TÉCNICO EM MÓVEIS - ifb.edu.br do Curso Técnico em... · campus samambaia plano de curso (revisão 1) tÉcnico em mÓveis modalidade subsquente eixo tecnolÓgico produÇÃo industrial

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  • Campus SAMAMBAIA

    PLANO DE CURSO

    (Reviso 1)

    TCNICO

    EM

    MVEIS

    MODALIDADE SUBSQUENTE

    EIXO TECNOLGICO

    PRODUO INDUSTRIAL

    Braslia DF

    2013

  • PLANO DE CURSO

    CNPJ: 10.791.831/0001-82

    Razo Social: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Braslia

    Nome Fantasia: Instituto Federal de Braslia

    Campus Samambaia

    Esfera Administrativa: FEDERAL

    Endereo (Rua, No, ): Sede Provisria: Qn 304, Conjunto 01, Lote 02 -Samambaia

    Cidade/UF/CEP: Braslia DF / CEP 72.306-001

    Telefone/Fax: (61) 2103-2300/ Fax: (61) 2103-2154

    Site Institucional: http://www.ifb.edu.br

    Eixo Tecnolgico: Produo Industrial

    Curso Tcnico em Mveis

    Modalidade: Subsequente

    Habilitao, qualificaes e especializaes:

    1. Habilitao:

    Carga Horria:

    Estgio:

    Tcnico em Mveis

    1290h Total 1450h

    160 h

    1.1 Qualificao:

    Carga horria:

    Mdulo Bsico: no h certificao

    330h

    1.2 Qualificao:

    Carga horria:

    Auxiliar em Design de Mveis

    330h

    1.3 Qualificao:

    Carga horria:

    Auxiliar em Produo de Mveis

    300h

    1.4 Qualificao:

    Carga horria:

    Auxiliar em Gesto Industrial Moveleira

    330h

    http://www.ifb.edu.br/

  • REITORIA Wilson Conciani Reitor do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Braslia Nilton Nlio Cometti Pr-Reitora de Ensino Ana Carolina Simes Lamounier Figueiredo dos Santos Diretoria de Polticas para o Ensino Luiz Claudio Renouleau de Carvalho Coordenao Geral de Ensino Tcnico CAMPUS SAMAMBAIA Neli Teresinha da Silva Diretora Geral do Campus Renzo Gonalves Chaves Diretor de Ensino, Pesquisa e Extenso Sinara Nunes Guedes Coordenador Geral de Ensino Keila Lima Sanches Coordenador de rea Ricardo Faustino Teles Frederico de Souza Paula Felipe Schlemper de Oliveira Paula Georg Dornelles Andr Maurcio Costa dos Santos Valria Maria Figueiredo Pazetto Comisso de Reviso

  • SUMRIO

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    APRESENTAO

    Este documento apresenta o plano do Curso Tcnico em Mveis,

    subsequente ao nvel mdio, aps a 1 reviso realizada pelos docentes do

    respectivo curso do campus Samambaia. O curso Tcnico em Mveis-

    Subsequente teve inicio no primeiro semestre de 2011 e sua primeira turma

    formada no segundo semestre de 2012. Durante este perodo foi verificada

    uma serie de lacunas observadas tanto pelos docentes quanto pelos discentes

    do respectivo curso. Frente a isso, no inicio de 2013 o grupo de docentes da

    rea de produo moveleira decidiu iniciar um processo de anlise e avaliao

    do plano de curso inicial juntamente com todos os professores atuantes no

    referido curso e tambm os alunos, que agregaram bastante a este processo.

    Verificando a necessidade de adaptao do currculo ao mercado local e

    tambm para complementar o perfil do profissional formado foram feitas

    algumas modificaes nos mdulos do curso Tcnico em Mveis,

    especialmente a ordem de certificao e tambm adequaes para incluso de

    componentes imprescindveis ao processo de formao do aluno tcnico, como

    Desenho Assistido por Computador e Ambientes Planejados.

    Alm disso, foi verificada tambm a necessidade de remanejamento de

    componentes para os mdulos iniciais ou finais para permitir um melhor

    desenvolvimento evolutivo dos contedos, assim como foi observado a partir

    de avaliaes realizadas no decorrer dos anos analisados. Observou-se ainda

    a necessidade da fuso de componentes que demonstraram contedos

    sobrepostos ou mesmo com uma carga horria maior que o necessrio para o

    perfil a ser formado, demonstrando a possibilidade de que uma reduo em

    suas respectivas cargas horrias permitiriam a incluso de componentes ainda

    inexistentes no curso e que agregariam mais contedo formativo para o aluno,

    preparando-o melhor para o mercado local.

    Caracterizao do Curso Tcnico em Mveis Subsequente

    Sua implementao se insere no plano de expanso da Rede Federal de

    Educao Profissional e Tecnolgica do Ministrio da Educao (MEC) e no

    Plano de Expanso do Instituto Federal de Braslia (IFB), cujos objetivos so

    suprir a carncia de mo-de-obra especializada nas diversas reas do

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    conhecimento, promover a educao profissional de qualidade nos diversos

    nveis e proporcionar o desenvolvimento regional.

    O Relatrio da Comisso Internacional sobre Educao para o sculo

    XXI indica a discusso de quatro pilares, onde se prope uma educao

    direcionada para quatro tipos fundamentais de aprendizagem: aprender a

    conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser.

    Apontando nessa direo, o IFB tem a misso de produzir e difundir o

    conhecimento cientfico e tecnolgico no mbito da Educao Profissional, por

    meio do ensino, de pesquisa e de extenso para a formao profissional e

    cidad, contribuindo para o desenvolvimento sustentvel do Distrito Federal e

    entorno. Portanto, valores como justia, solidariedade, cidadania, excelncia

    profissional e efetividade devem permear as aes institucionais.

    O curso oferecido no Campus Samambaia representa um avano para

    essa rea profissional e para a cidade, visto que no h oferta, na regio, de

    um curso dessa natureza ou equivalente para os cidados que procuram

    uma qualificao profissional adequada e a continuidade de sua formao e

    atuao na sociedade. Segundo o Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos o

    profissional tcnico em mveis,

    desenha e executa a fabricao de componentes de

    mveis e esquadrias a partir de projetos. Participa do

    planejamento e superviso da produo moveleira. Projeta

    melhorias e coordena tecnicamente o processo de

    produo. Executa manuteno em produtos moveleiros.1

    O curso ser ofertado a estudantes que tenham concludo o ensino

    mdio, proporcionando educao continuada e buscando a formao

    profissional para o desenvolvimento social local. O estudante desenvolver e

    aplicar princpios cientficos e aes adequadas s condies regionais, com

    atividades prticas realizadas na prpria escola, propiciando formao terico-

    prtica aos estudantes.

    1 O Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos foi desenvolvido pela Secretaria de

    Educao Profissional e Tecnolgica (SETEC) do Ministrio da Educao e est disponvel em http://catalogonct.mec.gov.br. O trecho citado foi acessado em 26/08/2010, no stio http://catalogonct.mec.gov.br/et_producao_industrial/t_moveis.php.

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    Na primeira parte do documento um breve histrico do IFB

    apresentado no contexto da expanso da Rede Federal de Educao

    Profissional e Tecnolgica. Na segunda parte, buscou-se caracterizar a regio

    onde est inserida a cidade de Samambaia, analisando suas potencialidades

    produtivas, no campo educacional e especificamente na rea de mveis. Em

    seguida, so apresentadas informaes sobre o Curso Tcnico em Mveis, tais

    como o contexto e a justificativa de sua criao, seus objetivos e o perfil do

    profissional a ser formado.

    1. HISTRICO DA INSTITUIO

    A origem do IFB remonta ao final da dcada de 1950, com a criao da

    Escola Agrotcnica de Braslia, em Planaltina, subordinada Superintendncia

    do Ensino Agrcola e Veterinrio do Ministrio da Agricultura. A Escola foi criada

    em 17 de fevereiro de 1959, inserida no Plano de Metas do Governo Juscelino

    Kubitschek,2 e inaugurada em 21 de abril de 1962, com o objetivo de ministrar

    cursos regulares ginasial e colegial agrcola. A partir da edio do Decreto n

    60.731, de 19 de maio de 1967, as Escolas Agrcolas deixaram de ser

    subordinadas ao Ministrio da Agricultura e passaram a vincular-se ao

    Ministrio da Educao e da Cultura.

    Em 1978, o Colgio Agrcola de Braslia foi incorporado Rede de

    Ensino Oficial do Distrito Federal, sem alterar sua denominao. Em 2000, o

    Colgio Agrcola de Braslia passou a denominar-se Centro de Educao

    Profissional Colgio Agrcola de Braslia (CEP/CAB).3 O objetivo dessa

    instituio passou a ser a qualificao profissional, objetivando a realizao de

    Cursos de Formao Inicial e Continuada de Trabalhadores e Cursos de

    Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio, direcionados demanda

    mercadolgica, na sua rea de abrangncia. Na esfera local, esteve ora

    2 Lei n 3.552 de 16 de fevereiro de 1959 e Exposio de Motivos n 95, publicada no

    Dirio Oficial da Unio de 19/02/1959. 3 A transferncia foi autorizada pelos decretos n 82.711, de 24 de novembro de 1978 e

    n 4.506, de 26 de dezembro de 1978, que resultaram em convnio entre a Fundao Educacional do Distrito Federal (FEDF) e a Coordenao Nacional do Ensino Agropecurio do Colgio Agrcola. A alterao do nome, em 2000, pela Portaria n 129, de 18 de julho de 2000.

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    vinculado Secretaria de Estado de Educao, ora Secretaria de Estado de

    Cincia e Tecnologia.4

    A transformao do CEP/CAB em Escola Tcnica Federal de Braslia

    ocorreu em 25 de outubro de 2007, autorizada pela Lei n 11.534/2007. No

    mbito do Plano Federal de Educao Tecnolgica, com vistas expanso da

    Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica e implantao de um

    novo modelo de instituio de educao profissional e tecnolgica, foi criado o

    Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Braslia (IFB), com

    seus cinco campi Braslia, Gama, Samambaia, Taguatinga e Planaltina este

    ltimo incorporando a Escola Tcnica Federal.5

    A vocao do Campus Samambaia e de sua rea de influncia foi

    definida com base em dados socioeconmicos, estratificados por regio,

    fornecidos pela CODEPLAN, bem como por consultas ai Servio Brasileiro de

    Apoio s Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Federao das Indstrias do

    Distrito Federal (FIBRA) e sindicatos. As informaes obtidas, sobre as

    atividades econmicas mais presentes na regio, somaram-se consulta

    pblica realizada no primeiro semestre de 2009, na qual se identificou a

    demanda da populao por cursos nas reas de meio ambiente, segurana do

    trabalho, mveis e construo civil.

