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UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Alexandre Gomes Ferreira 46156 Marcos Roberto de Souza 46090 Maurício Avakian de Almeida 65852 Thiago Gomes Madureira Subtil 47312 O SISTEMA LOGÍSTICO DO MAGAZINE LUÍZA NAS ENTREGAS DE PRODUTOS VIA E-COMMERCE Mogi das Cruzes, SP 2010

TCC Administração 8ºA UMC 2010

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O Sistema Logístico do Magazine Luiza nas Entregas de Produtos Via E-commerce

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Page 1: TCC Administração 8ºA UMC 2010

UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

Alexandre Gomes Ferreira 46156

Marcos Roberto de Souza 46090

Maurício Avakian de Almeida 65852

Thiago Gomes Madureira Subtil 47312

O SISTEMA LOGÍSTICO DO MAGAZINE LUÍZA NAS ENTREGAS DE PRODUTOS VIA E-COMMERCE

Mogi das Cruzes, SP

2010

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UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

Alexandre Gomes Ferreira 46156

Marcos Roberto de Souza 46090

Maurício Avakian de Almeida 65852

Thiago Gomes Madureira Subtil 47312

O SISTEMA LOGÍSTICO DO MAGAZINE LUÍZA NAS ENTREGAS DE PRODUTOS VIA E-COMMERCE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Administração da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para a conclusão do curso.

Profº Orientador: Antonio Paulo de Godoy Amaral

Mogi das Cruzes, SP

2010

 

Page 3: TCC Administração 8ºA UMC 2010

“Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu objetivo”

(Henry Ford)

Page 4: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Resumo 

 

Este  estudo  tem  como  objetivo  demonstrar  a  importância  da  logística  para  a 

administração  relacionada ao  fluxo de  informações e  sua  importante ação  conjunta à parte 

operacional  da  movimentação  física  dos  produtos  que  são  fatores  fundamentais  para  a 

vantagem competitiva e o sucesso do Magazine Luiza nas vendas realizadas via e‐commerce, 

através  de  seu web  site,  e  das  outras  formas  eletrônicas  de  transações.  Esta  realidade  se 

concretizou  devido  a  um  bom  planejamento  e  implementação  de  sistemas  de  gestão 

integrada,  com  uma  equipe  altamente  comprometida  e  dedicada.  Os  investimentos  e  a 

acuidade que a organização desenvolveu nas lojas virtuais e no web site foram tão expressivos, 

a ponto de serem maiores que qualquer outra loja convencional da empresa. Com o estudo de 

caso do Magazine Luiza,  identificamos como o bom  trabalho e o aperfeiçoamento contínuos 

puderam  fortalecer  tanto as vendas  realizadas pelo  site,  como  também os ajustes  feitos na 

distribuição de produtos, de  forma a atender eficazmente o  consumidor onde quer que ele 

esteja. 

 

 

Palavras‐Chave: Logística, Magazine Luiza, e‐commerce, distribuição. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 5: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Abstract 

 

This study has the objective to demonstrate the value of logistics to the administration 

field when related to the data flow and its important conjoined action to the operational part 

of  the  physical movement  of  products, which  are  fundamental  factors  to  the  competitive 

advantage and success of “Magazine Luiza” on  its sales by e‐commerce, throughout web site 

and  other  e‐transactions.  Such  reality  was  made  concrete  based  on  great  planning  and 

implementation of integrated systems of administration with highly committed and dedicated 

professionals.  The  investments  and  concise  goals  developed on  its  virtual  stores  and on  its 

websites were  so  expressive  that  it  constituted  the  biggest  ones  if  compared  to  the  other 

conventional stores of the same company. In this “Magazine Luiza” case study, it is possible to 

identify the great work and the continuous  improvement that could strengthen the sales via 

website  and  also  the  adjustments  in  the  products  distribution,  attending with  efficacy  the 

customer wherever he may be. 

 

Keyword: Logistics, “Magazine Luiza”, e‐commerce, distribution. 

Page 6: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Lista de Ilustrações

Gráfico 1 Contribuições do Comércio eletrônico nas empresas Brasileiras ...................................... 08

Figura 1 A função de compras tradicional .................. 09

Figura 2 A função de compras com o mercado eletrônico ......................................................... 10

Figura 3 Decisões principais da logística ..................... 12

Gráfico 2 Nível de transações via CE no mercado Brasileiro ......................................................... 13

Figura 4 Elementos básicos da logística ...................... 15

Gráfico 3 Utilização dos modais .................................... 24

Figura 5 Estoque do Magazine Luiza .......................... 26

Figura 6 Cartão Kanban de produção ......................... 30

Figura 7 Kanban de transporte .................................... 30

Figura 8 Loja virtual ..................................................... 35

Figura 9 Centro de distribuição Crossdocking ............ 36

Figura 10 Picking By Voice ............................................. 37

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 7: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Sumário

Introdução 01

1 Aspectos conceituais sobre E-commerce 03

1.1 Definição 03

1.2 Histórico 04

1.3 Modalidades do comércio eletrônico 06

1.3.1 Business-to-Business – B2B 06

1.3.2 Business-to-Consumer – B2C 06

2 E-commerce 07

2.1 Vantagem do E-commerce para as empresas 07

2.2 Inovação no processo de compras 08

2.3 A logística no E-commerce 11

2.4 O comércio eletrônico no mercado brasileiro 12

3 Logística 14

3.1 Definição 14

3.2 História da logística no Brasil 20

3.3 Modais de transportes na logística 22

3.4 Complexidade e problemas na malha logística no Brasil 24

4 Estoque 26

4.1 Controle de estoque 26

4.2 Manutenção de estoques 27

4.3 Algoritmos de reposição de estoque 28

4.3.1 Just In Time 28

Page 8: TCC Administração 8ºA UMC 2010

4.3.2 MRP II 29

4.3.3 Kanban 30

5 Estudo de caso Magazine Luiza 32

5.1 O Magazine Luiza 32

5.2 O público Alvo do Magazine Luiza 32

5.3 A adoção do comércio eletrônico: as lojas eletrônicas 33

5.4 Os canais de utilização do comércio eletrônico 34

5.4.1 Site Magazine Luiza 34

5.4.2 Loja virtual 34

5.4.3 Televendas 35

5.4.4 Lounges 35

5.5 Os centros de distribuição (CD’s) do Magazine Luiza 36

5.6 Fluxo de produtos no centro de distribuição 37

5.7 Procedimento de despacho de mercadorias via e-commerce 38

5.8 Parcerias logísticas 39

5.8.1 Correios 39

5.8.2 Transportadoras terceirizadas 39

Conclusão 40

Referências 41

 

Page 9: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Introdução

A logística, segundo Ballou, (1998) se encarrega das atividades de

movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto

aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final, e do fluxo de informações que

colocam estes produtos em movimento, objetivando oferecer um nível de serviço

adequando aos clientes.

A sua origem está relacionada ao militarismo. Galvão (2004) afirma que as

tropas precisavam de uma equipe para cuidar da sua movimentação nos combates. Essa

movimentação incluía munição, víveres e equipamentos de socorro médico. Bowersox e

Closs (2001, pg. 26) argumentam que nesta época a execução era normal, sendo uma

atividade puramente funcional, sem os conceitos.

