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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ INSTITUTO DOM JOSÉ DE EDUCAÇÃO E CULTURA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA UNIDADE LABOR AS REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DO FUTSAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO NUMA ESCOLA PARTICULAR JORGE TELMO OLIVEIRA RODRIGUES¹ JOCYANA CAVALCANTE DA SILVA² RESUMO Nesta pesquisa, de cunho exploratório, analisamos o modelo pedagógico e o uso de metodologias de ensino de Futsal, com adolescentes entre 08 e 16 anos do Colégio Sete de Setembro, com o objetivo de oportunizar a formação plena do educando - melhoria dos aspectos cognitivos e desenvolvimento corporal e social - aliada à prática do jogo no combate a indisciplina. Enfatizamos o papel do professor como educador e não apenas como treinador. Para atingir essa meta é necessário um modelo pedagógico no qual os conhecimentos técnicos e táticos sejam construídos simultaneamente, em que se propõem situações de resolução de problemas no desenvolvimento do jogo, através de atividades técnicas e táticas associadas, respeitando as individualidades e a compreensão do jogo. Em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais, o referencial teórico utilizado caracteriza e conceitua o futsal e a questão da disciplina/indisciplina. Há, em nossos dias, muitas discussões sobre fatos, atitudes e comportamentos de alunos, professores e comunidade no interior das escolas remetendo à relação dos temas disciplina/indisciplina e o rendimento escolar do educando. O programa de atividades desenvolvido proporcionou ao educando a busca orientada de conhecimentos no sentido de melhorar a compreensão sobre a vida individual e social realizando ações como cidadão consciente compreendendo que, evitando a indisciplina escolar, poderá evitar ou minimizar a violência que, quase sempre, é consequente. Pôde-se confirmar que a educação pelo esporte apresenta potencialidades como eficiente caminho para estimular a consciência sociocultural do indivíduo, resgatar valores humanos e estimular ações que contribuem para a coletividade e a sociedade. Além de ensinar a técnica e tática do Futsal, o professor também tem a função de ensinar cidadania aos alunos, e pode também revelar talentos do esporte para profissionalizá-los. Podemos abstrair que nesta perspectiva a tese central é a de que a indisciplina na escola é, entre outros fatores, decorrência do enfraquecimento do vínculo entre moralidade e sentimento de vergonha. Neste contexto, do entendimento, da conscientização e do autogoverno poderia nascer uma estabilidade disciplinar mais consciente, equilibrada e trazendo maior segurança proporcionaria, paradoxalmente, maior liberdade na vida em sociedade. Ao final, chegamos a conclusão que é importantíssima a prática de Futsal na idade de oito a dezesseis anos para desenvolver o esporte da melhor maneira possível, observamos que os alunos que começaram mais cedo a atividade trabalham melhor o movimento, o passe, o equilíbrio, a concentração e a tranquilidade dentro da quadra para desenvolver melhor o esporte. Palavras-chaves: Educação Física, futsal, Desenvolvimento Físico e Social, Indisciplina, Colégio Sete de Setembro. 1 – Aluno do curso de licenciatura em educação física da UVA – unidade LABOR 2 – Prof(a). Ms. Orientadora

TCC Telmo 2 Refeito

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  • 1UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAINSTITUTO DOM JOS DE EDUCAO E CULTURA

