Upload
others
View
6
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da saúde
Curso de Enfermagem
TAIS FREIRE PASSOS
PERFIL EMPREENDEDOR DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
SÃO PAULO
2018
Tais Freire Passos
PERFIL EMPREENDEDOR DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência da disciplina de Produção Técnico - Científico Interdisciplinar do Curso de Enfermagem Campus Vergueiro, do Instituto de Ciência da Saúde da Universidade Paulista - UNIP
Orientadora: Drª Maria Meimei Brevidelli
São Paulo 2018
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
_______________________________
TAIS FREIRE PASSOS
PERFIL EMPREENDEDOR DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
BANCA EXAMINADORA
Aprovado em
____/____/_____
_____________________________________________________
Profª: Drª Maria Meimei Brevideli
_____________________________________________________
Profª: Drª Maria Meimei Brevideli
_____________________________________________________
Profª: Msª Suzana Cursino Nogueira
Investir em conhecimento
rende sempre os melhores
juros.
Benjamin Franklin
RESUMO
Introdução: Empreender é principalmente a necessidade de inovar, ser criativo e
acima de tudo saber enxergar as oportunidades e os problemas sociais, para então
criar soluções práticas para eles. É nítido o recuo dos enfermeiros quando o assunto
é empreendedorismo. Dentro da área da enfermagem esse é um conceito ainda
pouco explorado, e com pouco incentivo tanto do mercado quanto do ensino
tradicional. Objetivo: Analisar as evidências científicas sobre o perfil empreendedor
do profissional de enfermagem. Método: O presente estudo se trata de uma busca
integrativa da literatura, por meio das bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde
e do Google Acadêmico. Em ambas as bases de dados foram utilizados os mesmos
descritores: “empreendedorismo” e “enfermagem”. Como critérios de seleção artigos
publicados na integra na internet, idioma português, no período de 2008 a 2018. Ao
final foram selecionados 15 artigos para serem analisados na pesquisa. Resultados
e Discussão: Foi observado a falta de conhecimento científico a respeito do tema
analisado, além do pouco aprofundamento do tema nas universidades, que acabam
não apresentando o empreendedorismo como oportunidade de trabalho para os
enfermeiros. Isso se deve ao perfil histórico e social da profissão, visto que a
enfermagem é uma profissão com foco predominante assistencial e processual. Os
poucos enfermeiros que se aventuram no empreendedorismo apresentam
características pessoais em comum como: criatividade, comunicação, coragem,
autonomia, impulso e não ter medo de assumir riscos. Conclusão: É nítida a falta de
preparo do sistema de ensino atual para formar empreendedores. Além disso o
empreendedorismo não é uma meta dos profissionais que escolhem seguir a
carreira de enfermagem. Ampliar o foco de atuação para além do trabalho
assalariado é um grande desafio para o enfermeiro contemporâneo.
Palavras Chaves: Empreendedorismo; enfermagem.
ABSTRACT
Introduction: Entrepreneurship is mainly the need to innovate, be creative and
above all know how to see opportunities and social problems, and then create
practical solutions for them. It is clear the retreat of nurses when it comes to
entrepreneurship. Within the nursing area this is a concept that has not yet been
explored, with little incentive for both the market and traditional education. Objective:
To analyze the scientific evidence on the entrepreneur profile of the nursing
professional. Method: This study is an integrative search of the literature, through the
databases of the Virtual Health Library and Google Scholar. In both databases the
same descriptors were used: "entrepreneurship" and "nursing". As selection criteria,
articles published in Portuguese, in the period between 2008 and 2018, were
selected. In the end, 15 articles were selected for analysis in the research. Results
and Discussion: There was a lack of scientific knowledge regarding the topic
analyzed, as well as the lack of deepening of the topic in universities, which do not
present entrepreneurship as a work opportunity for nurses. This is due to the
historical and social profile of the profession, since nursing is a profession with
predominant care and procedural focus. The few nurses who venture into
entrepreneurship have personal characteristics in common such as creativity,
communication, courage, autonomy, momentum and not being afraid to take risks.
Conclusion: The lack of preparation of the current education system to train
entrepreneurs is clear. In addition, entrepreneurship is not a goal of professionals
who choose to pursue a nursing career. Expanding the focus of action beyond
salaried work is a great challenge for the contemporary nurse.
Keywords: Entrepreneurship; nursing.
