Tcc- Transporte de Produtos Perigosos

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AUTOR(A) TRABALHO DE CONCLUSO DO CURSO DE Orientador(a):Piracicaba, XX de Novembro de 2007. Nome do Autor do Trabalho

TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

Trabalho de concluso de curso apresentado como parte das atividades para obteno do ttulo de Tcnico de Segurana do Trabalho, do curso de Segurana do colgio Enfermap.

: Trabalho de concluso de curso apresentado como parte das atividades para obteno do ttulo de Tcnico de Segurana do Trabalho, do curso de Segurana, do colgio Enfermap.

Os componentes da banca de avaliao, abaixo listados, consideram este trabalho aprovado.N om e 1 T itu la o A s s in a tu ra In s titu i o

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Data da aprovao: ____ de _____________________ de ________.

Dedico este trabalho de concluso de curso para uma pessoa muito especialxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx

AGRADECIMENTOS

Agradeo a todos os que me ajudaram na elaborao deste trabalho: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

No agradea ao orientador, porque ele tem obrigao de ajud-lo.

RESUMO

O transporte de produtos perigosos c resce anualmente, como conseqncia da expanso do mercado, assim como novos processos exigem novos produtos emborahaja uma preocupao cada vez maior das autoridades em controlar o trfego de carga de produtos perigosos, exigindo treinamento especializado do condutor, condies melhores de acondicionamento, roteamento prvio e medidas de segurana preventivas mais mesmo assim acidentes acontecem todos os dias. severas,

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Sumriointroduo...................................................................................................................7 Consideraes finais...............................................................................................38

INTRODUO

A reestruturao do setor federal de transportes pela lei n10.233, de 5 de junho de 2001, comeou atravs dos seguinte rgos: Conit - ligado presidncia com atribuio de propor polticas nacionais de integrao dos diferentes modos de transporte. Ministrio dos Transportes rgo Poltico e Supervisor. ANTT e ANTAQ - rgos reguladores e fiscalizadores, dos segmentos do sistema federal de viao sob explorao da iniciativa privada, dos servios concedidos e dos bens arrendados. DNIT - rgo responsvel pela gesto dos investimentos de implantao e manuteno da infra-estrutura. Sendo que ANTT que a Agencia Nacional de Transporte Terrestres, tem como objetivo Implementar, em suas esferas de atuao, as polticas formuladas pelo Ministrio dos Transportes e pelo CONIT. Regular ou supervisionar as atividades de prestao de servios e de explorao da infraestrutura de transportes exercidas por terceiros, com vistas a: a) garantir a movimentao de pessoas e bens, em cumprimento a padres de eficincia, segurana, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade de fretes e tarifas; b) harmonizar, preservado o interesse pblico, os objetivos dos usurios, concessionrias , arbitrando conflitos de interesses. Esfera de atuao: Transporte de produtos perigosos em rodovias e ferrovias. Atribuio: introduzir modificaes de carter tcnico necessrias permanente atualizao da regulamentao do segmento e obteno de nveis adequados de segurana nesse tipo transporte de carga . Competncias: expedir documento legal complementar, estabelecendo padres e normas tcnicas, e fiscalizar as operaes de transportes terrestres de produtos perigosos.

Aes de Regulamentao:

Resoluo n 420, 12/02/04, que aprova as instrues complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

Reviso do Acordo para facilitao do Transporte de Produtos Perigosos no Mercosul. Reviso da Proposta de Decreto que institui o regulamento do transporte rodovirio e ferrovirio de produtos perigosos. Participao, como representante do governo brasileiro, no Comit de Peritos em Transporte de Produtos Perigosos da ONU.

Aes de Fiscalizao:

Reviso da Portaria N 349, que aprova instrues para fiscalizao do transporte rodovirio de produtos perigosos. Estabelecimento de Convnio com Polcia Rodoviria Federal para a realizao das aes de fiscalizao do transporte de produtos perigosos nas rodovias federais. Implementao de programa de inspeo do transporte ferrovirio de produtos perigosos no territrio nacional, inclusive quanto s regras do Mercosul. Concepo, preparao e desenvolvimento de programa de treinamento para agentes de fiscalizao do transporte terrestre de produtos perigosos.

LEGISLAO DO TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

Decreto-Lei N 2.063 (6/10/83) dispe sobre a regulamentao do transporte de Produtos Perigosos. Decreto N 96.044 ( 18/5/88 ) aprova o regulamento do transporte rodovirio de produtos perigosos. Decreto N 4.097 (23/1/02) altera a redao de artigos do Decreto N 96.044 e do Decreto N 98.973. Decreto N 1.832 (5/3/96) aprova o Regulamento do Transporte Ferrovirio.

LEGISLAO ATUAL

Decreto-Lei N 2.063 Decreto N 1832( RTF ) Projeto de Lei PL N 1155C/95 Decreto N 96.044 Decreto N 4.097 Decreto N 98.973 Proposta de Decreto N 50.000.02761/95-18 Portarias do CONTRAN; DENATRAN; INMETRO e MINISTRIO DO TRABALHO.

LEGISLAO DE AMBITO DO MERCOSUL

Decreto n 1797/96 Acordo de Alcance Parcial para facilitao do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Decreto n 2.866/98 Estabelece o Regime de Sanes e Penalidades, no mbito do Mercosul.

Portaria n 22/01 Aprova Instrues de Fiscalizao do Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos, no mbito do Mercosul.

Resoluo n 82/00 Aprova Instrues de Fiscalizao do Transporte Ferrovirio de Produtos Perigosos no mbito do Mercosul.

PRODUTOS PERIGOSOS.

Para fins de transporte, por via pblica, considera-se como PRODUTO PERIGOSO substncias encontradas na natureza ou produzidas por qualquer processo que possuam propriedades fsico-qumicas, biolgicas ou radioativas que representem risco para a sade de pessoas, para a segurana pblica e para o meio ambiente. Para os efeitos da Regulamentao de Transporte considerado PRODUTO PERIGOSO o relacionado em Resoluo ANTT.

RESOLUO 420 DISPOSIES GERAIS.Ningum pode oferecer ou aceitar produtos perigosos para transporte se tais no estiverem adequadamente classificados, embalados, marcados, rotulados, sinalizados conforme declarao emitida pelo expedidor, constante na documentao de transporte e, alm disso, em desacordo com as condies de transporte exigidas no Regulamento.