    LICENCIATURA EM EDUCAO FSICAUNIDADE LABOR

    AS REFLEXES SOBRE A PRTICA DO FUTSAL DEEDUCAO FSICA DO ENSINO MDIO NUMA ESCOLA

    PARTICULAR

    JORGE TELMO OLIVEIRA RODRIGUES

    JOCYANA CAVALCANTE DA SILVA

    RESUMO

    Nesta pesquisa, de cunho exploratrio, analisamos o modelo pedaggico e o uso de metodologiasde ensino de Futsal, com adolescentes entre 08 e 16 anos do Colgio Sete de Setembro, com o objetivo deoportunizar a formao plena do educando - melhoria dos aspectos cognitivos e desenvolvimento corporale social - aliada prtica do jogo no combate a indisciplina. Enfatizamos o papel do professor comoeducador e no apenas como treinador. Para atingir essa meta necessrio um modelo pedaggico noqual os conhecimentos tcnicos e tticos sejam construdos simultaneamente, em que se propemsituaes de resoluo de problemas no desenvolvimento do jogo, atravs de atividades tcnicas e tticasassociadas, respeitando as individualidades e a compreenso do jogo. Em consonncia com as DiretrizesCurriculares Estaduais, o referencial terico utilizado caracteriza e conceitua o futsal e a questo dadisciplina/indisciplina. H, em nossos dias, muitas discusses sobre fatos, atitudes e comportamentos dealunos, professores e comunidade no interior das escolas remetendo relao dos temasdisciplina/indisciplina e o rendimento escolar do educando. O programa de atividades desenvolvidoproporcionou ao educando a busca orientada de conhecimentos no sentido de melhorar a compreensosobre a vida individual e social realizando aes como cidado consciente compreendendo que, evitandoa indisciplina escolar, poder evitar ou minimizar a violncia que, quase sempre, consequente. Pde-seconfirmar que a educao pelo esporte apresenta potencialidades como eficiente caminho para estimular aconscincia sociocultural do indivduo, resgatar valores humanos e estimular aes que contribuem para acoletividade e a sociedade. Alm de ensinar a tcnica e ttica do Futsal, o professor tambm tem a funode ensinar cidadania aos alunos, e pode tambm revelar talentos do esporte para profissionaliz-los.Podemos abstrair que nesta perspectiva a tese central a de que a indisciplina na escola , entre outrosfatores, decorrncia do enfraquecimento do vnculo entre moralidade e sentimento de vergonha. Nestecontexto, do entendimento, da conscientizao e do autogoverno poderia nascer uma estabilidadedisciplinar mais consciente, equilibrada e trazendo maior segurana proporcionaria, paradoxalmente,maior liberdade na vida em sociedade. Ao final, chegamos a concluso que importantssima a prtica deFutsal na idade de oito a dezesseis anos para desenvolver o esporte da melhor maneira possvel,observamos que os alunos que comearam mais cedo a atividade trabalham melhor o movimento, o passe,o equilbrio, a concentrao e a tranquilidade dentro da quadra para desenvolver melhor o esporte.

    Palavras-chaves: Educao Fsica, futsal, Desenvolvimento Fsico e Social, Indisciplina, Colgio Sete de Setembro.

    1 Aluno do curso de licenciatura em educao fsica da UVA unidade LABOR

    2 Prof(a). Ms. Orientadora

  • 2INTRODUO

    O Futsal um esporte muito valorizado nas escolas e que tem muitos adeptos emtodo nosso Estado, isso porque o mais praticado e mais vezes campeo em todo oBrasil, atravs do Sumov, embora esse time j no seja mais o mesmo de outra poca,onde apareceram vrios cearenses jogadores de destaque, que foram at a seleobrasileiro, como Mauro, Kak, Branquinho, Gera, Leonel, Djacir e alguns outros que sedestacaram no cenrio nacional, fizeram histria nesse esporte. Com esses exemplosesse esporte foi evoluindo nas escolas, nas praas e tambm nos ginsios, com oaparecimento de vrios talentos e treinadores, onde se trabalhado esse esporte emprimeiro lugar no nosso estado, sendo o esporte de quadra. Esse esporte praticado comcinco jogadores em cada time, tendo faltas, escanteios, laterais, chutes diretos eindiretos, cartes amarelos e expulses, ganha quem fizer mais gols. Com isso vamosfalar das coisas boas e coisas ruins e o que pode atrapalhar. Falar tambm da partemotora, onde ajuda o aluno a melhorar sua parte motora e outras coisas a mais dentro daeducao fsica.

    O futsal interessante na busca iniciao e a formao esportiva. Ele realizadono Colgio Sete de Setembro, localizado na Avenida do Imperador, no Departamento deEducao Fsica. Participam alunos entre 8 a 16 anos de idade, auxiliados peloacadmico Jurandir Fernandes Cavalcante, do CREF 00280/5, e mais outros noveprofessores de educao fsica.

    O projeto desenvolve aulas de alguns esportes coletivos e individuais. Dentreesses esportes est presente a modalidade de futsal, na qual so trabalhadas com ascrianas as habilidades motoras de passe, conduo, domnio, finalizao, defesa; almdas capacidades fsicas, velocidade, resistncia, a flexibilidade e o tempo de reao.

    Contudo, a literatura mostra que a obesidade um problema de sade pblica.Assim, alm da preocupao com a aquisio e aprimoramento das habilidades motorasdo futsal existe a ateno para o excesso de peso dos alunos do projeto.

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  • 3PROBLEMA

    Qual o papel do professor como educador e descobrir o modelo pedaggico que maisadequado para o ensino de futsal em relao a disciplina e na socializao na escola?

    PROBLEMTICA

    Como os professores de futsal no colgio Sete de Setembro esto sendo instrudos etratam o problema da disciplina e indisciplina, e o desenvolvimento fsico e intelectualdos alunos das turmas da educao fsica do colgio?

    JUSTIFICATIVA

    O Futsal como o esporte favorito dos alunos tem que ser trabalhado paralelamente oaspecto ldico com a educao fsica por professores especializados, que proporcionammelhor desenvolvimento motor da criana com exerccios e brincadeiras que facilitam oequilbrio, a movimentao e as habilidades dos alunos. Alm de estimular os alunospara o ensino e a aprendizagem das matrias tradicionais na sala de aula.

