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|Pág.01 Rua Minervino de Castro, 987 – Parque Araxá @deoclecioferro 3281.0788 www.deoclecioferro.com.br Aprenda, Divirta-se e Viva Código PL002/20 TURNO: TD DE REDAÇÃO ENSINO MÉDIO TURMA: DATA: ALUNO(A): PROFESSOR(A): SÉRIE Bim: I 01. Querô DELEGADO — Então desce ele. Vê o que arrancam desse sacana. SARARÁ — Só que tem um porém. Ele é menor. DELEGADO — Então vai com jeito. Depois a gente entrega pro juiz. (Luz apaga no delegado e acende no repórter, que se dirige ao público.) REPÓRTER — E o Querô foi espremido, empilhado, esmagado de corpo e alma num cubículo imundo, com outros meninos. Meninos todos espremidos, empilhados, esmagados de corpo e alma, alucinados pelos seus desesperos, cegados por muitas aflições. Muitos meninos, com seus desesperos e seus ódios, empilhados, espremidos, esmagados de corpo e alma no imundo cubículo do reformatório. E foi lá que o Querô cresceu. MARCOS, P. Melhor teatro. São Paulo: Global, 2003 (fragmento). No discurso do repórter, a repetição causa um efeito de sentido de intensificação, construindo a ideia de (A) opressão física e moral, que gera rancor nos meninos. (B) repressão policial e social, que gera apatia nos meninos. (C) polêmica judicial e midiática, que gera confusão entre os meninos. (D) concepção educacional e carcerária, que gera comoção nos meninos. (E) informação crítica e jornalística, que gera indignação entre os meninos. 02. Por onde houve colonização portuguesa, a música popular se desenvolveu basicamente com o mesmo instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atuarem juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indonésia, ou em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto comum da música das colônias portuguesas em todo o mundo. O kronjong, a música típica de Jacarta, é uma espécie de lundu mais lento, tocado comumente com flauta, cavaquinho e violão. Em Goa não é muito diferente. De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da música popular desenvolvida nos países colonizados por Portugal compartilham um instrumental, destacando-se o cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música popular que empregam esses mesmos instrumentos: (A) Maracatu e ciranda. (B) Carimbó e baião. (C) Choro e samba. (D) Chula e siriri. (E) Xote e frevo. 03. GRUPO ESCOLAR DE PALMEIRAS. Redações de Maria Anna de Biase e J. B. Pereira sobre aBandeira Nacional. Palmeiras (SP), 18 nov. 1911. Acervo APESP. Coleção DAESP. C10279.Disponível em: www.arquivoestado.sp.gov.br. Acesso em: 15 maio 2013.

TD DE REDAÇÃO Bim: Ideoclecioferro.com.br/mar20/2serie_red.pdfDe acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da música popular desenvolvida nos países colonizados por Portugal

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    Rua Minerv ino de Castro, 987 – Parque Araxá @deoclecioferro 3281.0788 www.deocle ciofer ro.com. br

    Nº Aprenda, Divirta-se e Viva

    Código PL002/20

    TURNO:

    TD DE REDAÇÃO

    ENSINO MÉDIO TURMA: DATA:

    ALUNO(A):

    PROFESSOR(A):

    SÉRIE

    Bim: I

    01. Querô

    DELEGADO — Então desce ele. Vê o que arrancam desse sacana. SARARÁ — Só que tem um porém. Ele é menor. DELEGADO — Então vai com jeito. Depois a gente entrega pro juiz. (Luz apaga no delegado e acende no repórter, que se dirige ao público.) REPÓRTER — E o Querô foi espremido, empilhado, esmagado de corpo e alma num cubículo imundo, com outros meninos. Meninos todos espremidos, empilhados, esmagados de corpo e alma, alucinados pelos seus desesperos, cegados por muitas aflições. Muitos meninos, com seus desesperos e seus ódios, empilhados, espremidos, esmagados de corpo e alma no imundo cubículo do reformatório. E foi lá que o Querô cresceu.

    MARCOS, P. Melhor teatro. São Paulo: Global, 2003 (fragmento).

    No discurso do repórter, a repetição causa um efeito de sentido de intensificação, construindo a ideia de (A) opressão física e moral, que gera rancor nos meninos. (B) repressão policial e social, que gera apatia nos meninos. (C) polêmica judicial e midiática, que gera confusão entre os meninos. (D) concepção educacional e carcerária, que gera comoção nos meninos. (E) informação crítica e jornalística, que gera indignação entre os meninos.

