Técnica Radiológica Médica - Luiz Fernando Boisson

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Tcnica radiolgica mdica Luiz Fernando BOISSON. Servio de radiologia do hospital municipal Miguel Couto.

Registro de direitos autorais - B.N. Rio de janeiro. 4 EDIO revisada e ampliada. 1980

Uma homenagem aos mdicos radiologistas do Hospital Municipal Miguel Couto. Dr. Felicio Jahare Dr. Aldo Leite Ribeiro Dr. Paulo Menezes Nogueira Penido Dr. Luiz Alberto Moreira de Souza Dr. Hugo Cordovil Dr. Joo Carlos Tosin Lopes Dr. Aluisio Pereira

NDICE .01 - Tcnica radiolgica. IntroduoIncidncia ou projeo. o conjunto de meios para a obteno de uma radiografia. Os principais meios que condicionam a obteno de uma radiografia so: - Fatores radiograficos - Posicionamento - Raio central.

Fatores radiolgicosOs fatores radiolgicos bsicos so : - mA ( miliampere ) ==> 1/1000 A - Kv ( quilovolt ) ==>1 x 1000 volts - .e ( espessura ) ==>em cm e suas fraes - .d ( distancia ) ==>em m e suas fraes 1 - mA ( miliampere ) O mA que penetra na ampola o responsvel pelo aquecimento do filamento catdico, que libera os eletrons para chocaren-se no andio, produzindo os raios-X. A miliamperagem utilizada numa determinada radiografia, associada ao tempo ( segundos e suas fraes ) , nos d o mAs ( miliampere-segundo ) , que representa a quantidade de raios-X. A - Tempo ( t ) ==> O tempo a ser utilizado numa radiografia proporcional incidncia, aplicada ao exame radiolgico. O tempo de exposio dos raios-X coincide com o tempo de aquecimento do catdio ( polo negativo ). B - mAs ( miliampere-segundo ) ==> represente a quantidade de raios-X emitida durante a exposio. O mAs o responsvel pelos contrastes fortes, isto , o preto e o branco. Obtemos o mAs multiplicando o ma ( miliampere ) pelo t ( tempo ). .mAs = mA x t Exemplos : .mAs = ? .mA = 300 ==> mAs = 300 x 0,5 ==> mAs = 150 t = 0,5 s ________________________________________________________________________________ .mAs =? .mA =200 ==> mAs = 200 x 1,0 ==> mAs = 200 t = 1,0 s ________________________________________________________________________________ .mAs = ? .mA = 100 ==> 100 x 2,0 ==> mAs = 200 t=2s ________________________________________________________________________________ Podemos concluir : Numa mesma unidade de tempo, quanto maior o mA, maior a quantidade de raios-X. Com alta miliamperagem, podemos conseguir grande quantidade de raios-X, com tempo curto. 2 - Kv ( quilovolt ) O Kv ( quilovolt ) representa a velocidade de impacto dos eletrons liberados do catdio ( - ) contra o andio ( + ) . Quanto maior a quilovoltagem, menor o comprimento de onda e maior a penetrao dos raios-X. O Kv o responsvel pelos contrastes intermedirios entre o preto e o branco. Podemos obter a quilovoltagem multiplicando a espessura ( e ) da regio a ser examinada por 2 ( dois ) e somando uma constante ( k ). Para um mesmo exame a constante pode variar de acordo com o tipo de aparelho. Kv = 2 e + k Exemplos : Kv = ? .e = 20 cm ==> Kv = 2 x 20 + 30 ==> Kv = 70 .k =30 ________________________________________________________________________________ Kv = ? .e = 15 cm ==> 2 x 15 + 60 ==> Kv = 90 t = 60 ________________________________________________________________________________ Kv = 80 .e = 25 cm ==> 80 = 2 x 25 + k ==> k = 30 k=? ________________________________________________________________________________ Kv = 100 .e = ? ==> 100 = 2 x e + 60 ==> e = 20 cm k = 60 3 - e ( espessura )

De acordo com a espessura da regio a ser examinada, o Kv e o mAs tero que ser ajustados de maneira precisa para obtermos uma radiografia de bom padro. A espessura entra na frmula para a obteno do Kv : Kv = 2 e + k H uma certa padronizao do mAs para cada regio do corpo humano a ser examinada, proporcional, alm da espessura, densidade da regio. 4 - d ( distancia ) A distancia foco-filme para a maioria dos exames radiolgicos de 1 m, excetuando-se as telerradiografias ( tele do grego : distancia ) , que so efetuadas a maiores distancias, que variam entre 1,50 e 2,0 m De acordo com a lei de Kepler, se dobramos a distancia foco-filme, teremos que quadruplicar a densidade da radiao, para termos uma radiografia de padro semelhante. Posicionamento a posio em que o operador coloca o paciente para obteno de uma determinada incidncia. Raio central o feixe de raios-X, puntiforme, o nico que no obliquo, sai perpendicular em relao ao maior eixo da ampola. O que especifica uma incidncia a penetrao do raio central, pois num mesmo posicionamento, com os mesmos fatores, pode haver vrias entradas de raio central diferentes.

Tipos de incidncias bsicasIncidncias que apresentam como ponto de referncia a penetrao do raio central : AP - Antero-posterior - R.C. penetra na regio anterior, saindo na regio posterior mais prxima do filme. PA - Pstero-anterior - R.C. penetra na regio posterior saindo na regio anterior. Regio anterior mais prxima do filme. Incidncias que apresentam como ponto de referncia a regio do paciente mais prxima do filme : Pesq. - Perfil esquerdo ou lateral esquerda. Regio esquerda do paciente mais prxima do filme. Pdir - Perfil direito ou lateral direita. Regio direita do paciente mais prxima do filme. Pint. ou Pmed - Perfil interno ou perfil medial. Regio interna ou medial, mais prxima do filme. Pext ou Plat - Perfil externo ou perfil lateral. Regio externa ou lateral, mais prxima do filme. OAD - Obliqua anterior direita. Regio anterior direita, mais prxima do filme. OAE - Obliqua anterior esquerda. Regio anterior esquerda, mais prxima do filme. OPD - Obliqua posterior direita. Regio posterior direita, mais prxima do filme. OPE - Obliqua posterior esquerda. Regio posterior esquerda, mais prxima do filme. OAI ou OAM -Oblqua anterior interna ou medial. Regio anterior interna ou medial, mais prxima do filme. OAE ou OAL - Obliqua anterior externa ou lateral. Regio anterior externa ou lateral, mais prxima do filme. OPI ou OPM - Obliqua posterior interna ou medial. Regio posterior interna ou medial, mais prxima do filme. OPE ou OPL - Obliqua posterior externa ou lateral. Regio posterior externa ou lateral, mais prxima do filme. AXIAL - Raio central percorre internamente o maior eixo da regio a ser examinada. Escolha de filmes. Sempre que formos estudar detalhadamente uma regio, devemos sempre associar incidncias panormicas e localizadas. Incidncias panormicas. So radiografias de grandes reas anatmicas, que utilizam a diafragmao somente para o tamanho do filme. Exemplo : Radiografia do trax, abdome simples, perna, crnio, etc... Nas radiografias de brao, antebrao, coxa e perna, que so as regies onde esto os ossos mais longos do corpo humano, importante sempre que possvel incluir no filme as articulaes proximais e distais. Quando isso no for possvel, como acontece normalmente nas radiografias de coxa e perna, deve-se sempre incluir a articulao mais prxima do local afetado. Exemplo : Fratura no tero distal da perna, as radiografias devem incluir a articulao tibio-trsica. Como regra geral, em pacientes politraumatizados, deve-se sempre utilizar os maiores filmes, na procura de eventuais fraturas ou luxaes. bastante freqente encontrarmos associada a uma fratura completa de cbito, luxao da cabea do rdio, que poderia no aparecer a um exame radiolgico tecnicamente errado, isto , realizado em filmes pequenos. Incidncias localizadas. Essas incidncias, tambm chamadas "spot film" ( to spot = localizar ) , apresentam uma melhor definio da imagem, pois utilizam diafragmao ou colimao, cilindros, cones e outros localizadores, com a finalidade de filtrar a radiao secundaria, aumentando em muito o detalhe da imagem. Normalmente so projees que utilizam a rea total do filme. A identificao deve ser colocada numa regio que no sofreu exposio, para evitar que haja superposio do numerador com estruturas importantes para o exame. Como regra geral, nunca devemos realizar um exame radiolgico somente com incidncias localizadas, pois s vezes, prximo regio que foi radiografada no "spot film", pode haver uma patologia, que fugiria assim percepo do radiologista. Exemplo : Fazer panormicas do crnio no estudo radiologico do osso temporal ou da sela turca. Fazer panormica de abdome no estudo dos rins ou vescula. Incidncias de rotina. o nmero mnimo de radiografias, necessrio para estudar radiologicamente uma determinada regio. Mo - Postero-anterior ( PA ) , Obliqua anterior interna ( OAI ) Antebrao - Antero-posterior ( PA ) , Perfil interno ( Pint. ) Trax - Postero-anterior ( PA ) , Perfil esquerdo ( Pesq. ) Incidncias complementares. So as incidncias pelas quais o radiologista pode incluir na rotina, com a finalidade de esclarecer uma hiptese diagnostica. Exemplos : Perna - Rotina : Antero-posterior ( AP ) , Perfil externo ( Pext )

Complementares : Obliqua posterior externa ( OPE ) , Obliqua posterior interna ( OPI ) ________________________________________________________________________________ Seios da face - Rotina : Fronto-naso ( FN ) , Mento-naso ( MN ) Complementares : Perfil esquerdo ( Pesq. ) , Hirtz ( H )

Identificao das radiografiasIdentificao colocar o numerador de maneira que aparea na radiografia, com a data do exame, numero de registro do paciente no hospital ou no servio de radiologia e se possvel as iniciais do nome do paciente. O ato de conferir a identificao deve exigir grande ateno por parte do operador, pois uma radiografia com numerao errada representa uma grave falha, que tornar o exame radiolgico sem efeito. A identificao nunca deve sobrepor estruturas importantes ao exame radiolgico e deve sempre aparecer totalmente no campo radiogrfico. Quando for o caso de duas incidncias localizadas num mesmo filme, estudando os lados direito e esquerdo de alguma regio, deve Ter uma identificao que especifique esses lados. Colocao do numerador. H uma conveno, que estabelece a colocao do numerador, sempre no lado direito do paciente. A posio do doente, tambm indicar a regio do chassis onde se colocar o numerador. Paciente de p ==> parte mais alta do chassis Paciente sentado ==> no lado do chassis Paciente deitado ==> parte mais baixa do chassis Quando a radiografia colocada no negatoscpio a imagem do numerador deve estar colocada esquerda do observador. Quando o paciente est em AP o numerador colocado de maneira que se consiga ler a data , nmero de registro e as iniciais. Quando est em PA, o numerador acompanha a inverso do posicionamento; nesse caso, no mais conseguimos ler a data, nmero de registro e iniciais, em ambos quando colocado ao chassis. A colocao do numerador nas incidncias obliquas acompanha a mesma conveno da antero-posterior ( AP ) e postero-anterior ( PA ). Exemplo : OAD ( obliqua anterior direita ) de trax em posio ortosttica : Ser colocado na regio superior direita do chassis com sua frente voltada para o filme. Nas incidncias em perfil, a colocao do numerador no lado direito ou esquerdo, passa a no Ter tanta importncia, pois neste caso deixa de existir o lado direito e esquerdo e sim o anterior ou ventral e o posterior ou dorsal. Devemos seguir como norma que o numerador sempre caia no lado esquerdo quando a radiografia em posio de observao. H certas incidncias que a identificao tem que ser de maneira atpica : Exemplos : Perfil de crnio com paciente em heme-decubito-lateral : Deve ser colocado ao nvel da regio mentoniana, superpondo-se ento com a mandbula. Nesse caso, de importncia secundaria. Se for colocado prximo a qualquer um dos trs vrtices restantes do filme, poder superpor estruturas de grande importncia no estudo radiolgico do crnio. Perfil de colunas torcicas e lombar em posio ortosttica : Deve ser colocado na parte superior do chassis, superpondo-se com alguma parte da regio anterior do trax ou abdome. Essa superposio deve ser aceita, pois se o numerador for colocado num espao vazio por trs da coluna, como feito no estudo da cervical, no ir aparecer na imagem por causa da alta quilovoltagem utilizada nessas radiografias. Nos exemplos citados o numerador ser colocado com a face anterior voltada para o filme.