RESPONSABILIDADES.FABRICANTE / IMPORTADOR - Fornecer ao Transportador as informaes relativas aos cuidados a serem tomados no transporte e manuseio do produto, assim como as necessrias ao preenchimento da Ficha de Emergncia; especificaes para o acondicionamento do produto. - O importador de produto perigoso assume, em territrio brasileiro, as obrigaes e responsabilidades do fabricante. EXPEDIDOR / CONTRATANTE DO TRANSPORTE Exigir o uso de veculos e equipamentos em boas condies operacionais e adequados para a carga a ser transportada;

responsvel pelo acondicionamento do produto, adotando todas as precaues quanto compatibilidade;

Entregar os produtos rotulados, etiquetados e marcados, bem assim como os rtulos de risco e os painis de segurana:

Exigir o emprego dos rtulos de risco e painis de segurana. Entregar os produtos rotulados, etiquetados e marcados, bem assim como os rtulos de risco e os painis de segurana:

Exigir o emprego dos rtulos de risco e painis de segurana;

TRANSPORTADOR

Dar adequada manuteno e utilizao aos veculos e equipamentos; Fazer acompanhar as operaes executadas pelo expedidor; Providenciar e instruir sobre o uso do conjunto de equipamentos necessrios s situaes de emergncia;

Zelar pela qualificao do pessoal envolvido, proporcionando treinamentos, exames de sade e condies de trabalho;

Providenciar a correta utilizao dos rtulos de risco e painis de segurana; Treinamento especfico - Programa do CONTRAN proposto pelo MT.

CONDUTOR Dever possuir um certificado de habilitao, atravs de um curso de treinamento especfico ( MOPP Resoluo 91/99 - CONTRAN ); o responsvel, durante a viagem, pela guarda, conservao e bom uso dos equipamentos e acessrios do veculo; No participar das operaes de carregamento, descarregamento e transbordo da carga, salvo se devidamente orientado pelo expedidor/destinatrio e com anuncia do transportador; Como todos que participam destas atividades, deve utilizar os equipamentos de proteo individual. Devem garantir a segurana compatvel com os riscos transportados; Durante as operaes de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e descontaminao, os veculos e equipamentos utilizados devero portar os rtulos de risco e painis de segurana;

Os veculos devero portar o conjunto de equipamentos para situaes de emergncia indicado em norma e tacgrafo;

Todos os veculos e equipamentos rodovirios, destinados ao transporte a granel devem possuir o Certificado de Capacitao fornecido pelo INMETRO;

EXIGENCIAS CARGAS E ACONDICIONAMENTO. O produto fracionado dever ser acondicionado de forma a suportar os riscos de carregamento, transporte, descarregamento e transbordo; No transporte fracionado, tambm as embalagens externas devero estar rotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com a classificao e o tipo de risco; proibido o transporte no mesmo veculo com outro tipo de mercadoria ou com outro produto perigoso, salvo se houver compatibilidade; proibido o transporte juntamente com alimentos, medicamentos, animais ou objetos de uso humano ou animal, salvo se os produtos estiverem em pequenos cofres distintos; ITINERRIO E ESTACIONAMENTO. Evitar o uso de vias em reas densamente povoadas, reservatrios de gua ou reservas florestais; Verificar a existncia de restries ao trfego de veculos transportando produtos perigosos; Estacionar somente em reas previamente determinadas pelas autoridades competentes; Evitar o estacionamento em zonas residenciais e logradouros pblicos; Quando parar, por motivo de emergncia, em local no autorizado, o veculo dever permanecer sinalizado e sob vigilncia do condutor ou da autoridade local.

DOCUMENTAO. Documento Fiscal com nome e nmero apropriado para embarque, classe ou subclasse, e declarao do expedidor atestando a adequao do acondicionamento do produto; Ficha de Emergncia e Envelope para o Transporte, emitidos pelo expedidor, preenchidos conforme instrues fornecidas pelo fabricante ou importador do produto

a respeito do que fazer e como proceder em caso de emergncia e telefones de autoridades;

Certificado de Capacitao do veculo e dos equipamentos usados no transporte de produtos perigosos a granel; expedido pelo Inmetro ou por entidade credenciada;

Admite-se o Certificado Internacional de Capacitao de equipamentos para o transporte de produtos perigosos a granel;

ACIDENTES, EMERGNCIAS OU AVARIAS. Nos casos que obriguem a imobilizao do veculo, o condutor deve adotar as medidas indicadas na Ficha de Emergncia e no Envelope de Transporte e dar cincia s autoridades de trnsito informando a ocorrncia, local, classe e quantidades dos produtos transportados; Em funo da dimenso da emergncia, a autoridade que atender o caso determinar ao expedidor ou ao fabricante do produto a presena de tcnicos ou pessoal especializado; O fabricante, o expedidor e o destinatrio daro apoio e prestaro os esclarecimentos que lhes forem solicitados pelas autoridades pblicas;

PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGNCIA Adotar as medidas indicadas na ficha de emergncia e no envelope para o transporte, Avisar a autoridade de trnsito, detalhando a ocorrncia, local, classes e quantidades dos materiais transportados O contrato de transporte deve designar quem suportar as despesas decorrentes da assistncia emergncia. Caso contrrio o nus caber ao transportador; Todo manuseio do produto deve ser realizado por pessoal qualificado e com equipamento de proteo individual

OBSERVAES: A declarao do expedidor, quando se tratar de exportao ou importao, ser aceita no idioma oficial dos pases de origem acompanhado de traduo no idioma do pas de destino; A documentao, rtulos, etiquetas e outras inscries sero vlidas e aceitas no idioma oficial dos pases de origem ou destino; As instrues das Fichas de Emergncias sero redigidas nos idiomas oficiais dos pases de origem, trnsito e destino, tanto para expedies no mbito do Mercosul quanto para os demais fluxos de importao e exportao.