    02. Por onde houve colonização portuguesa, a música popular se desenvolveu basicamente com o mesmo

    instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atuarem juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indonésia, ou em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto comum da música das colônias portuguesas em todo o mundo. O kronjong, a música típica de Jacarta, é uma espécie de lundu mais lento, tocado comumente com flauta, cavaquinho e violão. Em Goa não é muito diferente. De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da música popular desenvolvida nos países colonizados por Portugal compartilham um instrumental, destacando-se o cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música popular que empregam esses mesmos instrumentos: (A) Maracatu e ciranda. (B) Carimbó e baião. (C) Choro e samba. (D) Chula e siriri. (E) Xote e frevo.

    03.

    GRUPO ESCOLAR DE PALMEIRAS. Redações de Maria Anna de Biase e J. B. Pereira sobre

    aBandeira Nacional. Palmeiras (SP), 18 nov. 1911. Acervo APESP. Coleção DAESP.

    C10279.Disponível em: www.arquivoestado.sp.gov.br. Acesso em: 15

    maio 2013.

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    O documento foi retirado de uma exposição on-line de manuscritos do estado de São Paulo do início do século XX. Quanto à relevância social para o leitor da atualidade, o texto (A) funciona como veículo de transmissão de valores patrióticos próprios do período em que foi escrito. (B) cumpre uma função instrucional de ensinar regras de comportamento em eventos cívicos. (C) deixa subentendida a ideia de que o brasileiro preserva as riquezas naturais do país. (D) argumenta em favor da construção de uma nação com igualdade de (E) apresenta uma metodologia de ensino restrita a uma determinada época.

    04. O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no

    meio campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua área. No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.

    Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).

    O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que (A) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça. (B) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas

    no jogo. (C) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica

    de ocorrência. (D) mesmo traz ideia de concessão, já que "com mais posse de bola", ter dificuldade não é algo

    naturalmente esperado. (E) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo

    a fazer um bloqueio. 05. FABIANA, arrepelando-se de raiva — Hum! Ora, eis aí está para que se casou meu filho, e trouxe a mulher

    para minha casa. É isto constantemente. Não sabe o senhor meu filho que quem casa quer casa... Já não posso, não posso, não posso! (Batendo com o pé). Um dia arrebento, e então veremos!

    PENA, Luís Carlos Martins. Quem casa quer casa. Disponível em:. Acesso em: 7 dez. 2012.

    As rubricas em itálico, como as trazidas no trecho de Martins Pena, em uma atuação teatral, constituem (A) necessidade, porque as encenações precisam ser fiéis às diretrizes do autor. (B) possibilidade, porque o texto pode ser mudado, assim como outros elementos. (C) preciosismo, porque são irrelevantes para o texto ou para a encenação. (D) exigência, porque elas determinam as características do texto teatral. (E) imposição, porque elas anulam a autonomia do diretor.

    06. Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também

    de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.

    ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009 As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que (A) a expressão "Além disso" marca uma sequenciação de ideias. (B) o conectivo "mas também" inicia oração que exprime ideia de contraste. (C) o termo "como", em "como morte súbita e derrame" introduz uma generalização. (D) o termo "Também" exprime uma justificativa. (E) o termo"fatores" retoma coesivamente "níveis de colesterol e de glicose no sangue".

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    07. Senhora - Mãe, nooosssa! Esse seu cabelo novo ficou lindo! Parece que você é, tipo, mais jovem! - Jura, minha filha? Obrigada! - Mas aí você vira de frente e aí a gente vê que, tipo, não é, né? - Coisa linda da mamãe! Esse diálogo é real. Claro que achei graça, mas o fato de envelhecer já não é mais segredo para ninguém. Um belo dia, a vendedora da loja te pergunta: "A senhora quer pagar como?" Senhora? Como assim? Eu sempre fui a Marcinha! Agora eu sou a dona Márcia! Sim, o porteiro, o motorista de táxi, o jornaleiro, o garçom, o mundo inteiro resolveu ter um respeito comigo que eu não pedi!

    CABRITA, M. Disponível em: www.istoe.com.br. Acesso em: 11 ago. 2012 (fragmento).