02 - Membro superior. importante referirmos que a posio anatomica do corpo humano, coloca os membros superiores em supinao, de maneira que a regio palmar fica voltada para frente.

Dedo ( quirodctilo ).1 dedo polegar apresenta uma falange proximal ou 1 falange e uma distal ou 2 falange. 2 dedo ndex ou indicador Apresentam uma 3 dedo Mdio falange proximal 4 dedo Anular ou 1 falange, uma 5 dedo Auricular ou mnimo falange mdia ou 2 falange e uma falange distal ou 3 falange.

Dedo ( 2 ao 5 Quirodctilo )Estudo radiolgico 2 ao 5 quirodctilo. Incidncias. PA / AP / Pint. / Pext / OAI / OAE / OPI /OPE Incidncias de rotina. PA / Pint. ou Pext / OAI / OAE

PAO dedo deve ficar estendido com a sua regio anterior apoiada sobre o chassis. Retirar anis ou outros adornos, que possam se superpor a imagem radiogrfica.

O paciente deve sentar prximo a uma das extremidades da mesa, de maneira que possa apoiar a mo sobre o chassis, sem ficar em posio incmoda. Os dedos, a mo e o antebrao devem ficar em linha, apoiados sobre a mesa e chassis. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange, ou na cabea da 1 falange.

APRegio posterior ou dorsal do dedo, apoiado sobre o chassis. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange ou na cabea da 1 falange ( proximal ). Esta incidncia s deve ser utilizada nos casos de controle de fratura ou luxao onde a imobilizao deve ser feita com a falange em posio anatmica de repouso, isto , com uma pequena flexo. O raio central ento, entrar na concavidade, separando os espaos inter-articulares.

Pint

ou Pext

Utilizar o Pint ou o Pext vai depender da posio que for mais cmoda para o paciente e em segundo plano a que aproximar mais o dedo do filme, por isso, qualquer uma das duas pode participar da rotina. Estas incidncias podem ser realizadas com a regio interna ou externa da mo e antebrao apoiados sobre a mesa e chassis, dependendo se for o perfil interno ou o perfil externo, respectivamente. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange ou na cabea da 1 falange. O dedo que vai ser radiografado deve ficar estendido e os outros, fletidos ao mximo, para evitar a superposio. Normalmente, o paciente com uma contuso, apresenta dificuldade nesse posicionamento. Por isso deve utilizar sua outra mo para manter o lado a ser examinado fixo e os dedos fletidos.

OAI E OAEAs projees obliquas, de uma maneira geral, apresentam grande importncia nas suspeitas de fraturas articulares e como sabemos da grande freqncia dessas fraturas ao nvel dos dedos, essas incidncias devem participar da rotina. A OAI e OAE so as que apresentam maior facilidade de posicionamento, em proporo com as obliquas posteriores.

OAIRegio anterior interna do dedo, mais prxima do filme. Para isso, a regio do 5 dedo, 5 metacarpiano e cbital, devem ficar apoiados, enquanto o outro lado fica mais afastado. Obliqidade de aproximadamente 45 entre o dedo e o chassis. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange ou na cabea da 1 falange ou proximal.

OAERegio anterior externa do dedo mais prxima do filme. Para isso, a regio externa da mo fica mais prxima do filme, enquanto a interna fica erguida. Obliqidade de aproximadamente 45, entre o dedo e o chassis. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 2 falange ou na cabea da 1 falange.

OPI e OPESomente utilizamos as obliquas posteriores quando o paciente apresenta qualquer tipo de alterao que o obrigue a manter os dedos numa certa flexo, como em imobilizaes ortopdicas, cirrgicas, quadros reumticos avanados, etc.

Polegar ( 1 Quirodctilo ) ESTUDO RADIOLGICO DO 1 DEDO ( POLEGAR )O polegar, por ser o responsvel pelo exerccio de pinar, junto aos outros dedos, os objetos, se apresenta implantado na mo de maneira obliqua, por isso seu estudo radiolgico se d de maneira diferente.

IncidnciasPA / AP / Pint / Pext / OPI / OPE /OAI / OAE . Incidncias de rotina PA / Pext / OPI / OPE

PAPodemos obter o PA do polegar de duas maneiras : A-) Apoiamos a regio anterior do dedo no chassis, que dever estar colocado numa das extremidades da mesa. Raio central perpendicular, penetrando na 1 articulao metacarpo-falangeana. Esta projeo apresenta a desvantagem de no apresentar totalmente o 1 metacarpiano na imagem. B-) Colocar a mo em posio lateral, de maneira que o polegar fique em PA. Se houver dificuldade do paciente manter essa posio, colocar um apoio radiotransparente sob o polegar. de grande importncia a incluso na radiografia do 1 metacarpiano em sua totalidade, por causa das freqentes fraturas de sua base ( fratura de BENNETT ) Raio central perpendicular, penetrando na articulao metacarpo-falangeana.

APPodemos obter o AP do polegar de duas maneiras : A-) girar a mo em pronao mxima, at que a regio posterior do polegar fique em contato com o chassis. Esta projeo apresenta a desvantagem de no apresentar com boa definio o 1 metacarpiano. Raio central perpendicular, penetrando na 1 articulao metacarpo-falangeana. B-) girar a mo em supinao mxima at que a regio posterior do polegar fique em contato com o chassis. Para fixar o posicionamento deve-se colocar um apoio radiotransparente sob a regio dorsal interna da mo.

PextCom a mo em PA, coloc-la em concha, girando a regio do polegar, suavemente para dentro. o posicionamento em perfil, mais cmodo para o paciente. Raio central perpendicular, penetrando na 1 articulao metacarpo-falangeana.

PintGirar a mo em supinao, at que o seu dorso fique apoiado no chassis. O polegar deve ficar apoiado sobre um anteparo radiotransparente para fixar o posicionamento. Raio central perpendicular, penetrando na 1 articulao metacarpo-falangeana.

OPI e OPEA partir do posicionamento em PA ( A ) de polegar, girar a mo para dentro ( OPI ) e girar a mo para fora ( OPE ) . Para fixar o posicionamento e melhorar a demonstrao de 1 metacarpiano, o paciente, com a outra mo, deve tracionar os quatro dedos para trs. Obliqidade dedo-chassis, deve ser de aproximadamente 45 . Raio central perpendicular, penetrando na 1 articulao metacarpo-falangeana. Essas incidncias entram na rotina para polegar, pela maior facilidade de posicionamento.

OAI e OAEA partir do posicionamento em PA ( A ), forar uma rotao interna do polegar ( OAE ) e outra externa ( OAI ). Obliqidade dedo-chassis de aproximadamente 45 Raio central perpendicular na 1 articulao metacarpo-falangeana. NOTA As radiografias de rotina para dedo, devem ser em nmero de quatro, podendo-se utilizar um filme 18x24cm, dividido com placas de chumbo ou por colimao. FATORES. Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 42 / 38 / 3 / 100 / 0,03 / fino / 1m / no / 18x24

Mo A mo composta por trs grupos sseos distintos : OSSOS DO CARPO. METACARPO. FALANGES. Estudo radiolgico Incidncias PA / AP / Pint com flexo e com extenso / Pext / OAI / OAE / OPI / OPE Incidncias de rotina PA / OAI

PA ou DORSO-PALMARA regio anterior ou palmar deve ficar apoiada sobre o chassis. Retirar anis, pulseiras ou outros adornos que possam aparecer na imagem radiogrfica. O paciente deve sentar prximo a uma das extremidades da mesa, de maneira que possa apoiar a mo sobre o chassis, sem ficar em posio incmoda. O 3 dedo, 3 metacarpiano e antebrao devem ficar em linha, apoiados sobre a mesa e o chassis. Raio central perpendicular, penetrando a 3 articulao metacarpo-falangeana.

AP ou PALMO-DORSALRegio posterior da mo, apoiada sobre o chassis. Esta incidncia deve ser utilizada nos casos em que haja uma certa flexo de qualquer uma das articulaes da mo, ou qualquer condio patolgica na regio posterior, que seja necessrio aproximar mais do filme, para obter um maior detalhe. Raio central perpendicular, penetrando ao nvel da 3 articulao metacarpo-falangeana ( na grande prega transversal da mo ). FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 44 / 38 / 5 / 100 / 0,05s / fino / 1m / no / 24x30

Pint em extensoA regio interna da mo, antebrao e brao devem ficar apoiados sobre o chassis e a mesa. Para conseguirmos um perfil rigoroso devemos colocar o brao fazendo um ngulo de 90 com o antebrao.

O polegar deve ficar paralelo, medialmente, aos metacarpianos e ao indicador. Raio central perpendicular, penetrando na 2 articulao metacarpo-falangeana. O perfil sempre deve ser rigoroso, principalmente quando a indicao so luxaes ou subluxaes.

Pint com flexoEsta incidncia feita com os dedos relaxados, de maneira que o arco natural da mo seja mantido. O polegar pode ficar algo afastado da regio palmar. usada para demonstrar o deslocamento para diante ou para trs, em fraturas dos metacarpianos. Raio central perpendicular, penetrando na 2 articulao metacarpo-falangeana.

PextRegio externa da mo, mais prxima do filme, de maneira que o antebrao faa um ngulo de 90 com o brao. O polegar deve fazer um ngulo de 90 com a regio palmar. Esta projeo pode ser importante em qualquer condio patolgica situada prximo a regio externa da mo, que se deseje aproximar do filme para um maior detalhe. O paciente deve ficar sentado num plano baixo, para que possa aproximar da mesa o seu brao e antebrao. Raio central perpendicular, penetrando de maneira que passe pela 3 articulao metacarpo-falangeana. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 36 / 8 / 100 / 0.08s / fino / 1m / no / 24x30

OAIRegio anterior interna mais prxima do filme. O antebrao deve ficar em linha com a mo, descansando sobre a mesa. O paciente coloca a mo sobre o chassis na posio de perfil interno. Desta posio girar medialmente, com os dedos ligeiramente flexionados, de modo que suas pontas toquem o chassis. Somente nesta obliqua utilizada na rotina por apresentar excelente definio dos componentes anatmicos da mo. Obliqidade mo-filme de 45. Raio central perpendicular, penetrando na 3 articulao metacarpo-falangeana.

