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__________________________________________________________________________________________ Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
TÉCNICA ANATÔMICA DE CRIODESIDRATAÇÃO NO ESTUDO DO SISTEMA URINÁRIO DE SUÍNOS, CANINOS E BOVINOS E
ANÁLISE HISTOLÓGICA DO SISTEMA URINÁRIO DE BOVINOS E SUÍNOS
ZAT, Marcos¹ [email protected]
RUFFATO, Laís¹ [email protected]
KORBUS, Ricardo¹ [email protected] VENDRUSCOLO, Jordana¹ [email protected]
FACCIN, Ângela² [email protected]
OLIVEIRA, Daniela dos Santos de² [email protected]
MAHL, Deise Luiza² [email protected] OLIVEIRA, Franciele de²
[email protected] PIEROZAN, Morgana Karin²
[email protected] URIO, Elisandra Andreia²
[email protected] COPPE, Bruna Claudia
¹ Diecscentes do Cursode Medicina Veterinária, Nível 2 2017/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS. ² Docentes do CursoMedicina Veterinária, Nível 2 2017/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: O estudo anatômico e histológico é de suma importância para o aprendizado na área veterinária, conhecendo melhor as técnicas utilizadas para a confecção das peças anatômicas e lâminas histológicas se pode aprofundar ainda mais o conhecimento. O trabalho teve inicio com a coleta dos sistemas urinários de suíno, bovino e canino e foi iniciada a criodesidratação e a análise das lâminas histológicas. A criodesidratação é uma técnica simples e barata que desidrata os órgãos através do congelamento e descongelamento dos mesmos, onde com o congelamento a água de dentro das células se expande rompendo a membrana e formando cristais de gelo e com o descongelamento ocorre a liberação dessa água. As lâminas foram confeccionadas pela técnica do Hospital Veterinário São Francisco e avaliadas. Podemos concluir que a técnica de criodesidratação é eficiente para o estudo anatômico e possui vantagens quando comparadas a técnicas que utilizam necessariamente o formoldeido. Palavras-chave: Sistema urinário, cridesidratação, análise histológica.
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FACULDADES IDEAU
ABSTRACT: The anatomical and histological study is of paramount importance for learning in the veterinary field, being better acquainted with the techniques used to make the anatomical pieces and histological slides, if one can further deepen the knowledge. The work began with the collection of urinary systems of swine, bovine and canine, and cryohydration and analysis of the histological slides were started. Creodehydration is a simple and inexpensive technique that dehydrates the organs by freezing and thawing them, where with freezing the water inside the cells expands breaking the membrane and forming crystals of ice and with the thawing the water is released. The slides were made by the technique of the São Francisco Veterinary Hospital and evaluated. We can conclude that the cryohydration technique is efficient for the anatomical study and has advantages when compared to techniques that necessarily use formaldehyde. Keywords: Urinary system, creosecrat, histological analysis
INTRODUÇÃO
Os órgãos urinários são os rins, ureteres, vesícula urinária e uretra. Os rins pares
produzem urina do sistema circulatório por meio de filtração, secreção, reabsorção e
concentração. Os ureteres transportam a urina desde os rins até a vesícula urinária, onde ela é
armazenada até sua eliminação pela uretra (KONIG & LIEBICH, 2011).
A criodesitratação é uma técnica antiga que utiliza seções de congelamento e
descongelamento para obter peças anatômicas conservadas sem odor, leves e de fácil
utilização em laboratórios de anatomia. A técnica é baseada no princípio de que o
congelamento lento da água no interior da célula, causa sua expansão e forma cristais de gelo
grandes o suficiente para romper a membrana plasmática celular. Através de repetições do
procedimento um número maior de rupturas acontece na parede celular, facilitando a
liberação de água do tecido (HINER & HANKINS, 1947; KOONZ & RAMSBOTTON,
1939).
As técnicas utilizadas em histologia são muitas, variando de acordo o tipo de tecido a
ser analisado. A técnica padrão de produção de lâminas histológicas envolve utilização de
algumas substâncias nas fases do processo, que oferecem risco à saúde. As fases de produção
de lâminas histológicas tradicionais são: Coleta, fixação, desidratação, clareamento, inclusão,
microtomia, coloração e montagem (TIMM, 2005).
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da técnica anatômica de
criodesidratação do sistema urinário de bovinos e suínos e caninos e analisar histologicamente
o sistema urinário de bovinos e suínos.
2 MATERIAL E MÉTODOS
Para realização deste trabalho foi coletado o sistema urinário de um bovino, suíno e
canino após o obito. O bovino de corte utilizado foi abatido para consumo próprio em uma
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propriedade rural no município de Três Arroios/RS. O suíno foi abatido para consumo próprio
em uma propriedade rural no município de Severiano de Almeida/RS, e o canino foi
encontrado as margens da rodovia 153, onde se encontrava em óbito.