    OBJETIVOS

    Geral: diagnosticar o processo de implementao da prtica do futsal na escola e comosua aplicao pode ser um elemento de socializao e minimizador do grande ndice deindisciplina que marca o ambiente escolar, principalmente no ensino fundamental.

    Especficos:

    I Trabalhar a integrao social do aluno e da famlia com a escola.

    II- Desenvolver habilidades do jogo como o passe, o chute, alm da ttica, tcnica e asregras do jogo.

    III - Ensinar a criana a saber perder e a saber ganhar, principalmente participar e sesocializar da melhor maneira possvel.

    METODOLOGIA

    a) Tipo de estudo: tratou-se de um estudo de caso exploratrio, de cunhoexploratrio, que buscou contemplar elementos que pudessem responder eatender os objetivos e as problemticas do estudo em questo:

    b) Populao: a populao do objeto de estudo contemplou cinquenta alunos dosexo masculino, com idade entre oito a dezesseis anos, divididos em duasturmas, que praticam a modalidade de futsal s na escolinha de Futsal noColgio Sete de Setembro, localizado na Avenida do Imperador, sob orientaodo professor Jurandir Fernandes Cavalcante e mais nove professores deeducao fsica, que ensinam tambm outras modalidades, alm do Futsal:

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  • 4Instrumento: os instrumentos propostos para a coleta de dados e informaesforam os seguintes:

    1) Um questionrio: 1) o questionrio foi aplicado aps as aulas prticas naescolinha do colgio Sete de Setembro no perodo de outubro de 2014. E foicomposto por 06 questes, buscando atender as seguintes situaes: aexperincia do pblico pesquisado com o futsal dentro e/ou fora da escola. Eo interesse deles na prtica de futsal na educao fsica da escola, quaisdificuldades tiveram para aplicar o futsal

    Dessa forma, a partir dos instrumentos escolhidos foi possvel atender osobjetivos propostos e, ainda, potencializar aes significativas no cenrio dainvestigao. Vale ressaltar que a reviso de literatura foi fundamental paradelimitar o assunto proposto, a qual foi feita atravs de obras de autoresidentificado na educao fsica. A coleta de dados foi tabulada e representadalogo abaixo.

    Quadro I - Cronograma da aplicao do questionrio no Colgio Sete de Setembro

    Data Turma Aula

    19/ 10 / 2014 Turma I Terica/Aplicao doQuestionrio

    21 /10/ 2014 Turma II Terica/Aplicao doQuestionrio

    26 / 11 / 2014 Turma I Terica/Aplicao doQuestionrio

    28 / 11 / 2014 Turma II Terica/Aplicao doQuestionrio

    FONTE: Prpria, ano 2014.

    FUNDAMENTAO TERICA

    Neste trabalho refletimos sobre a utilizao de metodologias de ensino deesportes coletivos nas aulas de Educao Fsica, especificamente na modalidade deFutsal, com adolescentes entre 08 e 16 anos do Colgio Sete de Setembro, emcontraponto ao que se pratica comumente em outros locais, com o intuito de oportunizara formao plena do educando - melhoria dos aspectos cognitivos e desenvolvimentocorporal e social - aliada prtica do jogo, inerente que ao ser humano desde osprimrdios. Enfatiza o papel do professor como educador, no como simples treinadorou caa-talentos esportivos.

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  • 5Neste sentido, a insatisfao com esse tipo de abordagem tem motivado a procurade abordagens alternativas. Segundo Kunz (1994), o processo de ensino/aprendizagemest diretamente relacionado com o professor, medida que orienta e estimula os alunosnesse processo. Assim, o professor, no papel do educador, segundo Santana (2004),deve possuir competncia e compromisso, domnio das dimenses, para que possaassumir o compromisso fundamental de atuar de forma eficaz no perodo em que aprtica esportiva introduzida na vida do aluno.

    Em uma anlise histrica, Bracht (1992) ressaltou que o esporte foi utilizado comocontedo principal e s vezes nico no espao escolar, pois nas dcadas de 60 e 70 oprofessor tinha caracterstica de tcnico, tornando as aulas de Educao Fsica ummomento para se detectar talentos, atravs de uma tendncia educacional conhecidacomo tecnicista, consequentemente originaram-se modelos de aulas esportivas baseadasna execuo eficaz do gesto esportivo, acarretando a excluso dos considerados menoshabilidosos.

    O presente artigo tem como objetivo relatar o processo de implementao naEscola, procurou identificar os sentidos e os significados da prtica do futsal na escola ecom sua aplicao, apoiada em referencial terico que discute aspectos afetos indisciplina escolar, prop-lo como elemento minimizador do grande ndice deindisciplina que marca o ambiente escolar, principalmente no ensino fundamental. Emconsonncia com as Diretrizes Curriculares Estaduais, o referencial terico utilizadocaracteriza e conceitua o futsal e a questo da disciplina/indisciplina.