OAERegio anterior externa, mais prxima do filme, com a regio medial da mo e antebrao mais afastadas. O polegar deve fazer um ngulo de aproximadamente 60 com a regio palmar. Obliqidade mo-filme de 45. Para manter este posicionamento necessrio utilizar um apoio radiotransparente na regio medial da mo. Raio central perpendicular, penetrando na 3 articulao metacarpo-falangeana.

OPI e OPERegies posterior interna e posterior externa, mais prximas do filme. Obliqidade mo-filme de 45. Pela maior dificuldade de posicionamento, estas projees s devem ser utilizadas em condies especiais como por exemplo em pacientes politraumatizados, quando virmos que a posio do seu corpo facilita o posicionamento. Raio central perpendicular, penetrando na 3 articulao metacarpo-falangeana. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 44 / 38 / 5 / 100 / 0,05s / fino / 1m / no / 24x30

Mo ( corpo estranho )NOTAS GERAIS 1-) corpo estranho Quando a indicao corpo estranho, devemos fazer de rotina o "PA" e o "perfil" em extenso, que poder ser o interno ( medial ) ou externo ( lateral ). Qual dos dois perfis ser definido, atravs da maior aproximao do corpo estranho em relao ao filme. No perfil interno em extenso, o polegar deve colocar-se sobre a regio do 2 metacarpiano e indicador, diferente do posicionamento do perfil j descrito. No perfil externo, o polegar deve fazer um ngulo de 90 com a regio palmar. Raio central perpendicular, para ambos, passando ao nvel da 3 articulao metacarpo-falangeana. 2-) partes moles Quando nos interessa o estudo das partes moles, temos duas tcnicas : A-) Retirar 3 Kv no PA e obliquas de mo e 5 Kv no perfil em extenso. B-) Aumentarmos 5 Kv em todas as incidncias e realizarmos uma revelao manual rpida. 3-) Radiografia sem ecram reforador Quando desejamos obter o mximo de detalhe numa radiografia de mo, fazemos sem o ecram, envolvendo o filme num papel radiopaco a luz. Exemplo : com ecram 5 mAs / 42 Kv Sem ecram 100 mAs / 45 Kv 4-) falsa diminuio do espao articular Quando formos radiografar o "PA" de mo, devemos Ter o cuidado de estender bem os dedos, de maneira que toda a sua regio anterior fique em contato com o chassis. Tendo esse cuidado, teremos um melhor estudo das regies articulares e evitaremos que o paciente venha repetir o exame com suspeita de uma patologia, que a diminuio do espao articular.

Idade ssea ( mos e punhos )A medida da idade ssea do esqueleto pode ser feita atravs da tabela de GREULICH E PYLE ( 1959 ). Deve ser uma exposio em PA comparativa de mo. Alguns autores acham necessrio fazer somente da mo esquerda. muito importante para a aferio da idade ssea a incluso no filme de todos os grupos sseos da mo e mais as zonas metafisrias e epifisrias do rdio e cbito. Raio central perpendicular, no meio do filme, passando ao nvel das 3 articulaes metacarpo-falangeanas. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 44 / 38 / 5 / 100 / 0,05s / fino / 1m / no / 24x30

PunhoO punho composto pelos ossos do carpo, que se apresentam em duas fileiras : Fileira proximal : Escafoide / Semilunar / Piramidal / Pisiforme Fileira distal : Trapzio / Trapezide / Grande osso / osso ganchoso Estudo radiolgico Incidncias PA em concha, normal e em garra / AP / Pint / Pext / P com flexo / P com extenso / OAI / OAE / OPI / OPE / Desvio cbital / Desvio radial / Incidncia de STECHER / Incidncia para canal carpiano Incidncias de rotina PA / Pint / OAI / OAE

PARegio anterior do punho, mais prxima do filme. Temos trs mtodos para realizar o PA : A-) Mo em concha o melhor, pois aproxima totalmente a regio anterior do punho ao chassis. B-) Mo normal Regio palmar estendida, encostada ao chassis e mesa, apresenta um certo afastamento entre o punho e o chassis. C-) Mo em garra Regio palmar encostada no chassis, mas os dedos em flexo forada, de maneira que suas pontas fiquem em contato com o chassis. Esta incidncia apresenta uma certa distncia entre o punho e o chassis. A mo deve se manter em linha com o antebrao. O paciente deve sentar prximo a uma das extremidades da mesa para o posicionamento ficar mais cmodo. O raio central para qualquer uma das trs variantes do PA, penetra perpendicular 1cm abaixo do processo estilide do cbito, no ponto mdio do punho.

APRegio posterior do punho, mais prxima do filme. Podemos utilizar, igualmente, como no PA, a mo em concha, em garra e mo normal, mas os ossos do carpo do filme a mo em concha. Raio central perpendicular, penetrando no ponto mdio da grande prega do punho. S utilizamos o AP quando queremos aproximar do filme qualquer patologia que se apresente ao nvel da regio posterior do punho. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 46 / 38 / 6 / 100 / 0,06s / fino / 1m / no / 18x24

PintRegio medial da mo, punho e antebrao apoiadas no chassis e mesa. Para conseguirmos um perfil rigoroso de punho devemos fazer um ngulo de 90 entre o brao e o antebrao. O polegar deve ficar medialmente paralelo ao 2 metacarpiano e ao indicador. Raio central perpendicular, penetrando no processo estilide do rdio, de maneira que passe ao nvel de 1cm abaixo do processo estilide do cbito.

PextRegio lateral da mo e punho encostados no chassis. A mo deve ficar em pronao mxima, de maneira que a regio externa ou lateral do punho fique em contato com o chassis. Devemos fazer um ngulo de 90 entre o brao e o antebrao. O polegar deve fazer um ngulo de 90 com a regio palmar. Raio central perpendicular, penetrando 1cm abaixo do processo estiide do cbito.

P com flexo e P com extensoCom o paciente no mesmo posicionamento de perfil interno de punho, deve fazer uma radiografia com flexo forada e uma outra com extenso forada. Estas projees apresentam grande valor, nos casos de suspeitas de luxaes. Raio central perpendicular, penetrando ao nvel do processo estilide ( palpvel na regio mais proximal da tabaqueira anatmica ). Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi

50 / 38 /

8

/ 100 / 0,08s / fino / 1m /

no / 18x24

OAIRegio anterior interna do punho mais prxima do filme. A imagem radiogrfica da OAI corresponde a OPE de punho. Obliqidade punho-filme de 45. A OAI demonstra com boa definio os ossos do carpo mais laterais ( escafide, trapzio, trapezide ) e outros com menor definio como o semilunar e grande osso. Havendo dificuldade de manter o posicionamento, colocar um apoio radiotransparente sob a regio palmar. O raio central perpendicular, penetrando 2cm acima do ponto mdio do punho.

OAERegio anterior externa do punho mais prxima do filme. A imagem da OAE corresponde a OPI de punho. O polegar deve fazer um ngulo de aproximadamente 60 com a regio palmar. Obliqidade punho-filme de 45 Esta projeo apresenta a caracterstica de dissociar totalmente o pisiforme. Outros ossos do carpo bem evidenciados; Piramidal, osso ganchoso e semilunar. Para manter o posicionamento, podemos colocar um apoio radiotransparente sob a regio palmar. Raio central perpendicular, penetrando 2cm acima do ponto mdio do punho.

OPIRegio posterior interna do punho mais prxima do filme. Obliqidade punho-filme de 45 A imagem dessa projeo obliqua corresponde a OAE de punho. Raio central perpendicular, penetrando 2cm acima do ponto mdio da grande prega do punho.

OPERegio posterior externa do punho mais prxima do filme. Obliqidade punho-filme de 45 A imagem dessa projeo obliqua corresponde a OAI de punho. Raio central perpendicular, penetrando 2cm acima do ponto mdio da grande prega do punho. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 48 / 38 / 6 / 100 / 0,06s / fino / 1m / no / 18x24

Incidncia com desvio cbital ( incidncia para escafoide )Regio anterior do punho em linha com a mo apoiadas sobre o chassis e mesa. A mo deve sofrer uma rotao externa de maneira que o polegar fique em linha com o rdio. Esta projeo apresenta com boa definio o osso escafide dissociado em quase todas as suas faces articulares. Outros ossos bem demonstrados : trapzio, trapezoide e semilunar. Raio central perpendicular, penetrando 1cm abaixo do processo estilide do cbito, no centro do punho.

Incidncia com desvio radialRegio anterior do punho em linha com a mo apoiadas sobre o chassis e mesa. A mo deve sofrer uma rotao interna, como na anterior, tambm sem mover com o antebrao ou erguer, afastando do chassis qualquer parte da mo e punho. Esta projeo apresenta com boa definio os ossos da parede medial do punho : Pisiforme, piramidal e osso ganchoso. Raio central perpendicular, penetrando 1cm abaixo do processo do cbito, no centro do punho.

Incidncia de STECHER (incidncia para escafide )O punho deve ficar ajustado sobre o chassis, como na posio PA com a mo normal. O chassis dever estar colocado sobre um plano inclinado de 20. Podemos tambm colocar um saco de areia sob o chassis, de maneira que forme um ngulo de 20 com o plano da mesa. Raio central perpendicular, penetrando 1,5cm acima da regio do escafide ( parede medial da tabaqueira anatmica ). FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 46 / 38 / 6 / 100 / 0,06s / fino / 1m / no / 18x24

Canal carpiano o canal por onde deslizam os tendes dos msculos flexores e os principais feixes vsculo-nervoso da mo. Paredes do canal carpiano Parede lateral : osso escafide / osso trapzio Parede medial : osso Pisiforme / osso ganchoso Na imagem radiolgica, o assoalho do canal carpiano formado pelo osso semilunar

Incidncia de GAYNER-HART ( incidncia para o canal carpiano )Regio anterior do punho apoiada sobre o chassis. A partir desse posicionamento, hiperestender a mo e o punho e girar levemente no sentido medial, at que a parede lateral do canal carpiano, fique em contato com o chassis. A outra mo deve auxiliar, para manter o posicionamento.

Raio central com uma inclinao ceflica tal que tangencie o maior comprimento do canal. Essa inclinao vai variar com o grau de extenso que o paciente consiga obter com a mo, normalmente fazemos com uma inclinao mdia de 15 e 20. O raio central penetra na regio mais alta do canal, aproximadamente a 3cm acima do plano do chassis. A pesquisa de calcificaes ao nvel do canal de grande importncia, por isso a necessidade da utilizao do cone, para obteno de um maior detalhe. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 38 / 10 / 100 / 0,1s / fino / +_70cm / no / 18x24

AntebraoNo antebrao encontramos 2 ossos, o rdio e o cbito. O rdio est colocado lateralmente no lado do 1 dedo ( polegar ) e o cbito medialmente no lado do 5 dedo ( auricular ). ESTUDO RADIOLGICO Incidncias AP / Pext / Pint / OPI / OPE / Incidncias de rotina AP / Pint

APRegio posterior do antebrao, encostada no chassis. Para conseguirmos um AP rigoroso do antebrao, a regio palmar deve estar voltada para cima, com o polegar apoiado no chassis. Quando o polegar fica elevado, os ossos do punho e do antebrao ficam em posio obliqua. de grande importncia para o exame radiolgico do antebrao, que as duas articulaes ( proximal e distal ) apaream com boa definio na radiografia, pois so freqentes as fraturas de cbito com luxao da cabea do rdio ( fratura de MONTEGGIA ). Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as articulaes do cotovelo e do punho ( ou no meio do espao entre o pico do olecrnio e o processo estilide do rdio ). FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 48 / 38 / 8 / 100 / 0,08s / fino / 1m / no / 30x40

PintRegies internas do brao, cotovelo, antebrao e punho apoiadas no chassis. O paciente deve sentar, de maneira que o brao fique quase totalmente apoiado sobre a mesa. Para conseguirmos um perfil rigoroso, deve haver um ngulo de 90 entre o brao e o antebrao, com a mo tambm posicionada como em perfil interno. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as articulaes do cotovelo e do punho ( ou no meio do espao entre o pico do olecrnio e o processo estilide do rdio ).

