa, marchando intrepidamente so-bre a cidade e depois sobre Itararé aSão Paulo, já commissionado no pos-to de Tenente-Coronel e á frente dodenodado Destacamento que lhe to-mou o nome.

O CORREIO DO PARANÁ' é comum immenso júbilo que regista o re-torno desse digno soldado ao seio dopovo paranaense, onde elle é justa-mente querido por suas virtudes ci-vicas, pelo desassombro da suas atti-tudes e pelo seu valor militar.

Rozalina * Coelho Lisboa,procurando no mar imensooa sua sensibilidade que a-iravez duma pagina que ha-oe f1Car em quanto relem-"rarmos, no Brasil, a figura«os heroes de Copacabana,escreveu capítulos de senti-» crepitação revolucionaria,a bem pouco, nas colum-nas d' "A Nação"._As palavras. da eminenter*riptora calaram fuiido emt

SSo espirito e eu vi dois^volucionarios dos mais di-|"0s deixarem rolar sobre a¦*<* aquellas lagrimas que

correram dos olhos de mi-nha insubstituível compa-nheira. quando a covardia eo crime prostravam ao gi-gante da Farahyba, o inol-vidavel João Pessoa, lagri-mas do povo, lagrimas daPátria, lagrimas de nós mes-mos, do nosso próprio ideal,do nosso verdadeiro e abso-luto minuto de justiça e re-volta, indignação e grande-za!

Existem trechos da vida,momentos collectivos encer-rados na individualidade quese affigura perdida, isolada

e anonyma, onde os nossosolhos, o nosso coração e onosso cérebro, passam a ex-primir, nas exteriorizaçõesdaquillo que ninguém pode-rá confundir com a bestia-lidade e o egoísmo, esse grande todo que nos leva a mor-rer, ou nas trincheiras doverbo, ou no campo da luc-ta.

Rozalina Coelho Lisboa cs-creveu sobre Siqueira Cam-pos e Horacio Oyanarte. Umbrasileiro e outro argentino.Um morto e outro vivo. Um,hontem, asylado da terra de

San, Martin; o outro, hoje,confinado em seu Paiz pelomesmo crime dàquelle quesoube symbolisar e viver aRevolução. Oyanarte, Minis-tro do Exterior da Argenti-na, abrira os braços paraa phalangc que soube noshonrar no exilio e a quemelle dissera, com alma, commagnífica emoção: "Los pueblos son ingratos a vida noes solo sacrifício y gloria.Ilay tambien fuerzas masdulces; amor, hogar, ninos,so!..

Ustedes han pagado su

Horacio Oyanarte ssprecio sagrado a Ia pátria.Piensen ahora en su felici-dad. Las pátrias no agrade-cen las renuncias".

Siqueira Campos, dignacrystalisação immortal damesma fé, da mesma digni-dade, da mesma nobreza, da

.mesma angustia, da mesmainquietude e do mesmo so-nho de Horacio Oyanarte,replicava, então: "SenhorMinistro, á ' pátria se devedar tudo, mas á pátria nadase deve pedir, nem mesmocomprehensão"...

Como Togo, tenho inveja,

diante dum soldado que é umdos meus guias inseparáveis,como apóstolo depois da morte, e como stoico, antes dei-Ia, que não existe; como Tó-go, tenho inveja, dos olhosde minha esposa, á hora en-sombrada do assassinio da-quelle martyr inda presenteá intuição accordadora daconsciência do Brasil !

Siqueira Campos, no Pan-theon da Revolução em mar-cha, irradiando da sua hlu-za de Tenente a luz, do por-vir, accorda, em nós' o impe-rativo do dever: "cruzaes,

acaso, os braços, ante o des-terro de Oyanarte, o que nãodeixou que a Argentina fôs-se a gleba hostil para os vos-sos expatriados ?"

Brasileiros, revoluciona-rios: enviemos ao GeneralJusto a mensagem bolivare-ana: "si a Argentina fôr pe-quena para conter a Oya-narte, ha no Brasil um mun-do sem fronteiras: o mundoda gratidão e do reconheci- -mento !

PAULO TACLA.

7!w

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SEGUNDA PAGINA CORREIO BO PARANÁ' 17 DE JUNHO DE 1034

*"¦*.,

Correio do Paraná(DIÁRIO MATUTINO)

DIRECTORPAULO TACLA

REDACTOR-CHEFEROMULO FARIA

ADMINISTRADOR -GERENTEACIH CARON PICANÇO

Red. Adm. e Off.Rua 15 de Novembro, 615

Caixa Postal, 295End. Telegraphlcó: — CorreioCurityba — Paraná — Brasil.

Tel. 2.2859 — Tel. Alair —Hio — Caixa postal — 331

SUCCURSAL NO RIO DE JA-NEIRO

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comiljetamciite novo', 'qual o deutlllsar-se os cffoltos phonicos doalto íallante idênticos aos usadosnos cinemas.

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PARA CONTENTAR A* TODOS...Informações do Rio de Janeiro

dizem que a propósito cio futuroMinistério, o snr. Getúlio Vargas,para contentar á todo,., procederáá um desdobramento do Mlnistc-rio do Interior e Justiça; creaudoo Ministério clc Segurança.

CENTRO DK DEFESA DOS IN-TERESSES DE PONTA GROSSA

Partirá, hoje com destino á Ponta Grossa a Caravana üo Centrode Defesa dos Interesses tíe PontaGrossa, que irá chefiada pelo sr.dr. Aldo de Almeida Penteado.

Essa caravana irá com a missãode estreitar mais as relações entreo Centro c a cidade de Ponta Grossa, divulgando amplamente as íi-nalidades e as idéias que animamos associados desse Centro, creadopara pugnar pelos interesses da-quella cidade na Capital do Esta-do.

vez comprovada sc dignou baixar.Respeitosas Saudações (a) P. Scherer Sobrinho".

PROROGADO POR MAIS 15DIAS O PERÍODO DE FERIAS ES-COLARES — Por decreto do Interventoria Federal, foi prorogadopor mais 15 dias, sob proposta daDirectoria Geral da Instrucçâo Publlca, o segundo periodo de feriasescolares do presente anno letivo,estabelecido pela art. Io do Deere-to n; 1797, de 22 de Junho dc 1932,devendo a reabertura das respec-tivas aulas ser feitas em 10 de ju-nho próximo. .

SUPPIUMINDO UM CARGO —

Em vista do fallecimento do respectivo proprietário e por julgar desnecessário, foi assignado um de-creto na Interventoria Federal,supprimindo o cargo de serventeda Collectoria das Rendas Esta--duaes de Guarapuava.

A SÃO PAULOHomenagem

SUCCURSAES EM:Ponta Grossa R. ló ae Novem-bro, 21; Paranaguá, Antonina,

e Rio Negro.Agentes e Correspondentesem toaas as localidades üo

Estácio.

A Direcção não assume a res-ponsaDiúüade dos escnptos de-viaamente assignados, nem en-úüssa os conceitos em os mes-

mos emittiaos.

NOTAS E INFORMAÇÕES; PHARMACIAS DE PLANTÃO —

Durante esta semana estão deplanta as seguintes pharmacias:

Avenida — a Av. João Pessoan°. 68. Phone 875.

Brasil — a Pça. Tiradentes n°.390. Phone 904.

Guayra — a rua Marechal Fio-riano, 740. Phone 675.

FOI NOMEADO. — Por decretodo Interventor Federal, foi nomeado o acadêmico de Direito Diderot

.Pinheiro Bianco, para exer-cer o cargo de adjuneto promotor

.publico do termo de Morretes.

OS SERVIÇOS DO SR. MANOELRIBAS A' CLASLSE FERROVIA-MA — De Santa Maria recebeu osr. Interventor Manoel Ribas:

-Diretoria Cooperativa ViaçãoFérrea vem agradecer se beneme-rito fundador sua decisão Interferencia junto Governo Provisórioequiparação empregados Coopera-tivas Ferroviárias benefícios De-creto abatimento transportes aproveita oportunidade reiterar dedi-se ato benemerencia classe quecado e prestigioso amigo mais es-lhe é inteiramente devotado Sau-dacões eordiaes (a) Cezar Valan-dro Diretor Presidente, (a) José F.Schignatti Diretor Secretario (a)Antonio Izaguirre Diretor Tesou-reiro".

BATALHA DO PIAVI — Na noi-te de 18 do corrente, ás 20,30 horasa estação irradiadora de Curitibaretransmittirá aos seus innume-ros ouvintes, o interessante pro-gramma que será irradiado em Roma, á essa hora nossa, pela pos-sante estação IRN.

O programma, que durará cercade 20 minutos, consistirá dè umaexcepcional radio-synthese de Castelani e intitula-se Batalha do Piavi..

Será irradiado por um processo

PROCUREM SUA: CORRES-PONDENCIA — Em posta restar!-te, nos correios enconaram-se asseguintes cartas á disposição deseus destinatários: Normelia Ri-bas; N. Taton; Dr. Nagibc Chede;Napoleão Prudente; Nery Batistados Santos; Nando Neves; Neits-che e Hoemke; Nabor Lobo e Cia;Nativi do Amaral Sampaio; Nobree Irmão; Nicanor Seara Heusi; Cora e Noemia; Nelli Picolli; Neu-mam Wetzel; Nicolau Frankiv;Naszej Szkotki; Nayr Texeira Bri-to; Nestor Pinto; Nodevyr Gon-calves Cordeiro; Nicolav Walkiv;Nicia Villela Galvão; Newton Li-

nharès D'Avila Napoleão De-queclr, Ozorio Guimarães; OlindaRodrigues do Nascimento; Olindi-no Cunha; Otalina Chette; Orlando Cavalcanti -dos Santos: OscarO. da Luz e Irmão; Olindina Sousa; Otto Mazel; Odocia dos San-tos; Odilia Corrêa; Otávio Montezanno; Olindo Cenacchi; OlivioZanon; Orlando Cecon; Oscar Grote; Osias Waldinau; Osvaldo Choslak; Otaviano Ramos; Otto Sche-nernberg; Pedro Antonio da Cos-ta; Pedro Vehner; Pedro Bacon:Pedro Abrão; Osvaldo Reis; PaulBochlsen; Pedro Soares de Lima;Paulo Kechelen; Publicidade emGeral; Paulino Antonio; Paulo Getner; Pitor Kohott; Irmão PedroCirüo; Palmira Pereira; PercilioAlves Pereira; Pedro Luiz Souza;Querobina idia dos Santos; Quinota Correia;

O NOVO DELEGADO DE PO-LICIA DE GUARATUBA — Por decreto assignado dia 15 do corren-te, ante-hontem, foi nomeado o2o Tte. da Força Publica do Estado, Narciso Alves dos Santos, parao cargo de delegado de Policia domuniciçio de Guaratuba, comarcade Paranaguá.

O PREÇO DOS LIVROS ES-TRANGEIROS — E' lastimável,em um paiz, como está o nosso,

em franca adolescência intelle-tual, que as tarifas alfandegáriastaxem tão rijamente os livros, aponto de tornar quasi prohibltivaa compra dos poucos de que se náotolhe a importação. E' o que se dacom as edições classiacas, com as-de medicina, de arte, de sciencia,de critica, etc.

Em relação aos livros francezeshavia, até'ha pouco tempo, a aliegação de que o desentendimentocommercial franco-brasileiro eque difficultava a importação. Talargumento já não subsiste; mas,para substituil-o, vieram as tan-fas, e não só para obras francezascomo para as demais — Inglezas,portuguezas e allemãs.