O primeiro passo foi coletar o trato urinário (figura 1) para realizar a técnica de
criodesidratação, colocaram-se então os órgãos no congelador a aproximadamente -18ºC, 3
dias depois levou-se para o Hostital Veterinário São Francisco na Faculdade IDEAU de
Getúlio Vargas/RS, para imergir as peças anatômicas em formol a 10% para conservação.
Figura 1: Sistema urinário canino após a retirada do animal. Foto: KORBUS, Ricardo 2017.
Getúlio Vargas - RS.
O processo de criodesidratação foi realizado nas seguintes etapas, primeiramente foi
imerso no formaldeído 10% durante 48 horas; seguindo do processo de congelamento durante
72 horas, após foi colocado para descongelar em temperatura ambiente de 25ºC em um
período de 24 horas, seguindo esse processo de congelamento e descongelamento por mais
cinco vezes respeitanto o tempo previsto de 72 horas de congelamento e 24 horas de
descongelamento.
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A coloração foi realizada com tinta guache fazendo a diferenciação dos órgãos por
cores fictícias conforme a figura 2.
Figura 2: Coloração dos órgãos com tinta guache. Foto: KORBUS, Ricardo 2017. Getúlio
Vargas - RS.
Antes de dar inicio a técnica de criodesidratação com o congelamento, foi coletado
um fragmento de 0,5 cm² do rim, bexiga e uretra do bovino e do suíno para confecção das
lâminas pela técnica do laboratório a partir da parafinização e passaram pelo processo de
coloração sendo mergulhadas em corante hematoxilina e eosina. Assim que ficaram prontas,
as lâminas foram avaliadas no microscópio óptico com aumento de 100 vezes, para
vereficação das estruturas histológicas, conforme as Figuras 3, 4, 5 e 6.
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Figura 3: Lâmina histológica de rim suíno, vista em microscópio óptico com aumento de 100
vezes. Foto: Korbus, Ricardo 2017. Getúlio Vargas - RS.
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Figura 4: Análise da bexiga de suíno em microscópio óptico com aumento de 100 vezes. Foto:
Korbus, Ricardo 2017. Getúlio Vargas - RS.
Figura 5: Análise histológica do ureter canino com aumento de 100 vezes em microscópio
óptico. Foto: KORBUS, Ricardo 2017. Getúlio Vargas - RS.
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Figura 6: Análise histológica em microscópio óptico com aumento de 100 vezes de um rim
bovino. Foto: KORBUS, Ricardo 2017. Getúlio Vargas - RS.
3 RESULTADOS E ANÁLISE
Com a relização da técnica de criodesidratação nos sistemas urinários de bovino, suíno
e canino foi percebido e confirmado, que utilizando corretamente a técnica podemos obter
peças anatômicas para o estudo e aprendizado com menor peso, odor e de fácil manipulação
em laboratórios de anatomia, quando comparada a técnicas que utilizam apenas o
formoldeído. As desvantagens observadas da criodesidratação mesmo sem grande
importância para o estudo foram: a descoloração e a fragilidade das peças devido à quase total
perda de liquido. A cada sessão de congelamento, a agua dentro da célula se expande, assim
rompendo a membrana, consequentemente os cristais de gelo são formados, já na sessão de
descongelamento, o gelo formado é descongelado e liberado, desta forma o órgão é
desidratado. Nessa fase infelizmente a peça é levemente retraída alterando seu formato e cor,
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mas não de forma significativa para posteriores estudos. Devido a descoloração dos órgãos foi
utilizada tinta guache para diferenciação dos órgãos.
Uma das técnicas encontradas para a conservação das peças anatômicas é a
criodesidratação pelo fato de garantir peças leves, sem odor e de fácil manipulação nos
laboratórios de anatomia. A técnica baseia-se no congelamento lento da água presente no
interior das células, o que causa a expansão da água e formação de cristais de gelo em
tamanho suficiente para romper a membrana celular. Quanto maior o número de vezes que o
processo de congelamento e descongelamento das peças for repetido, maior o número de
rupturas que acontecem na parede celular e maior a quantidade de água que vai ser liberada.
(HINER & HANKINS, 1947; KOONZ & RAMSBOTTON, 1939).
Uma desvantagem da criodesidratação que foi observada por Cury (2013) é a
fragilidade das peças anatômicas após a criodesidratação devido a total perda de água, para
isso o estudo das mesmas exige bastante cuidado para que não haja fortes impactos ou quedas,
evitando assim a quebra das mesmas. Outra desvantagem é que com a perda de água também
há a descoloração do órgão comparado ao órgão em seu estado natural.