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
1. Introdução ..............................................................................................................10
2. Objetivo .................................................................................................................12
3. Método....................................................................................................................13
3.1 Tipos de pesquisa......................................................................................13
3.2 Locais da busca bibliográfica.....................................................................13
3.3 Descritores e período da busca bibliográfica.............................................13
3.4 Critérios para inclusão e exclusão dos trabalhos científicos.....................13
3.5 Procedimentos para seleção dos trabalhos científicos..............................13
3.6 Procedimentos para análise dos artigos científicos...................................14
4. Resultados..............................................................................................................15
4.1 Analise bibliométrica..................................................................................15
4.2 Análises qualitativa....................................................................................19
5. Discussão...............................................................................................................21
6. Conclusão...............................................................................................................26
Referências................................................................................................................27
Anexo I.......................................................................................................................30
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tipo de abordagem utilizada nos artigos selecionados. São Paulo,
2018............................................................................................................................16
Tabela 2: Tipo de Método de análise de dados dos artigos selecionados. São Paulo,
2018............................................................................................................................16
Tabela 3: Classificação dos trabalhos analisados segundo o tipo de trabalho. São
Paulo,
2018............................................................................................................................17
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Descrição dos estudos analisados de acordo com Titulo, Objetivo e
Resultados. São Paulo,
2018............................................................................................................................19
LISTA DE GRAFICOS
Gráfico 1: Ano de publicação dos estudos analisados. São Paulo,
2018............................................................................................................................16
Gráfico 2: Descrição do local (Cidade/ País), de publicação dos trabalhos. São
Paulo, 2018................................................................................................................17
Gráfico 3: Perfil Acadêmico dos Autores. São Paulo,
2018...........................................................................................................................18
Gráfico 4: Empresas atuantes na capital de São Paulo, segundo a área de atuação.
Em números absolutos. São Paulo,
2018............................................................................................................................19
11
1. INTRODUÇÃO
Empreender é principalmente a necessidade de inovar, ser criativo e acima
de tudo saber enxergar as oportunidades e os problemas sociais, para então criar
soluções práticas para eles. O profissional empreendedor convive com riscos
constantemente, mas são esses riscos que o permite apresentar novas ideias ao
mercado e expandir possibilidades. Profissionais com essas características são
escassos, pelos diversos altos e baixos que é empreender, levando muitos
profissionais a desconsiderar o empreendedorismo como carreira.1
No empreendedorismo observamos dois segmentos, o primeiro é o privado ou
de negócio, que tem seu foco principal o retorno financeiro, sendo assim, suas
ações são diretamente relacionadas à geração de lucro. O segundo é o
empreendedorismo social que vem tomando o mercado nos últimos anos. Este
surge a partir de uma necessidade social, ou seja, usa o empreendedorismo como
ferramenta para resolver os principais problemas da sociedade, nesse caso todas as
riquezas e lucros gerados são apenas um meio para se alcançar um objetivo e não o
foco principal. Embora o empreendedorismo social tenha sido fortemente
influenciado pelo empreendedorismo de negócios ambos seguem linhas distintas e
bem caracterizadas. 2
Visto isso o empreendedorismo na enfermagem vem crescendo de uma forma
mista, sendo que, consegue unir os dois segmentos do empreendedorismo tanto a
social quanto a privada, pois o enfermeiro enxerga sua oportunidade de trabalho a
partir de um problema social que precisa de uma solução, com a finalidade de gerar
lucro.4
Observamos o empreendedorismo na enfermagem como uma opção
secundária dos profissionais, em meio a escassez de vagas nos hospitais e serviços
de saúde, e a crise econômica que atinge o setor privado. Sendo assim o
empreendedorismo mostra-se como uma importante ferramenta de ascensão no
setor da saúde.4
Nesse processo, o ensino tem papel fundamental na formação do caráter
empreendedor do profissional. É por meio da aprendizagem contínua que podemos
transformar pensamentos, ideias, sentimentos, além de estimular a criatividade e a
visão problematizadora. Visto isso, é de grande importância que a formação do
12
profissional seja focada tanto na parte técnico cientifica quanto nos conceitos
empreendedores.3
A atual formação do profissional de enfermagem é baseada nas Diretriz
Curricular Nacional para o Curso de Graduação em Enfermagem do ano 2001,
anunciadas pelo Conselho Nacional de Educação e Ministério da Educação e
Cultura, e a mesma diz que em sua formação o profissional de enfermagem deve
estar apto para empreender, tomar iniciativas e decisões. 5
Entretanto em entrevista com enfermeiros graduandos e formados, é possível
se observar que apenas 5% deles tinham noções empreendedoras. Isso evidencia
que o tema é pouco discutido dentro da formação formal do profissional. E esse não
é um problema apenas do Brasil, pois estudos evidenciam que esse tema é pouco
trabalhado na formação do enfermeiro em escala mundial. 5
Dentro da enfermagem existem inúmeras possibilidades de empreendimento,
isso se dá pelas competências compreendidas pela profissão, e a ampla
compreensão do enfermeiro das mais diversas realidades humanas, podendo
resolver as mais diversas problemáticas sociais. 2
Considerando esse contexto, observamos uma carência da enfermagem
como profissão empreendedora, capaz inovar de forma autônoma. Visto isso, o
presente estudo tem como propósito, identificar o perfil empreendedor do
profissional de enfermagem.6
13
2. OBJETIVO
Analisar as evidências científicas sobre o perfil empreendedor do profissional
de enfermagem.
14
3. MÉTODO
3.1 Tipos de pesquisa
O presente estudo é uma revisão integrativa de literatura, sendo realizada por
meio de buscas em bases de dados científicos, fazendo-se uma análise dos dados a
respeito do perfil empreendedor do profissional de enfermagem.