    O programa de atividades desenvolvido proporcionou ao educando a buscaorientada de conhecimentos no sentido de melhorar a compreenso sobre a vidaindividual e social realizando aes como cidado consciente compreendendo que,evitando a indisciplina escolar, poder evitar ou minimizar a violncia que, quasesempre, consequente. Pde-se confirmar que a educao pelo esporte apresentapotencialidades como eficiente caminho para estimular a conscincia sociocultural doindivduo, resgatar valores e estimular aes que contribuem para a coletividade.

    H, em nossos dias, muitas discusses sobre fatos, atitudes e comportamentos dealunos, professores e comunidade no interior das escolas remetendo relao dos temasdisciplina/indisciplina e o rendimento escolar do educando.

    Tendo como base este referencial terico sobre o tema disciplina/indisciplina econtemplando elementos da especificidade da modalidade de futsal como um contedoestruturante da Educao Fsica propusemos um programa de atividades almejando uniro til ao agradvel. A modalidade de futsal uma das mais aceitas e requisitadas tantopor meninos quanto por meninas no meio escolar. Deste modo entendemos quepraticando uma atividade prazerosa como futsal, bem orientada pelo professor deEducao Fsica, os alunos podero com suas aes, atitudes, comportamentos diminuiro ndice de indisciplina escolar.

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  • 6Procurando contribuir com a formao integral do sujeito/educando o programa deatividades, em sntese, parte do entendimento de que estando este sujeito envolvido comatividades tericas e prticas do futsal, orientado por um professor de Educao Fsica,poder usar os conhecimentos auferidos na escola para sua formao geral comocidado, desenvolvendo hbitos saudveis, contribuindo com harmonia no interior doambiente escolar, evitando assim, a ociosidade que poder conduzir s drogas epotencialmente violncia.

    Para a abordagem de um tema carregado de complexidade torna-se necessrio deincio um retorno a pensamentos, conceitos e definies j a muito colocados, mas queainda podem contribuir de forma importante com os objetivos aqui estabelecidos, nestesentido, citamos o filsofo Kant (apud AQUINO, 1996, p.10), quando este diz que adisciplina condio necessria para arrancar o homem de sua condio naturalselvagem, educar o homem para ser homem sem redimir de sua condio animal.Aquino (1996), tambm, identifica em Piaget a aposta na autodisciplina no imposta defora, mas inspirada pela busca pessoal de equilbrio (p.11). Na perspectiva de Aquino otema disciplina/indisciplina tratado pelas dimenses da moralidade e da vergonha.

    Podemos abstrair que nesta perspectiva a tese central a de que a indisciplina naescola , entre outros fatores, decorrncia do enfraquecimento do vnculo entremoralidade e sentimento de vergonha. Neste contexto, do entendimento, daconscientizao e do autogoverno poderia nascer uma estabilidade disciplinar maisconsciente, equilibrada e trazendo maior segurana proporcionaria, paradoxalmente,maior liberdade na vida em sociedade.

    Valorizando a histria deste fenmeno pensamos ser interessante mostrar asconcluses feitas por Aquino (1996) sobre as recomendaes disciplinares propostaspor Braune no incio do Sculo Passado (1922). Aquino percebe que as normas ecorrees, detalhadas e rgidas, compreendendo aes, movimentos e comportamentosdentro e fora da sala de aula podem ser sintetizadas como

    [...] necessrias principalmente no quetange ao controle e ordenao do corpo eda fala. O silncio nas aulas absoluto e,fora delas, contido. Os movimentoscorporais, por sua vez, socompletamente esquadrinhados: sentadosem sala, e em filas fora dela (AQUINO,1996, p. 43).

    Podemos ver que o controle do corpo e da fala era importante, assim o silncio nassalas deveria ser mantido a todo custo e no ptio e corredores, evidenciado. Com umaordem que demandava ficar sentado em sala de aula e em filas e colunas fora dela, adisciplina era mantida sob castigos e ameaas, portanto com o sacrifcio do corpo. Este

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  • 7quadro caracteriza, segundo Aquino (1996), uma reao anacrnica estabelecida entreum novo sujeito histrico e a escola como velhas formas institucionais cristalizadas(p. 45), denotando a tentativa de rompimento potencializando uma transioinstitucional.

    A importncia das rotinas e dos limites fundamental para o desenvolvimento dascrianas. Lobo (1997 apud VERGS; SANA, 2004, p. 65), nos adverte que os limitesso de importncia fundamental na educao, porque eles influem diretamente nodesenvolvimento da personalidade, estabelecendo o comportamento das crianas efacilitando sua socializao. Neste sentido, De La Taille (1996 apud VERGS; SANA,2004, p. 65), indica que as crianas precisam adquirir regras que impliquem valores eformas de conduta e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores.