Concordando com Kremer, Schubert e Bonfíglio (2011), observamos que o uso da
criodesidratação para a confecção de peças anatômicas trás vantegens no transporte,
manuseio, acondicionamento e manutenção, devido ao fato de as peças ficarem leves, no caso
de grandes animais como o bovino é uma grande vantagem, também não é necessário o uso de
fixadores para sua manutenção, como é necessário em algumas técnicas, apesar de ter sido
utilizado o formol para manutenção das peças devido ao fato de que os mesmos órgãos
utilizados para a criodesidratação terem sido utilizados para a confecção de lâminas
histológicas. Além é claro de a técnica de criodesidratação possuir a vantagem de ser mais
barata que outras técnicas.
Quanto ao sistema urinário concordamos com Reece (2014) em relação ao formato dos
rins que é parecido com a forma de um feijão na maioria dos animais, mas existem algumas
exceções, entre outras, podemos observar que o bovino possui o rim lobulado.
Nos bovinos o rim direito está relacionado dorsalmcnte com a última costela e com as
apófises transversas das três primeiras vértebras lombares podendo, em alguns casos, ter
localização mais caudal (cerca de 8 cm). O rim esquerdo tem posição muito variável; quando
o rúmen está parcialmente cheio, o que ocorre em período de jejum, o rim repousa à esquerda
do plano médio; após a ingestão de alimentos, quando o rúmen está distendido, o rim
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esquerdo é pressionado para o plano médio e repousa abaixo e caudalmcnte ao rim direito, no
espaço compreendido pelas 3ª, 4ª e 5ª vértebras lombares. Nos bovinos os rins são lobulados;
o comprimento do rim direito varia de 18 a 24 cm e do esquerdo entre 19 e 24 cm
(CARVALHO, 2009).
O suíno é a única espécie que não possui o rim direito situado mais cranialmente que o
esquerdo, em todas as espécies a extremidade cranial do rim direito faz contato com o
processo caudado do fígado e com o lobo hepático direito. Possui uma limitação na sua
movimentação devido ao fato de estar localizado em uma fossa do fígado, já o rim esquerdo
possui uma mobilidade maior. Os rins são protegidos a pressão dos órgãos vizinhos por uma
camada de tecido adiposo que envolve os dois separadamente. (KÖNIG & LIEBICH, 2011).
Quanto a forma dos rins podemos concordar com König e Liebich que a coloração é
pardoavermelhada. Observamos também que os caninos possuem o rim em formato de feijão
enquanto os suínos possuem os mesmos em forma mais achatada e os bovinos como já citado
possuem os rins multilobulados e com forma oval irregular.
Nos rins encontram-se várias estruturas, apresentam-se duas bordas, uma convexa e
uma côncava, na qual localiza-se o hilo renal, por onde entram e saem os vasos sanguíneos,
entram os nervos e saem os ureteres. São os principais órgãos do sistema urinário e são
compostos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, zona medular e zona cortical. Cada
túbulo urinífero do rim é composto por duas porções funcionais embriológicamente distintas,
o néfron e o túbulo coletor. Em cada rim há cerca de 600 a 800 mil néfrons (JUNQUEIRA &
CARNEIRO, 1985).
Para Samuelson (2007) dissecando-se parcialmente um rim podemos observar toda sua
estrutura organizacional, pode-se observar que o cortéx possui uma coloração marrom-
avermelhada enquanto a medula é mais clara. O córtex repousa para fora da medula em todas
as espécies domésticas, sendo que no suíno o córtex pode ser fundido em uma única estrutura.
A unidade estrutural e funcional do rim é o néfron que compreende o corpúsculo renal e seus
túbulos associados.
A artéria aorta abdominal irriga os rins, sendo que após a chegada do sangue até o rim
ele passa para a artéria renal que entra no hilo de cada rim que se ramifica em artérias lobares
e interlobares. As artérias interlobares seguem até chegarem à junção corticomerular. Onde se
dividem em artérias arqueadas que curvam seu percurso ao longo da margem interna do
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córtex, e seus afluentes, chamados de artérias interlobulares se estendem em direção ao córtex
superficial.
Neste caminho são formados pequenos ramos que são as arteríolas aferentes que
curvam seu caminho para os corpúsculos renais. Capilares se unem para formar as arteríolas
eferentes na base do polo vascular e seguem caminhos distintos conforme suas localizações
dentro do córtex tornam-se retas e se ramificam na faixa externa, seguindo o curso da alça do
Henle. Cada rim é inervado tanto aferentemente quanto eferentemente (SAMUELSON,
2007).