3.2 Locais da busca bibliográfica
Como fonte de coleta de dados, foram utilizadas as bases de dados
eletrônica da Biblioteca Virtual de Saúde (bvsalud.org), e do Google Acadêmico
(scholar.google.com.br).
3.3 Descritores e período de busca bibliográfica
Foram aplicados os mesmos descritores em todas as bases de dados
utilizadas, sendo eles: “empreendedorismo” e “enfermagem”. Os trabalhos científicos
publicados no período de 2008 a 2018 foram o foco da busca bibliográfica.
3.4 Critérios de Inclusão e Exclusão dos trabalhos científicos
Os critérios de inclusão de exclusão dos trabalhos científicos para a revisão
de literatura serão: apenas em português, textos disponíveis na íntegra e publicado
entre 2008 e 2018. Apenas para a busca no Google Acadêmico foi acrescentado o
filtro: “allintitle”. Sendo excluídos trabalhos que não estão disponíveis na íntegra e
que estejam em qualquer língua estrangeira.
3.5 Procedimentos para seleção dos trabalhos científicos
Foi realizada inicialmente uma busca avançada pela base de dados da
BIREME (bvsalud.org). Utilizando as palavras chaves, onde foram encontrados 25
artigos. Após a aplicação dos filtros de inclusão, foi obtido um total de 19 artigos. A
partir do total atingido foi realizada uma análise por meio de leitura dos títulos e
resumos dos artigos, sendo utilizados na pesquisa 6 artigos, que abordavam a
temática a ser analisada.
Para complementar os dados a serem analisados, por meio do Google
Acadêmico (scholar.google.com.br) foi feita uma busca com as mesmas palavras
chaves, onde se teve um retorno de 13.300 resultados. Ao término da aplicação dos
15
filtros de inclusão, foi atingido um total de 19 artigos. Onde foi efetuado uma leitura
dos títulos e verificação da disponibilidade do conteúdo na íntegra online. Após essa
seleção foi realizada a leitura dos resumos foram selecionados 9 artigos para serem
analisados no estudo.
3.6 Procedimentos para análise dos artigos científicos
Após finalizar a seleção do material a ser analisado no estudo, todos os
artigos serão lidos na íntegra, sendo realizado um levantamento de todos os dados
relevantes ao estudo, onde serão comparados e analisados qualitativamente, de
acordo com sua data de publicação, metodologia utilizada e temática abordada.
Pesquisa em base de dados
científicos online
Palavras Chaves “Empreendedorismo e Enfermagem”
Bireme Google Acadêmico
25 artigos
19 artigos
13.300 artigos
19 artigos
Aplicação de filtros de
inclusão e exclusão
Leitura de títulos e
resumos
6 artigos 9 artigos
16
4. RESULTADOS
Os artigos científicos utilizados para realizar o presente estudo foram
selecionados, de acordo com os seguintes critérios de inclusão textuais:
empreendedorismo, educação, características pessoais do empreendedor e a
contextualização da enfermagem no empreendedorismo.
No contexto do empreendedorismo, foram priorizados artigos que traziam um
conceito atual do empreendedorismo relacionado a enfermagem, visto que o termo
possui diversos contextos de acordo com a área do conhecimento que é empregado.
Referente a educação foram priorizados artigos que trazem a atual formação
acadêmica do enfermeiro, mostrando como ele é ou não preparado para
empreender no seu mercado de trabalho.
Com relação a contextualização da enfermagem no empreendedorismo os
artigos mostram a abrangência do mercado empreendedor na área da enfermagem,
além da importância do setor na economia e sua contribuição social para a
comunidade.
4.1 ANALISE BIBLIOMÉTRICA
A evolução dos estudos analisados vai de 2008 até 2017, sendo que no ano
de 2018 nenhum estudo ligado a temática estudada foi encontrado nos bancos de
dados utilizados. O ano de 2009 foi o ápice onde se concentrou a maioria dos
artigos utilizados no estudo (20%), como podemos analisar no gráfico a baixo:
Gráfico 1 – Ano de publicação dos estudos analisados. São Paulo, 2018:
13%
20%
13%
0%
6%
13%
0%
13% 13%
6%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
17
Referente à abordagem metodológica, 60% dos trabalhos analisados eram
estudos qualitativos, já os quantitativos representaram 33% do total, e apenas 1
estudo trazia uma abordagem mista, representando 6% do total. Foi observado que
a grande maioria dos estudos são trabalhos de campo (86%), e apenas 2 dos
trabalhos analisados são revisão de literatura (14%).
Tabela 1 – Tipo de abordagem utilizada nos artigos selecionados. São Paulo, 2018:
Tipo de Abordagem Total %
Qualitativa 9 60
Quantitativa 5 33
Mista 1 6
TOTAL 15 100
Quanto ao tipo de método utilizado pelos autores para analisar os trabalhos,
foi observado uma grande diversificação de metodologias, mas ainda sim a maioria
(60%) utilizou o método Descritivo Exploratório, seguido pelo método de Grounded
Theory (13%). Foram utilizados também os métodos Glaser e Strauss, Transversal e
Teoria Fundamentada nos Dados representando cada um 6% do total, e apenas 6%
dos trabalhos analisados não especificaram qual método utilizado para análise de
dados.