    A exploração de registros linguísticos é importante estratégia para o estabelecimento do efeito de sentido pretendido em determinados textos. No texto, o recurso a diferentes registros indica (A) mudança na representação social do locutor. (B) reflexão sobre a identidade profissional da mãe. (C) referência ao tradicionalismo linguístico da autora do texto. (D) elogio às situações vivenciadas pela personagem mãe. (E) compreensão do processo de envelhecimento como

    08.

    CLARK, L. Bicho de bolso. Placas de metal, 1966. O objeto escultórico produzido por Lygia Clark, representante do Neoconcretismo, exemplifica o início de uma vertente importante na arte contemporânea, que amplia as funções da arte. Tendo como referência a obra Bicho de bolso, identifica-se essa vertente pelo(a) (A) participação efetiva do espectador na obra, o que determina a proximidade entre arte e vida. (B) percepção do uso de objetos cotidianos para a confecção da obra de arte, aproximando arte e realidade. (C) reconhecimento do uso de técnicas artesanais na arte, o que determina a consolidação de valores

    culturais. (D) reflexão sobre a captação artística de imagens com meios óticos, revelando o desenvolvimento de uma

    linguagem própria. (E) entendimento sobre o uso de métodos de produção em série para a confecção da obra de arte, o que

    atualiza as linguagens artísticas. 09. Por que as formigas não morrem quando postas em forno de micro-ondas?

    As micro-ondas são ondas eletromagnéticas com frequência muito alta. Elas causam vibração nas moléculas de água, e é isso que aquece a comida. Se o prato estiver seco, sua temperatura não se altera. Da mesma maneira, se as formigas tiverem pouca água em seu corpo, podem sair incólumes. Já um ser humano não se sairia tão bem quanto esses insetos dentro de um forno de micro-ondas superdimensionado: a água que compõe 70% do seu corpo aqueceria. Micro-ondas de baixa intensidade, porém, estão por toda a parte, oriundas da telefonia celular, mas não há comprovação de que causem problemas para a população humana.

    OKUNO, E. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 11 dez. 2013.

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    Os textos constroem-se com recursos linguísticos que materializam diferentes propósitos comunicativos. Ao responder à pergunta que dá título ao texto, o autor tem como objetivo principal (A) defender o ponto de vista de que as ondas eletromagnéticas são inofensivas. (B) divulgar resultados de recentes pesquisas científicas para a sociedade. (C) apresentar informações acerca das ondas eletromagnéticas e de seu uso. (D) alertar o leitor sobre os riscos de usar as micro-ondas em seu dia a dia. (E) apontar diferenças fisiológicas entre formigas e seres humanos.

    10. O apanhador de desperdícios

    Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo. Entendo bem o sotaque das águas Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim um atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos como as boas moscas. Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. Só uso a palavra para compor meus silêncios.

    BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74.

    Os três últimos versos do poema da questão anterior (Porque eu não sou da informática / eu sou da invencionática./ Só uso a palavra para compor meus silêncios) permitem inferir que a linguagem literária dispõe de liberdade. Tal liberdade não é própria de outras linguagens. Estão entre estas: (A) a linguagem jurídica e a da poesia moderna; (B) a linguagem oficial dos documentos públicos e a das propagandas; (C) a linguagem dos textos temáticos das teses científicas e a das notícias jornalísticas; (D) a linguagem dos documentos cartoriais e a dos cordéis; (E) a linguagem técnica e o "internetês".

    11. Voltamos a circular nestas paragens codoenses depois de uma pausa de quase uma década. Vivíamos

    numa constante briga com o Poder Executivo devido à inconsequência do prefeito daquele tempo, que debochava da imprensa de forma geral – no que encontrava apoio de certos de seus apaniguados –, e nós sempre nos posicionamos a favor da coletividade ajudando na produção do programa comandado pelo saudoso Julio Cesar Rodrigues ao mesmo tempo em que fazíamos o quadro Momento Social (que virou a coqueluche da cidade). Hoje retornamos com este número que antecede a edição especial de abordagem ao aniversário de nossa cidade e para a qual chamo a atenção dos amigos empresários e profissionais liberais no sentido de nos ajudarem nessa nova jornada de levar a informação correta e imparcial aos munícipes deste que já foi o lugar de maior produção de arroz e algodão de todo o país verde-amarelo.

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    Desejamos a todos uma boa leitura e que Deus nos proteja hoje e sempre. EDITORIAL. Correio Codoense. Disponível em: .