A função do rim é controlar o fluido corpóreo tanto em quantidade como em conteúdo.
Especificamente água e íons principais podem ser retidos ou removidos. A conservação e a
remoção dos restos metabólicos são duas atividades principais que os rins desempenham para
o corpo e seus fluidos. O resultado desta atividade é a formação da urina. Os rins também
regulam a pressão arterial e o transporte de cálcio, e atuam como órgão de secreção, liberando
renina, prostaglandina, eritropoietina e outras substâncias da circulação sanguínea
(SAMUELSON, 2007).
O ureter é um tubo muscular posicionado caudalmente no espaço retroperitoneal na
extenção da parede corporal dorsal. Ele pode ser dividido em uma parte abdominal e uma
parte pélvica. Ao alcançar a cavidade pélvica , se volta medialmente para entrar no ligamento
largo do útero nas fêmeas e no mesoducto deferente nos machos. O ureter termina em sua
inserção na face dorsolateral da vesícula urinária dentro do seu ligamento lateral. No macho,
cruza dorsalmente ao ducto deferente correspondente. O ureter penetra a vesícula urinária em
sentido obliquo próximo ao pescoço e corre intramuralmente entre a camada muscular e a
mucosa da vesícula urinária por dois óstios. (KÖNIG & LIEBICH, 2011).
A vesícula urinária é um órgão musculomembranoso oco cuja forma, tamanho e
posição variam conforme a quantidade de urina que contém. A vesícula quando contraída é
pequena e globular, situada sobre os ossos púbicos. Nos carnívoros ela se prolonga em
direção ao abdome, mas está confinada a cavidade pélvica em animais de grande porte.
Durante seu preenchimento, aumenta gradualmentede tamanho e assume formato de pera.
Na fêmea a uretra serve exclusivamente para o transporte de urina, o semêm e
secreções seminais. A uretra feminina se proteja caudalmente no azualho pélvico frental ao
trato reprodutor. Ela atravessa a parede da vagina em sentido obliquo e se abre com o óstio
externo da uretra ventralmente na uniãio entre vagina e vestíbulo. O comprementyo e
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diâmetro da uretra variam consideravelmente entre os mamíferos domésticos. No cão ela é
longa, no qual se abre uma pequena elevação cercada por dois sulcos. Na vaca e na porca o
musculo uretral envolve o diventriculo suburetral, o qual se abre juntamente com a uretra na
vagina. Essa disposição pode dificultar a cateterização. A estrutura da uretra feminina é
continua com a vesícula urinária.
4 CONCLUSÃO
O projeto do trabalho Teórico Prático nos proporcionou a oportunidade de conhecer e
realizar a técnica de criodesidratação um estudo sobre o sistema urinário de bovino, suíno e
canino. Com isso, foi possível observar as características anatômicas dos rins, ureteres,
vesícula urinária e uretra.
Sendo assim, podemos notar que a técnica de inclusão em parafina é de fato eficiente
para a observação e analise microscópica de diferentes tipos de órgãos.
REFERÊNCIA
CARVALHO, KATIA SOUZA. Influência do formol utilizado para conservação de cadáveres na obtenção de DNA nuclear em tecido muscular. / Katia Souza Carvalho. -- Piracicaba, SP, 2009.
CURY, FABIO SERGIO et. Al Técnicas anatômicas no ensino da prática de anatomia animal (2013) Universidade de São Paulo (USP). HINER, R.L.; HANKINS, O.L. Temperatures of freezing affects tenderness of Beff.Food Ind., v.19, p.1078, 1947. Disponível em: http://www.pubvet.com.br/imagens/artigos/1352011- 153445-kremer1081.pdf. Acesso em: 29 de março de 2017. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara,1985. KREMER, R., SCHUBERT, J. M. e BONFÍGLIO, N. S. Criodesidratação de vísceras do canal alimentar no preparo de peças anatômicas para estudo veterinário. PUBVET, Londrina, V. 5, N. 13, Ed. 160, Art. 1081, 2011. Disponível em: http://www.pubvet.com.br/uploads/ed53acb01fa60080aafc71d546eca636.pdf. Acesso em: 03
de abril de 2017. KONING, H. E. Anatomia dos animais domésticos. 4. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. REECE, William O. Anatomia funcional e fisiologia dos animais domésticos. 3 ed. São
Paulo, Roca, 2014.
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SAMUELSON, D. A. Tratado de histologia veterinária et.al. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007. SISSON, S. Anatomia dos animais domésticos. 5 ed. Rio de Janeiro: GUANABARA
KOOGAN, 2008