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1 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA HALISSON DE OLIVEIRA ROCHA INCENDIO EM DATA CENTER INCIDENTE, RECONHECIMENTO E PLANO DE ACÃO CORRETIVO PARA RE- TOMADA DO AMBIENTE DE DATA CENTER APÓS INCÊNDIO. Palhoça 2013

TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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TCC Incencio em Data Center, Reestruturação Data Center, Retrofit

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

HALISSON DE OLIVEIRA ROCHA

INCENDIO EM DATA CENTER

INCIDENTE, RECONHECIMENTO E PLANO DE ACÃO CORRETIVO PARA RE-

TOMADA DO AMBIENTE DE DATA CENTER APÓS INCÊNDIO.

Palhoça

2013

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HALISSON DE OLIVEIRA ROCHA

INCENDIO EM DATA CENTER

INCIDENTE, RECONHECIMENTO E PLANO DE ACÃO CORRETIVO PARA

RETOMADA DO AMBIENTE DE DATA CENTER APÓS INCENDIO.

Relatório apresentado ao Curso Gestão em Tecnologia da In-

formação, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como re-

quisito parcial à aprovação na disciplina de Estudo de Caso.

Orientador: Prof. Nome Horácio Dutra Mello

Palhoça

2013

Page 3: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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HALISSON DE OLIVEIRA ROCHA

INCENDIO EM DATA CENTER

INCIDENTE, RECONHECIMENTO E PLANO DE ACÃO CORRETIVO PARA

RETOMADA DO AMBIENTE DE DATA CENTER APÓS INCENDIO.

Este trabalho de pesquisa na modalidade de Estudo de Caso foi

julgado adequado à obtenção do grau de Tecnólogo em Gestão

da Tecnologia da Informação e aprovado, em sua forma final,

pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia

da Informação da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 04 de outubro de 2013.

Prof. e orientador (Prof. Nome Horácio Dutra Mello), MSc

Universidade do Sul de Santa Catarina

Page 4: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a todas as forças superiores capazes de nos prover e que consigamos

fornecer luz, sabedoria e felicidade para enfrentar os problemas nos quais nos surpreendem,

bem como paz e bons fluidos aos seres que vivem ao nosso redor. Meus familiares, em espe-

cial meus pais, irmãos e minha noiva, sendo chaves mestras nestes pontos, provendo e fortale-

cendo toda forca e dedicação para os desafios e ideias melhores em nossas rotinas, muitas

vezes nos fornecendo os momentos principais, estes baseados em desafios, reflexão e amor

nas brincadeiras ou saúde, indiferente do quão e constante sejam cada qual com suas particu-

laridades e intensidades únicas, provando reflexões constantes de como vivermos em harmo-

nia e transformando os momentos melhores para todos. Quanto aos amigos de verdade, posso

incluir sendo da família pontuada anteriormente, sabem constantemente onde se enquadram o

carinho e os agradecimentos diários.

Aos colegas de trabalho a paciência, os desafios e dedicação para interagir em di-

versos segmentos e a capacidade de resolver, indiferente da dificuldade ou tamanho do “desa-

fio”. Profissionais brilhantes, com conhecimentos e valores referenciais para quem queira

aprender e quem precise de algum tipo de orientação, sempre haverá um bate papo para ensi-

namento. Valores este, que com o papel de profissional da área, destaco neste humilde reco-

nhecimento e agradecimento.

A mim, que desde muito cedo aprendi a valorizar valores e os ensinamentos de al-

guém capaz de prover alguma atenção e que impossível praticamente não existe. Para tudo

que me compete a capacidade de captar estes fluidos de energias físicas, mentais e espirituais,

projetando e refletindo estes para os desafios diários e ideias de crescimentos diariamente,

absorvendo as situações adversas, transformando os desafios em ideias e vivendo constante-

mente modos construtivos e criando se necessário estas mesmas oportunidades fornecendo

referência para os que vivem neste meio e sempre uma fatia de ensinamento para um cresci-

mento em geral de suas ideias.

Ao Orientador, que dedicou seu tempo para nos apoiar e orientar para melhor

aproveitamento do curso, disponibilidade de ensinar e esclarecer as dúvidas ao decorrer do

curso e elaboração deste, superando muito além do título MSc. Muito obrigado.

“Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e não posso ficar aí pa-

rado” Raul Seixas – Ouro de Tolo

Page 5: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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RESUMO

A complexidade na operação de Data Center é diretamente gerida pela gestão eficaz

do ambiente, disponibilidade dos serviços e seus recursos, bem como os detalhes que contem-

plam a infraestrutura, arquitetura, topologia local e ambientes segregados, redundantes ou de

contingência, indiferente do padrão e contratos acordados de disponibilidade.

Neste texto, iremos descrever informações para conhecer mais sobre os itens, serviços

e estrutura executados dentro das salas cofres ou data centers, equipamentos e hardware do

ambiente, onde cada segmento aperfeiçoa-se ou customiza de acordo com o negócio, basean-

do-se em requerer demanda maior de acesso rápido a troca de informações, ou maiores infor-

mações com menos acessos simultâneos, plano de contingencia, segregação de ambientes,

multi-processamento, dentre outros. Complementando como caso, a necessidade de reestrutu-

ração física do ambiente devido a um incêndio ocorrido no local e reestabelecer os serviços

dos seus ativos, utilizando levantamento, planos de ação e resultados após a intervenção cor-

retiva ao incidente.

Palavras-chave: Alta-disponibilidade. Centro de Processamento de Dados, Facilities. Infraes-

trutura, Incêndio em Data Center (.)

Page 6: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 7

2. TEMA 7

3. OBJETIVOS 8

3.1. OBJETIVO GERAL 8

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 8

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 8

4.1. CAMPO DE ESTUDO 8

4.2. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 9

5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DA REALIDADE OBSERVADA 10

6. PROPOSTA DE SOLUÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA 42

6.1. PROPOSTA DE MELHORIA PARA A REALIDADE OBSERVADA 43

6.2. RESULTADOS ESPERADOS 44

6.3. VIABILIDADE DO PROJETO 45

7. REFERÊNCIAS 45

Page 7: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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1. INTRODUÇÃO

Diante do exposto sobre o tema a seguir, o distinto trabalho enfoca utilizando metodologi-

as e planos de Migração e reestabelecimento de ambiente após incidente de incêndio.

2. TEMA

A utilização da Tecnologia da Informação necessita de um complexo aparato capaz de

prover estas soluções. Para isto acontecer, são necessários infra estrutura lógica e física, nor-

malmente alocados em um Data Center.

Neste texto, descreverei informações sobre o tema abordado, apresentando detalhes

sobre o ambiente, pontuando questões como os itens, serviços, estrutura e equipamentos. Des-

tacarei detalhes sobre as topologias, equipes e itens principais para funcionalidade cruciais do

local, exemplificando o cenário e situações questionando, como seria um plano de ação e pro-

cedimentos preventivos em um ambiente no qual sofreu um incêndio, por exemplo.

Os itens, processos e motivos que ocasionaram o incidente serão apresentados, junto a

detalhes buscando ações que apoiem, ou capazes de prover maiores índices de disponibilidade

e confiabilidade física do ambiente.

E por fim, este trabalho irá mostrar dicas e definições, para apoiar como embasamento

para melhores práticas e referência para consulta, seja para análise, utilização ou informações

em cenários próximos ou iguais a este.

Page 8: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Investigar a complexidade da operação estrutural da funcionalidade de um ambi-

ente de data center, detalhando ações necessárias no ambiente parado após incêndio ocorrido

no local, prezando e priorizando a solução para reativação dos serviços de modo paliativo e

definitivo nos itens em questão apresentados, juntamente com as colocações básicas sobre a

estrutura do ambiente.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Demonstrar os detalhes referentes à estrutura, topologia funcional do ambiente físico de

datacenter.

Apresentar tipos de Certificações e métricas baseadas nas melhores práticas.

Pontuar itens cruciais para a funcionalidade e confiabilidade em alta disponibilidade.

Destacar os componentes para segurança física do ambiente e apoio a alta disponibilidade

estrutural.

Descrever o plano de ação emergencial para reestrutura do site após perder os serviços do

ambiente.

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

4.1. CAMPO DE ESTUDO

O Arquétipo que conhecemos de salas que armazenam parte dos dados das infor-

mações seja compreendido pela maioria dos usuários dos meios computacionais automatiza-

dos, informatizados indiferente do meio quais constituem, requerem um espaço físico para

concentração de informações e dados, necessitando-se equipamentos muitas vezes bem mais

robustos do que imaginado para sustentar o negócio, Software, solução ou gerenciamento em

específico de uma topologia altamente minuciosa e praticamente imune às falhas. Embora

utilizando diversos recursos, alguns incidentes como incêndio podem acontecer, causando

interrupção nos serviços, necessitando de ações e intervenções como gestão aplicada e ágil

Page 9: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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localmente para o contorno e posterior resolução definitiva, causando o menor impacto aos

usuários e equipamentos envolvidos.

Conforme o exposto apresenta-se as seguintes problematizásseis:

a) Qual foi o motivo? Como foi visto o incidente?

b) O ambiente sofreu um incêndio, quais os serviços possuem um segundo apoio

para não impactar a funcionalidade do local?

c) Houve interrupção total em algum serviço? E parcial qual deve ser reestabeleci-

das emergencialmente?

d) Quais os planos de reestabelecimento do local devem ser priorizados? O que te-

remos como recuperar ou adquirir? Quais os recursos devem ser envolvidos para reestabelecer

o ambiente?

e) Qual o prazo e qual o cronograma para as atividades?

f) Qual as ações para reduzir os riscos de o mesmo incidente não ocorrer?

