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Parte 1: Atenção Básica (dia 30 março as 14h) Parte 2: Formação Médica e Sade !o"eti#a: $a%son e F"e&ner Parte 3: !am'o de stáio S!: !idade *'erária Parte 4: Pro'osta Peda+ica: !",nica Am'"iad a e P-S Parte .: !aso Parte /: !onc"são Em 1920, a Inglaterra vivia um momento de profundas mudanças na área da saúde. Neste contexto o inist!rio da "aúde Ingl#s lançou um importante r elat$rio con%ecido como relat$rio &a'son, (ue apresentava como proposta central uma reorgani)aç*o dos serviços de saúde, a partir de profissionais generalistas, com serviços organi)ados local e regionalmente, por n+veis de atenç*o. -/",2011. "egundo ertrand &a'son, era de essencial import3ncia a exist#ncia de centros primários de saúde (ue atuassem como 4ase  para as fam+lias de uma determinada regi*o. Esses centros de saúde deveriam oferecer serviços de medicina curativa e preventiva e deveriam apresentar taman%os e n+veis de complexidade diferentes de acordo com as condiç5es e demandas necessárias 6 sua regi*o de atuaç*o. inda neste relat$rio, &a'son 7á apresentava a ideia de (ue os centros primários de saúde deveriam ter um centro secundário de saúde como 4ase. E (ue esses centros secundários de saúde deveriam formar v+nculo com um %ospital. &essa forma &a'son apresenta pela primeira ve) ao "istema de "aúde Ingl#s, 7á em 1920, a proposta de um "istema de "aúde organi)ado em rede. l!m de tra)er as ideias (ue serviriam como em4ri5es  para a futura formaç*o de importantes conceitos como territ$rio, porta de entrada, refer#ncia e da atenç*o primária como organi)adora do cuidado. 8onstituiç*o da rgani)aç*o undial da "aúde ":;< de 19=> define saúde como um estado de completo 4em?estar f +sico, mental e social (ue n*o consiste apenas na aus#ncia de doença ou de enfermidade. firma ainda (ue atingir o mel%or estado de saúde  poss+vel ! um dos direitos fundamentais de todo o ser %umano, sem distinç*o de raça, de religi*o, de credo pol+tico, de condiç*o econ@mica ou social. ",19=>  Na d!cada de A0, as revoluç5es cient+ficas e tecnol$gicas p$s "egunda Buerra undial a4riram o camin%o para o processo de glo4ali)aç*o e tam4!m para uma maior discuss*o so4re as crescentes desigualdades sociais, condiç5es de vida, po4re)a e a4andono de setores ma7oritários da populaç*o. I/E, &. 200C. &esde ent*o uma s!rie de ssem4leias Internacionais foram convocadas para discutir (uest5es sociais e de saúde. Em 19AD, a " e NI8EF, reali)aram a 8onfer#ncia de lma ta, um evento internacional (ue representou um marco importante nos de4ates so4re os rumos das pol+ticas de saúde no mundo. Nessa 8onfer#ncia foi esta4elecido (ue atingir o mais alto n+vel poss+vel de saúde ! uma meta social (ue re(uer a aç*o de muitos outros setores sociais e econ@micos, al!m do setor da saúde. - G , 19AD.

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Parte 1: Atenção Básica (dia 30 março as 14h)Parte 2: Formação Médica e Sade !o"eti#a: $a%son e F"e&ner Parte 3: !am'o de stáio S!: !idade *'eráriaParte 4: Pro'osta Peda+ica: !",nica Am'"iada e P-S

Parte .: !asoParte /: !onc"são

Em 1920, a Inglaterra vivia um momento de profundas mudanças na área dasaúde. Neste contexto o inist!rio da "aúde Ingl#s lançou um importante relat$rio con%ecidocomo relat$rio &a'son, (ue apresentava como proposta central uma reorgani)aç*o dosserviços de saúde, a partir de profissionais generalistas, com serviços organi)ados local eregionalmente, por n+veis de atenç*o. -/",2011. "egundo ertrand &a'son, era deessencial import3ncia a exist#ncia de centros primários de saúde (ue atuassem como 4ase

 para as fam+lias de uma determinada regi*o. Esses centros de saúde deveriam oferecer serviços de medicina curativa e preventiva e deveriam apresentar taman%os e n+veis decomplexidade diferentes de acordo com as condiç5es e demandas necessárias 6 sua regi*o deatuaç*o.

inda neste relat$rio, &a'son 7á apresentava a ideia de (ue os centros primáriosde saúde deveriam ter um centro secundário de saúde como 4ase. E (ue esses centrossecundários de saúde deveriam formar v+nculo com um %ospital. &essa forma &a'son

apresenta pela primeira ve) ao "istema de "aúde Ingl#s, 7á em 1920, a proposta de um"istema de "aúde organi)ado em rede. l!m de tra)er as ideias (ue serviriam como em4ri5es

 para a futura formaç*o de importantes conceitos como territ$rio, porta de entrada, refer#nciae da atenç*o primária como organi)adora do cuidado.