Em sua evolução, a Logística deixou de ser um termo estritamente militar e foi

para as organizações, depois dos anos 50. Nessa época, o termo estava passando por

uma série de transformações: os custos passaram a ser avaliados e a logística

empresarial passou a ter uma definição. As modificações ocorridas no pós-guerra, como

o consumo e o surgimento dos computadores foram alguns dos fatores-chave para a

mudança. Essa é a fase do amadurecimento, e se estende até os anos 1970, sem grandes

modificações.

Os anos 80 foram marcados pela globalização, que diminuiu fronteiras e

aproximou o comércio. Parte desta evolução se deve aos computadores, que diminuíram

de tamanho e triplicaram a velocidade das informações. Graças a eles, surgiram

conceitos como MRP (Material Resource Plannung), MRP II, ERP (Enterprise

Resource Planning), Supply Chain Management e tantos outros vitais para a logística.

Outro aspecto que estava em desenvolvimento era o comércio eletrônico (e-commerce).

Albertin (2001, pg. 15), explica que o comércio eletrônico é a realização de toda a

cadeia de valor dos processos em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa

das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo os objetivos do negócio.

Com as novas tecnologias empregadas, a logística dava mais um passo

importante: se consolidar definitivamente na administração de empresas. No Brasil o

Page 10: TCC Administração 8ºA UMC 2010

tema começou a ser difundido nessa época, e as empresas nacionais não tinham

consciência das atividades que desempenhavam relacionadas à logística. Felizmente o

quadro se reverteu em pouco tempo.

A abordagem do tema não foi absorvida por todas as empresas do Brasil. A

exceção foi o Magazine Luiza, loja de capital aberto fundada em 16 de novembro de

1957, que atua no varejo de eletrodomésticos e eletrônicos. Atualmente a empresa é

exemplo nos estudos de casos da Universidade de Harvard, pela sua megaestrutura e

capacidade de se antever aos cenários que a logística impôs no Brasil. A loja investiu e

foi pioneira no e-commerce no início dos anos 90, pelas lojas virtuais, onde não havia

produtos, apenas pôsteres e televisores demonstrando a mercadoria a ser vendida. Como

ações efetivas diminuiu a burocracia em todos os seus processos, reduzindo custos por

consequência. E por fim, implementou os sistemas mais avançados de logística na

dimensão das operações relacionadas à ela nos seus Centros de Distribuição.

Page 11: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Capítulo 1 – Aspectos conceituais sobre E-commerce

1.1 Definição

Segundo Albertin (2001, pg.15), comércio eletrônico (CE) é a realização de toda

a cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, por meio da

aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos

objetivos de negócio. Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial,

incluindo as transações negócio-a-negócio, negócio-a-consumidor, e intra-

organizacional, numa infraestrutura predominantemente pública de fácil e livre acesso e

baixo custo.

O CE pode ter variações em sua definição de acordo com a área que se trabalha,

por exemplo, nas empresas que prestam serviço direto ao consumidor, o CE é aplicado

para corte de custos financeiros, pois não se utiliza de mão-de-obra humana e espaços

físicos o que faz com que as empresas economizem em impostos o que por suposto

resulta na queda de preços de seus produtos/serviços.

De acordo com Kalakota e Whinston (1997), o CE também pode ser definido

como compra e venda de informações, produtos e serviços através de uma rede de

computadores.

Hoje ele é muito utilizado pelas empresas, e o mercado mundial está

absorvendo-o em grande escala. Não só como uma ferramenta de TI (Tecnologia da

Informação), o comércio eletrônico envolve pesquisa, marketing, propaganda,

negociação, ou seja, qualquer tipo de CE é considerado uma empresa com toda

estrutura, mas com algumas vantagens que as físicas não têm.

A maioria das empresas opta por esta ferramenta de TI não simplesmente por ser

algo novo visto com bons olhos pelas pessoas, mas sim como uma forma de estratégia

em redução de custos, diminuição de tempo a certos eventos (consulta de clientes).

Apesar de ser bem visto pelas pessoas, o comércio eletrônico é considerado por

alguns críticos como vulnerável a ataques ao consumidor como, por exemplo, vírus,

Page 12: TCC Administração 8ºA UMC 2010

hackers, trojans, dos quais podem infectar o computador e roubar senhas de banco, e

informações vitais sobre as pessoas. Mas hoje este tipo de perigo pode ser contornado

com softwares que fazem varreduras nos computadores em busca de infecções, e

também com cuidados do próprio usuário que deve entrar somente em sites seguros,

conhecidos de empresas que possuam contatos físicos como escritórios e/ou lojas

físicas.

O objetivo principal do comércio eletrônico é complementar o processo de

vendas e eliminar intermediários da cadeia de suprimentos, a fim de auxiliar na

globalização da economia através da parceria e negócios e diminuição de limites

geográficos. Graças a ele, as pessoas podem comprar ou solicitar serviços na

comodidade de suas casas. Vários serviços públicos hoje podem ser encontrados na

internet como declaração de imposto de renda, boletim de ocorrência, tirar documentos

como título de eleitor, e o mais recente é a consulta e abertura de processos online o que

faz com que hoje os processos tenham decisões mais rápidas.

Ao contrário do que algumas pessoas pensam o comércio eletrônico não é

apenas feito pela internet, mas também anúncios pela televisão ou qualquer outro

aparelho eletrônico como, por exemplo, celulares.

Na opinião de Applegate, McFarlan e McKenney (1996), a utilização da Internet

como ferramenta para apoiar o CE está dando seus primeiros passos; enquanto muitos

estão experimentando, existem exemplos com resultados de negócio demonstráveis, que

permitem definir princípios gerais. Como um resultado da alta administração,

interessada em desenvolver um enfoque prudente para experimentação, precisa contar

com um profundo entendimento das trocas de mercado tradicionais e formas mais

estáveis de sistemas Inter organizacionais proprietários. Assim, é necessário observar

alguns importantes aspectos para garantir o sucesso do CE.

1.2 Histórico

A partir do século XX, produtos eletrônicos começaram a chegar a diversos

polos inclusive no Brasil. Graças à internet criada em 1969 nos EUA, esses produtos e

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outros serviços chegaram simultaneamente em diversas partes do mundo de forma

rápida.

Na primeira fase do comércio eletrônico, a tecnologia empregada era o EDI

(Electronic Data Interchange). Trata-se de uma transferência automática de dados

estruturados em um formato comum entre duas empresas. As redes em que este sistema

operava podem ser privadas, como na maioria das vezes, ou por meio de uma empresa

intermediária, que oferece uma rede de intercâmbio chamada VAN (Value-Added

Network). O EDI dominou o fim dos anos 70, e tinha como características a segurança e

os altos custos. Segundo Novaes (2001, p.79), “o EDI se tornou especialmente popular

entre as grandes empresas que o utilizavam para agilizar suas operações e implementar

processos administrativos e operacionais na Cadeia de Suprimentos”.

Conforme Eduardo Vasconcellos (2005, p. 65), “A fase II veio com a explosão

dos sites e da Internet”. Como característica desse período, os produtos são mostrados

na “página” do fornecedor com uma série de informações e o comprador faz seus

pedidos via cartão de crédito ou outro meio. A promoção destes produtos era apenas

usual. O surgimento do termo browse foi outro fator de sucesso para o comércio

eletrônico, porque permitia transitar de um site para outro com apenas um click do

mouse.

Na terceira fase, a característica marcante foi o uso constante do ERP

(Enterprise Resource Planning) ou Planejamento das Necessidades das Empresas. As

companhias usavam este sistema, preocupadas em aperfeiçoar seus processos internos e

no gerenciamento da compra e da venda.

Com a evolução dessas tecnologias surgiu o que hoje é conhecido como CE

(Comércio Eletrônico). Nos dias atuais ele é uma tendência mundial das quais as

empresas estão cada vez mais aderindo. Essa mudança para meios eletrônicos como

forma de comercialização de produtos criou uma nova sociedade conhecida como:

Sociedade da Informação ou Era da Digitalização, cujos processos fazem parte de quase

todas as atividades do dia a dia de profissionais da área e até usuários comuns.

A maior dificuldade para a evolução desta Era é de que algumas empresas não

aderiram muito por não compreenderem o real objetivo do CE, e outros por não se

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adaptarem às mudanças. Essas companhias que não se adaptam a essas novas

tecnologias estão fadadas ao fracasso, pois em alguns anos estarão fora de mercado.

1.3 Modalidades do comércio eletrônico

O comércio eletrônico é dividido em várias modalidades, sendo as principais:

1.3.1 Business-to-Business – B2B:

Segundo Deitel (2004, pg.38) B2B refere-se à relação entre duas ou mais

companhias On-line ou Off-line, o termo B2B pode ser aplicado a relações simples

entre um único comprador e vendedor.

Segundo Kotler (2007, p. 445) as empresas B2B se utilizam de sites Web B2B,

e-mails, catálogos on-line de produtos, redes de negociações on-line e outros recursos

on-line para atingir novos clientes organizacionais, atender os clientes atuais de maneira

mais eficaz e conseguir uma maior eficiência e melhores preços nas compras.

1.3.2 Business-to-Consumer – B2C:

São as relações comerciais entre a empresa que vende, presta um serviço ou

produz e o consumidor final, utilizando a internet. Segundo Novaes (2001, pg. 86), o

comércio eletrônico B2C é um tipo de transação comercial onde o comprador é uma

pessoa física.

Pelo B2C, o consumidor que acessa o site é bombardeado de informações e

diversidade de produtos.

Page 15: TCC Administração 8ºA UMC 2010
Page 16: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Capítulo 2 – E-commerce

2.1 Vantagem do E-commerce para as empresas

Segundo Albertin, os sistemas de CE podem agregar valor para novas estratégias

de gerenciamento de clientes, pelo fato de:

Conectar diretamente compradores e vendedores;

Apoiam troca de informações totalmente digitadas entre eles;

Eliminam os limites de tempo e lugar;

Apoiam interatividade, podendo adaptar-se dinamicamente ao comportamento

do cliente; e,

São atualizados em tempo real.

A pesquisa FGV - EAESP de Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro,

coordenada por Albertin, na sua 11ª edição, 2009, analisou a avaliação que as empresas

fazem das contribuições pelo CE:

Page 17: TCC Administração 8ºA UMC 2010

 

Gráfico 1. Contribuições do comércio eletrônico nas empresas Brasileiras. Fonte: Pesquisa FGV – EAESP: Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro. Disponível em: http://www.eaesp.fgvsp.br/subportais/interna/Sobre/Pesquisa%20FGV-EAESP%20de%20Com%C3%A9rcio%20Eletr%C3%B4nico%202009.pdf (2009).

As empresas pesquisadas consideraram como aspecto mais importante a

relação com seus clientes. Em seguida aparecem as novas oportunidades de negócio e a

estratégia competitiva como ferramenta, confirmando que as organizações procuram

caminhar rumo ao ambiente digital.

2.2 Inovação no processo de compras

A alteração mais visível causada pelo comércio eletrônico é a alteração no

processo de compras tradicional.

Para Slack et al. (1997) colocam a função de compras dentro da gestão de

materiais, que, por sua vez, está inserida no processo de planejamento e controle da

cadeia de suprimentos.

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3,45

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Inovação de pordutos/serviços

Novos canais de venda e distribuição

Economia direta

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Page 19: TCC Administração 8ºA UMC 2010

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Page 20: TCC Administração 8ºA UMC 2010

O modelo com e-commerce se caracteriza pela comodidade. Os fornecedores

disponibilizam suas cotações, independentemente do cliente. O mercado eletrônico

organiza estas informações e as disponibiliza automaticamente na quantidade correta. O

cliente não sabe quem é o fornecedor até o fechamento da transação. Diferentemente do

modelo tradicional, neste processo é possível decidir a compra do produto no momento

da consulta. Em seguida a mercadoria é entregue, e abastece a produção.

2.3 A logística no E-commerce

Numa definição simples, a logística se encarrega de disponibilizar produtos e

serviços ao cliente no tempo, lugar e condições certas. Essa regra não foge para o

comércio eletrônico, seja em negócios industriais (B2B), ou individuais (B2C).

Segundo Ballou (1998), são quatro as estratégias que o executivo deve observar

a respeito desse assunto:

Estratégia de Estoques;

Estratégia de Transportes;

Estratégia de Localização;

Estratégia de Serviços ao cliente.

Page 21: TCC Administração 8ºA UMC 2010

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Page 22: TCC Administração 8ºA UMC 2010

nos dias de hoje. A pesquisa FGV de Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro, em

sua 11ª edição, analisa a evolução do CE no mercado brasileiro, identificando:

 

Gráfico 2 - Nível de transações via CE no Mercado Brasileiro. Fonte: Pesquisa FGV – EAESP: Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro. Disponível em: http://www.eaesp.fgvsp.br/subportais/interna/Sobre/Pesquisa%20FGV-EAESP%20de%20Com%C3%A9rcio%20Eletr%C3%B4nico%202009.pdf (2009).

O nível de CE apresenta 58,32% em transações negócio-a-negócio, 23,12% nas

transações negócio-a-consumidor. Estes dados representam valores transacionados, e

não ao número de transações realizadas, e consideram o mercado total.

58,32%

25,12%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

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60,00%

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Negócio‐a‐Negócio Negócio‐a‐Consumidor

Nível de CE no Mercado Brasileiro

Page 23: TCC Administração 8ºA UMC 2010

CAPÍTULO 3 - Logística

3.1 Definição

Conforme Antônio Galvão (2004, pg. 31), a logística estava essencialmente

ligada às operações militares. Ao decidir avançar suas tropas, seguindo uma

determinada estratégia militar, os generais precisavam ter sob suas ordens, uma equipe

que providenciasse o deslocamento, na hora certa, de munição, víveres, equipamentos e

socorro médico para o campo de batalha. Por se tratar de um serviço de apoio, sem o

glamour da estratégia bélica, e sem o prestígio das batalhas ganhas, os grupos logísticos

militares trabalhavam quase sempre em silêncio.

A logística é o processo da cadeia de suprimentos (Supply Chain) que planejam,

estruturam e controlam de forma eficiente e eficaz o fluxo de armazenamento dos bens e

da informação relacionada desde o ponto de origem até o ponto de consumo para que

satisfaça o cliente.

Page 24: TCC Administração 8ºA UMC 2010

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Page 25: TCC Administração 8ºA UMC 2010

responsabilidade de marketing, finanças ou produção; e o processamento de pedidos era

controlado por finanças ou vendas”. Em consequência ocorria conflito de objetivos e de

responsabilidade para as atividades logísticas.

A logística teve como pioneiros os estudiosos de marketing e empresários Arch

Shaw (1912) e Fred Clark (1922), eles identificaram a natureza da distribuição física e

como ela diferia da criação da demanda no marketing. Muitos conceitos de logística

utilizados atualmente procedem da atividade logística militar utilizada na Segunda

Guerra Mundial. Porém, o exemplo militar influenciou as atividades logísticas das

empresas comerciais apenas alguns anos depois. Em meados de 1945, algumas

empresas já haviam depositado o transporte e armazenagem de produtos acabados sob

responsabilidade de um único gerente. As indústrias alimentícias foram pioneiras neste

aspecto (BALLOU, 1993).

Observa-se que as atividades logísticas sempre foram administradas pelas

empresas, entretanto Ching (1999, p. 21) ressalta que:

Grande parte dos aperfeiçoamentos gerenciais das atividades logísticas apareceu

após o reagrupamento das atividades tradicionais dentro da empresa. A justificativa para

pouca exploração dos benefícios do reagrupamento é que nem o ambiente econômico

nem a teoria estavam preparados para criar mudanças de atitudes. A área de

administração de marketing estava desenvolvendo-se em importância, assim como a

administração mudava seu foco da produção para uma inclinação ao consumidor. Além

disso, após a Segunda Guerra Mundial, com a economia dos EUA em processo de

rápido crescimento, o clima era produzir e vender. Isto gerava altos lucros, fazendo com

que certa ineficiência na distribuição de produtos fosse tolerada.

Ainda, segundo Bowersox e Closs (2001, p. 26), nesta época, “as empresas

executavam normalmente, a atividade logística de maneira puramente funcional. Não

existia nenhum conceito ou uma teoria formal de logística integrada”.

Grande parte desta falta de coordenação deve-se ao baixo nível de compreensão

dos benefícios da integração das atividades logísticas. Um dos exemplos disso foi que

Arch Shaw (1915, apud CRISTOPHER, 2002, p. 2), escreveu que: As relações entre as

atividades de criação de demanda e o suprimento físico... “ilustram a existência dos

princípios de interdependência e equilíbrio. Uma falta de coordenação de qualquer um

Page 26: TCC Administração 8ºA UMC 2010

destes princípios ou ênfase ou dispêndio indevido com qualquer um deles vai

certamente perturbar o equilíbrio de forças que representa uma distribuição eficiente”...

“A distribuição física das mercadorias é um problema distinto da criação de demanda...

não são poucas as falhas nas operações de distribuição devido à falta de coordenação

entre a criação da demanda e o fornecimento físico”... “Ao invés de ser um problema

subsequente, esta questão do fornecimento deve ser enfrentada e respondida antes de

começar o trabalho de distribuição”.

Visto que até 1950 a logística desempenhava apenas um papel funcional, e de

acordo com os autores acima citados nota-se que nesta época havia além da falta de

compreensão, certa imaturidade para mudanças de atitudes. Pode-se acompanhar o que

houve a partir desta época, através dos tópicos a seguir.

Entre 1950 e 1970

Neste período houve a decolagem da teoria e prática da logística. No entanto, os

professores de marketing e administração não estavam totalmente contentes com o que

havia sido criado. Os professores alertavam que as empresas estavam muito mais

interessadas na compra e venda do que na distribuição física, que muitas vezes, era

subestimada e colocada de lado como algo de pouca importância.

Peter Drucker apud Ballou (1993, p. 29) [...] “chamava as atividades de

distribuição que ocorriam após a produção dos bens de as áreas de negócios

infelizmente mais desprezadas e mais promissoras na América”.

São mencionadas por Ballou (1993, p. 30) algumas condições econômicas e

tecnológicas que encorajaram o desenvolvimento da logística empresarial. Elas foram

identificadas como: (1) alterações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores,

(2) pressão por custos nas indústrias, (3) avanços na tecnologia dos computadores e (4)

influências do trato com a logística militar. Tais condições serão explanadas, a seguir:

I. Alterações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores: durante os

anos de formação da logística empresarial existiram mudanças populacionais com

Page 27: TCC Administração 8ºA UMC 2010

substancial impacto nos custos logísticos. Ocorrendo migração das áreas rurais

direcionadas aos centros urbanos já estabelecidos, simultaneamente populações

começavam a migrar do centro das cidades para os subúrbios circundantes. Os varejistas

acompanharam a população para os subúrbios, tendo que adicionar mais pontos de

venda, o que fazia com que tivessem que manter maiores estoques totais requeridos

pelas filiais adicionais incrementando o custo da distribuição. [...] Mas os padrões de

distribuição em si começaram a mudar. Onde antes o varejista caracteristicamente

carregava estoques substanciais ele passou a manutenção do estoque para seu

fornecedor ou para as centrais de distribuição mais especializadas.

II. Pressão por custos nas indústrias: após a Segunda Guerra houve crescimento

econômico substancial, seguido de recessão e um período de prolongada pressão nos

lucros. Isso forçou os administradores a buscarem maneiras de melhorar a

produtividade. Os novos conceitos logísticos ofereciam esta oportunidade. Por outro

lado, os setores de produção da maioria das firmas já haviam sido bem examinados

durante muitos anos pelos engenheiros de produção e as atividades promocionais e de

vendas não se rendiam muito bem às tentativas de incremento da produtividade. A

administração podia olhar para a logística como “a última fronteira para redução de

custos nas empresas americanas”. [...] em meados dos anos 50, poucas firmas tinham

uma ideia clara de quanto eram seus custos logísticos. [...] um estudo recente mostrou

que os custos logísticos são 21% do PNB – Produto Nacional Bruto. O produto nacional

bruto (PNB) é o valor de todos os bens produzidos nos Estados Unidos. Desse total,

transporte responde por 46%, armazenagem por 28%, manutenção de estoques por 18%

e administração por 6%.

III. Avanço na tecnologia dos computadores: os problemas logísticos tendem a

tornar-se mais complicados com o passar dos anos. Esta complexidade poderia ser

tratada efetivamente por novas tecnologias [...], como o computador que acabava de

realizar sua estreia no mundo dos negócios. Ao mesmo tempo incrementava-se o uso de

modelagem matemática, [...] particularmente, programação linear, teoria de controle de

estoques e simulação são valiosas ferramentas para os profissionais da área. O interesse

gerencial por estas técnicas cientifica foi despertado porque elas poderiam auxiliar na

identificação de economias significativas em áreas-problema da logística, que antes só

podiam ser encontradas usando-se métodos intuitivos.

Page 28: TCC Administração 8ºA UMC 2010

IV. A experiência militar: antes que as empresas em geral mostrassem interesse

em administrar atividades logísticas de forma coletiva, a área militar do governo federal

americano estava bem organizada para desempenhar estas funções.[...] Mais de uma

década antes de o mundo dos negócios interessar-se pelo assunto, os militares haviam

executado aquela que foi chamada a mais sofisticada e mais bem planejada operação

logística da história – a invasão da Europa.

Entre 1970 e 1990

A logística empresarial entrou na década de 70 em estado de semi-maturidade.

Após o estabelecimento dos princípios básicos, algumas empresas estavam começando

a colher os benefícios do seu uso. Ainda assim, sua aceitação era lenta, já que as

empresas pareciam estar mais preocupadas com a geração de lucros do que com o

controle de custos (BALLOU, 1993). Ching (1999, p. 24) lembra que alguns

acontecimentos foram fundamentais e vieram influenciar cada vez mais a logística,

“como a competição mundial, a falta de matérias-primas, a súbita elevação de preços do

petróleo, o aumento da inflação mundial. Houve mudança de filosofia que passou de

estímulo da demanda para melhor gestão dos suprimentos”.

Ballou (1993, p. 35) afirma que:

Controle de custos, produtividade e controle de qualidade passaram a ser áreas

de interesse, à medida que as empresas tentavam enfrentar o fluxo de mercadorias

importadas. As funções logísticas foram mais afetadas do que as outras áreas das

empresas. Os preços do petróleo afetaram diretamente os custos de transporte, ao

mesmo tempo em que inflação e forças competitivas impulsionaram os custos de capital

para cima e, portanto, os custos de manutenção de estoques. Com custos de

combustíveis crescendo de 2 a 4% acima do custo de vida e juros preferenciais variando

entre 10 e 20%, os assuntos logísticos tornaram-se relevantes para a alta administração.

Os princípios e conceitos logísticos formulados durante anos de

desenvolvimento passaram a ser utilizados com grande sucesso.

Page 29: TCC Administração 8ºA UMC 2010

O elevado estado de interesse acabou induzindo à logística integrada, que

começava a ser entendida dentro do contexto mais amplo da administração de materiais.

Atualmente a logística é entendida como a integração tanto da administração de

materiais como da distribuição física (BALLOU, 1993).

Pós – 1990

Algum tempo depois Ching (1999, p.25) diz que “a logística é entendida como a

junção da administração de materiais com a distribuição física. Isto leva a crer que

futuramente a produção e a logística se aproximarão cada vez mais não só em conceito,

mas também em prática”. Deixando claro que ele concorda e somente confirma o que

disse seu antecessor Ballou (1993).

No início de 1991, o campo militar demonstrou a importância da logística nas

suas atividades. Prevendo a Guerra do Golfo, os Estados Unidos e seus aliados tiveram

que deslocar grandes quantidades de materiais a grandes distâncias, em questão de

meses. Meio milhão de pessoas e mais de meio milhão de materiais e suprimentos

precisaram ser transportados através de 12.000 quilômetros por via aérea, e 2,3 milhões

de toneladas de equipamentos transportados por mar (CHRISTOPHER, 2002). E foi

assim, que aconteceu o desenvolvimento da logística, com seu conceito sendo utilizado

com grande sucesso.

3.2 História da logística no Brasil

No Brasil, a Logística surgiu no inicio da década de 80, logo após a explosão da

Tecnologia da Informação. Surgiram algumas entidades dando enfoque a Logística

como: ASBRAS (Associação Brasileira de Supermercados), ASLOG (Associação

Brasileira de Logística), IMAM (Instituto de Movimentação e Armazenagem), entre

outras, que tinha a difícil missão de disseminar este novo conceito, voltado para as

organizações. Segundo á ASLOG, o conceito de Logística já definido como, o

“Processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo

Page 30: TCC Administração 8ºA UMC 2010

e armazenagem de matéria-prima, estoque durante a produção e produtos acabados,

desde o ponto de origem até o consumidor final, visando atender os requisitos do

cliente.” Quanto ao seu processo de evolução até os dias atuais, podemos relatar:

Na década de 80, apenas com o foco nas metodologias e modais de transportar, e

armazenar;

Na década de 90, começaram a se fazer cálculos, pois daí iniciou o

conhecimento cientifico, estudos das relações, dispersões, movimentos etc., com

foco em Administração de Matérias, Distribuição, Movimentação e

Armazenagem de Matérias;

Hoje muito mais complexo e amplo, com foco em Controle, Planejamento,

Tecnologia da Informação, Finanças e Serviço ao Cliente. Todas essas

evoluções, aliadas ao processo de globalização, trouxeram novos desafios para

as organizações, que é a competitividade no mercado globalizado. Daí surge á

necessidade de se produzir e distribuir á custos mais adequados, sem perda de

eficiências e qualidades do produto.

A nova realidade exigiu uma mudança de comportamento nas organizações,

chegando à fusão de algumas, como foi o caso da AmBev (Companhia de Bebidas das

Américas) que juntou as três principais marcas de cervejas do mercado, e tudo isso só

foi possível mediante ao estudo de viabilidade Logística, fazendo assim com que as três

marcas fossem produzidas em unidade fabris únicas espalhadas pelo Brasil, utilizando

as mesmas tecnologias e mão de obra, este processo levou ao fechamento de algumas

unidades fabris e uma seleção natural da mão-de-obra. Isso valeu o posicionamento

entre as três maiores do mundo, tirando do ranking empresas tradicionais do Sistema

Pilsen.

A tecnologia tem um papel fundamental na evolução Logística, com o

surgimento dos ERP´s (Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do

Negócio) - esse trata da integração dos departamentos das organizações, facilitando

assim o controle e planejamento; WMS´s (Warehouse Management Systems ou

Sistemas de Gerenciamento de Armazém) - utilizado para controlar e otimizar a

movimentação de mercadorias; Os sistemas de Rastreamentos (tecnologia embarcada) -

utilizado para rastrear as unidades móveis de diversos tipos modais; Roterizadores –

Page 31: TCC Administração 8ºA UMC 2010

utilizados para otimizar as rotas, proporcionando a menor dispersão de tempo e

quilometragem possível; Etiquetas RFID (Radiofrequency Identification Data ou

Identificação Via Radiofrequência) – Conhecido também como etiquetas inteligentes,

utilizado para comunicação e identificação de produtos, via rádio frequência, bem como

a separação de mercadorias por comando de voz, que utiliza a tecnologia RFID; RFDC -

Radiofrequency Data Collection ou Coleta de Dados por Radiofrequência; entre outros,

esses três últimos com ajuda da microeletrônica que desde 1968 a USP (Universidade

de São Paulo) vem desenvolvendo pesquisa para o avanço tecnológico. Essas

tecnologias melhoraram bastante as relações entre fornecedores e empresas varejistas

distribuidores e atacadistas, tornando possível interface na comunicação de dados, a

ponto dos fornecedores controlarem on-line (tempo real) a necessidade do mercado,

através do monitoramento dos estoques.

Aliado as ferramentas de marketing de relacionamento que tem como finalidade

principal controlar o consumo de cada cliente final, a exemplo da utilizada pelo grupo

Wall Mart (Bom Club), pode se chegar á variadas característica de consumo de um

determinado mercado. Hoje podemos arriscar á afirmação de que a Logística está bem

servida de tecnologias no Brasil. O ponto ainda vulnerável na Logística é o capital

humano, que apesar do conceito, relativamente novo no Brasil, em função do pouco

tempo, foi menos desenvolvido, que as tecnologias. As organizações chegam a ponto de

ruptura do desenvolvimento por falta destes profissionais.

Somente ao final da década de 90 surgiram às graduações e especializações e até

mesmo o curso de aperfeiçoamentos na área especifica. Ainda hoje são mais utilizadas

às experiências práticas que o conhecimento cientifico o que não é suficiente para

atender o mercado competitivo e exigente que busca sempre a excelência e a eficácia no

atendimento, essa mão-de-obra, busca o conhecimento e especialização neste novo

conceito, o que facilitará bastante em função da experiência prática, mas a existência de

entidades para esse fim ainda não é suficiente e fica limitado aos grandes centros. Uma

boa novidade foi á alteração da grade curricular de ensino de algumas graduações

voltado para gestão de negócios, que possibilitou a inclusão da matéria de Logística.

Enfim, a Logística por ser uma unidade de “despesas” é ainda a principal iniciativa de

redução de custo de uma organização. Não se pode pensar em otimização dos recursos

(produtividade), redução de custo, sem que não se pense em Logística antes. Daí a

necessidade de aliar conhecimento, habilidade e atitude ao capital humano.

Page 32: TCC Administração 8ºA UMC 2010

3.3 Modais de Transportes na logística

Segundo Galvão (2004, pg.146) a distribuição dos produtos desde a fábrica até

os centros varejistas ou atacadistas pode ser realizadas das seguintes formas: rodovia,

ferrovia, hidroviário, aéreo e duto viário.

Rodoviário: Na maioria dos países é a mais utilizada para o transportes de

cargas, através de caminhões, carros, motos, etc. A grande vantagem desse

sistema de distribuição é por poder atender praticamente a todas as partes do

território com exceções de lugares de difícil acesso como alguns locais como

Amazônia que só pode se chegar através de embarcações. Sua desvantagem é o

alto custo de logística empregado nesse sistema, pois há um perigo maior de

perda e avariação da carga transportada pelas péssimas condições de algumas

rodovias e o alto índice de violência nas mesmas.

Ferroviário: Esse modal é o meio mais barato de distribuição de cargas e o mais

lucrativo também, é um meio seguro, não polui tanto quanto um carro, e pode

transportar muito mais que um caminhão. Nos Estados Unidos é um dos meios

de transporte mais utilizado para distribuição tanto de cargas quanto de pessoas,

já no Brasil é muito pouco aproveitado, não chegando a 10% de investimento

total do governo. Hoje o que acontece em relação ao modal ferroviário é que

empresas particulares estão tomando posse de algumas linhas abandonadas para

utilizar como movimentação de materiais entre regiões.

Hidroviário: O transporte hidroviário é um dos transportes mais antigo do

mundo, ele é utilizado para movimentação de pessoas e materiais através das

águas. O modal hidroviário está dividido em duas modalidades: Marítima e

fluvial. A modalidade refere-se à navegação costeira ou além-mar, ou seja,

navegação oceânica para transportes de cargas entre países de diferentes

continentes. Já o fluvial é a navegação em rios e canais. Os portos são os

terminais de cargas e descargas de mercadorias e pessoas.

Dutoviário: Esse tipo de modal refere-se à movimentação de gases, líquidos,

grãos e minérios. Dependendo do tipo de material que ele transporta o nome

Page 33: TCC Administração 8ºA UMC 2010

duto viário pode ser substituído, como por exemplo, transporte de petróleo o

modal fica conhecido como oleoduto, ou transporte de gás, gasoduto e assim por

diante.

3.4 Complexidade e problemas da malha logística no Brasil

O Brasil é um dos países com os maiores custos logísticos do mundo. Em muitos

casos estes superam em dobro em relação aos custos de outros países, como os Estados

Unidos por exemplo. Este tema tem sido discutido há muito tempo e ações efetivas não

foram realizadas ainda.

A Questão do transporte é fundamental para a logística. Se não utilizados

corretamente, os modais de transporte elevarão os custos e podem acarretar mais perdas.

A logística corresponde à movimentação de bens e serviços de seus pontos de origem aos pontos de uso ou consumo. A atividade de transporte gera os fluxos físicos desses bens ou serviços ao longo dos canais de distribuição, e é responsável pelos movimentos de produtos, utilizando modalidades de transporte que ligam as unidades físicas de produção ou armazenagem até os pontos de compra ou consumo. (BERTAGLIA, 2009, p. 292)

Com o efeito da globalização, a velocidade e o uso eficiente dos modais é o

ponto-chave para o desenvolvimento. No Brasil, os diversos modais existentes

contribuem com parcelas diferentes para o funcionamento da malha.

Page 34: TCC Administração 8ºA UMC 2010

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Page 36: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Lidar com muitos milhares de itens estocados fornecidos por muitas centenas de fornecedores, com possivelmente dezenas de milhares de consumidores individuais, torna a tarefa de operações complexa e dinâmica. Para controlara tal complexidade, os gerentes têm que fazer duas coisas. Primeiro, eles tem que discriminar os diferentes itens estocados, de modo que possam aplicar um grau de controle a cada item, que seja adequado a sua importância. Segundo precisam investir em um sistema de processamento de informação que possa lidar com seus particulares conjuntos de circunstâncias de controle de estoque. (Slack, 2009, p.297)

Depreendemos que existem alguns aspectos que devem ser considerados para se

estruturar de um sistema de controle de estoque.

Um delesrefere-se aos diferentes tipos de estoque existentes na empresa. Outro diz respeito aos diferentes pontos de vista quanto ao nível adequado de estoque que deve ser mantido para atender às necessidades. Um terceiro ponto seria a relação entre o nível do estoque e o capital necessário envolvido. (Dias, 2009, p.25)

4.2. Manutenção de estoques

Manter mercadorias em estoque prevendo seu uso futuro exige investimento por

parte da empresa. O ideal seria a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, de

maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. Porém, é impossível conhecer

demanda futura com exatidão e nem sempre os suprimentos estão disponíveis a

qualquer momento, é importante que se mantenha estoque para assegurar a

disponibilidade de mercadorias, evitando rupturas de fornecimento e minimizar os

custos totais de produção e distribuição.

As principais finalidades da manutenção de estoques estão abaixo relacionadas :

Melhoram o nível de serviço;

Incentivam economias na produção;

Permitem economias de escala nas compras e no transporte;

Agem como proteção contra aumentos de preços;

Protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento;

Servem como segurança contra contingências.

Devemos sempre ter o produto de que você necessita, mas nunca podemos ser pegos com algum estoque. É uma frase que descreve bem o dilema da descrição de estoques. O controle de estoques é parte vital do composto logístico, pois estes podem absorver de 25% a 40% dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da empresa. Portanto, é

Page 37: TCC Administração 8ºA UMC 2010

importante a correta compreensão do seu papel na logística e de como devem ser gerenciados. (Ronald H. Ballou)

Portanto a manutenção de estoques é uma das atividades vitais para as empresas,

por garantir que seus produtos estarão no mercado sem riscos de rupturas de

fornecimento e a implantação e gestão de um bom sistema informatizado sempre

atualizado permitirá que a empresa mantenha seus estoques dentro dos níveis

estabelecidos por conhecer suas necessidades, e evitar que se invista um capital

exagerado nessa operação. Tem que ser uma gestão equilibrada de acordo com sua

demanda e oferta.

4.3. Algoritmos de reposição de estoque

4.3.1. Just In Time

O Just In Time foi criado nos anos 50 no Japão pela Toyota Motors Company, o

então técnico em engenharia Ohno, analisou o modelo de produção em massa de Ford e

criou o Just In Time, um dos pilares do TPS (Toyota Production System).

Segundo Slack, Chambers e Johnston (2002, p. 482) “JIT significa produzir bens

e serviços exatamente no momento em que são necessários”, isto é, produzir a

quantidade que a demanda exige eliminando assim estoques desnecessários, podendo

então reduzir custos, e também atender com qualidade perfeita seu cliente e sem

desperdícios. Esses desperdícios geralmente camuflam problemas dentro da empresa,

pois exibem perdas altas de estoque, baixa qualidade, tempo de fabricação demorados,

excesso de movimentação, etc.

A principal característica do JIT é a de “puxar” a produção ao longo do processo

de acordo com a demanda, ou seja, o material é processado em uma operação se ele é

requerido pela operação seguinte ao processo. O JIT é utilizado para eliminar

desperdícios e ter uma melhoria contínua. Eliminar desperdícios consiste em analisar

todas as atividades da organização e eliminar aquelas que não agregam valor a

produção.

A filosofia JIT estipula algumas metas que servem como base:

Page 38: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Zero defeito;

Tempo zero de preparação;

Estoque zero;

Movimentação zero;

Quebra zero;

Lead Time zero;

Lote unitário de fabricação.

[...] o Just In Time é muito mais do que uma técnica ou um conjunto de técnicas de administração da produção, sendo considerado como uma completa “filosofia”, a qual inclui aspectos da administração de materiais, gestão de qualidade, arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. (Corrêa, 1996 p. 56)

4.3.2. MRP II

Segundo Corrêa (1996, p. 104) MRP II (Manufacturing Resources Planning, ou

planejamento dos recursos de manufatura) são os sistemas de administração da

produção de grande porte mas que têm sido implantados pelas empresas, ao redor do

mundo, desde os anos 70. Ao contrário do que muitos pensam, o MRP II não é um

software de computador, mas sim um conjunto de competências, dedicação à exatidão

da base de dados e recursos computacionais.

O MRP II integra a maioria das áreas de dentro da empresa podendo administrar

desde o executivo até o operacional e também do planejamento de longo prazo. É um

ciclo de MRP (Planejamento de Necessidades de Materiais) que tem por princípio o

feedback de todas as áreas da empresa que estejam relacionadas ao processo de

manufatura.

As empresas que tem como objetivo redução de estoques e cumprimento de

prazos terá vantagem se utilizarem o MRP II. Num ambiente em que a competição é

crescente, o cumprimento dos prazos, e a diminuição de estoques devido ao alto custo

Page 39: TCC Administração 8ºA UMC 2010

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Page 40: TCC Administração 8ºA UMC 2010

O kanban de transporte autoriza a movimentação do material pela fábrica, em

geral o cartão do kanban de transporte contém: número da peça, descrição da peça,

tamanho do lote de movimentação, centro de produção de origem e centro de produção

de destino. Nenhuma atividade de movimentação pode ser feita antes do cartão do

kanban de transporte autorizar.

O kanban funciona da seguinte forma, é um quadro formado por vários cartões

de 3 cores: Verde, Amarela e Vermelha. Na medida em que os cartões chegam ao

quadro eles são inseridos primeiro sobre a faixa verde, depois amarela e por fim

vermelha. Os cartões que não estão no quadro, estão no estoque acompanhando o

produto que lhe foi designado.

Quando o quadro está cheio de cartões o estoque está vazio e vice-versa. A

vantagem dos quadros de kanban é que permite a redução de estoque dos produtos tanto

dos acabados como das matérias-primas, o que faz com que o lead time seja menor.

Também tem a vantagem de ser flexível atendendo as necessidades do cliente fazendo

assim com que se ele mude algum pedido feito à empresa possa ajustar sua produção

para o novo pedido.

Page 41: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Capítulo 5 – Estudo de Caso Magazine Luíza

5.1. O Magazine Luiza

Fundado em 16 de novembro 1957 por Luíza Trajano Donato e seu esposo

Pelegrino José Donato, o Magazine Luiza é uma empresa de capital nacional, que atua

no comércio varejista. Para o início do empreendimento, os fundadores adquirem uma

loja chamada A Cristaleira, de propriedade de uma amiga. Por meio de um concurso de

rádio, recebem muitas sugestões para batizar a loja, quase todas com o nome de Dona

Luiza.

Nos anos 60, o Magazine Luiza prospera bastante vendendo utilidades. Com o

sucesso das seções de móveis e eletrodomésticos, a empresa começa a ampliar o seu

negócio. O primeiro sinal veio com a expansão da primeira loja em 1966. Nesta época o

Magazine Luiza já possuía 500 m². Também entram dois sócios: Sr. Wagner Garcia e

sua esposa Dona Maria Trajano Garcia, irmã de Dona Luiza.

Em 1974 ocorre a inauguração da Loja Número 1, por ter sido a primeira grande

loja de departamentos. Possuía 5000 m² para abrigar um número cada vez maior de

clientes. Em 1976, novos sócios entram no empreendimento: Wagner Garcia Jr, Luiza

Helena Trajano Rodrigues, sobrinha de Dona Luiza e Onofre de Paula Trajano. Em

1991, Luiza Helena Trajano Rodrigues assume o cargo de superintendente do Magazine

Luíza e promove uma série de transformações. Hoje a empresa está em terceiro lugar no

varejo nacional e atende diversos segmentos com seus canais de compra.

5.2 O Púbico Alvo do Magazine Luiza

Como dito anteriormente, o comércio eletrônico engloba toda transação de

mercadorias por um meio eletrônico. Ou seja, não apenas os sites,mas qualquer outro

meio eletrônico de venda faz parte dessa classificação. No Magazine Luiza, as Lojas

Virtuais e o Televendas são outras formas de E-commerce, além do próprio site.

Independentemente do canal de vendas em questão, as mulheres são as maiores

consumidoras do Magazine Luíza. Essa consumidora preza o bom atendimento, porém

não gosta de um vendedor que a aborda a todo o momento, pois considera isso

Page 42: TCC Administração 8ºA UMC 2010

desagradável. Também possui como características a decisão de compra e o sonho de

melhorar o padrão de vida.

Nas lojas virtuais, assim como nas convencionais, as classes C e D são

dominantes. A faixa etária deste púbico compreende homens e mulheres, acima dos 25

anos de idade.

No Televendas, a classe B representa a maior parcela dos consumidores. No Site

do Magazine Luiza, as classes A e B são as mais representativas em compras, com

homens e mulheres de perfil mais jovem: na faixa dos 20 anos ou mais.

O Ticket médio de compras:

Lojas virtuais: R$ 353,81

Site de compras: R$ 390,00

Os consumidores contribuem também para a personificação da marca. Na

opinião do público em geral, o que vem a mente quando se pensa no Magazine Luiza é:

Mulher.

Na terceira idade, entre os 50 e 52 anos.

Agradável e simpática.

Séria, mas não desagradável.

Bonita e arrumada.

Elegante, bem vestida, sóbria, porém jovial.

5.3. A adoção do Comércio Eletrônico: as Lojas eletrônicas

O Magazine Luiza foi pioneiro na introdução das vendas virtuais no Brasil. A

adoção de sistemas eletrônicos de venda ocorreu em 1991, pela então nova gestora,

Luiza Helena. Na época ela promoveu a seguinte questão: Como expandir a rede de

lojas com baixos custos? Em 1992, a resposta veio em um novo conceito: as lojas

eletrônicas.

A loja eletrônica serve para atender as pequenas cidades e bairros de altas

populações, com cerca de 100 mil habitantes, onde não era viável colocar uma loja

convencional, devido aos altos investimentos. Não há produto físico na loja. Para efeito

Page 43: TCC Administração 8ºA UMC 2010

de comparação, o ponto físico de uma loja convencional é de aproximadamente

1.000m², enquanto que uma loja virtual necessita de apenas 150m², com valores de

investimento 20% maiores. Além disso, a loja virtual necessita de 10 funcionários

apenas, contra 30 de um ponto de venda convencional.

A primeira Loja Eletrônica do Magazine Luiza foi inaugurada no dia 1º

de julho de 1992, na cidade de Igarapava, interior de São Paulo. Como em todas as lojas

desse tipo, as vendas eram realizadas por catálogos impressos de fornecedores, pôsteres

e videocassete sendo demonstrados pelo vendedor, ou seja, os produtos eram filmados e

apresentados para os clientes.

Esse feito representou uma revolução para a época, pois sequer existia a ideia de

comprar o produto sem tocá-lo. Somente em 1994, com a redução dos custos

multimídia, as lojas eletrônicas passaram a trabalhar com as imagens dos produtos

integradas em um software. Os melhoramentos na apresentação do produto e diversas

fotografias conquistaram a confiança do cliente neste novo tipo de compra e consolidou

este novo tipo de compra.

5.4. Os canais de utilização do Comércio Eletrônico

Atualmente, o Magazine Luiza conta principalmente com os seguintes canais de

CE: o Site Magazine Luiza; Loja Virtual; Televendas e Lounges.

5.4.1. Site Magazine Luiza

O site do Magazine Luiza (http://www.magazineluiza.com.br) é a “loja” com o

maior volume de vendas de toda a rede. Junto com o site há o “Tia Luíza”, uma espécie

de vendedora virtual que informa os consumidores e dá dicas na escolha de produtos. O

site foi instituído em 1999, seguido pelo conceito das vendas virtuais. No início foram

feitos testes antes do seu lançamento, onde máquinas de acesso à rede foram instaladas

para que as lojas se comunicassem via e-mail. Somente após os testes começou a

implantação gradual dos mecanismos de vendas do portal.

5.4.2. Loja Virtual

Page 44: TCC Administração 8ºA UMC 2010

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Page 47: TCC Administração 8ºA UMC 2010

nesse setor é realizada pelo sistema PBV – Picking By Voice (Figura 8). Com esse

sistema o funcionário que trabalha dentro do cofre utiliza um equipamento com um

receptor/transmissor e um fone de ouvido, que está ligado por rádio frequência com o

sistema central e recebe as informações do que deve separar. Cada equipamento só

responde a voz do funcionário cadastrado nele. Após separar os produtos eles são

alocados de acordo com os pedidos dentro de uma área trancada e o funcionário

responsável por conferir a solicitação com o que foi separado para levar a área de

embarque entra sozinho nessa área fica trancado até que confira se está tudo correto,

estando tudo correto é aberto para que seja colocado dentro de uma gaiola cofre com

rodinhas para levar a área de embarque.

No momento que os pedidos são processados para separação de produtos e

montagem para entrega, eles são alocados na área de picking de acordo com o seu

destino, são separados de três formas diferentes pedidos destinados a:

Lojas do Magazine Luíza, são coletados por transportadoras que prestam

serviços para as lojas;

Vendas realizadas via e-commerce que são embarcados por transportadoras

terceirizadas; e

Vendas realizadas via e-commerce que são embarcadas pelo Correio.

5.7 Procedimento de despacho de mercadorias via e-commerce

Assim que um produto é comprado pelo site do Magazine Luíza o pedido é

repassado automaticamente pelo sistema ao Centro de Distribuição de Louveira. O

mesmo chega como se fosse um pedido da loja convencional mais próxima do local de

entrega desse pedido. Ao chegar ao CD ele é processado e enviado aos operadores para

que seja separado.

Após ser separado ele vai para o empacotamento onde o produto é embalado

normalmente ou em casos especiais para presente,que é um serviço diferenciado do

Magazine Luíza e também que vai dar o presente escreve um texto numa área do site e

um cartão é impresso na hora que está sendo feita a embalagem de presente e colocado

sem que os funcionários leiam o que está escrito. Cada pedido é acondicionado em uma

caixa de papelão de acordo com seu volume, são adicionadas bolsas de ar para dar

Page 48: TCC Administração 8ºA UMC 2010

maior segurança no transporte e evitar que o produto seja danificado durante o

transporte. Assim que ele termina de ser embalado é colada uma etiqueta com as

informações de destino, e são encaminhados aos canais pré-determinados de acordo

com seu peso e volume cúbico. Os pedidos com menos de 10 kg e/ou 0,25 m³ são

enviados pelos Correios, e os que estão acima disto são entregues por transportadoras

terceirizadas que atendem regiões determinadas por contrato.

Os Correios possuem uma agência dentro do armazém do Centro de Distribuição

de Louveira-SP, numa doca especial na qual funcionários dos Correios trabalham, e

existem docas destinadas especificamente aos produtos vendidos pelo e-commerce que

são para carregamento por empresas terceirizadas.

5.8 Parcerias logísticas

5.8.1 Correios:

As entregas feitas via Correios representam 65%. Quando a entrega é feita pelos

Correios o sistema indica ao cliente que o produto será despachado via Sedex, assim o

sistema do Magazine Luíza dará um número de controle de produto postado ao cliente

na qual ele poderá rastrear o mesmo pelo site dos Correios, nesse site é possível

acompanhar o status do pedido como: localização do produto, data de entrega, se já foi

encaminhado ao cliente, etc.

5.8.2 Transportadoras terceirizadas

Representam 35% das entregas via e-commerce. Os pedidos que são entregues

pelas transportadoras possuem nota fiscal emitidas diretamente do Centro de

Distribuição da qual o produto será despachado, o operador logístico deve encaminhar o

produto até a base na qual posteriormente a transportadora coletará e enviará ao seu

respectivo destino. Nesse caso a entrega depende da localidade, ao contrário dos

Correios que entregam os produtos até 2 dias úteis, pela transportadora pode levar até 5

dias.

Page 49: TCC Administração 8ºA UMC 2010

Conclusão

O Objetivo desse trabalho foi mostrar a importância das operações logísticas

coordenadas para que a Magazine Luíza consiga manter a expansão de suas vendas via

e-commerce, através do site www.magazineluiza.com.br. Ou seja a importância de se

ter os produtos que serão vendidos no local certo, na hora certa, na quantidade certa e

com o menor custo.

A integração que existe no sistema WMS – Warehouse Management Systems

(sistemas de gerenciamento de armazéns), implantado no Centro de Distribuição CD300

do Magazine Luíza na cidade de Louveira-SP, está diretamente integrado ao sistema de

gerenciamento geral da empresa e ao web site de e-commerce. E que possibilita

minimizar erros de disponibilidade de produtos a venda, porque assim que os produtos

dão entrada no estoque, já são disponibilizados para venda e já podem ser comprados no

site e ou nas lojas convencionais.

A estrutura implantada para o despacho das mercadorias aos compradores é

realizada com extremo cuidado e zelo, buscando os melhores meios para que cheguem

ao destino com integridade e no menor tempo possível.

Devido racionalização dos processos e de sua automatização a separação dos

produtos que devem ser embarcados é muito rápida e precisa, possibilitando que o

Magazine Luíza esteja na percepção dos seus clientes como muito eficiente, eficaz e que

satisfaz suas necessidades com a comodidade de comprar sem sair de casa com um

ótimo atendimento. Fatores que impulsionam ainda mais o crescimento da empresa nas

vendas realizadas via internet.

Page 50: TCC Administração 8ºA UMC 2010

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