Respostas para tais questionamentos serão englobados ao decorrer deste.

4.2. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Os instrumentos de coleta de dados adotados neste trabalho são descritos no qua-

dro a seguir.

Quadro 1- Instrumento de coleta de dados

Instrumento de coleta

de dados

Universo pesquisado Finalidade do Instrumento

Entrevista

Entrevista provida junto a equipe de

NOC (Network Operations Center), Te-

lecom Dados e Voz, Arquitetura, Susten-

tação e Governança de TI da empresa

Confidencial.

Entender a complexidade de atuação de

cada área, bem como o entendimento

preciso de cada segmento e escopo de

serviço de cada equipe.

Observação Direta ou

do participantes

Acompanhar por 1 semana cada equipe

para melhor compreender suas atividades

antes e depois do incidente

Customizar e efetivar a busca dos indi-

cadores, serviços, escopo e fluxo de

atendimento dos seguimentos.

Documentos

DOI (documento operacional interno),

POP (procedimento operacional padrão),

MRT, JIT. PMP (Plano Mestre de Produ-

ção)

Utilizados na inclusão de novos recur-

sos em equipe ou Auditoria por exem-

plo, e esclarecimento de dúvidas em

caso de ajuste sobre qualquer fluxo.

Dados Arquivados Há páginas, modelos e documentos de

base e consulta de diagrama de ambiente

das áreas consultadas. Fotografias ser-

vem de documentos para analisar o antes

do incidente e após o incidente.

Apoia diariamente em caso de necessi-

dade de abertura de chamado, ajuste no

ambiente, rotas, contingencia, testes,

analise de operadora, inclusive no

ajuste caso reestabelecimento do ambi-

ente seja necessário apresentar a pesso-

as nas quais não conheciam o local

antes do incidente.

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5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DA REALIDADE OBSERVADA

O centro de processamento de dados passou por evoluções, normalmente atrelado

aos requisitos de segurança, escabilidade, convergência, compartilhamento e evolução.

Antigamente os espaços eram utilizados com muito receio inclusive, com os prin-

cipais objetivos de computar, fazer cálculos, contar, efetuar operações aritméticas, contando

como principal aliado a precisão.

Estes espaços evoluíram principalmente com alguns princípios, seja de arquitetura

implementada nos hardwares dos equipamentos (antigamente baseadas em Risc, X86, Main-

frame), bem como o alto crescimento de informações e necessidade aplicado dentro dos am-

bientes, inclusive segregando ambientes.

Figura 01 – Antigo Centro de Processamento de Dados

Fonte: PUC RJ 1980

Como as principais características, a topologia de hardware um pouco antes da fo-

to acima, disponibilizava a capacidade de realizar em média 1000 cálculos por segundo, utili-

zando válvulas a vácuo, nos anos 1950 e 1960. Na 2° Geração de computadores, já utilizado

os transistores já houve a possibilidade de utilizar capacidade e cálculo de alto nível, com a

possibilidade de realizar tarefas simultâneas e embora sendo um espaço de grande utilização,

devido ao tamanho dos componentes, itens, etc. Na 3° Geração, com a vinda dos circuitos

integrados, a capacidade destacou pela complexidade dos Circuitos integrados em armazenar,

por exemplo, a função de 20.000 componentes eletrônicos do tipo transistor em apenas 1 na

matriz 25mm². A partir da 4° Geração até os dias atuais, os Circuitos já possuem como função

básica a capacidade de microprocessamento além dos 1000000 em uma matriz de 25mm².

Page 11: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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Figura 02 – Antigo Centro de Processamento de Dados

Fonte: Banco Bradesco 1984

Em meados do ano 1990, era adotada como boa pratica a separar as aplicações em camadas,

baseando-se muitas vezes no conceito ainda pouco conhecido na época como “Internet”.

A evolução computacional cresceu de modo facilitar a intercomunicação, cálculos,

atividades, criticidade e agilidade nos processos. A demanda inclusive fez-se a optimização de

espaço aumento a capacidade de cálculo e processamento. Estas informações essencialmente

corporativas mantem-se em várias linhas de negócio, redefinindo e dispondo a melhor solução

para o seu cliente de forma contínua.

Figura 03 – Power 795 IBM

Fonte: IBM 2013

A gerência das informações, estabilidade e disponibilidade minimizando a falhas e in-

disponibilidade abaixo irão ver a diferença de tamanho de um equipamento, capaz de aperfei-

çoar consumo de energia, atingindo altos níveis de resiliência em aplicativos de missão críti-

ca, bem como altos índices de acessos a bancos de dados e aplicativos e confiabilidade inclu-

sive aos recursos dinâmicos, são cruciais para reduzir custos operacionais.

Page 12: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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Baseando-se na topologia de infraestrutura de servidores como exemplo, pontuaremos

abaixo os itens de localização deste documento com a descrição completa de informações

sobre os componentes para a funcionalidade de um datacenter, fornecendo explicações sobre

os principais itens abordados para o fluxo de atividade.

Figura 04 – Data Center Google

Fonte: Google 2012

Ambientes antigamente capacitados foram rapidamente defasados. Equipamentos

em cerca de 10 anos atrás que possuíam grande robustez, hoje já não contemplam mais servi-

ço de garantia e o ambiente físico, já não está de acordo com as novas soluções. Atualmente,

em cerca de 1 ano, a infraestrutura em um ambiente já pode ser considerada defasada onde é

uma empresa em ascensão. Diante deste cenário diversas empresas utilizam o serviço de Co-

location, alugando os recursos necessários a fim de não se preocupar com a degradação geral

de suas soluções de hardware. Evidentemente, de acordo com o segmento da organização,

criticidade do negócio e serviço oferecido ou prestado, este ponto o custo não chega a ser

questionável ou tratado como um grande quesito de vantagem ou desvantagem do negócio.

Abaixo, irei destacar parcialmente os principais itens do fluxo operacional. Não

entraremos contemplando todos os tipos ou modelos de itens e soluções, mas em referência de

um ambiente adequado, por exemplo, seguindo acordos, melhores práticas e garantia de dis-

ponibilidade do ambiente.

A utilização da Tecnologia da Informação necessita de um complexo aparato capaz de

prover estas soluções. Para isto acontecer, são necessários infra estrutura lógica e física, nor-

malmente alocados em um Data Center. O centro de processamento de dados passou por evo-

luções, normalmente atrelado aos requisitos de segurança, escabilidade, convergência, com-

partilhamento e evolução.

Antigamente os espaços eram utilizados com muito receio inclusive, com os principais

objetivos de computar, fazer cálculos, contar, efetuar operações aritméticas, contando como

principal aliado a precisão. A evolução computacional cresceu de modo facilitar a intercomu-

nicação, cálculos, atividades, criticidade e agilidade nos processos. A demanda inclusive fez-

Page 13: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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se a optimização de espaço aumento a capacidade de cálculo e processamento. Estas informa-

ções essencialmente corporativas mantem-se em várias linhas de negócio, redefinindo e dis-

pondo a melhor solução para o seu cliente de forma contínua. A gerência das informações,

estabilidade e disponibilidade minimizando a falhas e indisponibilidade abaixo irão ver a dife-

rença de tamanho de um equipamento, capaz de aperfeiçoar consumo de energia, atingindo

altos níveis de resiliência em aplicativos de missão crítica, bem como altos índices de acessos

a bancos de dados e aplicativos e confiabilidade inclusive aos recursos dinâmicos, são cruciais

para reduzir custos operacionais.

Ambientes antigamente capacitados foram rapidamente defasados. Equipamentos em

cerca de 10 anos atrás que possuíam grande robustez, hoje já não contemplam mais serviço de

garantia e o ambiente físico, já não está de acordo com as novas soluções. Atualmente, em

cerca de um ano, a infraestrutura em um ambiente já pode ser considerada defasada onde é

uma empresa em ascensão. Evidentemente, de acordo com o segmento da organização, criti-

cidade do negócio e serviço oferecido ou prestado, este ponto o custo não chega a ser questio-

nável ou tratado como um grande quesito de vantagem ou desvantagem do negócio.

Utilizando estas informações, já sabemos um pouco mais sobre Data Center. Em tem-

po, Processos e metodologias são constantemente ajustados, e itens como incidentes podem

ocorrer. Descuidos, falta de manutenção preventiva, corretiva, padronizações, detalhes e pro-

fundo conhecimento no local, são os reais motivos que fragilizam a estrutura operacional e

física. Modernos sistemas de combate a incêndio, detecção de variações minuciosas de tempe-

ratura ou quaisquer aspecto de fumaça fazem parte de ambientes indiferente do porte, porém

algumas empresas não necessitam prezar ou cuidar da TI como pré requisito de continuidade

do negócio, como uma empresa que trata com serviços digitais por exemplo, em tempo o cus-

to para migração do sistema as vezes não é viável ou simplesmente não é apontado, pois está

tudo em ordem.

Acidentes acontecem. Apontando o exemplo de incêndio no local, irei destacar os ce-

nários explorando os locais que contemplam o conjunto Data Center, os itens afetados e o

nível de impacto destes. Em sequência, os respectivos planos de ações corretivos paliativos ou

definitivos.

