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Técnicas Consensuais de Solução de Conflitosfonamec.tjrj.jus.br/conteudo/documentos/5fonamec/palestra_o_papel... · O papel do juiz na política consensual Art. 4º As partes têm

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Herval Sampaio

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Divisão do bate papo

1- Fala inicial sobre a revolução

legislativa e os desafios do Juiz como

gestor da política consensual

2 - Considerações iniciais sobre a

resolução nº 125/2010, novo CPC e a lei

da mediação nesse novo momento

3- Disposições do novo CPC que trazem

a figura do Juiz como integrante dessa

política consensual

4-Considerações finais

O papel do juiz na política consensual

Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a

direito.

§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.

§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos

conflitos.

§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual

de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores

públicos e membros do Ministério

Público, inclusive no curso do

processo judicial.

Obs: Jurisdição tradicional e Jurisdição consensual

Ou alguém acha que não temos dois tipos agora?

O papel do juiz na política consensual

A transição cultural que precisaremos empreender nesse momento para

sairmos da cultura adversarial para a consensual, sem sombra de

dúvidas, é o maior desafio do Poder Judiciário, que deve não só se

estruturar internamente para tal incumbência que lhe é imposta pelo

novo CPC e a lei da mediação, bem como a devida integração com a

sociedade, estimulando os antigos meios alternativos de solução de

conflitos que devem ser agora

usuais e rotineiros de toda a

atividade jurisdicional, de modo que tenhamos duas espécies de

jurisdição, isso de modo muito claro!

A sentença não é mais o único produto da Justiça!

O papel do juiz na política consensual

Art. 4º As partes têm direito de obter em prazo razoável a solução

integral do mérito, incluída a atividade satisfativa. Grifo nosso.

Princípio da primazia do mérito e a preocupação com a efetiva

satisfatividade

Não mais se admite que a jurisdição se limite a dizer de quem é o direito,

daí a preocupação constante em criar condições para o cumprimento das

decisões de toda ordem e tal premissa

se constitui como um dos pilares desse

novo CPC!

E o que tem a ver a política consensual

com isso?

O papel do juiz na política consensual

Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve

comportar-se de acordo com a boa-fé.

( Boa fé objetiva)

Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que

se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

Princípio da cooperação e comparticipação

Ex: Saneamento compartilhado entre

todas as partes com intermediação do Juiz

Em que tipo de jurisdição?

O papel do juiz na política consensual

Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base

em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes

oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual

deva decidir de ofício.

Qual a relação desse artigo com a nossa política consensual?

O papel do juiz na política consensual

* Dentre as várias inovações ao sistema processual brasileiro, o Novo CPC trouxe a

audiência de tentativa de composição, quase que obrigatória;

* Embora houvesse previsão da conciliação no antigo Código de Processo Civil, ela

ainda é pouco ou mal utilizada. Portanto, o NCPC estimula a cultura da solução

consensual dos conflitos entre a população, trazendo expressamente a Mediação e

ressaltando outros meios; E pode se proibir que o Juiz faça essa audiência se não

tivermos os novos auxiliares da justiça?

Destaque para a Lei nº 13.140, de 26 de

junho de 2015: Dispõe sobre a mediação

entre particulares como meio de solução

de controvérsias e sobre a

autocomposição de conflitos no âmbito

da administração pública.

Um dos maiores desafios que temos hodiernamente ( Juízes podem auxiliar)

Mediação e conciliação no novo CPC

Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência

liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência

mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de

antecedência.

§ 1o O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação

ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de

organização judiciária.

§ 2o Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo

exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à

composição das partes.

§ 3o A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.

§ 4o A audiência não será realizada:

I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

II - quando não se admitir a autocomposição.

Obs: Essa previsão, por si só, impacta diretamente em

todos os Tribunais que precisarão se estruturar para cumprir

a diretriz estabelecida no novo CPC para a maioria dos

processos que correm na Justiça Brasileira

O papel do juiz na política consensual

§ 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá

fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

§ 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por

todos os litisconsortes.

§ 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da

lei.

§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é

considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento

da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

§ 9o As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.

§ 10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para

negociar e transigir.

§ 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e

homologada por sentença.

§ 12. A pauta das audiências de conciliação ou de

mediação será organizada de modo a respeitar o

intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de

uma e o início da seguinte.

https://processualistas.jusbrasil.com.br/artigos/453984284/edicao-comemorativa-a-posicao-dos-

tribunais-apos-um-ano-de-vigencia-do-cpc-2015 Suzana Cremasco

O papel do juiz na política consensual TÍTULO IV

DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

CAPÍTULO I

DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE DO JUIZ

Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste

Código, incumbindo-lhe:

[...]