    O problema da indisciplina j vem se arrastando por muito tempo no interior dasescolas. Segundo Aquino (1996, p.67) estamos em outro tempo e precisamosestabelecer outras relaes. importante considerar o aluno em relao ao seu meio emomento histrico em que vive.

    O professor consegue se impor perante a classe, a partir do momento que eledomina os contedos a serem ministrados e aplica estratgias eficientes para ensin-los.Criticando o momento atual de nossa educao Vichessi traz o psiclogo austraco,Alfred Adler (apud VICHESSI 2009, p.79) que no incio do Sculo XX j dizia que aEducao s se reduz ao ato de o aluno transcrever o que est no caderno do professorsem que nada passe pela cabea de ambos apontando a importncia de maior teorcrtico no processo educativo.

    Desconsiderando a participao do aluno como protagonista em sua formao oresultado o tdio, e a pessoa desanimada, sai procura de algo mais interessante parafazer. A escola o local do conhecimento, porm se faz necessrio deixar espao para aao mental dos alunos. Havendo um envolvimento institucional (escola), com certeza oambiente tornar-se- mais prazeroso, reduzindo satisfatoriamente a indisciplina.

    Indisciplina como resolver? Como equilibrar de maneira justa a reao dosenvolvidos, alunos, professores e comunidade interna da escola, diante de um problemadisciplinar. Um encaminhamento possvel o sugerido pela educadora da Universidadede Franca (UNIFRAN) Vicentin (2009 apud MOO, 2009, p. 85)

    O ideal respirar, tentar se controlar e reconhecer que o embate pertence aosenvolvidos. No caso de uma discusso mais quente entre a garotada, o caminho relataro que voc viu com linguagem descritiva e ouvir as partes. Pea que todos contem comose sentiram e por que discutiram. Isso demonstra respeito pelos valores de cada um.

    Para no cair num autoritarismo arcaico o professor deve conquistar autoridade como saber e o respeito ao aluno, ele (professor) deve ter conhecimentos sobre aaprendizagem (como ela acontece), planejando suas aulas, alm de ter domnio sobre os

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  • 8contedos a serem ministrados. Afirma a educadora da Universidade do Oeste de SantaCatarina, campus de Joaaba Trevisol (2009 apud MOO, 2009, p.86) que precisodiversificar a metodologia, pois interagimos com alunos conectados com ao mundo pordiferentes redes e ferramentas. A participao se faz necessrio com mais nfase detodos em situaes desafiadoras, visando obter a participao efetiva, protagonista porparte de cada aluno.

    Uma das causas da indisciplina a falta de perspectivas de um futuro promissor.Aqui precisamos quebrar a lgica historicamente construda de que o conhecimentoserve para sermos algum na vida e caminharmos no sentido colocado porVasconcellos (2004) quando aponta para um sentido novo para a busca doconhecimento. O autor traz a necessidade de entendermos de forma mais ampla a buscado conhecimento, pois este deve ser buscado para ajudar a necessria transformaoestrutural da sociedade; os alunos, desde cedo, precisam ser orientados nesta direo.

    Neste sentido, questiona colocando que muitos professores dizem, com razo, queos alunos no sabem o que esto fazendo ali. timo, contatarem um fato e da? Nocaberia a eles tentarem ajudar o aluno a encontra um sentido par o estudo? Precisamoster coragem e assumir este sentido radical da escola e do conhecimento: atransformao! (VASCONCELLOS, 2004, p. 72). Considerando este autor, podemoscolocar, no como soluo, mas, como um apoio, o sentido de articulao entre o trip:compreenso de nosso mundo, fruio do que foi historicamente construdo pelahumanidade, e, necessariamente, a transformao deste mundo.

    As primeiras prticas corporais surgiram na Europa. A ginstica veio para odesenvolvimento da sade e a formao moral dos cidados, baseando-se nosconhecimentos mdicos e na instruo fsica militar. O objetivo dessa prtica corporalera aplicar exerccios com o intuito de aprimorar as capacidades e habilidades como afora, a destreza, a agilidade e a resistncia, alm de almejar a formao do carter, daautodisciplina, de hbitos higinicos, do respeito hierarquia e do sentimento patritico.

    No perodo ps ditadura militar, as bases de sustentao da Educao Fsica nasescolas se enfraqueceram sobremaneira. No meio pedaggico a Educao Fsica assimcomo outras disciplinas impostas pelo regime militar como a Organizao Social ePoltica Brasileira e Estudos de Problemas Brasileiros eram vistas com desconfiana, ouseja, como ranos da ditadura militar.

    Posteriormente, com o destino da educao j nas mos dos educadores (?), aEducao Fsica passou a ser questionada nos currculos escolares. No incio da dcadade 80, os professores de Educao Fsica tinham que lutar pela legitimidade dadisciplina, pois a sua legalidade estava ameaada. Aps um perodo muita turbulncia, anova Lei de Diretrizes e Bases (1988 1996). Conforme Caparrz (2001), a EducaoFsica foi definida na LDB como componente curricular obrigatrio.