Page 14: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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Estrutura Ambiente Data Center

Componentes de Data Center:

Indiferente do tipo e dimensão do ambiente que contempla a sala de Processamento de

Dados ou Data Center, iremos a partir deste ponto explicar os itens encontrados em

um Data Center. Baseando nisto, pontuaremos os segmentos e os respectivos conceitos

e principais pontos de acordo com cada área e estrutura física, lógica, operação ou ne-

gócio

5.1.1. Conceito Ambiente

As estruturas quanto às modalidades e produtos do tipo serviço e fornecimento de

soluções mais conhecidos,

1.1.1. Colocation: Locação de data Center, espaço alugado para uso da infraestrutura

utilizando os equipamentos próprios. Fornece suporte pró-ativo e notificando ba-

seado no nível de atendimento acordado com o cliente, servidores de DNS¹ pri-

mários e secundários.

1.1.2. Hosting: Fornecedor capaz de fornecer serviço de gerência de hardware, forne-

cer software e rede. Indicado para empresas que desejam aperfeiçoar os investi-

mentos, e o cliente customiza de acordo com a sua necessidade e seu negócio. O

calculo de custo, é baseado em espaço de rack, utilização dos serviços, contrato,

SLA de disponibilidade e atendimento, e a função e configuração adquirida para

seus equipamentos.

1.1.3. Conteiner: Conceito em crescimento, principalmente criado com o intuito de

facilitar em caso de expansão, redução de custo elétrico e térmico considerável e

baseando-se na facilidade em caso de uso em uma atividade específica e mobili-

dade. Pode ser chamado inclusive de Data Center Modular (DCMPF)

1.1.4. IDC - Internet Data Center: Ambiente de Data Center na Internet. Normalmen-

te operado por um provedor de serviços de Telecomunicações, provendo serviços

de conexão, hospedagem de sites e equipamentos de usuários.

1.1.5. PDC - Private Data Center (Data Center Privado): Data Center de uso exclusi-

vo do proprietário, sem segregar para terceiros ou locar espaços do seu ambiente.

Operado por corporações privadas, instituições ou agencias governamentais co-

mo resultado de operações de processamento interno e aplicações.

1.1.6. Cloud Computing: Outro modelo ainda em constante ascensão, e fortemente

utilizado como site de contingência. Grande vantagem é a mobilidade de acesso

em qualquer local, independentemente de qualquer plataforma.

¹ – DNS: Domain Name Server

1.2. Arquitetura: Quanto a Topologia das Zonas;

1.2.1. Zona I: Áreas públicas, incluindo Hall, área administrativa e área de visitantes;

Page 15: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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1.2.2. Zona II: Áreas de operação do Data Center;

1.2.3. Zona III: Salas de equipamentos, coração do ambiente. Localização de Shaft de

cabeamento, UPS, equipamentos de combate a incêndio e Climatização;

1.3. Estrutura: Designação Física, Lógica, Funcional, Elétrica. Lógica Interna;

1.3.1. Física Acesso aos locais;

1.3.1.1. Estrutura de Redundância: Local físico no qual contempla a utilização

dos equipamentos, segurança, segregando os locais em caso de catástrofe ou

acidente.

1.3.1.2. Estrutura Predial: De acordo com o tipo de necessidade. Utiliza-se pa-

redes duplas, Gesso Acartonado (Dry Wall), alvenaria, fibra cerâmica. A

parte de proteção de proteção, baseia-se tempo de resistência em caso de in-

cêndio em um tempo estimado de retenção entre lados. MF90 e MF120 são

dois exemplos de tempo de proteção corta fogo fornecido pelos painéis, ga-

rantindo blindagem ou estanqueidade contra pó e água aos ambientes.

1.3.1.3. Piso Elevado: Permite à passagem de estruturas de leitos aramados, ele-

tro calhas, guias com infraestrutura em ramas ou derivações melhor organi-

zando o cabeamento do ambiente, para infraestrutura lógica, elétrica e tubu-

lações.

Figura 05 – Montagem Piso Elevado

Fonte: Internet

1.3.1.4. Portas: Acesso de entrada e saída ao ambiente. Normalmente usadas do

tipo Corta Fogo, com resistência mecânica contra arrombamentos, excelên-

cia em vedação a fumaça, gases tóxicos, agua e corrosivos. Recebe nome

P60, P90 e P120 e apoia em contemplar o tempo de retenção em caso de in-

cêndio e provê apoio a estanqueidade local. Principais fabricantes Lempetz

Page 16: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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e Sommler; Diferentes classes contemplam inclusive a possibilidade de

prover proteção física, utilização de fechaduras, monitoração de status, mo-

las de fechamento, acionadores, dentre outros.

1.3.1.5. Doca: Acesso de entrada e saída de equipamentos

1.3.1.6. Saída de Emergência: Porta com a possibilidade de abertura de forma

rápida, com uma barra de abertura interna de fácil utilização.

1.3.1.7. Monitoria e controle: como temperatura, umidade, entrada de energia,

presença de água, enviando alertas por GSM, de modo online. Stratus e

NetWatch são duas ferramentas conhecidas mundialmente como referências

neste tipo de solução.

1.3.1.8. Rack: Estrutura metálica capaz de suportar os equipamentos. “As medi-

das 19” ou “23” são os mais utilizados, e as alturas 42U’s ou 44U’s. Cada U

significa Rack Unit, e possui 1,75 polegadas.

1.3.2. Lógica - Quanto a topologia de interconexão;

1.3.2.1. Tipos de Topologia;

1.3.2.1.1. Entrance Room - Sala de Entrada: Espaço de Interconexão entre

o cabeamento estruturado do Datacenter vindo proveniente das opera-

doras de Telecomunicações.

1.3.2.1.2. MDA - Main Distribuition Data:Conexão central do Datacenter

com os equipamentos por meio do cabeamento estruturado.

1.3.2.1.3. HDA - Horizon Distribution Data: Conexão da área de equipa-

mentos, cross conect horizontal e equipamentos intermediários.

1.3.2.1.4. ZDA - Zone Distribution Area: Interconexão opcional do cabe-

amento horizontal Fica entre o HDA e o EDA.

EDA - Equipment Distribution Area: Área de equipamentos

terminais (servidores, storages, unidades de fita e equipamentos de rede).

Figura 06 – Desenho da Salas

Fonte: DataCenter 10

Page 17: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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1.3.3. Estrutura Funcional – Normas, nomenclaturas e organizações certificadoras;

1.3.3.1. Principais padronizações, conceitos e metodologias em nível de Tele-

comunicação, bem como empresas e normas certificadoras.

1.3.3.2. TIA - Telecomunication Industry Association. Representa os fornecedo-

res de telecomunicação de sinais e produtos de informática e serviços, de-

senvolvendo padrões.

Figura 7 – Normas de Infra Estrutura e Padrões de Comunicação de Data Center

Fonte: Google 2012

1.3.3.2.1. TIA 568: Cabeamento

1.3.3.2.2. TIA 569: Encaminhamento e Espaço

1.3.3.2.3. TIA 606: Administração

1.3.3.2.4. TIA 607: Aterramento

1.3.3.2.5. TIA 942: Categoriza a classificação do ambiente.

1.3.3.2.6. IEEE 1100: Aterramento

1.3.3.3. TIER - Tecnology and Infrastructure for emerging Regions: Modelo

usado para mensurar o nível de infra Estrutura de um local conhecido como

Data Center, Sala Cofre ou Centro de Processamento de Dados.

Figura 8 – Definições TIER

Fonte: ECI.COM 2009

Page 18: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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1.3.3.4. TUV Rheinland: Empresa provedora de tecnologia, segurança e certifi-

cações.

1.3.3.5. ISO 20000 – Gerenciamento dos Serviços de TI.

1.3.3.6. ISO 27001 – Segurança da Informação

1.3.3.7. PDCA - Planejar->Executar->Verificar->Ajustar: Método interativo de

gestão de quatro passos utilizado para o controle e melhoria contínua de

processos e produtos.

1.3.3.8. CDCS – Certified Data Center Specialist: Oferecido pela EPI / ICOR,

provê certificar o Especialista em Data Center, como pré-requisito necessita

a certificação CDCP.

1.3.3.9. CDCP – Certified Data Center Professional: Oferecida pela EPI, con-

templa a certificação de Profissional em Data Center.

1.3.3.10. ATS - Accreditation Tier Especialist: Certificação provida pela Uptime

para profissionais de TI baseadas em critérios TIER.

1.3.3.11. ITIL: Information Tecnology Infraestruture Library: Conjunto de boas

práticas provendo o conceito de melhor gestão e qualidade nos serviços.

1.3.3.12. DCIE: Data Center Infraestruture Eficiency: Além dos menores custos

operacionais, avalia a eficiência total, cruzando dados como consumo elé-

trico, eficiência, climatização, dentre outros.

1.3.3.13. PUE: Power Usage Effectiveness: Mensura os componentes de eficiên-

cia de uso de energia. Abaixo um cálculo de estimativa e suas respectivas

legendas.

Figura 9 – Indice PUE

Fonte: ECI.COM 2009

1.3.3.13.1. ESIS: Consumo de energia de suporte à Infraestrutura de subes-

tações de energia que alimentam a planta de refrigeração, a ilumina-

ção, o espaço dos escritórios e alguns equipamentos de rede.

1.3.3.13.2. EITS: Consumo de energia de subestações de energia de TI que

alimentam os servidores, a rede, o armazenamento e os condicionado-

res de ar da sala de computadores (CRACs)

1.3.3.13.3. ETX: Perdas de tensão médias e altas do transformador

1.3.3.13.4. EHV: Perdas de alta tensão do cabo

1.3.3.13.5. ELV: Perdas de baixa tensão do cabo

Page 19: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

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1.3.3.13.6. EF: Consumo de energia de combustíveis no local, incluindo gás

natural e óleos de combustíveis.