    Dando sequncia consulta pblica, iniciaram-se tratativas com o

    governo local para o funcionamento provisrio do campus, ao tempo que se

    realizava o seminrio Desafios e metas do Campus Samambaia, em maro

    de 2010. O seminrio contou com a participao de 131 pessoas e deliberou

    pela oferta dos cursos de formao inicial e continuada de trabalhadores (FIC),

    nas especialidades pedreiro, almoxarife e apontador, agente ambiental, catador

    de materiais reciclveis e formao para membros da CIPA (Comisso Interna

    de Preveno de Acidentes). Os trs primeiros, em que houve demanda

    suficiente para a formao das turmas pioneiras, foram ofertados a partir de

    4 H um hiato relativo sistematizao de informaes histricas sobre o Colgio

    Agrcola, atual Campus Planaltina do IFB, sobretudo no que se refere aos anos entre 1978 e 2007, quando esteve sob responsabilidade do Governo do Distrito Federal. Buscando preencher essa lacuna, o IFB lanou em maro de 2010 o Edital n 19/ CGPE/PRDI/IFB, que contemplou cinco projetos de pesquisa sobre a histria do Campus Planaltina, atualmente em desenvolvimento. 5 Lei n 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Disponvel em

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    junho de 2010, nas sedes provisrias do SEST-SENAT e do Centro de Ensino

    Fundamental 504. Essas sedes foram instaladas por meio de convnios com o

    Governo do Distrito Federal e o SEST-SENAT.

    Antes disso, por demanda da Associao Brasileira de Mecnica dos

    Solos e Engenharia Geotcnica (ABMS) e com sua cooperao, foi ministrado

    o curso FIC de sondador de solos, qualificando trabalhadores das empresas do

    ramo e proporcionando a elas a conquista de um selo de qualidade.

    Com foco nas mesmas reas de atuao do campus, foram ofertados,

    a partir de 2011, os cursos Tcnico em Edificaes, Tcnico em Controle

    Ambiental e Tcnico em Mveis, alm do Tcnico em Reciclagem, este teve

    incio no segundo semestre de 2010. Pretende-se que os cursos FIC tambm

    tenham oferta continuada, dentro das reas de vocao do campus.

    2. CARACTERIZAO DA REGIO

    O Distrito Federal est dividido em 30 Regies Administrativas. O Plano

    Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT, Lei

    Complementar n 803/2009) agrupa as Regies Administrativas do Distrito

    Federal em sete Unidades de Planejamento Territorial, quais sejam: Central,

    Central-Adjacente 1, Central-Adjacente 2, Oeste, Norte, Leste e Sul.

    O Campus Samambaia localiza-se na Unidade de Planejamento

    Territorial Oeste e tem como objetivo atender prioritariamente s Regies

    Administrativas de Samambaia (RA XII) e Ceilndia (RA IX).

    2.1. Samambaia6

    Em 1978, o Governo do Distrito Federal instituiu o Plano Estrutural de

    Organizao Territorial (PEOT), a partir do qual, em 1981, elaborou-se o projeto

    Samambaia estudo preliminar, implementado em 1982. Em 1984, foram

    vendidos lotes na quadra 406 e no Setor de Manses Leste (hoje Taguatinga),

    para os primeiros moradores que, em 1985, comearam a ocupar a nova

    cidade.

    6 Informao obtida em 20/02/2009, no stio

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    0

    Em 1988, foram construdas pela Sociedade de Habitaes de Interesse

    Social (SHIS), empresa pblica pertencente ao governo local, com

    financiamento do Banco Nacional da Habitao (BNH), 3.381 casas destinadas

    a famlias de baixa renda, em geral funcionrios pblicos, que ento puderam

    adquirir a casa prpria.

    Entre 1989 e 1992, chegou grande massa populacional que recebeu do

    Governo do Distrito Federal, sob o sistema de concesso de uso, lotes ainda

    cobertos pelo cerrado em reas semi-urbanizadas.

    A Regio Administrativa de Samambaia, oficialmente criada em 1989,7

    compreende rea urbana e rural. A rea urbana, com 147.907 habitantes, est

    dividida entre os setores Norte e Sul. J a parte rural, com 67.093 habitantes,

    constituda pela rea Isolada Guariroba e pelo Ncleo Rural Tabatinga. O nome

    da cidade deve-se ao Crrego Samambaia, em cujas margens ainda se pode

    verificar a existncia dessa vegetao nativa.

    2.2. Ceilndia8

    Em 1969, com apenas nove anos de fundao, Braslia j possua

    79.128 favelados, que moravam em 14.607 barracos. Naquele ano, foi

    realizado em Braslia um seminrio sobre problemas sociais no Distrito Federal

    e o favelamento foi apontado como o mais gritante. Reconhecendo a gravidade

    do problema e de suas consequncias, foi criada, ento, a Campanha de

    Erradicao das Invases (CEI), cuja sigla mais tarde comporia o nome da

    cidade.

    Em 1971, j haviam sido demarcados 17.619 lotes, nas proximidades de

    Taguatinga, para a transferncia dos moradores das invases do IAPI; das

    Vilas Tenrio, Esperana, Bernardo Sayo e Colombo; dos morros do

    Querosene e do Urubu; Curral das guas e Placa da Mercedes, invases com

    mais de 15 mil barracos e mais de 80 mil moradores.

    A pedra fundamental da nova cidade foi lanada em 27 de maro de

    1971, no local onde se encontra a caixa d'gua. Administrativamente, Ceilndia

    esteve a partir de 1975 sob a tutela da Administrao Regional de Taguatinga, 7 A Regio Administrativa XII foi criada em 25 de outubro de 1989, pela Lei n 49/1989 e

    pelo Decreto n 11.921/1989. 8 Informao obtida em 20/02/2009, no stio

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    mas ganhou Administrao Regional prpria em 1989. Seu aniversrio, no

    entanto, comemorado na data da fixao da pedra fundamental. Segundo o

    Censo de 2000, a Regio Administrativa de Ceilndia possua, naquele ano,

    344.039 habitantes.9

    3. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO

    Conforme explicado anteriormente, a partir de consultas pblicas,

    delimitou-se a vocao do Campus Samambaia em funo da demanda local

    por formao profissional nas reas de meio ambiente, segurana do trabalho,

    mveis e construo civil. No Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, as reas

    de meio ambiente e segurana do trabalho enquadram-se no eixo Ambiente,

    Sade e Segurana, mveis no eixo Produo Industrial e construo civil no

    eixo Infraestrutura.

    Segundo o Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, o eixo Produo

    Industrial,

    compreende tecnologias relacionadas aos processos de

    transformao de matria-prima, substncias puras ou

    compostas, integrantes de linhas de produo especficas.

    Abrange planejamento, instalao, operao, controle e

    gerenciamento dessas tecnologias no ambiente industrial.

    Contempla programao e controle da produo,

    operao do processo, gesto da qualidade, controle de

    insumos, mtodos e rotinas. Caracterstica deste eixo a

    associao de competncias da produo industrial

    relacionadas ao objeto da produo, na perspectiva de

    qualidade, produtividade, tica, meio ambiente e

    viabilidade tcnico-econmica, alm do permanente

    aprimoramento tecnolgico. tica, normas tcnicas e de

    segurana, redao de documentos tcnicos, raciocnio

    lgico, empreendedorismo, alm da capacidade de

    9 O Decreto n 2.842, de 27 de junho de 1975, definiu a rea dos setores M e N de

    Taguatinga, para os quais foi criada, ainda vinculada Administrao Regional de Taguatinga, a Administrao de Ceilndia (Decreto n 2.943, de 29 de junho de 1975). Em 25 de outubro de 1989, a Lei n 11.921 criou a nova Regio Administrativa de Ceilndia. O aniversrio de Ceilndia comemorado no dia 27 de maro por fora do Decreto N 10.348, de 28 de abril de 1987. Os dados populacionais so do IBGE, citados na publicao intitulada Modelo de gesto Estratgica do territrio do Distrito Federal (Braslia, Habitar Brasil/BID/ Governo do Distrito Federal, 2004).

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    2

    compor equipes, com iniciativa, criatividade e

    sociabilidade, caracterizam a organizao curricular

    destes cursos.

    Dentro desse eixo, o Curso Tcnico em Mveis possui sua importncia

    devido sua insero no processo produtivo local e a aplicao de processos

    tecnolgicos, os quais esto alinhados com a transformao da matria-prima

    juntamente com a valorizao do meio ambiente. Tal fato, associado vocao

    do campus e ao pioneirismo do IFB, primeira instituio de ensino profissional

    pblico e gratuito a instalar-se na regio de Samambaia, estimularam-nos a

    ofertar o curso no Campus Samambaia. Os itens abaixo contextualizam a

    criao do curso, relacionando-a ao cenrio em que se insere a atividade

    econmica da cadeia moveleira no pas e na regio.

    3.1 Cadeia Produtiva da Madeira e Mveis

    O setor econmico da produo de madeira apresenta-se de forma

    complexa e diversificada em funo das possibilidades de produtos e

    finalidades em todo o mundo. No Brasil essa complexidade deve-se ao fato de

    o pas possuir uma significativa parcela dos recursos florestais disponveis no

    mundo e principalmente de florestas tropicais, e dessa forma, atua como

    fornecedor de matria prima para diversos setores produtivos sejam na rea de

    energia, construo civil, papel e produo moveleira. A Figura 1 ilustra esse

    complexo setor produtivo.

  • 1

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    Figura 1. Perfil estrutural da cadeira produtiva de base florestal no Brasil.

    Fonte: Brasil, 2007.

    A cadeia produtiva da madeira e mveis caracterizada como um

    conjunto de atividades que transformam a madeira em seu estgio inicial,

    desde a madeira em p, at o mvel que vai para o cliente final, passando

    pelas etapas de extrao da madeira, beneficiamento, montagem dos mveis e

    venda, incluindo atividades como pintura e acabamento, acessrios e outros

    servios diretamente relacionados com a produo. Uma das principais

    caractersticas de uma cadeia a inter-relao entre os agentes econmicos

    nela inseridos. Assim, qualquer melhoria em uma das etapas do processo gera

    benefcios para a maioria dos envolvidos no processo. Portanto, a entrada de

    novos agentes, por paradoxal que parea, pode melhorar as condies de

    todos os agentes envolvidos no processo, mesmo aqueles que concorrem

    diretamente com o novo empreendimento.

    De acordo com IPT (2002) a indstria mundial de mveis caracteriza-se

    como uma indstria tradicional, formada predominantemente de pequenas

    empresas, sendo que at a dcada de 1950, tinham como base o atendimento

    ao mercado interno dos seus respectivos pases. Santos et al. (1999) informam

    que o comrcio internacional de mveis somente se ampliou de forma

    significativa a partir dos anos 70, sob a liderana da Itlia, que tem apresentado

    desde ento altas taxas anuais de crescimento, acima de 15%.

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    No Brasil, a cadeia est representada por diversos Plos Moveleiros

    encontrados em quase todos os estados da Unio (Figura 2). Porm, as

    regies Sul e Sudeste representam mais de 80% do setor produtivo, com

    destaque para as cidades de Bento Gonalves (RS), So Bento do Sul (SC),

    Arapongas (PR), Mirassol e Votuporanga (SP), Ub (MG) e Linhares/Colatina

    (ES) (Teixeira, 2005). Cabe ressaltar que a indstria moveleira nacional

    bastante competitiva em razo da disponibilidade de matrias-primas, mo-de-

    obra e da experincia acumulada nos plos existentes nessas duas regies.