As portas da cultura universalíoram, dir-se-ia, fechadas paranós. _._

_¦" >i_2;'

Achando-se nesta Capital, havários dias Já, o Sr. Oscar Césarde Mello, DD. Inspetor Fiscal daconhecida e poderosa CompanhiaA "SAO PAULO", resolveram osfuncionário e Agentes da Sucursaldo Paraná, prestar-lhe signiflcatl-va homenagem, antes do seu re-gresso para a Capital Paulista.

Tal homenagem constará de u-ma excursão ao Morro de Marum-by, Kllometro 00 da linha de Pa-ranaguá, onde será servido sucu-lento churrasco, e deverá realizar-se hoje.

A marcha dos excursionistas se-rá iniciada ás 7 horas cia manhãdaquelle dia, tendo como ponto departida a Estação Ferroviária daRua Rio Branco, em wagon espe-ciai ligado ao trem de tabela.

O núcleo homenageante seráchefiado pelo Sr. Alcides J. Facin,Gerente da Sucursal, d'A "SAOPAULO" no Paraná e pelo pro-prietario das pedreiras do Ma-rumby, o qual gentilmenteofereceu á A "SAO PAULO" aquelle pitoresco local, para realizaçãodessa esplendida jornada dedica-da ao ilustre hospede Sr. OscarCésar de Mello.

PARA QUE O PERDÃO SEJAEXTENSIVO AOS MILITARES —Noticiam do Rio que o advogadomilitar Victor Nunes dirigiu ao governo provisório o seguinte pedi-do:•Exmo. Sr. Chefe do GovernoProvisório. Victor Nunes, advoga-do das praças de prét da l.a cir-cumscvripção militar junto a 2.auditoria de Guerra, vem respei-tosamente pedir a V. Excia. dig-nar-se tornar extensivo o decreto24.351 de 6 de Junho de 1934 aosinsubmissos e desertores e a todosou processados por crimes corres-pondentes previstos no referido decreto."

O SERVIÇO DE ÁGUA E EXGO-TOS DE PONTA GROSSA — O sr.Manoel Ribas, Interventor Fede-ral, recebeu do sr. P. Scherer So-brinho, Prefeito de Ponta Grossao seguinte telegramma:

'•Em nome cidade orgulha-seser berço vossencia muito agradeço grande serviço água esgotosque vossencia com toda clarividen

cia tino e patriotismo mais uma

CENTRO DE INSTRUCÇÂO DEARTILHARIA — Pelo Sr. Ministroda Guerra, foi fixado em 15 o nu-meo de officiaes a serem matri-culados na cathegoria. A (primei-ros tenentes antigos e capitães)ao Centro de Instrucçâo de Arti-lhaiia de costa, e em 20 o de sar-

gentos, devendo estes já terem osrequisitos do posto.

As matrículas dos officiaes de-verão ser por indicação dos res-pectivos commandantes aos dasregiões e .circuscripção que, porvia telgraghica, a enviara a Ins-

pectoria de Artilheria de Costa.O curso de officiaes superiore_

só funecionará quando a instala-cão do dito Centro estiver em condicões de o permittir e vierem alume as necessidades mais prementes relativas ao aperfeiçoamentodos conhecimentos desses offi-ciaes.

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17 DE JUNHO DE 1034

c ou Rir ?COIHtEIO BO PARANA'

TERCEIRA PAGINA

E' interessante a nossa mcntalldndc:om todos os ramos da nossa vida guliimo-nos pela Inércia. Aceitar nmii colun. nova, por mais bôa que scjn, 6 umcios sete pecados mortais;

E quando se fala do nosso consor-bntlsmo ferrenho, os bons patriotasi'DV0ltnm-80 contra tnl fnlu; 0 impôsslvel romper nsslin, sem mnls nemmonos, com a nossa... tradição. Ainércia, a rotina, o atroz, mental, toda essa corja de fantasmas dos tem-pos idos, ficam confundidos co a tratllçilo!

Um desses .fantasmas aparece, co-mo na casa assombrada, nas colunasdos jornnls paranaenses, sempre evo-canelo algo do passado, obrigando osInteressados a sonharem do .que de-via ter sido sepultado hn muito tem-po.

Sei que atraio anatemas sobre a minhu cabeça, mns acho que ha uma neeessidade premente de reconhecer umdefunto como objeto que pertence aterra, no olvido.

O "Correio cio Paraná" dc hoje fn-la cm "Agonia da Herva Mato". Des-ta agonia cu fnlel, si não me engano.em 1928! No "Lavrador Ukraino"!que se editava ontão nm Porto Uniãoeu escrevi literalmente o seguinte:"Chegou o tempo, srs. hervateiros, para tlcrrubardes vossos hervals plantandc no mesmo logar batatas".

Numa serie cie sugsetões sobre a colonisnção solicitadas por um interes-sado. escrevi o seguinte:

"HERVA MATE. A maior devasta-ção na alma do paranaense deixou aindustria de herva-matc. Considero-a como um dos males maior do que amaleita ou outra epidemia qualquer.Cês anos da minha permaneicia nointerior, no meio dos produtores domate dão-me o direito a esta rude ob-servação. Porque?

A razão é simples. Os paizes adian. tados fixaram a sua supremacia inte

letual e econômica á custa do traba-lho "continuo". Todos os paizes quetrabalham pouco e ganham muito a-cabam na degenerarão. E' um axioma

O mate dava serviço para tres me-ses ao ano. Nove meses o hervateiro,seja colono seja caboclo, "fazia poli-

Continua Contai* a Compa-ila Sol America a Fazer um

Segam Canlra o FogoO Superior Tribunal de Justiça do

Estado em suas sessão de ante-hontemrecebeu os embargos oppostos pelo Major Pranklin Victorino da Silva a umseu • venerando accordam, para, man-tendo a condemnação da Sul America— Companhia de Seguros Terrestes eMarítimos — anfaullar o processo deliquidação da sentença condemnato-ria de fls. em diante.

Assim, apenas baixem os respecti-vos autos, proseguirá a liquidação doaccordam, que condemnou a(«ul America a pagar ao Major Pranklin Victorino, não só o valor das mercadoriascomo de todos os utensílios sinistra-?.os com o incenOio havido em 1928em sua casa commercial.

O Accordam que assim decidiu hamuito tempo transitou em julgado,tendo funecionado como advogado doMajor o dr. Raul Pericles.

Nesta casa a victoria do talento eda tenacidade de Raul Pericles, ju-lista que honra o seu Paiz, pela cora?em, pela cultura, pelo indcstructivelespirito de combatividade, repercutiuas grandes e generosas victorias.

A golpes de destemor. energia econstância, a mocidade dc Raul Perl-cies vae construindo um monumentoimperecivel contra o qual irão que-brar-se, sempre, as ílexas innccuasda inveja e do fracasso.

Mca» vivia fiado ospcrnndo pagar asdividas com a safra ou "safrinha".Por falta do exercício a vontade esmoreclá pnra desaparecer por completoA prova disto cu tenho visto nos ser-toes ondo, em pleno século XX, pode-se encontrar gente n'ua poi- fnlta derecursos. Acrescento: gente que vi-ve no terreno fértil e dndlvoso.

Logo, considero a alta do mato co-mo recnida da moléstia. (Paradoxo?Infelizmente 6 um fato que logo scrii,comprovado)". .

Assim eu escrevi ha poucos mezesatrás. Nus minhas peregrinações, naqualidade de funccionario federal,cuja missão é defender n produção nacional, poude constatar que não hou-ve enganos nas minhas assersões: aregião mais pobre do Paraná 6 Justa-mente nquela onde o mate deixou asua peçonha injetada no fundo da ai-ma do agricultor.

Os agricultores mais adiantadosmentalmente seguem, pelos jornais, oque se diz a respeito do mate e, pau-latinamente, se curam do mal.

Ponde ver colônias em franca con-vaJcsrcnça: plantam e semeiam tudoo que o Brasil importa o não chorampela "exportação".

Não acontece o mesmo com os ca-boclos: todo e qualquer pensamento.in. em roda da questão: quando so

be o preço da herva? Tenho tido ocasiões de pernoitar na casa dos mora-dores do sertão. Sentados ao fogãoprimitivo, os sertanejos sonham dostèmoos idos, contam historias faritasHcns dos ganhos formidáveis que lhestrazia safra de herva, das farras, carrei ras e putijas delicias cujo temponão mier poltnr. E quando clareia o-lia vão A próxima colônia pedindo porfavor "quarque" servicinho, a um tostão brôa, um pouco dc fumo (natu-ralmente fiado) e assim adiante.

Não ha quem vá desiludi-los, de ensinar r. produzir outros artigos de queo fraude Brasil necessita.

Um fenômeno interessantíssimo po--lemos observar na região paranaense~ue ha doucos anos regorgitavahervate>ros: nenhum destes aplicouo s"u dinheiro, ganho no negocio dem«te. em agricultura! O capital tra-?.idn rio extrangeiro foi aDlicado pelosBrandes hervateiros no luxo e pelosneánenos em cualauer negocio, menosno que deveria arrancar riquezas áten-a mr3naen.se.

Os colonos mais favorecidos da sor-te. ore.pntemente. são os aue não fo-ram envenenados nela facilidade demuito, lucros: que aprenderam a li-rfõr eom a terra, aue estudaram' a suanatureza. São recompensados larga-Spfintè'.

Em sàntá Catarina, no vale do Rio• p. .r\ r, ninte m-. um hospede ra-ro. O lavrador tinha que procuraroutros recursos. K achou.

Correm vagões cheios do porcos vi-vos: de alfaia, de vinho, de feijão debanhn... a crise que é um hospedetão çarn no Paio ri ., ruio nome rene-te-se mil veses nor dia, encontra nortas fecharia.*? nos logares, onde não haVia herva mate.

A Herva Mate e a crise, no Paraná,têm algo de parentesco.

Cw-u- °" rir-se presenciando a a-goma rio Mate?

Curitibi, 716134__ ¦ _V' P- Cuts- auxi,iar técnico doMinistério dn Agricultura.

cI e-uaria do Oeste e Sudoeste

_ do Paraná ^=Com a expedição, cm 1524 de

Álvaro Nunes Cnbeza de Varca,110 território quo, mais tarde, formou a Republica Teocratlva deGuaryva, vieram 20 animaes ca-vallnrcs, os primeiros trazidos para a região guarnpuavana.. Essesanimaes junto aos bovinos o ca-bras trazidos, tempos depois, du-rnnte o domínio jurltlco, pelos padres Montojn e Cataldine, constltulram a base dn pecuária nooeste paranaense.

Os bandeirantes na sua anciãpatriótica de alargar os limites daPátria, expulsaram os jisultas, aserviço da coroa hespanhola, e osrebanhos, em formação alli, desppareceram, no contrario dos pasupôs argentinos, onde se multi-plicaram o se tornaram selvagens.

Mais do um século e meio de-pois da expulsão dos jisuitas, oCel. Diogo Pinto de Azeredo Portugal entrou na região abandonada, com a missão dc oecupar o 3"planalto paranaense e, alli che-gando, começou a fazer doaçãode a pessoas abasta-das, que ficaram com a obriga- *cão de povoal-as com gado, trazl-do dos campos geraes.

Isto se deu em 1810 e 30 annosdepois já a pecuária transpunhao actual território de Guarapua-va e procurava conquistar os cam *pos de Palmas.

O segundo surto de creação emGuarapuava o Palmas, é pois' se-cul.r.