PextRegies externas do brao, cotovelo, antebrao e punho apoiadas no chassis. Esta incidncia pode ser utilizada em crianas ou em politraumatizados que estejam em decbito dorsal. Com o paciente deitado, o brao deve ficar voltado para cima, de maneira que forme um ngulo de 90 com o trax. A articulao do cotovelo tambm deve fazer um ngulo de 90. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as articulaes do cotovelo e do punho.

OPI e OPERegies posterior interna e posterior externa do antebrao apoiadas sobre o chassis, respectivamente. O paciente deve girar o antebrao, em bloco, medialmente e lateralmente, sem supinar ou pronar a mo. Obliqidade antebrao-filme de 45 Estas projees tm indicao quando o radiologista deseja esclarecer um diagnostico como, as vezes, certos traos de fratura, reaes periostais ou outras leses sseas, que no fiquem bem evidenciadas nas incidncias de rotina. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as articulaes proximal e distal. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 48 / 38 / 10 / 100 / 0,1s / fino / 1m / no / 18x24 NOTAS GERAIS 1-) POSICIONAMENTO Para facilitar os posicionamentos, o pacienta deve sempre sentar prximo a uma das extremidades da mesa, de maneira que fique em posio cmoda. 2-) ESCOLHA DO FILME Excetuando-se os braos de crianas, de uma maneira geral as radiografias devem ser feitas com filmes 30x40cm divididos no seu maior eixo, com placas de chumbo em duas partes. 3-) ROTINA RADIOGRAFICA Pacientes com fortes traumatismos de antebrao nunca devemos forar os posicionamentos de rotina, mas faremos sempre, no mnimo, duas incidncias, uma perpendicular a outra.

CotoveloOs ossos que entram na articulao do cotovelo so o rdio, cbito e mero. Cada um deles faz articulao com os outros dois. Incidncias AP em extenso e flexo / Pint / Pext / OPI / OPE / AXIAL / Incidncias de rotina AP em extenso / Pint /

AP em extensoRegio posterior do brao, cotovelo e antebrao apoiadas sobre o chassis e mesa. Esta projeo deve ser feita de rotina nos pacientes de ambulatrio onde a indicao clnica no fratura ou luxao, ou nos casos que esses pacientes consigam estender o brao e antebrao. O AP em extenso do cotovelo, apresenta todos os componentes de articulao em viso frontal no seu maior eixo. Raio central perpendicular, penetrando no ponto mdio da prega do cotovelo.

AP em flexoRegio posterior do cotovelo, apoiada sobre o chassis. A articulao do cotovelo se mantm um pouco fletida, apresentando o mesmo ngulo de separao entre o braochassis e antebrao-chassis. O ngulo nunca deve ser superior a 30 porque a partir da no conseguimos uma boa demonstrao por causa da distoro de imagem. Esta projeo deve ser feita de rotina nos casos de pacientes com contuso ao nvel do cotovelo, que apresentem indicao clnica de fratura ou luxao. Normalmente, esses pacientes apresentam a regio do cotovelo edemaciada, no permitindo a extenso. Havendo necessidade, para manter e facilitar o posicionamento, devemos colocar um apoio sob o antebrao. A AP em flexo apresenta a fossa olecraniana do mero livre, com o olecrnio aparecendo num plano semiaxial. Raio central perpendicular, penetrando no ponto mdio da prega do cotovelo. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 48 / 38 / 8 / 100 / 0,08s / fino / 1m / no / 18x24

PintRegies internas do brao, cotovelo e antebrao apoiadas sobre o chassis e a mesa. Devemos colocar a mo em posio de perfil interno. Fazer um ngulo de 90 entre o brao e o antebrao. Com essa angulao retiramos totalmente o olecrnio da fossa olecraniana. Raio central perpendicular, penetrando no epicndilo lateral do mero.

PextRegies externas do brao, cotovelo e antebrao apoiadas no chassis e mesa. Essa incidncia pode ser utilizada em crianas ou em politraumatizados, que estejam deitados em decbito dorsal. Com o brao para cima, deve fazer um ngulo com o trax de 90 e a articulao do cotovelo tambm um ngulo de 90. Raio central perpendicular, penetrando no epicndilo medial ou epitrclea do mero.

OPI e OPERegies posterior interna e posterior externa mais prximas do filme, respectivamente. Com a mo em supinao, o cotovelo deve girar em bloco, medialmente e lateralmente. Obliqidade cotovelo-filme de 45. Estas incidncias apresentam grande importncia nas suspeitas de fraturas articulares. Raio central perpendicular, penetrando ao nvel da prega do cotovelo. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 38 / 8 / 100 / 0,08s / fino / 1m / no / 18x24

AXIAL ( incidncia de PIERQUIU )Com o brao flexionado, apoiar a regio posterior do brao sobre o chassis e mesa. A flexo do antebrao sobre o brao no deve ser forada e sim o suficiente para aproximar as duas regies anteriores. O ngulo antebrao-brao de aproximadamente 45. Esta projeo, por apresentar a articulao sob um outro plano, tem importncia no estudo das fraturas articulares. Raio central com inclinao ceflica tal que penetre perpendicular ao maior eixo do antebrao, num ponto situado a 2cm acima ( em direo distal ) do pico do olecrnio em direo do antebrao. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 38 / 10 / 100 / 0,1s / fino / 1m / no / 18x24

Circunferncia articular do rdio a regio da cabea do rdio responsvel pelos movimentos giratrios da mo ( supinao rotao externa ; pronao rotao interna ).

Pequenas fraturas ou fissuras dessa regio, que no causam incapacidade funcional, as vezes tornam-se de difcil diagnostico, mesmo nas incidncias de rotina para antebrao, brao ou cotovelo. S devemos fazer o estudo radiolgico especifico para circunferncia articular do rdio depois de termos feito as incidncias de rotina para cotovelo. ESTUDO RADIOLGICO Incidncias de rotina AP em extenso / Pint /

AP em extenso o mesmo posicionamento do AP de cotovelo em extenso. Devemos fazer duas incidncias, com o paciente fazendo uma pronao mdia e outra forada. Para obtermos um melhor detalhe, devemos utilizar o cone. Raio central perpendicular, penetrando no ponto mdio da prega do cotovelo. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 48 / 38 / 8 / 100 / 0,08s / fino / 1m / no / 18x24

Pint o mesmo posicionamento do perfil interno do cotovelo. Devemos fazer duas projees, com o paciente fazendo uma pronao mdia e outra forada. Para obtermos um melhor detalhe na imagem, devemos utilizar o cone. Raio central perpendicular, penetrando no epicndilo lateral.

OlecrnioO olecrnio corresponde a epifise proximal do cbito. o principal componente da face posterior da articulao do cotovelo. S devemos realizar a incidncia especifica para olecrnio quando j tivermos feito as incidncias de rotina para cotovelo. ESTUDO RADIOLGICO

Incidncia semiaxialCom o cotovelo flexionado, apoiar a regio posterior dorsal do brao. ngulo brao-antebrao de aproximadamente 45. Raio central perpendicular, 2cm acima do pico do olecrnio em direo do antebrao. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 38 / 8 / 100 / 0,08s / fino / 1m / no / 18x24 NOTA RADIOGRAFIA COMPARATIVA As radiografias de cotovelo em crianas com suspeitas de fraturas so de difcil interpretao, por causa dos mltiplos centros de crescimento sseo. Quando acontecer um caso de duvida na interpretao, devemos fazer um estudo comparativo, isto , uma outra radiografia do lado sem queixas.

Brao o brao composto por apenas um osso, o mero. o maior osso do membro superior. ESTUDO RADIOLGICO Incidncias AP / Pint (A) e (b) / Pext (A) e (B) / OPI / OPE Incidncias de rotina AP / Pint

APRegio posterior do brao, apoiada sobre o chassis ou mesa. Paciente em decbito dorsal, sentado ou em posio ortosttica. A regio palmar deve ficar voltada para cima, com a regio dorsal da mo apoiada sobre a mesa. O brao apresenta um limite de espessura que a radiografia pode ser feita com a grade potter-bucky ou no. Pela grande diferena de espessura entre o ombro e o cotovelo, aconselhamos a utilizao do efeito andio. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre a articulao escpulo-meral e o cotovelo.

Pint (A)Regio interna ou medial do brao, mais prxima do filme. O exame pode ser feito com o pacienta em decbito dorsal ou em posio ortosttica. A regio palmar deve ficar em contato com a mesa, o brao ento sofrendo uma rotao interna. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as articulaes proximal e distal.

Pint (B)Regio interna ou medial do brao, mais prximo do filme. A radiografia pode ser feita com o paciente em decbito dorsal ou em posio ortosttica. O brao deve fazer um ngulo de 90 com o trax e com o antebrao.

A regio palmar em contato com a mesa. Este posicionamento coloca o brao num perfil mais rigoroso que o anterior. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as articulaes do ombro e do cotovelo.

Pext (A)Regio externa ou lateral do brao, apoiada sobre a mesa ou chassis. Paciente em decbito dorsal. O brao deve fazer um ngulo de 90 com o trax e o antebrao, que dever estar voltado para cima. A regio dorsal da mo deve estar em contato com a mesa. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as articulaes do ombro e do cotovelo.

Pext (B)Regio externa ou lateral do brao, apoiada sobre o chassis ou mesa. Paciente em decbito dorsal, com o seu trax e brao sobre um anteparo radiotransparente. O membro superior a ser estudado deve estar estendido, de maneira que forme um ngulo de 90 com o trax. A regio palmar deve estar voltada para cima. O chassis deve ser colocado em contato com a regio externa do brao, perpendicular ao grande plano da mesa. Raio central horizontal ao plano da mesa, penetrando perpendicular ao maior eixo do brao, no meio do espao entre as articulaes proximal e distal.