    Figura 2. Principais plos moveleiros do Brasil.

    Fonte: adaptado de Abimvel (2006).

    Segundo dados da Associao Brasileira das Indstrias do Mobilirio -

    ABIMVEL (2009), o perfil das indstrias brasileiras de mveis formado por

    mais de 17.000 micro (74%), pequenas (22%) e mdias empresas (3,7%), com

    uma produo de 354 milhes de peas. Em valores monetrios, o setor

    produziu em 2009, R$ 19,0 bilhes, o que equivalente a 1,3% do valor do

    faturamento da indstria de transformao, a excludas as indstrias extrativas

    mineral e a construo civil. Os empregos gerados pelo setor produtor de

    mveis somaram 221,2 mil postos de trabalho em 2009, ou o equivalente a

    2,2% do total de trabalhadores alocados na produo industrial do pas, nesse

    caso, o que bem demonstra que, alm da sua grande relevncia econmica,

    este um segmento de forte impacto social. Porm, estima-se que em funo

  • 1

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    das empresas no regularizadas e informais um nmero total de postos de

    trabalhos oferecidos pelo setor possa chegar a cerca de 650.000, no referido

    ano. Essa evoluo est representada na Tabela 1.

    Tabela 1. Indicadores do setor moveleiro nacional.

    Fonte: adaptado de Abimvel (2006).

    Nos ltimos anos, com o aumento das exportaes, a indstria

    aprimorou sua capacidade de produo e apurou significativamente a

    qualidade de seus produtos, sem que isso significasse aumento dos lucros na

    mesma proporo. A indstria est investindo atualmente em modernizao da

    tecnologia e na adaptao do design, visando atender aos consumidores de

    pases europeus, especialmente o Reino Unido, e dos Estados Unidos. O setor

    tem apresentando crescimento significativo nos ltimos anos, mas ainda difere

    do padro internacional, principalmente no que diz respeito ao acesso

    tecnologia de ponta e grande verticalizao da produo nacional, que bem

    inferior no Brasil.

    Segundo Gorini (1998), a indstria de mveis caracteriza-se pela reunio

    de diversos processos de produo, envolvendo diferentes matrias-primas e

    uma diversidade de produtos finais, e pode ser segmentada, principalmente,

    em funo dos materiais com que os mveis so confeccionados (madeira,

    metal e outros), bem como de acordo com os usos a que so destinados

  • 1

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    (mveis para residncia e para escritrio). Alm disso, devido aos aspectos

    tcnicos e mercadolgicos, as empresas, em geral, so especializadas em um

    ou dois tipos de mveis (de cozinha e banheiro).

    De acordo com a autora, os mveis de madeira, que detm expressiva

    parcela do valor total da produo do setor, so ainda segmentados em dois

    tipos: retilneos, que so lisos, com desenho simples, de linhas retas e cuja

    matria-prima principal constitui-se de aglomerados e painis de compensados;

    e torneados, que renem detalhes mais trabalhados, misturando formas retas e

    curvilneas e cuja principal matria-prima a madeira macia de espcies

    florestais nativas ou de reflorestamento, podendo tambm incluir painis de

    medium density fiberboard (MDF), passveis de serem usinados.

    3.2 Fluxo de Produtos e Sub-Produtos na Cadeia Produtiva

    Para transformar a madeira bruta at seu estgio final em painis e

    depois em mveis que so vendidos ao consumidor, existe um conjunto de

    agentes econmicos que podem ser divididos em quatro estgios diferentes.

    O primeiro deles rene as empresas relacionadas ao segmento florestal.

    So as responsveis pelo cultivo da madeira reflorestada e pelos cuidados

    durante seu crescimento. O maior destaque deste setor so as grandes

    empresas que dominam a maior parte das reas plantadas, como indstrias de

    papel e celulose ou as empresas de painis reconstitudos. Ao redor destas

    empresas, transitam uma srie de estabelecimentos dedicados silvicultura

    que desenvolvem as atividades anexas grande floresta.

    O segundo estgio do processo da cadeia produtiva da madeira e

    mveis envolve as empresas do chamado processamento mecnico. Embora

    haja graus diferenciados de organizao e verticalizao dentro desta cadeia,

    normalmente estas empresas so responsveis pela retirada da madeira das

    florestas, sua laminao, faqueamento, fabricao de painis compensados e

    produo de painis reconstitudos. Dentro deste setor onde existe a maior

    diversidade da cadeia. Fazem parte serrarias de diversos graus de

    capitalizao, fbricas de compensados de pequeno e grande porte e as

    gigantes produtoras de painis reconstitudos, podendo ser citadas as

    empresas Berneck, Tafisa e Masisa.

  • 1

    7

    A etapa seguinte constituda pelas empresas envolvidas na fabricao

    de mveis. Compem este segmento as fbricas de mveis, as fbricas de

    componentes de mveis (como ps de cama ou gavetas de guarda-roupa) as

    marcenarias e as empresas de mveis planejados ou modulares.

    No ltimo estgio da cadeia de madeira e mveis encontram-se os

    canais de venda ao consumidor: as lojas prprias, ou seja, lojas que levam a

    marca da prpria fbrica de mveis, as lojas especializadas em venda de

    mveis e as grandes redes de varejo. Tambm esto presentes franquias das

    fbricas de mveis planejados que atendem ao consumidor e desenvolvem

    projetos personalizados. A Figura 3 exemplifica esse processo.

    Figura 3. Fluxo de produtos da cadeia produtiva de madeira e mveis.

    3.3 Caractersticas do setor

    De acordo com Indi (2003), o setor da indstria moveleira do Brasil

    apresenta as seguintes caractersticas:

    Predomnio de empresas de carter familiar e de capital nacional.

    Adoo de diversificados processos de produo e nveis de atualizao

    do maquinrio, permitindo a convivncia de equipamentos obsoletos com

    modernos, uma vez que o produto final decorre da reunio de partes,

    compreendendo diversas etapas. Este fato faz com que os investimentos para

    a modernizao da linha de produo sejam divisveis, o que pode ser

  • 1

    8

    considerado uma facilidade, dada baixa capacidade de investimento da

    maioria das empresas.

    Utilizao de diferentes matrias-primas (madeira, compensado, MDF,

    aglomerado, metal, vidro, couro e outros).

    Alto grau de verticalizao de grande parte dos estabelecimentos,

    entrando na fbrica a madeira bruta e saindo o mvel pronto, embalado,

    vendido e, muitas vezes, transportado pela mesma empresa.

    Fragilidade do sistema de comercializao, que em grande parte

    dependente de vendedores autnomos, que atendem, ao mesmo tempo, a

    vrias empresas, o mesmo ocorrendo com os lojistas que revendem os mveis

    ao consumidor individual final.

    Elevado nvel de informalidade, representado s vezes pela ausncia de

    incluso no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas CNPJ, mas

    principalmente pela falta de adequada emisso de notas fiscais e pagamento

    de impostos correspondentes.

    Uso intensivo de mo-de-obra.

    Carncia de fornecedores especializados em partes e componentes de

    mveis.

    Desconhecimento e, ou, dificuldade de acesso assistncia tcnica e a

    consultorias especializadas.

    Incipiente normatizao tcnica.

    Nveis reduzidos de investimentos em capacitao empresarial e dos

    empregados, design, pesquisa de mercado e marketing.

    Elevada elasticidade renda da demanda, que varia positivamente em

    funo da renda da populao e do comportamento de setores como a

    construo civil, o que torna o setor analisado muito sensvel variaes

    conjunturais da economia.

    Baixa tradio exportadora, exceo dos Estados do Sul do Pas.

    De acordo com Valena et al. (2002), os principais fatores positivos que

    tm marcado o desenvolvimento do setor de mveis na ltima dcada so a

  • 1

    9

    abertura da economia e a ampliao do mercado interno, que, juntamente com

    a reduo da inflao e de seus custos indiretos, tm introduzido novos

    consumidores, antes excludos do mercado. Alm disso, o baixo custo da

    madeira reflorestada representa um fator competitivo importante.

    A qualidade, eficincia produtiva e condies de preo dos produtos,

    tambm se tornam fatores competitivos importantes, principalmente para que

    as empresas que comercializam mveis escolham para si o fornecedor

    adequado. De acordo com a Pesquisa Mensal de Comrcio do IBGE, em

    janeiro de 2007 o comrcio de mveis respondeu por mais de 40% da taxa

    global do varejo brasileiro, desempenho que se deveu manuteno das

    condies favorveis de crdito, rendimento real, emprego e preos, aliada s

    promoes para queima de estoques no setor. Com esse crescimento, a

    exigncia em relao aos produtos se intensificou.

    Esse perfil apresenta as principais necessidades de atendimento em

    nvel de instruo tcnica de mtodos e processos. Nesse sentido, o curso

    Tcnico em Mveis a ser ofertado pelo IFB contribui para o desenvolvimento do

    setor por meio da capacitao de mo-de-obra no mercado moveleiro, no

    somente do Distrito Federal, mas de toda a regio Centro-Oeste.

    3.4 O setor moveleiro do Distrito Federal

    No Distrito Federal, as empresas possuem o aspecto empresarial

    semelhante ao apresentado pelo cenrio nacional, com um perfil de mais de

    90% sendo de micro e pequenas empresas as quais atendem em sua maioria

    mveis planejados sob encomenda. So poucas as empresas que produzem

    os seus mveis em srie (15,5%), o que demonstra uma falta de preparao

    empresarial para atender esse tipo de demanda (SEBRAE, 2007).

    O Arranjo Produtivo Local (APL) de Madeira e Mveis do DF no est

    localizado em uma regio especfica, mas presente em todas as Regies

    Administrativas do DF. A partir da criao do Sindimam (Sindicato de Madeira e

    Mveis do Distrito Federal) em 1986, o APL de mveis do Distrito Federal

    obteve maior visibilidade nos cenrios econmicos locais, regionais e

    nacionais, por meio da disseminao e troca de informaes entre os

    associados, proporcionando diversas aes em conjunto, reduo de custos e

  • 2

    0

    um maior nivelamento na qualidade dos produtos e matrias primas utilizado

    pelas empresas, aumentando a competitividade do arranjo.

    Segundo Sebrae (2007), o APL do Distrito Federal formado por

    empresas moveleiras, fornecedores de equipamentos, empresas fornecedoras

    de lminas e servios de afiao e empresas fornecedoras de tintas e vernizes.

    Vrias empresas atuam no varejo de mveis em nvel regional fornecendo

    mveis para Goinia, Cuiab, Palmas e So Paulo.

