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CARLOS ALBERTO ROSA RA: 1043936 GUILHERME CAMPOS TASSINI RA: 1043092 THALES CARLOS PERES MANSANO RA: 1042334 Licenciatura em Computação INCLUSÃO DIGITAL PARA DEFICIENTES VISUAIS Orientadora: Profª. Ms. Aparecida Helena F. Hachimine Centro Universitário Claretiano

TCC - Carlos Rosa - Guilherme Tassini e Thales (Versão Final 06-11-2011)

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CARLOS ALBERTO ROSA RA: 1043936GUILHERME CAMPOS TASSINI RA: 1043092THALES CARLOS PERES MANSANO RA: 1042334

Licenciatura em Computação

INCLUSÃO DIGITAL PARA DEFICIENTES VISUAIS

Orientadora: Profª. Ms. Aparecida Helena F. Hachimine

Centro Universitário Claretiano

Batatais - SP

2011

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INCLUSÃO DIGITAL PARA DEFICIENTES VISUAIS

RESUMO

Este artigo vem esboçar a necessidade emergente da inclusão social. Cidadãos com

necessidades educacionais especiais, usufruindo de recursos e modernas ferramentas

avançadas, criando um marco inicial na postura e comportamento humano de raciocinar sobre

o desenvolvimento e o ensino-aprendizagem em parceria com esses seres humanos. E assim

com oportunidades consequentemente de usufruírem de educação, trabalho, através das

estruturas das escolas ou outras entidades de ensino. Ao transcorrer desse artigo apresentamos

alguns recursos tecnológicos e alguns exemplos, para citar algumas tecnologias desenvolvidas

ou utilizadas no Brasil, como DosVox, sendo especificamente um sistema operacional

inventado pelo departamento de computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro

(UFRJ). O minicomputador com Braille Falado com teclas adequadas aos que possuem

necessidades educacionais especiais. Comentaremos sobre a Impressora Braille de sua

facilidade de manuseio, semelhante à convencional. O dispositivo de Display Braille tem

algumas características por células de 20 a 80 elementos. Diversos Sistemas de

Reconhecimento de Caracteres Ópticos (OCR), como Open Book, Braille Fácil, DosVox,

Virtual Vision, Jaws For Windows.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Tecnologia. Cegos.

ABSTRACT: This article is to outline the emerging need of social inclusion. Citizens with

special educational needs, taking advantage of modern features and advanced tools,

creating a milestone in human behavior and attitude of thinking about development and

teaching and learning in partnership with these humans. And so consequently with

opportunities to take advantage of education, work through the structures of schools or other

educational institutions. The course of this paper we present some examples and

technological resources, to name a few technologies developed or used in Brazil as

DOSVOX and is particularly an operating system invented by the computer science

department at the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). The minicomputer spoken

with Braille keys appropriate to those who have special educational needs. We'll talk about

the Braille printer of its ease of handling, similar to the conventional. The Braille display

device has some characteristics of cells from 20 to 80 elements. Several Systems Optical

Character Recognition (OCR), as Open Book, Easy Braille, DOSVOX, Virtual Vision, JAWS

for Windows.

KEYWORDS: Inclusion. Technology. The Blind.

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INTRODUÇÃO

De acordo com a pesquisa do IBGE ano de 2010, existem hoje no Brasil cerca de 16,6

milhões de Portadores de Deficiência Visual1. O Sistema Braille2 é o código universal de

leitura tátil e de escrita, ferramenta inventada para auxiliar quem possui deficiência visual.

O presente trabalho está focado nos aspectos de quem possuem necessidades

educacionais especiais visuais testando e usando tecnologias modernas e avançadas. A

informática virou um meio sem sombra de dúvida de integração social, que possibilita a

abertura de um horizonte sem limites de informação, a própria educação, uma enorme visão

cultural, mercado de trabalho e comunicação para estas pessoas.

Escolhemos como tema desse trabalho, Inclusão Digital para Deficientes Visuais

aonde se baseia de analise e pesquisa bibliográfica, que focará a inclusão das pessoas com

necessidades especiais visuais sendo uma das preocupações contemporâneas.