Tabela 2 - Tipo de Método de análise de dados dos artigos selecionados. São
Paulo, 2018:
Tipo de Método Total %
Descritivo Exploratório 9 60
Glaser e Strauss 1 6
Transversal 1 6
Grounded Theory 2 13
Teoria Fundamentada nos Dados 1 6
Não especifica 1 6
TOTAL 15 100
18
Com relação ao país de publicação dos estudos, dentre os estudos
publicados no Brasil 20% deles foram realizados em Florianópolis - SC,
representando a maioria dos estudos selecionados, seguidos por São Paulo e Rio
de Janeiro, Capital com 13% cada um, Sendo assim, os 3 estados foram os maiores
contribuintes de conteúdo relacionado a temática a serem utilizados na pesquisa. Na
tabela abaixo podemos observar a cidade e país de publicação dos trabalhos
selecionados na pesquisa:
Gráfico 2 – Descrição do local (Cidade/ País), de publicação dos trabalhos. São
Paulo, 2018:
Em relação ao tipo de trabalho, 66 % dos trabalhos analisados eram artigos
científicos, representando a maioria. Foram utilizados também Dissertações de
Mestrado (20%), Monografia de TCC e Dissertação de Pós Graduação, ambas
representando 6% dos trabalhos analisados.
Em relação ao tipo de trabalho 66% foram publicados em periódicos
relacionados a área da saúde, e 32% são trabalhos acadêmicos, como podemos
observar na tabela abaixo:
13%
20%
13%
6% 6% 6% 6% 6% 6% 6% 6%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
19
Tabela 3 – Classificação dos trabalhos analisados segundo o tipo de trabalho. São
Paulo, 2018:
Foi analisado que a maioria dos autores dos artigos estudados são
Enfermeiros Mestres e Doutores (60%). Um fato interessante observado é a
participação de estudantes de enfermagem na realização de alguns trabalhos (13%),
junto com seus professores de graduação, Como podemos observar na tabela a
baixo:
Gráfico 3 – Perfil Acadêmico dos Autores. São Paulo, 2018:
66%
6%
13% 13%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Enfermeiros Mestres eDoutores
Enfermeiros pósGraduados
Estudantes Não Especifica
TIPO DE TRABALHO NUMERO %
Artigo Científico 10 66
Dissertação de Mestrado 3 20
Monografia de Trabalho de Conclusão de
Curso
1 6
Dissertação de Pós Graduação 1 6
TOTAL 15 100
20
4.2 ANALISE QUALITATIVA
Quadro 1 – Descrição dos estudos analisados de acordo com Título, Objetivo e
Resultados. São Paulo, 2018:
TITULO OBJETIVO RESULTADOS
Estudantes De Enfermagem Têm Perfil Empreendedor?
Conhecer o perfil dos estudantes concluintes de um curso de graduação em enfermagem quanto ao empreendedorismo
Sobre qual área os estudantes querem seguir, 70% mostraram interesse pela área hospitalar, 21% deseja fazer mais de uma especialização, 7% docência e quanto a área de gestão e empreendedorismo nenhum dissente mostrou interesse. Em todas as tendências empreendedoras, não foram encontrados resultados positivos que qualificassem os graduandos de enfermagem dentro das competências empreendedoras.
O Cuidado De Enfermagem Como Prática Empreendedora: Oportunidades E Possibilidades
Compreender o significado do cuidado de enfermagem como prática social empreendedora
O enfermeiro por natureza tem uma tendência a se preocupar com o âmbito social, isso pela sua capacidade de compreender o indivíduo como um todo visto isso, foi identificado uma tendência mais forte do enfermeiro para o empreendedorismo social.
Vivência Teórico-Prática Inovadora No Ensino De Enfermagem
Socializar uma vivência inovadora de ensino-aprendizagem vinculada a um projeto ampliado de ensino, pesquisa e extensão fundamentado nas teorias de enfermagem.
Foi observado que o ensino está se baseando em um modelo transmissivo, que impossibilita um ambiente mais aberto, que favorece reflexões dos problemas sociais emergentes. Tornando o diálogo e a interatividade em sala de aula algo praticamente nulo, tornando o desenvolvimento do aluno quanto empreendedor bem mais defasado.
Percepções Sobre O Empreendedorismo Em Enfermagem: Perspectivas, Incentivos E Obstáculos À Atividade Empreendedora No Contexto Nacional.
Abordar as percepções do empreendedorismo em Enfermagem, no sentido de conhecer quais os principais incentivos e obstáculos à sua implementação.
Empreendedorismo em Enfermagem surge não só com a necessidade de obtenção de lucro, mas também com a necessidade de prestar serviços sociais como resposta a “carências” concretas da população. Quanto aos incentivos a Universidade deverá ter uma intervenção na preparação e/ou orientação dos alunos para a atividade empreendedora. Um dos maiores obstáculos encontrados são de natureza relacional e/ou pessoal.
