TD Final 28-11versão Final

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    Agradecimentos

    Aos nossos pais e as pessoas especiais pelo incentivo em todos os momentos

    de nossa vida.

    Ao nosso orientador prof. Paulo Junho de Oliveira e ao Toninho do

    Laboratrio de Metalurgia e Materiais que mostraram os caminhos a serem seguidos.

    Em especial ao nosso amigo francs, Marc.

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    Os guerreiros vitoriosos vencem antes de ir a guerra,

    ao passo que os derrotados vo a guerra e

    s ento procuram a vitria."

    Sun Tzu - A arte da guerra"

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    Sumrio

    1 Reviso Bibliogrfica 1

    1.1 Introduo 1

    1.2 Obteno do Alumnio 1

    1.3 Aplicaes do Alumnio 4

    1.4 Principais caractersticas do Alumnio 5

    1.5 As Ligas de Alumnio 6

    1.6 Influncia dos Elementos de Liga 7

    1.7 Tratamentos Trmicos das Ligas de Alumnio 9

    2 Parte Experimental 16

    2.1 Procedimento Experimental 16

    3 Resultados e Concluses 22

    3.1 Apresentao dos Resultados 22

    3.2 Concluses 23

    3.3 Sugestes para Trabalhos Futuros 24

    Referncias Bibliogrficas 25

    Apndice 26

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    Resumo

    As ligas de alumnio so amplamente utilizadas na indstria moderna, devido ao seu

    baixo peso especfico, elevada resistncia mecnica e boa resistncia corroso. Alm disso,

    possvel melhorar as propriedades mecnicas de ligas de alumnio com a realizao de

    tratamentos trmicos A tmpera seguida de envelhecimento artificial, por exemplo, promove

    o endurecimento das ligas. possvel obter o mximo valor de dureza em funo da

    temperatura e do tempo de envelhecimento.

    Neste trabalho foi estudado o comportamento da liga AA 7475 quando submetida aostratamentos trmicos de tmpera e envelhecimento artificial. Por se tratar de uma liga

    relativamente nova no mercado, poucas informaes esto disponibilizadas a respeito desta.

    Foram realizados vrios tratamentos de tmpera e envelhecimento artificial utilizando-se

    temperaturas e tempos diferentes e os testes de durezas realizados mostraram a evoluo da

    dureza em funo destes tratamentos trmicos.

    Palavras Chave

    - Alumnio, Dureza, Envelhecimento.

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    Abstract

    The aluminum alloys are widely used in modern industry because of their low specific

    weight, high mechanical strength and corrosion resistance. Moreover is possible to improve

    the mechanical properties of aluminum alloys with the completion of heat treatments. The

    temper followed by artificial aging, for example, promotes the hardening of the alloys. It is

    possible to get the maximum value of hardness according to the temperature and time of

    ageing.

    In this work, the behavior of the AA7475 alloy was studied when subjected to heattreatments of temper and artificial ageing. As it is a relatively new alloy on the market, there

    are few informations about it. Several treatments of temper and artificial agening were taken,

    using different temperatures and times, the tests of hardness taken showed the evolution on

    hardness in light of these heat treatments.

    Key words

    -

    Aluminum, Hardess, Ageing.

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    Lista de Figuras

    1.1 Circuito das fases de produo de alumina 3

    1.2 Diagrama temperatura x tempo x transformao (TTT) 13

    2.1 Durmetro utilizado no ensaio de macrodureza 17

    2.2 Forno utilizado na tmpera 19

    2.3 Estufa utilizada no envelhecimento 20

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    Lista de Tabelas

    1 Tempos de transferncia entre forno e tanque de resfriamento para solubilizao

    por imerso (ligas trabalhveis)

    12

    2 Limites de composio qumica e densidade do alumnio 16

    3 Durezas obtidas com os tratamentos de recozimento, tmpera e envelhecimento

    para a 1 etapa

    22

    4 Durezas obtidas com os tratamentos de recozimento, tmpera e envelhecimento

    para a 2 e 3etapa

    23

    5 Tempo de tratamento recomendado para a solubilizao das ligas tratveis 26

    6 Tratamentos trmicos tpicos de solubilizao e envelhecimento 27

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    Captulo 1 - Reviso Bibliogrfica

    1.1 Introduo

    O alumnio um dos elementos metlicos mais abundantes da crosta terrestre, bom

    condutor de eletricidade, possui resistncia corroso e baixo ponto de fuso. obtido a

    partir da bauxita. Os principais produtores so a Austrlia (36%), a Guin Francesa (17%),

    Jamaica (10%) e o Brasil (9%).

    O metal alumnio relativamente mole e mecanicamente pouco resistente quando

    puro, mas torna-se consideravelmente mais resistente quando forma liga com outros metais. O

    alumnio puro possui resistncia mecnica de 19 MPa e 400 MPa se inserido dentro de uma

    liga.

    Possui excelente maleabilidade: possvel laminar folhas de 0,005mm de espessura.

    Tambm possui boa ductilidade, com alongamento de 30 a 40%, sendo possvel obter fios de

    0,03mm de dimetro. Sob ao de trabalho mecnico a frio (laminao, forjamento) o

    alumnio se encrua.

    Sua principal vantagem sua baixa densidade (2,73 g.cm-3). Algumas ligas so

    utilizadas para finalidades especficas: como o duralumnio, que contm cerca de 4% de Cu, e

    diversos bronzes de alumnio (ligas de Cu e Al com outros metais, tais como Ni, Sn e Zn).

    O campo de aplicao do alumnio e suas ligas cada vez maior, sendo que este metal

    conseguiu se impor em relao a outros metais.

    1.2 Obteno do Alumnio

    O alumnio, apesar de ser o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre, o

    metal mais jovem usado em escala industrial. Mesmo sendo utilizado milnio antes de Cristo,

    o alumnio comeou a ser produzido comercialmente h cerca de 150 anos. Sua produo

    atual supera a soma de todos os outros metais no ferrosos. [4]

    Hoje, os Estados Unidos e o Canad so os maiores produtores mundiais de alumnio,

    mesmo no possuindo jazida de bauxita em seus territrios, dependendo exclusivamente da

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    importao. O Brasil tem a terceira maior reserva do minrio no mundo, localizada na regio

    amaznica, perdendo apenas para Austrlia e Guin. Alm da Amaznia, o alumnio pode ser

    encontrado no sudeste do Brasil, na regio de Poos de Caldas (MG) e Cataguases (MG).

    A bauxita o minrio mais importante para a produo de alumnio.Antigamente sua

    produo era escassa, por seu custo elevado, sendo usado apenas em objetos luxuosos,

    posteriormente as indstrias de alumnio comearam a trabalhar na produo de ligas de

    alumnio com propriedades mecnicas mais elevadas.

    O alumnio no pode ser retirado diretamente da crosta terrestre, sua obteno

    compreende vrias etapas de processamento at chegar ao seu estado metlico. importante

    que a constituio da bauxita seja de no mnimo de 30% de alumina para que sua produo

    seja economicamente vivel.

    O processo de obteno do alumnio possui trs etapas:

    Minerao: obteno do minrio (bauxita);

    Refinaria:obteno da alumina (Al2O3);

    Reduo: obteno do alumnio.

    O minrio formado pela decomposio de rochas alcalinas pelo efeito do

    intemperismo, que levam degradao e enfraquecimento das mesmas. Sendo a argila

    composta principalmente de xido de alumnio hidratado (alumina) misturado com xido deferro, slica, titnio e outras impurezas. A proporo de alumina, nessa argila, fica entre 40 e

    60%.

    A alumina obtida do processamento da bauxita em operaes qumicas, por meio do

    processo Bayer. A bauxita triturada e misturada com uma soluo de soda custica,

    aquecida sob alta presso, recebendo uma nova adio de soda custica. Obtendo dessa forma,

    alumina dissolvida, sem a presena de slica, porm as outras impurezas continuam presentes

    na pasta formada. Assim, elas so separadas por processos de sedimentao e filtragem. Asoluo resultante chamada de aluminato de sdio colocada em um precipitador e, nesse

    processo, obtm-se a alumina hidratada que passa pelos calcinadores onde ser aquecida a

    temperaturas entre 1.000C e 1.300C, para retirar a gua existente. A obteno de alumina se

    d por um processo que pode ser resumido em um circuito bsico simples apresentado na

    figura 1.1.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Rochahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha
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    Figura 1.1Circuito das fases de produo de alumina [1]

    A alumina um composto qumico que contm dois tomos de alumnio e trs tomos

    de oxignio.

    Para obter o alumnio, preciso retirar esse oxignio. Para eliminao do oxignio, a

    alumina passa para a segunda parte do processo, a etapa eletroltica, que utiliza a eletricidade

    para produzir uma reao qumica. A alumina depositada nos fornos das Redues.

    O alumnio lquido se deposita no fundo do forno e aspirado a intervalos regulares

    por meio de sifes. O calor gerado pela corrente eltrica mantm a soluo em estado lquido.