1.3.3.13.7. ECRAC: Consumo de energia CRAC

1.3.3.13.8. EUPS: Perda de energia em fontes de alimentação ininterruptas

(UPS), que alimentam servidores, rede e equipamentos de armazena-

mento.

1.3.3.13.9. ENET1: Energia da sala de rede alimentada pela substituição da

unidade tipo 1.

1.3.3.14. UPTIME: Instituto de Certificação Design, Falhas e Construção.

1.3.4. Estrutura Elétrica

1.3.4.1. Redundância Elétrica: Fornece energia priorizando a segregação do for-

necimento de energia, usando alimentadores distintos, superando a falha

quando uns dos seus componentes falham, estando imediatamente disponí-

vel em caso de falha.

1.3.4.2. Aterramento: Conector com a capacidade de 0 volt, responsável pela

eliminação de resíduos elétricos dos componentes.

1.3.4.3. Normas: As normas regulamentadoras determinam uma condição mí-

nima para garantir a padronização e segurança da estrutura elétrica. As bási-

cas são NR10 e normas ABNT referentes a estruturação elétrica.

1.3.4.4. Plugues: Dispositivos de interconexão a partir dos quadros elétricos,

seus barramentos, disjuntores, cabeamento e conectorização a esta ramifica-

ção a unidade de distribuição de energia (PDU); Os mais utilizados são

Steck, Huebbell, Pial , sejam 2P+T 3P+T.

1.3.4.5. Multimedidores: Provê monitoria das fases R, S e T, a fim de informar

maior controle sobre custo de utilização, fator de potência, consumo, tensão

e corrente.

1.3.4.6. Protetores de Surto: Dispositivos capazes de prover segurança em caso

de descargas atmosféricas indiretas.

1.3.4.7. Disjuntores: Dispositivo eletromecânico que funciona como interruptor

automático quando o os efeitos térmicos e de carga superem o seu valor es-

tabelecido. Atualmente os dispositivos do tipo plug in play são os mais uti-

lizados.

1.3.4.8. Barramento: Barras maciças, responsáveis pela condução de corrente

elétrica em sessões diferentes, provendo condutividade para os circuitos dos

disjuntores.

Page 20: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

20

1.3.4.9. Armários e Quadros Elétricos: Gabinetes metálicos capazes de suportar

o barramento, disjuntores, contatoras, Multimedidores apoiando na função

de segregar as estruturas elétricas.

1.3.4.10. Estrutura Elétrica de Alta Disponibilidade: Os modelos de configura-

ções redundantes de UPS. O mercado utiliza a nomenclatura “N”, “N+1”,

“2N” e “2(N+1)” para designar o sistema de redundância de sistema de ali-

mentação ininterrupta.

1.3.4.10.1. N - Configuração de Capacidade: Designa as instalações e que

uma

única ou diversas UPS propiciam a carga total do ambiente. É a configura-

ção mais simples, mas não apresenta redundância.

1.3.4.10.2. N+1 – Redundância Isolada: Conta com 2 UPS capazes de su-

portar a carga crítica, porém a 2 UPS entra em funcionalidade somente

quando cai a primeira.

Figura 10 – Interconexão Elétrica

Fonte: ATI Solutions 2010

1.3.4.10.3. N+1 – Redundância em Paralelo: Conta com 2 UPS capazes de

suportar a carga do ambiente. Trabalham em sincronia, e normalmente

são elaboradas pelo mesmo fornecedor ou fabricante. Usados em TIER

2, 3, 4 e tia 942.

1.3.4.10.4. 2N – Redundância de Sistema / Sistema: Desenho típico de 2 es-

truturas UPS + Geradores, com vários pontos diferentes de quadros

elétricos, transferências. Aceito para Tier 4 / TIA 942.

1.3.4.10.5. 2(N+1) Dupla Redundância Paralelo: 2 configurações paralelas

sendo alimentadas simultaneamente aos equipamentos críticos. Neces-

sário 4 UPS, e cada uma deve ser capaz de suportar independente a

carga crítica, e 2 geradores e concessionárias de energia distintas.

Page 21: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

21

1.3.4.10.6. 2(N+1) Redundância Distribuída: Necessário para comportar

uma configuração 2(N+1) duplamente redundante. Utiliza-se STSs pa-

ra fornecer redundância a partir de um número menor de UPS e grupos

de geradores.

1.3.5. Estrutura de Cabeamento: Dentro do ambiente de Datacenter, utiliza-se cabea-

mento de baixa tensão, cabos anti chamas e auto extinção, excelência em condu-

tividade e ausência de chumbo, zero corrosividade como, por exemplo, o padrão

AFUMEX ou AMOX. Deve ser respeitada a tensão, bitola e capacidade descritas

no produto.

1.3.5.1. Iluminação: Prove iluminação principal aos locais, e sistemas de emer-

gência em caso de falha.

1.3.5.2. PDU – Unidade de distribuição de energia: Responsáveis pelo condici-

onamento e distribuição de energia para os equipamentos.

1.3.6. Estrutura Lógica Interna – Principais conceitos e nomenclaturas sobre inter-

conexões

1.3.6.1. Telecomunicação de Dados - Interno

1.3.6.1.1. TOR - Top of Rack: Provê intercomunicação do MDA

para o TOP, fornecendo melhor organização do cabeamento. Pode ser

utilizado alguns pares de fibra do MDA através de switch SAN aos

FEX nos Racks.

1.3.6.1.2. MDA Conexão central do Datacenter com os equipamentos por

meio do cabeamento estruturado.

1.3.6.1.3. POP - Point of Presence: Ambiente onde recebe os equipamen-

tos de telecomunicações externas como as conexões dos anéis de fibra,

por exemplo, e estipula conexão com a internet. Itens como modens,

routers.

1.3.6.1.4. WAN – Wide Area Network: A Rede de Longa Distância é co-

nhecida como rede geograficamente distribuída entre sub-redes ou in-

ternet.

1.3.6.1.5. Shaft: Poço de alvenaria capaz de comportar as tubulações de

equipamentos de clima, cabeamentos de passagens de pares metálicos

ou troncos de telefonia. Muito utilizando onde há comunicação de

itens entre andares.

1.3.6.1.6. Backbone: No conceito de Telecomunicações, significa a espi-

nha dorsal do sistema de ligações, comutando os diferentes fluxos (da-

dos, voz, etc). Na Internet, a ligação intercontinental é feita em várias

Page 22: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

22

empresas que exploram ou provêm comunicação e acesso a telecomu-

nicação.

1.3.6.1.7. Cabeamento Estruturado: Disposição organizada e padronizada

dos conectores e meios de transmissão para redes de Informática e Te-

lefonia. O sistema de cabeamento estruturado é formado por sete sub-

sistemas: Entrada do Edifício, Sala de Equipamentos, Cabeamento

Backbone, Armário de Telecomunicações, Cabeamento Horizontal,

Área de Trabalho e norma 606 de administração do sistema.

1.3.6.1.8. Conexões ponto a ponto: Interconecta locais como uma rede in-

terna por exemplo. Utiliza-se por exemplo para comunicações entre

prédios através de antenas ou fibras por exemplo.

1.3.6.1.9. Conexões multiponto: Utiliza-se para prover sinal de internet

para seus respectivos clientes. Exemplo: Provedor de internet.

1.3.6.1.10. Conexões Wireless Indoor: Provê a flexibilidade de utilizar a

conexão wireless onde a infraestrutura é dificultada para ser utilizada

através de cabeamentos ou outro tipo de infraestrutura que utiliza ca-

bos, por exemplo.

1.3.6.1.11. Anéis SDH/SONET: é uma rede composta por meios físicos de

transmissão compondo um sistema digital síncrono de transporte de in-

formações. Tem como objetivo fornecer “anéis” de intercomunicação

entre locais utilizando normalmente duas ou quatro fibras.

1.3.6.2. Telecomunicação de Telefonia

1.3.6.2.1. Telefonia IP: Utiliza o meio de dados para prover interconexão

da malha telefônica.

1.3.6.2.2. Par Metálico: é o meio de conexão da transmissão telefônica pa-

ra transmissão de informações.

1.4. Continuidade da funcionalidade dos ativos: Continuidade do negócio;

1.4.1. Topologia de Ambientes

1.4.1.1. Infra Estrutura

1.4.1.1.1. Redundância: Fornece duplicidade do meio de maneira distinta,

superando a falha quando uns dos seus componentes falham, estando

imediatamente disponível sem causar interrupção.

1.4.1.1.2. Redundância Ativa: Utilizado em alta disponibilidade, porém

mais complexo. Vários itens do mesmo tipo são incorporados, e diver-

sos itens de detectar falhas e reconfigurar automaticamente a fim de

Page 23: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

23

ignorar os itens falhados como um esquema de votação. Trabalha in-

clusive como a reconfiguração continua do sistema devido a lógica de

votação defeituosa.

1.4.1.1.3. Redundância Passiva: Utilizado em alta disponibilidade tam-

bém, funciona como o exemplo de um veículo com dois motores. Em

caso de falha, haverá diminuição de performance, porém não há para-

da.

1.4.1.1.4. Contingência: Ambiente de apoio em caso de perda com o prin-

cipal. Contempla assumir os seus serviços amenizando os riscos em

caso de impossibilidade de funcionalidade do ativo primário.

1.4.1.1.5. Ambiente de Desastre: A alta disponibilidade é provida utilizan-

do a capacidade de um ambiente ou local suportar em caso de perda de

um dos locais.

Figura 11 – Níveis de disponibilidade em TIER 4.

Fonte: Teleco 2013

1.4.1.1.5.1. RTO – Recovery Time Objetive: Objetivo do ponto de

recuperação:

1.4.1.1.5.2. RPO – Recovery Point Objetive: Tempo aceitável de da-

dos perdidos em um evento de perda

Figura 12 – Exemplo de restauração de ambiente em caso de desastre.