Características E Habilidades Dos Enfermeiros Empreendedores Adquiridas Por Meio Do Aprendizado Na Formação E Na Prática Profissional
Identificar e analisar características e habilidades dos enfermeiros empreendedores adquiridas por meio do aprendizado na formação e na prática profissional
O enfermeiro empreendedor tem uma característica própria fundada em pensamentos e valores conceituados no empreendedorismo, como: coragem, inovação, conhecimento no setor administrativo e de gestão de produtos.
21
TITULO OBJETIVO RESULTADOS
Práticas De Enfermagem Empreendedoras E Autônomas
Caracterizar as práticas de enfermagem empreendedoras no Estado do Paraná
Foi visto que a gestão de negócios é a principal competência a ser aprendida pelos empreendedores, seguida de inovação, comunicação e criatividade. Todos os entrevistados mostraram segurança quanto ao seu negócio e uma perspectiva de crescimento para o futuro.
O Empreendedorismo Como Uma Ferramenta Para Atuação Do Enfermeiro
Identificar os aspectos que indicam que o enfermeiro é empreendedor e analisar as tendências empreendedoras dos enfermeiros
Foram identificadas cinco tendências: Necessidade de sucesso; Autonomia; Tendência criativa; Riscos calculados; e Impulso/Determinação, sendo esta a tendência mais presente nos entrevistados, evidenciado que no empreendedorismo ainda existem muitos aspectos a serem melhorados pela enfermagem.
Concepções Teóricas Acerca Das Competências Que Fundamentam O Empreendedorismo Da Enfermagem
Compreender os significados do termo competência e, a seguir, apresentar as competências empreendedoras do enfermeiro que emergiram da tese de doutorado de uma das autoras.
Os entrevistados reconhecem no enfermeiro, dentre outras competências e potencialidades, a capacidade de acolher a singularidade humana, bem como se identificar com as necessidades e expectativas dos usuários da saúde, sejam eles pacientes ou familiares.
Empreendedorismo Na Gestão Universitária Pública De Enfermagem
Compreender os significados do empreendedorismo na gestão universitária pública para enfermeiros docentes de um departamento de enfermagem
Foi observado que nas universidades públicas a gestão empreendedora é feita mais ativamente e com maior participação e envolvimento, além de ter uma facilitação para a implementação de novas ideias e dar espaço para criatividade.
Formação Do Enfermeiro Pelo Olhar Do Empreendedorismo Social
Discutir a formação do enfermeiro pelo olhar do empreendedorismo social
Existem poucas bases cientificas quanto a aplicação do empreendedorismo nas universidades para a formação de enfermeiros, o que é evidenciado pela baixa ou nenhuma abordagem do tema durante a graduação, além disso, o olhar técnico da profissão não estimula a criatividade, mostrando que o ensino de enfermagem no Brasil não está preparado para formar empreendedores.
O Ensino Do Empreendedorismo No Curso De Graduação Em Enfermagem Na Universidade Paulista (UNIP) Goiânia – Goiás
Analisar a inserção do ensino empreendedor no Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paulista (UNIP), Goiânia – Goiás
Os alunos do 1 º ao 8º período verbalizaram não ter tido em sua grade matérias que abordasse de forma direta o empreendedorismo e empresariedade, o empreendedorismo é abordado de forma subjetiva e pouco explorada, não sendo mostrado como campo de trabalho.
Empreendedorismo Na Enfermagem: Panorama Das Empresas No Estado De São Paulo
Identificar e caracterizar as empresas de enfermagem dirigidas por enfermeiros empresários, registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo até 2011
Foram identificadas 196 empresas geridas por enfermeiros no estado, sendo que sua massa está no centro da cidade. Foi visto que 77% das empresas trabalham na assistência de enfermagem, seguidas pelas empresas com foco da educação e formação de profissionais. Essas empresas estão inscritas como de pequeno, médio e microempresas, mostrando que essa é uma área que ainda tem muito para expandir.
22
TITULO OBJETIVO RESULTADOS
Empreendedorismo Em Enfermagem: Relatos De Sucesso
Descrever experiências bem sucedidas em enfermagem ligadas ao empreendedorismo e que possibilitaram aos enfermeiros estudados autonomia profissional
O baixo salario e falta de liberdade são os maiores motivos que levam os enfermeiros a empreender, em geral esses profissionais possuem características parecidas entre si, são pessoas criativas, que não tem medo de arriscar, e não conseguem viver sendo dependentes de um terceiro, ou seja, serem empregados. Dai surge uma intensa vontade de liberdade financeira e criativa, resultando em enfermeiros donos de empreendimentos de alta performance.
Vislumbrando O Cuidado De Enfermagem Como Prática Social Empreendedora
Compreender o significado do cuidado de enfermagem como prática social empreendedora
Foi visto que empreendedorismo social possibilita ao enfermeiro uma infinidade de oportunidade de negócios, visto que fortalece relações entre profissionais, família e indivíduo. Outro dado de grande relevância é a alta contribuição desses enfermeiros para a criação de novas tecnologias e ciência na enfermagem, isso por meio da alta tendência criativa e inovadora.