    Isso permite a adio de mais alumina a qualquer momento, tornando o processo contnuo.

    O alumnio lquido encaminhado para fornalhas onde feita a correo qumica

    desejvel para cada aplicao formando ligas com caractersticas especiais. Ele, ento

    resfriado sob a forma de lingotes, barras ou tarugos de acordo com as solicitaes do cliente

    para ser utilizado nas indstrias.

    O alumnio puro, ou seja, aquele que tem 99% ou mais de teor de alumnio, apresenta

    propriedades mecnicas pobres: baixa dureza, baixos limites de escoamento e baixa

    resistncia trao.

    Sua maior utilizao industrial, portanto, na forma de ligas. No estado puro, ele

    usado apenas em aplicaes especiais tais como: partes de motores eltricos, embalagens e

    condutores eltricos.

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    1.3 Aplicaes do alumnio

    Na construo civil o alumnio se destaca devido sua resistncia s intempries,

    relao resistncia/peso elevada e possibilidade de aplicao de acabamentos estticos ou

    destinados a proteo (esquadrias, luminrias e itens de acabamento).

    A relao peso/resistncia concorre na seleo das ligas de alumnio para construo

    de equipamentospara transporte. A reduo do peso resultante permite o aumento da

    capacidade til dos equipamentos, economia de combustvel e menor desgaste.

    A alta condutibilidade eltrica e a baixa densidade fazem com que o alumnio venha a

    competir vantajosamente com o cobre, em relao ao peso, tanto do ponto de vista tcnico

    quanto econmico (cabos de transmisso de alta tenso, componentes de motores e

    transformadores, antenas, dissipadores e guias de onda).

    Um dos grandes mercados de expanso do alumnio no ramo das embalagens. As

    vantagens procuradas so a resistncia mecnica e a corroso, refletividade, impermeabilidade

    a lquidos e a gases, aparncia esttica e a possibilidade de ser combinado com outros

    materiais, como o papel e plstico (folhas para embalar alimentos, envelopes para a indstria

    farmacutica, latas de bebidas).

    Bens de consumo como, por exemplo, utenslios de cozinha, eletrodomsticos,

    mobilirio de campo e jardim, artigos esportivos, tiveram o alumnio implantado e obtiveram

    grande destaque. Graas leveza, facilidade de processamento e variedade de acabamento

    que podem ser aplicados ao metal.

    No processamento de cidos concentrados, como o ntrico e o sulfrico, o alumnio

    tem resistncia ao ataque qumico. Seus sais so incolores, atxicos e no mancham os

    produtos (industria alimentcia, farmacutica, txtil e de plsticos).

    Como esse metal no gera fagulhas, pode ser usado no armazenamento e transporte decombustveis e explosivos.

    Para aplicaes criognicas, o alumnio largamente utilizado, pois no perde a

    ductilidade e a tenacidade a baixas temperaturas.

    Na construo de mquinas, o metal favorecido pela sua baixa densidade e alta

    condutibilidade trmica, alm da facilidade de processamento por conformao mecnica,

    usinagem e por processos comum de unio, como solda, unio mecnica ou colagem.

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    1.4 Principais caractersticas do Alumnio

    As caractersticas do alumnio permitem que ele tenha uma diversa gama de

    aplicaes. Por isso, o metal um dos mais utilizados no mundo todo. Material leve, durvel e

    com boa aparncia, o alumnio mostra uma excelente performance e propriedades superiores

    na maioria das aplicaes. Produtos que utilizam o alumnio ganham tambm

    competitividade, em funo dos inmeros atributos que este metal incorpora, como pode ser

    conferido a seguir com alguns exemplos.

    Leveza

    Caracterstica essencial na indstria de transportes representa menor consumo de

    combustvel, menor desgaste, mais eficincia e capacidade de carga. Para o setor de

    alimentos, traz funcionalidade e praticidade s embalagens por seu peso reduzido em relao

    a outros materiais.

    Impermeabilidade e opacidade

    Caracterstica fundamental para embalagens de alumnio para alimentos e

    medicamentos. O alumnio no permite a passagem de umidade, oxignio e luz. Essa

    propriedade faz com que o metal evite a deteriorao de alimentos, remdios e outros

    produtos consumveis.

    Durabilidade

    O alumnio oferece uma excepcional resistncia a agentes externos, intempries, raios

    ultravioleta, abraso e riscos, proporcionando elevada durabilidade, inclusive quando usado

    na orla martima e em ambientes agressivos.

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    Resistncia corroso

    O alumnio tem uma autoproteo natural que s destruda por uma condio

    agressiva ou por determinada substncia que dissipe sua pelcula de xido de proteo. Essa

    propriedade facilita a conservao e a manuteno das obras, em produtos como portas,

    janelas, forros, telhas e revestimentos usados na construo civil, bem como em

    equipamentos, partes e estruturas de veculos de qualquer porte. Nas embalagens fator

    decisivo quanto a higienizao e barreira contaminao.

    1.5 As ligas de Alumnio

    As ligas de alumnio so bastante utilizadas em diversas aplicaes industriais, devido

    a sua elevada resistncia e baixo peso especfico. Dentre as de maior interesse industrial, est

    o duralumnio, apresentando, cerca de 93,2 a 95,5% de alumnio, 3,5 a 5,5% de cobre, 0,5 a

    0,8% de magnsio e, em alguns tipos, silcio. Surgiu de modo mais ou menos acidental e

    usada durante anos mesmo sem o conhecimento real do fenmeno chamado de endurecimento

    por precipitao. Esse foi descoberto por Alfred Wilm durante pesquisa no exrcito alemo no

    incio do sculo XX.Entre essas ligas a 2017 a mais antiga e conhecida. uma liga que

    contm 4% de cobre, 0,5 % de magnsio e 0,7 % de mangans, nas quais a simples introduo

    desses elementos de liga j eleva a resistncia trao de 9,1 kg/mm 2 (alumnio

    comercialmente puro) para 18,2 kg/mm2. Com o tratamento trmico de envelhecimento por

    precipitao controlando-se o tempo e temperatura possvel aumentar ainda mais a

    resistncia trao, para cerca de 43 kg/mm2 .

    Os duralumnios (conhecidos tambm como alumnio-cobre-magnsio), podem ser

    endurecidos por um tratamento estrutural (precipitao ou envelhecimento) que a torna

    utilizvel na indstria automotiva e aeronutica. Assim como outras ligas, que possuem

    cobre-nquel, magnsio (alumig), magnsio-zinco (zicral), sofrem igualmente esse tratamento

    trmico caracterstico.

    Os duralumnios apresentam uma elevada resistncia mecnica a temperatura

    ambiente, entretanto h uma perda na sua resistncia oxidao, na soldabilidade e na

    capacidade para a anodizao.

    Uma liga de duralumnio aquecida acima de 550 C e arrefecida bruscamente ficasupersaturada de cobre temperatura ambiente. Um aquecimento posterior, inferior a 200 C

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura_ambientehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura_ambientehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Oxida%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Oxida%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura_ambientehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura_ambiente
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    por tempos controlados (dependendo da composio e da resistncia a obter), vai endurecer e

    aumentar a resistncia mecnica (envelhecimento artificial) conseqncia do surgimento de

    precipitados muito finos na matriz de alumnio.

    1.6 Influncia dos Elementos de Liga

    As boas caractersticas das ligas de Alumnio oferecem industria uma ampla

    variedade de combinaes de resistncia mecnica, resistncia corroso, ao ataque de

    substncias qumicas, condutibilidade eltrica, usinabilidade, ductilidade, formabilidade, etc.

    A influncia dos elementos de liga mais ou menos complexa porque depende no s

    da quantidade dos elementos presentes na liga, mas, tambm, pela sua interao com outroselementos. Em geral, podemos dividir os elementos entre aqueles que conferem liga a sua

    caracterstica principal (resistncia mecnica, resistncia corroso,fluidez no preenchimento

    de moldes, etc.), os que tm funo acessria, como o controle de microestrutura e as

    impurezas e traos que prejudicam a fabricao ou a aplicao do produto, os quais devem ser

    controlados no seu teor mximo aceitvel.

    O silcio o elemento mais comum nas ligas de alumnio, presente no metal como

    conseqncia da fabricao do alumnio a partir da bauxita. Tem solubilidade baixa noalumnio, tendendo a se combinar, principalmente, com o ferro, mangans e magnsio. Com

    este ltimo, forma um composto de magnsio (Mg2 Si), responsvel pelo endurecimento por

    tratamento trmico das ligas do grupo 6XXX. Nas ligas para fundio, o silcio o principal

    elemento de liga utilizado, pois aumenta a capacidade do metal de preencher detalhes e

    cavidades estreitas dos moldes, contrao na solidificao e o nvel de porosidade nas peas

    vazadas e aumenta a resistncia ao desgaste das peas fundidas. [2]

    O cobre um elemento que promove aumento de resistncia mecnica da liga,formando precipitados endurecedores, quando adicionado em porcentagens em torno de 5%.

    Alm disso, em soluo slida contribui para o refino de outros precipitados endurecedores,

    como o Mg2Si, realando seus efeitos. [2]

    O magnsio um elemento fortemente endurecedor das ligas de alumnio, seja em

    soluo slida seja combinado com outros elementos, formado precipitados endurecedores

    (Mg2Si, MgZn2). Tambm confere alta resistncia corroso s ligas Al-Mg e s ligas

    fundidas. [2]

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    O ferro a impureza mais comum no alumnio. Esse elemento tende a se combinar

    com o silcio formando compostos da famlia Al-Fe-Si, cuja morfologia deve ser controlada

    nos processos de vazamento e homogeneizao para no prejudicar a caracterstica de

    transformao mecnica a quente do material. Apesar disso, ligas com teores de ferro menores

    que 10% apresentam tendncia ao crescimento descontrolado dos gros. Quando adicionadodeliberadamente, juntamente com o nquel, forma compostos estveis em alta temperatura,

    que melhoram a resistncia a quente do alumnio. Na fundio sob presso, o ferro

    adicionado em teores de 0,6% a 1,0% em algumas ligas, a fim de facilitar o destacamento do

    produto do molde. Acima desses teores, aumenta a fragilidade das peas. [2]

    Adies de mangans na faixa de 1% a 2% contribuem para aumentar a resistncia

    mecnica do alumnio comercialmente puro, garantindo boa formabilidade a frio. A famlia de

    ligas Al-Mn bastante utilizada na laminao. [2]

    O mangans, o cromo e o zircnio, quando adicionados em teores de 0,1% a 0,3%,

    atuam como controladores de microestrutura do material trabalhado a quente. Esses elementos

    formam compostos estveis nas temperaturas de conformao e de tratamento trmico,

    retendo o aspecto de granulao deformada do produto trabalhado (estrutura fibrosa), o que

    aumenta suas propriedades mecnicas na direo longitudinal. Esses elementos, entretanto,

    tm o inconveniente de dificultar a solubilizao das ligas tratveis termicamente,

    aumentando sua sensibilidade tmpera (quench sensitivitity) e fazendo com que sejam

    necessrios meios de resfriamento mais enrgicos para se conseguir a solubilizao do

    material. A adio de zircnio deve ser feita com critrio, pelo seu efeito de

    envenenamento sobre os refinadores de gro base de titnio. [2]

    O zinco um elemento fortemente endurecedor presente nas ligas 7XXX e 7XX.X,

    adicionado em altos teores, formando juntamente com o magnsio precipitados endurecedores

    da famlia Mg2Zn, o que confere s ligas desses grupos durezas considerveis quando

    comparadas s outras ligas de alumnio. Esse grupo de ligas apresenta, como principalrestrio, a tendncia de sofrer corroso sob tenso, mais crtica, ainda, devido sua extensa

    utilizao em componentes aeronuticos, o que torna necessria a adoo de processos de

    fabricao e procedimentos de controle de qualidade diferenciados para os produtos

    fabricados com elas. [2]

    O titnio adicionado em baixas concentraes na forma do composto TiAl 3 , que se

    dispersa no alumnio liquido em condies de adio controlada, atuando como ncleos de

    solidificao e refinando o gro do produto vazado. Sua ao complementada pelo boro, queformando o composto TiB

    2, aumenta a eficincia do refinador de gro. O boro tambm atua

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    ao remover da soluo slida titnio, mangans, cromo e vandio, que so elementos que

    diminuem a condutibilidade eltrica do material. [2]

    O sdio e o estrncio so adicionados como modificadores nas ligas de fundio

    transformando a morfologia do silcio precipitado, de plaquetas poligonais para arredondadas,

    melhorando a caracterstica mecnica das peas fundidas. [2]

    Quando no so introduzidos como elementos de ligas, as pequenas porcentagens

    destes elementos so consideradas impurezas, tendo que ser controladas cuidadosamente, de

    forma que o metal resultante possa ser considerado como uma liga.

    1.7 Tratamentos Trmicos das Ligas de alumnio

    As ligas de alumnio trabalhveis so classificadas em tratveis e no tratveis

    termicamente, conforme a maneira com que o endurecimento do material conseguido. As

    termicamente tratveis (sries 2XXX, 6XXX, 7XXX e a maioria da srie 8XXX), as que

    podem endurecer por meio de tratamento trmico de solubilizao e envelhecimento. As no-

    tratveis (sries 1XXX, 3XXX, 4XXX e 5XXX), tm sua dureza aumentada por meio de

    trabalho mecnico e conseqentemente encruamento.

    Origem do aumento de dureza atravs do tratamento de envelhecimento e da

    queda de dureza causada pelo superenvelhecimento:

    O tratamento de solubilizao e envelhecimento tem por objetivo a obteno de

    precipitados finos, que ao mesmo tempo que sejam grandes o suficientes para agir como

    obstculos ao movimento das discordncias, endurecendo a liga, sejam por outro lado

    pequenos o suficiente para manter a coerncia com a matriz, fundamental para manter o efeito

    de endurecimento. A solubilizao, ao garantir a obteno de uma soluo slida (dissoluo

    dos elementos de liga) mantida temperatura ambiente de modo instvel por meio de

    resfriamento rpido, permite um melhor controle do crescimento dos precipitados durante o

    posterior envelhecimento. No incio do envelhecimento surgem as chamadas zonas de Guinier

    Preston, muito pequenas para garantir um substancial endurecimento, uma vez que podem ser

    facilmente cisalhadas por discordncias em movimento. Prosseguindo o envelhecimento

    numa temperatura suficientemente alta (envelhecimento artificial), formam-se os precipitados

    metaestveis, inicialmente coerentes e posteriormente semicoerentes. A coerncia do

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    precipitado com a matriz, ao provocar distores na mesma, devido a pequenas diferenas de

    parmetro de rede, gera um campo de tenses que dificulta a movimentao de discordncias,

    endurecendo o material. Com o tempo ocorre perda parcial de coerncia, atravs do

    surgimento de discordncias de interface entre o precipitado e a matriz, que est associada a

    uma pequena queda de dureza. Prolongando o envelhecimento para tempos excessivos, ocorrea perda total de coerncia, havendo a formao de uma interface entre o precipitado e a

    matriz, aliviando totalmente as tenses, provocando amolecimento significativo. Alm disso,

    como os precipitados, incoerentes, estveis e muito grandes, encontram-se muito afastados

    uns dos outros devido ao coalescimento, deixa um longo caminho livre para a movimentao

    das discordncias, o que tambm favorece o amolecimento tpico do superenvelhecimento. A

    diferena bsica entre o envelhecimento artificial e o envelhecimento natural ( temperatura

    ambiente), alm dos nveis de dureza que podem ser atingidos (bem mais altos para oenvelhecimento artificial), a cintica do processo: enquanto o pico de dureza no

    envelhecimento artificial pode ser obtido em algumas horas (tanto mais rpido quanto mais

    alta a temperatura), no envelhecimento natural o mximo de dureza (inferior ao obtido em

    forno) somente acontece aps uma semana ou mais de manuteno do material temperatura

    ambiente.

    A seguir mostrado, a ttulo ilustrativo, um exemplo do tratamento de solubilizao e

    tmpera de uma liga de alumnio e cobre:

    1)-O metal aquecido uniformemente at cerca de 500C. A temperatura exata depende de

    cada liga. O aquecimento ocasiona a dissoluo dos elementos de liga na soluo slida

    (tratamento de solubilizao); [2]

    2)-Segue-se um resfriamento rpido, geralmente em gua, que previne temporariamente a

    precipitao dos elementos da liga. Esta condio instvel. Gradualmente, os constituintes

    precipitam-se de uma maneira extremamente fina (somente visvel por potentes

    microscpios), alcanando o mximo efeito de endurecimento (envelhecimento). Em algumas

    ligas isto ocorre espontaneamente depois de alguns dias (envelhecimento natural). Outras

    requerem um reaquecimento por algumas horas a cerca de 175C (tratamento de

    precipitao).[2]

    A seguir sero descritos os tratamentos trmicos que as ligas de alumnio podem ser

    submetidas.

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    Solubilizao

    O objetivo do tratamento de solubilizao por em soluo slida a maior quantidade

    possvel de tomos de soluto, como o cobre, magnsio, silcio ou zinco, na matriz rica em

    alumnio. Para algumas ligas a temperatura na qual a mxima quantidade de soluto pode estar

    dissolvida corresponde temperatura euttica. Sendo assim, as temperaturas de solubilizao

    devem ser limitadas a um nvel seguro no qual as conseqncias do superaquecimento e da

    fuso parcial sejam evitadas. O limite superior de temperatura de solubilizao deve levar em

    conta outros fenmenos, como o crescimento de gro, efeitos de superfcie, economia e

    operacionalidade.

    Entre os efeitos de um tratamento trmico completo esto um aumento substancial no

    limite de resistncia trao e uma reduo da ductilidade. Normalmente, o tratamento

    trmico precedido de uma operao de conformao severa, se for necessria. A maior parte

    das conformaes pode ser feita antes do tratamento de soluo, com um acerto posterior para

    corrigir distores no previstas que possam ocorrer durante o resfriamento. Porm,

    preferencialmente, a conformao deve ser feita imediatamente aps o tratamento de

    solubilizao, antes do envelhecimento. Quando esta conciliao for difcil, possvel

    retardar o envelhecimento mantendo os componentes resfriados. Essa tcnica

    freqentemente aplicada em rebites para a indstria de aviao.[3]

    As propriedades mecnicas das ligas de alumnio envelhecveis por precipitao so

    condicionadas pela disperso de finos precipitados na matriz de alumnio. Por processamento

    trmico possvel modificar o tipo de precipitado, a sua distribuio e tamanho de modo a

    obter diferentes nveis de propriedades. [3]

    Os tempos de tratamento variam de acordo com as espessuras das peas a serem

    tratadas e esto indicados na tabela 6, presente no Apndice.

    A tabela 7, presente no Apndice, resume as temperaturas e tempos de tratamento

    tpicos indicados para a solubilizao e envelhecimento das ligas de alumnio mais conhecidas

    e para faixas de espessuras usuais.

    As normas de tratamento trmico estabelecem tempos de transferncia, do forno para

    o meio de resfriamento, crescentes com a espessura da pea, conforme tabela 1 que segue,

    com a ressalva de que tempos mais longos de transferncia so possveis, desde que

    demonstre a capacidade do sistema de resfriamento em obter as propriedades finais do

    produto.

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    Tabela 1: Tempos de transferncia entre forno e tanque de resfriamento para

    solubilizao por imerso (ligas trabalhveis)

    Espessura nominal (mm) Tempo mximo de transferncia (s)

    At 0,40 5

    De 0,41 a 0,80 7

    De 0,81 a 2,30 10

    Acima de 2,30 15

    Tmpera

    O termo tmpera uma condio ou estado produzido no metal por tratamento trmico

    e que produz estrutura e propriedades mecnicas caractersticas. O sistema de nomenclatura

    de tmperas se baseia em letras, e as subdivises destas so indicadas por um ou mais

    nmeros, que especificam as operaes bsicas que o material deve sofrer.[2]

    As tmperas so classificadas conforme a norma NBR 6835 e de acordo com os

    processos a que so submetidos. As designaes bsicas para as tmperas so classificadas

    conforme a norma NBR 6835 e de acordo com os processos a que so submetidos: [2]

    "F" (como fabricada);

    "O" (recozida);

    "H" (encruada);

    "W" (solubilizada);

    "T" (tratada termicamente).

    As tmperas mais importantes a serem aplicadas as ligas de alumnio trabalhveis so as

    tmperas H e T.

    Sensibilidade tmpera

    As ligas de alumnio, dependendo do tipo e da quantidade de elementos adicionados,apresentam maior ou menor facilidade de reter a soluo slida aps o resfriamento, a partir

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    da temperatura de tratamento. Essa tendncia denominada de sensibilidade tmpera e pode

    ser melhor entendida observando-se o diagrama hipotticotemperatura/tempo/transformao,

    mostrado na figura 1.2.

    Figura 1.2: Diagrama temperatura x tempo x transformao -T T T [2]

    Nesse diagrama, existe um campo esquerda em que, respeitadas as condies de

    temperatura e tempo, os elementos de liga mantmse em soluo slida. Mais direita,

    existe outro campo delimitado por uma curva C, que se ultrapassando essa fronteira, inicia-

    se a formao de precipitados e mais direita existe outro campo, limitado por outra fronteiraC, onde a precipitao foi completada.[2]

    Se o resfriamento for rpido o suficiente para manter a liga dentro do campo de

    soluo slida, no ocorrer precipitao. Se a velocidade de resfriamento for tal que cruze a

    fronteira da curva C, haver precipitao, parcial ou total, se a segunda fronteira for

    cruzada.[2]

    A sensibilidade tmpera diz respeito distncia entre o cotovelo da curva e o eixo

    de origem do tempo. Via de regra, o cotovelo da curva corre para temperaturas entre 350 C e400 C. onde se deve dar maior importncia para a correta aplicao do meio de

    resfriamento.[2]

    Endurecimento por precipitao Envelhecimento artificial:

    O efeito da precipitao bastante acelerado mediante aquecimento em temperaturas

    da ordem de 95 a 205 C, muito inferiores temperatura solvus (acima da qual ocorre a

    solubilizao dos tomos de soluto), porm suficientes para a obteno de energia trmica

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    necessria para a difuso dos tomos de soluto que permite a formao dos precipitados

    endurecedores. Entretanto, o mximo de dureza atingido por uma liga atravs de tratamento

    trmico (T6) tambm corresponde a uma considervel queda de ductilidade e tenacidade. Por

    outro lado, o superenvelhecimento, resultante do prolongamento do envelhecimento por

    longos perodos ou envelhecimento em altas temperaturas, provoca queda de dureza, pormsimultaneamente aumento de ductilidade e tenacidade em comparao com a condio T6

    (mximo de dureza) [3]. Cada tipo (srie) de liga de alumnio endurecvel por precipitao

    (sries 2XXX, 6XXX, 7XXX e 8XXX) tem a sua faixa de temperaturas de envelhecimento

    artificial (em forno) assim como sua faixa de temperaturas de solubilizao. Utiliza-se o

    termo envelhecimento natural para designar os processos de precipitao que ocorrem com a

    manuteno da liga de alumnio temperatura ambiente, evidentemente muito mais lento e

    com nveis de dureza resultante bem mais baixo do que os que ocorrem no envelhecimentoartificial [3].

    Recozimento:

    O recozimento pode ser necessrio antes das operaes de conformao mecnica a

    frio, devido ocorrncia de encruamento durante essas operaes. utilizado em todos os

    tipos de ligas de alumnio, tanto as endurecveis por precipitao como as que no endurecem

    por precipitao, entretanto, no caso das primeiras, deve haver um controle de temperaturas

    mais cuidadoso, para evitar a ocorrncia de precipitao durante um tratamento de

    recozimento para recristalizao, por exemplo. O tipo de recozimento a ser realizado numa

    liga evidentemente depende de sua histria termomecnica prvia e do tipo de microestrutura

    resultante dessas operaes anteriores. O encruamento resultante de uma tmpera F (de

    fabricao) em geral pode ser eliminado mediante aquecimento a uma temperatura da ordem

    de 345 C e a manuteno a esta temperatura por um tempo adequado para garantir

    uniformidade trmica. Nesse tipo de tratamento as taxas de aquecimento e de resfriamento

    no so crticas, embora um aquecimento mais rpido seja prefervel, por proporcionar um

    gro mais fino [3].

    O recozimento de ligas previamente tratadas para tmperas como W, T3, T4, T6 ou T8

    necessita de tratamentos que primeiro faam com que os precipitados atinjam sua estrutura

    cristalina de equilbrio e depois coalesam. Isso pode ser conseguido mediante aquecimento a

    temperatura entre 355 e 410 C, ou pouco acima, seguido por resfriamento at cerca de 260 C

    em taxas de 25 a 40 C. Um resfriamento muito lento resulta em precipitados muito

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    grosseiros, o que pode prejudicar as operaes de conformao mecnica subseqentes. Nas

    ligas da srie 7XXX o processo de precipitao mais lento, necessitando um tratamento

    adicional a 230 C por 2 a 6 h, de modo a garantir precipitao completa, de forma a permitir

    maior estabilidade durante a operao de conformao subseqente. Mesmo assim com esse

    tratamento, as ligas envelhecidas apresentam piores condies para conformao do que asmesmas ligas no envelhecidas. O recozimento s se aplica a ligas fundidas quando

    necessrio um rigoroso controle dimensional ou quando o material ser submetido

    posteriormente a alguma operao de conformao no convencional [3].

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    Captulo 2- Parte Experimental

    2.1 Procedimento Experimental

    Neste captulo so apresentadas as etapas de realizao do trabalho desde a aquisio

    das chapas de alumnio at os tratamentos trmicos e testes realizados.

    As chapas de alumnio foram cedidas pela empresa Embraer localizada na cidade de

    So Jos dos Campos. So amostras das ligas AA 7475 cuja composio est especificada a

    seguir:

    Tabela 2: Limites de composio qumica e densidade do alumnio [2]

    Densidade Composio Qumica (%)

    (g/cm3) Si Fe Cu Mn Mg Cr Zn Ti

    2,81 0,10 0,12 1,2-1,9 0,06 1,9-2,6 0,18-0,25 5,2-6,2 0,06

    O procedimento experimental consta das seguintes etapas:

    1. Corte das chapas

    As chapas foram cortadas com o cuidado de ser manter a massa dos corpos de prova

    constante. O motivo evitar a influncia da massa do corpo na velocidade de resfriamentodurante a tmpera. Os cortes foram realizados com o auxlio de um arco de serra e da mquina

    de corte com disco abrasivo refrigerado a gua (DISCOTOM), obtendo-se 55 corpos de prova

    da liga AA 7475, sendo estes divididos em lotes de 5.

    2. Teste de Dureza no Material (conforme recebido)

    Antes da realizao dos tratamentos trmicos de solubilizao e envelhecimento

    artificial, tomou-se o cuidado de medir as durezas de cada corpo de prova da liga AA 7475. O

    material conforme recebido, foi submetido ao ensaio de macrodureza utilizando-se o

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    Durmetro (Marca: Otto Wolpert-Werkw, Tipo: Testor HT 1a). O ensaio foi realizado na

    escala Brinell (penetrador em esfera de ao de 2,5 mm, pr-carga de 10 Kg e carga total de

    62,5 Kg).

    A figura 2.1mostra o Durmetro utilizado:

    Figura 2.1 Durmetro utilizado no ensaio de macrodureza

    3.Recozimento

    Um lote de 5 corpos de prova foram recozidos, ou seja, colocadas no forno

    temperatura de 500 C e mantidos a esta temperatura por 30 minutos e depois desligou-se o

    forno onde os corpos de prova permaneceram em seu interior para se resfriarem lentamente.O motivo deste procedimento foi avaliar o estado de tratamentos trmicos da liga

    adquirida. Baseado nos valores de dureza obtidos aps o recozimento, conclui-se que as

    chapas (conforme recebidas) estavam temperadas e envelhecidas. Os valores de dureza

    obtidos nos corpos de prova recozidos so apresentados no captulo 3 (tabela 3 e 4), onde se

    observa facilmente a evoluo da dureza em funo da tmpera e dos diferentes tempos e

    temperaturas de envelhecimento artificial.

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    4. Realizao da tmpera

    Os tratamentos trmicos de solubilizao e envelhecimento dos duralumnios tornaram

    estas ligas muito interessantes para vrias aplicaes, sobretudo naquelas em que o fator peso

    extremamente importante. Dentre estas aplicaes destacam-se aquelas relacionadas ao

    transporte aeronutico, rodovirio e ferrovirio. Em virtude de seu baixo peso especfico (em

    torno de 2,7 g/cm) e que aliado s boas propriedades mecnicas obtidas com estes

    tratamentos trmicos, justifica o estudo cuidadoso quanto ao comportamento destas ligas

    perante os tratamentos trmicos.

    A liga estudada neste trabalho relativamente nova no mercado e isto comprovado

    pelo fato de que no h informaes sobre as variveis temperatura e tempo de

    envelhecimento no Guia Tcnico da Associao Brasileira de Alumnio (ABAL).

    A principal preocupao deste trabalho analisar o comportamento desta liga

    temperada, evidenciando a dureza em funo da temperatura e do tempo de envelhecimento.

    As variveis a serem definidas so: temperatura de solubilizao, meio de tmpera,

    temperatura e tempo de envelhecimento.

    Numa primeira tentativa foi escolhida uma temperatura de solubilizao de 500 C e

    como meio de tmpera a gua temperatura ambiente (como utilizada para a tmpera das

    ligas Alumnio-Cobre AA 2024). Como resultado, todos os corpos de prova apresentaram

    trincas devido ao choque trmico provocado pelo resfriamento,em gua temperatura

    ambiente.

    O segundo passo dado em termos da escolha das variveis dos processos de

    tratamentos trmicos foi a consulta a referncia [2] e atravs da comparao com uma liga que

    apresenta praticamente os mesmos elementos de liga, porm em teores diferentes. Foi

    escolhida ento uma temperatura de solubilizao de 460 C e posteriormente resfriamento

    em gua aquecida a 70 C (temperatura escolhida de uma liga semelhante (AA 7075) retirada

    do Guia tcnico da Associao Brasileira de Alumnio-ABAL)

    O trabalho foi realizado em trs etapas, a primeira embasada em trabalhos anteriores

    para ligas de alumnio em geral e na segunda e terceira etapas, ampliou-se a linha de anlise,

    utilizando um refinamento de tempos e temperaturas para o envelhecimento artificial.

    1 etapa: o forno foi programado para atingir a temperatura de 460 C e assim 3 lotes

    foram inseridos em seu interior para realizao da solubilizao e posterior tmpera.

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    Cada lote foi mantido em tempos diferentes para se avaliar a influncia dessa grandeza

    no processo de solubilizao. Depois de retirados do forno foram colocados em um recipiente

    com gua temperatura de 70 C, de acordo com recomendao encontrada na referncia [2],

    para evitar possveis trincas ou deformaes dos mesmos.

    Outro lote foi submetido ao mesmo tratamento, porm com temperatura de 500 C e

    tambm com tempos diferentes estes apresentados no prximo captulo na tabela 3.

    2 etapa: Fixou-se em 500C a temperatura do forno. Dois lotes de corpos de prova

    foram colocados em seu interior por meia hora. Utilizou-se como meio de tmpera a gua em

    temperaturas de 50 e 70 C.

    3 etapa: Manteve-se a temperatura do forno em 500C, assim 4 lotes de corpos de

    prova foram mantidos por meia hora. Dos 4 lotes, 2 foram submetidos tmpera em gua a

    30C e 2 em gua a 50C.

    A figura 2.2 apresenta o forno (Marca: Brasimet, Modelo: PXW-5) utilizado no

    tratamento.

    Figura 2.2: Forno utilizado na tmpera

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    5. Ensaio de Macrodureza

    O ensaio de dureza dos corpos de prova temperados foi realizado na escala Brinell

    utilizando-se o mesmo durmetro, e os valores de dureza esto apresentados na tabela 3 e 4

    presentes no captulo 3.

    Obs:No intervalo de tempo decorrido entre a tmpera e o ensaio de dureza, os corpos de

    prova foram guardados sob refrigerao para evitar o possvel envelhecimento natural da liga.

    6. Realizao do Envelhecimento artificial

    Para realizao do envelhecimento utilizou-se uma estufa e as temperaturas e tempos

    foram adotados a partir de casos estudados anteriormente. Foram estipulados temperatura e

    tempo de 120C por 180 min e temperatura e tempo de 165 C por 600 min, para os corpos de

    prova que foram submetidos tmpera realizada na 1 etapa.

    As amostras da 2 etapa foram envelhecidas na estufa a 120C por 180 min.

    Na 3 etapa, foram envelhecidos a 150C, sendo estes submetidos a 4 tempos

    diferentes 60, 90 ,120 e 150 min.

    A estufa utilizada (Marca: QUIMIS, Srie: 00014) mostrada na figura 2.3:

    Figura 2.3 Estufa utilizada no envelhecimento

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    7. Ensaio de Dureza

    O ensaio tambm foi realizado na escala Brinell com o mesmo durmetro utilizado no

    ensaio de dureza dos corpos antes de serem submetidos tmpera. Os valores de dureza

    obtidos so mostrados na tabela 3 e 4, presentes no captulo 3.

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    Captulo 3- Resultados e Concluses

    Este captulo foi destinado apresentao dos resultados e das concluses tiradas do

    procedimento experimental.

    3.1 Apresentao dos Resultados

    Optou-se por apresentar os valores mdios de dureza obtidos nos ensaios na forma detabela para facilitar a comparao entre os vrios tratamentos realizados.

    Tabela 3: Durezas obtidas com os tratamentos de recozimento, tmpera e

    envelhecimento artificial na 1 etapa

    Liga Recozimento Solubilizao Envelhecimento

    7475

    T

    (C)

    t

    (min)

    Dureza

    (HB)

    T

    (C)

    T

    (min)

    Dureza

    (HB)

    T

    (C)

    t

    (min)

    Dureza

    (HB)

    T

    (C)

    t

    (min)

    Dureza

    (HB)

    500 30 42

    460

    20 67

    120 180

    119

    165 600

    105

    45 72 132 103

    500

    15 57 124 113

    30 56 130 94

    55 53 128 109

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    Tabela 4: Durezas obtidas com os tratamentos de recozimento, tmpera e

    envelhecimento artificial na 2 e 3 etapas

    Liga Recozimento Tmpera (30min) Envelhecimento

    7475

    T (C) t

    (min)

    Dureza

    (HB)

    Tgua

    (C)

    Dureza

    (HB)

    T

    (C)

    t

    (min)

    Dureza

    (HB)

    500 30 42

    50 67

    120 180

    128

    70 77 130

    30

    59

    150

    60 129

    66 90 130

    70 120 130

    54 150 132

    50

    66 60 128

    65 90 130

    61 120 130

    64 150 129

    3.2 Concluses

    Vrias concluses importantes foram tiradas aps a realizao do presente trabalho.

    Dentre elas so destacadas as seguintes:

    1.

    A temperatura de solubilizao das ligas de duralumnio de fcil definioquando setratar de ligas que apresentam apenas um elemento de liga, como o caso das ligas Al + Cu e

    Al + Mg, pois os diagramas de fases (ou diagramas de equilbrio) destas ligas binrias

    informam as temperaturas nas quais ocorre a mxima solubilidade slida do cobre no

    alumnio ou do magnsio no alumnio. Porm no caso da liga em estudo, a definio (ou a

    escolha) da temperatura de solubilizao mais trabalhosa, pois a mesma apresenta cobre,

    magnsio e zinco que podem ser solubilizadas na matriz de alumnio. Dentre as duas

    temperaturas utilizadas (460 C e 500 C), pde-se acompanhar a evoluo da dureza com a

    tmpera e posterior envelhecimento, o que comprova a solubilizao dos elementos de liga na

    matriz de alumnio. Comparando-se as duas temperaturas de solubilizao utilizadas,

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    percebeu-se certa uniformidade nos valores de dureza obtidos, conforme mostrado no captulo

    3 (tabela 3 e 4).

    2. Quanto temperatura da gua utilizada como meio de tmpera, foram testadas as

    temperaturas de 30, 50 e 70C. Os valores de dureza obtidos mostram a pequena influncia

    destas temperaturas da gua nas durezas resultantes. interessante ressaltar que no caso de

    tmpera em peas de formato (geometria) complexo, deve-se utilizar a temperatura de 70 C

    por apresentar um choque trmico mais brando dentre as trs. No caso de tmpera em peas

    de formato (geometria) simples, pode-se utilizar a gua temperatura de 30C.

    3. Devido ao resfriamento rpido foi verificado que utilizando temperaturas mais baixas

    para a tmpera em gua, houve o aparecimento de trincas, pois os solutos dissolvidos na

    matriz de alumnio durante a solubilizao no conseguiram escapar da matriz.

    4. No envelhecimento artificial desta liga foram testadas as temperaturas de 120, 150 e

    165C e tempos de 60, 90, 120, 150, 180 e 600 minutos. Os resultados mostram que as

    menores durezas obtidas foram no envelhecimento a 165C por 600 minutos e as maiores

    durezas foram obtidas para temperaturas e tempos menores. possvel concluir, ento, que se

    devem utilizar temperaturas de 120C e tempos em torno de 180 minutos, pois este ltimo

    envelhecimento artificial propicia uma maior economia de gastos de energia com fornos

    ligados e ainda reduo de tempo, estes que so pontos relevantes na linha de produo de

    uma empresa.

    3.3 Sugestes para Trabalhos Futuros

    Como sugesto para trabalhos futuros, prope-se o estudo do envelhecimento artificial

    desta liga para outras temperaturas e tempos. Seria tambm de grande valia a realizao dos

    testes de trao dos corpos temperados e envelhecidos para que outras propriedades

    mecnicas como limite de escoamento, alongamento e estrico fossem analisados.

    Como complemento para este estudo o exame microgrfico com analisador de

    imagens mostraria a evoluo da microestrutura em funo dos tratamentos trmicos

    realizados.

  • 5/20/2018 TD Final 28-11verso Final

    33/46

    UNIFEI/IEM Projeto Final de Graduao

    25

    Referncias Bibliogrficas

    [1] - Associao Brasileira do Alumnio. Disponvel em .

    Acesso 02 maio 2008.

    [2] - Guia Tcnico do Alumnio, Tratamento Trmico; So Paulo. Associao Brasileira do

    Alumnio, 2003.

    [3] - Aluminum: Properties and Physical Metallurgy, J.E.Hatch, ASM, Metals Park, USA,

    1990.

    [4] - Infomet. Disponvel em . Acessso em 07 maio 2008.

    [5] - Weingaertener, W. F.,Schoeter, R. B., Tecnologia de usinagem do alumnio e suas ligas,

    2.ed., So Paulo: Alcan Alumnio do Brasil, 1991.

    [6] - VanVlack, L., Principio de cincia e tecnologia dos materiais, 4.ed, Rio de Janeiro:

    Campus LTDA, 1984.

    [7] - V. Chiaverini, Tratamento Trmicos das Ligas de Alumnio, So Paulo: ABM, 2003.

    [8] Metals Handbook 8ed, vol 8, Metalography structures and Phase Diagrams

    Ohio:American Society for Metals-ASM, 1973.

    http://www.abal.org/http://www.infomet.com.br/http://www.infomet.com.br/http://www.abal.org/
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    26

    Apndice

    As tabelas a seguir, foram obtidas do Guia Tcnico do Alumnio, da Associao

    Brasileira do alumnio, e apresenta as temperaturas e os tempos para a prtica do

    envelhecimento e solubilizao para as ligas tratveis:

    Tabela 5: Tempo de tratamento recomendado para a solubilizao das ligas tratveis

    Espessuras (mm)

    Tempos em fornos de aquecimento a ar(min)

    Mnimo Mximo

    At 0,40 20 25

    0,41 a 0,50 20 30

    0,51 a 0,80 25 35

    0,81 a 1,60 30 40

    1,61 a 2,30 35 45

    2,31 a 3,15 40 50

    3,16 a 6,35 50 60

    6,36 a 12,70 60 70

    12,71 a 25,40 90 100

    25,41 a 38,10 120 130

    38,11 a 50,80 150 160

    50,81 a 63,50 180 190

    63,51 a 76,20 210 220

    76,21 a 88,90 240 250

    88,91 a 101,6 270 280

    Acima de 101,6 Acrescer 30 min a

    cada 12,70m

    adicionais

  • 5/20/2018 TD Final 28-11verso Final

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    UNIFEI/IEM Projeto Final de Graduao

    27

    Tabela 6: Tratamentos trmicos tpicos de solubilizao e envelhecimento

    Liga Produto

    SOLUBILIZAO ENVELHECIMENTO

    Temperatur

    a do metal

    5C

    Tmpera

    Temperatur

    a do metal

    5C

    Tempo

    aproximado

    na

    temperatura

    normal (h)

    Tmpera

    2011

    Arames,

    vergalhes e barras

    trefiladas

    505-530

    T3 155-165 14 T8

    T4 - - -

    T451 - - -

    Tubos trefilados 510-520T3 150-160 14 T8

    T451 - - -

    2014

    Chapa laminada a

    quente495-505 T451 155-1657 18 T651

    Chapa laminada a

    frio495-505

    T3 ---

    155-1657

    ----

    18

    ---

    T62T42

    Bobinas laminadas

    a frio495-505

    T4

    T42

    155-165

    155-1657

    18

    18

    T6

    T 62

    Arames,

    vergalhes e barras

    trefiladas

    495-505T4

    T4516

    155-1657

    155-1657

    18

    18T62

    Arames,

    vergalhes, barrase perfis e tubos

    extrudados

    495-505

    T4

    T45106

    T45116

    T42

    155-1657

    18

    T6

    T 65106

    T65116

    T62

    Tubos trefilados 495-505T4

    155-1657 18T6

    T42 T62

    Forjados e Anis

    laminados 495-50525

    T4

    155-1657

    10

    T6

    T4 T6T452 T652

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    UNIFEI/IEM Projeto Final de Graduao

    28

    2017

    Arames,

    vergalhes e barras

    trefiladas

    495-505

    T4

    T4516

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    T42 - - -

    2024

    Chapa laminada a

    quente 485-500 T351 185-195 12 T851

    Chapa laminada a

    frio485-500

    T3

    185-195

    12 T81

    T361 8 T861

    T42 9 T62

    T42 16 T72

    Bobinas laminadas

    a frio 485-500

    T4

    T42

    ----

    185-195

    ----

    9

    ----

    T62

    Arames,

    vergalhes e barras

    trefiladas

    485-500

    T35106 185-195

    ----

    185-195

    12

    ----

    12

    T8516

    ---

    T6

    T36

    T4

    T42 185-195 16 T62

    Arames,

    vergalhes, barras,

    perfis e tubos

    extrudados

    485-500

    T3

    185-19512

    T81

    T3510 T8510

    T3511 T8511

    T42 --- --- ---

    Tubos trefilados 485-500T3 ---- ---- ----

    T42 --- --- ---

    4032 Forjados 505-515 T4 170-180 10 T6

    6005

    6005A

    Vergalhes, barras,perfis e tubos

    extrudados

    10,20 T4 170-180 8 T5

    6053

    Arames e

    vergalhes

    trefilados

    505-515 T4 175-185 8 T61

    Forjados 505-515 T4 165-175 10 T6

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    UNIFEI/IEM Projeto Final de Graduao

    29

    6061

    Produtos

    laminados515-550

    T4

    T42

    T4516

    155-165818

    T6

    T62

    T6516

    Arames e

    vergalhes

    trefilados

    515-550 T4

    155-1688

    155-1688

    155-1688

    155-1688

    155-1688

    18

    18

    18

    18

    18

    T6

    T895

    T939

    T9139

    T949

    T451

    T42

    155-168

    155-1688

    18

    18

    T651

    T62

    10,20 T1 170-180 8 T51

    Vergalhes, barras,

    perfis e tubos

    extrudados

    515-550

    10,20

    T4

    T45106

    T45116

    170-180

    170-180

    170-180

    8

    8

    8

    T6

    T65106

    T65116

    515-550

    10,20T42 170-180 8 T62

    Tubos trefilados 515-550 T4 170-180 8 T6

    T42 T62

    Forjados e anis

    laminados515-550 T4 165-175 8 T6

    515-550T4

    T452170-180 8

    T6

    T652

    Perfis estruturais 515-550 T4 170-180 8 T6Tubos

    normalizados515-55010 T4 170-180 8 T6

    6060

    6063

    Vergalhes, barras,

    perfis e tubos

    extrudados

    10,20T1

    T1

    175-185

    175-185

    3

    3

    T5

    T52

    515-525 , T4 170-180 8 T6

    515-525 , T42 170-180 8 T62

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    30

    Tubos trefilados

    515-525

    T4

    T35,10

    T35,10

    T35,10

    170-180

    170-180

    170-180

    170-180

    8

    8

    8

    8

    T6

    T835

    T8315

    T8325

    T42 170-180 8 T62

    Tubos

    normalizados515-52510,20 T4 170-18012 8 T6

    6101

    Vergalhes, barras,

    perfis e tubos

    extrudados, tubos

    normalizados e

    perfis

    515-525

    10,20

    T4 195-205 10 T6

    T4 220-230 5 T61

    T4 205-215 9 T63

    T4 275-285 7 T64

    T4 215-225 3 T65

    6201 Arames 505-515 T3 155-165 4 T81

    6261

    Vergalhes, barras,

    perfis e tubos

    extrudados

    525-540

    10,20

    T4 165-175 8 T6

    6262

    Vergalhes, barras

    e barras trefilados525-565

    T4T4

    T4516

    165-175

    165-175

    165-175

    8

    12

    8

    T6T99

    T6516

    Vergalhes, barras,

    perfis e tubos

    extrudados

    525-56510

    T4

    T45106

    T45116

    170-180

    170-180

    170-180

    12

    12

    12

    T6

    T65106

    T65116

    525-565 T42 170-180 12 T62

    Tubos trefilados 525-565

    T4

    T4

    T42

    165-175

    165-175

    165-175

    8

    8

    8

    T6

    T9

    T62

    6351Vergalhes, barras

    e perfis extrudados

    , T1 165-175 8 T5

    , T1 165-175 8 T51

    , T1 115-125 10 T54

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    UNIFEI/IEM Projeto Final de Graduao

    31

    510-530 , T4 165-175 8 T6

    6463 Perfis extrudados

    , T1 175-185 1 T5

    515-525 T4 170-180 8 T6

    515-525 T42 170-180 8 T62

    7001

    Vergalhes, barras,

    perfis e tubos

    extrudados

    460-470

    W

    W5106

    W5116

    115-125

    115-125

    115-125

    24

    24

    24

    T6

    T65106

    T65116

    W 115-125 24 T62

    7005

    Vergalhes, barras,

    perfis e tubos

    extrudados10,20

    T1

    T.ambiente

    +115-125

    +145-155

    72

    +8

    +16 T53

    7050

    Chapas laminadas

    a quente470-480 W

    27 27

    T7451

    T7651

    Arames,

    vergalhes e barras

    trefilados

    470-480 W516 21 21 T7

    Vergalhes, barras

    e perfis e tubos

    extrudados

    470-480

    W510

    W5106

    W5106

    23

    24

    23

    24

    T3510

    T45106

    T65106

    W511

    W5116

    W51106

    23

    24

    23

    24

    T3511

    T45116

    T65116

    Forjados matrizfechada

    470-480 W 28 28 T74

    Forjados matriz

    aberta470-48025 W52 29 29 T7452

    7075

    Chapas laminadas

    a frio460-470

    W

    W

    115-125

    31

    24

    31

    T6

    T7318

    W T76

    W 115-125 24 T62

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    UNIFEI/IEM Projeto Final de Graduao

    32

    Chapas laminadas

    a quente460-470

    W51 115-125 24 T651 ,

    W51 T7351 ,

    W51 T7351 ,

    W51 115-125 24 T62

    Arames,

    vergalhes e barras

    trefilados

    460-470

    W

    W

    115-125

    14,16

    24

    14,16

    T6

    T7318

    W 115-125 24 T62

    W51

    W516

    115-125

    14,16

    24

    14,16

    T651

    T6516,18

    Vergalhes, barras

    e perfis extrudados460-470

    W

    W

    W

    115-12513

    14,16

    19

    24

    14,16

    19

    T6

    T7318

    T7618

    W 115-125 24 T62

    W510

    W5106

    W5106

    115-125

    14,16

    19

    24

    14,16

    19

    T65

    T735106

    T65106

    W511

    W5116

    W5116

    115-125

    14,16

    19

    24

    14,16

    19

    T6511

    T735116,18

    T765116,18

    Tubos extrudados 460-470

    W

    W

    115-125

    14,16

    24

    14,16

    T6

    T7318

    W 115-125 24 T62

    W510

    W5106

    115-125

    14,16

    2414,16

    T65

    T735106,18

    W5116

    W5116

    115-12513

    14,16

    24

    14,16

    T65116

    T735116,18

    Tubos trefilados 460-470

    W

    W

    115-125

    14,16

    24

    14,16

    T6

    T7318

    W 115-12513

    24 T627075 Forjados 460-480 W 115-125 24 T62

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    33

    W T73

    W52 T352

    W T74

    Anis laminados460-480

    25

    W 115-125 24 T62

    W52 115-125 24 T652

    Notas

    1. As temperaturas e os tempos indicados so os valores tpicos para vrias formas,

    tamanhos e mtodos de fabricao e podem no descrever exatamente o tratamento

    ideal para um item especifico.

    2. O material precisa ser resfriado da temperatura de solubilizao o mais rapidamente

    possvel, com a mnima perda de tempo aps sua remoo do forno. A menos que haja

    indicao especial, quando o material resfriado por imerso total na gua, esta

    precisa estar temperatura ambiente e adequadamente resfriada para permanecer

    abaixo de 35C, durante o ciclo de resfriamento. O uso de jatos de gua fria em alta

    velocidade e alto volume pode ser recomendvel para alguns materiais.

    3.

    A temperatura de tratamento do metal precisa ser alcanada o mais rpido possvel.4. Quando uma faixa de temperatura maior do que 10C for indicada, deve-se escolher

    uma temperatura nominal dentro dessa faixa, aplicando-se a tolerncia de 5C sobre

    ela. Os limites assim determinados devem estar inseridos na faixa indicada pela tabela.

    5. Para obterem-se as propriedades especificas desta tmpera necessrio que a

    trefilao seja realizada em seguida solubilizao, sem dar tempo nenhum ao

    envelhecimento natural.

    6.

    O alvio de tenses por estiramento, que produz um determinado alongamento, deveser subseqente solubilizao, sem dar tempo nenhum ao natural.

    7. Tratamento alternativo de 8 horas a 170-180C.

    8. Tratamento alternativo de 8 horas a 165-175C.

    9. A trefilao subseqente precipitao necessria para assegurar as propriedades

    especficas dessa tmpera.

    10.Atravs do adequado controle das condies de extruso, o produto pode ser

    solubilizado diretamente na prensa de extruso, promovendo as propriedadesespecificas dessa tmpera.

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    11.Tratamento alternativo de 1-2 horas a 200-210C.

    12.Tratamento alternativo de 6 horas a 175-185C.

    13.Tratamento alternativo de 3 estgios: 5 horas a 95-105C, seguido de 4 horas a 115-

    125C e mais 4 horas a 145-155C.

    14.

    Tratamento de 2 estgios compreendendo 6-8 horas a 100-110C, seguido por umsegundo estgio de:

    a) 8-10 horas a 170-180C para vergalhes e barras trefiladas;

    b) 6-8 horas a 170-180C para perfis e tubos.

    15.Mantido temperatura ambiente por 72 horas, seguido de um tratamento trmico de

    envelhecimento em 2 estgios de 8 horas a 100-110C, mais 16 horas a 145-155C.

    16.Um tratamento alternativo de 2 estgios para tubos e perfis, iniciando com 6-8 horas a

    100-110C, seguido de um segundo estgio de 14-18 horas a 165-175C, com umataxa de aquecimento de 15C por uma hora. Para barras e vergalhes trefilados o

    tratamento alternativo de 10 horas a 170-180C.

    17.Um tratamento de 2 estgios de 3-5 horas a 110-125C, seguido de 18-21 horas a 155-

    165C.

    18.O envelhecimento das ligas 7075 de qualquer tmpera para a T73 ou T76, requer

    controles mais estreitos que o normal das prticas de envelhecimento (tempo,

    temperatura, taxas de aquecimento, etc.). Ao se retratar o material de T6 para T73 ouT76, a condio prvia do material na tmpera T6 extremamente importante para se

    atingir os requisitos especficos das tmperas T73 ou T76.

    19.A pratica pode variar com as dimenses do produto, tipo de equipamento,

    procedimentos de carregamento no forno e suas possibilidades de controle. A prtica

    ideal de um item especfico, somente pode ser determinada de forma experimental. Os

    procedimentos tpicos so constitudos de um tratamento de 3 estgios de 3-30 horas a

    115-125C, seguido de 15-18 horas de 160-170C. Outra alternativa so 2 estgios de

    8 horas a 95-105C, seguidos de 24-28 horas a 160-170C.

    20.Resfriados diretamente a partir da prensa de extruso. Alguns perfis finos podem ser

    adequadamente solubilizados utilizando-se spray ou ar forado, desde que

    confirmado pelos ensaios de propriedades mecnicas.

    21.Tratamento de 2 estgios: 4 horas a 115-125C, seguido de 6-10 horas a 175-185C.

    22.Tratamento de 2 estgios: 24 horas a 115-125C, seguido de 10-14 horas a 170-180C.

    23.Tratamento de 2 estgios: 24 horas a 115-125C, seguido de 8-12 horas a 170-180C.

    24.Tratamento de 2 estgios: 4 horas a 115-125C, seguido de 19-22 horas a 155-165C.

    25.A temperatura da gua de resfriamento deve estar entre 60-70C.

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    26.Tratamento de 2 estgios: 3 a 6 horas a 115-125C, seguido de 24 a 30 horas a 160-

    170C.

    27.Tratamento de 2 estgios: 3 a 6 horas a 115-125C, seguido de 12 a 15 horas a 160-

    170C.

    28.

    Tratamento de 2 estgios: 1 a 6 horas a 115-125C, seguido de 4 a 12 horas a 170-180C.

    29.Tratamento de 2 estgios: 1 a 6 horas a 115-125C, seguido de 4 a 8 horas a 160-

    170C.

    30.Tratamento alternativo: 4 horas a 90-100, seguido de 8 horas a 155-165C.

    31.Tratamento de 2 estgios: 6 a 8 horas a 100-110C, seguido de 24 a 30 horas a 160-

    170C.

    32.

    Tratamento de 2 estgios: 3 a 5 horas a 115-125C, seguido de 15 a 18 horas a 160-170C.

    33.Tratamento de 2 estgios: 6 a 8 horas a 100-110C, seguido de 8 a 10 horas a 170-180

    C.

    Classificao das tmperas T [2]

    A letra T sempre seguida por um ou mais dgitos. Um perodo de envelhecimento

    natural pode ocorrer entre as operaes relacionadas para as tmperas T. Sempre que for

    necessrio do ponto de vista metalrgico, deve haver um controle rigoroso desse perodo.Nmeros de 1 a 10 indicam seqncias de tratamentos especficas:

    T1 = resfriado de uma temperatura elevada em um processo de conformao e

    envelhecido naturalmente at uma condio substancialmente estvel. Aplica-se

    a produtos que no so trabalhados a frio aps resfriamento de uma temperatura

    elevada em um processo de conformao a quente, ou nos quais o efeito do

    trabalho a frio no endireitamento ou na planificao reconhecido nos limites de

    propriedades mecnicas.

    T2 = resfriado de uma temperatura elevada em um processo de conformao,

    trabalhado a frio e envelhecido naturalmente at uma condio substancialmente

    estvel. Aplica-se a produtos que so trabalhados a frio para aumentar a

    resistncia mecnica aps resfriamento de uma temperatura elevada em um

    processo de conformao, ou nos quais o efeito do trabalho mecnico no

    endireitamento ou na planificao reconhecido nos limites de propriedades

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    mecnicas.

    T3 = solubilizado, trabalhado a frio e envelhecido naturalmente at uma condio

    substancialmente estvel. Aplica-se a produtos que so trabalhados a frio paraaumentar a resistncia mecnica aps solubilizao, ou nos quais o efeito do

    trabalho mecnico no endireitamento ou na planificao reconhecido nos

    limites de propriedades mecnicas.

    T4 =solubilizado e envelhecido naturalmente at uma condio substancialmente

    estvel. Aplica-se a produtos que no so trabalhados mecanicamente aps

    solubilizao, ou nos quais o efeito do trabalho a frio no endireitamento ou a

    planificao pode no ser reconhecido nos limites de propriedades mecnicas.

    T5 = resfriado de uma temperatura elevada em um processo de conformao e

    envelhecido naturalmente. Aplica-se a produtos que no so trabalhados a frio

    aps resfriamento de uma temperatura elevada em um processo de

    conformao a quente, ou nos quais o efeito do trabalho a frio no

    endireitamento ou a planificao pode no ser reconhecido nos limites de

    propriedades mecnicas.

    T6 = solubilizado e envelhecido artificialmente. Aplica-se a produtos que no so

    trabalhados a frio aps solubilizao, ou nos quais o efeito do trabalho a frio no

    endireitamento ou a planificao pode no ser reconhecido nos limites de

    propriedades mecnicas.

    T7 = solubilizado e estabilizado. Aplica-se a produtos que so estabilizados aps

    solubilizao para lev-los alm do ponto de mxima resistncia mecnica, demodo a permitir o controle de alguma caracterstica especial.

    T8 = solubilizado, trabalhado a frio, e ento envelhecido artificialmente. Aplica-se a

    produtos que so trabalhados a frio para aumentar a resistncia mecnica, ou nos

    quais o efeito do trabalho mecnico no endireitamento ou na planificao

    reconhecido nos limites de propriedades mecnicas.

    T9 = solubilizado, envelhecido artificialmente e trabalhado a frio. Aplica-se a

    produtos que so trabalhados a frio para aumentar a resistncia mecnica.

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    T10 = resfriado de uma temperatura elevada em um processo de conformao,

    trabalhado a frio e ento envelhecido artificialmente. Aplica-se a produtos que

    so trabalhados a frio para aumentar a resistncia mecnica, ou nos quais o

    efeito do trabalho mecnico no endireitamento ou na planificao

    reconhecido nos limites de propriedades mecnicas.

    As denominaes seguintes, envolvendo dgitos adicionais so usadas para o caso de

    materiais submetidos a alvios de tenses de produtos trabalhados:

    T-51 = submetido a alvio de tenses por estiramento. Aplicam-se aos seguintes

    produtos quando estirados, sendo indicado o grau de estiramento (em %), aps

    solubilizao ou resfriamento a parir de trabalho a quente:

    Placas: 1,5 a 3 % de ajuste permanente. Vergalhes, barras, perfis e tubos

    extrudados: 1 a 3 % de ajuste permanente. Tubos trefilados: 0,5 a 3 % de ajuste

    permanente. Aplica-se diretamente a placas e barras e vergalhes laminados ou

    acabados a frio. Esses produtos no sofrem nenhum endireitamento adicional

    aps o estiramento. Aplica-se a vergalhes, barras, tubos e perfis extrudados e

    tambm tubos trefilados.

    T-510: produtos no sofrem endireitamento adicional aps estiramento.

    T-511: produtos que podem sofrer um pequeno endireitamento aps o estiramento, de

    modo a se enquadrar nas tolerncias padronizadas.

    T-52 =submetido a alvio de tenses por compresso. Aplica-se aos produtos que

    foram submetidos a alvio de tenses por compresso aps solubilizao ouresfriamento a partir do trabalho a quente de modo a produzir um ajuste

    permanente de 1 a 5 %.

    T-54 = submetido a alvio de tenses por combinao de estiramento e compresso.

    Aplica-se a produtos forjados que so submetidos a alvio de tenses ao

    serem repassados a frio pela matriz de acabamento.

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    Os mesmos dgitos (51, 52 e 54) podem ser adicionados designao W para indicar

    um produto solubilizado instvel e submetido a alvio de tenses. As seguintes designaes

    so usadas para classificar produtos trabalhados e termicamente tratados das tmperas O ou F,

    para manifestar resposta a tratamentos trmicos:

    T42 = solubilizado a partir das tmperas O ou F para demonstrar resposta ao

    tratamento trmico e envelhecido naturalmente at uma condio

    suficientemente estvel.

    T62 = solubilizado a partir das tmperas O ou F para demonstrar resposta ao

    tratamento trmico e envelhecido artificialmente.

    As denominaes de tmpera T42 e T62 tambm podem ser aplicadas a produtos

    trabalhados e termicamente tratados a partir de qualquer tmpera, quando esses tratamentos

    resultam em propriedades mecnicas compatveis com essas tmperas.