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ETEC “PRESIDENTE VARGAS”
MECATRÔNICA
ANA PAULA MARCELINO LOPES
CAMILA DE CALDAS FRANCO
FELIPE VICHI YAGUINUMA
JHONATAN UILIAN KEMPIM NICO
AUTOMATIZAÇÃO DE MÁQUINAS DE ESTAMPARIA
MOGI DAS CRUZES - SP
2011
ANA PAULA MARCELINO LOPES
CAMILA DE CALDAS FRANCO
FELIPE VICHI YAGUINUMA
JHONATAN UILIAN KEMPIM NICO
AUTOMATIZAÇÃO DE MÁQUINAS DE ESTAMPARIA
As máquinas de estamparia atuam de forma manual, sem controle de tempo. Um método de torná-las mais seguras e práticas é a automatização. TCC apresentado à ETEC “Presidente Vargas”, sob a orientação do Prof. Israel de Almeida Pinto.
MOGI DAS CRUZES - SP
2011
ANA PAULA MARCELINO LOPES, Nº 01
CAMILA DE CALDAS FRANCO, Nº 03
FELIPE VICHI YAGUINUMA, Nº 10
JHONATAN UILIAN KEMPIM NICO,Nº 16
AUTOMATIZAÇÃO DE MÁQUINAS DE ESTAMPARIA
Aprovado em 02 de dezembro de 2011
BANCA EXAMINADORA
Prof. Israel de Almeida Pinto
Prof. Bruno Medina Pedroso
MOGI DAS CRUZES - SP
2011
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus acima de todas as coisas, pois acreditamos que Ele nos
acompanha e nos dá sabedoria para enfrentar os nossos desafios com a nossa
força de vontade para que assim cheguemos ao sucesso em qualquer momento
das nossas vidas. Também aos nossos mestres que nos deram base e auxílio
para chegarmos onde estamos, e também aos nossos colegas que nos
acompanham, compartilham conhecimento além de momentos inesquecíveis, em
especial, a uma grande amiga Fernanda A. Suzuki, que ainda faz parte deste
grupo, apesar de não estar concluindo esta etapa conosco, que sempre ajudou no
que podia e o que não podia para ver todos bem, e por fim, a nossa cumplicidade,
que apesar de haver alguns pequenos conflitos, acabamos sempre juntos, e
juntos buscamos fazer sempre o nosso melhor!
RESUMO
A fim de aperfeiçoar o funcionamento da máquina de estampar, foi elaborado um projeto que automatiza etapas do mesmo. Com um simples apertar de botões a máquina efetua os procedimentos que antes seriam realizados manualmente, tornando o processo seguro, reduzindo perda de matéria prima, consequentemente aumentando o lucro.
Palavras-Chave: Automação, camisetas, estamparia.
ABSTRACT
In order to optimized the operation of the stamping machine, we designed a project that automates the same steps. With the push of a button the machine per-forms the procedures that would previously have been performed manually, mak-ing it safe mining the process, reducing loss of raw material, consequently increas-ing profit.
Key words: Optimized, stamping machine, automates.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO___________________________________________________8
2. OBJETIVOS_____________________________________________________9
2.1 OBJETIVO GERAL_____________________________________________9
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS______________________________________9
3. JUSTIFICATIVA_________________________________________________10
4. FORMULAÇÃO DO TRABALHO___________________________________11
5.1. SISTEMA ELÉTRICO_________________________________________12
5.1.1. Motor de Corrente Contínua_________________________________12
5.1.2. Ponte H_________________________________________________12
5.2. SISTEMA MECÂNICO_________________________________________14
5.2.1. Estrutura Física___________________________________________14
5.2.2 Polias e Correias___________________________________________14
5.2.3. Engrenagem e Cremalheira__________________________________15
5.2.4.Molas___________________________________________________15
5.2.5. Botões de início de processo_________________________________16
6. FLUXOGRAMA_________________________________________________17
7. RESULTADOS OBTIDOS_________________________________________20
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_________________________________21
9. ANEXOS______________________________________________________22
9.1.PROGRAMAÇÃO DO CONTROLADOR___________________________22
9.2. CUSTOS___________________________________________________25
9.3. CIRCUITO ELÉTRICO________________________________________26
8
1. INTRODUÇÃO
Hoje em dia, estampar camisetas não é o maior segredo do mundo. Ainda assim,
a produção em maior escala, como qualquer produto, leva a maior lucro.