Características Empreendedoras De Enfermeiras: Um Estudo No Sul Do Brasil
Identificar as características empreendedoras de enfermeiras
Foi observado que as enfermeiras dos hospitais possuíam um baixo perfil empreendendo, visto que essas competências não eram exigidas ou estimuladas no seu ambiente de trabalho, diferente das enfermeiras que não trabalhavam no hospital onde foi visto um alto nível de perfil empreendedor.
5. DISCUSSÃO
A primeira enfermeira a exercer o empreendedorismo na enfermagem foi
Florence Nachtergaele, mesmo não tendo um negócio próprio ela foi capaz de
inovar no cuidado, identificar e criar soluções para os problemas de enfermagem da
época.10 Hoje definimos o empreendedorismo praticada por Florence de
intraempreendedorismo, uma modalidade mais comum porém pouco conhecida,
onde o profissional é capaz de inovar e criar soluções para problemas existentes
dentro do seu ambiente de trabalho mesmo na posição de assalariado ou prestador
de serviços. Atualmente podemos observar o intraempreendedorismo sendo
praticados nas instituições de saúde por enfermeiros gestores, gerentes,
coordenadores onde os cargos exigem maior responsabilidade. 9
No Brasil, a pioneira a pôr em pratica os conceitos de empreendedorismo na
enfermagem foi a Enfermeira Ana Neri, o que contribuiu para a enfermagem se
tornar uma ciência em nosso país. 10
Foi observada a importante ligação da graduação na formação do perfil
empreendedor do enfermeiro, visto que o ensino foca na parte técnica do enfermeiro
23
e apresenta superficialmente o empreendedorismo como campo de trabalho para a
categoria 12.
É nítido que o modelo de educação brasileiro ainda está muito ligado a um
método transmissivo, focando em passar a informação de forma unilateral. Por mais
que esse modelo seja tradicional e o mais utilizado, mostra-se ineficaz para formar
um pensamento empreendedor, em especial na área da enfermagem a qual o
ensino é extremamente técnico e aplicado. 3
A falta de estudos e pesquisas com foco no empreendedorismo na
enfermagem explica a falta de abordagem do assunto nas universidades, isso, pois
esse ainda é um campo de trabalho pouco explorado pela categoria. 13
Segundo um estudo realizado na Universidade Paulista de Goiânia, foi
evidenciado que desde o início até o final da graduação os alunos afirmaram ter tido
pouca ou nenhuma aula que abordasse o empreendedorismo, em especial que o
colocasse como oportunidade de mercado de trabalho. 12
Esse modelo educacional aplicado nas universidades de enfermagem tem
forte influência do MEC na Resolução CNE/CES nº 3/2001 na qual é dito que o
enfermeiro deve ter uma formação generalista, qualificado para atuar em todos os
níveis de saúde, ou seja, formar empreendedores não é o foco das universidades de
enfermagem, mas sim formar profissionais preparados para assumir atividades em
qualquer nível do sistema de saúde. 16
A questão do modelo de formação dos enfermeiros também este fortemente
ligado ao perfil de pessoas que tem afinidade pela área, a enfermagem é
predominantemente assistencial, pessoas interessadas em seguir carreira na
enfermagem tem seu foco na assistência, no cuidado direto ao paciente, de forma
planejada e processual. 13 Nesse contexto empreender é totalmente o oposto visto
que levaria aquele profissional para um setor mais administrativo e que exige
assumir muitos riscos e conviver com incertezas. 7
Um reflexo importante desse cenário foi evidenciado por um dos estudos no
qual ao questionar alunos de uma universidade sobre qual sua expectativa de
carreira após terminar a graduação de enfermagem 70% afirma querer seguir
carreira hospitalar, número significativo que mostra a falta de incentivo de mercado
para outras oportunidades de trabalho para enfermeiros. 1
24
Outro dado importante é a relação entre o local de trabalho do enfermeiro e o
desenvolvimento de seu perfil empreendedor, ou seja, além da sua formação o seu
ambiente de trabalho também é um importante fator, que contribui na formação do
perfil empreendedor. Com base na análise dos estudos foi visto que enfermeiros que
seguem carreira hospitalar, mais especificamente na assistência, tem uma baixa
tendência empreendedora, isso pela falta de estimulo do ambiente, e por não
precisar usar tais competências com frequência em seu ambiente de trabalho. 11
Hoje no estado de São Paulo temos 196 empresas inscritas no Corem-SP
geridas por enfermeiros, sendo que todas estão classificadas como micro, pequenas
e medias empresas, mostrando o subdesenvolvimento do empreendedorismo no
setor, sendo que nenhuma das empresas conseguiu ainda alcançar o patamar de
empresa de grande porte. Isso não ocorre pela falta de competência das empresas,
mas sim pelo pouco tempo de mercado. 14
Gráfico 4 – Empresas atuantes na capital de São Paulo, segundo a área de
atuação. Em números absolutos. São Paulo, 2018:
www.guiamais.com.br
Os dados acima são de empresas registradas na plataforma do “Guia Mais”,
de acordo com o setor que atuam, é nítido a discrepância da enfermagem para as
demais áreas analisadas, visto que enquanto odontologia compreende 660
660
237
87
10
0
100
200
300
400
500
600
700
Odontologia Fisioterapia Nutrição Enfermagem
25
empreendimentos na capital de São Paulo a enfermagem conta com apenas 10
empresas na região.
Uma pesquisa realizada com 15 enfermeiros que conseguiram obter sucesso
em seu empreendimento mostrou um alto grau de satisfação e realização pessoal
dos enfermeiros, além de competências em comum como: assumir riscos, gestão de
negócios, criatividade, capacidade de inovar e boa comunicação. 15
Quanto ao perfil de negócio dos enfermeiros, quase todos os entrevistados
das pesquisas alegam que seus negócios surgiram com iniciativas sociais,
popularmente conhecidos como “empreendedorismo social”, esta é uma modalidade
de empreendimento em que a motivação e os valores da empresa se baseiam em
resolver um problema latente no meio social, e não apenas o lucro em si. 2
Essa tendência para o empreendedorismo social surge até mesmo como uma
própria característica da profissão. Enfermeiros são altamente capacitados a
entender a adversidades humanas e trabalhar em soluções para elas, seja dentro ou
fora do ambiente hospitalar. 7
Dentre os estudos que abordavam o perfil de enfermeiros empreendedores,
foi visto uma semelhança nos resultados encontrados. Segundo os estudos, as
características pessoais, aquelas que compõem a personalidade do indivíduo, são
mais relevantes. Foi levantado como principais características: criatividade,
comunicação, coragem, autonomia, impulso e não ter medo de assumir riscos. 7
Além das competências pessoais é indispensável que o enfermeiro tenha
noções de administração, gestão pessoal e de pessoas, gestão de produtos e de
finanças, por mais que essas tarefas possam ser delegadas é necessário que o
enfermeiro que deseje seguir essa carreira estude e tenha boas noções
administrativas. Esse fator foi colocado como um dos determinantes para que o
negócio tenha sucesso. 6
Saber assumir riscos foi colocado não só como uma característica do
empreendedor, mas também como um dos maiores empecilhos para aqueles que
desejam ingressar no mercado, a insegurança e a total responsabilidade pelo
sucesso ou fracasso da empresa faz muitos empreendedores desistir ou nem iniciar
a carreira.7
26
A respeito dos principais motivos que levam os enfermeiros a empreender a
necessidade de liberdade financeira e criativa, são as principais motivações
levantada, além do desejo de mudar uma determinada realidade na comunidade,
afim de trazer melhores condições de saúde e qualidade de vida. 15
Na enfermagem ser empreendedor, está diretamente relacionado a inovação
do cuidado, ampliando os horizontes para o enfermeiro, possibilitando o avanço e a
atualização das técnicas de cuidado, bem como agregar valor a profissão,
impulsionar a economia criando novas oportunidades de trabalho e campo de
atuação. 9
O empreendedorismo na enfermagem foi levantado como um forte
impulsionador de novas tecnologias, pesquisas e também da economia do país, isso
pelo seu alto impacto social, sendo capaz de trazer soluções para problemas reais
da sociedade atual, contribuindo em diversos aspectos para o setor que está
atuando. 10
27
6. CONCLUSÕES
Por meio da realização desse estudo foi possível identificar a falta de ciência
e conhecimento relacionado ao empreendedorismo aplicado na enfermagem, desde
a graduação do profissional até o mercado de trabalho.
Foram observados que embora sejam poucos aqueles que escolhem
empreender, seus negócios têm grande impacto social, econômico e também no
desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas em saúde.
Isso se deve ao segmento de negócio mais popular entre os enfermeiros, os
empreendimentos sociais, que tem sua missão e valores baseados nos problemas
atuais de saúde que a população enfrenta e como podem contribuir para melhorar
essa realidade.
Com isso é necessário focar na formação de enfermeiros preparados para o
mercado empreendedor, além de mostrar aos graduandos que esse é um campo de
trabalho emergente para a enfermagem, que permite inúmeras oportunidades.
Com relação ao perfil profissional dos enfermeiros empreendedores foram
observadas competências similares entre eles, a exemplo temos: criatividade,
inovação e assumir riscos. Isso evidencia que o atual perfil do enfermeiro
empreendedor se baseia em características pessoais. Também foi levantada a que
do conhecimento na área administrativa é obrigatório e indispensável para o
sucesso do empreendimento, embora essa competência não tenha sido uma das
mais evidentes nas amostras dos estudos analisados.
Essa não será uma mudança simples de ser implementada, pois a
enfermagem está muito ligada a um modelo empregatício, onde são poucas as
oportunidades enxergadas fora do âmbito hospitalar. Além disso o
empreendedorismo não é uma meta dos profissionais que escolhem a enfermagem
para seguir carreira. Ampliar o foco de atuação para além do trabalho assalariado é
um grande desafio para o enfermeiro contemporâneo.