    O APL de mveis do Distrito Federal constitui-se em um dos setores que

    mais empregam no DF. Abriga um maior nmero das empresas que produzem

    em larga escala para a venda no pas e no exterior. Corresponde a 0,5% da

    produo nacional, ocupando a 3 posio na regio Centro-Oeste, com um

    total de 170 empresas formais gerando 1.800 empregos diretos. Os dados

    sobre esta atividade no Distrito Federal so imprecisos, devido a um grande

    nmero de empresas que atuam na informalidade. A estimativa do SINDIMAM

    de que existam aproximadamente 170 empresas formais em atuao no elo

    moveleiro do Distrito Federal, mas possvel que existam cerca de 500

    unidades produtivas em diferentes graus operao, formais ou no, com

    capacidade de gerar aproximadamente 3.500 empregos.

    Para diminuir a informalidade de diversos setores produtivos, o Governo

    Federal criou o programa Micro Empreendedor Individual, por meio da Lei

    Complementar n 128, de 19/12/2008. Esse programa institui condies

    especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um

    Empreendedor Individual legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei

    est o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ), o que

    facilita a abertura de conta bancria, o pedido de emprstimos e a emisso de

    notas fiscais, alm de ser enquadrado no Simples Nacional e isento dos

    tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). No setor

    moveleiro encontram-se inseridos nessa modalidade empresarial os

    comerciantes de mveis, guardadores de mveis e montadores de mveis.

    No Distrito Federal observado uma nova srie de incorporaes de

    processos de inovao tecnolgica (processo) e insumos (novos materiais),

    realizadas internamente baseando-se principalmente no produto final, atravs

    do aprimoramento do design; nos processos organizacionais, atravs de novas

  • 2

    1

    formas de gesto e de processos; e em modificaes das estratgias

    comerciais, distribuio e de marketing. As transformaes do setor,

    decorrentes das novas tecnologias, dos ganhos de produtividade e da

    utilizao de painis de madeira como matria-prima principal, diminuram o

    preo do mvel e com isto h uma maior dinamizao do setor, pois o ciclo de

    reposio passou por uma grande reduo.

    Esse crescimento do segmento reflexo do aumento de diversas

    atividades setoriais ocorrido nos ltimos anos no DF. O aquecimento do

    mercado imobilirio de diversas Regies Administrativas proporcionou uma

    abertura de mercado nunca antes observado em um espao de tempo

    relativamente pequeno. Com a expanso desse mercado, empresas de

    diversos estados brasileiro abriram filiais na regio a fim de aumentar a sua

    participao, uma vez que as empresas locais no supriam a demanda..

    Juntamente com o aumento da procura por servios especializados, o

    elemento que diferencia as empresas e que tornou-se elementar para a

    sobrevivncia do negcio foi o design. O design, ao propiciar a diferenciao

    do produto frente aos demais, constitui-se em um dos elementos-chave para as

    condies de concorrncia entre as empresas. Esse elemento tornou-se um

    dos principais fatores da inovao da indstria moveleira, trazendo mudanas

    importantes na demanda dos consumidores, principalmente nos pases

    desenvolvidos, onde a mo-de-obra cara. A partir disso, novas concepes

    so desenvolvidas a partir do perfil do consumidor final, como por exemplo os

    mveis funcionais que dispensam a figura do montador. Alm disso, h

    aumento da demanda por mveis para espaos pequenos que tenham vrias

    funes. Portanto, a vantagem competitiva atravs do design no visa s a

    esttica, mas engloba praticidade, diminuio do consumo de matria-prima,

    garantia de manufaturabilidade com reduo de tempo de fabricao e

    aumento da eficincia na fabricao, que seja ecologicamente correta em

    termos de descarte produtivo e do prprio material empregado, e, ainda, traga

    solues para a vida dos consumidores.

    Embora esse crescimento em nvel tecnolgico do setor ocorra em um

    momento importante para o segmento, observa-se que medidas importantes

    em graus de qualificao profissional so necessrias para que a categoria

  • 2

    2

    consiga atingir o desenvolvimento dos plos moveleiros da regio Sul e

    Sudeste. Assim, conforme apresentado por Sindimam (2009), o foco das

    necessidades de conhecimentos comeam pelo estgio inicial da organizao

    do empreendimento, a gesto empresarial. Observa-se que o planejamento

    financeiro das empresas juntamente com o saber identificar o custo da

    produo so os fatores que geram o declnio dos negcios do setor moveleiro.

    Em um segundo momento, as iniciativas de qualificaes encontradas

    do setor moveleiro do Distrito Federal so obtidas por meio de parcerias com

    diversos agentes locais, como o Sebrae, Senai, Fibra e com empresas

    particulares representantes de produtos, as quais qualificam tecnicamente os

    operrios dos empreendimentos por meio de treinamentos especficos. Em sua

    grande parte, os trabalhadores so qualificados diretamente pelo empregador,

    aprendendo no dia a dia. Esse fato engrandece o nmero de acidentes de

    trabalho, tpicos do setor, uma vez que o conhecimento tcnico sobre os

    equipamentos e suas funcionalidades passado sob pouca superviso.

    Embora os nmeros do setor apontem um crescimento significativo, no

    DF encontra-se hoje uma contradio: existem empresas em franco

    crescimento, porm com uma falta significativa de mo de obra qualificada.

    Esse cenrio reflete a necessidade de um ensino tcnico para atender a

    demanda de desenvolvimento empresarial local, por meio da oferta de

    profissionais qualificados.

    O Instituto Federal de Braslia, por meio da oferta do presente curso

    tcnico e de programas de formao inicial e continuada, fortalecer essa rea

    socioeconmica que necessita de profissionais qualificados. Pioneiro na

    formao tcnica na regio e no pas, o curso tem a inteno de oferecer uma

    base slida para pensar o desenvolvimento do Distrito Federal com justia

    social e sustentabilidade.

    3.5 Objetivos

    O Instituto Federal de Braslia, ao oferecer o Curso Tcnico em Mveis,

    subsequente ao nvel mdio, tem os seguintes objetivos:

    Oferecer condies para que o estudante desenvolva as competncias

    profissionais gerais requeridas pela rea de Mveis, de modo a facilitar e

  • 2

    3

    ampliar suas possibilidades de atuao e interao com outros

    profissionais;

    Desenvolver as competncias especficas relacionadas ao perfil de

    concluso da habilitao de Tcnico em Mveis e das qualificaes

    intermedirias que compem seu itinerrio profissional;

    Formar profissionais que dominem os conhecimentos tcnicos e

    cientficos em seu campo de atuao, tenham capacidade de resolver

    pelo raciocnio seus problemas cotidianos de cunho profissional, sejam

    habituados a pesquisas e possuam valores de responsabilidade social,

    justia e tica profissional;

    Qualificar profissionais para o trabalho em equipe, desenvolvendo sua

    capacidade de interao oral e escrita;

    Criar condies para uma aprendizagem fundamentada pela prtica, por

    meio de metodologias que contextualizem e exercitem o aprendizado,

    com vistas autonomia do educando e sua atuao profissional;

    4. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO

    O Curso Tcnico em Mveis, subsequente ao nvel mdio,

    ser oferecido aos estudantes que possuam certificado de concluso do ensino

    mdio ou equivalente, de acordo com a lei vigente, a ser apresentado no ato da

    matrcula.

    A oferta de vagas ser divulgada por edital publicado na imprensa

    oficial, no stio do IFB e em pelo menos um jornal local de grande circulao

    com indicao de requisitos, condies e sistemtica do processo, alm do

    nmero de vagas oferecidas.

    A Constituio Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educao

    Nacional orientam que o ensino dever ser ministrado com base em princpios

    como "igualdade de condies para o acesso e a permanncia na escola".

    Nesse sentido, o IFB, por meio de seus rgos colegiados, define suas

    prprias estratgias de seleo de estudantes, de sorte a contemplar situaes

    diferenciadas e equalizar as oportunidades de ingresso para candidatos com

  • 2

    4

    dificuldades especficas de garantir seu direito de acesso qualificao

    profissional.

    5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO

    Os egressos da educao profissional devem apresentar um perfil

    caracterizado por competncias bsicas e profissionais que lhes permitam

    desenvolver com segurana suas atribuies profissionais e lidar com

    contextos caracterizados por mudanas, competitividade, necessidade

    permanente de aprender, de rever posies e prticas, de desenvolver e ativar

    valores, atitudes e crenas.

    5.1 Competncias gerais

    Gera auto-desenvolvimento, mantendo-se atualizado em relao a

    novas tecnologias;

    Elabora projetos de mveis para a produo seriada, aplicando tcnicas

    de criatividade e de percepo visual, utilizando metodologias de

    desenvolvimento de produtos conforme realidade cultural e tecnolgica da

    indstria moveleira e otimizando os aspectos esttico, formal e funcional;

    Planeja o fluxo de operaes, introduzindo modificaes que facilitem o

    processo produtivo, otimizando o uso das mquinas e ferramentas;

    Assessora o processo de produo de mveis, orientando a implantao

    e a padronizao dos produtos;

    5.2 Competncias especficas

    Possui responsabilidade, auto-organizao e flexibilidade;

    Relaciona-se harmonicamente com superiores e subordinados;

    Interpreta ordens de produo;

    Compreende a finalidade das operaes contidas em projetos;

    Interpreta esquemas e desenhos de mvel ou artefato de madeira;

  • 2

    5

    Representa projetos de mveis, utilizando softwares para desenho,

    modelagem e renderizao, considerando as normas brasileiras de desenho

    tcnico;

    Projeta mveis ergonmica, tcnica e economicamente viveis;

    Monitora a apresentao dos produtos no ponto de venda;

    Utiliza as informaes de mercado na definio da estratgia competitiva

    dos produtos da empresa;

    Realiza trabalhos em equipe nos quais a responsabilidade, a iniciativa, a

    criatividade, o relacionamento interpessoal e o exerccio da cidadania so

    fatores fundamentais;

    Aplica normas tcnicas de sade e segurana no trabalho;

    Aplica mtodos e tcnicas de preservao do meio ambiente no

    desenvolvimento de projetos e nos processos de fabricao dos produtos;

    Orienta a aplicao dos diferentes tipos de materiais, revestimentos e

    acabamentos na construo do mvel, considerando suas propriedades,

    caractersticas fsico-qumicas, mecnicas e trabalhabilidade;

    Assessora a prototipagem de mveis e aplica os diferentes processos

    de fabricao do produto, conforme as particularidades de cada etapa do

    processo, valendo-se de equipamentos, ferramentas e mquinas;

    Planifica a padronizao de componentes, peas, acessrios,

    revestimentos e acabamentos;

    Interpreta instrues de montagem;

    Aplica os princpios da normalizao de segurana, construo,

    padronizao, qualidade e meio ambiente relativo aos processos de fabricao

    de mveis;

    Calcula o custo e o preo de venda do produto, atravs da avaliao e

    interpretao dos principais parmetros econmicos relacionados com a

    produo industrial de mveis;

  • 2

    6

    Comunica-se verbalmente e por escrito com os envolvidos no

    desenvolvimento do produto;

    Planeja e orienta os processos de embalagem, transporte,

    armazenagem, montagem e instalao de mobilirio no local definitivo ou no

    ponto de venda;

    Orienta a equipe comercial da empresa e os clientes/consumidores

    sobre o desempenho do produto (uso, manuteno e qualidade), ambientando

    o produto no ponto de venda;

    Levanta informaes relevantes para subsidiar a identificao dos

    mercados e comportamentos dos clientes, atravs de fontes secundrias e

    publicaes do setor, pesquisas e catlogos.