V - promover, a qualquer tempo, a

autocomposição, preferencialmente com

auxílio de conciliadores e mediadores judiciais;

O papel do juiz na política consensual

Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução

consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e

audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de

programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.

[...]

§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que

houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a

compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que

eles possam, pelo restabelecimento da

comunicação, identificar, por si próprios,

soluções consensuais que gerem benefícios

mútuos.

O papel do juiz na política consensual

Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução

consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e

audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de

programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.

§ 1o A composição e a organização dos centros serão definidas pelo

respectivo tribunal, observadas as normas do Conselho Nacional de

Justiça.

§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não

houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o

litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo

de constrangimento ou intimidação para que as

partes conciliem.

O papel do juiz na política consensual

Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de

conciliação e mediação serão inscritos em cadastro nacional e em

cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que

manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua

área profissional.

§ 1o Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de

curso realizado por entidade credenciada, conforme parâmetro

curricular definido pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto

com o Ministério da Justiça, o conciliador ou o mediador, com o

respectivo certificado, poderá requerer sua

inscrição no cadastro nacional e

no cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal

regional federal.

O que não pode é querer ser privado!

Mediação e conciliação no novo CPC

A disponibilidade do direito material como elemento

imprescindível para que haja audiência ou sessão de mediação

e conciliação, contudo, hodiernamente, a partir da nova

disposição do CPC, os direitos processuais também são

consensualizados, ao ponto inclusive de termos uma cláusula

geral de negociação processual, que tem poucos limites, além

de diversos negócios jurídicos processuais típicos.

Desta forma, em não se conseguindo a

solução completa do conflito, podemos tratar

de questões processuais e procedimentais que

facilitarão um possível acordo ao final.

O papel do juiz na política consensual

Flexibilidade procedimental a cargo das partes

Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam

autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças

no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar

sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou

durante o processo.

Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade

das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente

nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou

em que alguma parte se encontre em

manifesta situação de vulnerabilidade.

Os famosos negócios processuais novidade?

O papel do juiz na política consensual

Flexibilidade procedimental a cargo das partes

Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário

para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

§ 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos

somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente

justificados.

§ 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual

ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no

calendário.

Calendarização processual vai funcionar?

Esse acordo parece que só funciona com o Juiz!

Em que tipo de jurisdição?

O papel do juiz na política consensual

Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou

bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição,

modificação ou extinção de direitos processuais.

Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após

homologação judicial.

Vejam que o Juiz está presente em todas as fases,

logo porque não permitir a sua participação mais

ativa na própria realização da atividade de consenso,

acaso o mesmo seja devidamente qualificado?

O papel do juiz na política consensualNas ações de família, prevista a partir do artigo 693, temos algumas

peculiaridades, contudo, desde já, enunciamos que o maior aliado dos

mediadores e conciliadores, será sempre o advogado, a qual inclusive,

como já visto, deverá estar presente, logo vocês como auxiliares da

Justiça e responsáveis pela implementação da política consensual,

precisam mostrar aos advogados a sua importância e decisiva

participação nesse diálogo, não só pelo seu conhecimento jurídico, mas

principalmente no empoderamento das partes, deverás prestigiado nas

novas legislações.

Portanto, em se trazendo o advogado para o

lado de nossa missão, teremos, com certeza,

o êxito que todos aguardam, promovendo-se a

almejada pacificação social.

O papel do juiz na política consensual

Precisamos também lembrar da importância do Ministério Público no

mesmo sentido e quando houver disposição em específico prevendo a

sua participação, não se pode deixar de intimá-lo, contudo a sua

participação meritória ou não é outro problema, logo nessa nova

política, todos devem necessariamente serem envolvidos e o acordo,

mesmo obtido sem a participação do Parquet pode ser submetida ao

mesmo para parecer, retornando em seguida para ulterior homologação

judicial.

E eu continuo indagando, porque o Juiz

devidamente qualificado, segundo as regras do

CNJ, prestigiando a necessária qualidade, deve

ficar fora dessa atuação consensual?

E o advogado não fica mesmo tem que cumprir a confidencialidade?

O papel do juiz na política consensual

Alguns enunciados sobre a temática

FONAMECENUNCIADO nº 34 - As sessões de conciliação e mediação são conduzidas por

Conciliadores e Mediadores capacitados ou em fase de adequação à capacitação

obrigatória (para os que já atuam no CEJUSC), nos moldes estabelecidos pela

Resolução 125 do Conselho Nacional de Justiça.

ENUNCIADO nº 37 - O juiz coordenador do CEJUSC poderá remeter as partes para

conciliação e mediação privadas.

ENUNCIADO nº 43 – Os CEJUSCs poderão divulgar,

recomendar e disponibilizar acesso a plataformas

on-line públicas e privadas voltadas à resolução consensual

de conflitos e recomendar sua utilização para o público em

geral. (Enunciado aprovado na reunião ordinária de 22/04/2015, com redação

atualizada na reunião extraordinária de 28/04/2016).