8onstituiç*o da rgani)aç*o undial da "aúde ":;< de 19=> definesaúde como um estado de completo 4em?estar f+sico, mental e social (ue n*o consiste apenasna aus#ncia de doença ou de enfermidade. firma ainda (ue atingir o mel%or estado de saúde

 poss+vel ! um dos direitos fundamentais de todo o ser %umano, sem distinç*o de raça, dereligi*o, de credo pol+tico, de condiç*o econ@mica ou social. ",19=>

 Na d!cada de A0, as revoluç5es cient+ficas e tecnol$gicas p$s "egunda Buerraundial a4riram o camin%o para o processo de glo4ali)aç*o e tam4!m para uma maior discuss*o so4re as crescentes desigualdades sociais, condiç5es de vida, po4re)a e a4andonode setores ma7oritários da populaç*o. I/E, &. 200C. &esde ent*o uma s!rie dessem4leias Internacionais foram convocadas para discutir (uest5es sociais e de saúde.

Em 19AD, a " e NI8EF, reali)aram a 8onfer#ncia de lma ta, um eventointernacional (ue representou um marco importante nos de4ates so4re os rumos das pol+ticasde saúde no mundo. Nessa 8onfer#ncia foi esta4elecido (ue atingir o mais alto n+vel poss+velde saúde ! uma meta social (ue re(uer a aç*o de muitos outros setores sociais e econ@micos,

al!m do setor da saúde. - G, 19AD.

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inda em lma ta, foram discutidos os cuidados primários da saúde comocuidados essenciais 4aseados em m!todos e tecnologias práticas, cientificamente 4emfundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indiv+duos efam+lias da comunidade. - G, 19AD

Em 19A9, durante a ssem4leia undial de "aúde, organi)ada pela ", foiacrescentado (ue os cuidados primários em saúde devem representar o primeiro n+vel decontato com os indiv+duos, da fam+lia e da comunidade com o sistema nacional de saúde,constituindo o primeiro elemento de um continuado processo de assist#ncia 6 saúde. ",19A9

"egundo ar4ara "tarfield, o cuidado primário deve ser a porta de entrada para osistema de saúde exceto em casos de emerg#ncias, prover cuidado focado na pessoa, (uedeve ser longitudinal 4aseado em uma relaç*o de longo termo, deve ser compreensivo, ecoordenado com outros n+veis de cuidado. Gam4!m afirma (ue o cuidado primário deve focar na saúde dos indiv+duos no contexto de sua fam+lia e comunidade e ser capa) de adaptar edesenvolver uma relaç*o com os vários grupos sociais presentes na comunidade,demonstrando compet#ncia cultural. "GFIE-&,. 199D.

&uas concepç5es de tenç*o Hrimária de "aúde s*o predominantes, a de cuidadosam4ulatoriais na porta de entrada ou a de uma pol+tica de reorgani)aç*o do modeloassistencial, (uer se7a so4 forma seletiva ou ampliada. 8NNI-,E.., 200D.

 No rasil, em 1991, foi formulado pelo inist!rio da "aúde o programa degentes 8omunitários de "aúde H8", visando contri4uir para uma mel%or (ualidade devida, investindo maciçamente na educaç*o em saúde. programa tin%a como o47etivo centrala promoç*o de saúde materno?infantil, atuando diretamente na reduç*o das mortalidades

infantil e materna, principalmente nas regi5es Norte e Nordeste. agente comunitário desaúde 8" assumia o papel de elo entre as necessidades de saúde das pessoas e o (ue

 poderia ser feito para a mel%oria das condiç5es de vida da comunidade. 8ad. "aúde Hú4lica,200= partir deste programa o enfo(ue dos programas de saúde deixou de ser somente oindiv+duo e passou a ser a fam+lia. Essa perspectiva fe) com (ue a fam+lia passasse a ser oo47eto principal da atenç*o, entendida a partir do am4iente onde vive, incluindo desde a

 proteç*o e a promoç*o de saúde at! a identificaç*o precoce e o tratamento de doençasinist!rio da "aúde, 199D.

Em 199C, ap$s o #xito do H8", aconteceu uma reuni*o em ras+lia centrada no

tema "aúde da Fam+liaJ, organi)ada pelo inist!ro da "aúde em parceria com a NI8EF. Nessa reuni*o foi discutida uma nova proposta com 4ase na necessidade de incorporar novos profissionais para (ue os agentes comunitários de saúde n*o funcionassem de forma isolada.Essa reuni*o foi essencial para a criaç*o do Hrograma de "aúde da Fam+lia H"F.