Fonte: Teleco 2013

Page 24: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

24

1.5. Fornecimento de Energia

1.5.1. Conceito UPS – Uninterruplite Power Supply: Fonte de alimentação ininter-

rupta. Importante efetuar a separação destes locais, pois em caso de incêndio,

embora uma das unidades de energias seja interrompida, o outro permanece sem

interferência, isto inclusive efetuando a separação da forma de chegada da ali-

mentação, entre lados distintos para a sala e os armários de distribuição elétrica.

1.5.1.1. No Break: Um dos dispositivos UPS conforme descrição acima. Este

equipamento prove também a função de estabilizar a corrente externa, ame-

nizar os surtos de tensão, o afundamento de tensão, interrupção do forneci-

mento de energia e alterações de frequência, provendo da melhor maneira

uma energia mais estável e limpa para seus derivados.

1.5.1.1.1. On-line: A alimentação é provida pela bateria e este acumulador

é carregado constantemente.

1.5.1.1.2. Off-line: A alimentação é provida pela energia externa, filtrada

pelo seus componentes, e em caso de falha o inversor atua com o papel

de ser ativado utilizando as baterias em caso de falta de energia exter-

na. Tempo médio de start do inversor é 2 à 4 ms.

1.5.1.2. Condicionadores de Energia: Conhecidos também como acumuladores

de energia ou baterias.

1.5.2. Geradores: São dispositivos utilizado para a conversão de energia mecânica,

química ou outras forma em energia elétrica. Utilizado em falta de energia por

parte do provedor ou concessionário de energia elétrica.

1.5.2.1. Modelos: Quanto aos tipos e características básicas;

1.5.2.1.1. Os que convertem energia elétrica em energia mecânica: Gera-

dor Síncrono, Indução ou Assíncrono e Gerador de corrente contínua.

1.5.2.1.2. Combustíveis: Abastecidos com Gasolina, Óleo Diesel S10 ou

GLP.

1.5.3. No Breaks: Equipamentos capazes de prover suporte a energia interna quando

falta externa por um período de tempo.

1.5.3.1. Conforme item 4.3.1.1

1.5.4. Comutadores Eletrônicos de Transferência

1.5.4.1. STS – Source Transfer Switch: Dispositivo alimentado por duas fontes

diferentes de energia, provendo uma saída confiável a equipamentos que

não possuem dupla alimentação. A partir da queda de um circuito, não há

interrupção ou impacto no dispositivo conectado.

Page 25: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

25

1.5.5. Climatização: No ambiente de datacenter, a sensibilidade dos equipamentos e

uma máquina de clima parada já podem apresentar variações das performances e

elevação de temperatura no ambiente. A sala a ser refrigerada. Por isto a impor-

tância da precisão dos equipamentos é crucial para confiabilidade na temperatura

adequada em qualquer época do ano e sobre qualquer condição externa. Muito

importante avaliar a eficiência no ambiente para reduzir custos de energia, apro-

veitar o máximo dos itens de climatização. Cabeamento organizado e o mínimo

necessário acarretam para uma optimização da climatização. Os níveis de carga

do ambiente são calculados em TR (tonelada de refrigeração).

.

Figura 13 – Exemplo de fluxo de refrigeração de Rack.

Fonte: 42u.com 2013

1.5.5.1 Verticais Indiretos: Fornece climatização aos Racks a partir de

tubulações vindas do teto, e regressa aos equipamentos de cli-

ma.

Figura 14 – Fluxo de Ar no Ambiente

Fonte: Ashrae 2009

1.5.6 Corredor Quente e Frio: Contempla insuflar o ar através do piso

elevado, fornecendo a temperatura ideal na frente dos equipamen-

tos, e através dos “componentes” instalados no rack, dissipa o calor

pela parte traseira destes equipamentos, efetuando a circulação do

ar no ambiente, com apoio de exaustores. Importante alocar as

Page 26: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

26

tampas perfuradas no local ideal para dissipar calor e analisar o

fluxo ideal do ar quente para a circulação ideal dentro do ambiente.

Figura 15 – Front to Rear, Front to TOP e Front to top and Rear

Fonte: ASHRAE – Divulgação 2009

1.5.7 HVAC - Heating, Ventilation, and Air Conditioning: Equipamen-

tos que utilizam ar para a troca de temperatura. Inclui múltiplas

unidades de ar condicionado (maquinas de clima) com capacidade

de manter a temperatura e umidade com classes redundantes e de

acordo com um padrão (setpoint) definido de acordo com a especi-

ficação e cálculo de carga térmica do ambiente. Dependendo do

ambiente, trata-se uma boa pratica utilizar as condensadoras em

cima do prédio. Conhecido também como CRAC.

Figura 16 – Equipamento HVAC.

Fonte: APC

1.5.8 Chillers: Utilizam liquido gelado para resfriamento. Normalmente

com a capacidade de 20TR a 500TR e uso de água.

Figura 17 – Equipamento Chillers.

Fonte: Knowledge Magazine

Page 27: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

27

1.5.9 Ar Externo: Utiliza o ar externo do local para resfriar os equi-

pamentos. Grande vantagem é o menor número comparado a outras tecno-

logias para troca de temperatura, porem há menor eficiência tratando-se de

outras soluções.

Figura 18 – Exemplo transferência de Ar.

Fonte: APC

1.5.10 FCU – Fan Coil Unit: Sistema de refrigeração simples, filtrando de

modo simples as poeiras e partículas.

Figura 19 – Equipamento HVAC.

Fonte: APC

1.5.11 Splits: São equipamentos utilizados com unidades separadas, como

uma evaporadora (parte interna) e uma unidade condensadora (par-

te externa). Pouco usados em data centers, pois são utilizados como

itens de conforto e não como uso extremo devido a sua capacidade

de precisão não ser a principal característica do equipamento.

Figura 20 – Equipamento Split.

Fonte: Springer Carrier

Page 28: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

28

1.5.12 CRAH: A Computer Room Air Conditioner inclui um

compressor interno, utilizando a expansão direta de refrigerante pa-

ra remover calor da data Center.

1.5.13 CRAC: A Computer Room Air Handler inclui apenas os

ventiladores e uma serpentina de resfriamento, muitas vezes usan-

do água gelada para remover calor do data Center.

1.5.14 Dutos: São as conexões nas quais servem para permitir a troca de

calor ou frio dos equipamentos.

1.5.15 Tubulações: São os meios de transportes nos quais deslocam a água

de ida ou retorno dos dissipadores, bombas ou tanques de resfria-

mento.

Figura 21 – Data Center Google - Refrigeração.

Fonte: Google – Divulgação.

1.5.16 Bombas: Servem para prover energia no transporte do fluxo de

líquidos a partir da forca de um eixo e uma bomba centrifuga para trans-

porte no meio, como tubulações. Os resultados são o aumento de pressão,

aumento de velocidade ou aumento de elevação provendo melhor circula-

ção destes líquidos.

Figura 22 – Bomba Centrífuga de Resfriamento.

Fonte: York – Divulgação.

Page 29: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

29

1.5.17 Torres: dispositivo de remoção de calor usado para transferir ca-

lor residual de processo para a atmosfera. As torres de resfriamento podem

utilizar a evaporação da água para remover o calor de processo e resfriar o

fluido de trabalho e retornar as tubulações para posterior dissipação.

Figura 23 – Data Center Microsoft - Resfriamento.

Fonte: Google – Divulgação.

1.6 Detecção e combate a Incêndio: Provê a capacidade de Analisar, comba-

ter e prevenir incêndio no ambiente.

1.6.1 Detectores Precoces de Partículas: análise em tempo real dos pa-

râmetros nominais do ambiente, percebendo alguma anormalidade,

efetua alguma ação. Normalmente interligado com alguma monito-

ria e central de incêndio como forma primaria e leitura de partícu-

las, poeiras e fumaça dentro da sala.

1.6.1.1 Principais Modelos a Laser: Vesda, Micra (Stratus)

1.6.2 Sensores: Dispositivo que responde a um estímulo químico ou físi-

co, de maneira especifica e mensurávelmente analógico.

Abaixo veremos os principais para uso no ambiente e suas funções:

1.6.2.1 Fumaça: Constituído de células fotoelétricas, são Utilizado para

avaliar a fumaça no local, e informar outros equipamentos ou

dispositivos, como centrais de monitoria ou centrais de incên-

dio.

1.6.2.2 Temperatura: Dispositivos transdutores capazes de medir e

controlar diversas variáveis físicas de modo analógico.

1.6.2.3 Inundação: Capaz de avaliar quando há agua ou líquidos em

um ponto determinado e instalado.

1.6.2.4 Termovelocimetrico: Composto por 2 sensores internos, no

qual analisa uma curva pré determinada. Utilizado em ambien-

Page 30: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

30

tes onde sensores de pó não poderiam ser usados por exemplo e

em locais como Grupo Geradores por exemplo.

1.6.3 Acionamento Manual

1.6.3.1 Caixa de Chave: Quebra do vidro e acionamento da alavanca

de disparo sonoro e visual de incêndio.

1.6.4 Combate a Incêndio

1.6.4.1 Central de Incêndio: Equipamento concentrador de informa-

ções e capaz de analisar e conciliar informações atuando como

disparo visual, sonoro ou outra ação como ativar o sistema de

supressão de gás, por exemplo. Baseia-se nas normas

NFPA2001

1.6.4.2 Extintores de Incêndio

1.6.4.2.1 Pó: diversos tipos de acordo fator o combustível em

chamas e pressurizados, a pressurizar ou químicos.