Pensando nisso, a máquina de estamparia de camisetas foi criada, tornando o
serviço mais cômodo e mais produtivo. A automatização da máquina de
estamparia visa à aplicação de todos os conceitos da Mecatrônica (mecânica,
eletrônica e computação), tornando a máquina mais segura e prática. Ainda é
utilizado um sistema passível de erros, que podem levar desde uma pequena
perda de material a um incêndio. Por isso, um sistema automático dá, além de
maior produção, mais segurança à pessoa que realiza a tarefa. É nesse contexto
que se coloca este projeto.
9
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
Aplicação de conhecimentos, principalmente nas áreas de eletrônica, automação
e mecânica adquiridos durante o curso.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Visualizar e resolver problemas industriais, através de um modelo de prensa
menor.
10
3. JUSTIFICATIVA
Por ser uma máquina que utiliza do tempo para a transferência de imagem para a
camiseta, um tempo demasiado pode estragar o produto, acarretando prejuízos e
até mesmo acidentes.
A automatização elétrico-mecânica é mais barata (em torno de R$180,00) que a
automatização por cilindros pneumáticos (em média R$280,00), pois esta utiliza
materiais de maior custo, tais como cilindros (normalmente caros), compressor,
controladores de vazão, entre outros. Por esse motivo, a automatização proposta
é mais viável.
11
4. FORMULAÇÃO DO TRABALHO
Após escolhido o projeto, fez-se uma pesquisa de qual método seria mais viável,
logo concluiu-se que a utilização de cilindros pneumáticos resolveria a
problemática. Porém, por seu custo elevado, a automatização através de circuitos
elétricos e sistemas mecânicos se viu mais viável.
A partir disso, demos início à formulação física do mesmo. O material para o
desenvolvimento do protótipo é diferente do que seria comercializado, exercendo
a mesma função com pequenas modificações (espessura da peça).
Encontrado o motor ideal para o procedimento, depois de muitos cálculos da força
que o mesmo aplicaria, foi necessária a pesquisa do melhor meio de transmissão
da potência do motor para a movimentação do eixo responsável pela
movimentação da chapa. Para este foi optado uma transmissão por correia,
seguida de uma cremalheira, para realizar o movimento verticalmente.
Em paralelo a esse processo, houve a formulação do circuito elétrico, capaz de
comutar o motor em sentido horário e anti-horário. Para que essa comutação
fosse efetuada de forma eficaz, pesquisaram-se componentes eletrônicos que
atingissem a expectativa diante de um bom desempenho da ponte H responsável
por essa função.
Por fim, concluindo as atividades de elaboração das partes constituintes do
projeto executou-se a integração dos dispositivos elaborados nas duas frentes de
trabalho (desenvolvimento da parte estrutural e dos componentes elétricos de
acionamento). O equipamento resultante ou protótipo está então concluído para
ser submetido aos respectivos testes finais.
12
5. METODOLOGIA
5.1. SISTEMA ELÉTRICO
5.1.1. Motor de Corrente Contínua
A utilização de motores de corrente contínua é larga na indústria. Neste trabalho,
sua utilização foi selecionada pelo fato de não se utilizarem grandes potências e
tensões. O controle de rotação (horário ou anti-horário) é simples, sendo apenas
utilizada a inversão da aplicação de corrente. O motor selecionado (figura 1) tem
as seguintes especificações:
U=12V; I=1,5A; n=9500rpm; P=18w
Figura 1: Motor DC. Fonte: Solda Fria, Loja virtual de componentes eletrônicos
5.1.2. Ponte H
A ponte H (figura 2) é o método mais utilizado para a inversão de giro de motores
de corrente contínua. É composta basicamente de quatro transistores que atuam
dois a dois, nunca os quatro ao mesmo tempo. Quando um par permite a
condução, o motor gira num sentido. Quando o outro par permite a condução, há
13
a inversão da polarização, o que faz com que o motor mude seu sentido de
rotação.
Os sinais de base, que permitirão a condução dos transistores, serão aplicados
pelo microcontrolador em tempos determinados pela programação.
Figura 2: Ponte H
5.1.3.Sensores
Os sensores são utilizados para um maior controle sobre o processo em
execução. Em muitos casos eles são indispensáveis para garantir a qualidade do
produto final, como numa máquina ferramenta, por exemplo.