H"F foi conce4ido como uma estrat!gia de reorientaç*o do modelo assistenciala partir da atenç*o 4ásica, em conformidade com os princ+pios do "istema Knico de "aúde. H"F surge no rasil como uma nova maneira de tra4al%ar a saúde, tendo a fam+lia comocentro de atenç*o e n*o somente o indiv+duo doente, introdu)indo nova vis*o no processo deintervenç*o em saúde na medida em (ue n*o espera a populaç*o c%egar para ser atendida,

 pois age preventivamente so4re ela a partir de um novo modelo de atenç*o.'''.eerp.usp.4r:rlae

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Hara (ue o modelo de saúde de fato reorgani)ado, seriam necessários inserir nas práticas de tra4al%o preceitos como o diagn$stico de saúde da comunidade, o plane7amentolocal, a complementaridade, a a4ordagem interprofissional, a refer#ncia e contra?refer#ncia, aeducaç*o continuada, o acompan%amento social. inist!rio a "aúde, 199D

  F-G -B 8I" LI H -IB H"F?E"F  Estrat!gia de "aúde da Fam+lia se organi)a a partir de uma e(uipemultiprofissional e(uipe de "aúde da Fam+lia formada por, no m+nimo, um m!dicogeneralista ou especialista em "aúde da Fam+lia ou m!dico de Fam+lia e 8omunidade,enfermeiro generalista ou especialista em "aúde da Fam+lia, auxiliar ou t!cnico deenfermagem e agentes comunitários de saúde. 8ada e(uipe de "aúde da Fam+lia deve ser responsável por no máximo, =.000 pessoas.

 No rasil, a Hortaria >=D:B de 2D de março de 200>, instituiu a Hol+tica Nacionalde tenç*o ásicaM tenç*o ásica caracteri)a?se por um con7unto de aç5es de saúde, no3m4ito individual e coletivo, (ue a4rangem a promoç*o e a proteç*o da saúde, a prevenç*ode agravos, o diagn$stico, o tratamento, a rea4ilitaç*o e a manutenç*o da saúde. desenvolvida por meio do exerc+cio de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e

 participativas, so4 forma de tra4al%o em e(uipe, dirigidas a populaç5es de territ$rios 4emdelimitados, pelas (uais assume a responsa4ilidade sanitária, considerando a dinamicidadeexistente no territ$rio em (ue vivem essas populaç5es. tili)a tecnologias de elevadacomplexidade e 4aixa densidade, (ue devem resolver os pro4lemas de saúde de maior fre(u#ncia e relev3ncia em seu territ$rio. o contato preferencial dos usuários com ossistemas de saúde. rienta?se pelos princ+pios da universalidade, da acessi4ilidade e dacoordenaç*o do cuidado, do v+nculo e continuidade, da integralidade, da responsa4ili)aç*o,

da %umani)aç*o, da e(uidade e da participaç*o social. tenç*o ásica considera o su7eitoem sua singularidade, na complexidade, na integralidade e na inserç*o sociocultural e 4usca a

 promoç*o de sua saúde, a prevenç*o e tratamento de doenças e a reduç*o de danos ou desofrimentos (ue possam comprometer suas possi4ilidades de viver de modo saudável. tenç*o ásica tem a "aúde da Fam+lia como estrat!gia prioritária para sua organi)aç*o deacordo com os preceitos do "istema Knico de "aúde "I-, 200>.

atenç*o 4ásica tam4!m tem por funç*o atuar como coordenadora dos serviços desaúde. "egundo ar4ara "tarfield, ! importante funç*o da atenç*o 4ásica, a coordenaç*o e aintegraç*o da atenç*o fornecida em algum outro lugar do sistema, permitindo racionali)aç*o

do uso de todos os recursos, tanto 4ásicos como especiali)ados, direcionados para a promoç*o, manutenç*o e mel%ora da saúde. "GFIE-&, 2002. &ário Hasc%e afirma (ue aatenç*o 4ásica deveria ser conce4ida como et%os fundamental na produç*o de saúde emsistemas integrados. l!m de ocupar uma posiç*o estrat!gica na relaç*o de integraç*o dasdiversas formas de cuidado, orientado pelas diretri)es do "". 8&EN" GENOPQ"I8.

"egundo 8armem -avras, para o 4om funcionamento de (ual(uer sistema de saúde! de fundamental import3ncia a exist#ncia de uma atenç*o 4ásica resolutiva, (ue assegure areduç*o das ini(uidades e capa) de garantir um cuidado em saúde de (ualidade.