1.6.4.2.1.1 Gênero: Sobre Rodas e Portáteis.

1.6.4.2.2 Água: Provem atuação com agua no ambiente.

1.6.4.2.2.1 Sprinklers: Atua de forma independente, composto

do seu corpo uma ampola e defletor. A ampola de

vidro transparente possui um liquido altamente sen-

sível ao calor, capaz de romper o vidro e acionar o

disparo de agua no qual está conectado a uma tubu-

lação com água.

1.6.4.2.2.2 Quadros e pontos para conexão de mangueiras

1.6.4.2.3 Supressão de Gás, vejamos a seguir os modelos mais uti-

lizados e conhecidos:

1.6.4.2.3.1 Aragonite - IG 55: Composto de

50% gás argônio e 50% gás nitrogênio. Extingue o

fogo pela redução de oxigênio no ambiente para

aproximadamente 12,5%. Ambientalmente neutro, e

de escala “0” na questão de danos a camada de ozô-

nio.

1.6.4.2.3.2 FM25: Não ataca a camada de ozônio, não conduti-

vo eletricamente, não deixa resíduo. Fabricante DU

PONT.

1.6.4.2.3.3 FM200: Foi elaborado com o principal intuito de

substituir o Halon 1301. O potencial de dano a De-

Page 31: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

31

gradação de Ozônio em “0”, e é utilizado em pro-

pulsores de inaladores médicos devido a sua segu-

rança. Fabricante DU PONT®.

1.6.4.2.3.4 CO2: Propicia redução de oxigênio no ambiente,

não é condutor de eletricidade, inodoro, anticorrosi-

vo e incolor. Possibilita grande risco de asfixia.

1.6.4.2.3.5 Halon: Principais 1211, 1301. Causa danos a cama-

da de ozônio e dependendo do contato, e causa da-

nos à saúde a exposição ao produto.

1.6.4.2.3.6 Novec 1230: Outra referência baseando-se na subs-

tituição do gás Halon, e sua composição é na forma

de fluido. Não libera resíduo, não causa danos no

patrimônio, Fabricante 3M®.

2. Gestão de Ambiente:

2.1 NOC – NETWORK OPERATION CENTER:

Local de gerencia e monitoria de eventos e saúde dos ativos do ambiente.

Habitualmente são ambientes em atividade 24h/7, baseando-se em ferra-

mentas e informações pré-definidas no equipamento, utilizando parâmetros

de normalidade ou anormalidade em sua funcionalidade e alertas. Utiliza

ferramentas como telas, monitores, câmeras e softwares.

Abaixo, veremos ferramentas nas quais facilitam o trabalho de monitoria

do ambiente:

Figura 24 – Supervisório – Status Ambiente.

Fonte: ACECOTI

Page 32: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

32

Figura 25 – Infra Estrutura de Chillers - Monitoria.

Fonte: Software SCADE.

Figura 26 – Monitoria elétrica, PUE, Térmico, umidade e pressão.

Fonte: 42u.com.

Figura 27 – Monitoria Sistema UPS.

Fonte: Eaton.

Page 33: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

33

Figura 28 – Solução de monitoria da energia do ambiente.

Fonte: Eaton.

2.2 Facilities: Equipe Responsável por atuar na estrutura física e técnica ope-

racionalmente provendo confiabilidade física, estrutural e execução de

manobras e novas instalações.

2.2.1 Principais Manobras: Atua na execução em caso de emergência no

ambiente. Ex: Isolar Nobreak e fazer o chaveamento manual entre

circuitos.

2.2.2 Ferramentas: Monitores, Diagnóstico de Hardware, Testadores,

Planilhas de controle, KVM, Termografia, Alicates Amperímetros,

Consulta em Multimedidores, etc.

Abaixo, a atividade de uma inspeção Termográfica. Consiste em inspeção

baseada em detecção de calor fora do padrão aceitável ao local de medi-

ção, normalmente ocasionados por mau contato, oxidação, desgaste ou

sobrecarga.

Figura 29 – Medição Térmica dos Quadros elétricos.

Fonte: Eaton.

Page 34: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

34

5.2.3. Ferramentas de manobra: Alicate amperímetros, itens de contingência como

placas, componentes de servidores, disjuntores. Alguns itens mais complexos ou

específicos há contratos de manutenção com os fornecedores de serviço, ongoing

ou hardware.

5.2.4. Checklist: Atividades rotineiras de validação são analisadas e confirmadas em

uma tabela nos quais devem ser verificados preventivamente diariamente, sema-

nalmente e mensalmente.

5.2.5. Documentação: Registro das documentações a fim de consulta posterior ou re-

passe de informações.

5.2.6. Estoque: Local onde armazena os itens de contingencia ou componentes para

futuras instalações.

5.2.7. Adequações (Retrofit): Contempla ajuste e modernização de um ambiente ou

equipamentos defasados, ultrapassados ou que requerem algum tipo de expansão,

normalmente atividades projetadas, providas ou alinhadas com a equipe de Ar-

quitetura ou Plano Diretor e os respectivos executores.

5.2.8. Planejamento: Apoio aos projetos de crescimento do negócio, planejamento es-

tratégico, lógico, elétrico, crescimento, provendo relatórios e indicadores como

insumos as equipes de Governança e Arquitetura.

2.3 Operação: Principais objetivos são aperfeiçoar recursos e ferramentas

apoiando a Constante operação do ambiente.

2.3.1 Monitoramento Remoto: Analisa ferramentas e concentra informa-

ções se os objetivos foram concluídos. Tarefas de Jobs de Backup,

validação de hora em hora presencialmente nos ambientes, etc.

2.3.2 Rotina de Atividades: Troca de Fitas dos Robôs de Backup.

Backup: Valida se as tarefas foram concluídas, elaborando relatórios com

indicadores diariamente.

2.3.3 CHECKLIST: Apontando os itens avaliados e citados nos rela-

tórios e processos diários.

Page 35: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

35

2.4 Sustentação: Equipe responsável pela Gestão e Apoio na sustentação dos

ativos do ambiente garantindo a pratica de sempre os ambientes esteja

disponível.

2.4.1 Telecom Dados: Compete a comunicação entre dispositivos de rede

comunicar com ativos do ambiente, por exemplo servidores, dispo-

sitivos, gerencia de storages, firewall, etc.

2.4.1.1 Topologia: Responsável por analisar topologia de tráfego, qua-

lidade dos serviços e pacotes, bem como segregar rotas, VLAN

e contingencia em caso de falha ou rompimento do meio de

comunicação (fibra rompida, por exemplo).

2.4.1.2 Gestão de Ativos de Rede: Executa e estabelece padronização

nos switches, VLANs, Trunk, Spanning Tree, QoS, Load Ba-

lance, etc.

2.4.1.3 Roteadores (opcional): Executa e estabelece padronização dos

equipamentos, incluindo algumas vezes o acordo com o prove-

dor de serviços, a disponibilidade de o cliente manter gerência

do equipamento, baseando-se em um acordo de custo, dentre

outros. Principal importância trata-se da criticidade do negócio

(resolução praticamente imediata de ajustes ou correções, con-

fidencialidade das informações e aplicações de atualizações dos

ativos quando definido pelos critérios do cliente).

2.4.2 Telecom Voz: Equipe responsável por prover e sustentar o meio de

comunicação através de telefonia no ambiente. Gestão de centrais

telefônicas ou plataformas de Contact Center fazem parte do seu

escopo.

2.4.3 VOIP – Voice Over Internet Protocol: Roteamento de conversação

humana usando a internet ou qualquer outra rede de comunicações,

transformando sinais de áudio analógicos em dados digitais.

2.4.4 Telefonia: Sistema de transmissão de vozes a distância através de

fibras, cabos ou ondas hertzianas.

2.4.5 Storage

2.4.5.1 Profissional consultor em soluções de armazenamento de da-

dos, desenho de topologias envolvendo dados locais e replica-

ção local e remota para contingência, monitoração do cresci-

mento vegetativo de ambientes permitindo a criação de contro-

les de Capacity Planning para visão histórica, presente e futura

Page 36: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

36

dos ambientes. Estudo de novas tecnologias, compressão de

dados, thin provisioning, duplicação, cloud, etc.

2.4.6 Banco de Dados: Um Banco de Dados é um conceito abstrato que

define maneiras de armazenar, manipular e recuperar dados estrutu-

rados unicamente na forma de tabelas

2.4.7 DBA: Data Base Administrator: Compete ao Profissional gerenciar

banco de dados ORACLE, Sybase, RAC, ASM. Capaz de planejar,

prover manutenção, implementar, ajustar backup, gerenciar, recu-

perar falhas e prover performance identificando gargalos e reco-

nhecendo maneiras de otimizar o ambiente.

2.5 Ambiente Físico

2.5.1 Gestão de Ativos: Utiliza ferramentas de análise e saúde do

hardware, como LED de alertas de pré-falhas, versões de firmware,

utilizando recursos ou ferramentas para gerencia de garantia utili-

zando a informação de Etiqueta de Serviço ou serial do equipamen-

to. Utiliza-se soluções de acesso remoto como um console aos

equipamentos.

Figura 30 – Solução KVM para acesso aos equipamentos.

Fonte: 42u.com

2.5.2 Ambiente Virtual: Provê fácil mobilidade entre hosts, consolidando

e melhor gerindo o uso dos recursos de hardware como memória,

processador, e capacidade em flexibilidade fortalecendo mais pon-

tos de dificuldade em interrupção do serviço. Abaixo alguns exem-

plos utilizando a Tecnologia VmWare®

2.5.2.1 VMware ESX Server: Camada de Virtualização que roda em

servidores físicos e possibilita que os principais recursos do

servidor sejam provisionados para múltiplas maquinas virtuais.