Ha mais de um século, portari-

' to, que são npproveltados os campos nntivos dnqucllcs municípios,sem o menor melhoramento, a

. menor preoccupação de ser feitonelles um trabalho qualquer pnracomportarem maior numero dc cabecas por alqueire.

Agora, com a bnlxa do preçodo gado o enfraquecimento' doscampos e a diminuição dos rebanhos, os fazendeiros guarapunva-nos o pnlmenses se colligarnm elançar em auxilio de sua situuçfiofinanceira um tanto combalida.

. .Ha meses atraz, fizeram uma rc-prcsentaçtio ao sr. Manoel Ribas,

expondo ns bases da organizaçãoda futura cooperativa e provando,com dados precisos, a sua situação

premente c pedindo o apoio officialpara a sociedade em formação

Não sei em' que pé se encontraa iniciativa dos fazendeiros dooeste. Penso que a sua idela de-ve ter sido bem recebida pelo nosso interventor, lídimo defensor dosinteresses paranaenses e batalha-dor incansável pelo soergulmentoeconômico de nossa terra.

Formada a cooperativa é neces-snrlo um trabalho do propagan-da da melhoria dos campos c dosrebanhos. Essa medida se impõepara o futuro de nossa pecuáriaque, com o trigo e a canna de as-sucar, farão a riqueza da zona ri-òulssima, onde pulsa o coração doParaná.

Curityba. 14 de Juho de 1934.

Crime Contra o Corasyg PoSaco

O dr. Juiz da 3- Vara Criminal dr. tir essa fnlta Imperdoável dc corlczla

Antônio B. Cavalcanti

>wwwirTO»nrow«pwwwww.irmi

(De um velho tema)O homem há de ser sempre o éter

no enamorado da gloria. Pulula emseu peito a ânsia incontida dos grandes triunfos, das supremas vitorias,

de embora, para consegui-las, seja forçado a transformar a vida no rosárioinfindável de todas as lutas. Ven-cer... Vencer... Eis o objetive queanima a todos, direta ou indiretamente, desta ou daquela forma, com espalhafatos ou em surdina.

Modéstia verdadeira é coisa rarissima. Porque, por sua própria nature-za, o homem é vaidoso, é insatisfei-to, é 'um bloco de desejos! E, alemdo mais, não traindo niinca a sua psieclogia de creatura decaída, não tolera jamais que o "visinho" seja maisforte, que o "outro" acumule maisvantagens.

Dai, o entrechoque bárbaro das competições, dando calor á vida social'.

Dai, o cuidado de todos em mantersua posição na luta pela vida, progre-dindo-a sempre para mais e para melhor. .

Não há, pois, em ninguém, desapê-

NEWTON SAMPAIOnião publica não empalideça.

O escritor atravessa as noites coma pena entre as mãos para que atra-vês de sua obra, o seu nome ande passelando em milhares de lábios alheios

O homem de negócios angustia-sena véspera dos grandes golpes finan-ceiros porque seu cofre precisa pleto-rar-se e o seu conceito no mundo dascifras não pôde diminuir.

O esportista derrama a ultima gotade esforços nos prelios sensacionaisporque a vitoria constituirá a estabilização dos titulos de seu nome.

O politico executa todas as magi-cas de sua carreira porque sua vaidade sente-se satisfeita no momento dasconsagrações publicas.

O artista metamorfoseia-se em creador de mundos porque em cada crea-ção começada há o germen de suaimortalidade.

O sacerdote aparta-se do mundo edebruça-se sôbre a miséria dalama humana porque sua própria alma teminsias de chegar ao céu.

Eis como o interesse é a maquina

Antônio Leopoldo dos Santos, nos autos do processo crime que movo o

~àv.João Grabskl contra o cônsul polaco,proferiu, hontem, uma decisão, náqual rcpello ns pretendidas lmmunl-dades Invocadas pelo cônsul estrangelro. isto é, dc que a justiça brasileiraern incompetente para tomar conhecimento do processo crime, devido oscônsules estrangeiros estarem lsenida jurisdlcção brasileira.

O Juiz da :iq Vara Criminal julgoucompetente n Justiça com ns leis pro-cessuaes vigentes, os autos do pròcesso foram remettldos no .substituto doJuiz da 3v Vara Criminal para que seprosiga no processo da cxcepçáo of-ferecida.

Não podemos deixar de estranhar aattitude do consulado polaco, preten-dendo se eximir da jurisdicção das autoridades brasileiras. E' altamente rcprovável que esse cônsul estrangeirose julgue superio re acima das nossasleis e da autoridade dos juizes brasi-leiros, sendo esse seu procedimento attentatorio da nossa soberania c dos-respeitoso ás nossas instituições.

Nunca, em tempo algum, houvequalquer cônsul de qualquer paiz domundo que pretendesse fugir á júrisdicção dos tribunaes, sob o pretextode immunidades, que, aiiás, os con-sules nunca gosaram,

E' incomprehenslvel que um cônsulestrangeiro tenha a coragem de Inju-riar um juiz do paiz onde serve e d"-pois, quando processado pelo crime deInjurias, queira fugir á responsabilidade criminal sob o disfarce de privile-gios inexistentes.

O nosso governo não pôde olhar in-diferente para semelhante procedi-mento do cônsul polaco.

Perguntamos ao sr. Interventor Pe-deral si os juizes brasileiros o os cida-dães brasileiros podem continuar su-jeitos ás injurias que contra elles são

contra autoridades brasileiras poríuncclonurlos'de um governo estran-gcíro. E' necessário que obriguemosessa gente a respeitar os nossos lio-mens e as nossas instituições.

O primeiro requisito, que temos o«reito e o dever dc exigir dos func-cionarios dc governos estrangeiros, éo cie procederem no nosso paiz den-tro das normas da bôa educação e daurbanidade.

E' lastimável o merece toda a nos-sa reprovação o facto gravíssimo oc-corrido com o dr. João Grabski. Es-kb cavalheiro, brasileiro nato, ex-Che-fe do Policia do Estado e actual juizmilitar, 6 pessoa que gesa do maiorconceito na nossa sociedade, concei-to esse conquistado pela forma correcta com que tem exercido e continua aexercer cargos da mais alta responsa-bilidade. Ainda recentemente o sr.Interventor Federal nomeou uma commissão de cinco juristas de destaque!.elo seu saber o pela sua Integridademoral. Um desses juristas foi o dr.João Grabski.da de labor honesto pela qual conquls

Depois de muitos annos dc uma vi-tou o respeito geral, chega aqui unifunccionario do governo polaco, e semmotivo algum, profere um discurso repleto das mais baixas injurias contraesse digno magistrado brasileiro!!! Ea attitude do cônsul polaco torna-seainda mais gravo, pois que, o discur-so ofensivo foi proferido na ausênciado dr. Grabski!!! E, agora, o cônsulquer immunidades...

Quer nos parecer que se impõe, co-mo uma satisfação á nossa integrida-de de povo civilisado, a retirada doccnsul polaco e dos funceionarios doconsulado envolvidos no processo deInjurias movido pelo dr. Grabski.

O nosso meio, a nossa sensibilidade,não podem permittir que continue aviver entre nós, como cônsul polaco,uma pessoa que se acha sentada no

gratuitamente assacadas pelo cônsul banco dos réos como incursa no crimePclnc°? de injurias contra um cidadão brasi-

Não podemos nem devemos permit' leiro.

Missão Commercial e Industrial[6!

go completo aos acenos da gloria, quealiás, se pode apresentar sob multi-pios aspectos.

No fundo, todos nós agimos pura-mente pelo interesse de atingi-la.

O medico esfalfa-se nos arcanos daterapêutica porque aspira a vitoria naclinica.

O jornalista curva-se sobre a mesa,insensivel ao alarido colossal dos pr.

que movimenta o mundo.Eis como a gloria é o objetivo su-

premo da alma humana.xxx

Bendito interesse! Gloria bendita!Que não se apague jamais do coraçãodo homem o lume que nela soubestesacender, — lume milagroso que pôde

I fazer, de uma carcassa imunda de osj sos e de músculos, o artista, o politi-I .o, o homem de finanças, o lutador

los, para que o seu prestigio na opi- da imprensa, o sábio e o santo.:_S___ã__SS§__J3______3______S

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RIO, (Via Postal. — Realizou-se noPalácio Itamaraty, a inauguração dostrabalhos da Missão Commercial Ar-gèntinà, composta de membros auto-rísados das classes produetoras da-quelia .Republica, que vêm ao Brasilprocurar um entendimento com os representantes brasileiros das mesmasclasses, visando intensificar cada vezmais, o intercâmbio commercial Bra-sil-Argentina.

A sessão inaugural foi presidida, naabertura dos trabalhos, pelo embaixador Cavalcanti de Lacerda, ministrode Estado interino das Relações Exteriores, que pronunciou o discurso queabaixo publicamos dizendo da satis-facão do Governo em receber a visitada Missão Argentina que aqui viriaencontrar todas as facilidades para odesempenho da sua incumbência. Declara inaugurados os trabalhos e con-vida para presidil-os o sr. Luiz Colombo presidente da Delegação argentina,n. quem passa a presidência.

A mesa fica. então composta, alémdo sr. L. Colombo dos ministros Os-waldo Aranha e Salgado Pilho e dossenhores dr. Armando Vidal, presidente do Departamento Nacional do Ca-fé e do sr. dr. Sebastião Sampayo chefe des Serviços Commerciaes do Mi-nisterio das Relações Exteriores e presidente da commissão brasileira, quevae trabalhar ao lado da Missão ar-gentina.

Usa, em seguida, da palavra o mi-listro Osvvaldo Aranha, louvando ainiciativa do embaixador Carcano detrazer ao Brasil a Delegação ora en-tre nós e mostrando a necessidade, cada' vez maior, de uma aproximaçãomais intensa dos interesses america-nes dizendo que o Èrasil e a Argentinana America do Sul. ligados como seacham por laços de fraternal, amisade,deveriam ser os pioneiros desse movi-mento.

O ministro Salgado Pilho, a seguirsaúda em nome do Commercio e daIndustria a Delegação argentina, cu-jos objectivos eram vistos com a maiorsympathia.'

Levanta-se então, o embaixador Cârcano que diz do seu contentamentoem ver coroados de êxito os seus es-forços, visando uma maior intênsifi-cação nas relações entre o Brasil eArgentina. Pala dos objectivos daCommissão Industrial e Commercialacolhimento que a mesma está sendoirgentina e termina agradecendo odispensado.

Ainda usaram da palavra os srsdrs. Francisco de Oliveira Passos. Ra-ul de Araújo Maia e Franklin Sam-paio, respectivamente presidentes daFederação Industrial do Brasil, Asso-ciação Commercia e Sociedade Nacio-nal de Agricultura, pela Commissãobrasileira e o dr. Adolpho Beazley, pe•la Delegação Argentina.

O sr. Sebastião Sampayo com a palavra, faz um resumo dos trabalhospreliminares realizados pela manhãpelas commissões em conjunto. Informa qüe ficou resolvido a constituiçãode tres sub-commissões, que teraõ__asua presidência ai* — Dr. AdolphoBreazley, argentino, e doutor Fran-Min de Almeida,, brasileiro, cabendo á.mesma, os estudos relativos á agncúltüra. em geral; a 2" — os srW.' Emes-

to L. Herlin, argentino, e doutor Francisco de Oliveira Passos brasileiro,que terá a seu cargo os assumptos deindustria ea 3" — os srs. Hermenegildo Pini, argentino e Raul de AraújoMaia brasileiro as matérias referentesao commercio, sendo incluídos na mesQãò turismo, estatísticas e contraban-ma os assumptos de cambio, navega-do.