OPI e OPERegies posterior interna e externa, mais prximas do filme. As obliquas de brao so feitas variando-se o grau de rotao interna e externa. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as articulaes do ombro e do cotovelo. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 34 / 10 / 100 / 0,1s / fino / 1m / no / 30x40 50 / 34 / 10 / 100 / 0,1s / fino / 1m / sim / 30x40 NOTAS GERAIS 1-) Raio central A espessura e densidade do ombro so maiores que as do cotovelo. Na radiografia do brao normalmente notamos que a regio do cotovelo fica mais penetrada e a regio do ombro com pouca penetrao. Um mtodo que pode melhorar essa condio subirmos com o raio central para a regio do tero mdio-proximal ; ento a regio do ombro vai receber mais radiao e a densidade da imagem radiografica vai se tornar mais homognea. Quando utilizamos este mtodo, temos que abrir no sentido longitudinal a colimao ao mximo para a radiao preencher todo o filem. Com isso, atravs da distoro da imagem, alomgamos muito o brao, nos arriscando a no incluir o cotovelo na imagem. Para evitar esse problema devemos deixar um espao de +_4cm entre a articulao do cotovelo e o bordo inferior do filme. 2-) Efeito andio o efeito que ocorre na ampola de raios-x, relacionado com o ngulo de inclinao da pista de choque dos eletrons no andio. Quando h uma emisso de raios-x, o lado do catdio ( negativo ) recebe mais 5% de radiao do que o lado do andio ( positivo ). EXEMPLOS : Radiografia do brao Catdio para o lado do ombro e andio para o lado do cotovelo. Radiografia da coluna toraco-lombar Catdio para o lado da coluna lombar e andio para o lado da coluna torcica. Radiografia do fmur Catdio para o lado da articulao coxo-femural e andio para o lado do joelho.

Colo cirrgico do meroA regio do tero proximal, logo abaixo da cabea do mero, recebe o nome de colo cirrgico, pois o local onde estatisticamente ocorrem mais fraturas. Para conseguirmos um perfil rigoroso do colo cirrgico do mero, necessitamos de incidncias especiais. Essas incidncias apresentam tambm grande valor quando as radiografias so para controle de fraturas e o paciente vem ao servio de raios-x gessado, ou com qualquer outra imobilizao. ESTUDO RADIOLGICO Incidncias AP / Pext ( incidncia transtorcica / contactografia ) Incidncias de rotina AP / Transtorcica /

APPosicionamento igual ao AP de brao "panormica". Nunca devemos forar nenhuma posio, tentando fazer em supinao ou pronao, pois poderiamos correr o grande risco de tornar completa uma fratura, modificando em muito o prognstico para o paciente. Quando o paciente vem ao servio de radiologia andando e sem outros problemas, esta radiografia deve ser feita em posio ortosttica. Quando vem em maca, faremos na mesa de exames ou se o caso for muito grave, o examinaremos sem retira-lo da maca. Os fatores tambm so identicos ao AP de brao.

Pext ou incidncia transtorcica ( incidncia de LAWRENCE )

Regio externa do brao, mais proxma do filme. Esta radiografia deve ser feita preferencialmente com o paciente em posio ortosttica. A incidncia transtorcica permite obtermos um perfil rigoroso do mero. O paciente deve aproximar a regio lateral do lado a ser examinado na estativa vertical com o antebrao tambm encostado e paralelo ao plano da estativa. O outro brao deve ficar erguido ao mximo, de maneira que o antebrao e mo envolvam a cabea. Raio central perpendicular ou com inclinao ceflica de 5, quando o paciente no conseguir erguer com muita intensidade o brao mais afastado do filme. Na hora da exposio, o paciente deve inspirar lentamente pois atravs do flou-cintico conseguiremos apagar a imagem dos arcos costais. Raio central deve penetrar na linha axilar mdia, saindo ao nvel do colo cirrgico do mero. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi +_70 / / 180 / 60 / 3,0s / fino / 1m / sim / 24x30

CONTACTOGRAFIA o mtodo de exame que, atravs da tcnica de contato, obtem-se uma boa definio da estrutura mais prxima do filme e a mais afastada em contato direto com a ampola, torna-se bastante ampliada e sem detalhe. O tubo colocado em contato quase direto com a pele; por isso conveniente empregar um filtro de aluminio de 2mm de espessura, com o fim de evitar a absoro excessiva de radiao secundria pelo doente.

Pext em contactografiaRegio externa do brao a ser examinada mais prxima do filme. Essa radiografia deve ser feita preferencialmente com o paciente em posio ortosttica ou sentado. Com a contactografia obtemos um perfil rigoroso do mero, indicada quando o paciente no consegue erguer o brao mais afastado do filme. Para realizar a contactografia, devemos escolher no servio de raios-x, ampola que no tenha o bloco colimador, pois o ideal aproximarmos o mximo possvel o foco do paciente para conseguirmos uma maior ampliao. Raio central perpendicualr, penetrando ao nvel do tero proximal do brao mais afastado, de maneira que saia no colo cirrgico do mero mais prximo do filme. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi +_75 / / 200 / 100 / 2,0s / fino / ampola encostada / sim / 24x30 NOTA 1-) EM DECBITO DORSAL Doentes em estado muito grave, que no possam ser retirados da maca, as incidncias de LAWRENCE e a contactografia podero ser realizadas com o paciente em decbito dorsal, bastando que se coloque um apoio radiotransparente sob o tronco e braos de maneira que fique num plano mais alto. Se o servio de radiologia dispuser de estativa vertical com bucky ou mesa que fique na vertical, basta aproximarmos a maca; se no, podemos fazer o exame com grade fixa.

Ombro ( articulao Escpulo-umeral ) a articulao que se d entre a cabea do mero e a cavidade glenide do omoplata. A clavicula, atravs da sua extremidade acromial, articula-se com o acrmio do omoplata formando a articulao acrmio-clavicular. O ESTUDO RADIOLOGICO DEVE SER DIVIDIDO EM DUAS PARTES : 1-) Para pacientes com indicao clinica de fraturas ou luxaes. 2-) Para pacientes com indicao clnica de bursite. 1-) indicao de fraturas ou luxaes Incidncias AP / AXIAL ( supero-inferior / infero-superior ) Incidncias de rotina AP / AXIAL infero-superior /

Ombro ( articulao Escpulo-umeral para fraturas ou luxaes ) APRegio posterior do ombro, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em decbito dorsal. Quando apresenta condies de fazer o exame em ortosttica ou sentado, preferivel, pois evita que deite sobre a regio com uma possvel fratura. No devemos forar nenhuma posio especifica do brao ( rotao externa ou interna ) para no correr o risco de tornar uma fratura incompleta em completa ou outras leses atravs dos fragmentos sseos. Raio central perpendicular, penetrando no processo coracide do omoplata. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 55 / 30 / 40 / 100 / 0,4s / fino / 1m / sim / 18x24

AXIAL supero-inferiorChassis o mais prximo possvel da regio axilar, colocada entre a regio medial superior do brao e regio lateral superior do trax. Paciente deve sentar ao lado de uma das extremidades da mesa, com o brao abdusido ao mximo, cotovelo fazendo um ngulo de 90 e o antebrao e a regio palmar apoiados sobre a mesa.

Quando possuimos, no servio de radiologia, chassis curvo, sua utilizao o ideal nesta radiografia. Raio central com uma inclinao tal que penetre no acrmio e saia perpendicular ao maior eixo do chassis.

AXIAL infero-superiorChassis apoiado na regio superior do ombro, com o acrmio coincidindo com o seu ponto central. O paciente faz a abduo mxima que conseguir, apoiando o brao doente em qualquer anteparo. O outro brao deve firmar o chassis, de maneira que no se movimente na hora da exposio. Raio central com uma inclinao tal que penetre na regio axilar e saia no acrmio perpendicular ao chassis. As incidncias axiais apresentam extrema importncia nas fraturas e luxaes, pois a regio visualizada como numa incidncia lateral, podendo-se ver os deslocamentos anteriores e posteriores dos ossos ou dos fragmentos sseos. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 60 / 35 / 12 / 100 / 0,12s / fino / 1m / no / 18x24

INDICAO DE BURSITE ( PERITENDINITE CALCAREA )Incidncias AP em supinao / AP em pronao / AP em abduo / AP em retro-aduo Incidncias de rotina AP em supinao / AP em pronao /

AP em supinaoRegio posterior do ombro, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em decbito dorsal. O membro superior deve sofrer uma rotao externa de maneira que a regio palmar fique voltada para a frente. Esta projeo dissocia o troquiter do mero. Raio central perpendicular, penetrando no processo coracide do omoplata.

AP em pronaoRegio posterior do ombro, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em decbito dorsal. O membro superior deve sofrer uma rotao interna de maneira que a regio palmar fique voltada para trs ( em contato com a mesa ). Nesta projeo o torquiter fica projetado no centro da cabea do mero. Raio central perpendicular, penetrando no processo coracide do omoplata.

AP em abduoRegio posterior do ombro, mais prxima do filme. O membro superior em extenso faz uma abduo de 90 com o tronco. A regio palmar deve estar voltada para cima. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em decbito dorsal. Raio central perpendicular, penetrando no processo coracide do omoplata.

AP em retroaduoRegio posterior do ombro, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em decbito dorsal. O membro superior em pronao, flexionando o cotovelo e colocando o antebrao sob a regio lombar. Os pacientes que se apresentam em quadro agudo de bursite, normalmente no conseguem fazer este posicionamento. Raio central perpendicular, penetrando no processo coracide do omoplata. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 55 / 30 / 40 / 100 / 0,4s / fino / 1m / sim / 18x24 NOTA 1-) PESQUISA DE CALCIFICAES ESCAPULARES Normalmente as incidncias em AP com supinao e pronao demonstram a grande maioria das clacificaes justa articulares do ombro. Algumas vezes fica a duvida se as calcificaes so ilhotas dentro do osso, por isso ento indicase o AP em abduo e retroaduo. Caso seja uma ilhota ssea, ela acompanha em todos os posicionamentos a mesma regio ssea.

OmoplataO omoplata um osso chato, que se coloca de maneira obliqua na regio postero-superior do trax. Atravs de sua cavidade glenide faz articulao com a cabea do mero, formando a articulao escapulo-umeral. Superiormente, o acrmio faz articulao com a extremidade acromial da clavicula, formando a articulao acrmio-clavicular. ESTUDO RADIOLOGICO Incidncias AP (A) e (B) / Pext / OAE / Incidncias de rotina AP (A) / Pext /

AP (A)Regio postero-superior e lateral do trax, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica ou sentado, preferencialmente, podendo fazer tambm em decbito dorsal.

Supinar e abdusir ligeiramente o membro superior do lado a ser examinado. Esses movimentos colocam o maior plano do omoplata paralelo ao filme. Colocar o meio do maior eixo longitudinal do omoplata coincidindo com a linha central da estativa vertical. Raio central perpendicular, penetrando na cabea do mero. Assim, com o raio central fora do centro da estativa, a radiografia do omoplata feita com raios divergentes. Os arcos costais so afastados do campo do omoplata, conseguindo-se assim um AP de omoplata com pouca superposio.