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  • 9Baseado em Caparrz (2001), verificamos algumas razes para que a EducaoFsica fosse inserida no currculo escolar. A correlao com a Medicina, enfocando omovimento como fator primordial para promover e manter a sade, contrariando assim,o entendimento anterior dominante de que o movimento provocaria desgaste. Essafundamentao est amparada no discurso mdico do sculo XVIII, que enfatiza ainfluncia da instituio mdica no surgimento da Educao Fsica na Europa eparticularmente na Alemanha.

    A Educao Fsica vai sendo considerada importante instrumento da promoo dasade do povo. Mediante o exposto, surgem alguns movimentos que vieram ajudar aEducao Fsica, como, por exemplo, a famosa polcia mdica, as campanhas sanitrias,o movimento higienista e a Educao Fsica, ou seja, a educao corporal com vistas sade tambm no ambiente escolar.

    Na dcada de 60, houve a campanha do Esporte para Todos, com o objetivo dediminuir os custos com a sade da populao. O Esporte para todos no tinha exignciatcnica e sim objetiva massificao da populao. O esporte por sua vez, devido alegitimidade social e a importncia poltica que alcanou, tornou-se sustentador daimportncia da Educao Fsica

    Enfatiza Tenroller (2006) Educao Fsica uma prtica pedaggica sistematizadaque abrange um amplo complexo processo de aes. Ela poder ser educacional ou no.No meio escolar ela poder enfatizar, por exemplo, o esporte como o futebol, o futsal, ohandebol, o basquetebol, o voleibol, o jud, etc... No meio extra-escolar seus objetivosso a profilaxia (preveno de doenas), competitiva, ocupao de tempo livre, lazer,etc... Em toda ao da Educao Fsica necessrio a pedagogia, tanto no meio escolarcomo nomeio extra escolar. Por exemplo, planejamento de um treino, certamentenecessita de uma pedagogia, ou seja, uma previso de objetivos bem elaborados paraserem atingidos.

    Pelada Palavra do vocabulrio popular brasileiro, que denomina e qualifica ofutebol jogado em normas e regras adaptadas para uma variedade de locais ruas, praias,quadras, campos de terra, etc.. As peladas constituem um ambiente rico e frtil para odesenvolvimento e a evoluo espontnea do jogador de futebol e Futsal brasileiro.

    fundamental citar que Ao buscar a origem de uma modalidade esportiva necessrio distinguir sua parte prtica e recreativa de sua parte organizacional eadministrativa (TOLUSSI, 1982, p. ).

    Falar de Brasil e Uruguai, na origem do Futsal, j indicativo de verses opostas.Relatos e publicaes histricas no permitem saber, precisamente, em qual desses doispases a modalidade foi gerada, revezando-se quanto ao seu nascimento. (FONSECA,2007, p.20)..

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    Relatos favoreceram a paternidade uruguaia, aps uma sequncia de conquistas daseleo de futebol do Uruguai nas Olimpadas de Paris (1924) e Amsterd (1928) e davitria na 1 Copa do Mundo de 1930, desenvolveu-se pelo pas uma fixao de jovens ecrianas em jogar futebol.

    A reeducao da indisciplina escolar ser adquirida a mdio e ao longo prazo, pois um acontecimento que depende de um trabalho bem estruturado e bem planejado porparte de vrios segmentos da sociedade.

    Para Graa (1995), o mtodo de ensino adequado o caminho mais rpido e fcilpara se atingirem os objetivos e metas essenciais de qualquer modalidade esportiva.Para que isso acontea, o Professor de Educao Fsica deve ter conhecimento esensibilidade suficientes para empregar os mtodos adequados a cada situao deensino.

    Greco (1998) afirma que a aplicao de forma planejada e consciente de umdeterminado mtodo de ensino-aprendizagem de extrema importncia na evoluo daprtica esportiva do aluno. O mtodo deve apresentar ao aluno situaes que o levem aresolver problemas encontrados no momento do jogo.

    Para tanto, observa-se a necessidade de um modelo pedaggico no qual osconhecimentos tcnicos e tticos sejam construdos simultaneamente, em que sepropem situaes de resoluo de problemas no desenvolvimento do jogo, atravs deatividades tcnicas e tticas associadas, respeitando as individualidades e acompreenso do jogo.

    O Futsal, tambm conhecido como Futebol de Salo, uma modalidade esportiva que foi adaptada do futebol de campo para as quadras. O futsal muito praticado no Brasil, fazendo parte de uma das principais atividades esportivas das aulas de Educao Fsica nas escolas de todo pas.