    Acesso em: 18 maio 2015. (adaptado) No editorial, o autor defende teses de interesse coletivo, uma vez que este se trata de um gênero textual de circulação social. Pode, portanto, ser considerada como exemplo de defesa de tese ou argumentação a passagem: (A) "Lugar de maior produção de arroz e algodão de todo o país". (B) "Nós sempre nos posicionamos a favor da coletividade". (C) "Depois de uma pausa de quase uma década". (D) "Hoje retornamos com este número". (E) "Deus nos proteja hoje e sempre".

    12. A coesão de um texto pode ser construída a partir de diferentes elementos e recursos linguísticos. Sobre

    esse aspecto no texto, entende-se que (A) o pronome que (linha 3) produz ambiguidade por apontar para mais de um referente. (B) o pronome Este (linha 4) pode ser substituído por Esse para se obter a adequada relação coesiva. (C) o articulador porque (linha 11) traduz o mesmo valor semântico da locução "a rigor". (linha 10). (D) a conjunção ou (linha 14) foi empregada para articular uma relação excludente entre dois termos. (E) a forma linguística inclusive (linha 6) pode ser substituída sem alteração semântica pela locução

    possivelmente.

    13. As seguintes frases são algumas instruções de uma receita de bolo e tiveram sua ordem original alterada. I. Transfira esse creme batido de ovos e açúcar para uma vasilha grande. II. Comece colocando as claras na vasilha pequena da batedeira e as bata em velocidade média por dois

    minutos até que elas fiquem bem aeradas e macias. III. Adicione as gemas e continue batendo por mais 15 minutos, aumentando a velocidade da batedeira para

    a velocidade alta. Esse passo é essencial para que o bolo cresça bastante e fique macio. IV. Adicione o açúcar à vasilha da batedeira por mais 3 minutos, ainda em velocidade média.

    A ordem correta original das instruções é (A) II, I, III, IV. (B) II, IV, III, I. (C) II, III, IV, I. (D) II, IV, I, III. (E) II, III, I, IV.

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    14. De acordo com a norma culta do português brasileiro, \"menas\" é palavra imprópria, inadequada, incorreta. Ela não consta dos dicionários e tampouco do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Entretanto, \"menas\" não se deixou abalar e continua afirmando sua existência. A palavra está nas ruas e na fala de muitos brasileiros. Adquiriu tamanha notoriedade que foi, agora, alçada à categoria de título de exposição no Museu da Língua Portuguesa. Isso porque MENAS, a exposição, defende a ideia de que há mais maneiras de analisar a linguagem do que a velha dicotomia do certo ou errado. Queremos mostrar que a linguagem é uma das mais intrigantes habilidades humanas e que essa habilidade está sempre submetida a avaliações e julgamentos. Numa sociedade plural e democrática, sempre haverá, de um lado, quem considere que a correção linguística é absoluta e, de outro, aqueles que adotam uma postura de relativismo completo, afastando-se desse tipo de discussão. Entre concordar com cavalheiros cheios de certeza ou com os que acham uma perda de tempo preocupar-se com o \"certo\" e o \"errado\", MENAS tomou outra direção: decidimos expor os visitantes a um conjunto das mais diversas situações linguísticas, convidando-os a tirar suas próprias conclusões.

    (texto de Ataliba Teixeira de Castilho, USP/UNICAM, Consultor do Museu da Língua Portuguesa) (http://www.museulinguaportuguesa.org.br/colunas_interna.php?id_coluna=31 em 2/2/14)

    De acordo com a leitura acima, o objetivo da exposição é (A) incentivar o preconceito linguístico. (B) valorizar o conjunto de exceções da gramática normativa. (C) eliminar os erros gramaticais do cotidiano. (D) aquilatar as variações linguísticas do português brasileiro. (E) aniquilar a gramática normativa.