MEDIDAS DE SEGURANA PARA PRODUTOS PERIGOSOS. O funcionamento das edificaes com reas reservadas para manipulao, estoque e movimentao interna de produtos perigosos fica condicionada autorizao e fiscalizao dos rgos competentes para expedio do alvar de funcionamento, aps o projeto ter sido aprovado pelo Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo. Por analogia, no se aplicam as disposies desta Instruo a todas as edificaes que armazenem at as quantidades consideradas isentas previstas na tabela do Decreto n 96044/1988. Deve ser mantida uma distncia mnima entre as reas com a presena de produtos perigosos de pelo menos quatro metros. Deve haver a construo de canaletas de coleta e conteno em nmero suficiente para garantir o abandono das pessoas e a interveno das guarnies do Corpo de Bombeiros durante 30 minutos. A canaleta de coleta e conteno deve ser executada de forma a no permitir a mistura de produtos incompatveis. Para todas as classes de produtos perigosos devem ser previstas guaritas externas a edificao em rea mais afastada junto ao permetro externo, de fcil acesso, com Equipamentos de Proteo Individual (EPI) para atuao de estancamento e resgate de

pessoas em rea contaminada, alm de indicao do tipo de EPI mais adequado ao tratamento do produto, com a devida Ficha de Emergncia (NBR 7503) dos produtos manipulados na edificao. Nas edificaes que recebam caminhes-tanque ou contineres-tanque em seus ptios internos devem ser previstos pelo menos uma vaga para estacionamento de veculo com vazamento para controle e conteno do produto transportado.

A rea da edificao deve ser identificada de tal forma que impea o acesso de pessoas no autorizadas, preferencialmente com qualquer obstculo fsico o qual impea o ingresso. Independentemente de possuir brigada de incndio,os vigilantes, motoristas e pessoal de logstica devem ser treinados nas primeiras aes emergenciais envolvendo produtos perigosos, tendo como base o currculo do Curso de Movimentao de Produtos Especiais - MOPE.

As classes de armazenagem de gases perigosos devem possuir, as mesmas protees ativa e passiva determinadas pela IT-28 Proteo na rea de produo, utilizao e comercializao de gs liqefeito de petrleo (GLP), desde que tenham riscos primrio ou subsidirio de inflamabilidade; A classificao de reas de armazenagem obedece ao mesmo critrio da IT-28. O local que armazene no mnimo 250 kg de gases infectantes, txicos ou corrosivos devem ser observados os seguintes requisitos: a ) possuir ventilao natural; b) estar o recipiente protegido do sol, da chuva e da umidade;

c) estar afastado de outros gases envasados desde que no haja compatibilidade entre os mesmos, e estar afastado, no mnimo, de 1,5m de ralos, caixas de gordura e de esgotos, bem como de galerias subterrneas e similares, quando possurem peso especfico maior que 1 .

Os locais de armazenamento classificados, de acordo com a IT-28, devem estar afastados no mnimo 150 metros de locais de reunio de pblico, escolas, hospitais e habitaes unifamiliares, no caso de gases infectantes, txicos e corrosivos com limite de tolerncia abaixo de 500mg/kg.

No laboratrio exigido sistema de deteco e alarme para vazamentos, de forma a permitir leituras de no mnimo 10% do limite de tolerncia das substncias manipuladas, com acionamento em no mximo trs segundos.

Em todas as classes de instalaes fixas de gases deve-se adotar o painel de segurana e rtulo de risco, especificados por meio da NBR 7500, sendo as quantidades especificadas, conforme segue: a) uma placa, quando se tratar de rea de armazenamento classe I ; b) duas placas, quando se tratar de rea de armazenamento classe II c) quatro placas, quando se tratar de rea de armazenamento classe III; d) seis placas, quando se tratar de rea de armazenamento classe IV, e e) oito placas, quando se tratar de rea de armazenamento de classe V ou VI.

Instalaes nucleares ou radiativas

Estas instalaes devem obedecero o Decreto n 46076/2001 no que couber, alm das exigncias especficas das normas do CNEN.

Na solicitao de vistoria final do CB, dever ser apresentado a autorizao de funcionamento expedida pelo CNEN, de acordo com as normas CNEN-NE 1.04, 6.02 e 6.04.

Sistema de conteno e drenagem

A ocupao com a presena de produtos perigosos em estado lquido deve ser contornada por uma canaleta de conteno, que, interligadas entre si, conduzem a um tanque de conteno. As canaletas de drenagem devem ser revestidas com material impermevel, compatvel com os produtos, com as dimenses mnimas de 0,2 m de largura por 0,15 m de profundidade, com inclinao para o tanque de conteno de modo a permitir um rpido escoamento do lquido ou das guas residuais de combate a incndio ou rescaldo.

No caso de acmulo de lquido, a mistura s pode ser retirada do tanque por meio de bomba a ar comprimido, anti-exploso e corroso, e compatvel com o produto a ser bombeado.

A canaleta de conteno deve ser construda em nvel com caixa sifonada, de forma a impedir que o produto contido escoe para outras canaletas, evitando, em caso de incndio ou contaminao que os riscos se propaguem para outra edificao e/ou reas de risco.

A canaleta deve receber grade, de forma a impedir o assoreamento e resistir passagem de veculos em harmonia com a IT-06 ( acesso de viaturas de bombeiros ).

A bacia de conteno deve possuir um volume que possa abrigar o lquido e o agente extintor durante 30 minutos de combate ao sinistro, demonstrado em planlha de clculos.

Iluminao

O sistema eltrico deve ser todo blindado e garantir uma boa visibilidade em toda a rea, inclusive quando for acionada a iluminao de emergncia, privilegiando-se os locais de guarda dos equipamentos de proteo individual, materiais de controle de vazamentos e rotas de fuga ( NBR 5413, 5382 e 10898 ).

Equipamentos de proteo individual (EPI)

O nmero de conjuntos EPI deve ser igual ao nmero de pessoas habilitadas e credenciadas a lidar com os produtos. O conjunto EPI consiste em: a) luvas para produtos perigosos em cano longo; b) capacetes de boa resistncia; c) mscara panormica com filtro para o produto ou polivalente ou EPR, de acordo com o tipo de proteo exigido; d) roupa encapsulada para aes de controle de vazamentos (nvel A, B ou C), e) botas para uso em produtos perigosos.

Nota. O fabricante dos produtos perigosos dever indicar o tecido e/ou o material do EPI compatvel com os produtos, para melhor segurana dos usurios, Os EPI devero ser cetificados com f pblica por rgo de certificacao nacional.