    5.3 Perfis das qualificaes intermedirias

    As qualificaes tcnicas intermedirias oferecidas pelo Curso de

    Tcnico em Mveis so:

    1. Auxiliar em Design de Mveis: atua na compreenso de materiais,

    processos e procedimentos que possam convergir para o desenvolvimento de

    projeto de produto moveleiro.

    2. Auxiliar em Produo de Mveis: aplicao dos processos produtivos

    com uso correto de mquinas e insumos, produzindo produtos de baixo

    impacto no meio ambiente, com aproveitamento dos resduos gerados da

    produo moveleira.

    3. Auxiliar em Gesto Industrial Moveleira: atua na reintegrao dos

    elementos bsicos do conhecimento informtico, matemtico, da lngua

    portuguesa e das cincias sociais a fim de instrumentalizar o exerccio da

    profisso, aplicando tcnicas de ligao e caractersticas estruturais de

    materiais como fundamentao para a produo de mveis.

    5.4 Campo de Atuao do Tcnico em Mveis

    Atualmente o mercado para o profissional tcnico em mveis amplo,

    pois existem diversas possibilidades de atuao, desde fbricas de mveis,

    artigos decorativos e empresas de design e concepo do mobilirio como abrir

    sua prpria oficina. Deste modo, este profissional poder atuar, dentre outras

  • 2

    7

    possibilidade em:

    Fbrica de mveis: trabalhar em fbricas de mveis, exercendo o ofcio

    de marceneiro moveleiro, trabalhando principalmente com laminados de

    madeira industrializados, como compensado, aglomerado, MDF, frmica, folhas

    de madeira, gerente de fbrica e em manuteno de mobilirios e mquinas,

    planejamento da produo baseado em normas especficas e certificao de

    qualidade;

    Projetista de mveis: projeta mobilirio de madeira ou metal. Os

    projetistas de mveis so responsveis pelo desenvolvimento do projeto at

    chegar ao resultado final, produzindo mveis modernos, tradicionais, funcionais

    e prticos. Hoje, o mercado de trabalho muito receptivo para este tipo de

    profissional. Eles so muito importantes no s para conceber mveis

    planejados e sob medida, mas tambm para projetar todos os tipos de

    mobilirios, desde sofs, estantes, cadeiras, mesas e outros objetos

    empregados em casa e no trabalho.

    Marcenaria prpria: o tcnico em mveis poder ser dono de sua prpria

    empresa, pode contratar funcionrios para ajud-lo e responsvel por

    gerenciar os projetos.

    6. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO

    6.1. Estrutura modular e semestral

    O Curso Tcnico em Mveis, subsequente ao nvel mdio, obedece ao

    disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional; no Decreto

    Federal n 5.154, de 23 de julho de 2004; na Portaria MEC n 646, de 14 de

    maio de 1997; no Parecer CNE/CEB n 17/97, de 03 de dezembro de 1997; no

    Parecer n 16/99, de 5 de outubro de 1999; na Resoluo CNE/CEB n 04/99,

    que estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educao

    profissional de nvel tcnico.

    A organizao curricular do curso tem as seguintes caractersticas:

    atendimento s demandas dos cidados, do mercado e da sociedade;

  • 2

    8

    conciliao das demandas identificadas com a vocao, a capacidade

    institucional e os objetivos do IFB;

    estrutura curricular elaborada de modo a evidenciar as competncias

    gerais da rea profissional e especficas de cada habilitao;

    articulao modular das competncias;

    flexibilidade curricular, a fim de permitir a qualificao profissional ao

    trmino de cada mdulo, possibilitando certificao intermediria;

    certificaes intermedirias, proporcionadas a um conjunto de

    competncias tcnicas, identificadas no mercado de trabalho, permeadas por

    competncias complementares formao profissional;

    carga horria semestral programada de forma a otimizar o perodo total

    para a execuo do curso;

    projetos integradores envolvendo as bases tecnolgicas especficas e

    suas competncias, apresentados ao final de cada mdulo, para anlise dos

    docentes que ministram aula no respectivo mdulo de qualificao;

    estgio curricular supervisionado obrigatrio de 160 horas, realizado a

    partir do incio de qualquer um dos mdulos de qualificao.10

    6.2. Itinerrio formativo

    O acesso ao Curso Tcnico em Mveis ser feito pelo Mdulo Bsico, e,

    em seguida se aprovado, passar para o Mdulo Design de Mveis. Na

    sequencia, aps aprovado nos dois primeiros mdulos, o aluno poder

    ingressar em qualquer dos mdulos seguintes que ofertar vagas, dando

    flexibilidade ao sistema. A distribuio das bases nos mdulos, ao longo do

    curso, segue uma sequncia lgica de acumulao de conhecimentos dentro

    de cada um deles que, aliados ao estgio supervisionado, garantem ao

    estudante uma formao associada ao mundo do trabalho. Conforme o

    paragrafo nico do Art. 26 do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, poder

    haver atividades no presenciais, num limite de at 20% (vinte por cento) da

    10

    O regulamento da prtica profissional especificar necessidades e exigncias para a realizao do estgio curricular. Casos especiais de prtica profissional sero avaliados e aprovados pelo Colegiado do curso e pela Direo de Ensino.

  • 2

    9

    carga horria diria do curso, desde que haja suporte tecnolgico e seja

    garantido o atendimento por docentes e tutores.

    As atividades prticas realizadas em campo, em laboratrios e nas

    unidades educativas de produo conveniadas ao IFB complementam as

    aulas tericas. Tambm podero ser realizadas atividades em indstrias

    moveleiras, marcenarias e outras Instituies produtivas do setor moveleiro do

    Distrito Federal.

    Alm das atividades prticas, ser estimulada a participao do corpo

    discente em congressos, seminrios e workshops, visitas tcnicas, atividades

    em equipe, defesa e apresentao de seminrios. As atividades de monitoria

    complementam o dilogo entre teoria e prtica.

    6.3. Fluxograma do curso

    Os mtodos e prticas de ensino utilizados no Curso Tcnico em Mveis

    orientam-se para a criao de um profissional capaz, comprometido com a

    transformao da sociedade, com o respeito cidadania, aos padres ticos e

    ao meio ambiente, alcanando sua formao social e crtica e proporcionando

    formas de intervir no processo de produo de cultura e conhecimento, que

    devem ser a razo do ensino.

    O fluxograma da Figura 4 apresenta o trajeto formativo a ser seguido

    pelos estudantes matriculados no curso:

  • 3

    0

    Figura 4 - Fluxograma do Curso de Mveis, subsequente ao nvel mdio.

    Mdulo II

    Design de Mveis 330 h

    Certificao: Auxiliar em Design de Mveis

    Processo Seletivo

    Mdulo Bsico 330 h

    Diploma de Habilitao de Tcnico em:

    Mveis 1450 h

    Produo e Tecnologia do Mobilirio

    300 h

    Mdulo

    Certificao: Auxiliar em Produo de

    Mveis

    Certificao: Auxiliar em Gesto Industrial Moveleira

    Gesto da Indstria Moveleira

    330 h

    Mdulo

    Estgio Curricular Supervisionado Administrada a partir da concluso do

    mdulo Formao Bsica. 160 horas

    MERCADO DE

    TRABALHO

  • 3

    1

    6.4 Carga horria e componentes curriculares por mdulo

    Tabela 2 - Organizao curricular do Curso Tcnico em Mveis

    MDULO: Bsico

    COMPONENTE CURRICULAR C/H Semestral

    ha C/H Semestral

    H N Aula

    Semanal

    Informtica bsica 40 33 2

    Portugus instrumental 40 33 2

    Ligaes com madeira 80 67 4

    Desenho Tcnico 80 67 4

    Matemtica aplicada 40 33 2

    Metrologia 40 33 2

    Tecnologia e propriedades dos materiais

    80 67 4

    Total 400 330 20

    MDULO: DESIGN DE MVEIS

    COMPONENTE CURRICULAR C/H Semestral

    ha C/H Semestral

    H N Aula

    Semanal

    Madeira e Derivados 80 67 4 Ergonomia 40 33 2

    Desenho Assistido por Computador 80 67 4

    Higiene e segurana do trabalho 40 33 2

    Mquinas manuais e estacionrias 40 33 2

    Arte, estilo e tendncia de mveis 40 33 2

    Projeto e Design 80 67 4

    Total 400 330 20

    MDULO: PRODUO E TECNOLOGIA DO MOBILIRIO

    COMPONENTE CURRICULAR C/H Semestral

    ha C/H Semestral

    H N Aula

    Semanal

    Manuteno industrial 40 33 2

    Processo Produtivo Moveleiro 120 100 6

    Tecnologia Moveleira 80 67 4

    Organizao da Produo 40 33 2

    Tcnicas de Acabamento 80 67 4

    Total 360 300 18

  • 3

    2

    Continuao da Tabela 2 - Organizao curricular do Curso Tcnico em Mveis

    MDULO: GESTO DA INDSTRIA MOVELEIRA

    COMPONENTE CURRICULAR C/H Semestral

    ha C/H Semestral h C/H Semanal

    Manuteno e Restaurao do Mobilirio

    40 33 2

    tica e Responsabilidade Social 20 16 1

    Ambientes Planejados 80 67 4

    Gesto de Recursos Materiais 60 50 3

    Marketing e Empreendedorismo 80 50 3

    Gesto ambiental 40 33 2

    Ensaios fsicos e mecnicos em mobilirio

    40 33 2

    Fundamentos da Administrao 40 50 3

    Total 400 330 20

    Carga Horria Total do Curso em hora/aula (50 minutos)

    1560

    Carga Horria Total do Curso em horas (60 minutos)

    1290

    Estgio Curricular Supervisionado (h) 160

    Carga Horria Total do Curso em horas (60 minutos) com o Estgio Curricular Supervisionado

    1450

    6.5 Competncias gerais do curso Tcnico em Mveis

    1) Ampliao do perfil profissional presente nos processos produtivos e da gesto da cadeia moveleira com foco no desenvolvimento sustentvel e empreendedor;

    2) Apropriao e execuo do desenvolvimento organizacional e consolidao de aes de domnios conexos desde a concepo, produo e valorizao do mobilirio atendendo as necessidades de mercado; 3) Apropriao de conhecimentos tcnicos por meio de inovaes tecnolgicas referentes a equipamentos e processos de produo; 4) Compreenso e anlise das alternativas de organizao produtiva sustentvel do trabalho em mveis.

  • 6.6. Competncias/Habilidades/Bases tecnolgicas e Componentes Curriculares

    Mdulo: Bsico Carga horria: 400 h/a

    Eixo Tecnolgico: Produo Industrial

    Ttulo da Qualificao: Auxiliar em gesto industrial moveleira

    Perfil do mdulo:

    Reintegrao dos elementos bsicos do conhecimento informtico, matemtico, da lngua portuguesa e das cincias sociais a fim de instrumentalizar o exerccio da profisso;

    Aplicao de tcnicas de ligao e caractersticas estruturais de materiais como fundamentao para a produo de mveis.

    Competncias

    Habilidades

    Bases Tecnolgicas

    Componentes Curriculares

    Utilizao de computadores e seus perifricos, assim como de recursos tecnolgicos digitais referentes a esta ferramenta conforme sua necessidade.

    Citar as principais mudanas ocorridas na evoluo da tecnologia da informao;

    Descrever os componentes de um computador;

    Diferenciar Hardware de Software.

    Utilizar os principais softwares bsicos, utilitrios e aplicativos;

    Utilizar editores de textos, planilhas eletrnicas e aplicativos de apresentao;

    Pesquisar e obter informaes na Internet.

    Introduo informtica: histrico e evoluo;

    Hardware e Software;

    Principais perifricos e componentes do computador;

    Editor de texto, planilha eletrnica e aplicativos de apresentao;

    Sistema operacional;

    Conceitos bsicos de internet: navegao, e-mail e sites de busca.

    Informtica Bsica

    Compreenso e utilizao da lngua portuguesa como lngua materna, geradora de significao e integradora da organizao do mundo e da prpria identidade;

    Conhecer aspectos da organizao de gneros textuais diversos para analis-los criticamente e produzi-los

    Relacionar as variedades lingusticas a situaes especficas de uso social;

    Reconhecer os usos da norma padro da lngua portuguesa nas diferentes situaes de comunicao;

    Utilizar estratgias e procedimentos de leitura para a compreenso e interpretao de textos;

    Reconhecer a importncia da anlise lingustica na construo de uma viso crtica do texto.

    Uso da lngua portuguesa em diferentes contextos e circunstncias sociais;

    Diretrizes para leitura e interpretao de textos diversos;

    Gnero e tipos de textos;

    Argumentatividade da linguagem;

    Linguagem tcnica e cientfica;

    Normas para elaborao e formatao de resumo, resenha crtica, relatrio sinttico e analtico, memorando, parecer,

    Portugus Instrumental

  • segundo o registro lingstico adequado ao contexto de interlocuo;

    Construir conhecimentos sobre a organizao do texto oral e escrito de modo a comunicar-se com clareza e coerncia argumentativa;

    Compreender e usar a lngua portuguesa como lngua materna, geradora de significao e integradora da organizao do mundo e da prpria identidade.

    Identificar os elementos que concorrem para a progresso temtica e para a organizao e estruturao de textos de diferentes gneros e tipos;

    Analisar a funo da linguagem predominante nos textos em situaes especficas de interlocuo;

    Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados;

    Reconhecer e relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos;

    Produzir argumentos com base em informaes tcnicas;

    Utilizar a redao tcnica na elaborao de relatrios;

    Produzir textos com coerncia e consistncia;

    Elaborar textos tcnicos, aplicando as normas da lngua adequadamente.

    requerimento, ordem de servio, mensagens eletrnicas, curriculum vitae;

    Elaborao de apresentaes.

    Modos de organizao da composio textual; atividades de produo escrita e de leitura de textos gerados nas diferentes esferas sociais - pblicas e privadas;

    Organizao da macroestrutura semntica e a articulao entre ideias e proposies (relaes lgico-semnticas);

    Formas de apresentao de diferentes pontos de vista; organizao e progresso textual; papis sociais e comunicativos dos interlocutores, relao entre usos e propsitos comunicativos, funo sociocomunicativa do gnero, aspectos da dimenso espao-temporal em que se produz o texto;

    Uso dos recursos lingusticos em relao ao contexto em que o texto constitudo: elementos de referncia pessoal, temporal, espacial, registro lingustico, grau de formalidade, seleo lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos lingusticos em processo de coeso textual: elementos de articulao das sequncias dos textos ou construo da micro estrutura do texto.

    Compreenso dos processos matemticos aplicveis ao desenvolvimento das atividades produtivas.

    Dominar operaes aritmticas e algbricas bsicas

    Identificar relaes entre grandezas e unidades de medida

    Arrolar e utilizar informaes a fim de prever quantidade de materiais a ser utilizados em servio;

    Calcular quantidade de material de acordo com o servio a ser executado.

    Operaes bsicas;

    Regra de trs;

    Mdia;

    Escalas;

    Sistema mtrico;

    Transformao de unidades;

    Porcentagem;

    Listagem dos materiais a ser executados nos servios.

    Matemtica aplicada

  • Compreenso dos processos matemticos aplicveis ao desenvolvimento das atividades produtivas;

    Domnio dos diversos tipos de ligaes em peas de madeira e derivados visando a confeco de produtos de qualidade.

    Unir peas de madeira a partir das diferentes tcnicas;

    Identificar e aplicar a forma adequada para a ligao de peas em um mvel;

    Elaborar gabarito para a realizao de unies do tipo meia esquadria.

    Identificar formas de unio em peas de madeira: juntas com respiga (macho-fmea), juntas rebaixadas ou meia-madeira, juntas com cavilhas, juntas de topo, juntas de caixas, juntas rabo-de-andorinha, junta em cruz, em T e em L, de esquadrias;

    Realizar a unio de peas de madeira com juntas do tipo macho-fmea;

    Realizar a unio de peas de madeira com juntas rebaixadas: juntas rebaixadas simples ou duplas, em forma de T, em forma de L ou de cruz;

    Realizar a unio de peas de madeira com cavilhas: juntas cavilhadas;

    Realizar a unio de peas de madeira com juntas de topo: junta sobreposta, junta biselada e junta em V;

    Realizar a unio de peas de madeira com juntas de caixa: junta em T ou em L;

    Realizar a unio de peas de madeira com junta rabo-de-andorinha;

    Realizar a unio de peas de madeira com junta de esquadrias: junta em 45, 60, entre outros ngulos.

    Ligaes com Madeira

    Compreenso da estrutura dos materiais com sua funo tecnolgica e econmica.

    Relacionar os materiais baseados em suas caractersticas fsico-mecnicas;

    Reconhecer o comportamento histrico dos materiais;

    Classificar as propriedades mecnicas e fsicas dos materiais.

    Propriedades qumicas dos materiais;

    Fsica: densidade, umidade, contrao e inchamento e propriedades trmicas, eltricas, dialticas e acsticas;

    Mecnica: elasticidade, resistncias estticas, dureza, compresso, cisalhamento, trao, fendilhamento;

    Polmeros termoplsticos termofixos;

    Acessrios metlicos e de plsticos;

    Espumas e borrachas;

    Materiais plsticos reforados.

    Tecnologia e propriedades dos

    materiais

  • Capacidade de interpretao e confeco de desenhos tcnicos para produo e montagem de mveis.

    Aplicar conceitos de geometria descritiva nos desenhos de mveis e esquadrias;

    Utilizar tcnicas de representao grfica de fcil compreenso e aplicar os recursos de perspectiva, preparando esboo do projeto;

    Fundamentos da linguagem do desenho tcnico;

    Normas da ABNT;

    Construes de elementos geomtricos;

    Utilizao de escala grfica e mtrica;

    Cotagem mtrica decimal;

    Teoria das projees: projees ortogonais, vistas primrias e secundrias

    Desenho arquitetnico e desenho de elementos da produo moveleira;

    Cortes e sees;

    Detalhamentos de peas e encaixes;

    Perspectivas;

    Desenho de projeto executivo do mobilirio:plantas, cortes, elevaes, vistas auxiliares, sees, cotas, escala, perspectivas lineares.

    Desenho tcnico

    Identificao dos instrumentos para medidas diretas, indiretas e medidas angulares com o uso correto das ferramentas.

    Desenvolver o conhecimento dos principais instrumentos de medio mecnica, as tcnicas para seu uso e tratamentos de dados.

    Sistema de unidades;

    Converso de unidades;

    Blocos padro;

    Rgua de graduada;

    Paqumetro;

    Micrmetro;

    Relgio comparador;

    Gonimetro;

    Tolerncia;

    Tratamento estatstico de resultados.

    Metrologia

  • BIBLIOGRAFIA

    Componente Bibliografia Bsica Complementar N de

    exemplares

    Informtica bsica

    COSTA, Renato da; QUILA, Robson. Informtica Bsica. [S.l.]: Impetus, 2009. 320 p.

    x 5

    LANCHARRO, Eduardo Alcalde; LOPEZ, Miguel Garcia; FERNANDEZ, Salvador Peuelas. Informtica bsica. Traduo de Srgio Molina. So Paulo: Pearson Makron Books, 2004. 269 p.

    x 5

    MANZANO, Andr Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N.G. Estudo dirigido de informtica bsica. 7. ed. rev. atual. ampl. So Paulo: rica, 2007. 250 p. (Coleo P.D)

    x 5

    SILVA, Mrio Gomes da. Informtica: terminologia bsica: Windows XP, Word XP, Excel XP, Access XP, PowerPoint XP. 3. ed. So Paulo: rica, 2007. 382 p.

    x 3

    Portugus Instrumental

    DIONSIO, ngela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gneros textuais & ensino. 5.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007. 229p.

    x 5

    FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda; FERREIRA, Marina Baird; ANJOS, Margarida dos. Novo dicionrio Aurlio da lngua portuguesa. 4. ed. Curitiba: Positivo, 2009. xxxix, 2120 p. + 1 CD-ROM

    x 5

    MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lbia Scliar. Portugus instrumental. 28. ed. So Paulo: Sagra Luzzatto, 2009. 558 p

    x 5

    SILVA, Srgio Nogueira Duarte da. O Portugus do dia-a-dia: como falar e escrever melhor. Rio de Janeiro: Rocco, 2004. 298 p

    x 3

  • Tecnologia e propriedades dos

    materiais

    GERE, J. M. Mecnica dos materiais. 10 edio. So Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2010.

    x 5

    LEFTERI, C. Como se faz. So Paulo: Blucher, 2010. x 3

    BOTELHO, M. H. C. Resistncia dos materiais. So Paulo: Blucher, 2008.

    x 5

    VLACK, L. H. V. Princpios de cincia dos materiais. So Paulo: Blucher, 1970

    x 3

    Ligaes com Madeira

    BERNARDI, R. Uso de painis de madeira reconstituda. Caxias do Sul: Senai/Sebrae. 199?. 104 p.

    x 5

    HERBERG, Keidel. Desenho tcnico de marcenaria - VOLUME 1. EPU, 2006

    x 5

    PAIM, N. S.; SCOTTON, T. Materiais para o setor moveleiro. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 76 p.

    x 5

    Matemtica aplicada

    GRUPO VIRTUOS, Dicionrio Ilustrado s matemtica. So Paulo: Ed. S Matemtica, 2010.

    x 5

    GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, R. R.; GIOVANNI Jr., J. R. Matemtica Completa. So Paulo: FTD, 2002.

    x 5

    DOLCE, Osvaldo e POMPEO, Jos Nicolau. Fundamentos da Matemtica Elementar 9: Geometria Plana. So Paulo: Atual, 1993.

    x 5

    Desenho tcnico

    FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho tcnico e tecnologia grfica. 8. ed. So Paulo: Globo, 2005.

    x 5

    HERBERG, H.; HEIDKAMP, W.; KEIDEL, W. Desenho tcnico de marcenaria 1. So Paulo: EPU, 1975. V. 1.

    x 5

    Design Brasil: 101 anos de histria. Org. Pedro Ariel Santana. So Paulo: Abril, 2010.

    x 5

  • KEIDEL, W.; HERBERG, H.; HEIDKAMP, W. Desenho tcnico de marcenaria 2. So Paulo: EPU, 1976. V. 2.

    x 3

    Metrologia

    DE LIRA, F. A. Metrologia na indstria. So Paulo: rica, 2001 x

    5

    WEISSENSTEIN, C. Afiao de ferramentas para usinar madeiras. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 370 p.

    x 5

  • Mdulo: Design de Mveis Carga horria: 400 h/a

    Eixo Tecnolgico: Produo Industrial

    Ttulo da Qualificao: Auxiliar em gesto industrial moveleira

    Perfil do mdulo: Compreenso de materiais, processos e procedimentos que possam convergir para o desenvolvimento de projeto de produto moveleiro.

    Competncias

    Habilidades

    Bases Tecnolgicas

    Componentes Curriculares

    Compreenso das diferenas anatmicas da madeira e sua relao com suas propriedades fsicas e mecnicas, bem como da aplicao dos diferentes tipos de painis de madeira.

    Identificar as estruturas da madeira em nvel macroscpico;

    Distinguir as madeiras pertencentes s conferas e folhosas;

    Interpretar as propriedades, fsicas, mecnicas e organolpticas da madeira;

    Identificar os tipos de painis e chapas de madeira existente no mercado;

    Interpretar as propriedades fsicas e mecnicas dos painis.

    Definies, importncia da madeira, propriedades comuns e variveis entre as madeiras;

    Propriedades organolpticas: cor, cheiro e gosto;

    Anatomia da madeira de folhosas e conferas;

    Propriedades fsicas e mecnicas

    Teor de Umidade: Importncia da gua na madeira, mtodos de determinao do teor de umidade;

    Contrao e inchamento: importncia, determinao, implicaes com a qualidade da madeira e derivados;

    Qumica da madeira;

    Caractersticas e propriedades de adesivos para madeiras;

    Processo de fabricao dos painis de madeira;

    Compensado;

    Aglomerado e MDP;

    MDF;

    OSB;

    Propriedades fsicas e mecnicas de painis.

    Madeira e derivados

  • Compreenso dos conceitos ergonmicos no dimensionamento de mveis, pequenos objetos e seus componentes.

    Compreender o conceito e as fases da ergonomia;

    Identificar as aplicaes da ergonomia.

    Conhecer as funes do organismo humano;

    Aplicar os conceitos antropomtricos no desenvolvimento de mveis, pequenos objetos e seus componentes.

    Conceitos, histrico e fases da ergonomia;

    Trabalho, situao de trabalho.

    Classificaes e aplicaes da ergonomia;

    Dimenses do trabalho: fsica, cognitiva e psquica;

    Carga de trabalho e custo humano no trabalho;

    O organismo humano: funo neuromuscular, coluna vertebral, metabolismo, viso, audio, outros sentidos;

    Biomecnica ocupacional: trabalhos esttico e dinmico, posturas do corpo, anlise da postura, aplicaes de fora, levantamento e transporte de cargas;

    Antropometria: diferenas individuais, etnias e evoluo, medidas antropomtricas, antropometria esttica e dinmica.

    Ergonomia

    Relao das criaes artsticas, incluindo as das artes prticas, a valores de uma poca e sociedade e s questes pertinentes ao ser humano como autenticidade e expresso, a fim de facilitar os processos de criao pessoal;

    Analisa e interpreta tcnicas, figuras histricas, conceitos e produtos que fazem parte do vocabulrio e do referencial do profissional do design, possibilitando a anlise de tendncias sociais e de mercado no que se refere criao mobiliria

    Analisar objetos culturalmente legitimados como produto de pensamento coletivo, incluindo a produo mobiliria;

    Inter-relacionar valores sociais e econmicos a produo artstica e moveleira;

    Reconhecer o desenvolvimento do mobilirio, por meio do estudo dos diversos estilos associados ao contexto scio/histrico e cultural;

    Identificar e distinguir caractersticas e peculiaridades do mobilirio;

    Analisar objetos culturalmente legitimados como produto da criao de pensamento coletivo na rea de movelaria.

    Conceito de representao/apresentao na arte;

    Motivaes para a apreciao do objeto;

    Mobilirio representao cultural e individual ;

    Histria geral do Mobilirio/mobilirio brasileiro;

    Estilo mobilirio e os diferentes contextos socioeconmicos;

    O que so tendncias e como surgem.

    Arte, estilo e tendncia de mveis

  • Aplicao dos conceitos e de metodologia de design aplicados ao projeto de mveis;

    Desenvolvimento de tcnicas de otimizao e do processo de produo de mobilirio em geral.

    Aplicar as tendncias do design de mobilirio no Brasil e no Exterior na fabricao de mveis;

    Projetar mveis;

    Executar detalhamento de mveis;

    Avaliar as caractersticas gerais do projeto;

    Construir prottipos.

    Tcnicas de gerao de ideias do processo criativo;

    Fases iniciais no processo de projeto do produto;

    Criao de um mvel: identificao e formulao do problema;

    Pesquisa de mercado: Anlise das necessidades;

    Sntese de solues;

    Gerao de alternativas;

    Avaliao de alternativas;

    Seleo;

    Otimizao;

    Confeco de prottipos;

    Detalhamento para fabricao;

    Elaborao de Croquis;

    Perspectiva;

    Desenho de conjunto;

    Desenhos tcnicos;

    Cores;

    Lista de peas e ferragens.

    Projeto e design de mveis

    Representao de projetos de mveis pelo uso da computao grfica em 2D e 3D, em nvel bsico

    Conhecer e utilizar ferramentas de computao grfica em 2D, em seus comandos bsicos de desenho e edio, incluindo a impresso de desenhos.

    Utilizar softwares e aplicativos no desenho de mveis e na modelagem 3D

    Conceitos Preliminares de Computao Grfica;

    Organizao do trabalho projetivo, em ambiente virtual;

    Noes de desenho tcnico em ambiente virtual;

    Operao dos comandos bsicos de sistemas CAD-2D, incluindo a impresso dos desenhos;

    Estudos volumtricos tridimensionais (3D) e renderizao atravs de softwares.

    Desenho Tcnico Assistido por Computador

    Domnio e uso correto de ferramentas e equipamentos manuais, bem como de mquinas - manuais ou

    Identificar as diversas ferramentas, mquinas manuais e estacionrias;

    Realizar cortes, fresamento e furaes com as ferramentas e mquinas;

    Identificao e aplicao das ferramentas manuais: suporte de lixas, plainas, serrotes, formes, goivas, limas, grosas, grampos, entre outras;

    Mquinas manuais e estacionrias

  • estacionrias - para a fabricao de mveis;

    Aplicao das normas de segurana no trabalho.

    Avaliar a qualidade do corte, fresa ou furo realizado;

    Realizar operaes bsicas de manuteno de ferramentas e mquinas;

    Proceder o travamento ou a afiao de elementos cortantes das ferramentas e mquinas;

    Identificar e descartar corretamente os diversos tipos de resduos gerados pela operao com ferramentas e mquinas;

    Aplicar as normas de segurana no trabalho na operao de diversas ferramentas ou mquinas.

    Identificao e aplicao das mquinas manuais: lixadeiras, furadeiras, parafusadeiras, plainas, fresadeiras, serras, entre outras;

    Identificao e aplicao das mquinas estacionrias: plaina esquadrejadeira, desengrosadeira, serras, lixadeiras, tornos, entre outras;

    Operao de ferramentas e mquinas: furos, rebaixos, cortes longitudinais e transversais, fresas, aplainamentos, entre outros;

    Confeco de peas torneadas;

    Manuteno em elementos cortantes: travamento de dentes, afiao de dentes e facas.

    Sistematizao de hbitos relacionados sade humana, incluindo aqueles concernentes s relaes produtivas e ao ambiente de trabalho.

    Identificar os fundamentos de higiene e segurana do trabalho;

    Apreender as normas regulamentadoras de higiene e segurana do trabalho;

    Executar as orientaes de preveno de acidentes no trabalho;

    Fazer cumprir as normas e procedimentos da segurana no trabalho;

    Utilizar procedimentos e equipamentos adequados de preveno e combate ao fogo.

    Aplicar princpios ergonmicos na realizao do trabalho;

    Empregar tcnicas adequadas para a prestao de primeiros socorros;

    Inteirar-se de programas internos de aplicao dos princpios de segurana no trabalho;

    Identificar e orientar a utilizao dos principais equipamentos de proteo, individual e coletiva, na preveno de acidentes e doenas ocupacionais;

    Identificar, registrar e comunicar ocorrncias

    Sade e segurana no trabalho;

    Formas de preveno de acidentes do trabalho;

    Fatores de risco-classificao;

    EPI e EPC - tipo, uso, legislao pertinente;

    Epidemologia da morbidade do trabalho.

    Inspeo de segurana;

    Causas dos acidentes do trabalho;

    Comisso interna de proteo contra acidentes (CIPA): organizao, funcionamento, legislao;

    Procedimentos legais nos acidentes de trabalho;

    Legislao trabalhista e previdenciria;

    Normalizao e Legislao;

    Manuteno preventiva de materiais e equipamentos;

    Preveno e combate ao fogo: tringulo do fogo, classes de incndio, agentes, extintores, procedimentos de combate ao

    Higiene e segurana do trabalho

  • relativas sade e segurana no trabalho que envolva a si prprio ou a terceiros.

    Acompanhar a organizao e o funcionamento de uma CIPA.

    fogo e condutas gerais em situao de sinistro;

    Ergonomia no trabalho.