    O Futsal foi criado na cidade de Montevidu (Uruguai) no ano de 1934. O criadorfoi o professor de Educao Fsica da Associao Crist de Moos de Montevidu, JuanCarlos Ceriani Gravier. Este professor batizou o esporte como Indoor-Foot-Ball.

    Os fundamentos desse esporte so os movimentos especficos de quem joga. Essascompetncias facilitam e expressam a maneira de cada um jogar. Grande parte destesmovimentos realizada com a bola, como o domnio, o controle, a conduo, o chute, ocabeceio, o passe, o drible e a proteo. Outra parte, menor, realizada sem a bola,como a finta, a marcao e a antecipao, isto , quem finta, marca e antecipa no estcom a bola, mas tem o objetivo de conquist-la ou de toc-la.

    Diria que as habilidades acima pertencem aos jogadores de linha. Uma outra parte,inclusive com algumas das habilidades acima citadas, refere-se ao jogo do goleiro. Este

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    realiza pegadas, defesas, sadas de gol, reposies, lanamentos e ainda o jogo dequadra.

    DomnioDomnio a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo do professor ao ensin-

    la o de levar a criana a recepcion-la com as diversas partes do corpo. Por conta dacompletude da abordagem do primeiro professor, optarei pelas suas classificaes.

    Quanto Trajetria Quanto Execuo (Recepo)

    Rasteira Com os ps, faces interna, externa e tambm com o solado.

    Meia-altura Com os ps e a coxa, faces interna e externa.

    Parablica Com os ps, utilizando o dorso e o solado; Com o peito, a coxa e a cabea.

    ControleControlar a bola diferente de domin-la. Enquanto est ao trata-se da

    recepo da bola, aquela se refere a mant-la no ar, com toques de uma e de outras tantas partes do corpo, sem deix-la cair ao cho, o que chamam de embaixadinhas. O objetivo manter a bola no ar pelo maior tempo possvel.

    ConduoA conduo quando se leva a bola pela quadra de jogo. Uma regra bsica: a

    bola deve estar prxima do condutor.

    Essa conduo pode ser feita em linha reta, da o nome de retilnea. Tambm em ziguezague, e, portanto, sinuosamente. Sugiro evitar a conduo de bola com o solado do p, a no ser quando a conduo for de costas. De frente, ineficaz. As outras faces para se conduzir so interna e externa.

    ChuteO chute surge quando do contato do jogador com a bola em direo meta

    adversria ou para afastar o perigo de um ataque adversrio. O primeiro seria o chute com o objetivo ofensivo. O segundo, com o objetivo defensivo. Logo, chute sempre a mesma coisa, o que muda o objetivo.

    CabeceioA exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Mas, ao

    contrrio do chute, mas a exemplo do passe, o cabeceio pode ser cooperativo. Ou seja, quem cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou para passar a bola para um companheiro de equipe.

    PasseO passe s acontece quando h duas pessoas. Passa-se quando um algum envia

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    a bola para um outro algum. Em geral passa-se a bola com os ps, mas tambm pode sair um passe com a cabea, com o peito, a coxa, o ombro.

    DribleO drible feito com posse de bola. Quem dribla, procura, com bola, passar por

    um adversrio. Esse "passar pelo adversrio" exigir, algumas vezes, velocidade, outras apenas mudana de direo, outras, criatividade, ginga e outras ainda, todas estas coisas simultaneamente. Entretanto, uma coisa certa: o que dificulta a habilidade de marcar a perda do equilbrio. Logo, o drible eficaz aquele que provoca no outro o desequilbrio.

    possvel jogar futsal sem driblar? Penso que sim. Entretanto, em se tratando defutsal, o drible provoca a to desejada superioridade numrica e, por isso, alm de outras coisas, deve ser incentivado.

    FintaFinta, ao contrrio do drible, realizada sem bola. Ainda que quem finta esteja sem bola, o faz com o objetivo de obt-la. Devemos entender que fintar tem o objetivo de levar o jogador a enganar o seu adversrio para receber a bola. Outros nomes, dependendo da regio do pas, so sinnimos de finta: desmarcao, balano, gato, vai evem, pique falso.

    MarcaoQuem marca tem o objetivo de desarmar quem tem a bola, tomando-lhe a

    mesma ou tirando-a; tambm objetiva impedir que o adversrio receba a bola. Quem ensina a marcar tem o objetivo de fazer que essas coisas sejam possveis.

    GoleiroApresentamos aqui as habilidades do goleiro. Elas podem ser: pegada, reposio,

    lanamento, defesas altas, defesas baixas, sadas de gol, jogo de quadra.

    Podemos dividir estas habilidades acima em ofensivas e defensivas. As ofensivas sinalizam para aes de ataque: reposio, lanamento, jogo de quadra. As defensivas, evidentemente, tentam impedir o xito do ataque adversrio: a pegada, as defesas altas e baixas e as sadas de gol.