Sinalizao

Alm da sinalizao de paredes e pilares para a fcil localizao dos sistemas ativo e passivo de preveno e combate a incndios, o gerente de logstica de produtos perigosos deve reunir todas as informaes necessrias para estabecer o diagnstico da situao, para serem expressas em um plano de interveno de incndio, sob a orientao do Comandante do Posto de Bombeiros do CBPMESP, mais prximo da edificao, contemplando: a) identificar dos riscos existentes conforme mapa de riscos fsicos, qumicos e biolgicos expressos na Portaria n 25, de 29dez94 do Ministrio do Trabalho; b) identificar com crculos coloridos os riscos fsicos, qumicos e biolgicos de acordo com sua grandeza; c) indicar o nmero de trabalhadores expostos aos riscos, e o tempo de evaso da edificao; d) anexar ao PPI os nomes e apelidos comerciais dos produtos perigosos, com suas respectivas fichas de emergncia ( NBR 7503 ) e seu local de armazenamento e estoque; e) seguir as orientaes sobre sinalizao e rotulagem de embalagens externas e

internas para acondicionamento de produtos, conforme o captulo 8 da Portaria 204 do Ministrio dos Transportes, com seus respectivos ensaios de manuseio. vedada a

presena de animais, alimentos e medicamentos de consumo humano e animal junto com produtos perigosos, salvo se houver compatibilidade entre os produtos, e a) pintar todas tubulaes externas na edificao de acordo com o produto na qual ela utilizada (NBR6493).

DESCRIO

DA

NBR

7501

TRANSPORTES

PERIGOSOS

TERRESTRES

TERMINOLOGIA.

Agente extintor : Produto utilizado para extino do fogo. Almofada: Dispositivo de material impermevel e antifaiscante que no atacado pelo produto transportado e que se molda superfcie do recipiente. Armazenamento temporrio no decorrer do transporte: Armazenamento ocorrido entre a sada do produto do expedidor e a entrega do mesmo ao destinatrio. Asfixiante: Gs no txico que pode causar inconscincia ou morte pela reduo da concentrao de oxignio ou pela total troca de oxignio no ar. Artigo explosivo : Produto que contm uma ou mais substncias explosivas. Avaliao de emergncia: Observao da unidade de transporte e das adjacncias imediatas, visando verificar e avaliar a iminncia de uma emergncia e a possibilidade de seu controle.

Baia: Local dem arcado para estacionamento de veculo. Bitrem: Combinao de trs equipamentos acoplados: a um caminho trator (CT) trucado (ou seja, com 3 eixo); um semi-reboque dianteiro, acoplado 5 roda do CT acima e com a infra-estrutura prolongada na traseira, de modo a permitir a instalao de uma outra 5 roda sobre ela, qual deve ser acoplada; um semi-reboque traseiro. Ambos os semi-reboques tm suspenso de dois eixos (Peso Bruto Total Combinado (PBTC) = 57 ton). Bitrenzo: Bitre m com suspenso de trs eixos nos semi-reboques, caminho trator traado e PBTC = 74 ton. Boca-de-visita: Abertura destinada a permitir o acesso ao interior do tanque de carga, podendo tambm ser utilizada como conexo para enchimento. Deve ser provida de tampa com meios apropriados de vedao, estanque presso de trabalho, de abertura rpida ou no. Canaleta de conteno: Dispositivo destinado a conter parte ou todo o produto vazado do(s) veculo(s) esta cionado(s) na baia que circunda.

Canaleta de drenagem: Dispositivo destinado a receber o produto da canaleta de conteno e a realizar a drenagem para o tanque de conteno. Capacidade extintora: Medida do poder de extino de fogo de um extintor, obtida em ensaio prtico segundo normas especficas.

Carga a granel: Produto que transportado sem qualquer embalagem, sendo contido apenas pelo equipamento de transporte (tanque, vaso, caamba ou continer-tanque). Carga embalada : Produto que, no ato de carregamento, descarregamento ou transbordo do veculo transportador, manuseado juntamente com o seu recipiente (embalagem). Compartimento: Cada um dos espaos estanques de um tanque de carga, destinado a conter e medir lquidos.

Conjunto: Veculo contendo um tanque de carga sobre seu chassi. Conjunto bocal Continer: Rec eptculos especiais concebidos e equipados para serem transportados em um ou mais meios de transporte (transporte intermodal). So providos de dispositivos (ganchos, anis, suportes, roldanas, etc.) para facilitar a movimentao da carga a bordo do veculo. So de construo slida para permitir o uso repetido. Prestam-se aos transporte porta-a-porta de mercadorias sem troca de embalagem desde o ponto de partida at o local de chegada. Continer-tanque: Continer montado em armao apropriada que permite a sua acomodao num veculo qualquer.

Corrosivo: Substncia que, por ao qumica, causa severo dano quando em contato com tecidos vivos ou, em caso de vazamento, danifica ou mesmo destri outra carga ou o prprio veculo, podendo apresentar tambm outros riscos. Criognico: Substncia que torna-se liquefeita quando refrigerada a temperaturas inferiores a 150C. Descontaminao: Processo que consiste na remoo fsica dos contaminantes ou na alterao de sua natureza qumica para substncias incuas. Desvaporizao : Remoo dos gases ou vapores inflamveis do interior de um tanque. Disperso de vapor: Movimento de uma nuvem no ar devido ao do vento e da densidade do produto. Documento de controle ambiental: Documento emitido por rgo ambiental, que permite conhecer e controlar a forma de destinao dada pelo gerador, transportador e receptor dos resduos. Documento de controle de resduos perigosos: Documento emitido pelo gerador quando no houver o documento de controle ambiental, que permite conhecer e controlar a forma de destinao dada pelo gerador, transportador e receptor dos resduos perigosos. Embalagem: Recipiente e qualquer outro componente ou material necessrio para que o recipiente desempenhe sua funo de conteno.