    15. O fim do trabalho

    [...] Com internet e celular, as pessoas podem trabalhar de qualquer lugar — até mesmo de outros países. É o caso do projeto MechanicalTurk, da Amazon, uma espécie de classificados de pequenos serviços, como legendar fotos ou fazer buscas em sites. Nele, as pessoas de todo o mundo podem se cadastrar, escolher entre as milhares de tarefas disponíveis e ser pagas por cada uma delas. Nem todas as atividades que executamos podem ser delegadas e terceirizadas dessa forma, mas é uma mostra do que dá para fazer quando a banda larga é barata e todos têm acesso a um computador. Permitir que as pessoas trabalhem de casa não é apenas uma maravilha mas também um diferencial poderoso na hora de conservar os funcionários. E essa vantagem vai mesmo ser necessária: pesquisa da Rand Corporation mostra que o crescimento da força de trabalho está diminuindo com os anos, nos EUA. De um aumento de 2,6% ao ano, na década de 1970, esse número caiu para 0,4%, nos anos 2000. Com um número tão pequeno, o mercado vai precisar dos jovens para trabalhar. E das mulheres. E dos idosos. Enfim, de todo mundo. [...]

    Disponível em: . Acesso em: 22 maio 2014. Sobre os recursos de coesão e progressão temática a que pode recorrer um texto dissertativo, (A) é possível inferir que o objetivo central do texto é convencer o leitor da necessidade de se investir mais

    em alternativas de home office (trabalho em casa), argumentando a partir de exemplos bem-sucedidos e análise da situação de mercado.

    (B) são notórias as quebras de continuidade do texto, principalmente no que se refere à falta de um conectivo adequado entre os dois parágrafos em questão.

    (C) percebe-se que o uso do conectivo nele (1º parágrafo) é empregado de forma inadequada por se referir ao termo Amazon, que, devido à elipse da palavra empresa, obriga o pronome a assumir o gênero feminino. O adequado seria empregar a forma nela.

    (D) Existe no fragmento "[...] pesquisa da Rand Corporation mostra que o crescimento da força de trabalho está diminuindo com os anos, nos EUA [...]" a intenção de impactar o leitor a partir da antítese entre as palavras crescimento e diminuindo, aludindo a uma possível crise de falta de mão de obra.

    (E) pode-se afirmar que, no trecho "o mercado vai precisar dos jovens para trabalhar. E das mulheres. E dos idosos. Enfim, de todo mundo." (2º parágrafo), a disposição dos termos jovens, mulheres, idosos e todo mundo transmite ao leitor uma ideia de gradação crescente.

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    16. Vozes da seca Seu doutô os nordestino têm muita gratidão Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão Mas doutô uma esmola a um homem qui é são Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão É por isso que pidimo proteção a vosmicê Home pur nóis escuído para as rédias do pudê Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação! Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão Como vê nosso distino mercê tem na vossa mão Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Disponível em: http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/47103. Acesso em: 17/07/2013.

    Alguns versos da canção se configuram como enunciados que incitam à ação e, por isso, são denominados, quanto à tipologia textual, de \"injuntivos\". Exemplificam enunciados injuntivos os seguintes versos: (A) Seu doutô os nordestino têm muita gratidão/ Pelo auxílio dos sulistas nessa seca do sertão. (B) Mas doutô uma esmola a um homem qui é são/ Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão. (C) É por isso que pidimo proteção a vosmicê/ Home pur nóis escuído para as rédias do pudê. (D) Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê/ Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê. (E) Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage/ Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage.

    17. Cotas democratizam a Educação sem oferecer risco à qualidade das universidades

    Estudos mostram que não existe uma diferença considerável entre o desempenho de cotistas e não cotistas, e ajudam a validar as políticas atuais.

    No último mês, as cotas sociais nas universidades públicas foram manchete nos principais jornais do país. A política foi criada para corrigir uma defasagem histórica e inegável. Dos concluintes do Ensino Médio no Brasil, 85% são do sistema público de ensino. No Ensino Superior, porém, apenas 57% dos estudantes vêm da escola pública – um sinal de que existe um funil que impede muitos jovens de baixo nível socioeconômico de seguirem os estudos. Os críticos às cotas afirmam que os alunos beneficiados têm menos bagagem acadêmica e, por isso, mais dificuldades em alcançar as expectativas de aprendizagem – o que poderia impactar a qualidade do Ensino Superior. O argumento, se analisado a fundo, não se sustenta. Um estudo conduzido por Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho, da Universidade Federal Fluminense (UFF), divulgado em abril, aponta que existem algumas diferenças entre os resultados de cotistas e não cotistas, mas elas são pouco significativas (cerca de 8%). \"É um preço pequeno perto do ganho social que a política traz\", afirma Waltenberg.

    Disponível em: . Acesso em: 2 maio 2013.