Page 37: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

37

2.5.2.2 VMware Virtual Center Management Server: Permite o geren-

ciamento de todo o ambiente virtual.

2.5.2.3 VMware VMFS - Virtual Machines File Systems: sistema de

arquivo de cluster para maquinas virtuais

2.5.2.4 VMware SMP - Virtual Symetric Multi-Processing: Permite

que uma única maquina virtual use múltiplos processadores si-

multaneamente.

2.5.2.5 VM – representação de uma maquina física por software. Uma

maquina virtual tem seu próprio hardware virtual.

2.5.2.6 VI Client – Interface que permite que usuários e administrado-

res conectem-se virtualmente ao ambiente para administração

dos hosts.

2.5.2.7 VMOTION - Permite a migração de maquinas virtuais de um

host para outro com zero downtime. Possibilita a migração viva

de maquinas virtuais que rodam em um servidor físico para ou-

tro com zero downtime e integridade. A migração permite que

maquinas virtuais se movam de servidores muito carregados

para servidores ociosos.

2.5.2.8 Alta Disponibilidade (HA): Uma máquina virtual (VM) que

roda em um host que venha a falhar é reinicializada automati-

camente em outro host. Se um servidor falha as maquinas vir-

tuais são automaticamente reinicializadas em outro servidor de

produção. O HA coloca um agente em cada maquinas física pa-

ra manter um heartbeat com outros servidores no cluster.

2.5.2.9 Balanceamento de Recursos Dinâmico (DRS): Maquinas Vir-

tuais (VMs) podem ser redistribuídas para outros HOSTS me-

diante algumas regras para melhoria da performance. Aloca e

distribui dinamicamente no hardware a carga de trabalho das

maquinas virtuais. O DRS monitora dinamicamente a carga de

trabalho das maquinas virtuais que estão rodando e a utilização

de recursos em servidores físicos. O DRS checa os uso dos re-

cursos contra as políticas pré-definidas.

2.5.2.10 VMware Infrastructure SDK: Propicia uma interface pa-

drão para o VMWARE e soluções de terceiros para acesso a in-

fraestrutura do VMWARE.

Page 38: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

38

2.6 Suporte a Usuários

2.6.1 Service Desk: Designa os serviços de apoio aos usuários na reso-

lução de problemas técnicos em nível de usuários, prestando as-

sessoria gestão e integração de recursos para o atendimento inter-

no da companhia. Como referência, atua como ponto de contato

para prover as soluções, direcionando as requisições para as

equipes envolvidas.

2.6.1.1 Padronização de Estações: Agiliza o processo de reinstalação e

confia nas ferramentas e aplicações instaladas, seguindo, por

exemplo, versões com as versões testadas em outros equipa-

mentos do parque.

2.6.1.2 Gestão de Versões e Hardware, Software e Licenças: Melhor

controle e gestão dos itens e homologação das novas versões.

2.6.1.3 Atendimento e Suporte a Usuários: Define a hierarquia de

atendimento aos usuários.

2.6.1.4 N1: Atendimento Telefônico como desbloqueio de contas, tro-

ca de senha, solicitação de permissão de acesso.

2.6.1.5 N2: Configuração e ajustes em aplicativos e softwares, apoio

nas demandas de N1.

2.6.1.6 N3: Apoio dedicado a equipe N2, tarefas fora das demandas di-

árias e capaz de analisar e escalar o caso quando se trata de in-

cidente ou problema.

2.6.1.7 VIP: Provê atendimento de todos os escopos a Diretoria e Su-

perintendentes.

2.7 Governança de TI: Equipe relacionada ao desenvolvimento de competên-

cias, habilidades e profissionais de TI, responsáveis pelo planejamento,

implantação, controle e monitoramento de projetos de governança, sendo

requisitos fundamentais aos aspectos operacionais ou legais.

2.7.1 CMDB - Banco de dados da Gerência da Configuração: Banco de

dados capaz de armazenar informações dos IC’s, organizando com

atributos como Técnicos Propriedade e Relacionamento.

2.7.2 Gestão de Documentos

2.7.3 BPM – Bussiness Process Management

2.7.4 ECM – Enterprise Content Management

Page 39: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

39

2.7.5 Relatórios: Indicadores sobre equipes, relatórios organizacionais,

custos, tempo de atendimento, etc.

2.8 Segurança de TI: Prove segurança na funcionalidade do ambiente.

2.8.1 Gestão de Antivírus: Aplicações de Patches, versões de melhoria,

correção, ajustes, varreduras a fim de minimizar as vulnerabilida-

des e execuções indevidas de softwares maliciosos.

2.8.2 Gestão de Firewall (regras, políticas)

2.8.3 SIEM: Análise de LOGs dos equipamentos ou serviços em execu-

ção. Exemplo: login com falha ou sucesso, negação de serviço ou

tentativas frustradas de acesso;

2.8.4 Aplicações: Ferramentas de análise de ataques, monitoramento de

ambientes (câmeras, controles biométricos), gerência dos equipa-

mentos como gerência DdoS, Auditoria de dados sensíveis, etc),

dentre outros.

2.8.5 Gestão de Perfis: Compete analisar o permissionamento em redes,

permissão de acesso em equipamentos, ambientes, horário de per-

missão de logon somente na jornada de trabalho, política de troca

de senhas, gestão de identificação do colaborador por meio de cra-

chás aos locais pré-definidos e biometria.

2.8.6 VPN - Virtual Private Network: Fornecer uma conexão externa

com o ambiente interno da corporação, permitindo acesso somente

ao que cabe ao colaborador.

2.9 Segurança da Informação: Prove segurança na funcionalidade do ambien-

te.

2.9.1 Processos de Criptografia: Baseia-se no conceito de codificar in-

formações como objetivo somente o seu “destino” reter a informa-

ção de como “desmontar” a chave e acessar a informação.

2.9.2 Gestão de Informações e Dados

2.9.3 Fundamentos e Segurança da Informação

2.9.4 Mecanismos e dispositivos de segurança

2.9.5 Sistemas de Gerência da Segurança da Informação

2.9.6 Gestão de Risco

2.9.7 Políticas de Segurança da Informação

Page 40: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

40

2.10 Administrativo: Apoia nas tarefas administrativas da empresa e ambi-

ente.

2.10.1 Recepção: Fornece atendimento telefônico e recepção de visitantes,

registro de ligações, recursos e documentos pertinentes aos cuida-

dos da empresa.

2.11 GFO Gestão Financeira Operacional / Suprimentos Equipe capaz de

interagir com fornecedores, ajustando contratos, fluxos de compra e defi-

nições de custos estruturas de compras operacionais.

2.11.1 Contas a Pagar: Contempla a organização de valores, metas, indi-

cadores, possibilidades, ajustes e valores nos quais contemplam os

pagáveis financeiros do negócio.

2.11.2 Contas a Receber: Conforme item 5.6.1, contemplando a solução

dos recebíveis do negócio de TI.

2.11.3 Pedidos de Compras: Provê o contato e escolhas ao solicitante de

acordo com a solicitação efetuada, disputando prazo, qualidade e

confiabilidade no fornecedor.

2.11.4 Planejamento e Orçamento: Identifica os custos esperados, envol-

vendo documentação, ajustes, relatórios, formulários, contratos e

revisão de custos.

2.11.5 Balanço Patrimonial: Identifica a entrada, fornece uma estrutura e

itens presentes adquiridos ou herdados a empresa, com as informa-

ções de data de compra, validade, capacidade, responsável e custo

inicial e depreciação patrimonial.

2.12 Arquitetura de TI: Área responsável por avaliar e estratégiar a TI com

a necessidade do negócio.

2.12.1 Demandas de Projetos: Avalia a criticidade alocando os recursos

necessários e mão de obra necessária para concluir a requisição.

2.12.2 Escritório de Projetos: local central para conduzir, planejar, orga-

nizar, controlar e finalizar as atividades do projeto.

2.12.3 Eficiência Energética: Optimização dos recursos e fontes envolvi-

das

2.12.4 Custo hora: Mensura o custo operacional e programável dos recur-

sos e necessidades.

2.12.5 Escalabilidade: Rápido Crescimento.

Page 41: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

41

2.12.6 Flexibilidade: Novos serviços sem grandes mudanças na infraestru-

tura.

2.12.7 Alta Disponibilidade: Tratar o maior uptime disponível do ambien-

te.

2.13 Plano Diretor: Área de planejamento e desenvolvimento.

2.13.1 Crescimento de Dados

2.13.2 Topologia Lógica

2.13.3 Arquitetura Física

2.13.4 Restrições e Escopo

2.13.5 DRP Plano de Recuperação em caso de desastre ou perda de um

dos sites. Apontado no item 4.1.3.2.

Agora que sabemos mais como é a funcionalidade do ambiente e seus respectivos pontos,

explicarei o cenário ocorrido, pontuando os motivos nos quais acarretaram no incêndio.

INCIDENTE

O ambiente estava em operação, temperatura adequada, manutenção dos equipamentos

de clima em dia, umidade estável e todos os cabeamentos perfeitamente identificados, bem

como o sistema de combate a incêndio estava completamente funcional. Porém, o Líder Téc-

nico ou Especialista da área de manutenção do local, postergou na manutenção preventiva do

último mês, o processo de simulação de incêndio, e validação dos sensores nos quais fazem

parte dos aparatos de detecção para posterior ativação dos equipamentos de combate a incên-

dio.