    O que a pegada? quando o goleiro faz, com as mos, uma resistncia bola. Quando a bola vem alta, os polegares do goleiro devem voltar-se para dentro. Quando a bola vem baixa e rasteira, os polegares devem voltar-se para fora. E para bolas vindas na altura do tronco, o goleiro deve fazer o encaixe. Lembre-se de que uma pegada pode iniciar um jogo de contra-ataque. Para isso, bastaria um lanamento ou o ainda o goleirorepondo a bola para fora da rea para si mesmo.

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    O que so defesas altas? As que so realizadas da linha do quadril para cima. Enquanto as defesas baixas so do quadril para baixo. Relevante que estas defesas dependero, minimamente, de duas variveis: fora e velocidade da bola. Observe:

    - para bolas fortes e velozes que vm na direo do goleiro, sugere-se espalmar. Entretanto, deve-se considerar o posicionamento do adversrio. Se a bola vier fora do alcance do goleiro, sugerem-se quedas laterais e saltos. Disse quedas e saltos, no acrobacias.- para bolas fracas e lentas: sugere-se a pegada.

    Nas sadas de gol do goleiro, sugiro considerar dois aspectos:

    1 O adversrio est sem a posse de bola: fazer a cobertura, isto , sair do gol com a rapidez necessria para encontrar a bola. Para atender regra, faze-la sem tocar a bola com as mos. Quanto mais experiente o goleiro, mais fcil selecionar a melhor ao. Por exemplo: chutar a bola para fora, dominar e passar ou dominar, conduzir e chutar oupassar.

    2 O adversrio est com bola: fechar o ngulo. A idia que o goleiro aumente a sua rea corporal, dificultando para o atacante a finalizao. Depender, evidentemente, de uma boa tcnica: pernas flexionadas, tronco projetado frente e tambm do tamanho dogoleiro. Se o goleiro sair do gol, no ser afoito, aproximar-se para depois tentar o desarme. Isto permitir, por exemplo, que a defesa se equilibre novamente ou que algum o cubra.

    Quanto s ofensivas, inicio pela reposio. Isso acontece quando, com o uso das mos, o goleiro coloca a bola em jogo na sua meia-quadra. A reposio deve visar um companheiro bem colocado ou um espao livre. Deve ser feita com segurana, no expondo a equipe a investidas do adversrio.

    O lanamento diferente da reposio apenas num ponto: feito na meia-quadrade ataque. Com a nova regra do arremesso de meta, onde no necessrio repor a bola na sua meia-quadra defensiva, esta habilidade ser ainda mais utilizada.

    E, por ltimo, o jogo de quadra. Caracterizado pela utilizao das habilidadesdomnio (recepo), passe, chute e drible (se for na quadra de ataque). Tanto melhor seo goleiro for hbil nas quatro. Entretanto, minimamente, precisa ser bom pelo menos emduas: domnio e passe ou domnio e chute.

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    RESULTADOS

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    Dados do Questionrio

    Tabela I Diviso de alunos com experincia em futsal fora da escola.

    Fonte: prpria, ano 2014.

    Tabela II Quantos alunos vivenciaram a prtica de futsal na educao fsica escolar.

    FONTE: prpria, ano de 2014.

    Tabela III Local onde os entrevistados participaram da prtica de futsalFONTE: Prpria

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    Tabela IV Alunos com interesse na prtica de futsal na educao fsica da escola.

    FONTE: prpria, ano de 2014.

    Tabela V Quantidade de alunos que consideraram que houve melhora na sociabilidade com a prtica do futsal.

    FONTE: prpria, ano de 2014.

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    CONSIDERAES FINAIS

    Podemos concluir que nesta perspectiva a tese central a de que a indisciplinana escola , entre outros fatores, decorrncia do enfraquecimento do vnculo entremoralidade e sentimento de vergonha. Neste contexto, do entendimento, daconscientizao e do autogoverno poderia nascer uma estabilidade disciplinar maisconsciente, equilibrada e trazendo maior segurana proporcionaria, paradoxalmente,maior liberdade na vida em sociedade.

    importantssimo a prtica de Futsal na idade de oito a dezesseis anos paradesenvolver o esporte da melhor maneira possvel, observamos que os alunos quecomearam mais cedo a atividade trabalham melhor o movimento, o passe, o equilbrio,a concentrao e a tranquilidade dentro da quadra para desenvolver melhor o esporte.

    Os alunos que comearam a praticar o futsal mais tarde tem mais dificuldades eas habilidades at mesmo dos menores. Tambm contando com profissionais queensinam melhor, como o professor Jurandir, o aluno sempre vai ter melhores resultados,com ajuda tambm dos pais, que do suporte e que tem que estar sempre estando pertodos filhos, acompanhando seus filhos no esporte e na vida.

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    REFERNCIAS

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