" 2010 entra como ordenadora da " textos

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FORMAÇÃO MÉDICApesar da experi#ncia exitosa na Inglaterra (ue serviu de modelo para

consolidaç*o de "istemas niversais de "aúde, em (ue o sa4er generalista e a atenç*o 4ásica

s*o estruturantes para a universalidade da saúde, nos E outro relat$rio, denominadorelat$rio Flexner, formulado em 1910, direcionado 6 discuss*o so4re a educaç*o m!dicaexerceu uma influ#ncia ainda maior a n+vel mundial, sendo o grande responsável pelareforma das escolas m!dicas, com profundas implicaç5es para a formaç*o m!dica e amedicina mundial.

modelo flexneriano se 4aseia no especialismo, 4iologismo, foco na doença, usointensivo de insumos 4iom!dicosJ, individualismo, #nfase nos processos curativos e no%ospital como principal l$cus de aç*o. "egundo NP "EI LE este modelo resulta, entreoutros, 1 de uma concepç*o minimalista de pol+tica pú4licaR 2 de uma concepç*o restritado processo saúde?doença e C de interesses mercantis de agentes privados prestadores deserviços e produtores de insumos, 4em como de seguradoras, (ue v#em neste modelo osre(uisitos necessários para a ampliaç*o da renta4ilidade financeira e ampliaç*o daacumulaç*o privada de capital.

lgumas de suas recomendaç5es foram acatadas com relativa facilidade tais comoum rigoroso controle de admiss*oR o curr+culo de (uatro anosR divis*o do curr+culo em umciclo 4ásico de dois anos, reali)ado no la4orat$rio, seguido de um ciclo cl+nico de mais doisanos, reali)ado no %ospitalR exig#ncia de la4orat$rios e instalaç5es. doença passou a ser vista como um processo natural, 4iol$gico. social, o coletivo, o pú4lico e a comunidaden*o deveriam ser valori)adas para o ensino m!dico e n*o seriam considerados implicadoras

no processo de saúde?doença "NG",19D>. Nos 12 anos posteriores 6 pu4licaç*o do elat$rio, o número de escolas de

medicina nos Estados nidos caiu de 1C1 para D1. número de escolas m!dicas%omeopáticas diminuiu de 20 para = entre 1910 e 1920. uitas se converteram ao modelo

 4iom!dico. última escola de fisiomedicalismo foi fec%ada em 1911. 8inco das sete escolas para negros foram fec%adas. escola m!dica se eliti)ou e passou a ser fre(uentada pelaclasse m!dia alta.--NN.&, 1991

 Neste sentindo, o modelo ela4orado por Flexner ofereceu em4asamento te$rico

 para uma reorgani)aç*o e regulamentaç*o do ensino nas escolas m!dicas, por!m emcontrapartida deu in+cio a um processo de extirpaç*o das propostas de saúde (ue n*o seorientassem de acordo com seus princ+pios 4aseados exclusivamente na racionalidadecient+fica. modelo flexineriano aca4ou por desconsiderar outros fatores de extremaimport3ncia na formaç*o do profissional m!dico e na organi)aç*o dos serviços de saúde.E-EN. 8, 2002. medicina deixou de ser vista como arte e passou a ser exclusivamenteci#ncia.

inda %o7e, mais de um s!culo ap$s seu lançamento, a maior parte dasuniversidades 4rasileiras continua 4aseando seus curr+culos no modelo tradicionalista

Flexneriano indo na direç*o de uma formaç*o m!dica especiali)ada, com foco no %ospitalen(uanto o "" seguiu o modelo ingl#s de valori)aç*o do sa4er generalista, com foco na

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tenç*o ásica. &esta forma fica claro a import3ncia cada dia maior do de4ate so4re areformulaç*o do curr+culo das faculdades de medicina para um modelo capa) de formar um

 profissional?cidad*o, reflexivo e cr+tico, inserido na coletividade (ue a populaç*o precisa.

&IEGISE" 8I8-E"

TEFEEN8I"

"antos U. Filosofia da Educaç*o !dicaM interpretaç*o da práxis. ev. 4ras.educ. med. 19D>R 102M D2?>.

10. endes E/. evoluç*o %ist$rica da prática m!dica, suas implicaç5es noensino, na pes(uisa e na tecnologia m!dica. elo <ori)onteM H8:FINEHR 19DV e llmann&. &iscovering <omeopat%WM medicine for t%e 21st centurW. Ne' XorYM Nort% tlanticooYsR 1991.

oelen 8. ne' paradigm for medical sc%ools a centurW after FlexnerZs report.ull ;orld <ealt% rgan. 2002R D0AM V92?C.