SR. LUÍS COLOMBO, CHEFE DADELEGAÇÃO ARGENTINA

Pcram desde logo distribuídos á 1'sub-commissão os seguintes assump-tos: Productos agrícolas, productospastoris, laticínios, batadas,. alfafa esementes, aves e legumes, cacau, ca-fé, herva-matte, arroz e. picicultura;A 2. trigo, farinha de trigo, vinhos,pastas alimentícias, couros e.pelles, indüstria de couros, petróleo e deriva-dos productos textis (algodão, seda epelle), matte e cevada, productos pharmaceuticos o medicinaes, tabaco (ci-garros charutos e fumo em folha), borracha, cera de carnaúba, lâmpadas,electricas, cerâmica e louças, azeitesvegetaes, madeiras metallurgia ,e in-dustria carbonifera: e, finalmente, á3" — assucar, mármores e granitos, as'falto, 6rysra.es, frutas, e os assumptosgeraes; bancos e cambio, navegação,turismo, estatísticas, (uniformização,contrabando e intercâmbio de impres-sos,

Além desses assumptos poderão serincluídos quaesquer outros, por soli-citação dos interessados, que se pode

tão dirigir, sem demora aos. presiden-tes brasileiros ou argentino das, sub-commissões que se reunirão íodos osdias, ás 9 horas da manhã, no pala-cio Itamaraty (Bibliotheca).

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Page 4: ta v cs ^W 19 ia 7^jé0í' HMHP^ ^S^F || Q ^Q*ff^ 4 ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00618.pdf · não poderia sancionar com o meu vo-w. o art. 171 do projeto constitucio-

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DETALHES DO TENNIS — Um short esportivo interessante.

Os imperadores indestronaveis do riso, a dupla formidável, que seconsagrou pelos disparates e se tornou mais querida que muitos e cer-tos parentes na sua ultima creação, na comedia que fez rir até o "Leão

da Metro". O MAGRO E O GORDO.

Procura-se um !Avôi

I Na grande guerra, passando fome, comendo áquelles celebres bifes-solas e sentindo a falta de um colchão de crina e ainda um pirralho pa-ra "empatar" a vida.

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I NO PALCO: — Sensaclonalis sima, grandiosa continuação dó

grandioso suecesso da mundialmente famosa,

HOJE — SESSÃO CORRIDA A'S 7,30 — HOJEMETROTONE NEWS — Reportagens sonorasO NOVE COROAS — Desenhos animados e sonorosDETALHES DO TENNIS — Um short esportivo interessante.O MAGRO E O GORDO, os imperadores do riso, a duplo formidável

que se tornou mais querida que qualquer monarcha sisudo na sua ulti-ma piada,

Procura-se um AvôOs dois heroes mettidos nas agruras da grande guerra arrostando

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MODERNA ESTUDANTINA — Short musicalA CIGANINHA — Desenhos animados e sonorosRECRUTA A MUQTJE — Hilariante.comediaTU' E'S MULHER — Um film de extraordinário valor, com Ruth

Chatteston.MODAS DE 1934 — Ultima exhibição nesta capital.

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A* única em todo o mundo. À maior que já se organisou. — Ntiiros assombrosos de fantoches sem fios — Grande orchestra de

ntoches. — Apresentação do famoso "CIRCO BARNUM", tal coo foi em seus gloriosos tempos. — Grande orchestra humanaa regência do maestro Marco Bazani. — Direcção artística daROSANA DE VECCHI. Um Programa Maravilhoso.

WBm . . .

THEATRO PALÁCIOHoje — A' 1,30 — Hoje

METROTONE NEWS — ActualidadesO CINTO MÁGICO — Desenhos animados e sonorosARRANHANDO O CEU — DesenhosAGUTA DE PRATA — Continuação com os 3o e 4o episódios.MULHER NOTÓRIA — Com Barbara Stanwyck ^HOMEM PODEROSO — Com Lionel Barrymoiíi ^Frij?i.

a mais deliciosa opereta da "Ufa":

R o n n yToda falada e cantada em ai lemão e iluminada pela belleza

Kathe Von Magy.

ODEON — MATINÉE — HOJE A' 1,30Um programma excepcional - - m uffl

CONQUISTA TUA MULHER — Um grande film de aviaçãoã com ^^

enredo amoroso empolgante, com a elegante estrella allemã^e^11- t. m uW

NEGÓCIOS DE FAMÍLIA — Um esplendido film da First, c0 -0enredo cheio de interesse, repassado de emotividade, com a ac

admirável de George Arliss e Bett Davls. _uaiMADAME JULIE DE PARIS — Um fort romance de amor, n

fl.o filho se apaixona pela segunda esposa do próprio pae. Uma dese.

da luta de sentimentos que empolga a todos os corações. ^j.Super pellicula da R. K. O Radio, com Lily Damita, Lester va -

ta Louise.

5a-feira :o film cuja volta está sendo esperado por tod°i,.I. F. 1 NAO RESPONDE — Um verdadeiro portento da ü*

^ _g.

UMA NOITE NO PARAÍSO — Um super film que offerece ^^

pectaculo para encantar a todos, com a trefega berlinense Anny

I

Page 5: ta v cs ^W 19 ia 7^jé0í' HMHP^ ^S^F || Q ^Q*ff^ 4 ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00618.pdf · não poderia sancionar com o meu vo-w. o art. 171 do projeto constitucio-

. n_ JUNHO DE 1034

^-— TEWRiMMíSCORREIO DO PARANA'

grltBB REGRESSOU A ALJLEMA-

ifUNICH, 16 (H.) — O chanceller,p]ph Hitler chegou a esta cidade,

\. rcgrosso da sua viajem & Itália,° ie confercnclou com o sr. Benito: 1 tfuss'ollnl.

0 DOTA-FO'RA DO CHEFE DO GO-«BBNOVENEZA, 16 (H.) — O sr. Adolpho

Hitler parti" de regresso A Allemanha,'c(impanhado de sua comitiva, tendo_ussol!nl, comparecido no aerodromo,iam comprlmentar, pessoalmente, o!Lfc do governo allemfio^e demaisimponentes da comitiva, i

Hitler o Mussollni apertaram-se asmios cordialmente, emquanto bandasie musica executavam os hymnos naclonnes da Allemanha e da Itália.„ QUE TERIAM COMBINADO OS

POIS DICTADORESVENEZA, 16 (H.) — A segunda en

•revista entre Hitler e Mussolini, hon-tem, durou mais de duas horas, sen-_o rigorosamente secreta. Entretaii-lo informações autorisadas dizem que(.'pontos discutidos não Implicam emcompromisso formal e que as precisões(oram raras.jlUSSOLINI VISITARA' A ALLEMÃ

NHABERLIM, 1G (H.) — O "Berllner

»eltüng Ammittag", publica em des-laque um telegramma procedente deVeneza, dizendo quo Hitler convidoujjussollnl paro, visitar a Allemanha,jecrescentando o mesmo jornal que aopinião predominante nos meios italianos é de que o "Duce" acceitará oconvite.0 PRESIDENTE DE CUBA SOF-

FREU UM ATTENTADO, SAHIN-BO FERIDO. — VARIAS PESSOASMORTASHAVANA, 16 (H.) — O presidente

Carlos Mandieta declarou á Imprensa.deiiois do attentado de que foi victilua, hontem, quando se reaOsava o almoço em sua honra, que o incidentenão tem Importância que estava emcondições de continuar o discurso, queentão, fazia. O capitão Paz, organisador do almoço, tentou suicidar-se, sendo impedido.

O attentado foi provocado pola explostto do uma bomba, tendo morridodiversas pessoas.UM ALMOÇO AO EMBAIXADOR DOBRASIL, JUNTO A' SANTA SE'ROMA, 16 (H.) — O sr. AlcidesPcçanha, Embaixador do Brasil juntoa Santa 86, visitou á convite do Com-mandante da 1' Esquadra Italiana, ocruzador "Zaro", navio capltanoa, acujo bordo foi offerecido um almoçoem sua honra.

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Inedltoriaes(NESTA SUCÇÃO, OS NORTEADORES DO "CORREIO DO PARANA" SEVÊEM OBRIGADOS A RESPEITAR TODOS OS DESABAFOS, ATE' CON-

TRA A SUA PRÓPRIA MANEIRA DE VÊR).

tv.—_ -"--"•—_____. _______¦ —___ (QHiaTrA ^A("tíA>— Decretada a Pnisão Preventiva dos imaiPCurityba 14 do Junho do 1934.

Illmo Snr.Redator do CORREIO DO PARA-NA'.

A propósito de um artigo hon-tem publicado na "Gazeta do Po-vo", o nosso chefe de policia estasendo bastante elogiado pela be-nemerlta campanha iniciada noIntuito de sanear moralmente a

BUENOS AIRES, 16 (H.) — o sr. população curitybana. — Congra-Carlos Calvo partiu para o Rio de Janelro, afim de assumir o seu posto.

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tulo-me e estou de accordo comtão louvável Iniciativa. Revolta-

me no entanto consentir elleamontuar sujeiras em lugares varridos pelo seu antecessor. Despirum santo para vestir outro não évantagem e não merece louvores.

V. S. inda deve ter bem claro na*mente, as cenas que vinham-se verlficando na Praça Senador Cor-reia (Largo do Ventura) onde osrolos, facadas e tiros eram os as-sumptos que para Ia atrahiam osreporters afim de esclarecel-os peias columnas dos jornaes. — Asfamilias nem de dia viviam maissocegadas. Afinal os moradores daquelles arredores, depois de repe-tidos pedidos a chefia da policia,conseguiram afastar as madamascausadoras das senas imundas da-quella zona.

Até os proprietários das casas,.apezar de terem sido forçados abaixar os alugueis, ficaram satis-

feitos de verem-so livre daquellepessoal, capricharam nas reíor-

mas Internas, limpezas cm geral,afinal deixando as casas cm con-dicções para serem habitadas porfamílias, e algumas ja estão sen-do habitadas por pessoas respel-tados.

Qual não foi o meu espantohontem, quando passava pela pra-ça e deparei estar sendo lnaugu-rado um novo cabarét, o que na-turalmente é o começo, para den-tro de pouco tempo a zona voltara ser um foco de reboliços. As fa-mllios ja se sentem intranquilase ja se dirigiram a policia, solicl-tando que não consentisse o alo-jamento daqujelle peãsoal na zonaque ha poucos mezes havia sido saneada, porém nada conseguiram.Não demorará muito, os jornaesvirão novamente com as colum-nas cheias de noticias imundas colhidas daquela praça, situada nocentro da nossa capital.

Para que V. S. possa se certifl-car do que acima exponho, peçodar uma voltinha pela dita praça,mas va hoje mesmo, porque ama-nhã não garanto si aqueles ares janão estejam putrificados.

A nossa policia assim esta deparabéns por dar seu consentimento para tamanha imundice.

um leitor do CORREIO DO PA-RANA'.

E o Delegado de Costumes aprehendeu amenina que morava no "Trem de Ferro".- Elogios que se n „o justificam ...

Ds Bancários Querem >.iisfn n Osir CustarA igualdade, é uma das divisas da

Republica Democrática, forma esta,felizmente, adoptada no Brasil.