AP (B)Regio postero-superior e lateral do trax mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica ou sentado preferencialmente, podendo fazer tambm em decbito dorsal. Supinar e abdusir ligeiramente o membro superior do lado a ser examinado. Raio central perpendicular, penetrando 4cm abaixo do ponto mdio da clavicula. Esta projeo apresenta desvantagem em relao a anterior, por causa da superposio do omoplata em quase toda a sua totalidade com os arcos costais. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 55 / 30 / 50 / 100 / 0,5s / fino / 1m / sim / 18x24

PextBordo externo ou axilar mais prximo do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em hemi-decbito lateral. Paciente em obliqua anterior direita, quando queremos o perfil da escpula direita e vice-vesa. Obliqidade paciente-filme de 70. O membro superior do lado a ser examinado deve ficar erguido, envolvendo a cabea. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre o ngulo distal e proximal do omoplata. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 60 / 30 / 50 / 100 / 0,5s / fino / 1m / sim / 18x24

OAERegio anterior externa do omoplata mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica ou sentado. Deve colocar a mo na cintura e encostar a regio anterior do ombro na estativa; o mesmo posicionamento do PA de trax. Raio central perpendicular, penetrando 2cm abaixo do ponto mdio da espinha do omoplata. Cavidade glenide do omoplata A cavidade glenide, de uma maneira geral, caracteriza-se por ser rasa. Nas incidncias de rotina, para articulao escapulo-umeral e omoplata, nem sempre a fossa articular glenide aparece com boa definio. Incidncias OPD / OPE

OPD e OPERegies posterior direita e posterior esquerda respectivamente, mais prximas do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em hemi-decbito lateral. Na obliqua posterior direita estudamos a cavidade glenide direita e vice-vesa. Obliqidade paciente-mesa de aproximadamente 45. O brao do lado a ser examinado com ligeira supinao e abduo. Raio central perpendicular, penetrando no processo coracide do omoplata.

Processo coracide do omoplataO processo coracide uma projeo ssea em sentido anterior, zona importante de insero muscular. Nas incidncias frontais o processo coracide visto de uma maneira axial, isto , o raio central percorre o seu maior eixo. Quando houver suspeita de fratura ao seu nvel, devemos fazer a incidncia axial de ombro "infero-superior" e o AP especifico para processo coracide. Incidncia AP Regio postero-superior e lateral do trax, mais prxima do filme. Paciente em decbito dorsal, sentado ou em posio ortosttica. Membro superior do lado a ser examinado em ligeira supinao e abduo. Raio central com uma inclinao ceflica de 20 penetrando no processo coracide. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 55 / 30 / 50 / 100 / 0,5s / fino / 1m / sim / 18x24 ngulo distal do omoplata O ngulo distal a regio mais inferior do omoplata que as vezes no fica bem demonstrada nas incidncias convencionais. Incidncias para ngulo distal Regio lateral do osso, mais prximo do filme. A melhor posio o paciente em ortosttica, com o corpo em perfil. O membro superior do lado a ser examinado em retro-aduo forada. Com este movimento o ngulo distal do omoplata fica totalmente dissociado.

Para obtermos mais detalhes na imagem radiografica devemos utilizar o cone. Raio central perpendicular, penetrando no ngulo distal do omoplata. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 30 / 40 / 100 / 0,4s / fino / 1m / sim / 18x24

Articulao Acrmio-clavicularEncontrada bilateralmente na regio mais proximal do membro superior e onde se d a articulao da cintura escapular. Apresenta movimentos relacionados com os da articulao escapulo-umeral. composta pelo acrmio, poro superior-lateral do omoplata e pela extremidade acromial ou lateral da clavicula. ESTUDO RADIOLGICO Incidncias AP comparativa (A)R.C.perpendicular, (B)R.C.inclinado, (C)Com carga / AP localizada / AXIAL Incidncias de rotina AP comparativa (A) / AP localizada / AXIAL / AP (A)- comparativa com o raio central perpendicular Regies postero-superiores e laterais do trax mais prximas do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em decbito dorsal. Esta projeo deve entrar na rotina mnima pois com ela temos uma noo exata de posio das duas articulaes vistas frontalmente. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as duas articulaes acrmio-claviculares. AP (B)- comparativa com raio central inclinado Regies postero-superiores e laterais do trax mais prximas do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em decbito dorsal. A inclinao podlica dissocia a articulao acrmio-clavicular da cabea do mero. Raio central com uma inclinao podlica de 10 penetrando no meio do espao entre as duas articulaes acrmio-claviculares. AP (C)- comparativa com carga Regies postero-superiores e laterais do trax mais prximas do filme. Paciente em posio ortosttica ou sentado, com os braos ao longo do corpo. O paciente deve segurar pesos em ambas as mos de maneira que force as articulaes. Esta incidncia tem indicao nos casos de suspeita de luxao na articulao. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre as duas articulaes. AP localizada Regio postero-superior e lateral do trax mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em decbito dorsal. Para estudar a articulao direita, coloca-se o paciente em obliqua posterior direita at aproximar ao mximo a articulao do filme. Para estudar a articulao esquerda, fazemos a obliqua posterior esquerda. Devemos utilizar o cone para obtermos mais detalhes. Raio central com uma inclinao podlica de 10 na articulao. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 35 / 30 / 100 / 0,3s / fino / cone encostado / sim / 18x24 AXIAL Regio superior da articulao em contato com o chassis. Paciente em posio ortosttica ou em decbito dorsal; neste caso, coloca-se um apoio sob o trax e o raio central horizontal. Com o paciente em posio ortosttica, o filme deve ser colocado no seu ombro, na altura da articulao e ele mesmo deve firmar o chassis com o outro brao. O raio central deve entrar com uma inclinao tal que saia perpendicular ao eixo formado pelo acrmio e a clavicula, mais ou menos 20 ceflicos, penetrando na regio axilar. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 60 / 35 / 12 / 100 / 0,12s / fino / 1m / no / 18x24 NOTA Incidncias comparativas As incidncias cpmparativas para articulao acrmio-clavicular devem ser feitas em filmes 30x40, de maneira que, em apenas uma exposio demonstre as duas articulaes, direita e esquerda. Com duas exposies, devemos Ter o mximo cuidado em no movimentar o paciente, pois poderiam causar falsas interpretaes.

ClavculaA clavicula um osso longo, localizado bilateralmente nas regies speroanteriores do trax. Atravs de sua extremidade acromial, forma a articulao acrmio-clavicular e da sua extremidade esternal, forma a articulao esternoclavicular. ESTUDO RADIOLOGICO Incidncias AP comparativa e localizada / PA comparativa e localizada / AXIAL . Incidncias de rotina AP comparativa e localizada / AXIAL / AP comparativa Regies pstero-superiores do trax mais prximas do filme. Paciente em decbito dorsal, sentado ou em posio ortosttica. Os braos devem ficar estendidos ao longo do corpo. A incidncia comparativa de clavicula obrigatria em crianas e adolescentes, por causa dos ncleos de crescimento sseo, que as vezes podem se confundir com traos de fratura. Raio central com inclinao de 20 ceflicos, penetrando ao nvel do manubio esternal. AP localizada Regio pstero-superior direita ou esquerda do trax mais prxima do filme. Paciente em decbito dorsal, sentado ou em posio ortosttica. No adulto, podemos fazer somente a localizada, na rotina mnima. Raio central com inclinao de 20 ceflicos, penetrando no meio do espao entre as extremidades acromial e esternal. PA comparativa e localizada Regies ntero-superiores do trax mais prximas do filme. Paciente em decbito ventral, sentado ou em posio ortosttica. Estas incidncias no entram na rotina pela maior dificuldade de posicionamento; podemos indica-las em casos de pacientes que j estejam em PA e que necessitam do exame da clavicula. A regio mentoniana deve ficar em contato com a mesa, coincidindo com a sua linha central. Raio central com inclinao podlica de 20. Na comparativa deve sair no meio do espao entre as duas claviculas e na localizada, sair no ponto mdio da clavicula. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 30 / 40 / 100 / 0,4s / fino / 1m / sim / 18x24 e 30x40 AXIAL Regio pstero superior do trax mais prxima do filme. Chassis encostado na regio postero-superior do msculo trapzio. Paciente em decbito dorsal. Devemos colocar um anteparo para que o chassis fique em posio. Radiografia localizada, que corresponde a um perfil de clavicula, de grande importncia para ver deslocamentos de fragmentos nas redues cirrgicas. Raio central com inclinao ceflica de 20 de maneira que saia perpendicular ao chassis. O raio central penetra no meio do espao entre as extremidades acromial e esternal. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 35 / 12 / 100 / 0,12s / fino / 1m / no / 18x24

Articulao Esterno-clavicularEncontrada bilateralmente na regio superior da parede anterior do trax e apresenta movimentos relacionados com as fases respiratorias e com os movimentos dos membros superiores. composta pela extremidade esternal da clavicula, que se articula com a incisura clavicular do manbio, poro superior do esterno. ESTUDO RADIOLGICO Incidncias PA : A com o paciente em OAD e OAE / B com inclinao lateral do raio central / C com o raio central perpendicular / Pdir ou Pesq / AXIAL / contactografia / tomografia em PA / Incidncias de rotina PA com paciente em OAD e OAE / AXIAL / PA - A com o paciente em OAD e OAE Regies ntero-superiores do trax mais prximas do filme. Paciente em hemi-decbito lateral ou em posio ortosttica, obliquando o corpo para o lado oposto a ser radiografado, de maneira que o mesmo forme um ngulo de 45 com o plano da mesa. A articulao a ser examinada deve coincidir com a linha central da mesa.

O paciente em obliqua anterior direita a posio para o estudo da articulao esquerda e em obliqua anterior esquerda estudamos a articulao direita. O estudo radiografico da articulao esterno-clavicular deve ser sempre bilateral ( comparativo ), de preferencia as duas obliquas num mesmo filme. Raio central perpendicular, incidindo na altura da 4 vrtebra torcica e saindo na articulao a ser examinada. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 60 / 20 / 60 / 100 / 0,6s / fino / 1m / sim / 18x24 PA - B com inclinao lateral do raio central Regies ntero-superiores do trax mais prximas do filme. Paciente em decbito ventral ou em posio ortosttica. Devemos inclinar a ampola lateralmente de 30 para o lado da articulao a ser examinada. Devem ser executadas duas radiografias, com inclinao lateral direita e esquerda. Por causa da posio das lamnulas de chumbo da grade pooter-bucky, estas incidncias no podem ser feitas com a grade. Raio central incidindo na altura da 4 vrtebra torcica. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 60 / 20 / 20 / 100 / 0,2s / fino / 1m / no / 18x24 PA - C com o raio central perpendicular Regio ntero-superior do trax mais prximo do filme. Paciente em decbito ventral, sentado ou em posio ortosttica. Esta incidncia no demonstra com boa definio a face articular esternal, por causa da superposio com a coluna torcica. Raio central perpendicular, penetrando na altura da 4 vrtebra torcica. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 60 / 20 / 50 / 100 / 0,5s / fino / 1m / sim / 18x24 Pesq ou Pdir Regio esquerda ou direita da articulao, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica ou sentado, com as mos cruzadas para trs, fazendo uma lordose forada. Normalmente convenciona-se fazer o perfil esquerdo em qualquer exame radiolgico, que no venha indicado no pedido de exame pelo mdico clinico. Estas incidncias apresentam valor nas suspeitas de luxaes ao nvel da articulao. Raio central perpendicular, penetrando na articulao. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 60 / 20 / 40 / 100 / 0,4s / fino / 1m / sim / 18x24 AXIAL Regies laterais direita e esquerda da articulao mais prximas do filme. Paciente em posio ortosttica, sentado ou em decbito lateral. Esta incidncia deve participar da rotina pela excelente domonstrao radiolgica dos componentes articulares. Com o paciente em perfil direito e esquerdo so feitas duas incidncias. O brao mais prximo do filme envolve a cabea e o mais afastado deve forar o ombro para baixo. Raio central com inclinao podlica de 10, passando pela articulao e saindo na regio axilar. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 65 / -- / 80 / 100 / 0,8s / fino / 1m / sim / 18x24 TOMOGRAFIA O estudo tomogrfico de grande importncia no estudo da articulao esterno-clavicular. Normalmente fazemos a tomografia com o paciente em decbito ventral na projeo pstero-anterior; se ainda suscitar dvidas no estudo tomogrfico, fazer a tomo em perfil. TOMOGRAFIA EM PA Paciente em decbito ventral ficando numa posio tal que aproxime o mximo as duas articulaes da mesa. Raio central incide ao nvel de T4. O plano timo da articulao dever estar 2cm para dentro da articulao mais prxima da mesa. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 65 / 25 / 250 / 80 / 3,2s / fino / tomo / sim / 18x24 NOTAS GERAIS 1-) Incidncias obliquas A obliquidade do paciente ou do raio central no exame radiolgico da articulao esterno-clavicular tem a finalidade de retirar a coluna torcica ( por causa da sua grande densidade ) do campo a ser radiografado. 2-) APNIA