Embalagem confiada ao transporte: Aquela destinada ao transporte. So enquadradas nesta definio: a) quaisquer embalagens, em especial as de pequenas dimenses, como latas, frascos, bombonas, etc., colocadas no interior de uma embalagem confiada ao transporte, como caixas de papelo, de madeira, engradado, etc.; b) quaisquer embalagens transportadas sobre paletes, quando agrupadas por filme plstico;

c) quaisquer embalagens transportadas, quando agrupadas por filme plstico. Emergncia: Ocorrncia caracterizada por um ou mais dos seguintes fatos: a) vazamentos, como, por exemplo, atravs de vlvulas, flanges, tubulaes,

acessrios, fissuras ou rupturas do vaso de transporte ou rupturas de embalagens ou proteo; b) incndio e princpios de incndio; c) exploses; d) colises, abalroamentos, capotagem, quedas que causem ou tornem iminentes as ocorrncias das alneas a), b) e/ou c) desta seo; e) eventos que venham a provocar as ocorrncias citadas acima ou causem, de qualquer modo, a perda de confi namento do(s) produto(s) transportado(s).

Envelope para transporte de produtos perigosos: Envelope impresso que contenha as instrues e as recomendaes em caso de acidentes e indique os nmeros de telefone para emergncia. Equipamento de proteo individual - EPI: Dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, sade no trabalho. Equipamento de proteo respiratria: Equipamento que visa a proteo do destinado a proteo contra riscos segurana e

usurio contra a inalao de ar

contaminado ou de ar com deficincia de oxignio.

Equipamento para situao de emergncia: Equipamento composto de equipamento de proteo individual para motorista e ajudante (se houver), de equipamento para sinalizao e isolamento de avaria, acidente e emergncia e veculo e carga. Espcime para diagnstico: Quaisquer materiais humanos ou animais, incluindo, mas no se limitando a dejetos, secrees, sangue e seus componentes, tecidos ou fluidos teciduais, expedidos para fins de diagnstico, mas excluindo animais vivos infectados. Etiqueta: Elemento de identificao que fica preso embalagem por amarrao. um meio de se fornecer informaes complementares, tal como rtulo, ou no, que pode ser aplicado em qualquer volume, de forma que a figura fique seguramente presa. Pode, eventualmente, ser portadora de um rtulo de risco. Evacuao: Procedimento de deslocamento e relocao de pessoas e de bens, de um local onde ocorreu ou haja risco de ocorrer um sinistro at uma rea segura e isenta de riscos. Expedidor: Responsvel pela expedio do produto (emissor da nota fiscal). Exploso: Fenmeno fsico ou qumico que ocorre com grande velocidade de propagao, havendo liberao de deslocamento de ar. Exploso em massa: Aquela que afeta virtualmente toda a carga de maneira instantnea. Explosivo: Substncia slida ou lquida (ou mistura de substncias) que, por si mesma, atravs de reao qumica, seja capaz de produzir gs a temperatura, presso e velocidade tais que possam causar danos sua volta. Incluem-se nesta definio as substncias pirotcnicas, ainda que no desprendam gases. Explosivo dessensibilizado: Substncia explosiva que mediante a adio de quantidade suficiente de gua, lcool, gua e lcool ou diludas com outras substncias para formar uma mistura slida homognea, tem suas propriedades explosivas suprimidas. Exemplo: nitrocelulose, que transportada adicionando-se 30% de gua. Extintor portt il: Extintor que pode ser transportado manualmente, com massa total que no energia acumulada, que provoca vibrao e extintor de incndio para o

ultrapasse 20 kg. Faixa de inflam abilidade: Faixa compreendida entre o limite inferior e o limite superior de inflamabilidade. Ficha de emergncia para o transporte de produtos perigosos: Documento de apenas uma folha, com os principais riscos do produto e as providncias essenciais a serem tomadas em caso de acidente. Filtro: Parte do equipamento de proteo respiratria destinada a purificar o ar inalado. Filtro combinado: Conjunto formado por um filtro mecnico e qumico.

Filtro mecnico: Filtro destinado a reter as partculas em suspenso no ar. Filtro qumico: Filtro destinado a reter gases e vapores especficos no ar. Gs: Substncia que a 50C tem uma presso de vapor superior a 300 kPa ou completamente gasoso tempe ratura de 20C e presso normal de 101,3 kPa. Gs asfixiante: Gs que dilui ou substitui o oxignio normalmente existente na atmosfera. Gs comprimido : Gs que, exceto se em soluo, quando acondicionado sob presso para transporte, completamente gasoso temperatura de 20C. Gs em soluo : Gs comprimido que, quando acondicionado para transporte, dissolvido num solvente. Gs inflamvel : Gs que, a 20C e a presso de 101,3 kPa, inflamvel quando em mistura de 13% ou menos, em volume, com o ar; ou apresenta uma faixa de inflamabilidade com o ar de no mnimo 12 pontos percentuais, indepen dentemente do limite inferior de inflamabilidade. Gs liquefeito: Gs que, quando acondicionado para transporte, parcialmente lquido temperatura de 20C. Gs liquefeito r efrigerado: Gs que, quando acondicionado para transporte, torna-se parcialmente lquido por causa de baixa temperatura.

Gs no-inflamvel e no-txico: Gases transportados a uma presso noinferior a 280 kPa, a 20C, ou como lquidos refrigerados e que sejam asfixiantes (gases que diluem ou substituem o oxignio normalmente existente na atmosfera), ou sejam oxidantes (gases que, geralmente por fornecerem oxignio, causem ou contribuam, mais do que o ar, para a combusto de outro matria), ou no se enquadrem em outra subclasse. Gs txico: Gs reconhecidamente to txico ou corrosivo para pessoas, que constitui risco sade; ou que supostamente txico ou corrosivo para pessoas por apresentar um valor de concentrao letal (CL50) igual ou inferior a 5 000 mL/m3 (ppm). Gerador: Aquel e que gera resduos atravs de atividade ou processo industrial. Grade para can aleta: Dispositivo de proteo da canaleta, resistente aos ataques de agentes qumicos e capaz de suportar a movimentao de veculos. Grau de risco: Nvel de efeitos adversos que um dado produto pode ou no apresentar, considerando sua compo sio, finalidade e modo de uso. Iluminao de emergncia: Sistema automtico que tem por finalidade a iluminao de ambientes, sempre que houver interrupo do suprimento de energia eltrica da edificao, para facilitar, por exemplo, a sada dos veculos estacionados e das pessoas do local, quando necessrio. Incndio: Resultado de uma reao qumica que produz luz e calor. Incompatibilidade qumica: Risco potencial entre dois ou mais produtos de ocorrer exploso, desprendimento de chamas ou calor, formao de gases, vapores, compostos ou misturas perigosas, assim como alteraes de caractersticas fsicas ou qumicas originais de qualquer um dos produtos. Inflamvel: Qualquer substncia slida, lquida, gasosa ou em forma de vapor, que pode entrar em ignio com facilidade e queimar rapidamente. Isolamento: Conjunto de aes destinadas a impedir a propagao de um acidente a outras regies alm daquela diretamente afetada pelo evento. Limite inferior d e explosividade ou de inflamabilidade - LIE: Mnima concentrao de gs ou vapor que, misturada ao ar atmosfrico, capaz de