Por isso os bancários, invocando es-te principio de fraternidade humana,e conscientemente convencidos de terem o mesmo direito que assiste seusirmãos de lueta quotidiana pela vida,não podem deixar, de procurar óbXer

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7as, mesmo a despeito da iniqüidadedesenvolvida pelos assalariadores dosescribas.

Os militares, os funecionarios (pu-blicos federaes e estadoaes, os ferro-viários, os empregados da força e luz,telephones e commerciarios, quasi todas as classes emfim, já têm a suacaixa. E para os bancários, plassetambém numerosa, merecedora dasmesmas medidas de assistência social,se apresentam dificuldades de toda especie, para dificultar-lhes um lidimodireito.

Oonde está a igualdade, que deviaser o élo fraternal de humanos parahumanos?

Onde está o direito, que a nossa forma Republicana, assegura aos Brasi-leiros em geral e mesmo aos Estran-geiros, que comnosco mourejam?

Vede*, bancários,' quanto valor ten-des vos perante a equidade e peran-te a Justiça dos garimpeiros do vossosangue!!

Deveis portanto, não tem duvida,obter esse direito, si o governo nãovo-lo dér, inda mesmo que seja a eusta do vosso próprio sacrifício.

E' prodente os seus banqueiros seresolverem a não continuar a impe-dir a solução deste assumpto, antesque seja tarde demais. A paciência esgota-se e çntão,..

João NAVOLAR

cailos na Roubalheira do CaleEm seu relatório dando conta damissão quo lhe íol commettida pelogoverno do Estado com o fim do elu-cldar o innominuvel roubo de caf*s

da quota do sacrifício, o delegado es-peclal, dr, Manool Linhares reproson-tou a noccssldads da prisão preven-tiva dos principaes implicados nogrande escândalo. De posse dos autosdo Inquérito e com parecer favoráveldo Procurador Seccional da Republl-ca, o dr. Joaquim SanfAnna Lobo,Juiz Federal substituto da secçfio deste Estado, tendo em vista as esmaga-doras provas contidas nos autos dovolumoso inquérito vem de decretnr a

José Volpato, João Pedro de Lucca.Ângelo de Oliveira, W|llliam Botmann'Annlbal Ramos, Amlm Jorge Pedro!Adão Mocelin, Arthur Ferreira déAbreu, Turlddu MlzurelII, AntônioMarlante da Silva e Arllndo Pavão.Todos os implicados acima, com ex-cepção do primeiro, que foi recolhidopreso no Corpo de Bombeiros, ainda seacham em libredade.

A' Policia do sr. Lauro Lopes, cuja"actlvidade" e "brilho" não se can-çam de louvar os jornaes de todos osgovernos e de todas ns situações, cum-pre effectuar a prisão dos quadrilhei-ros, para mostrar que as prisões não

JDa'__n_-VenUVa d°S reSP0nSaVCls PVorkm fel^ ^nas para os Indefe-

?SLiL hos "páos d'agua" ou para os humll-Esses Implicados são os seguintes: des ladrões do gallinha.«COHH DO IIP DENUNCIOU..

Ha dias o nosso jornal recebera uma grave denuncia: no celebre antrode perdição conhecido por "Trem deFerro", vivia uma innocente creança.Como se vê, tratava-se de uma gra-ve denuncia e sendo CORREIO DOPARANA' uma tribuna de todas ascausas justas não podia calar. E emnossa edição de 13 do corrente, sob otitulo "Quadro Doloroso" e sub-tltu-lo, "Além de estar sendo creada numiupanar, uma pobre creança é espan-cada barbaramente!" denunciávamoso facto acs srs. Juiz de Menores e Delegado de Costumes, como era de nósso dever.

Levando em consideração a seriadenuncia de que fomos porta-voz, oDelegado de Costumes nada mais fa-zendo do que a sua obrigação, tomouas providencias necessárias, destacan-do um auxiliar da Delegacia de Cos-tumes, para averiguar o caso. E ante-hontem ou seja vinte e quatro horasapós a divulgação da denuncia, eraaprehendlda no "Trem de Ferro", amenor em foco.

Quando foi hontem, o órgão offi-ciai da policia que não perde vasa pa-ra elogiar os "trabalhos profícuos"do Delegado de Costumes, embandel-rando-se em arco, noticiava o factoque foi mais uma victoria de COR-REIO DO PARANA', dizendo que "adenuncia chegou até ao Delegado de

etc; etc. Costumamos falar a verda-de. E no caso em íóco, não "chegoua denuncia sem nada de positivo", co-mo diz o matutino. Citamos o nomeda menor e o nome da mãe da mes-ma. Era o bastante para estar posíti-Vado o facto.

Mas n matutino para cumprir otriste papel de órgão official, para elogiar, tem de tornar os casos difficeispara, assim, resaltar os "esforçosInauditos" os "trabalhos profícuos"etc. Não comprehendemos, porém, odisperdicio de tanto adejectivo, poisé justamente para trabalhar, que oEstado paga um delegado e mais u-ma quantidade de funecionarios. E odelegado trabalhando, nada mais fazdo que cumprir o seu dever e fazerju's ao ordenado que percebe. Lo-go...

I l.i.iJl.iIlm.Jnlimtl»."!! lijl'i>„„ii„'l„l!i„'lRecommendamos aos nossos pre

zados leitores o magnífico pro-gramma de hoje da companhia deFantoches "Teatro per Piccoli".que é repleto de novidades attra-hentes de números novos, deslum-brantes e sensaclonaes.

O MAGRO E O GORDOE' para a gente quazi arreben-

tar de tanto rir, as façanhas des-Costumes, sem nada de. positivo, re- i te mundo e do outro, que á formivelando apenas uma suspeita". Sal- davel dupla Stan Laurel — Oliverba, porém, de uma vez por todas, o Hardy pratica no desenrolar daórgão official da policia, que o nosso super comedia excêntrica da Me-jornal nunca inventou reportagens tro:" Preciza-se de um avô", que ode "gangsters", nem creou santos (Avenida e Palácio estrearão hoje.

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Page 6: ta v cs ^W 19 ia 7^jé0í' HMHP^ ^S^F || Q ^Q*ff^ 4 ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00618.pdf · não poderia sancionar com o meu vo-w. o art. 171 do projeto constitucio-

SEXTA PAGINA CORUF.1Q OO 1MKANA-- ' ._. ^—^lLUL^},iUtJ^ jg É

Os Brasileiros JoíãxãõTIÕTéTeni Barcelona, Com o Scratch Cata®Como não tivessem checado a um accôrdo para a reallsação dc uma 3"

partida na Yugoslavia, o combinado aa CBD. embarcou para a Hespanha,ifim de dar cumprimento á promessa dc actuar na península Ibérica.

Assim, os nossos patrícios jogarão hoje cm Barcelona o maior e maisImportante centro esportivo da Hespanha.

Será nosso adversário o scratch ile Catalunha que vem de vencer la-

ris por 5x0 e Praga, por 2x0.O scratch catalão que, recentemente, enfrentou os francezes era

;ste:Kccpcr: Nogués (Barcelona).

i Barkcs: Zabnllo (Barcelona) c <Vratcr (Espanhol).Halfcs: Marli (Zabadcll), Sole (Espanhol) e Arnau (Barcelona.Forwards: Ventoldrá (Barcelona., Golburn (Barcelona), Edclmiro (E.s

nanhol), Tuvé (Espanhol) c Bosch (Espanhol).¦ftnwM^*ii;ffi^n*"**t-*^«*i">'««i«***u"M!|****|>ai*

iampeonatodaCidadeNUMA PELEJA SENSACIONAL. OS PIRIQUITOS E

DISPUTARÃO A 13 RODADAFinalmente hoje, depois de inume-

ros trenós proveitosos, encontrar-se-ãopalestrlnos e atléticos.

Dada a colocação de ambos, estesdos clubes vém preparando-se com

RÜBRO-NEGROS

aeM*^^^^^**t+**i*a*lkJ*)*,k*f*S

Após um encontro assaz movimentado, os atte-ticos vencem cas «handwerkianos» por contai

gie_-_ apertadavenceram com facilidadeA quadra do Handvverker, apanhou

na noite de sexta feira ultima, uma diminuta assistência, mas em compen-saçíu) entusiasta, não se cansando emaplaudir os seus favoritos, tendo po-rem excedido-se um pouco no aplau-dir o jogo pesado.

Os encontros desta noite tiveramum desenrollarmais ou menos equili-brado, verificando-se mesmo algu-mas jogadas em que os lances tecni-cos dominavam.

Mais este lado técnico, é diminutose nós compararmos com os encon-tros ardorosos que reinaram quais quecompletamente neste embate.

Talvez por estarem apoiados pela assistencia, os amadores puzerarn empratica um jogo

"nada recomendávelpelos esportistas verdadeiros, .que é ojogo pesado, jogo este que foi praticado c abusado, tirando em grande parte o brilho desta noitada esportiva.

Para se fazer uma idea até que ponto chegou este jogo pesado, basta, di-zermos, que o juiz foi obrigado a pa-rar o encontro por alguns minutos,para ver se conseguia acalmar os a-madores.

Este encontro apezar de ser bastan-te rico em jogadas entusiastas e mesmo em técnica, deixou uma impres-são nada recomendável, em virtudedo jogo anti-esportivo posto em pratica pelos dois "fives".

Chegando momentos mesmos a pensarmos que estivéssemos assistindo luIas corporais do que um encontro debasquet.

E' triste para nós termos que regis-trar aqui estas faltas deprimentes,mas só o fazermos para ver se os a-madores se compenetram dos seus deveres, e praticam o esporte pelo esporte, e não maliciosamente, chegandomesmo a sacrificar o físico de um seuadversário, para conseguir assim a vitoria.

Iniciou-se a noitada esportiva, como encontro entre as turmas de Vôlei-boi, em que o bando rubro-negro erao franco favorito, em conseqüência desuas ultimas exhibições.

O primeiro "set" foi disputado comcerto equilíbrio, notando-se entretan-to leve domínio do Atlético, terminando favorável a estes por 15 a 10.

O segundo "set" foi o mais disputado do jogo, verificando completo equilibrio, chegando aos 14 pontos os doissendo obrigado a prolongarem até 16em que os camisas pretas foram demais sorte, conseguindo vencer por 16

o 14. No "set" desempate os cami-sas pretas puzerarn em pratica um

iogo estonteante e ainda ajudados pe

rubro-negro.por 15 a 3, conseguindo desta manei-ra triunfar por 2 a 1.

Esta vitoria vem provar mais umavez que em esporte não há lógica,

pois os atléticos apezar de francos favoritos como dissemos acima, foramderrotados nitidamente pelos camisas

pretas.Os quadros tinham a seguinte cons-

tituição:HANDVVERKER: Rodolpho, Al-

fredo, Eurico, José e Henrique.ATLÉTICO: Mancini, Catramby.

Assumção, Ives, José e Caju'.O arbitro desta partida foi o sr. MU

ton Muricy, que teve atuação regular.

BOLA AO CESTOO encontro entre as equipes secunda

rias, foi disputada com certo entusi-asmo, sendo que a vitoria pendeu comrazão para o lado do Handvverker por29 a 10.

O encontro das equipes principais,logo de inicio, foi jogado com granderapidez e ardor, verificando-se avan-

ços perigosos de ambos os lados, sementretanto obter-se cesta, em conse-

quencia da atuação firme das duasdefezas.

Após os primeiros minutos de jogoos contendores começaram por em pratica o jogo pesado, que tanto comprometeu este encontro.