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    Para convencer o leitor da veracidade das informações contidas no texto, o autor recorre à estratégia de (A) citar autoridades especialistas no assunto discutido no texto. (B) destacar positivamente o discurso dos que criticam as cotas. (C) apresentar citações de diferentes fontes de divulgação científica. (D) detalhar os procedimentos efetuados durante o processo da pesquisa. (E) elencar as várias e possíveis consequências positivas do sistema de cotas.

    18. Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para

    si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.

    LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

    A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas não expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto, pois (A) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto. (B) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase. (C) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase. (D) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor. (E) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.

    19. Gêneros orais e escritos na escola

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    Para a linguística, gêneros textuais são diferentes formas de expressão textual e englobam todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Quanto à forma ou estrutura das sequências linguísticas encontradas em cada texto, é possível classificá-los dentro dos tipos e estilos composicionais de acordo com o exemplo da tabela apresentada. Suponha agora a seguinte situação: Luís Alberto é um conceituado advogado e mora em um bairro que fica dentro de um parque ecológico protegido por leis ambientais. Preocupado com o desmatamento da área para a construção de novos prédios, ele escreveu, em momentos diferentes, dois textos para protestar e refletir acerca dessa questão. Os dois textos foram publicados no jornal de maior circulação em sua cidade e enquadram-se, respectivamente, nos seguintes gêneros (A) diálogo argumentativo e regulamento. (B) resenha crítica e editorial. (C) conferência e relatório. (D) editorial e entrevista de especialista. (E) carta de leitor e artigo de opinião.

    20.

    Laerte

    Na tirinha, nota-se que há uma sequência de situações em que se pode ver a relação estabelecida entre papel e água. Do conteúdo verbal e não verbal do último quadrinho, no qual a sequência se encerra, é possível entender que livros são capazes de emocionar pessoas. Essa informação é caracterizada como (A) anáfora. (B) catáfora. (C) paródia. (D) pressuposto. (E) subentendido.

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    PROPOSTA DE REDAÇÃO TEXTO I

    O jovem é especialmente suscetível aos apelos do consumismo. As mídias, tanto as mais antigas, como revistas, jornais, televisão, quanto as novas, difundidas pela internet, incluindo as mídias sociais, mostram propagandas de todos os tipos de produtos. Além disso, os blogs apresentam modos de vida considerados “desejáveis” pelos seus desenvolvedores, que ganham para mostrar certos produtos. O aval desses formadores de opinião tornou-se extremamente importante para os jovens que querem projetar uma determinada imagem. Por isso, tanto a moda adotada pelo grupo ao qual deseja pertencer quanto o grupo em si são importantes na formação desses valores consumistas. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/educacao/o-jovem-e-especialmente-suscetivel-aos-apelos-do-consumismo/. Acesso em:

    14 jan. 2020.

    TEXTO II Talvez a palavra que define as sociedades contemporâneas seja consumismo. Entendendo-se por

    consumismo a propensão ao consumo de bens ou serviços, de forma sistemática e compulsiva, sob o domínio da máxima: consuma ou pereça! Diante dessa máxima não há escolha, haja vista que ninguém quer perecer, mas tão somente consumir. A aquisição de bens e produtos se tornou o símbolo de maior valor social existente, na medida em que o consumo delirante se fez sinônimo de prazer, satisfação, bem-estar e felicidade. Puro delírio! As pessoas nunca viveram tão sós, tão tristes, tão infelizes. Não é por menos que as taxas de suicídio não param de crescer, especialmente entre os jovens. Talvez o real sinônimo de consumismo seja amargura, frustração e tristeza. O comércio celebrou o seu dia máximo do consumo mundial, o chamado Black Friday. Foram cenas chocantes ocasionadas pelo delírio do consumo. Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/aguas-interiores/informacoes-basicas/tpos-de-agua/o-problema-da-escasez-de-agua-no-mundo/.

    Acesso em: 20 maio 2019 (adaptado). TEXTO III

    Entender o comportamento das novas gerações está entre as grandes preocupações das marcas, já que seu poder de compra e engajamento com as empresas está cada vez maior. Os interesses e sua visão sobre o mundo têm grande influência no modo como esses jovens consomem – o que condiciona as suas prioridades econômicas. Um estudo realizado pela agência B2 procura entender exatamente essas características.