28
REFERÊNCIAS
1. Munhoz S, Roncon P. Estudantes de enfermagem têm
perfil empreendedor. Revista Brasileira de Enfermagem. 2009;62(5):695-700.
2. Backes D, Erdmann A, Büscher A. O cuidado de enfermagem como prática
empreendedora: oportunidades e possibilidades. Acta Paulista de Enfermagem.
2010;23(3):341-347.
3. Backes D, Grando M, Pereira A, Colomé J, Gehlen M. Vivência teórico-
pratica inovadora no ensino de enfermagem. Escola Anna Nery. 2012;3(16):597-
602.
4. Martins S. Percepções sobre o Empreendedorismo em Enfermagem:
Perspectivas, incentivos e obstáculos à atividade empreendedora no contexto
nacional [Dissertação de Mestrado Mestrado em Gestão das Unidades de Saúde].
Escola de Economia e Gestão; 2013.
5. Vilarinho P. Características e habilidades dos enfermeiros empreendedores
adquiridas por meio do aprendizado na formação e na prática profissional [Trabalho
de mestrado em enfermagem]. Universidade Federal Do Rio De Janeiro; 2016.
6. Haddad J, Rossaneis M, Angela M, Silva G. Práticas De Enfermagem
Empreendedoras E Autônomas. Cogitare Enfermagem. 2013;18(4):695-701.
7. Silva A, Valente G, Valente G. O empreendedorismo como uma ferramenta para
atuação do enfermeiro. Rev enferm UFPE on line. 2017;11(4):1595-1602.
8. Backes D, Backes M, Marchiori M, Souza M, Erdmann A. Concepções teóricas
acerca das competências que fundamentam o empreendedorismo da enfermagem.
SENP. 2011;549:2299-2302.
29
9. Copelli F. Empreendedorismo Na Gestão Universitária Pública De Enfermagem
[Dissertação De Mestrado]. Universidade Federal De Santa Catarina; 2015.
10. Backes D. Vislumbrando O Cuidado De Enfermagem Como [Programa De Pós-
Graduação Em Enfermagem]. Universidade Federal De Santa Catarina; 2008.
11. Carvalho D, Vaghetti H, Dias J, Rocha L. Características Emprendedoras De
Enfermeras: Un ESTUDIO EN EL SUR DE BRASIL. Revista Baiana de Enfermagem.
2016;30(4):1-11.
12. Sales O, Cruvinel D, Silva D, Santos L. O ensino do empreendedorismo no
Curso de Graduação em Enfermagem na Universidade Paulista (UNIP) Goiânia –
Goiás. Rev Inst Ciênc Saúde. 2008;26(2):167-172.
13. BACKES D, ERDMANN A. FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PELO OLHAR DO
EMPREENDEDORISMO SOCIAL. Rev Gaúcha Enferm. 2009;30(2):142-148.
14. Andrade A, Ben L, Sanna M. Empreendedorismo na Enfermagem: panorama das
empresas no Estado de São Paulo. Rev Bras Enferm. 2015;68(1):40-44.
15. Gonçalves C, Piancó I, Almeida I. EMPREENDEDORISMO EM ENFERMAGEM:
RELATOS DE SUCESSO. [Internet]. 2010 [cited 20 January 2018];. Available from:
http://www.podiatria.com.br/uploads/trabalho/76.pdf
16. PROCESSO Nº: 23001.000134/2007-09 [Internet]. Portal.mec.gov.br. 2018 [cited
11 October 2018]. Available from:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2008/pces213_08.pdf
30
ANEXO I
DECLARAÇÃO
Eu, Tais Freire Passos portadora do documento de identidade RG Nº 36.703.290-92,
CPF Nº 465.573.608.92, aluna regularmente matriculada no Curso de Graduação
em Enfermagem da Universidade Paulista – UNIP, campus Vergueiro, sob o RA n°
C45123-1, declaro a quem possa interessar e para todos os fins de direito, que:
1. Sou a legítima autora da monografia cujo título é: Perfil Empreendedor do
Profissional de Enfermagem, da qual esta declaração faz parte, em seus ANEXOS;
2. Respeitei a legislação vigente sobre direitos autorais, em especial, citado sempre
as fontes as quais recorri para transcrever ou adaptar textos produzidos por
terceiros, conforme as normas técnicas em vigor. Declaro-me, ainda, ciente de que
se for apurado a qualquer tempo qualquer falsidade quanto às declarações 1 e 2
acima, este meu trabalho monográfico poderá ser considerado NULO e,
consequentemente, o certificado de conclusão de curso/diploma correspondente ao
curso para o qual entreguei esta monografia será cancelado, podendo toda e
qualquer informação a respeito desse fato vir a tornar-se de conhecimento público.
Por ser expressão da verdade, dato e assino a presente DECLARAÇÃO.
São Paulo, ___ de dezembro de 2018.
___________________________________________
Assinatura do (a) aluno (a)