Neste primeiro tempo notou-se um

/éi"e domínio dos atléticos, pondo emnumero de vezes maior, o ultimo re-duto dos "handvverkianos", em pengo. As cestas foram se revesando quasi que matematicamente de ambos oslados, terminando por 11 a 10 favora-vel aos rubro-negros, este primeirotemno.

No segundo tempo, os amadores continüárám praticando o jogo bruto,mesmo com a intevenção enérgica do

juiz; Os primeiros minutos deste tem-

po final foram francamente favora-veis aos camisas pretas, que conseguiram distanciar-se por poucos pontosao seu adversaario. Mas os rubro-netçros não desanimaram, e empregandose com ardor, conseguem anular a diíerença, permanecendo novamenteequilibrada a contenda, onde de umiades os "handvverkianos, com os seuspasses um tanto calculados iam até adefeza tubro-negra, e do outro osatléticos com um jogo em que dominavam as carregadas ardorosas e não. oslances técnicos, terminavam na linhade fundo dos alvi-negros.

Assim num jogo assaz' movimentado,terminou este embate, com a vitoriamerecida dos rubro-negros, por ser o

ofensivo na vanguarda. O "placarei"

marcava 22 a 19.Os quadros obedeciam a seguinte

constituição:2" quadro: ATLÉTICO — Assunção-

(Caju), Barros, Cecato, Silas (Àssuh-ção).

HANDVVERKER: Alíerdo, Adol-pho, Batter, Pelippe e Cezar.

1> Quadros: HANDVVERKER —Ernestoll; Herique 2; Roekrig, Mella-n!6 e Ervino.

ATLÉTICO — Mancini 8; Cecato,Ferreira 2; (José), Ives e Catramby 12

A partida secundaria foi arbitradapelo sr. Frederico Jordnn e a princi-pai pelo sr. Milton Muricy, ambos a-tuaram a contento.

——1

0 Nacional S. C. JogaráHoje em Ponta Grossa.Em carro especial ligado ao trem

da tabeliã', excursionará, hoje, á visinha cidade de Ponta Grossa, o valo-roso conjuneto do Nacional EsporteClube que no actual certamen citadi-no se vem impondo como um quadrode classe, technico e diciplinado.

Na Princeza dos Campos'os "nacio

naes" jogarão com a aguerrida equi-pe do Operário Ferroviário E. C, emdisputa de uma taça denominada "Ca

ridade", offerecidapela "Cruzada pró-Azilo São Vicente".

Dado o valor e preparo dos anta-gonistas, terão os esportistas ponta-grossenses opportunidade de presen-ciar uma optima tarde esportiva

afinco, para não verem a victoria fu-çir para o outro.

O interesse despertado por este preHo é natural, pois so por acaso os palestrinos forem infelizes na jornadaae hoje, perderão todas as esperançasde uma boa colocação, estando comseis pontos perdidos e mais os doisdesta derrota, ficarão com oito pon-tos perdidos, distantes tres pontos dopenúltimo colocado, assim, empenhar-se-fio com denodo para que isto nãoaconteça.

Os rubro-negros estando apenascom um ponto perdido, e em primei-ro posto, empregará todos os esforços,para ver se conseguem permanecerem tão honrosa posição.

Por este motivo e também por se-rem antigos rivais, o prelio de hoje,será disputadissimo e por isto será_repleto de lances técnicos. Em conse-quencia de contarem com um nume-ro mais ou menos grande de ótimoselementos, sendo necessário deste modo, para que a vitoria sorria para oseu lado, que se empreguem á fundo,nascendo disto jogadas ardorosas etécnicas, como falamos acima.

Preliminarmente bater-se-ão as equipes secundarias numa partida que promete ser também disputadissima, emconseqüência do estado de trenamen-to, que encontram-se ambas as tur-mas, sendo entretanto leves favoritosos piriquitos, por terem vencido niti-damente os tricolores, considerado omelhor conjunto secundário da capi-tal.

Os quadros principais entrarão emcampo com a seguinte constituição,salvo modificação a ultima hora:

PALESTRA: Imperador; Tatu* eAndreta; Ataide, Emilio e Pardais:Polenta, Gildo, Cunico, Sardinha eMathias.

ATLÉTICO — Caju; Borba e Canoco; Raul, Falcine e Rosa; Cecatinho,Naná. Mimi, Zinder e Luizinho.

As autoridades para estes encon-tros são respectivamente para segundos e primeiros quadros os srs. Rodolfo Escholtz Sobrinho e Dino Bertolái.

Cem is IIb____"_h*_" (|_ Bu/wl

aiiit«if§iiCaneoes

A Itália que vem de conquistar o sceptro mundial de footbaliachava em poder do Uruguay desde 1924. "lie

Para conseguir tão honroso feito '.evc de vencer sérios obstacul -Eis os resultados de seus jogos: "' 0;'-

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fcheco-SlovaquiaOs italianos conquistaram 16 gotls c Combi deixou

ipcnnó'.PLAYERS SUL-AMERICANOS CAMPEÕES

LUIZ MONTI, (argentino) — Ex-defensor do San Lorenzo dcvice-campeão mundial em Amsterdam na defesa das cores de sou atambém campeão sul-americano duas vezes.

Guarita (argentino) — Pertence á nova geração. Jogava, noPlate, de Buenos Aires, attingindo a celebridade rapidamente.

ORSI (argentino) — E' o melhor extrema sul-ameridino de todostempos. Vice-campeão mundial em Amsterdam pela Argentina o tresses campeão sulamericano. Nasceu no bairro do Bocca e formou fio Cl'Independiente com Seoane, a melhor ala esquerda argentina.

SCHIAVO (uruguayo) — Foi para a Itália ha muitos annos e sô aira appareceu como crack. Deu os primeiros pontapés no Defensor, de Mitevidéo. Já se vê que mudou de nome.

DE MARIA (argentino) — Excellente forvvard do Tigre Club. _Cjso seu paiz natal tentado pelas propostas dos clubs italianos e ali continiia sua carreira até tornar-se campeão.

AMPHILOQUIO MARQUES, (brasileiro) — Nasceu em S.filho de portuguez. Na Itália, cha wiam-no Guarisi. Actuounorte-americanos e gregos. E' um dos melhores jogadoresque actuam na Itália.

VÁRIOS SUL-AMERICANOS NA RESERVAEntre os players destas plagas que figuraram na reserva destacin;

Fantoni e De Maria, brasileiros; Fedullo e Sansone urúguayos e stabiargentino.

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______-__•Terão logar, hoje as corridas annun

ciadas pelo Jockey Club Paranaense.São cinco pareôs caprichosamente

organizados, e capazes de levar gran-de assistência ao recinto da veterana.

Entre os pareôs desta-se pela suadotação e importância, o terceiro pa-reo, com 2:0005000 de prêmio, 10 °j°

para o segundo logar.Denominou a Directoria do Jockey

Club esse prêmio de : "Grande t'-re-mio Interventor Manoel Ribas", pro-curando assim concretizar todo o seuagradecimento ao nosso Governador,pelo seu dedicado carinho ao turf.

O sr. Manoel Ribas é Presidente deHonra do Jockey Club, que, também,assim soube galardoar o seu valorosoassociado.

Tomarão parte no Grande Prêmioacima os Animaes:

Rondador, 52 kilos; Luar 50; Guará55; Delva 55 e Araponga 5G.

Como é fácil de ver-se, é um pareôequilibrado, e que provocará, o seudesenvolvimento, enorme sensação naassistência.

Os demais pareôs teem a seguinteorganização:

1" 800 metros — Batuira 48 kilos;Bruxa 52; Alma de Gato 52; Rapina52 e Jóia 54.

2" Pareô — 1.550 metros — Lusita-

tlia 46 kilos; Morenita 44; Gavca52Liberal 54.

3" Pareô — Este pareô tem os cocorrentes acima.

4" Pareô — 1.000 metros: Moreita 48 kilos; Taça 50; Luzitana 50Gávea 55.

5" Pareô — 1200 metros: Alvakilos; Arequipá 55; Liberal 55; Japoza 55.

Chamamos a attenção dos nosleitores para o Grande Prêmio Intiventor Manoel Ribas, que represei)em uma quadra como a actual umneroso esforço da Directoria da nsa velha sociedade em prol do TiE' uma dotação do Estado.

Esperamos saibam os curitybacorresponder aos esforços da abne;da Directoria daquella sociedade, cparecendo, em peso, ao Prado,também haverá destribuição de pmios ás senhoritas, como já vem •3o annunciado.

Seus males são todos curavTenha fé e escreva hoje ni

mo, enviando seu nome, ed"»endereço á Caixa Postal 2.33»Rio de Janeiro. Mande S300sellos para resposta.

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.nB JUNHO DE.1034tí^r- —-

CORRMO DO PARANÁ' SÉTIMA PAGINA

¦MlMMM«....r.^,. m__

Nos Lares e Salões «••wmw>»pm»»m»»»t»ii'iüiii

brepüsculàr da tarde0 vs„|,rc o sccnarlo, nciir/.i-.ntai.

l_, montei, liá pouco incendia-"°«eMs línguas dc fogo do sol.f.iiottgé, muito longe, um sino

¦"' ,rav- o ar, badalando com-

<li'.m'cntc.íu viu em tudo uma quletaçao

"vlssaf olhos falavam c trocavamAras doces ...

(*'' ¦ naqueila tarde limpula quedissestè, que ias partir.

frtiste; e, hoje recordo com sau-¦» naüellé nosso tempo dc

lii''' •

5A. relembrar áquelles doces mo-«tos que passamos juntos, um

lL de saudades corta'minhas"lavras e'uma lagrima quente c

lanada rola por minha fa-tes- G.

ANNIVERSARIOS«ZEM ANNOS HOJE:

As exmas. senhoras:D. Sarah Gomes Hintz, esposa

snr iicvrille Hintz.V Thereza de Faria Macedo, es-

JJ do snr. José Gomes de Mace-

i0d, carmelita Ribeiro, esposa do

;nv Oetavio Ribeiro.

D. Brasília França.Va ephemeride de hoje comple-

L mais um anniversario natali-

$ n distineta dama d. Basilia

pança, digna consorte do snr. Hei

j,r stocker de França, festejadojeta conterrâneo.

As senhoritas:filha do snr. RodolphoAlclna;

plomcr.julia, filha do snr. Antônio Leu-

Aurora, filha do snr. Josino Sa-flboia. _i ''Wenda, filha do snr. Thomazloss.

aurita, filha do snr. Lauror

aiy, filha do snr. Claro Cor-ieiro.

Maria, filha do snr. Frederico

jfolker.Os senhores:

José Cardoso.Arthur Martins.Gomes Pajuada.Joaquim Antônio da Silva.Monoel de Paula.Olegario Lisboa Júnior.

O menino:Joaquim filho do snr. Jerony-

mo Gomes .Ribeiro.

ANNIVERSARIO DE CASAMENTONa data de hoje transcorre o

primeiro anno de um venturosotpnsorcio do Tte. Antônio Eus-tachio F. da Silva e de sua exma.esposa ci. Glyceria Maria Gomesia Silva.

NASCIMENTOSNo Cartório do Registro Civil de

São Càsemirb do Tataão foramregistrados os nascimentos segumles; Izaura filha de Antônio An-ipniacomi e de d. Anna Kruger Aníoniacomi; Paulina Madalena, fi-lha de José Kocla e de d. Bronis-

vva Oleski Kocla; Miceslau, íi-io de Pedro Nadolny e de d. Ma-

riaDoscka Nadolny; Eva, filha deFrancisco Nadolny e de d. IzabelNadolny; iMlton, filho de AntônioStain e de d. Joanita LangmamEtain; Jvone, filha de SebastianaPaixão; Zilda, filha de MarcvelmoFernandes e de d. Izolina RibeiroFernandes; Audali, filho de Augu-

go Kuroski e de d. Dalila RosaKuroski; Paulina, filha de José Po'":

e de d. Izabel Purkott Polak.

CASAMENTOS:- Consorciaram-se hontem na

"la das audiências do Juizo Dis-P de S. Cas" do Taboão; oR.Ricarc d. Elvira Sitot; o ni com d.&. inda DomingosPo F. com d. Rosa Mam Berton., O sr. Estanislau Tra* com d. Julia Zembiki.e. No mesmo cartório acham-sePados os proclamas para os«amentos seguintes: Miguel Go-£™ni d. Constância Felippe; An"^Sar—^-—•————»» in «r » ___"

1 tonlo Alves com d. Catarina Rlz-zatto; Estefano Mroczko com d.Catarina Rlzzatto; Estefano Mroczko com d. Catarina Kapusty;Jão Favaro Netto com d. PaulinaVidolln; Gonçalo da Silva com d.Franclsca Firmino; Joaqumi Plr-mino; Joaquim Firmino cie Souzacom d. Franclsca Garcia.

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SOCIEDADESU. SYRIA PARANAENSE

Chá dansante cm beneficio doAsylo dc São Luiz

As moças syrias promovem umchá dansante, hoje com inicio ás17 horas, nos amplos salões da fl-dalga União Syria Paranaense.Um objectivo especial collima es-sa reunião dos distinetas senhori-nha syrias. E' o beneficiar o Asy-lo de São Luiz, concorrendo paraamenisar um pouco o inverno queeste anno, pela amostra será rlgo-roso.

Reina grande anciedade em torno deste chá dansante, não só porque elle é proporcionado por umaaggremiação que de ha muito es-tá no coração do curitybano, comoporque os seus festivaes sempretiveram um esplendor notável.

Um reptado jazz band abrilhantara o chá dansante, sendo que

para os paladares apurados oseveros, haverá juntamente aochá, saborosos doces syrios e bra-sileiros.

SOCIEDADE BENIFICIENTE ERECREATIVA DOS INFERIORESDA FORÇA PUBLICA DO ESTA-

DORealisa-se hoje a grande ma-

tinée dansante que será movimentada pelo excellente jazz da For-ça Militar do Estado.

GRÊMIO RECREATIVO SAVOIAHoje, nos salões da Sociedade

Beneficente dos Operários do Ba-tél, com inicio ás 15 horas, o Gre-mio Recreativo Savoia, realisa u-ma animada matinée dansante. O"arrasta-pé" será impulsionadopelos optimos -Monte-Alegre Jazz"e "Jazz Royal".

SOC. OPERARIA BENEF. DO PORTAO

Será hoje o grande dia da Soe.Operaria Benf. do Portão, pelomotivo da inauguração da sua no-va sede social, que será commemorada com grandes festividades.

Dado os elevados dotes philan-trópicos da sua Directoria, essaSociedade está fadada a futuropromissor.

0'»CINCOENTENANO DA SOCIE-DADE SANGERBUND

A Socidade Sangerbund vem decommemorar cincoenta annos demais intensa properidade.

As festividades promovidas pelasua fundação, assignalados navelha aggremiação, organizadasdentro dum magnífico programmativeram entretanto uma nota que

ser mantidas no Sangerbund. E*que os festejos do clncoontenárloestão se revestindo do mais excessivo exelusivismo da colônia ger-mana, o que não permite a cordia-lidade que era de esperar. A dire-ctorla do referido clube fechou interlamente as suas portas á socie>dade curitybana com a limitação*de convites unicamente a seus as-sociados. Ora, as nossas festas so-claes nunca registraram semelhante facto.

Em todas as sociedades \ tia-ranaenses, para não citar uma auma, não há menor distinção dencionlidades, sendo, é claro quécom a devida selecção, distribui-imprensa, aos clubes, ás autorida-dos ingressos aos representante dades, e ás pessoas de representaçãosocial.

Bem sabemos que á attitude daDirectoria do Sangerbund não traduz os sentimentos dos allemãesque convivem comnosco mais es-treita comunhão de sentimentos.Mas é preciso que não passe essefacto sem a nossa desaprovaçãopara que a tão propalada amizadegermano-paranaense não se macuei com um gesto pouco sympathi-co.

Os nossos votos ao Sangerbund,no dia do seu cincoentenario, sãopelp seu franco desenvolvimentoe pela sua mais intensa prosperi-dade.

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tiega, 400 grs. de assucar, 3 ovos,100 grs. de cacao, 2 pacotinhos de••Dr. Oetker's assucar de bauni-lha", 500 grs. de farinha, 1 pacotinho de "Dr. Oetker's fermento Backin" (ou 2 colheres de chá rasa

19 grs.), 3 — 4 colheres de so-pa com leite.

Preparação: A manteiga bate-separa fazer espuma, agregando-seassucar, de baunilha, ovos, o ca-cáo, e, finalmente, a farinha peneirada e.misturada com o -Backin",bem como o leite. Deixa-se massapor algumas horas ou por uma noite n'um lugar fresco, amassando-a mais uma vez, desrollando-se pedacinhos pequenos em fôrma egrossura d'um lápis, os quaes seforma como uma coroa (comomostra a figura) pintando com oovo. Põe-se as coroas n'uma cha-pa untada, assando-as ao fornomoderado por 1|2 hora. As coroassão de gosto excellente e ficam

/frescas por muito tempo, quandosão guardados numa lata bem fe-cliada. A receita acima dá para 70

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Edifício Moreira Garcez

Realizou-se ha dias a reunío musical do Instituto de Musica do Paraná, em cujo programa tomaramparte apenas alunas do conceitua-do professor Menssing diretor da-quela casa de educação artística.

Muita luz, muitas flores, e umgrande auditório ávido de bôa musica, tornaram o ambiente extre-mamente cordial.

O professor Frahcisco Stobbiadeu inicio ao programa da noite.Numa preleção sobre "EstéticaMusical", falou da arte e do estilodos compositores consagrados Chopin, Lizt, Brahms e Nepomuceno;disse, em largos traços da vida decada um desses gênios imortaes,maravilhosos e extradinarios aquem devemos paginas musicaesbelíssimas e salientou a diversidade característica de suas cpmpo-sições. E tudo isso, numa espòsiçãodades de profundo conhecedor doclara pondo em relevo suas quali-assunto e de professor emérito.

Muitas palmas saudaram o pro-fessor Stobbia, ao terminar isuainteressante palestra.

Seguiu-se a parte musical. Pizeram-se ouvir as senhoritas LuizaRequião, Diva Gravina, NazarethC. Chaves, Natalia Todeschini, Yolanda Pedrosa, Guiomar Stresser,Maria Pioli, Jandira sales e as meninas Maria Mota, Regina Mota eJaira Sales interpetrando peças

de Dnanji, Abeniz, Sá Pereira,Moszkousky, Stojousky, Brahms,

'Mendelssohn, Xarganoff, Nepomuceno, Paderevvsky, Chopin e Liszt.

O auditório não regateou aplausos ás executantes e cumprimen-tos ao professor Paulo Menssig, quenão poupa esforço para fazer dasaudições do Instituto, horas deemoção e de beleza.

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NO CAMPOUm "doutor" indo a um cam-

po, parou • debaixo de uma arvore,carregada de fruetos onde um co-lono trabalhava.

Querendo mostrar sua "sabedo-ria" o "doutor" olhou para cimae exclamou.

A atmosphera esta carrega-da, não acha ?

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y

mmmmmmM

MM—M AS ossas VictorosNo breve periodo de algumas horas o CORREIO DO PARANÁ* alcançou as seguintes victorias: a decretação da prisão !n,,ventiva dos quadrilheiros do café, a intensificação da campanha policial contra a jogatina, o desmentido da nota do jornal 0ff*ciai sobre os motivos determinantes da viagem do Interventor a Ponta Grossa, o caso do Promotor de São Matheus, a expliCação do advogado Ornar Motta com referencia ao caso de d. Balbina Guimarães e a batida da Policia em um prostibulo onde se encontrava uma innocente creança, conforme denunciamos em sensacional reportagem. E assim, o CORREIO DO PARANÁ', 0Íarrojando a sua cava liaria cossaca, ora se firmando nas boccas de fogo dum Bosphoro de glorias, vae fulminando os phariSeu

os perversos, os audaciosos e os cynicos !BIGORNA

nos '.Amos do amin subya,VOLTA E MEIA, A riIBASE CAIIE:" — ILLAN-DIN ! BAHCARIA IBARílCE LAURO NÜN SAHE !

Revolucionarios!Ou se reage imediatamente, ou ven-= dem a Nossa Patria. =

PãTãllü -<y__3 *ftn__l_l W_ **" ZE' MARRETA.

Dl ISnictoria do «Correio %

(Escrito para «Correio do Paraná»)M. LINHARES DE LACERDA.

Revolucionário ! Brasileiro digno,homem de bem e amigo de tua Pa-tria, protesta ! Luta já, porque ama-nhã, quando houver constituição e osolhos dela estiverem vendados pelaimpossibilidade pratica de sua execu-ção, as "clevelandias" cobrarão caro.a tua repulsa. Olha para traz e vê asproporções a que reduslram a obra deBenjamim Constant e de Lopes Tro-vão, os sofismadores de todos os tem-pos. armando sobre o estrado da de-mocracia, o pelourinho das tuas li-herdades.

Amanhã, os canalhas de cartola ecolarinho alto, eujas conclencias nãoresistem á cobiça de posições, levadospelo voto de uma maioria de analfa-betos, irão ao parlamento nacional,disendo-se mandados por ti e, na Ca-mara ou no Senado, sem forças parafugirem á corrupção do ouro dosmagnatas, venderão os suados esfor-cos da tua atividade, conjuntamentecom a soberania nacional, ao primei-ro Mister John que aparecer.

Has de ver, como já viste durantequarenta anos, esses cidadãos cujocivismo e cuja inteligência "ninguémnão vê", cujos nomes te são levadospelos cornetins oficiaes, nas vésperasdas churrascadas eleitoraes, irem di-tosos, passear as suas asnaticas figu-ras, nas Avenidas da "Corte", tra-tando do teu destino sem te conhecer,dispondo dos teus dinheiros para te

aniquilar no analfabetismo, e não possas aprender um meio de os rechassar,para manter-te miserável e não pos-sas nunca te defender.

Pergunta ao primeiro desses testade ferro, que irão te impingir comoteu representante, se ele, levando emconsideração a tua condição de bra-sileiro, isto é, homem pobre, sem in"-crução o sem lgiene, sem estradas,sem amparo para as tuas iniciativasem virtude da situação financeira dopaiz, irá-ele, o "candidato" — morarpara uma pensão barata no Catete,ou num subúrbio do Rio, dispensaráao menos o luxo dos carros Pullmann,na ida e na volta da sua tarefa, paiadeixar nos cofres da Nação a terçaparte dos gordos vencimentos de Se-nador ou Deputado. Dirá que nãc.

Já fiseste o calculo daquilo que po-dias realisar, no campo da instrução eda higiene tua, dos teus filhos e dosteus co-municipes, com o dinheiro quese paga anualmente a cada um des-ses imbecis ?

