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vitor-martinez
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Microbiologia
Taxonomia Bacteriana
Principais grupos de bactérias
É necessário um sistema que organize a ordem do caos...Porque?
...Imagine tentar encontrar um livro numa pilha de livros desarrumados...
Taxonomia
...Seria mais fácil encontrar um livro em
uma biblioteca...
...Na biblioteca estão catalogados e organizados!!
*Diversidade de espécies*
- Os nós externos (A,B,C,D,E e F) representam as espécies em estudo. Os nós internos (1,2,3,4 e 5) representam as espécies ancestrais e o ramo apresenta o tempo de separação ou distância entre as espécies.
Árvore filogenéticas ou dendogramas
Schaechter et al., 2002.
Fig. 10.1 Os principais grupos de bactérias clinicamente importantes. Essa ilustração é uma representação prática dos principais grupos de bactérias patogênicas. Pretende ser um auxiliar para estudo, e não uma árvore taxonômica ou filogenética
Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology
Taxonomia Bacteriana International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology.
SGM, Marlborough House
Society for General MicrobiologyMarlborough HouseBasingstock RoadSpencers WoodReading RG7 1AG, UK
Tel. 0118 988 1800Fax 0118 988 5656
http://sgm.ac.uk/http://intl-ijs.sgmjournals.org/
Taxonomia Bacteriana Coleção de culturas
ATCC10801 University BoulevardManassas, Virginia 20110-2209 USA
Internet: http://www.atcc.org/E-mail: [email protected]
Taxonomia bacterianaDefinição: Caracterização/designação/organização
1. Nomenclatura
2. Classificação
3. Identificação
4. Grupos bacterianos de interesse médico.
Regulamentada: “Código internacional para a nomenclatura de procariontes “
Compreende as regras, princípios e recomendações para a descrição de uma nova unidade de classificação (ou taxon, plural: taxa).
Nomenclatura
• O nome de uma espécie bacteriana baseia-se no sistema binomial desenvolvido pelo taxonomista sueco Carl von Linné para plantas e animais.
Taxonomia
Nomenclatura• combinação em latim constituída de duas partes, o nome do gênero e o nome específico que denota a espécie.
• Exemplo:• Nome: Sempre em Itálico
Escherichia coli Gênero espécie
Gênero: Primeira letra maiúscula Espécie: primeiro letra minúscula
Nomenclatura Quando se quer referenciar as diferentes espécies (ex: estafilococos) Coloca-se Staphylococcus species ouStaphylococcus spp.
Nome específico: não pode ser alterado, já o gênero sim: Ex: Streptococcus pneumoniae era chamado de Diplococcus pneumoniae.
O nome pode ser abreviado representando o nome do gênero por uma letra maiúscula: Ex: S. pneumoniae.
A taxonomia classifica os organismos: grupos com características similares – diferentes níveis hierárquicos.
Grupos
Secções (ordem)
Família
Gênero
Espécies
cepas
Taxonomia
Principais características utilizadas em Taxonomia
bacteriana
• São utilizadas diversas Características Fenotípicas e Moleculares para classificar e identificar microorganismos
Morfológicas, fisiológicas e metabólicas
Morfologia macroscópica
Morfologia microscópica
Características de coloração
Exigências nutricionais
Exigências de atmosferas especiais
Perfil bioquímico
Perfil de resistência
Propriedades antigênicas
Características Fenotípicas
Morfologia Macroscópica
Características fenotípicas
Morfologia Microscópicas
Características fenotípicas
MEV
1. Cobrir a lâmina com Cristal Violeta por 1 minuto
2. Escorrer o corante e cobrir com Lugol por 1 minuto
3. Lavar em água destilada com baixa pressão
4. Descorar com alcool-cetona (5 a 10 segundos). Enxaguar com água destilada
5. Cobrir a lâmina com fuccina de Gram por 30 a 60 segundos.
6. Lavar e deixar secar expontaneamente ao ar
Características fenotípicasCaracterísticas de coloração
Coloração de GRAM
Coloração de GRAM
BACILO GRAM-NEGATIVO
COCO GRAM-POSITIVO
Parede celular de Gram positiva e negativa
Características fenotípicasExigências nutricionais:
Características fenotípicas
Exigências de atmosferas especiais:
Aeróbio Anaeróbio Facultativo Microaerófilo Anaeróbio aerotolerante
Características fenotípicas
Perfil bioquímico
Características fenotípicasPerfil bioquímico
Prova de coagulase
catalase
Fermentação de açúcares
Sistema Api (BioMérieux)
Características fenotípicas
Teste de sensibilidade aos agentes antimicrobianos
Características fenotípicas
Teste de sensibilidade aos agentes antimicrobianos
Vitek 2 2
bioMérieux™
MicroScan AutoSCAN-4®
Dade Behring ™
WalkAway®
Dade Behring ™
Critérios genotípicosCaracterísticas moleculares
Composição do DNA – G/C
Seqüência do DNA ou RNA
Métodos de tipagem
Ribotipagem,
PFGE,
PCR (variações da técnica para tipagem)
Composição de DNA - G/C
• A determinação da composição de ácidos nucléicos refere-se á quantidade de guanina e citosina em relação ao total de bases (G, C, A e T).• Métodos: Cromatografia líquida de alta pressão, centrifugação em gradiente de densidade e a desnaturação térmica.
Sequenciamento de ácidos nucléicos
• Sequenciamento de DNA e RNA – comparar a estrutura genômica.• Comparação permite delinear a relação entre diferentes taxas.
TipagemCaracterização mais detalhada do microrganismo
• Isolado: Microrganismo de uma amostra que originou apenas umacolônia.
• Cepa: Isolado que foi caracterizado por uma técnica de tipagem.
• Clone: Cepas idênticas.
Ribotipagem
A ribotipagem permite que padrões de bandeamento resultantes possam ser comparados com espécies conhecidas para determinar sua relação genética e evolucionária.
Ribotipagem Automatizada - RT
Ribotipagem Automatizada - RT
PCR (Reação da Cadeia em Polimerase)
Princípio da técnica: amplificações de seqüências repetitivas do DNA bacteriano – Rep PCR.
PFGE (Pulsed-Field Gel Electrophoresis)
A eletroforese em Gel de Campo Pulsado(Pulsed-Field Gel Electrophoresis) é uma técnica de separação de grandes fragmentos de DNA gerados pela digestão do DNA bacteriano por uma endonuclease de restrição que reconhece pouco sítios ao longo do DNA cromossômico.
PFGE
1 2 3 4 5Pulsed Field Gel Electrophoresis
Fragmentos do mesmo DNA distribuídos em linhas retas
Pulsed Field Gel Electrophoresis PFGE
Grupos bacterianos de interesse médico
Bier, O. Microbiologia e Imunologia. 23ªedição, São Paulo, Melhoramentos, p.17-42, 1984;
Brooks, G.; Butel, J. S.; Ornston, L. N. Microbiologia Médica. 20ª edição, Guanabara Koogan, Rio Janeiro, p. 27-33, 2000;
Trabulsi, L. R.; Alterthum, F.; Gompertz, A. F. & Candeias, J. A. N. Microbiologia. 5ª edição, São Paulo, Atheneu, p. 51-55, 2008;
Bibliografia