As radiografias de articulao acrmio-clavicular, escpulo-umeral e omoplata devem ser feitas com o paciente prendendo a respirao ( apnia ), pois estas estruturas se movimentam nas fases respiratrias. 3-) Apnia inspiratria As radiografias de articulao esterno-clavicular e clavcula devem ser feitas em apnia, pois se movimentam nas fases respiratorias. Fazendo em inspirao mxima e prendendo o ar, obtemos um melhor contraste para as articulaes esterno-claviculares e auxilia na dissociao da clavcula das partes moles e costelas.

03 - Membro inferiorSabemos que a posio anatmica do corpo humano se d com a regio palmar voltada para frente, por isso chamamos de AP a radiografia feita com o dorso da mo mais prximo do filme. Nas incidncias para p, a nomenclatura se confunde, pois passamos a chamar de AP as radiografias onde o raio central penetra na regio dorsal ( peito do p ) e PA quando o raio central penetra na regio plantar. Concluimos que chamaremos sempre de AP ou frontal as projees que os raios-x penetrem pela frente, com o corpo em posio anatmica.

Artelho ( 1 ao 5 Pododctilo )Os dedos do p apresentam a anatomia das falanges idntica as falanges da mo. No p, a contagem dos artelhos se d de dentro para fora ( o grande dedo ou hlux o primeiro ), na mo a contagem se d de fora para dentro ( o polegar o primeiro dedo ). ESTUDO RADIOLGICO Incidncias AP / PA / OPI / OPE / OAI / OAE / Pint / Pext / Incidncias de rotina AP / OPI / OPE / AP Regio posterior do artelho, mais prxima do filme. Estender os dedos ao mximo, para conseguir visualizar os espaos articulares. Raio central perpendicular ou com inclinao ceflica de +_10 nos casos em que os artelhos no fiquem paralelos ao plano do chassis. O raio central deve penetrar no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange ( ou na cabea da 1 falange ). PA Regio anterior ( dorsal ) do dedo mais prxima do filme. Estender os dedos ao mximo, para ver os espaos articulares. Esta incidncia pode ser feita quando o paciente vem em decbito ventral e no tem condies de modificar a posio. Para facilitar o posicionamento devemos colocar um apoio sob os joelhos. Um outro apoio deve ser colocado sob o chassis, ficando o maior eixo dos dedos paralelo ao filme. Raio central perpendicular ao maior eixo do dedo penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange ( ou na cabea da 1 falange ). OPI Regio posterior interna do dedo, mais prxima do filme. Estender os dedos ao mximo, para no falsear diminuio do espao articular. Para evitar superposio de falanges, devemos utilizar bolas de algodo entre os dedos prximos ao que vai ser radiografado. Obliqidade dedo-filme de 45. Raio central perpendicular ao maior eixo do dedo a ser examinado, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange. OPE Regio posterior externa do dedo, mais prxima do filme. Estender os dedos ao mximo. Colocar bolas de algodo entre os dedos prximos ao que vai ser radiografado. Obliqidade dedo-filme de 45. Raio central perpendicular ao maior eixo do dedo a ser radiografado, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange. OAI e OAE Regies anteriores interna e externa, respectivamente, do dedo, mais prximas do filme. Utilizar estas incidncias quando o paciente em decbito ventral. Girar o p para dentro ( OAI ) e para fora ( OAE ), at que forme 45 com o plano do filme. Colocar um apoio sob o dorso do p e joelhos, para facilitar e tornar mais cmodo o posicionamento. Estender os dedos ao mximo e colocar bolas de algodo entre os dedos para um melhor estudo radiografico.

Raio central perpendicular ao maior eixo do dedo, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 40 / 36 / 3 / 100 / 0,3s / fino / 1m / no / 18x24 Pint e Pext Regies interna e externa, respectivamente, do dedo, mais prximas do filme. A melhor maneira de obtermos um perfil do dedo utilizar filme oclusal ( filme para radiografia de dente ). Com a mo, o paciente deve auxiliar afastando os dedos que se superponham. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a base da 1 falange. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 45 / 41 / 60 / 100 / 0,6s / fino / 1m / no / 18x24 Radiografia sem ecram.

Sesamideo( em forma de gros de ssamo ). So ncleos sseos encontrados na bainha ou na espessura dos tendes, normalmente prximos a uma articulao. So ossos inconstantes e tem a finalidade de reforar a musculatura a que esto ligados. No p, geralmente encontramos dois, localizados prximos a 1 articulao metatarso-falangeana, em relao com a regio plantar. ESTUDO RADIOLGICO Incidncias AP / Pext / OPI / OPE / AXIAL (A) e (B) / Incidncias de rotina AP / AXIAL (A) / AP Regio plantar anterior, mais prxima do filme. Paciente sentado, em posio ortosttica ou em decbito dorsal, fletindo o joelho, para colocar a regio plantar em contato com o chassis. As incidncias para sesamides devem ser feitas com o cone para obteno de maior detalhe. Raio central perpendicular ou com uma inclinao caflica de 5, penetrando 1cm acima da 1 articulao metatarso-falangeana. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 42 / 34 / 8 / 100 / 0,8s / fino / 1m / no / 18x24 Pext Regiio externa ou lateral do p, mais prxima do filme. Paciente sentado, apoiando a regio lateral da perna sobre a mesa, colocando o p em perfil rigoroso. A incidncia em perfil apresenta valor nas suspeitas de luxaes dos sesamideos. Raio central perpendicular, penetrando ao nvel dos sesamideos ( 1cm abaixo da 1 articulao metatarso-falangeana ). OPI E OPE Regies posteriores interna e externa, respectivamente, do p, mais prximas do filme. O paciente sentado, em posio ortosttica ou em decbito dorsal, fletindo os joelhos. Obliqidade p-filme de 30. Estas projees devem ser utilizadas quando houver suspeita de leso nos sesamideos que no tenham ficado bem definidas nas de rotina. Raio central perpendicular ou com uma inclinao ceflica de 5, penetrando 1cm acima da 1 articulao metatarso-falangeana. AXIAL (A) Regio da tuberosidade posterior do calcneo apoiada no chassis. Paciente sentado, estendendo o 1 dedo ( ou grande dedo ) e o 2 dedo ao mximo. Para manter a extenso devemos utilizar uma tira de fita adesiva, tambm com funo de manter o posicionamento do p. Raio central penetra perpendicular, percorrendo o maior eixo dos sesamideos; Para isso a regio plantar deve fazer um ngulo de aproximadamente 60 com a mesa. AXIAL (B) Regio plantar anterior mais prxima do filme, com a regio plantar posterior erguida. O dorso do p deve ficar em linha com a perna. O paciente em posio ortosttica ou sentado, num plano mais alto do que o chassis. Raio central com uma inclinao podlica tal ( +_30 ), que percorra o maior eixo dos sesamideos.

FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 45 / 35 / 8 / 100 / 0,8s / fino / 1m / no / 18x24 NOTA Incidncias comparativas Quandoa indicao clnica do exame for fratura e aparecer na imagem um trao hipertransparente cortando o sesamideo, devemos fazer uma radiografia do outro lado sem queixas, pois pode ser uma alterao no desenvolvimento sseo ( sesamideo bipartido ou tripartido ) e nesses casos costumam ser bilaterais.

P ( Ante-p )P O p composto por trs grupos sseos distintos : OSSOS DO TARSO - Fileira posterior : Astrgalo e calcneo - Fileira anterior : Escafide / cubide / 1 cuneiforme ( ou medial ) / 2 cuneiforme ( ou intermediario ) / 3 cuneiforme ( ou lateral ) / METATARSO - falanges : para o estudo radiolgico, dividimos o p em : - Ante-p metatarso e falanges. - Retro-p ossos do tarso. Esta diviso importante porque para o estudo do retro-p necessrio mais uma incidncia para podermos fazer um bom exame radiografico. ESTUDO RADIOLGICO Incidncias DORSO-PLANTAR (AP) (A) E (B) / DORSO-PLANTAR ( AP PARA ANTE-P E RETRO-P PLANTO DORSAL (PA) / Pext (A), (B) e (C) / Pint / OPI / OPE / OAI / OAE / Incidncias de rotina ANTE-P DORSO-PLANTAR (AP) / OPI / RETRO-P DORSO-PLANTAR (AP) / OPI / Pext / Dorso-plantar (AP) (A) Regio plantar em contato com o chassis. Estender os dedos do p, para evitar superposio de falanges. Paciente sentado, em ortosttica ou em decbito dorsal, fletindo o joelho de maneira que a regio plantar fique apoiada sobre o chassis. O raio central deve penetrar perpendicular ao maior eixo do dorso do p; normalmente esta inclinao de 15. O raio central deve incidir na 3 articulao metatarso-tarsiana. Dorso-plantar (AP) (B) Regio plantar em contato com o chassis. Sempre que possvel estender os dedos do p. Paciente em decbito dorsal com as pernas estendidas. O chassis deve ficar perpendicular ao plano da mesa; se for necessrio, colocar um apoo para evitar que o chassis caia. Esta incidncia importante nos casos de pacientes politraumatizados ou que no tenham condies de fletir as pernas. Raio central perpendicular ao maior eixo do p ( +_15 ceflicos ), penetrando na 3 articulao metatarso-tarsiana. Incidncia para ante-p e retro-p Regio plantar apoiada sobre o chassis. Esta incidncia feita com o paciente em posio ortosttica, e uma combinao de duas projees, a dorso-plantar e a axial de calcneo. Sem o paciente retirar a regio plantar do chassis feita a dorso-plantar, logo aps, no mesmo filme, feita a axial de calcneo, com o raio centra penetrando com 15 podlicos no tendo de aquiles, 5cm acima do plano do chassis. A incidncia para ante-p e retro-p mostra as falanges, metatarsianos, ossos do tarso anteriores e calcneo com boa definio. Dorso-plantar (PA) Regio dorsal do p, mais prxima do filme. Paciente em decbito ventral, colocando-se um apoio sob os joelhos para tornar mais cmodo o posicionamento. O chassis deve estar num plano pouco mais alto do que a mesa para facilitar o posicionamento. Raio central perpendicular ao maior eixo da regio plantar, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal do maior dedo e a tuberosidade posterior do calcneo. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 46 / 32 / 10 / 100 / 0,1s / fino / 1m / no / 24x30 Dorso-plantar e planto-dorsal Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 46 / 30 / 12 / 100 / 0,12s / fino / 1m / no / 24x30 AXIAL de calcneo