Vê tu, revolucionário. Tudo isso vaevoltar instantaneamente para o cena-rio da vida nacional, multiplicando atua miséria, acelerando o descréditoda tua Patria.

Ccspem no teu rosto, revolucionário.Vendem o teu ideal !

Curitiba, 16-6-34.

LINHARES DE LACERDA.

i Intervenção si Eiicifi(Continuação da Ia pagina)

ram e vibraram as emoções maissagradas e mais profundas da na-cionalidade, não poderia continuara ser destruida como o ia sendoe urgia uma reacção expressorado sentimento popular, que o Exercito Brasileiro coordena, para anossa salvação e para a nossa fe-licidade, dentro do alto espiritode unidade patria que o dominae o instiga ás mais nobres e co-rajosas attitudes.

Por Isto, com um grande acertode opportunidade, essa grande ebrilhante consciência de rebelladocontra todas as injustiças e to-das as immoralldades que é Pau-lo Tacla, em artigo hontem publi-cado neste jornal, que elle dirigecom os primores de sua intelligen-cia e a vehemencla do seu pátrio-tismo, recordava o verso épico doPorte legendário, que immortali-sou o sublime poeta e heróico sol-dado brasileiro, nascido no Para-ná, o Capitão Shaffenberg deQuadros e que ficou na alma daPatria como uma exhortação e li-ma advertência: — SOLDADOSDO BRASIL, LEMBRAE VOSSOSIRMÃOS !

Sim, "soldados do Brasil, lem-brae vosos irmãos" ! Tende osolhos fixos na imagem de Copa-!mmm

cabana e recordae sempre a il-gura extraordinária do seu he-

róe, de SIQUEIRA CAMPOS, cujonome, cuja vida enchem, por sisó, a historia de um Povo e oinspiram a proseguir na luta, acombater, a vencer como elle sou-be íazel-o sempre !

O Exercito é a guarda da Pa-tria, E' a única força organisadano sentido elevado do patrlotis-mo, para ordenar a Nação, esta-belecer-lhe as directrizes, traçar-lhe o caminho, arregimentar o Po-vo dentro desse phenomeno desociologia que é a coordenaçãopartida do centro para a peri-pherla.

Em virtude disto é que reinei-dimos em nossas considerações anteriores, estudando a evolução po-litica do Japão a titulo de exem-pio, para affirmar que é prefe-rivel, muitas vezes, um determi-nado golp eá deflagração de ummovimento armado.

A Revolução tem as suas espe-ranças de realidade no Exercitoe a sua intervenção neste tran-se angustioslssimo da Patria, é,acima de tudo, um acto ineluta-vel de legitima defesa nacional !

Copacabana fala pela vóz doseu poeta immortal: — "SOLDA-DOS DO BRASIL, LEMBRAEVOSSOS IRMÃOS 1"

Jogo do= Mole...

Í^Vhfl Ú InfrA

depois da denuncia do «Correio do Paraná» é que a rol

Em edição de antc-honlem o COR-REIO DO PARANÁ' teve oceasião de,jornal independente que é e se ufa-na de o ser, verberar a injustiça cia-morosa de que está sendo victima oPromotor Publico dc São Matheus,deraittido atrabiliariamente pelo ex-sacrislão Antônio de Paula, hoje Pro-curador Geral da Justiça do Estado cfiue só nor obra c graça do Divino Es-pirito Santo ainda se mantém nessecargo, apesar dos freqüentes "bilhe-tes azues" que tem recebido do go-verno.

O nosso editorial, porque calçadona verdade nua e crua que não ad-mitte contestação, calou fundo no es-pirito publico e hontem já, um órgãoofficioso veio a publico para dar pie-nas satisfações do injusto acto, ac-crescentando que a demissão verifi-cou-sc "oor força da actuação inade-vertida do Procurador Geral da Jus-tiça do Estado".

A promettida reparação da estra-oalhante iniqüidade nós a collocamos

Aviso aos práticos de engenhariaSão convidados os srs. architectos, construetores. e agrimensores

práticos, licenciados ou não, para uma reunião, na próxima terça-fei-ra, dia 19 ás 20 horas e meia, afim de tratarem da defeza dos magnosinteresses da classe.

O local para a reunião será na rua Dr. Muricy, 957 e o motivo dei-Ia é a discussão dos direitos da classe em face da nova lei que regula-mentóu a profissão de engenheiro.

A COMMISSÃO

DINHEIRO=i

Bá-se por empréstimo sob caução de titulos e cautelas. Curto elongo prazo. Solução rápida e sigillo absoluto. Edificio Moreira Garcez,sala 104. Das 10,30 ás 11,30 e das 16,30 ás 17 horas.

Plínio lonrio Votou(Continuações da Ia pagina)

facultativo de todos os credos ou re-ligiões, com esse dispositivo desper-tamõs comparações entre os credosreligiosos e dai conseqüentes conflitos que bem poderiam ser evitados.

O Estado Leigo, longe de ser uminimigos das crenças religiosas ou fllosóficas, comporta ao contrário todas as modalidades de sentir e depensar divergentes dos membros dacoletividade.

No regime da laicidade do Estado,são respeitadas as múltiplas convic-ções e as mais arrojadas doutrinas,que serão aceitas ou não, conforme osenso da coletividade.

O direito que tem o homem de pensar em assuntos religiosos, não dife-re do igual direito que possam termilhões de seus semelhantes. Na esfera da liberdade de conciência espi-ritual, o nosso século não mais per-mite limites, nem tão pouco consenteque o Estado seja fator de divergên-

Somente o Estado leigo, pode dis-tribuir justiça e garantir a evoluçãodo Direito das instituições pela segu-rança que inspira á sociedade.

No estado atual da civilização hu-mana, as religiões jamais devem transpor o recinto dos lares e dos templos.A moral que elas ensinam sempreexistiu; é um patrimônio da civiliza-ção como atestam os pensamentos sadios de Sócrates, Pôlatão, Aristóteles

outros luminares que engrandece-ram a evolução cultural humana.

O que a História afirma é que asreligiões, embora culminem em umaúnica finalidade que é o amor do.SerSupremo, têm elas entretanto no do-minio da prática produzido temerosasdivergências, assinaladas por lutas terriveis que tanto envergonharam a espécie humana. Ao legislador compete,baseado na própria História, instituirleis que ao invés de aniquilarem, oprimirem, o pensamento humano, sejampelo contrário, fatores de fraternlda-de e de tolerância.

Assim se conduziram os constituin-tes de 1891; todos eles eram religlo-ses católicos, mas nem por isso tre-pidaram em sófrear os seus anseiosreligiosos, em defesa da liberdade deconciêencia dos homens. As nossas escolas publicas, têm até hoje, graçasá abnegação e patriotismo dos pro-fessores, bem correspondido aos in-terêsses da Pátria. Nelas se instrueme se educam as crianças, incutindo-se-lhes as idéias gerais de respeito, deamor ao próximo, de acatamento aosdireitos alheios, de ordem e mais quetudo de tolerância.

O art. 171. agora aprovado, no do-minlo da prática, estendido a todosos credos e religiões, virá transfor-mar as escolas publicas em Institutosde balburdia. de discórdia e de divergênclas; e servindo a uma só religião,será um centro de intolerância. Emambos os casos, o ensino religioso nasescolas publicas é contraproducente.

Sala das sessões, 31 de maio de1934. — Plinio Tourinho".

nn vasto e honroso museu dos tro-phéos conquistados nas grandes ba-talhas contra todas as Injustiças c ty-ramnios, batalhas magníficas que oCORREIO DO PARANÁ' vem susten-tando com o desassombro que todosconhecem e têm de respeitar.Deante da victoria que alcançamos io

jo ao sahir a campo em defeza de umdireito cruelmente postergado porquem, pelas próprias funeções inhe-rentes ao cargo que exerce tinha o de-ver de acatar, só resta ao Procurador:1a Justiça apresentar o seu pedido dedemissão, porque alem de ficar dimi-nuido consideravelmente com a notaofficiosa, constitue grave perigo c constante ameaça para o bem estar so-ciai a circumstancia do chefe do Mi-nisterio Publico "actuar inadevertida-mente".

Rcsaltemos também, para maior brilho da nossa victoria, o facto do or-gão officioso e os que inspiram, sóterem reconhecido, a injustiça, apóstermos dado o nosso grito de guerracontra gesto tão revoltante.

clã n r...Dois matutinos muito chegados ás

rodas dos jogadores de profissão e áPolicia, o que vem dar quasi na mes-ma coisa, publicaram em sua ediçãode hontem uma nota desautorizandoas noticias segundo as quaes não sepretende implantar de novo o "Jogodo Bicho" nesta capital. Os matuti-nos alludidos dizem que taes noticiasforam vehlculadas "por certas pes-soas que pretendem empanar o bri-lho (que brilho?) da actuação da nos-sa Policia Civil na campanha contrao jogo". Quem disse que os aventu-relros ainda não perderam as espe-ranças de restabelecer o reinado tra-gico do jogo fomos nós. Poi o COR-REIO DO PARANÁ'. Foi o jornal ln-dependente, o único jornal indepen-dente da nossa imprensa. Dissemos esustentamos o que adeantamos, por-que temos motivos para isso.

Que o "Jogo do Bicho" continua aser bancado, isso não resta a menorduvida. Dissemos e repetimos: conti-

nua-se a jogar desbragadamente o"Bicho". E se restasse ainda algumaduvida a respeito, o facto dos "bi-cheiros" terem sido intimados a com-

Da-se cem contos de réis, moeda corren-te e legal, a quem tro(uxer um bilhete pre-miado da Loteria da Exposição Feira. Ne-gocio serio e rápido.Tratar com de Piranha na Carage Pedro

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parecer á Policia, oriderKpSSjNmáos quartos de hora" continuanossa opportuna denuncia.

A própria nota em que se procuJfazer crer não haver perigo na voljdo malfadado Jogo é a coníirniaçjdo que dissemos.

Registre-se, pois, mais essa vlctlria.

DOR DE DENTE;/,?-

fcÈRÀ DR. LUSTOS•rPASSAfMIS-illnllWB

0 Momento Politi El(Continuações da Ia pagina)

E soore a eiegibiiidade cio Dr. itullo Vargas e dos Interventores ?perguntamos.

O Coronel Roberto Glasser respode-nos:

"O Dr. Getulio Vargas seria o tadidato natural da revolução, sobreido se o seu espirito de renuncia vilse a publico para desfazer a suacandidatura que muito vem enf:quecer a sua autoridade perante a rção.

Justificando em parte a cândidara do Dictador, porque é a única psca que encarna a revolução,ccmprehendo entretanto a elegibdade de seus delegados, demissivad-nutum, mesmo porque esses pcesses, por immoracs, já não con:vam da carta que derruio com avoiução de 30.

O que diz do momento actuallitico do Estado ? — interpeUamc:Coronel Roberto Glasser:

"Sobre a politica do Estado,6ervo que ha uma agitação intensasentido de se organisarem elemcipoliticos que se afastaram volunta:mente da situação official, por raotdo disvlrtuamento dos objectivosrevolução. Esses elementos coginaturalmente de restaurar os idque pozeram a Nação em armastra a política que a depauperou,ra alcançarem esse objectivo dc]dem do apoio popular que por cnão lhes faltará".

Que pensa d operrepismoa pergunta que depois fizemos, tassim respondido o nosso entre»do:

"Vencido, deve ser consideradodevido respeito.

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