provocar a combusto do produto, a partir do contato com uma fonte de ignio. Concentraes de gs ou vapor abaixo do LIE no so combustveis, pois, nesta condio, tem-se excesso de oxignio e pequena quantidade do produto para queima; a chamada mistura pobre. Limite superior de explosividade ou de inflamabilidade - LSE: Mxima concentrao de gs ou vapor que, misturada ao ar atmosfrico, capaz de provocar a combusto do produto, a partir de uma fonte de ignio. Concentraes de gs ou vapor acima do LSE no so combustveis, pois, nesta condio, tem-se excesso de produto e pequena quantidade de oxignio para que a combusto ocorra; a chamada mistura rica.

Limite de explosividade ou de inflamabilidade: Concentrao percentual em volume, de gases ou vapores inflamveis no ar, em condies ambiente de presso e temperatura, que podem inflamar-se em contato com uma fonte de ignio. A menor e a maior concentraes de gases ou vapores no ar que podem inflamar-se indicam, respectivamente, o limite inferior de explosividade ou inflamabilidade (LIE) e o limite superior de explosividade ou inflamabilidade (LSE). Lquido inflam vel: Lquidos, mistura de lquidos ou lquido que contenha slido em soluo ou suspenso (por exemplo: tintas, vernizes, lacas etc; excludas as substncias que tenham sido classificadas de forma diferente, em funo de suas caractersticas perigosas), que produza vapor inflamvel temperatura de at 60,5C, em ensaio de vaso fechado, ou at 65,6C, em ensaio de vaso aberto, normalmente referido como ponto de fulgor. Inclui tambm os lquidos oferecidos para transporte a temperatura igual ou superior a seu ponto de fulgor e substncia transportada ou oferecida para transporte a temperatura elevada, em estado lquido, que desprenda vapor inflamvel a temperatura igual ou inferior temperatura mxima de transporte. Mscara de fuga: Equipamento de proteo respiratria constitudo por bocal

preso pelos dentes e com vedao nos lbios do usurio, atravs do qual o ar inalado e exalado enquanto o nariz fica fechado por uma pina nasal. Material fssil: Abrange urnio-233, urnio-235, plutnio-239, plutnio241, ou qualquer combinao desses radionucldeos. Excetuam-se desta definio: urnio natural ou urnio empobrecido no-irradiados, e urnio natural ou urnio empobrecido que tenham sido irradiados somente em reatores trmicos. Moldura: Faixa usada para envolver e ressaltar os smbolos. Movimentao: Ato de movimentar um produto, veculo ou equipamento de um lugar para outro. Nome apropriado para embarque: Nome constante na relao de produtos perigosos, a ser usado para descrever um artigo ou produto perigoso em particular, em todos os documentos e notificaes de transporte e, quando apropriado, nas embalagens. Nome tcnico: Nome qumico reconhecido ou outro nome correntemente utilizado em manuais, peridicos ou compndios tcnicos ou cientficos. Nomes comerciais no devem ser empregados com este propsito. No caso de pesticidas, deve ser usado, sempre que possvel, um nome comum ISO. culos de segurana: Equipamento de proteo individual para os olhos. Oxidante: Substncia que, embora no sendo necessariamente combustvel, pode, em geral por liberao de oxignio, causar a combusto de outros materiais ou contribuir para isso. Tais substncias podem estar contidas em um artigo.

Painel de segurana: Retngulo padronizado de cor alaranjada, indicativo de transporte terrestre de produtos perigosos.

Pea facial: Parte do equipamento de proteo respiratria que cobre as vias respiratrias, podendo ou no proteger os olhos.

Pea facial inteira: Pea que cobre a boca, o nariz e os olhos. Tambm conhecida como mscara panormica ou mscara facial total.

Pea semifacial : Pea que cobre a boca e o nariz, apoiando-se sob o queixo. Tambm conhecida como mscara facial parcial, semimscara ou mscara semifacial.

Pea semifacial filtrante: Pea constituda, parcial ou totalmente, de material filtrante. Tambm conhecida como respirador para poeira.

Pequenos recipientes: Limitaes de quantidades estabelecidas, para determinadas classes de produtos perigosos, para as quais certas exigncias relativas ao transporte so dispensadas.

Perigo: Proprie dade inerente do sistema, da planta, do processo ou da substncia, que tem potencial para causar danos vida, propriedade ou ao meio ambiente.

Perxido orgnico: Substncia orgnica que contm a estrutura bivalente -0-0- e pode ser considerada como derivada do perxido de hidrognio, na qual um ou ambos os tomos de hidrognio, foi(ram) substitudo(s) por radical(ais) orgnico(s). O perxido orgnico uma substncia termicamente instvel e pode sofrer uma decomposio exotrmica autoacelervel. Alm disso, pode apresentar uma ou mais das seguintes propriedades:

ser sujeito a decomposio explosiva; queimar rapidamente; ser sensvel a choque ou atrito; reagir perigosamente com outras substncias; causar danos aos olhos.

Pessoa habilitada: Indivduo treinado para desenvolver as atividades previstas no transporte de produtos perigosos.

Placa autoportante: Placa de sinalizao que permanece erguida sem necessidade de ajuda de outros acessrios.

Ponto de fulgor : Menor temperatura na qual uma substncia libera vapores em quantidade suficiente para que a mistura de vapor e ar, logo acima de sua superfcie livre, propague uma chama, a partir do contato com uma fonte de ignio.

Princpio de incndio: O momento inicial de um incndio.