A origem do incêndio foi um banco de baterias, nos quais devem ser instalados em

uma sala separada do local que abriga os ativos e equipamentos como servidores, equipamen-

tos de armazenamento, climatização e ativos de rede, como switches, roteadores e espelha-

mento entre salas, e no momento de expansão do local, foi preferido devido a custos, não criar

uma nova parede, pois além de “esteticamente feio”, teria que adquirir um ar condicionado

especifico para esta nova sala. O nível hierárquico acima da Gerencia, como Presidência ou

Diretoria, não ficaram sabendo do risco, ou impacto que tal incidente podia causar, e o custo

por hora do ambiente parado iria acarretar em um longo prazo, sabendo que a separação da

sala seria contemplada e assegurada como mais um ponto de segurança. Não foi dedicada

atenção a este simples ponto, e requerendo a questão do Gestor do Local esquecer-se da ma-

nutenção ou postergar, o item de “falta de manutenção” nos sistemas de prevenção e paradas

Page 42: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

42

ininterruptas de bateria dos provedores e fornecedores de serviço, serviu como “estopim e

Pólvora” para causar o incidente.

Veremos a seguir o relato de incidente de incêndio.

COMO OCORREU:

Começou em um banco específico de baterias. O fogo rapidamente se alastrou, pois

grande parte da bateria é feita de borracha e plástico, criando quase de imediato uma prolife-

ração das faíscas e calor, bem como fumaça no local.

6. PROPOSTA DE SOLUÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA

A partir do momento que se viu saindo pelas frestas de uma porta, reconheceu a di-

mensão que já estava começando a tomar conta do local.

PRIMEIRO COMBATE:

Foram utilizados os primeiros extintores vistos próximos, não respeitando os avisos de

uso em materiais específicos, bem como remoção de qualquer energia no qual estava alimen-

tando estes equipamentos.

PONTOS NEGATIVOS:

Um colaborador, utilizando o primeiro extintor no qual estava ao seu redor, entrou em

processo de extinção de incêndio. Entendendo ter um busto capaz de não sofrer qualquer tipo

de incêndio, não se precaveu de utilizar mascaras ou vestimentas adequadas. Logo nos primei-

ros segundos, este mesmo além de não alterar absolutamente em nada no local, ainda sofreu

desmaios a partir da inalação de fumaça.

SEGUNDO COMBATE

Ao reconhecer o colega caído no chão, foram acionados os bombeiros, e estes entra-

ram com os devidos aparatos, porém com o sistema de combate com água. Onde, quando o

ambiente está com qualquer tipo de energia não pode ser provido o método de combate que

contenha algum risco. O Disjuntor não foi desligado, porém neste caso em específico, não

houve maiores danos aos respectivos combatentes.

Enquanto os servidores e equipamentos estavam em total funcionalidade como suas principais

características, o calor, fumaça, fuligem e pedaços de plásticos e baterias mesmo em tama-

nhos minúsculos deslocavam-se junto a circulação de ar destes equipamentos nos quais esta-

vam no ambiente, os recursos de combate a incêndio, adentraram o local, utilizando agua para

Page 43: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

43

o combate. Mediante o pânico, esqueceu-se de desligar os equipamentos, porém como já ante-

riormente descrito, não houve qualquer tipo de acidente maior provido por tal ação.

6.1. PROPOSTA DE MELHORIA PARA A REALIDADE OBSERVADA

Quando praticamente todos os recursos situaram-se do real cenário, processaram as

etapas de desligamento, combate e fluxo de intervenção no local para a partir deste, dedi-

car alguma atenção e começar a analisar e calcular a dimensão dos danos.

Serviços foram validados. Cerca de 30% do parque tinha sido atingido pelo incêndio,

acarretando danos nos cabos e alguns equipamentos, e 100% do ambiente estava parado,

pois estava completamente sem energia até a análise detalhada do impacto em pontos, e

resquícios de risco, em caso de reestabelecimento do local para a partir disto, dimensionar

os planos de ação paliativos, emergenciais e corretivos.

A análise caracterizou buscando o que não teria reparos, o que seria paliativamente recu-

perado (como uma nova passagem de cabos e posterior substituição pelos locais corretos,

por exemplo) e o que somente sofreu algum tipo de “sujeira” bastando somente limpar,

como alguns equipamentos ou paredes, em questão. Foi reconhecido que dos 1000 pontos

elétricos, 100 tinham sido completamente destruídos, e dos 200 servidores, 30 tinham so-

frido sérios danos devido ao choque térmico de calor e água provido da mangueira dos

bombeiros.

6.1.1. PLANO DE AÇÃO

Foi criado uma força tarefa. Equipe com técnicos, Especialistas em Hardware, Engenha-

ria, e profissionais de limpeza, buscaram criar um cronograma e dimensionar o tamanho

dos recursos envolvidos, criando escalas, provendo desenho da estrutura inicial e etapas

básicas, para a partir do nível de conclusão destas etapas, apresentar um novo horário com

uma nova reunião, destacando a partir de seus pontos focais ou responsáveis por cada

equipe em respectiva ação, fornecer o relatório de índice de sucesso para reestabelecer os

serviços e mensurar os novos componentes a serem envolvidos nos quais não foram pon-

tuados na primeira reunião, como o quesito “parada para o lanche ou revezamento dos re-

cursos em operação”.

6.1.2. EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO IMEDIATO

Já com o alinhamento aos respectivos colaboradores, proveu-se a intervenção técnica local

no ambiente. Separou-se os itens de descarte, utilizou o desenho do local a ser reparado,

Page 44: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

44

os especialistas em hardware proveram os respectivos diagnósticos, utilizando a substitui-

ção dos componentes necessários.

Aos cabeamentos, validados as identificações, se houve algum dano como cabos e conec-

tores molhados. Para estes, foi secado com equipamentos específicos de secagem de am-

bientes como ventiladores com o recurso de aquecimento, remoção da sujeira pelos espe-

cialistas em limpeza e respectivas identificação dos equipamentos “prontos”.

6.2. RESULTADOS ESPERADOS

6.2.1. EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PALIATIVO

Aos ambientes sem possibilidade de correção devido ao impacto predial e físico, foi men-

surado os níveis de possibilidades, realocando em outros setores, ajustando os ar condici-

onados e refazendo a estrutura dos cabos.

Quanto aos servidores e demais ativos, foi colocado temporariamente equipamentos em-

prestados, providos pelos fabricantes das marcas XXX e YYY.

6.2.2. CONCLUSÃO DAS ETAPAS DO PLANO

A energia elétrica foi reestabelecida no local após 22 horas, em partes, ligando somente o

que não havia absolutamente nenhum tipo de risco.

Os ar condicionados foram remanejados, podendo assim ligar os equipamentos conforme

a disponibilidade dos mesmos.

Como todos os equipamentos já tinham sido avaliados, restou apenas inicializa-los.

A estrutura predial, recebeu uma informação de alguns fornecedores que tinham o prazo

de 20 dias corridos para concluir 100% os ambientes afetados.

6.2.3. EXECUÇÃO DA VIRADA DO AMBIENTE PALIATIVO PARA O DE-

FINITIVO

Após o prazo de 20 dias, estava o ambiente apto para o reestabelecimento conforme antes

do incidente. Todos os pontos da manutenção preventiva que mensalmente ocorria, foram

validados, a parada programada dos equipamentos já tinha sido alinhada com os clientes e

a partir disto, foi criado uma janela de 12 horas de parada parcial dos equipamentos a se-

rem retornados ao local.

Todos os técnicos envolvidos inicialmente desenharam, validaram com os gerentes de

projetos, e nesta janela inicial, ocorreu com previsão menor sendo em 10 horas a conclu-

são total dos processos.

Page 45: TCC Incendio e Reestruturação DataCenter

45

6.2.4. PLANO DE TREINAMENTO COM TODOS OS TRABALHADORES

DO AMBIENTE E READEQUAÇÃO DOS PROCESSOS

Embora houvesse planos de como agir em caso de incêndio, foi delegado a todos colabo-

radores fazer o curso que contemplou os respectivos pontos:

1 - Combate a incêndio e tipos de extintores

2 – Noções básicas sobre componentes de detecção e alarmes de incêndio.

3 - Noções básicas sobre eletricidade

4 - Planos de simulações trimestrais

6.3. VIABILIDADE DO PROJETO

RESULTADO DO CENÁRIO E AÇÕES

A garantia de funcionalidade do ambiente é o ponto crucial para sua confiabilidade. Com

base neste cenário, diversos procedimentos e medidas foram revalidados. Pontos com o a

análise e criticidade foram redefinidos baseando-se nas melhores práticas de fornecedores,

prestadores de serviços e demandas. Houve uma Auditoria por parte da seguradora con-

templando se a falha foi ocasionado por acidente, e o laudo oficial dos bombeiros e segu-

radora, destacou que o incêndio foi ocasionado pelo motivo de não haver manutenção cor-

reta.

Aos responsáveis do local, houve desligamento dos Gestores em questão. de suas Foi

baseando-se no argumento que os colaboradores e envolvidos no combate mesmo sem o

respectivo treinamento, arriscaram suas vidas, e o incidente ocorreu por irresponsabilidade

em sanar a falha, bem como prevenir inicialmente quando a obra foi feita.

A política de testes regulamentares foi elaborada, criando o documento e certificando

como quesito básico de confiabilidade, segurança e bem estar básico dos colaboradores.

Em consequência, melhor controle e confiança referindo-se em caso de um incidente igual

ou próximo a este.

7. REFERÊNCIAS

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co. 3. ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2008. 170 p.

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ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2005. 100 p.

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