  • BIBLIOGRAFIA

    Componente Bibliografia Bsica Complementar N de

    exemplares

    Madeira e derivados

    NENNEWITZ, Ingo. Manual tecnologia da madeira. So Paulo: Ed. Blucher, 2008.

    x 5

    BERNARDI, R. Uso de painis de madeira reconstituda. Caxias do Sul: Senai/Sebrae. 199?. 104 p.

    x 5

    ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. 18. ed. So Paulo: Edgard Blucher, 2007.

    x 5

    Desenho assistido por Computador

    VENDITTI, Marcus Vincius R. Desenho Tcnico sem Prancheta com AutoCad Ed. Visual Books, Florianpolis,2010.

    x 5

    JUNGHANS, Daniel. Informtica Aplicada ao Desenho Tcnico. Curitiba: Base Editorial, 2010.

    x 5

    GASPAR, Joo. Google SketckUp Pro. So Paulo: VectorPro,2010

    GASPAR, Joo. Google SketckUp Pro Avanado. So Paulo: VectorPro,2010

    Ergonomia

    TILLEY, ALVIN R. As medidas do homem e da mulher: fatores humanos em design. Alvin R. Tilley, Henry Dreyfuss Associates. Porto Alegre: Bookman, 2005.

    x 3

    DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prtica. 2 ed. So Paulo: Editora Edgard Blucher, 2004.

    x 5

    GOMES FILHO, JOO. Ergonomia do objeto: sistema tcnico de leitura ergonmica. So Paulo: Escrituras Editora, 2003

    x 5

    GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5 ed. Porto alegre: Bookman, 2005.

    x 3

  • IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produo. So Paulo: Edgard Blucher, 2005.

    x 5

    PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaos interiores. Gustavo Gilli, 2003

    x 3

    Arte, estilo e tendncia de mveis

    ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna.So Paulo: Companhia das letras, 1992.

    X 5

    CARDOSO, R. Uma introduo histria do design. So Paulo: Edgard Blcher, 2004

    X 5

    DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos. So Paulo: Cosac Naify, 2003.

    X 5

    CANCLINI, Nstor Garcia. A socializao da Arte. So Paulo: Cultrix, 1984.

    X 5

    BRDEK, B. Histria, teoria e prtica do design de produtos. So Paulo, Edgar Blcher, 2006

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    GOMBRICH, E.H. Histria da Arte. So Paulo: LTC Editora, 2002 X 3

    LESKO, Jim. Design Industrial - Material e processos. So Paulo: Edgard Blucher, 2004.

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    Baxter, Mike. Projeto de Produto: Guia prtico para o desenvolvimento de novos produtos. So Paulo: Edgar Blcher Ltda, 1998

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    Projeto e design de mveis

    LEON, Ethel. Design brasileiro. Rio de Janeiro: Senac, 2004

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    LOBACH, Bernand. Design industrial: bases para a configurao dos produtos industriais. So Paulo: Edgard Blucher, 2001.

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    MOLES, A. A. Teoria dos objetos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1982

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    MORAES, D. Anlise do design brasileiro: entre mimese e mestiagem. So Paulo: Edgar Blcher, 2006

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  • WEISSENSTEIN, C. Afiao de ferramentas para usinar madeiras. Caxias do Sul: Senai/CETEMO

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    Mquinas manuais e estacionrias

    NIEMANN, G. Elementos de mquinas. Volume 1. So Paulo: Edgar Blucher, 1971.

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    NIEMANN, G. Elementos de mquinas. Volume 2. So Paulo: Edgar Blucher, 1971.

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    NIEMANN, G. Elementos de mquinas. Volume 3. So Paulo: Edgar Blucher, 1971.

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    PAULO, M. Manuteno de mquinas bsicas na indstria moveleira. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 68 p.

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    FERRARI, Mrio. Curso de Segurana, Sade e Higiene no Trabalho. Salvador: Juspodivm, 2009. 400 p.

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    Higiene e segurana do trabalho

    CARDELLA, Benedito. Segurana no trabalho e preveno de acidentes: uma abordagem holstica. So Paulo: Atlas, 2007. 254 p.

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    ARAJO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadoras comentadas e ilustradas: legislao de segurana e sade no trabalho. 7. ed., rev., ampl., atual. e il. Rio de Janeiro: GVC, 2009. 3 v.

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    MIGUEL, Alberto Srgio S. R. Manual de higiene e segurana do trabalho. 10. ed. Portugal: Porto Editora, 2007. 558 p.

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    ABNT NBR 10151:2000 Verso Corrigida: 2003. Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto da comunidade Procedimento.

    x 3

  • Mdulo: Produo e tecnologia do mobilirio Carga horria: 360h/a

    Eixo Tecnolgico: Produo Industrial

    Ttulo da Qualificao: Auxiliar em produo de mveis

    Perfil do mdulo: Aplicao dos processos produtivos com uso correto de mquinas e insumos, produzindo produtos de baixo impacto no meio ambiente, com aproveitamento dos resduos gerados da produo moveleira.

    Competncias

    Habilidades

    Bases Tecnolgicas

    Componentes Curriculares

    Identificao das tecnologias empregadas na automao de sistemas de energia;

    Capacidade de relacionamento das propriedades e caractersticas das mquinas, instrumentos e equipamentos com suas aplicaes;

    Correlacionar s tcnicas de manuteno em funo das caractersticas do processo e dos equipamentos;

    Correlacionar os processos de recuperao de componentes e equipamentos;

    Interpretar planos de manuteno

    Avaliar o impacto ambiental da manuteno.;

    Princpios fundamentais de hidrulica e pneumticos;

    Componentes de mquinas;

    Manuteno planejada e manuteno produtiva total;

    Princpios fundamentais de preveno de acidentes do trabalho;

    Planejamento e Organograma dos diversos tipos de Manuteno

    Manuteno industrial

    Produo de mveis de madeira e derivados a partir de leituras de projetos;

    Operaes de mquinas de produo de mveis.

    Planejamento do sistema de produo visando a otimizao do fluxo de operaes e a gesto de resduos.

    Analisar a logstica, os mtodos e os processos de produo;

    Trabalhar em equipe;

    Avaliar a influncia do processo e do produto no ambiente;

    Identificar a produtividade dos equipamentos, mquinas, instrumentos e mo-de-obra;

    Interpretar e utilizar normas tcnicas.

    Fluxograma e seqncia de operaes;

    Folhas de operaes;

    Noes de capacidade de produo;

    Molduragem;

    Definio;

    Aplicaes - mata juntas, quadros, paredes, lambris e painis;

    Processos de obteno e modelos;

    Tornearia;

    Ferramentas, materiais e derivados;

    Modelagem e marcao;

    Colocao da pea;

    Operaes de torneamento e

    Processo produtivo moveleiro

  • acabamento;

    Modelos;

    Tcnicas de produo de peas com superfcies curvas;

    Serramento;

    Fresamento;

    Prensagem de chapas;

    Postforming;

    Entalhao;

    Fabricao de produtos;

    Componentes e acessrios;

    Gabaritos e dispositivos;

    Pr-corte e usinagem.

    Domnio dos processos de usinagem visando a produo de peas de mobilirio em geral, a partir da leitura de projeto.

    Adequar os sistemas convencionais de produo s tecnologias atuais;

    Identificar o processo de formao do cavaco com o tipo de material empregado.

    Produzir mveis de madeira e derivados a partir de leituras de projetos.

    Tecnologia da usinagem da madeira e seus derivados;

    Composio das ferramentas para madeira e seus derivados;

    Instrumentos de medio;

    Geometria de corte;

    Usinagem;

    Ferramentas e afiao;

    Abrasivos para afiao das ferramentas de corte;

    Prtica de usinagem e afiao.

    Tecnologia moveleira

    Compreenso do sistema de produo visando otimizao do fluxo de operaes

    Desenvolver o conhecimento sobre os principais sistemas produtivos e planejamentos da produo;

    Conhecer sistemas de gesto de qualidade.

    Sistemas produtivos ;

    Planejamento e controle de produo;

    Layout de produo;

    Gesto da qualidade;

    Ferramentas da Qualidade.

    Organizao da produo

    Identificao e reconhecimento das caractersticas gerais, processos de obteno, propriedades, principais tipos e aplicaes de materiais e acabamentos.

    Identificar e utilizar corretamente os diversos equipamentos de proteo individual no setor de acabamento de mveis;

    Identificar os tipos de lixas e selecionar a gr adequado para as diversas aplicaes;

    Identificar os diversos tipos de acabamento em mveis: selador, verniz, goma, tingidor, stain

    Ambiente de Acabamento, Secagem e Equipamentos;

    Ambiente de secagem;

    Cabines de acabamento;

    Compressores.

    Mangueiras;

    Preparao da Madeira;

    Tcnicas de acabamento em

    mveis

  • e massa para madeira;

    Preparar solues de seladoras, vernizes, gomas, tingimentos e stain para o acabamento em mveis;

    Identificar a melhor forma de aplicao do acabamento: boneca, pincel, rolo ou pistola de ar comprimido;

    Realizar manuteno dos utenslios utilizados no acabamento de mveis;

    Conhecer as formas de descarte para os produtos do acabamento de mveis;

    Avaliar a qualidade do acabamento realizado.

    Emassamento dos defeitos;

    Tingimento;

    Produtos;

    Lixao;

    Introduo;

    Processos;

    Lixas e Materiais;

    Critrios de qualidade;

    Tcnicas de Pintura e Envernizamento;

    Produtos;

    Processos;

    Classificao e origem de defeitos;

    Laboratrio;

    Normas de segurana;

    Preparao;

    Aplicao.

  • BIBLIOGRAFIA

    Componente Bibliografia Bsica Complementar N de

    exemplares

    Manuteno industrial

    Pereira, Mrio. Jorge. Engenharia de Manuteno: Teoria e Prtica. Editora Ciencia Moderna, 2009. ISBN 8573937874.

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    PAIM, N. S.; SCOTTON, T. Materiais para o setor moveleiro. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 76 p.

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    PAULO, M. Manuteno de mquinas bsicas na indstria moveleira. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 68 p.

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    BERNARDI, R. Estofados. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 51p.

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    HALL, Robert W. Excelencia na Manufatura. So Paulo, IMAM, 1988.

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    Tecnologia moveleira

    MACHADO, lisson Rocha; COELHO, Reginaldo Teixeira; ABRO, Alexandre Mendes; SILVA, Mrcio Bacci. Teoria da Usinagem dos Materiais. So Paulo: Edgard Blucher, 2009.

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    VESTERLON, M. Desenho de mveis. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 140 p.

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    RECH, M. Colagem da madeira. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 68 p.

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    Organizao da produo

    SLACK, Nigel. Administrao da Produo. 3 edio x 5

    CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e Controle da Produo. So Paulo: Manole, 2008.

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    TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produo: Teoria e Prtica. So Paulo: Atlas, 2009.

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  • MARSHALL, Junior, Isnard (et al). Gesto da Qualidade. 10 edio

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    FERNANDES, Flavio Cesar Faria; GODINHO FILHO, Moacir. Planejamento e Controle da Produo: Dos Fundamentos ao Essencial. So Paulo: Atlas, 2010.

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    CAMPOS, Vicente Falconi. TQC Controle da Qualidade total: no estilo japons. 8 edio

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    Tcnicas de acabamento em mveis

    UEMOTO, Kai LOH. Projeto, execuo e inspeo de pinturas. 2. ed. So Paulo: O Nome da Rosa, s/d.

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    RECH, M. Colagem da madeira. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 68 p.

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    PAIM, N. S.; SCOTTON, T. Materiais para o setor moveleiro. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 76 p.

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    DEL PIV