Neste projeto, microcontrolado, faz-se necessário o uso de sensores para o
perfeito funcionamento da máquina. Foi utilizado um sensor óptico, para controlar
a descida da placa térmica, e um sensor óptico, para controlar o limite de subida
da mesma placa.
14
Figura 3: Sensor óptico
15
5.2. SISTEMA MECÂNICO
5.2.1. Estrutura Física
A estrutura da máquina teve de ser modificada para suportar a automatização.
Essas modificações permitem automatização mais fácil e design mais atraente.
Figura 4: Antes. Fonte: Compacta Print Figura 5: Depois. Estrutura Física.
5.2.2 Polias e Correias
Polias e correias são comumente usadas na transmissão de potência, torque e
rotação de motores. Sua transmissão se dá pelo atrito que se aplica entre correia
e polia.
Para este projeto, foram utilizadas polias e correias planas, pelo fato de ser
necessária uma transmissão semi-cruzada, possível somente com esse tipo de
correia.
Figura 6:Polia e correia. Fonte: SportSystem Drag Racing Team
16
5.2.3. Engrenagem e Cremalheira
O sistema engrenagem-cremalheira é outro método de transmissão, porém essa
transmissão faz com que a rotação circular se torne retilínea.
Calculado o torque do motor, dimensionando a roda dentada com 65 dentes, fator
de serviço como 1,25, tensão admissível do material como 100 MPa e largura do
dente como 10 módulos, obteve-se:
Z= 65; m= 1mm; dp =65mm; di=62,668 mm; de= 67mm; p= 3,14mm; h= 2,166mm;
hc= 1mm; hr = 1,166mm; b= 10mm.
A cremalheira segue os mesmos parâmetros da roda dentada
Figura 7: Sistema engrenagem-cremalheira
5.2.4.Molas
Molas são utilizadas na indústria para reduzir impactos, aplicar forças ou na
introdução de meios flexíveis. Neste projeto, as duas primeiras funções são,
através de uma mola helicoidal, reduzir o impacto de uma placa em outra e aplicar
a força necessária ao contato da placa térmica com o tecido e folha com imagem
a ser transferida..
17
Figura 8: Tipos de Molas. Fonte: Elementos de Máquina e Transmissões – Univ. Luterana do Brasil
5.2.5. Botões de início de processo
Há vários meios de se iniciar um processo industrial. Um deles, o qual optamos
utilizar, é o acionamento por botões pulsadores. Por medidas de segurança,
foram implantados dois botões, obrigando o operador a utilizar as duas mãos para
iniciar o trabalho, evitando assim um possível prensamento e queima das mãos.
18
6. FLUXOGRAMA
início
Procurar Tema
Tema Determinado
dododdo
Análise do Tema
Atende ?
Sim
Planejamento do Projeto
Busca da Estrutura Física
Adaptação da Máquina
Desenho Técnico
CAD
Método de
Automa-ção
Não
C
Pneumático Elétrico
DB A
19
Viável Econom
i-cament
eSim
Dimensionamento do Motor
Ponte H
Ponte H
Circuito Retificador
Circuito Retificador
Circuito de Controle
Circuito de Controle
Transmissão de Potência
Transmissão de Potência
E
NãoNão
AB C
Viável Econom
i-cament
e
D
20
Definição de Mola
Conclusão da Documentaçã
o
Produção do Protótipo
Testes do Protótipo
Falha?
Aprovad
o?
Não
Definição de Mola
E
Sim
NãoLocalização do Problema
Manutenção
Apresentação do TCC
Sim
Rever Possível Erro
Fim
Nova Apresentação
21
7. RESULTADOS OBTIDOS
Com a conclusão do projeto, onde a estrutura física é meramente ilustrativa, pois
nosso trabalho visa a automatização no decorrer da estampagem, vimos que o
mesmo obteve um desempenho esperado, não superando as expectativas.
Contudo, a parte elétrica, como acionamento dos sensores e do circuito
propriamente dito, foi bem executado, atingindo um nível de trabalho eficaz, com
ótimos resultados quando somado ao controle do dispositivo proposto.
Ao apertar os dois botões pulsadores, a máquina começa a executar a
programação do microcontrolador. Ativado o sensor óptico da base da estrutura, a
placa permanece nesse ponto por nove segundos, retornando após este tempo à
posição inicial, controlada pelo sensor óptico na parte superior da máquina. No
caso de uma queda de energia no meio do processo, o controlador, após volta de
energia, tem a instrução de verificar durante quatro segundos se os dos dois
sensores estão ativados (situação impossível por mais de 4 segundos). Se isso
ocorrer, ele faz com que a placa térmica retorne à posição inicial, podendo-se
assim começar um novo processo no pressionamento dos botões.