Produtos quimicamente incompatveis para fins de transporte: Dois ou mais produtos que, quando transportados em uma mesma unidade de transporte, no caso de contato entre si (por vazamento, ruptura da embalagem ou outra causa qualquer), possam apresentar alteraes das suas caractersticas fsicas ou qumicas, potencializando o seu risco de misturas, vapores ou gases perigosos. provocar exploso, desprendimento de chamas ou de calor, formao de compostos,

Protetor facial: Equipamento de proteo individual para proteo da face contra respingos de produtos qumicos. Quantidade isenta: Quantidade igual ou inferior aos limites de quantidade por unidade

de transporte, estabelecidos na relao de produtos perigosos1, para os quais certas exigncias relativas ao transporte so dispensadas.

Reativo com gua: Substncia que, em contato com a gua, reage violentamente, gerando extremo calor e exploso ou que produz rapidamente gs ou vapor inflamvel, txico ou corrosivo.

Receptor de resduos: Pessoa fsica ou jurdica responsvel pela destinao final de resduos (reciclagem, trata mento e/ou disposio).

Redespacho: Ato praticado por qualquer agente de transporte ou no, que implique descarregamento e novo carregamento.

Resduos: Materiais resultantes de atividades da comunidade de origem: industrial, domstica, hospitalar, comercial, agrcola, de servios e de varrio.

Classificados pela Portaria n 204 do Ministrio dos Transportes.

Resduos perigosos: Substncias, solues, misturas ou artigos que contm ou esto contaminados por um ou mais produtos perigosos 1), para os quais no h um uso direto, mas que so transportados para fins de disposio final, reciclagem, reprocessamento, eliminao por incinerao, coprocessamento ou outro mtodo de disposio.

Revestimento interno: Camada de material quimicamente resistente, que reveste internamente o tanque de carga, com a finalidade de impedir que ele entre em contato com o produto transportado.

Risco: Possibili dade de ocorrncia de perigo. Rodotrem: Combinao de quatro equipamentos acoplados: um CT traado (ou seja, com duplo diferencial); Um semi-reboque dianteiro, acoplado 5 roda do CT acima e dotado de engate traseiro para reboque; Um reboque-plataforma com 5 roda (dolly), acoplado ao engate traseiro do semi-reboque dianteiro e em cuja 5 roda deve ser acoplado;

Um semi-reboque traseiro, geralmente idntico ao dianteiro, permitindo sua intercambialiade. Ambos os semi-reboques, assim como o dolly, tm suspenso de dois eixos; PBTC = 74 ton. Romeu e Julieta : Composto de um caminho trator (sem 5 roda) dotado de carroceria montada sobre seu chassi e de engate traseiro para atrelar um reboque carroceria, geralmente do mesmo tipo da dianteira (tanque, carga seca, gaiola, etc.). Este equipamento est submetido ao regime de PBTC = 45 ton (mx.). Rotulagem: Ato de identificar por impresso, por litografia, por pintura, por gravao a fogo, por presso ou por d ecalque. Inclui a complementao sob a forma de etiqueta, carimbo indelvel, bula ou folheto. Pode ser aplicada em quaisquer tipos de embalagem unitria de produtos qumicos ou afins, ou sobre qualquer outro tipo de protetor de Rtulo: produto. Rtulo de risco: Rtulo com a forma de um quadrado apoiado sobre um dos seus vrtices (forma de um perigoso. losango/diamante), que apresenta smbolos, produto figuras e/ou expresses emolduradas, referentes classe/subclasse do Element o que embalagem. figuras e/ou expresses

apresenta smbolos,

emolduradas, referentes natureza, ao manuseio, aos riscos e identificao do

Rtulo de segurana: Local onde constam a identificao do produto e as informaes primrias de manuseio, armazenamento, emergncia, transporte e descarte. Deve ser impresso ou litografado; pintado ou gravado a fogo; aderido por presso ou decalque ou carimbado de forma indelvel, aplicado sobre quaisquer tipos de embalagem de produtos qumicos. Smbolo: Figura com significado convencional, usada para exprimir

graficamente um risco, um aviso, uma recomendao ou uma instruo, de forma rpida e facilmente identificvel. Simbologia: Elemento que apresenta smbolos, figuras e expresses referentes natureza, ao manuseio, ao armazenamento e ao transporte para identificao do produto. Compreende smbolos de perigo, smbolos de manuseio, rtulos de risco, rtulos especiais e painis de segurana. Slido inflam vel: Slido que, em condies de transporte, seja facilmente combustvel, ou que, por atrito, possa causar fogo ou contribuir para tal; substncia auto-reagente que possa sofrer reao fortemente exotrmica; explosivo slido insensibilizado que possa explodir se no estiver suficientemente diludo Solubilidade: H abilidade ou tendncia de uma substncia misturar-se uniformemente com outra. Substncia infectante: Substncia que contm patgeno ou esteja sob suspeita razovel de tal. Patgeno um microorganismo (incluindo bactrias, vrus, rickttsias, parasitas, fungos) ou microorganismo recombinante (hbridos ou mutantes) que possa - ou esteja sob suspeita razovel de poder - provocar doenas infecciosas em seres humanos ou em animais. Substncia piro frica: Substncia, incluindo mistura e soluo (lquida ou slida), que, mesmo em pequenas contato com o ar. Substncia piro tcnica: Substncia, ou mistura de substncias, concebida para produzir um efeito de calor, luz, som, gs ou fumaa, ou a combinao destes, como resultado de reaes qumicas exotrmicas auto-sustentveis e quantidades, inflama-se dentro de 5 min aps

nodetonantes. Substncia que , em contato com a gua, emite gases inflamveis: Substncia que, por interao com gua, pode tornar-se espontaneamente inflamvel ou liberar gases inflamveis em quantidades perigosas. Substncia radioativa: Substncia que apresenta radioatividade superior a 7,4 x 10 7 Bq (0,002 microcurie por grama). Substncia slida: Substncia viscosa com um tempo de escoamento, a 20C, superior a 10 min em orifcio DIN-CUP de 4 mm (correspondente a um tempo de escoamento superior a 690 s a 20C, em copo Ford n 4, ou a mais de 2860 cs), exceto se houver uma indicao explcita ou implcita em contrrio.