Pext - (A) Regio externa ou lateral do p, mais prxima do filme. Paciente sentado, apoiando a regio externa da perna sobre a mesa. O p deve fazer um ngulo de 90 com a perna. Esta incidncia apresenta com excelente definio os ossos do tarso, por isso pertencendo a rotina mnima para retro-p. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal do maior dedo e a tuberosidade posterior do calcneo. Pext - (B) Regio externa ou lateral do p, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica, apoiando a regio plantar sobre um anteparo radiotransparente. O chassis deve ser colocado verticalmente em contato com a regio externa do p. Tentar manter um ngulo de 90 entre o p e a perna. Raio central horizontal ao plano da mesa, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal do maior dedo e a tuberosidade do calcneo, perpendicular no centro do chassis. Pext - (C) Regio externa ou lateral do p, mais prxima do filme. Paciente em decbito dorsal, com um apoio radiotransparente sob a perna. Esta incidncia deve ser uitlizada em pacientes politraumatizados. Raio central horizontal ao plano da mesa, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal do maior dedo e a tuberosidade posterior do calcneo, perpendicular ao centro do chassis. Pint Regio interna ou medial do p, mais prxima do dilme. Paciente sentado, apoiando a regio interna da perna na mesa. Esta projeo no entra na rotina mnima, pela maior dificuldade de posicionamento. Raio central perpendicular, penetrando no meio do espao entre a tuberosidade ungueal do maior dedo e a tuberosidade posterior do calcneo. OBS : (A) Outras incidncias em perfil interno podem ser feitas com o raio central horizontal, semelhantes as descritas anteriormente em Pext (B) e (C). (B) nos casos de corpo estranho, devemos fazer o perfil interno ou externo de acordo com a proximidade do objeto. Em relao aos fatores radiograficos, devemos retirar uma mdia de 5 Kv. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 34 / 12 / 100 / 0,12s / fino / 1m / no / 24x30

P ( Retro-p )OPI Regio posterior ( plantar ) interna, mais prxima do filme. Paciente sentado, em posio ortosttica ou tambm deitado, fletindo o joelho para que a regio plantar interna fique em contato com o chassis. Obliqidade p-filme de 45. Conhecemos que a obliqua plantar interna est correta quando dissocia totalmente o processo estilide do 5 metatarsiano. Esta incidncia a obliqua de mais fcil posicionamento, e a que dissocia os espaos intersseos dos metatarsionao. Apresenta ainda com boa definio os ossos escafide, cubide e o 3 cuneiforme ou cuneiforme lateral. Raio central perpendicular ao maior eixo do p ( +_10 ceflicos ), penetrando na 4 articulao metatarso-tarsiana. OPE Regio posterior ( plantar ) externa, mais prxima do filme. Paciente sentado, em posio ortosttica ou tambm deitado, fletindo o joelho para que a regio plantar externa fique em contato com o chassis. Obliqidade p-filme de 45. Esta incidncia, apesar de fcil posicionamento, apresenta uma grande superposio dos ossos do p. Raio central perpendicular ao maior eixo do p, penetrando na 2 articulao metatarso-tarsiana. OAI Regio anterior ( dorsal ) interna do p, mais prxima do filme. Paciente em decbito ventral, apoiando a face dorsal interna no chassis. Obliqidade p-filme de 45. A imagem desta incidncia corresponde a OPE de p, por isso sem muito valor na rotina de exame. Raio central perpendicular ao maior eixo do p, penetrando ao nvel da 2 articulao metatarso-tarsiana. OAE Regio anterior ( dorsal ) externa do p, mais prxima do filme. Paciente sentado, apoiando a face dorsal externa do p no chassis. Obliqidade p-filme de 45.

A imagem desta incidncia corresponde a da OPI de p, apresentando, com boa definio a maior parte dos ossos do p. Raio central perpendicular, penetrando no processo estilide do 5 metatarsiano. Os raios divergentes auxiliam na dissociao dos espaos intersseos. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 46 / 32 / 10 / 100 / 0,1s / fino / 1m / no / 24x30 NOTA Raio central Nas incidncias para ante-p e retro-p no h variao na entrada do raio central, pois para ambas, deve penetrar em ponto coincidente com a regio mdia do p.

CalcneoIncidncias Pext / Pint / AXIAL (A) e (B) / Incidncias de rotina Pext / AXIAL (A) Pext Regio externa ou lateral do p, mais prxima do filme. Paciente sentado, com o joelho fletido, apoiando a regio externa da perna sobre a mesa. O p deve fazer um ngulo de 90 com a perna. Esta projeo entra na rotina, pela maior facilidade de posicionamento. Raio central perpendicular, penetrando no corpo do calcneo. OBS : Existem outras maneiras de realizarmos o Pext de calcneo, onde os posicionamentos so semelhantes aos j descritos para Pext de p. Pint Regio interna ou medial do p, mais prxima do filme. Paciente sentado, fletindo o joelho, apoiando a regio interna da perna sobre a mesa. Apesar de demonstrar melhor as relaes articulares do calcneo, esta incidncia no entra na rotina pela maior dificuldade de posicionamento. Raio central perpendicular, penetrando no corpo do calcneo. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 48 / 32 / 10 / 100 / 0,1s / fino / 1m / no / 18x24 AXIAL (A) Regio posterior da perna e da tuberosidade posterior do calcneo, mais prximas do filme. Paciente sentado ou em decbito dorsal tracionando o p em sua direo com uma faixa ou uma toalha. A regio do tendo de aquiles deve coincidir com o centro do chassis. Raio central com uma inclinao de 30 ceflicos penetrando na regio plantar posterior, aproximadamente 5cm acima do plano do chassis. AXIAL (B) Regio plantar anterior e posterior apoiada sobre a mesa e chassis ( mais prximas do filme ). Paciente em posio ortosttica ou sentado num plano bem mais alto do que o chassis. Sem tirar o p da posio, aproximar ao mximo a regio anterior da perna do dorso do p. Raio central com uma inclinao podlica entre 15 e 20 penetrando no tendo de aquiles, aproximadamente 5cm acima do plano do chassis. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 46 / 30 / 12 / 100 / 0,12s / fino / 1m / no / 18x24 NOTA Sustentaculum tali O sustentaculum tali uma projeo ssea na regio medial superior do calcneo, com funo parcial de sustentao do talus ou astragalo. Estatisticamente, a regio do calcneo que mais suscetivel a fraturas. As melhores incidncias para demonstrao do sustentaculum tali so as AXIAIS.

P plano( p chato ) O que caracteriza o p chato a grande diminuio do arco plantar; por tanto, o individuo passa a pisar apoiando toda a extenso da regio plantar. Normalmente essas alteraes esto relacionadas com quadros de hipotonias musculares. importante para o radiologista e para o ortopedista a medida dos ngulos talucalcaneano e do arco plantar em radiografias feitas com o paciente pisando com o peso do corpo ( radiografia com carga ).

ESTUDO RADIOLGICO Incidncias Dorso-plantar (AP) / Pint / Pext / Incidncias de rotina Dorso-plantar / Pint /

Dorso-plantar (AP)Regio plantar em contato com o chassis, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica, pisando sobre o chassis. Sempre que possvel, devem ser feitas incidncias comparativas. Nesta incidncia vai ser mantida o ngulo entre o astrgalo e o calcneo, por isso deve Ter uma determinada penetrao para aparecer a fileira posterior do tarso. Raio central com uma inclinao tal que penetre perpendicular ao maior eixo do dorso do p ( +_5 ). Deve penetrar na 3 articulao metatarso-tarsiana. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 46 / 32 / 12 / 100 / 0,1s / fino / 1m / no / 24x30

PintRegio interna ou medial do p, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica, colocando o peso do corpo sobre os ps, que devero estar apoiados sobre um anteparo radiotransparente que encaixe no seu centro, perpendicularmente ao chassis. As incidncias para p chato devem ser feitas sempre comparativas, para a medida dos ngulos dos dois ps. Raio central horizontal ao plano da mesa, penetrando perpendicularmente no meio do espao entre a tuberosidade ungueal do maior dedo e a tuberosidade posterior do calcneo. Esta projeo entra na rotina mnima por aproximar mais a regio do arco plantar do filme.

PextRegio externa ou lateral do p, mais prxima do filme. Paciente em posio ortosttica, com o peso do corpo sobre os ps, que devero estar apoiados sobre um anteparo radiotransparente. Raio central horizontal ao plano da mesa, penetrando perpendicular ao meio do espao entre a tuberosidade ungueal e a tuberosidade posterior do calcneo. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 34 / 10 / 100 / 0,1s / fino / 1m / no / 24x30 NOTA Perfil interno Qando no temos um anteparo de madeira especifico para esta incidncia, podemos fazer o paciente pisar sobre dois catlogos de telefone de cada lado e o chassis perpendicular a mesa entre eles.

Articulao tbio-trsicaA articulao tbio-trsica composta principalmente pela tbia e o astrgalo, participando tambm lateralmente o perneo e a fbula. Tambm pode chamar-se articulao tbio-astragalina ou articulao do tornozelo. ESTUDO RADIOLGICO Incidncias AP / Pext / Pint / OPI / OPE / Incidncias de rotina AP / Pext / AP Regies da tuberosidade posterior do calcneo e tendo de aquiles, mais prximas do filme. P fazendo um ngulo de 90 com a perna, que dever estar em linha com o terceiro dedo. Raio central perpendicular, penetrando 1cm para cima do malolo medial ou tibial, no ponto mdio da articulao. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 50 / 30 / 12 / 100 / 0,12s / fino / 1m / no / 18x24 Pext Regio externa ou lateral da articulao, mais prxima do filme. Paciente sentado com o joelho fletido apoiando a regio externa da perna e do melolo lateral ou peroneiro sobre a mesa e chassis. Esta incidncia pode ser feita com o paciente em decbito dorsal e o raio central horizontal, em politraumatizados. O p deve fazer um ngulo de 90 com a perna, pois assim os espaos articulares so melhor demonstrados. Raio central perpendicular, penetrando 1cm acima do malolo tibial.

Pint Regio interna ou medial da articulao, mais prxima do filme. Paciente sentado, fletindo o joelho, at aproximar a regio do melolo tibial do centro do chassis. Esta incidncia pode ser feita com o paciente em decbito dorsal com o raio central horizontal, em politraumatizados. O p deve fazer um ngulo de 90 com a perna. Raio central perpendicular, penetrando 2cm acima do malolo peroneiro. FATORES Kv / K / mAs / mA / t / foco / d / bucky / Fi 48 / 28 / 10 / 100 / 0,1s / fino / 1m / no / 18x24 OPI Regio posterior interna da articulao, mais prxima do filme. Paciente sentado ou em decbito dorsal, virando a perna medialmente de aproximadamente 15. O terceiro dedo deve ficar em linha com a perna. Esta incidncia demonstra o malolo pero