A necessidade de fazer uma explanação social e com grande amplitude, quanto a este

problema acaba ocasionada da convergência de três aspectos distintos. Salientando que a

ONU calcula que a população com deficiência em países com aspectos socioeconômicos

como o Brasil é de 10% da população mundial, aproximadamente mais de 10 milhões da

população do Brasil são portadores de algum tipo de deficiência, intelectual, motora, sonora

ou com a visão. Consideraremos que não temos dados oficiais confiáveis, embora o IBGE

tenha citado alguns índices no último censo nacional.

Por outro, o fato de constituírem uma parte mais sensível de cidadãos brasileiros, se

levarem em conta as limitações inerentes às suas limitações forçadas, causada principalmente

pelo preconceito e sociedade, ambas determinando definitivamente sua exclusão social.

E por fim também porque é um problema de direitos sociais, e uma grande maioria dos

mais de milhões de brasileiros com deficiência está marcada pelo preconceito e ocasionada

pela ausência de oportunidade a serviços de prevenção, saúde e educação, e falta de

oportunidades de trabalho.

1 Conceito de deficiência visual, é a presença de cegueira ou visão subnormal de acordo com World Health Organ. 1995;

2Braille, inventado na França por Louis Braille. Reconhece-se o ano de 1825 como o marco dessa importante conquista para a educação e a integração dos deficientes visuais na sociedade. (Fonte: http://www.senai.br/psai/braille_sistema.asp)  

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No presente artigo, buscou-se explanar certas experiências inicializando do

pressuposto onde a inclusão só se faz mediante um novo pensar e uma nova ação da sociedade

engajada e aberta para solucionar esse fato, bem como também levantar algumas dificuldades

encontradas na execução da inclusão onde de maneira significativa para o público em questão.

É preciso salientar que os indivíduos com necessidades educacionais especiais visuais,

por um período de muito tempo ficaram à margem da sociedade, pelo fato de não enxergaram.

Apesar dos problemas, os portadores de deficiência visual não devem ficar fora do avanço

tecnológico, por isso é imprescindível criar condições para que eles possam usufruir dessa

tecnologia.

Iniciativas foram tomadas pela sociedade, preocupada com comprometimento do

desenvolvimento social, que propiciou um novo pensar sobre a inclusão digital de portadores

de deficiência visual. Devido as seguintes alterações de conceitos e comportamentos têm

como foco as políticas públicas que dão ênfase a cidadania como direito de todos.

Com base no conteúdo teórico descrito supracitado, pôde-se fundamentar a elaboração

deste trabalho científico seguindo as seguintes etapas:

Inclusão Digital

Situações Reais e Legislação

Soluções Práticas Existentes

METODOLOGIA

O estudo caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica, baseado num estudo

descritivo de uma unidade, enfatizando o conhecimento particular relativo a alunos e

profissionais portadores de deficiência visual, atentando ao seu conteúdo referenciado com

suas inter-relações como um todo.

O presente trabalho foi realizado por meio de investigações, observações, todos os

dados pertinentes à estrutura histórica e contemporânea no que concerne à informática,

referenciado quanto a nível nacional ou internacional, especialmente atrelada às questões

concernentes a hardware e software, conceitos amplamente presentes no ambiente

educacional, e cujos as funções é de facilitar a vida das pessoas portadoras de necessidades

especiais.

Na elaboração desse artigo, foram cuidadosamente separadas fontes pertinentes ao

tema, principalmente bibliografias com referências e de autoria de especialistas e

profissionais, direcionadas à temática “Inclusão Digital para Deficientes Visuais”, como

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aquelas orientadas pela direção do curso, bem como outras selecionadas, que apresentam uma

riqueza teórica e uma profunda base para postulações pertinentes.

Para a elaboração desta pesquisa, será utilizado a comparação, a coleta, o fichamento,

e parecer individual dos dados pertinentes ao tema, nas seguintes bibliografias e fontes

sobressalentes:

Bibliografia específica na abordagem do tema “Grafia Braille Para Informática, MEC -

Secretaria de Educação Especial, Brasília, 2005”; “Atendimento Educacional Especializado –

Deficiente Visual, MEC - Secretaria de Educação Especial, Brasília, 2007”; “Orientação e

Mobilidade - Conhecimentos Básicos para a Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual,

Secretaria de Educação Especial, Brasília, 2003”, entre outras que serão citadas no final dessa

pesquisa. Informações disponíveis na mídia contemporânea, em prol do conhecimento

atualizado sobre as condições e especificidades das medidas de segurança e saúde

ocupacional aplicada à informática, suas vertentes e influências na transposição dos

parâmetros instituídos em relação ao ensino e aprendizagem do indivíduo que labuta e estuda

na área, diariamente.