22
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROVENZA, Francesco. Projetista de máquinas. São Paulo, 1978. 6ª edição.
WEG Indústrias Ltda. Centro de treinamento de clientes – Módulo 2-Variação
de Velocidade. Disponível em: <http://www.poli.br/~marcilio/Inversores /Motores
%20-%20M%F3dulo%202%20-%20Varia%E7%E3o%20de%20Velocida de
%20%5BWEG%5D.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2011, 23:14:28.
MESQUITA, Eduardo Luiz Alvares; RUGANI, Léo Lucas. Estampagem dos aços
inoxidáveis. São Paulo, Dezembro de 1997. Disponível em:
<http://menesul.com.br/baixar/apostila_aco_inox_estampagem.pdf>. Acesso em:
28 jun. 2011, 22:32:46
LARANJA, Rafael Antônio Comparsi. Elementos de Máquinas e Transmissões.
Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/
ABAAAAgaoAF/molas>. Acesso em: 26 maio 2011, 21:18:14
23
9. ANEXOS
9.1.PROGRAMAÇÃO DO CONTROLADOR
#include<p18f4431.h>
#include<delays.h>
int x;
int y;
void config_io()
{
TRISA=0x55;
TRISB=0x00;
ANSEL0=0x00;
}
void desce()
{
PORTBbits.RB0=1;
PORTBbits.RB2=0;
}
void seg()
{
for(x=0 ; x>=4 ; x++)
{
Delay10KTCYx(200);// tempo em milisegundo divido por 5
}
PORTBbits.RB0=0;
24
PORTBbits.RB2=1;
}
void sobe()
{
PORTBbits.RB0=0;
for(y=0 ; y>=9 ; y++)
{
Delay 10KTCYx(200);
}
PORTBbits.RB2=1
}
void main()
{
OSCCON=0x72;
config_io();
while(1)
{
if((PORTAbits.RA0==1)&&(PORTAbits.RA2==1)&&(PORTAbits.RA4==0)&&(PORTAbits.RA6==1))
{
desce();
}
else if((PORTAbits.RA0==1)&&(PORTAbits.RA2==1)&&(PORTAbits.RA4==0)&&(PORTAbits.RA6==0))
{
desce();
25
}
else if((PORTAbits.RA0==0)&&(PORTAbits.RA2==0)&&(PORTAbits.RA4==1)&&(PORTAbits.RA6==1))
{
seg();
}
else if((PORTAbits.RA0==0)&&(PORTAbits.RA2==1)&&(PORTAbits.RA4==1)&&(PORTAbits.RA6==1))
{
seg();
}
else if((PORTAbits.RA0==1)&&(PORTAbits.RA2==0)&&(PORTAbits.RA4==1)&&(PORTAbits.RA6==1))
{
seg();
}
else if((PORTAbits.RA0==1)&&(PORTAbits.RA2==1)&&(PORTAbits.RA4==1)&&(PORTAbits.RA6==1))
{
seg();
}
else if((PORTAbits.RA0==0)&&(PORTAbits.RA2==0)&&(PORTAbits.RA4==1)&&(PORTAbits.RA6==0))
{
sobe();
}
else if((PORTAbits.RA0==0)&&(PORTAbits.RA2==1)&&(PORTAbits.RA4==1)&&(PORTAbits.RA6==0))
26
{
sobe();
}
else if((PORTAbits.RA0==1)&&(PORTAbits.RA2==0)&&(PORTAbits.RA4==1)&&(PORTAbits.RA6==0))
{
sobe();
}
else if((PORTAbits.RA0==1)&&(PORTAbits.RA2==1)&&(PORTAbits.RA4==1)&&(PORTAbits.RA6==0))
{
sobe();
}
else
{
PORTBbits.RB0=0;
PORTBbits.RB2=0;
}
}
}
9.2. CUSTOS
Descrição Quantidade Valor Relés 5V 2 R$5.00FET IRF 540 4 R$3.20Transistor TIP 120 2 R$2.50 PIC 18f4431 1 R$ 21.00 Sensores ópticos 2 R$6.00Botoeira 2 R$0.50
Total* R$61.80
*Não inclusas peças doadas.
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9.3. CIRCUITO ELÉTRICO