Substncia sujeita combusto espontnea: Substncia sujeita a aquecimento espontneo nas condies de auto-aquecimento. normais de transporte ou que se aquece em contato com o ar, sendo, ento, capaz de se inflamar. So as substncias pirofricas e as passveis

Substncia sujeita a auto-aquecimento: Substncia (pirofrica exclusive) que, em contato com o ar, sem forne cimento de energia, pode se auto-aquecer. Essa substncia somente se inflama quando em grandes quantidades (quilogramas) e aps longos perodos (horas ou dias). Substncia txica: Substncia capaz de provocar a morte, leses graves ou danos sade humana, se ingerida, inalada ou se entrar em contato com a pele. Tanque compartimentado: Tanque de carga constitudo de vrios compartimentos independentes uns dos outros. Tanque de carga : Recipiente fechado, montado permanentemente sobre o chassi de um veculo, isolado termicamente ou no, e com estrutura, proteo e acessrios para acondicionar, medir e transportar lquidos a granel. Tanque de conteno: Reservatrio destinado a receber o lquido oriundo das canaletas de

drenagem. Taxa de expanso: Relao entre o volume gerado pela evaporao de uma substncia no estado gasoso e seu volume inicial no estado lquido, nas mesmas condies de presso e temperatura. Tirante: Dispos itivo para fixao da almofada ao recipiente, feito com material antifaiscante. Trabalho a quente: Trabalho no qual podem ser produzidas centelhas ou chamas, ou que pode gerar calor de suficiente intensidade para se constituir em fonte de ignio. Transbordo: Transferncia de carga de uma unidade de transporte para outra. Transportador: Pessoa fsica ou jurdica que transporta produtos e/ou resduos por qualquer modalidade de transporte. Transporte de resduos: Toda movimentao de resduos por qualquer modalidade de transporte. Treminho: Caminho trator (CT) com carroceria sobre seu chassi, tracionando dois reboques. O CT para trao deve ser do tipo 6x4; o PBTC = 74 ton. Unidade de acondicionamento: Recipiente destinado a conter a carga a ser transportada, por exemplo: tanque de carga, carroceria, caamba, continer, continer-tanque, etc. Unidade de transporte: Conjunto formado por uma ou mais unidades de acondicionamento e um meio de trao e/ou propulso, compreendendo veculo de carga e veculo-tanque para o transporte rodovirio, o vago e o vago-tanque para o transporte ferrovirio e o continer de carga e continer-tanque para o transporte multimodal. Vapor: Gs a uma temperatura inferior sua temperatura crtica.

ATUAES DA BRIGADA DE EMERGNCIA NO TRANSPORTE E CONTENO DE VASAMENTOS DE PRODUTOS PERIGOSOS.

CONSIDERAES FINAIS. A atuao do Poder Pblico no que tange ao transporte rodovirio de produtos perigosos deve no apenas assegurar condies ao desenvolvimento scio-econmico, mas prioritria e vinculadamente, a mxima proteo e preservao da segurana, da sade e do meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado;

Constitui dever do Poder Pblico, e no mera faculdade, a imposio de restries ao uso do solo e das vias terrestres, urbanas e rurais e respectivos equipamentos s operaes relacionadas ao transporte rodovirio de produtos perigosos.

As autoridades competentes circunscritas s vias terrestres devero promover levantamentos, vistorias, diagnsticos, estudos e realizar simulaes de acidentes envolvendo todas as operaes com produtos perigosos, com a participao do Ministrio da Sade, Ministrio dos Transportes; dos rgos e entidades executivos de trnsito e rodovirios da Unio, do Estado e Municpio; da Polcia Militar, inclusive do Corpo de Bombeiros; da Defesa Civil e da Agncia Ambiental.

dever do Poder Pblico adotar todas as medidas legais e administrativas visando vedar o trfego rodovirio de produtos perigosos nos tneis ainda no operados, ainda que implantados, bem como restringir com mximo e inequvoco rigor a atividade naqueles j existentes e j operados.

dever do Poder Pblico produzir informaes e dados relacionados ao transporte de produtos perigosos, assim como sobre seus eventos, acidentes, veculos, cargas, produtos, substncias, materiais, normas de regncia, sinalizao, etc., disponibilizando-as e

divulgando-as coletividade, com vistas inclusive promoo da educao ambiental em todos os nveis, e da conscientizao pblica para a preservao do meio ambiente.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS- Norma Regulamentadora n 9 - Ministrio do Trabalho - Programa de Preveno de Riscos Ambientais; - Norma Regulamentadora n. 15 Ministrio do Trabalho insalubres; - Norma Regulamentadora n 16 Ministrio do Trabalho alterada pelas Portarias n 026 de 02 de agosto de 2000 e n 545 de 10 de julho de 2000 Atividades e Operaes Perigosas; - Norma Regulamentadora n. 19 Ministrio do Trabalho explosivos; - Norma Regulamentadora n. 20 Ministrio do Trabalho lquidos combustveis e atividades e operaes

inflamveis; - Norma Regulamentadora n 23 Ministrio do Trabalho Proteo contra incndios; - Norma Regulamentadora n. 26 Ministrio do Trabalho sinalizao de segurana; - NBR 5382. 1985 Verificao de Iluminncia de Interiores; NBR 7501: 1989 - Transporte de Produtos Perigosos;

- NBR 5413: 1992 Iluminncia de Interiores; NBR 6493:1994 Emprego de cores para identificao de tubulaes;

-

NBR 7195: 1995 Cores de segurana; NBR 14064: 1998 Atendimento a emergncia no transporte de produtos perigosos; NBR 14095: 1998 - rea de estacionamento para veculo rodovirio de produtos

perigosos; NBR 7504: 1999 - Envelope de emergncia;

- NBR 7500: 2000 Smbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais perigosos; NBR 7503: 2000 - Ficha de emergncia para o transporte de produtos perigosos;

-

NBR 8285: 2000 - Preenchimento da ficha de emergncia;

-

NBR 9734: 2000 - Conjunto de equipamentos para avaliao e fuga em emergncia

com produtos perigosos;

-

NBR 9735: 2000 Conjunto de Equipamentos para emergncias no transporte de

produtos perigosos;

-

NBR 10898: 1999 Sistema de Iluminao de emergncia;

-

NBR 12710: 2000 Proteo por extintores contra incndio envolvendo produtos

perigosos; CNEN-NE 6.02 Licenciamento de Instalaes radiativas

-

CNEN-NE 1.04 Licenciamento de instalaes nucleares

-

CNEN-NE 6.04 Funcionamento de instalaes de radiografia Industrial