    Um dos grandes trunfos das marcas são as compras por impulso. Nesse assunto, o varejo de moda desponta – para 55% dos respondentes, as vestimentas se destacam nas compras por impulso. A influência de promoções fica em segundo lugar, com 32%. A agência lembra que não basta simplesmente vender mais barato, mas ações, como co-branding e o engajamento via redes sociais, são imprescindíveis para esse quesito. Disponível em: https://www.consumidormoderno.com.br/2017/03/14/prioridades-consumo-jovens-brasileiros/. Acesso em: 20 maio 2019

    (adaptado). TEXTO IV

    A chamada educação financeira, cuja oferta hoje depende da estrutura de cada rede de ensino, passa a ser direito de todos os brasileiros, previsto na chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

    A educação financeira nas escolas traz resultados, de acordo com a AEF-Brasil. Pesquisa feita em parceria com Serasa Consumidor e Serasa Experian, em 2019, mostra que um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro depois de participar de projetos de educação financeira. Outros 24% passaram a conversar com os pais sobre educação financeira, e 21% aprenderam mais sobre como usar melhor o dinheiro.

    Agência Brasil A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O consumismo entre os jovens no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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    PROPOSTA II TEXTO I Veja a diferença entre surto, epidemia, pandemia e endemia: Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica. Para ser considerado surto, o aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades. Em algumas cidades (como Itajaí-SC), a dengue é tratada como surto (e não como epidemia), pois acontece em regiões específicas (um bairro, por exemplo). Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional acontece quando há casos em diversas regiões do país. Pandemia: em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta. Em 2009, a gripe A (ou gripe suína) passou de epidemia para pandemia quando a OMS começou a registrar casos nos seis continentes do mundo. A aids, apesar de estar diminuindo no mundo, também é considerada uma pandemia. Endemia: a endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma endêmica (típica) de uma região quando acontece com muita frequência no local. As doenças endêmicas podem ser sazonais. A febre amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região Norte do Brasil.

    (Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/surto-epidemia-pandemia-e-endemia-entenda-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm - Acesso em 3/2/2020. Adaptado).

    TEXTO II

    O que é o coronavírus? Nomeado oficialmente de 2019-nCoV, o novo coronavírus é similar a outros dois identificados nas últimas

    décadas. Um deles foi responsável por causar a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês), e matou 774 das 8.098 infectadas em uma epidemia que começou na China em 2002. Outro esteve por trás da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), que matou 858 dos 2.494 pacientes identificados com a infecção desde 2012 nesta região do mundo. Até o momento, entre os quase 4 mil casos notificados do 2019-nCoV, houve 106 mortes — todas na China. O novo vírus causa infecção respiratória aguda. Sintomas começam com uma febre, seguida de tosse seca e, depois de uma semana, leva a falta de ar. Ainda não há cura nem vacina.

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    (Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-51258799 - Acesso em 3/2/2020. Adaptado).

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    TEXTO III

    Em pleno século 21, após incontáveis pandemias que dizimaram milhões de pessoas, há um único tratado internacional para regular as ações que a comunidade internacional deve tomar em situações emergenciais de saúde pública, o Regulamento Sanitário Internacional, da OMS (International Health Regulations). E é ele que entra em vigor agora que a entidade classificou o surto como emergência global.

    “A partir do momento em que uma epidemia passa a ser considerada uma emergência de saúde pública de importância internacional, a OMS faz uma série de recomendações aos seus estados-membros, como no transporte marítimo e aéreo, e permite o deslocamento de recursos financeiros para o local afetado”, explica Deisy de Freitas Lima Ventura, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Global e Sustentabilidade Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

    “O regulamento é eficiente no sentido de que é capaz de fortalecer os sistemas de saúde locais e guiar

    os países durante a emergência. Mas sua eficácia dependerá do grau de comprometimento do país com as recomendações da OMS”, avalia Christopher Mores, professor de Saúde Global do Instituto Milken de Saúde Pública Universidade George Washington e pesquisador de epidemiologia e controle de doenças.

    (Disponível em: https://exame.abril.com.br/mundo/coronavirus-e-emergencia-global-de-saude-o-que-acontece-agora/ - Acesso em 3/2/2020. Adaptado

    A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua

    formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O combate a pandemias no mundo globalizado”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO 1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 2. O Texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas, com no mínimo 15 linhas. 3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número

    de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. 4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

    4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considetada “texto insuficiente”. 4.2. fugir ao tema ou qua não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto