Tecido Nervoso 1

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Sistema Nervoso dos VertebradosNos vertebrados, o sistema nervoso extremamente centralizado, ou seja, os principais centros nervosos esto agrupados formando o crebro. Este sistema composto por: sistema nervoso central, constitudo pelo eixo crebro-espinal, que compreende o encfalo e a espinal-medula e envolto pelas meninges entre as quais se encontra o lquido cefalorraquidiano; sistema nervoso perifrico constitudo pelo conjunto dos gnglios e nervos cranianos e raquidianos.

Sistema Nervoso PerifricoO sistema nervoso perifrico formado por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos raquidianos. Os nervos cranianos saem de diferentes regies do encfalo e estendem-se por vrias partes da cabea, pescoo e rgos localizados no trax e abdmen. Os nervos raquidianos saem da espinal-medula(fig.1 e 2), ao longo do seu comprimento, formando ramificaes que enervam a pele e os msculos da nuca, tronco e membros.

Figura 1 Corte transversal da espinal-medula

Figura 2 Esquema interpretativo do corte transversal Da espinal-medula

Com base na sua estrutura e funo, o sistema nervoso perifrico pode ainda subdividir-se em duas partes: o sistema nervoso somtico e o sistema nervoso autnomo ou de vida vegetativa.

O sistema nervoso somtico, responsvel pelos reflexos que provocam o movimento de vrias partes do corpo, constitudo por: nervos, vindos dos rgos dos sentidos localizados na pele em conexo com o sistema nervoso central; nervos que enervam os msculos esquelticos, a pele e certas partes do corpo.

O sistema nervoso autnomo enerva os msculos cardaco e liso e as glndulas, controlando as vrias funes das vsceras que ocorrem sem a percepo da pessoa, como a respirao e o ritmo cardaco. Este sistema constitudo por:

gnglios que esto ligados aos centros nervosos; nervos que partem desses gnglios e se digirem para as vsceras.

Tecido NervosoA unidade funcional e estrutural do sistema nervoso o neurnio ou clula nervosa. So os neurnios que fazem a ligao entre as clulas receptaras dos diversos rgos sensoriais e as clulas efectoras, nomeadamente msculos e glndulas. Os neurnios so clulas muito especializadas que apresentam um ou mais prolongamentos, ao longo dos quais se desloca um sinal elctrico. Podem ser classificados, com base no sentido em que conduzem impulsos relativamente ao sistema nervoso central, em: neurnios sensoriais ou aferentes - os que transmitem impulsos do exterior para o sistema nervoso central; neurnios motores ou eferentes - os que transmitem impulsos do sistema nervoso central para o exterior; neurnios de conexo - os que conduzem impulsos entre os outros dois tipos de neurnios.

Figura 3

Estrutura do neurnio

Cada neurnio compreende um corpo celular que contm um ncleo, retculo endopiasmtico muito abundante (corpos de Nissl), mitocndrias, aparelho de Golgi e neurofibrilas; apresenta uma ou mais ramificaes de filamentos citoplasmticos finos, chamados dendrites, que conduzem os impulsos at ao

corpo celular e um prolongamento, o axnio, que pode ser muito longo e apresentar ramificaes na sua parte distal ou, ao longo da sua extenso, formando ramificaes colaterais. Em alguns casos, os axnios podem estar rodeados por uma substncia esbranquiada, de natureza lipdica, a mielina, recoberta por uma pelcula de citopiasma contendo ncleos, designada por bainha de Schwann (fig. 4). A bainha de mielina descontnua, dando origem formao de ndulos de Ranvier.

Figura 4

Estrutura do neurnio

Figura 5 Estrutura tpica dos neurnio

Estrutura do NervoUm nervo contm feixes de fibras nervosas,(utiliza-se o termo fibra nervosa para designar o axnio ou.as dendrites) envolvidas por uma membrana conjuntiva resistente. Cada feixe , por sua vez, envolvido por uma bainha conjuntivo; entre os feixes existe tecido conjuntivo que encerra vasos sanguneos. Os nervos apresentam cor branca porque so formados por fibras mielnicas.

Figura 6 Corte Transversal do nervo

Natureza e Propagao da Mensagem NervosaAs fibras nervosas tm a propriedade de propagar impulsos muito rapidamente, em todo o seu comprimento, e de os transmitir clula nervosa que se lhe segue, atravs de contactos conhecidos por sinapses. Estas podem existir entre dois neurnios, entre clula sensorial e neurnio ou entre neurnio e rgo efector. Ao nvel dos msculos, a sinapse toma o nome de placa motora. O impulso entra no neurnio pelas dendrites, passa ao corpo celular e deste para o axnio, que o envia para o neurnio seguinte. No estado de repouso, o neurnio encontra-se polarizado. O interior est carregado mais negativamente que o exterior. O estmulo altera a permeabilidade da membrana no ponto excitado aos ies Na+ e K+. Os ies sdio (Na+) penetram no interior do axnio, ficando, este, carregado positivamente no ponto da estimularo. Os ies potssio (K+) saem para o exterior, provocando uma alterao na distribuio das cargas. Posteriormente so devolvidos ao interior mediante uma bomba de sdio e potssio que, ao mesmo tempo, expulsa para o exterior os ies Na+. Deste modo restabelecido o potencial de repouso. A entrada inicial de ies Na+ provoca a abertura de canais para esses ies nos segmentos adjacentes, de modo que o processo se repete e o impulso nervoso se transmite atravs de todo o neurnio.

Em alguns casos, a unio dos neurnios to estreita que a onda de despolarizao passa directamente do axnio de um neurnio a uma dendrite do neurnio seguinte. Neste caso, toma a designao de sinapse elctrica. Na maioria dos casos ocorre uma sinapse qumica. Nesta, o sinal elctrico que chega terminao axnica provoca a libertao de neurotransmissores, os mensageiros qumicos, existentes em vesculas que atravessam a fenda sinptica. Estes vo unir-se aos receptores especficos, localizados na membrana ps-sinptica, provocando uma alterao elctrica na membrana da dendrite. Podemos, ento, concluir que a transmisso do impulso implica a transformao de um sinal elctrico num sinal qumico que, posteriormente, transformado num outro sinal elctrico. A induo do impulso nervoso nas fibras mielnicas e amielnicas difere na sua velocidade, sendo maior nas mielnicas. Este facto deve-se ao tipo de conduo saltatria, verificado ao nvel das fibras mielnicas, nas quais o impulso nervoso transmitido, aos saltos, de um ndulo de Ranvier ao outro, ao longo da fibra. TECIDO NERVOSO O tecido nervoso encontra-se distribudo por todo o nosso organismo, interligando-se a formando uma espcie de rede. por sua vez dividido em (1) Sistema Nervoso Central (SNC) formado pelo encfalo e medula espinhal; e (2) Sistema Nervoso Perifrico (SNP), formado pelos nervos e por pequenos agregados de clulas nervosas denominadas gnglios nervosos. Os nervos so constitudos por prolongamentos de neurnios situados no SNC ou nos gnglios nervosos. SNC Componentes: neurnio e clulas da glia (neuroglia). Substncia cinzenta: possuem neurnios (corpos celulares = pericrios) e neuroglia; Substncia branca: possuem prolongamentos de neurnios (mielina). Abaixo uma imagem do SNC humano.

1) Neurnio (clula nervosa): - Dendrito: recebem informaes (impulsos); - Pericrio: possue funo trfica; - Axnio: conduz o impulso.

Variaes do pericrio: - piriforme (formato de pera); - esfrico; - globoso ou anguloso. Classificaes dos neurnios: - Multipolares: apresenta mais de 2 prolongamentos - Bipolares: 1 dendrito + 1 axnio - Pseudo-unipolares: prolongamento nico (foram bipolares).

Classificao dos neurnios quanto a funo que exercem: - Motores: SNC msculo ------- So portanto EFERENTES (sai do SNC); - Sensitivos: Periferia SNC ------ So portanto AFERENTES (chega ao SNC) - Associao: associam os motores aos sensitivos. Pores A) Pericrio: - Ncleo com nuclolo; - RER em abundncia; - No sexo feminino: apresenta cromatina sexual (X condensado); - Corpsculo de Nissl: ribossomos em conjunto + cisternas; - Neurofilamentos (microtbulos); - Incluses: melanina e lipdios. B) Dendritos: - Aumentam superfcie receptora; - No possuem complexo de golgi; - Possuem projees nas suas periferias = gmulas ou Boto Terminal. C) Axnios: - Nasce do cone de implantao; - Possuem um segmento inicial; - Possuem ramificaes colaterais; - Poro terminal chama-se telodendro; Fluxo do impulso: - Antergrado = pericrio telodendro

- Retrgrado = telodendro

pericrio

Obs. A raiva, por exemplo, atinge o SNC pelo fluxo retrgrado. Sinapses: So regies de transmisso de impulsos nervosos, classificadas da seguinte forma: axodendrticas; axossomticas; dendrodendrticas e axoaxnicas.

Clulas da Glia (neuroglia): - Possuem funo estrutural e metablica. - Para cada 1 neurnio h em mdia 10 clulas da glia. - Recobrem os neurnios. - Possuem capacidade reprodutiva. So elas: A) Astrcitos: - Possuem prolongamentos que envolvem os capilares sangneos; - Possuem os ps vasculares; - Tem funo de alimentar os neurnios; - Sintetizam substncias trficas; - So classificados de 2 formas: protoplasmticos (substncia cinza) e fibroso (substncia branca). B) Oligodendrcitos:

- Produzem mielina. C) Microglia: - Fazem fagocitoses (participam da defesa celular), so portanto macrofgicas. D) Ependimrias: - Possuem propriedade de revestimento (tubo neural) - Esto em contato direto com o lquido cefalorraquidiano.

Fibras Nervosas: - So clulas envoltrias (bainha de mielina lipoprotica e descontnua formando os ndulos de Ranvier) do axnio ---- SNP (clulas de Schwann), SNC (oligodendrcitos). - Nervos = fibra nervosa em feixes - Envoltos por tecido conjuntivo denso (Epineuro, Perineuro e Endoneuro) - So de 3 tipos: motores, associativos e sensitivos. Substncia Branca e Substncia Cinzenta: - branca devido mielina; - cinzenta devido aos corpos de neurnios. No SNC, a substncia branca encontra-se centralmente e a cinza perifricamente. Ao contrrio disto, na medula, a substncia branca encontra-se perifricamente e a cinza centralmente. Observe abaixo um corte medular (transversal):

Abaixo podemos ver um corte do cerebelo, observe a inverso das substncias em relao medula e observe tambm as camadas que o constitui:

SNP Sistema Nervoso Perifrico Sistema Nervoso Autnomo (SNA) - Controla secrees glandulares, ritmo cardaco e musculatura lisa. - Como objetivo principal mantm a homeostase corprea. - Sofre intensa influncia do SNC. - Disposio da clula nervosa: primeiro neurnio est no SNC ---- o segundo neurnio est no gnglio.

- As fibras que ligam estes dois neurnios so ditas pr-ganglionares e as fibras que partem do segundo neurnio para os efetores so ditas ps-ganglionares. - H 2 divises do SNA: SNA parassimptico - Pericrios no encfalo e poro sacral da medula espinhal. - Mediador qumico: acetilcolina SNA simptico - Pericrios esto nas pores torcicas e lombares da medula espinhal. - Mediador qumico: noradrenalina Obs. Normalmente os 2 sistemas nervosos autnomos so antagnicos mas em alguns casos eles funcionam complementando-se.

Funes do SNA: (1) Gerar e conduzir impulsos;

(2) Produzir neuro-hormnios. Quando h passagem do impulso pelo neurnio, por mecanismo de transporte ativo, h entrada de sdio no interior dos axnios despolarizando-os. No entanto, quando houver impulsos haver troca de cargas, voltando ao seu estado normal assim que o impulso abandonar o axnio. Podemos assim concluir que as trocas de sdio e potssio delimitam a despolarizao da clula nervosa e uma posterior conduo do impulso nervoso. Em neurnios amielnicos o impulso propaga-se por todo o neurnio (+ lento). Em neurnios mielnicos o impulso propaga-se s pelos ndulos de Ranvier (impulsos saltatrios - > rapidez). Quanto as fibras classificam-se em: Tipo A rpidas, ndulos espassados; Tipo B mais lentas, ndulos prximos; Tipo C Amielnicos, muito lenta conduo de impulso. Obs. Ao microscpio ptico: as vesculas de noradrenalinas so maiores que as de acetilcolina. Degeneraes e Regeneraes Neurnios no regeneram-se. Prolongamentos (nervos) regeneram-se com dificuldade. Clulas da neuroglia, clulas de Schwann e clulas satlites dos gnglios regeneram-se com facilidade. - Degenerao transneural : morte de um neurnio B devido morte do A (normalmente no ocorre devido rede de ligaes). - Leses do axnio: (1) Crematlise dissoluo do corpsculo de Nissl; (2) Aumenta volume do pericrio; (3) Deslocamento do ncleo para a periferia. Obs. Quando no h juno dos fragmentos de axnios lesados, forma-se o neuroma de amputao. Observe o esquema abaixo mostrando as regeneraes do axnio (o ltimo esquema mostra um neuroma de amputao):

- Gnglio Nervoso - So acmulos de neurnios fora do SNC. - Podem estar no interior de rgos ou associados a nervos. - Envolvidos pelo epineuro. - Pericrio envolvido por clulas satlites (cubides). Tipos de gnglios nervosos: (1) gnglio cerebrospinais (sessitivos): - Pericrio perifrico. - Pericrio pequeno. - Pseudo-unipolares. - Ligado a nervos cranianos. (2) gnglio do SNA: - Ligado ao sistema nervoso autnomo (simptico e parassimptico). - Multipolares. Obs. nico gnglio craniano (cerebrospinais) com clulas nervosas bipolares o nervo acstico. - Meninges So membranas de tecido conjuntivo que envolvem o SNC. So elas: duramter, aracnide e pia-mter.

Espao subdural: espao existente entre a dura-mter e a aracnide. Espao subaracnide: espao existente entre a aracnide e a pia-mter. Espao epidural: situao patolgica onde forma-se este espao pelo acmulo de sangue externo aracnide. - Barreira Hematoenceflica uma barreira funcional que dificulta a passagem de microorganismos e de certas substncias (antibiticos, por exemplo) da sangue diretamente para o tecido nervoso. - Plexos Coriides e Lquido Cefalorraquidiano Os plexos so dobras vascularizadas da pia-mter. Sua funo produzir e secretar o lquido cefalorraquidiano. O lquido cefalorraquidiano faz parte do metabolismo do SNC e o protege contra traumatismos externos (choques mecnicos) por formar uma camada lquida. Obs. O sistema nervoso no conta com vasos linfticos, por isso to difcil tratar um edema cerebral. Obs`. Se encontrarmos numa puno pus no lquido cefalorraquidiano faz-se o diagnstico de meningite (inflamao ou infeco das meninges).

SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso, juntamente com o sistema endcrino, capacitam o organismo a perceber as variaes do meio (interno e externo), a difundir as modificaes que essas variaes produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilbrio interno do corpo (homeostase). So os sistemas envolvidos na coordenao e regulao das funes corporais. No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neurnios e as clulas da glia (ou da neurglia). Os neurnios so as clulas responsveis pela recepo e transmisso dos estmulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execuo de respostas adequadas para a manuteno da homeostase. Para exercerem tais funes, contam com duas propriedades fundamentais: a irritabilidade (tambm denominada excitabilidade ou responsividade) e a condutibilidade. Irritabilidade a capacidade que permite a uma clula responder a estmulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, irritabilidade no uma resposta, mas a propriedade que torna a clula apta a responder. Essa propriedade inerente aos vrios tipos celulares do organismo. No entanto, as respostas emitidas pelos tipos celulares distintos tambm diferem umas das outras. A resposta emitida pelos neurnios assemelha-se a uma corrente eltrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estmulos, os neurnios transmitem essa onda de excitao - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extenso em grande velocidade e em um curto espao de tempo. Esse fenmeno deve-se propriedade de condutibilidade. Para compreendermos melhor as funes de coordenao e regulao exercidas pelo sistema nervoso, precisamos primeiro conhecer a estrutura bsica de um neurnio e como a mensagem nervosa transmitida. Um neurnio uma clula composta de um corpo celular (onde est o ncleo, o citoplasma e o citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e axnios.

Os dendritos so prolongamentos geralmente muito ramificados e que atuam como receptores de estmulos, funcionando portanto, como "antenas" para o neurnio. Os axnios so prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos. Os axnios podem se ramificar e essas ramificaes so chamadas de colaterais. Todos os axnios tm um incio (cone de implantao), um meio (o axnio propriamente dito) e um fim (terminal axonal ou boto terminal). O terminal axonal o local onde o axnio entra em contato com outros neurnios e/ou outras clulas e passa a informao (impulso nervoso) para eles. A regio de passagem do impulso nervoso de um neurnio para a clula adjacente chama-se sinapse. s vezes os axnios tm muitas ramificaes em suas regies terminais e cada ramificao forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares. Estas ramificaes so chamadas coletivamente de arborizao terminal. Os corpos celulares dos neurnios so geralmente encontrados em reas restritas do sistema nervoso, que formam o Sistema Nervoso Central (SNC), ou nos gnglios nervosos, localizados prximo da coluna vertebral. Do sistema nervoso central partem os prolongamentos dos neurnios, formando feixes chamados nervos, que constituem o Sistema Nervoso Perifrico (SNP). O axnio est envolvido por um dos tipos celulares seguintes: clula de Schwann (encontrada apenas no SNP) ou oligodendrcito (encontrado apenas no SNC) Em muitos axnios, esses tipos celulares determinam a formao da bainha de mielina invlucro principalmente lipdico (tambm possui como constituinte a chamada protena bsica da mielina) que atua como isolante trmico e facilita a transmisso do impulso nervoso. Em axnios mielinizados existem regies de descontinuidade da bainha de mielina, que acarretam a existncia de uma constrio (estrangulamento) denominada ndulo de Ranvier. No caso dos axnios mielinizados envolvidos pelas clulas de Schwann, a parte celular da bainha de mielina, onde esto o citoplasma e o ncleo desta clula, constitui o chamado neurilema.

O impulso nervoso

A membrana plasmtica do neurnio transporta alguns ons ativamente, do lquido extracelular para o interior da fibra, e outros, do interior, de volta ao lquido extracelular. Assim funciona a bomba de sdio e potssio, que bombeia ativamente o sdio para fora, enquanto o potssio bombeado ativamente para dentro.Porm esse bombeamento no eqitativo: para cada trs ons sdio bombeados para o lquido extracelular, apenas dois ons potssio so bombeados para o lquido intracelular.

Imagem: www.octopus.furg.br/ensino/anima/atpase/NaKATPase.html Somando-se a esse fato, em repouso a membrana da clula nervosa praticamente impermevel ao sdio, impedindo que esse on se mova a favor de seu gradiente de concentrao (de fora para dentro); porm, muito permevel ao potssio, que,

favorecido pelo gradiente de concentrao e pela permeabilidade da membrana, se difunde livremente para o meio extracelular. Em repouso: canais de sdio fechados. Membrana praticamente impermevel ao sdio, impedindo sua difuso a favor do gradiente de concentrao. Sdio bombeado ativamente para fora pela bomba de sdio e potssio.

Imagem: www.epub.org.br/cm/n10/fundamentos/animation.html

Como a sada de sdio no acompanhada pela entrada de potssio na mesma proporo, estabelece-se uma diferena de cargas eltricas entre os meios intra e extracelular: h dficit de cargas positivas dentro da clula e as faces da membrana mantm-se eletricamente carregadas. O potencial eletronegativo criado no interior da fibra nervosa devido bomba de sdio e potssio chamado potencial de repouso da membrana, ficando o exterior da membrana positivo e o interior negativo. Dizemos, ento, que a membrana est polarizada. Ao ser estimulada, uma pequena regio da membrana torna-se permevel ao sdio (abertura dos canais de sdio). Como a concentrao desse on maior fora do que dentro da clula, o sdio atravessa a membrana no sentido do interior da clula. A entrada de sdio acompanhada pela pequena sada de potssio. Esta inverso vai sendo transmitida ao longo do axnio, e todo esse processo denominado onda de Meio externo despolarizao. Os impulsos nervosos ou potenciais de ao so causados pela despolarizao da membrana alm de um limiar (nvel crtico de despolarizao que deve ser Imagem: alcanado para disparar o potencial de www.biomania.com.br/citologia/membrana.php ao). Os potenciais de ao assemelham-se em tamanho e durao e no diminuem medida em que so conduzidos ao longo do axnio, ou seja, so de tamanho e durao fixos. Meio interno

A aplicao de uma despolarizao crescente a um neurnio no tem qualquer efeito at que se cruze o limiar e, ento, surja o potencial de ao. Por esta razo, diz-se que os potenciais de ao obedecem "lei do tudo ou nada".

Imagem: geocities.yahoo.com.br/jcc5001pt/museuelectrofisiologia.htm#impulsos Imediatamente aps a onda de despolarizao ter-se propagado ao longo da fibra nervosa, o interior da fibra torna-se carregado positivamente, porque um grande nmero de ons sdio se difundiu para o interior. Essa positividade determina a parada do fluxo de ons sdio para o interior da fibra, fazendo com que a membrana se torne novamente impermevel a esses ons. Por outro lado, a membrana torna-se ainda mais permevel ao potssio, que migra para o meio interno. Devido alta concentrao desse on no interior, muitos ons se difundem, ento, para o lado de fora. Isso cria novamente eletronegatividade no interior da membrana e positividade no exterior processo chamado repolarizao, pelo qual se reestabelece a polaridade normal da membrana. A repolarizao normalmente se inicia no mesmo ponto onde se originou a despolarizao, propagando-se ao longo da fibra. Aps a repolarizao, a bomba de sdio bombeia novamente os ons sdio para o exterior da membrana, criando um dficit extra de cargas positivas no interior da membrana, que se torna temporariamente mais negativo do que o normal. A eletronegatividade excessiva no interior atrai ons potssio de volta para o interior (por difuso e por transporte ativo). Assim, o processo traz as diferenas inicas de volta aos seus nveis originais.

Para transferir informao de um ponto para outro no sistema nervoso, necessrio que o potencial de ao, uma vez gerado, seja conduzido ao longo do axnio. Um potencial de ao iniciado em uma extremidade de um axnio apenas se propaga em uma direo, no retornando pelo caminho j percorrido. Conseqentemente, os potenciais de ao so unidirecionais - ao que chamamos conduo ortodrmica. Uma vez que a membrana axonal excitvel ao longo de toda sua extenso, o potencial de ao se propagar sem decaimento. A velocidade com a qual o potencial de ao se propaga ao longo do axnio depende de quo longe a despolarizao projetada frente do potencial de ao, o que, por sua vez, depende de certas caractersticas fsicas do axnio: a velocidade de conduo do potencial de ao aumenta com o dimetro axonal. Axnios com menor dimetro necessitam de uma maior despolarizao para alcanar o limiar do potencial de ao. Nesses de axnios, presena de bainha de mielina acelera a velocidade da conduo do impulso nervoso. Nas regies dos ndulos de Ranvier, a

onda de despolarizao "salta" diretamente de um ndulo para outro, no acontecendo em toda a extenso da regio mielinizada (a mielina isolante). Fala-se em conduo saltatria e com isso h um considervel aumento da velocidade do impulso nervoso.

Imagem: AMABIS, Jos Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de Biologia. So Paulo, Ed. Moderna, 2001. vol. 2.

O percurso do impulso nervoso no neurnio sempre no sentido dendrito corpo celular axnio.

Tecido NervosoO tecido nervoso um dos quatro tios bsicos de tecidos do corpo, encontrando-se distribudo por todo organismo. formado por clulas, os neurnios e as clulas glia ou neuroglia. Estas, por sua vez, so formadas pelos astrcitos

protoplasmticos e fibrosos, pelos oligodendrcitos e pelas microglias. Todas estas clulas agrupam-se, formando o Sistema Nervoso, que dividido em Sistema Nervoso Central (encfalo e medula espinhal) e em Sistema Nervoso Perifrico (gnglios nervosos e nervos). Neurnios O neurnio a maior clula nervosa. Histomorfologicamente formado por um corpo (pericrio), onde se localiza o ncleo. Do corpo partem prolongamentos celulares denominados dendritos e um prolongamento citoplasmtico chamado axnio, cuja extremidade distal denomina-se telodendro. De acordo com sua morfologia, os neurnios podem ser classificados em: Neurnios Multipolares: Apresentam vrios dendritos e um axnio. o tipo mais comum. Neurnios Bipolares: Apresentam um dendrito e um axnio, localizados em plos opostos da clula. Encontrados nos gnglios coclear e vestibular, na retina e na mucosa olfatria. Neurnios Pseudo-unipolares: Apresentam apenas um prolongamento citoplasmtico, que prximo ao pericrio bifurca-se em axnio e dendrito. Encontrados nos gnglios espinhais. Obs.: Todo neurnio pode apresentar um ou vrios dendritos, entretanto apresenta s um axnio. Citomorfologicamente o neurnio apresenta o ncleo arredondado e central. A cromatina nuclear descondensada ( eucromatina), por isso, o seu ncleo claro, deixando o nuclolo bem evidente. Em neurnios do sexo feminino, encontra-se aderido face interna do envoltrio uma estrutura eltron-densa denominada cromatina sexual. No citoplasma dos neurnios destaca-se em volta do Ncleo a presena do Complexo de Golgi que visto apenas no citoplasma do pericrio, no sendo observado no citoplasma dos dendritos, nem do axnio. As mitocndrias so encontradas em grande quantidade no citoplasma dos telodendros, em quantidade moderada no pericrio. No citoplasma do pericrio encontram-se estruturas basfilas, constitudas por polirribossomos livres e Retculo Endoplasmtico Rugoso, denominadas Corpsculo de Nissl. Destacam-se tambm algumas incluses citoplasmticas e algumas vesculas lipdicas. Sinapses So locais de contato entre os neurnios ou entre neurnios e outras clulas efetuadoras. A funo da sinapse transformar um sinal eltrico do neurnio prsinptico em um sinal qumico que atua sobre a clula ps-sinptica. A maioria das sinapses transmite informao por meio da liberao de neurotransmissores. A sinapse constitui-se por um terminal axnico (terminal pr-sinptico) que traz o sinal, uma regio na superfcie da outra clula, onde gera um novo sinal (terminal ps-sinptico) e um espao muito delgado entre os dois terminais, a fenda ps-sinptica. A sinapse de um axnio com o corpo celular (pericrio) chama-se axosomtica, a sinapse com um dendrito chama-se axo-dendrtica e entre dois axnios chama-se axo-axnica. O terminal pr-sinptico contm vesculas sinpticas com neurotransmissores e contm tambm muitas mitocndrias. Por no possuir estas vesculas rara a passagem de estmulo nervoso de um dendrito para outro, mas isto acontece, sendo chamada de sinapse dentro-dendrtica. Neuroglia Astrcitos protoplasmticos: (localizam-se na substncia branca) Citomorfologicamente apresentam o corpo arredondado, de onde partem numerosos prolongamentos citoplasmticos, sendo estes grossos e

intensamente ramificados. Alguns destes prendem-se parede endotelial dos capilares sanguneos, sendo chamados de ps-vasculares. Por isso so responsveis pela sustentao e nutrio do tecido nervoso. Participam tambm do controle da composio inica e molecular do ambiente extracelular dos neurnios. Astrcitos fibrosos: Apresentam corpo celular de uma forma irregular, de onde partem numerosos prolongamentos citoplasmticos, sendo estes muito ramificados. Alguns destes formam os ps-vasculares, por isso, tambm so responsveis pela nutrio e sustentao do tecido nervoso. Oligodendrcitos: Apresentam o corpo celular, geralmente, com a forma hexagonal, de onde partem poucos prolongamentos citoplasmticos, sendo estes finos e pouco ramificados. Formam a bainha de mielina no SNC. Microglias: Apresentam corpo pequeno e oval, de onde partem numerosos prolongamentos, sendo estes finos e intensamente ramificados, conferindo clula um aspecto espinhoso. So clulas fagocitrias e representam o sistema histiocitrio. Clulas Ependimrias: So clulas epiteliais colunares que revestem os ventrculos do crebro e o canal central da medula espinhal. Em alguns locais as clulas ependimrias so ciliadas, o que facilita a movimentao do lquido cefalorraquidiano. Obs.: As clulas da neuroglia no so evidenciveis microscopia ptica em cortes corados por mtodo de rotina (HE). Para observ-las faz-se necessrio coloraes especiais que utilizam a prata e o ouro.

Sistema nervosoSistema nervoso central (SNC): formado pelo crebro, cerebelo e medula espinhal; Substncia branca: constituda por axnios mielinizados, oligodendrcitos produtores de mielina. Possui tambm outras clulas da glia; predominante nas partes centrais do crebro e do cerebelo, j na medula localiza-se externamente. Substncia cinzenta: formada de corpos de neurnios, dendritos, a poro inicial no mielinizada dos axnios e clulas da glia; Predomina na superfcie do crebro e do cerebelo, constituindo o crtex cerebral e cerebelar, enquanto na medula localiza-se internamente, com a forma de letra H, que, por sua vez, possui um corno anterior, onde possui neurnios motores e um orno posterior, que recebe as fibras sensitivas. Tais neurnios so multipolares e volumosos; No crtex cerebral a substncia cinzenta est organizada em seis camadas, j no crtex cerebelar existem trs camadas, a camada molecular, a mais externa; uma camada central com grandes clulas de Purkinje; e uma camada granulosa mais central, formada por neurnios muito pequenos. Meninges: formada por tecido conjuntivo e envolve o SNC; So formadas por trs camadas: Dura-mter: a meninge mais externa, constituda por tecido conjuntivo denso, contnua com o peristeo dos ossos da caixa craniana e separada do peristeo das vrtebras, formando o espao peridural, que contm tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo; Aracnide: formada por tecido conjuntivo sem vasos sanguneos, com suas superfcies revestidas por epitlio simples pavimentoso. A parte que a mantm contato com a dura-mter constituda por membrana, possuindo um espao entre elas, o espao subdural; e a

parte que a liga com a pia-mter constituda de traves, formando uma cavidade, o espao subaracnideo, que contm lquido cefalorraquidiano, constituindo um colcho hidrulico; Pia-mter: muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, ficando entre eles prolongamentos dos astrcitos. A sua superfcie externa revestida por clulas achatadas. Sistema nervoso perifrico (SNP): formado por nervos, gnglios e terminaes nervosas. Fibras nervosas: Constitudas por um axnio e suas bainhas envoltrias; Seus grupos formam os feixes ou tratos do SNC e os nervos do SNP; Nas fibras perifricas a clula envoltria a clula de Schwann, j no SNC estas clulas so os oligodendrcitos. O conjunto de envoltrios denominado bainha de mielina, que se interrompe em intervalos regulares, formando os ndulos de Ranvier; O tecido de sustentao dos nervos constitudo por uma camada fibrosa mais externa de tecido conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo. Cada um dos feixes revestido por uma bainha de vrias camadas de clulas, o perineuro. Os axnios esto envolvidos por bainha de clulas de Schwann, com sua lmina basal e um envoltrio conjuntivo constitudo principalmente por fibras reticulares, o endoneuro. Gnglios: o acumulo de neurnios localizados fora do SNC; So esfricos protegidos por cpsulas conjuntivas e associados a nervos; Conforme a direo do impulso nervoso, os gnglios podem ser: Gnglios sensoriais (aferentes): podem estar associados aos nervos cranianos (gnglio cranianos) ou localizados nas razes dorsais dos nervos espinhais (gnglios espinhais), que so aglomerados de grandes corpos neuronais, com muitos corpos de Nissl e circundados por clulas da glia, denominadas clulas satlites. Os neurnios dos gnglios cranianos e espinhais so pseudo-unipolares. O gnglio do nervo acstico o nico bipolar. Um estroma de tecido conjuntivo forma uma cpsula que protege o gnglio; Gnglios do sistema nervoso autnomo (eferente): aparecem como formaes bulbosas ao longo dos nervos do sistema nervoso autnomo, localizando-se alguns no interior de certos rgos, principalmente na parede do tubo digestivo, formando os gnglios intramurais. Os neurnios so geralmente multipolares, com a camada de clulas satlites incompleta. Sistema nervoso autnomo: Relaciona-se com o controle da musculatura lisa, com a modulao do ritmo cardaco e com a secreo de algumas glndulas, mantendo a homeostase; formado por aglomerados de clulas nervosas, localizadas no SNC, por fibras que saem do SNC atravs dos nervos cranianos e espinhais e pelos gnglios nervosos situados ao longo dessas fibras; uma rede de dois neurnios. O primeiro est ligado no SNC e entra em conexo sinptica com o segundo no gnglio. As fibras que ligam o primeiro ao segundo so as pr-ganglionares e as que partem do segundo so as ps-ganglionares; formado por duas partes distintas: o sistema simptico, que possui ncleos nas pores torcica e lombar da medula, em geral, tem ao estimuladora e tem como mediador qumico a noradrenalina; e o sistema parassimptico, cujos ncleos situam-se no encfalo e na poro sacral da medula, em geral, tem ao inibidora, e tem como mediador qumico a acetilcolina.

Referncia Bibliogrfica: JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Bsica. 10 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSOO sistema nervoso tem origem ectodrmica, e sua maior parte deriva do tubo neural e cristas neurais. medida que o tudo neural se forma trs zonas distintas aparecem: a zona ependimria, do manto e marginal. As clulas da zona do manto originam os neurnios e as clulas da glia, com exceo da micrglia.

Esquema ilustrando a histognese das clulas do sistema nervoso central.

A poro ceflica do tubo neural apresenta-se dilatada, sendo possvel reconhecer trs formaes: as vesculas cerebreais primitivas, que so o prosencfalo, mesencfalo e rombencfalo. O prosencfalo origina o telencfalo e o diencfalo, o mesencfalo pouco se desenvolve e o rombencfalo subdivide-se em metencfalo, que formar o cerebelo e a ponte, e miencfalo que originar a medula oblonga.

O crescimento desigual da zona do manto causa o espessamento das paredes laterais da medula enquanto o teto e o assoalho continuam delgados, formando as lminas do teto e do assoalho. A pores ventrais e dorsais das paredes laterais originam as placas basais e alares que formaro os cornos motores ventrais e os cornos sensitivos dorsais respectivamente.

Diagrama ilustrando o desenvolvimento da medula espinhal. Em A sec o tranversal do tubo neural de um embri o com 23 dias. B e C com seis e nove semanas rspectivamente. Em D seco do tubo neural mostrado em A. E seco da parede da medula espinhal em desenvolvimento mostrando suas trs zonas.

Da mesma maneira que na medula, a parede das vesculas enceflicas exibem tambm a formao das lminas do teto e do assoalho, bem como das placas alares e basais, formando o encfalo

e mielencfalo. No ltimo o espessamento das paredes laterais e o assoalho originam a medula oblonga. No metencfalo a lmina do teto de adelgaa e as pores dorsais das placas alares se espessam e formam a placa cerebelar, que originar o vermis e os hemisfrios cerebelares. O mesencfalo a vescula que menos se desenvolve, ficando recoberta pelo cerebelo e hemisfrios cerebrais. As placas alares formaro os tubrculos quadrigmeos. A luz do mesencfalo se estreita originando o aqueduto cerebral. O estreitamento da luz do diencfalo d origem ao terceiro ventrculo. A lmina do teto forma uma pequena evaginao que posteriormente transforma-se em um corpo slido - a epfise. O desenvolvimento do diencfalo origina o epitlamo, tlamo e hipotlamo. O telencfalo a vescula mais cranial do tubo neural primitivo e seu desenvolvimento origina a lamina terminalis.

Esquema das vesculas enceflicas e seus derivados.

As fibras nervosas que saem da medula espinhal comeam a aparecer no final da quarta semana. Estas fibras se originam de clulas das placas basais da medula espinhal em desenvolvimento e emergem como um srie de

radculas ao longo da superfcie ventrolateral. Os prolongamentos das clulas acabam por se unir e formam assim os nervos espinhais. Os doze pares de nervos cranianos formam-se durante a quinta e sexta semana do desenvolvimento.

Desenho esquemtico mostrando a localizao dos doze pares de nervos em um embrio de cinco semanas (A) e em um adulto (B).

A meninges derivam de clulas provenientes das cristas neurais e os plexos corides, expanses constitudas por um eixo conjuntivo vascular revestido pelo epitlio ependimrio, formados pela projeo das meninges para o interior das vesculas enceflicas.