INCLUSÃO DIGITAL

 Serão apresentados neste tópico os aspectos sobre Inclusão Digital, não serão

abordados totalmente todos os assuntos atualmente existentes, mas alguns tópicos

relativamente importantes para um debate.

O conceito de inclusão digital está associado ao conceito de inclusão social, pois atualmente o computador é uma ferramenta de aquisição e aprimoramento do conhecimento, possibilitando o acesso à educação, ao trabalho e ao entretenimento (FERREIRA, 2004. p. 57).

Definição objetiva a ser apresentada para a expressão 'Inclusão digital' é a seguinte:

É gerar igualdade de oportunidades na sociedade da informação. A partir da constatação de que o acesso aos modernos meios de comunicação, especialmente a Internet, gera para o cidadão um diferencial no aprendizado e na capacidade de ascensão financeira e com a percepção de que muitos brasileiros não teriam condições de adquirir equipamentos e serviços para gerar este acesso, há cada vez mais o reconhecimento e o empenho (governamental, social, técnico, econômico) de se encontrar soluções para garantir tal acesso. Com isto pretende-se gerar um avanço na capacitação e na qualidade de vida de grande parte da população, bem como preparar o país para as necessidades futuras [...] (PARAGUAY, 2005, p. 8).

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Nessa citação acima mencionada, a autora, Ana Isabel B. B. Paraguay nos faz entender

que todos deveram ter acesso às novas tecnologias de comunicações seja ele equipamentos,

softwares ou qualquer outro meio. Com o passar dos anos inclusive a internet deverá ser um

bem indispensável em todas as residências para o ensino-aprendizagem. Relata ainda que

todos as esferas de governos, municipal, estadual ou federal, não têm medidos esforços para

viabilizar esses acessos às novas tecnologias.

Para trilhar um caminho para inclusão digital, não é uma tarefa fácil, dada à dificuldade de disponibilização de equipamentos e serviços à população, a não ser por meio de determinação política e recursos financeiros, porém, ela se tornará inútil se a população não puder fazer uso delas, por falta de treinamento, habilidade ou incapacidade física (CARVALHO, 2003, p. 75).

Conforme cita Carvalho (2003), as dificuldades existem sim, porém, mesmo com as

políticas públicas existentes, ainda esbarramos em processos burocráticos de aprovação e

liberação de projetos ou programas, para suprir essas necessidades. Mas, ressalvo que

somente isso não basta, pois mesmo com tudo isso sendo colocada a disposição da população,

ainda é preciso treinamento e qualificação para que os usuários possam saber usufruir de

todas essas tecnologias.

A falta de acesso às informações e conhecimentos fornecidos pelo crescimento das redes globais de informação e comunicação amplia as conseqüências da exclusão digital. A divisão entre os que têm acesso e os chamados excluídos se estende além do uso de computadores e telefones, refletindo as diferenças econômicas e sociais (FERREIRA, 2004, p. 57).

Claramente, na citação de Ferreira (2004), fica claro que mesmo sendo proporcionados

acessos às informações e conhecimentos ainda acaba existindo outro problema que é a

exclusão social em algumas classes sociais, causando uma divisão e preconceito.

SITUAÇÕES REAIS E LEGISLAÇÃO

No Brasil, várias iniciativas que visam o aumento da acessibilidade dos deficientes

visuais às tecnologias já estão sendo implementadas. Podemos citar alguns exemplos:

Lei nº 7.853/89, no artigo 2º. Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às

pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos,

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inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência

social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da

Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.

(Portal MEC/SEESP, Acesso em 2011, p.1).

Além da Lei nº 7.853/89, o Decreto nº 5296/04, que dispõe sobre o estabelecimento

normas geral e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de

deficiência ou com mobilidade reduzida.

Capítulo VI - Do Acesso à Informação e à Comunicação.

Art. 47. No prazo de até doze meses a contar da data de publicação deste Decreto, será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno acesso às informações disponíveis.

§ 1º Nos portais e sítios de grande porte, desde que seja demonstrada a inviabilidade técnica de se concluir os procedimentos para alcançar integralmente a acessibilidade, o prazo definido no caput será estendido por igual período.

§ 2º Os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão símbolo que represente a acessibilidade na rede mundial de computadores (internet), a ser adotado nas respectivas páginas de entrada.

§ 3º Os tele centros comunitários instalados ou custeados pelos Governos Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal devem possuir instalações plenamente acessíveis e, pelo menos, um computador com sistema de som instalado, para uso preferencial por pessoas portadoras de deficiência visual. (IBDD, 2008, p.148).

Portadores de necessidades especiais terão facilidades com o fácil acesso à tele-

centros, ou pontos públicos comunitários acessíveis a todos, sendo assim beneficiados pelo

art. 47 desse decreto e tudo isso financiado pelo Governo Federal, Estadual e Municipal que

devem aderir a essa legislação.

Não só os projetos, mas recursos tecnológicos acessíveis proporcionam para usuários

portadores de deficiência maior facilidade na utilização de computadores. Uma dessas

iniciativas é o DOSVOX, tecnologia que permite e dá acesso as pessoas portadores de

deficiência, possibilitando a flexibilidade para realizar tarefas e principalmente a

independência em estudos e áreas de trabalho.

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O exemplo mais famoso no Brasil desses sistemas é o sistema DOSVOX, de baixíssimo custo comercial, utilizado em todo o Brasil por muitas pessoas cegas, e adotado como ensino obrigatório em diversas instituições de cegos do país. O DOSVOX mantém um diálogo muito simples com o usuário, através de um conjunto de menus de opções, e assim, o aprendizado se faz muito rapidamente. (BORGES, 2009, p.4).

A dificuldade de se operar um computador, a falta de acesso e principalmente o

descaso social, permitiu-se que o Brasil tem se empenhado na eficiência e coloca-se como

uma vanguarda mundial no desenvolvimento de tecnologias acessíveis possibilitando os

portadores de deficiência conforto e segurança ao operar um computador.

A inclusão digital e o acesso ao software livre não deverão ser conflitantes

principalmente no que diz respeito aos avanços tecnológicos que dão acesso às pessoas

portadoras de deficiência., levando em conta que seja essa uma opção por uma nova política

beneficia a adoção do software livre.

O Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) partiu para o diferencial na

elaboração de leitores de tela adaptados e voltados para a plataforma Linux, que com o auxilio

de um sintetizador de voz, que garantira em primeiro momento benefícios tecnológicos e

fáceis acesso a portadores de deficiência visual para que sozinhos possam estabelecer um

contato mais pratico com computadores e a “independência” ao mercado de trabalho,

particularidades, materiais escolares, relações entre pessoas. Fariam as diferenças econômicas

de alta relevância por ser gratuita sua distribuição.

SOLUÇÕES PRÁTICAS EXISTENTES

Acessibilidade, aos portadores de deficiência visual é prioridade nesses recursos, que

vem se adaptando a novas tecnologias e se modernizando a cada dia mais.

Esse recurso não deve ser visto só como um avanço tecnológico e sim como um

avanço social, humano e um enorme avanço educacional (educação especial).

BRAILLE FALADO

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Sem sombra de dúvida um recurso moderno e com facilidade de uso para a maioria

dos portadores de necessidades especiais.

O Braille Falado é um minicomputador operado através de teclas, de fácil manejo,

rápida busca e registro de informações. Segundo Cerqueira (2005), é utilizado para

edição de textos a serem impressos no sistema comum ou em Braille. Quando

conectado a um microcomputador, pode ser utilizado como sintetizador de voz,

transferir e receber arquivos. (YAMADA, 2005, p.29).

Perceba que a definição e explicação do Braille Falado acima tornam tudo mais fácil e

prático para o para quem possui necessidades especiais educacionais especiais.

IMPRESSORAS BRAILLE

Com mais esse recurso, à ausência de impressões gráficas aos portadores de

necessidades educacionais especiais passam a ser eliminada e suprida essa necessidade.

As impressoras Braille, têm funcionamento semelhante às impressoras

convencionais, recebem os dados do computador e imprimem em Braille no papel

através de pinos controlados por solenóides. Normalmente, elas utilizam papel de

gramatura mais grossa, são mais barulhentas e lentas do que as impressoras

convencionais (SCHROEDER, 200, p.21).

Vejo esse recurso como um enorme avanço no auxílio ensino-aprendizagem dos que

possuem necessidades educacionais especiais.

Atualmente já estão disponíveis impressoras que imprimem simultaneamente caracteres Braille e comuns, em linhas paralelas, de modo a facilitar a comunicação dos deficientes visuais com seus colegas de trabalho, ou de estudo, não deficientes (CARVALHO, 2000. p.17).

Nessa citação, Carvalho (2000), já relata uma nova modernidade e tecnologia, ao dizer

da impressão múltipla para pessoas normais e as com necessidades educacionais especiais, já

mais um enorme passo na evolução desses dispositivos.

DISPLAY BRAILLE

 O Display Braille, é um dispositivo composto por células, e pode ter de 20 a 80

elementos. Cada célula é uma matriz constituída de 6 a 8 pinos retráteis em relevo e

representa um caractere Braille. “A leitura é feita manualmente por sobre a linha impressa e,

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após a leitura, forma-se uma nova linha e assim sucessivamente até completar o texto”

(HOFFMANN, 2002, p.32).

SISTEMAS DE RECONHECIMENTO DE CARACTERES ÓPTICOS (OCR)

  “O sistema reconhecedor de caracteres ópticos consiste de um scanner e de um

software próprio” (CARVALHO, 2001, p.75). Esses sistemas possibilitam que os usuários

cegos ou com baixa visão digitalizem textos impressos e os interpretem através de leitores de

tela.

OPEN BOOK

 É um dos softwares lideres de leitura OCR desenvolvido para os portadores de

deficiências visuais. Alguns autores definem OCR de maneiras claras e objetivas, da seguinte

maneira:

O sistema consiste de um “scanner” e de um software próprio. O custo de um sistema OCR (hardware e software) vem caindo sensivelmente. Entretanto, a confiabilidade da tradução dos textos impressos para o meio digital muito variável, devido a fatores como tamanho, estilo, contraste, e espaçamento entre os caracteres impressos na fonte. Nos melhores casos, existe a probabilidade de aparecerem palavras com caracteres interpretados erroneamente, sendo que parte deles pode ser detectada com o auxílio de software corretores de texto. Usuário: cego ou com visão subnormal (CARVALHO, 2001, p.107-108).

O software de reconhecimento de caractere óptico (OCR) então converte a imagem em

caracteres e palavras (SCHROEDER, 2005c).

Estes softwares possibilitam aos usuários com necessidades especiais visuais

digitalizarem textos impressos interpretando-os através de leitores de telas. 

BRAILLE FÁCIL

O programa Braille Fácil, permite que a criação de uma impressão Braille seja uma tarefa rápida e fácil, podendo ser realizada com um conhecimento mínimo da codificação Braille. Por meio do Braille Fácil, tarefas simples como impressão de textos corridos são absolutamente triviais. O texto pode ser digitado diretamente no Braille Fácil ou importado a partir de um editor de textos convencional. O editor de textos utilizados mesmos comandos do NotePad do Windows, com algumas facilidades adicionais. Uma vez que o texto esteja digitado, ele pode ser visualizado em Braille e impresso em Braille ou em tinta (inclusive a transcrição Braille para

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tinta). A digitação de textos especiais (como codificações matemáticas ou musicais) pode ser feita com o auxílio de um simulador de teclado Braille, que permite a entrada direta de códigos Braille no texto digitado. O editor possui ainda diversas facilidades que agilizam muito a inserção de elementos de embelezamento ou o retoque de detalhes do texto Braille. Grande parte da operação do programa é controlada pelo menu principal do programa, através do qual todas as funções são ativadas, incluindo aí os controles da edição do texto. (MANUAL OPERAÇÃO DO BRAILLE FÁCIL, 2009, p.2).

Esse recurso conforme descrito acima se tornou extremamente fácil e de grande

utilidade para todos os usuários com necessidades especiais educacionais.

 DOSVOX

O DOSVOX é um sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de voz, desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores. Através de seu uso é possível observar um aumento muito significativo no índice de independência e motivação das pessoas com deficiência visual, tanto no estudo, trabalho ou interação com outras pessoas. Atualmente o projeto conta com mais de 20.000 usuários espalhados pelo Brasil, Portugal e América Latina.  O programa é hoje distribuído em versões para Windows e Linux e é um software desenvolvido segundo a filosofia Open Source. A versão para Linux é também chamada de Linvox. O DOSVOX é composto de:• Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário;• Sistema de síntese de fala, incorporando um sintetizador simples para português e conexão para sistemas profissionais de síntese de voz;• Editor, leitor e impressor/formatador de textos;• Impressor/formatador para Braille;• Programas sonoros para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Telnet, FTP e acesso à WWW.• Diversos programas de uso geral para o cego, como caderno de telefones, agenda de compromissos, calculadora, preenchedor de cheques, cronômetro, etc.• Jogos de caráter didático e lúdico;• Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida;• Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual;• Leitor de telas/janelas (versão para Windows) (WIKIPEDIA, 2011, p.1-2).

Esse recurso através da mistura de áudio e informática veio pra revolucionar a

tecnologia nessa área e ajudar facilitando a vida de pessoas com dificuldades motoras. O

ótimo desse novo recurso que ele é em português.

VIRTUAL VISION

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O Virtual Vision foi desenvolvido em 1997, a partir de pesquisas do Micro Power

com  modelos de processamento de linguagem natural. É hoje o único software de leitura de

telas desenvolvido nacionalmente capaz de funcionar sobre os aplicativos mais comuns

utilizados na maior parte dos computadores (utiliza sistema operacional do Windows e

reconhece Word, Excel, Internet Explorer, Outlook, MSN, Skype, entre outros). Em 1995, o

Banco Bradesco recebeu uma carta de um de seus clientes.

Prêmio Eco 2007

Título da Prática: Virtual Vision: A Tecnologia a Serviço da Inclusão Social

Em 1995, um cliente do Banco Bradesco, com deficiência visual, sugeriu, através de um contato via carta, que o Bradesco deveria pesquisar meios para que os deficientes visuais pudessem utilizar o Internet Banking, sem auxílio de terceiros. Após três anos de pesquisas, em 1998, o Banco encontrou uma solução que transformava os dados em voz, o que permitia que o deficiente visual operasse o Internet Banking, bem como executasse diversas operações bancárias por meio do computador. O software recebeu o nome de Virtual Vision. O Virtual Vision possibilita ao usuário, além de realizar operações financeiras pela internet, navegar livremente pela rede mundial de computadores e utilizar os principais aplicativos do MS Office, como o Word, Excel e Power Point. O projeto desenvolvido para que os deficientes visuais tivessem acesso aos serviços do Bradesco na Internet gerou uma outra necessidade, a de treinamento, pois havia - e ainda há - uma grande porcentagem de deficientes visuais que ainda não utilizam a Internet. Convidada pelo Bradesco, a Fundação Bradesco iniciou diversas pesquisas para desenvolver uma metodologia de ensino de informática para deficientes visuais. Em setembro de 1998, a Fundação realizou o primeiro treinamento, com o objetivo de habilitar o deficiente visual a tornar-se um usuário do computador no ambiente Windows, a partir de um leitor de tela, e a fazer uso da rede mundial de computadores, promovendo uma maior integração social e profissional. Atualmente, os cursos da Fundação Bradesco para deficientes visuais são realizados em 32 unidades escolares e 37 entidades parceiras, localizadas em diversos estados do País. Desde a sua implantação, já foram realizados mais de 7.800 atendimentos (BRADESCO, 2007, p.2).

O lançamento desse produto no mercado criou uma nova demanda, a de treinamento

em informática para pessoas com deficiência visual. Nesse momento, a Fundação Bradesco

foi convidada pelo Bradesco para desenvolver uma metodologia de ensino que introduzisse a

informática e facilitasse a operação do Bradesco Internet Banking para Deficientes Visuais.

JAWS FOR WINDOWS

 O leitor de ecrã mais popular do mundo, o Jaws® para WINDOWS, da Freedom

Scientific, trabalha com o seu computador, de modo a proporcionar-lhe acesso às aplicações

mais populares e à Internet. Com o software de síntese de voz e a placa de som do PC, a

informação do ecrã é lida permitindo o acesso a uma larga variedade de aplicações de

trabalho, educacionais e de lazer. O Jaws também pode enviar informações para linhas

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Braille, permitindo mais acesso a esta tecnologia do que qualquer outro leitor de ecrã.

Principais características:

Compatível com os Sistemas Operativos Windows XP, Vista e Windows 7;

Instalação acompanhada por voz;

Suporte imediato para as aplicações standard do Windows;

Suporte avançado para as aplicações mais populares do Office;

Suporte para a Internet Explorer, Firefox e Adobe Acrobate (Links, listas, tabelas,

gráficos, frames, flash, etc);

Linguagem de Scripts para personalizar aplicações não-standard;

(Fonte: Site: http://www.tiflotecnia.com/produtos/software/jaws.html)

HIPÓTESES

O intuito deste trabalho é proporcionar a inclusão digital da pessoa portadora de

deficiência visual. De acordo com a definição da Secretaria de Educação Especial, deficiência

visual "é a perda ou redução total da capacidade de ver com o melhor olho e após a melhor

correção ótica" (BRASIL, 1994, p.16). Distinguem-se dois tipos: os portadores de cegueira e

os portadores de visão subnormal (reduzida).

Cegueira: é a perda total e/ou de resíduos mínima de visão, que leva o indivíduo a necessitar do "Sistema Braille", como meio de leitura e escrita, além de outros equipamentos específicos para o desenvolvimento educacional e integração social. Visão subnormal: trata-se da pessoa que possui resíduo visual que a possibilita ler impressos a tinta, de forma ampliada, ou com o uso de equipamentos específicos (TIBOLA, 2009, p.19-20).

Buscando resolver vários tipos de problemas, levantamos as seguintes hipóteses: 

Qual a melhor maneira de ensinar um deficiente visual? O que é preciso para facilitar o seu aprendizado; Quais programas são necessários para o aprendizado; Qual o treinamento dos professores.

 Acreditamos na informática como uma forma de reintegrar os portadores de

deficiência à sociedade.

Os deficientes encontram diversos problemas, cito:

A dificuldade de contato com o ambiente físico; A falta de locais adequados, equipamentos e pessoas preparadas para

ensiná-los; A falta de livros acadêmicos nas universidades;

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A falta de execução e cumprimento da legislação vigente para os deficientes;

O preconceito com relação ao seu desempenho; Os projetos arquitetônicos das escolas deixam a desejar.

JUSTIFICATIVA

No caso especial do portador de deficiência visual, a utilização do computador em

conjunto com softwares dotados de síntese de voz tem proporcionado independência na

realização de atividades nunca antes cogitadas. Segundo BORGES (1996).

O microcomputador [...] amplia até um limite inimaginável as oportunidades do cego. Como exemplo simples dessa independência, podemos citar o acesso integral ao conteúdo de jornais diários ou livros em formato digital, que até então só era possível através da transcrição para o sistema Braille (BORGES,1996, p.8).

Algumas das maiores empresas desenvolvedoras de softwares na área de

acessibilidade vem periodicamente apresentando novidades e lançamentos que impressionam

até mesmo especialistas na área de reabilitação.

Mesmo com toda esta dinâmica sistemática para a melhoria da inclusão digital dos

portadores de deficiência visual, muitas dificuldades são enfrentadas por estas pessoas. A

escolha desse projeto é para incentivar pessoas com portadoras de deficiência visual a

trabalharem com computadores, onde elas poderiam acessar e-mail, logar em páginas de

internet, fazer trabalho de faculdade, tudo que uma pessoa normal faz.

CONCLUSÃO

De acordo com as informações relatadas, concluímos que urge um novo pensar tanto

dentro da sociedade quanto dentro da escola, visando avançar em experiências significativas,

normativas e sistemáticas para a realização de pesquisas e desenvolvimento de projetos por

meio do uso de ferramentas tecnológicas para apoio aos estudos e trabalho dos indivíduos

portadores de deficiência visual.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRADESCO, Prêmio Eco 2007, Título da Prática: Virtual Vision: A Tecnologia a Serviço da Inclusão Social - Práticas de Responsabilidade Social Empresarial – PRSE - Categoria: Consumidores. 2007 – 15 Páginas.

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