O papel do juiz na política consensual

FONAMEC

ENUNCIADO nº 47 – Não se aplica aos advogados que atuam

como conciliadores ou mediadores, vinculados aos CEJUSCs, o

impedimento do artigo 167, § 5º, do CPC. (Enunciado aprovado

na reunião ordinária de 22/04/2015, com redação atualizada na

reunião extraordinária de 28/04/2016).

Bem razoável para a política, mas porque

vedar ao Juiz como pessoa essa nova atuação

dentro de sua área de atuação?

O papel do juiz na política consensual

FONAMECJUSTIFICATIVA PARA O ENUNCIADO nº 47 – A atividade jurisdicional stricto

sensu volta-se à solução dos litígios dentro do processo, pela manifestação da

vontade estatal, apreciando o mérito da ação. Os CEJUSCs são órgãos de

natureza diversa, tendo por função precípua fomentar e homologar os acordos

a que as partes chegaram, atividade puramente formal sem caráter de

jurisdição stricto sensu. Nos termos do artigo 7º, inciso IV, da Resolução 125

do Conselho Nacional de Justiça, a atividade da conciliação e da mediação é

concentrada nos CEJUSCs. Por isso, estando o conciliador ou o mediador

subordinado ao Juiz Coordenador dos CEJUSCs, não há qualquer vinculação

do conciliador ou mediador operante nos CEJUSCs ao juízo do processo,

razão porque não se aplica aos advogados atuantes

nas comarcas em que há CEJUSCS instalados o

impedimento do artigo 167, § 5º, do Código de

Processo Civil (Lei 13.105, de 16 de março de 2015).

O papel do juiz na política consensual

FONAMECENUNCIADO nº 50 – É possível a homologação pelo Juiz Coordenador

do CEJUSC de acordos celebrados extrajudicialmente.

JUSTIFICATIVA – É importante definir a questão acerca da possibilidade

ou não de serem homologados no CEJUSC os acordos realizados

externamente, em escritórios de advocacia ou de mediação extrajudicial,

o que parece perfeitamente possível ante o disposto no art. 57 da Lei nº

9.099/95, que não se aplica somente aos Juizados Especiais: Art. 57. O

acordo extrajudicial, de qualquer natureza ou valor, poderá ser

homologado, no juízo competente, independentemente de termo, valendo

a sentença como título executivo judicial.

No caso da mediação extrajudicial, a própria Lei de

Mediação prevê expressamente essa possibilidade,

no art. 20, parágrafo único.

O papel do juiz na política consensual

FONAMECENUNCIADO nº 52 – O CEJUSC pode expedir os atos necessários ao

cumprimento dos acordos celebrados e homologados pelo Juiz

Coordenador, nos procedimentos pré-processuais.

JUSTIFICATIVA – Para que os acordos realizados no âmbito do CEJUSC

tenham plena efetividade e possam atender completamente às partes é

indispensável que os atos necessários ao seu cumprimento possam ser

ali expedidos, por ordem do Juiz Coordenador. Evidentemente, isso não

inclui atos executivos em decorrência de inadimplemento dos acordos,

porquanto nessa hipótese deverá ser providenciada a execução do título

executivo judicial, perante o juízo competente,

conforme orientação contida na p. 22 no “Guia de

Conciliação e Mediação – Orientações para

implantação de CEJUSCs” editado pelo CNJ. Revogado

O papel do juiz na política consensual

Enunciados do CJF na Jornada Prevenção e Solução

Extrajudicial de Litígios

16 O magistrado pode, a qualquer momento do processo

judicial, convidar as partes para tentativa de composição da lide

pela mediação extrajudicial, quando entender que o conflito será

adequadamente solucionado por essa forma.

17 Nos processos administrativo e judicial, é dever do Estado e

dos operadores do Direito propagar e

estimular a mediação como solução pacífica

dos conflitos.

O papel do juiz na política consensual

Enunciados na Jornada Prevenção e Solução Extrajudicial de

Litígios

42- O membro do Ministério Público designado para exercer as funções

junto aos centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro

espaço em que se faça uso das técnicas de autocomposição, para o

tratamento adequado de conflitos, deverá ser capacitado em técnicas de

mediação e negociação, bem como de construção de consenso.

E porque o Juiz não poderia acaso querendo exercer a atividade de

forma pessoal e tecnicamente habilitado?

Devemos continuar vedando as pessoas de

fazerem algo por erros de outras, ao invés de apurar

tais erros?

O papel do juiz na política consensual

Enunciados na Jornada Prevenção e Solução Extrajudicial de

Litígios

46 Os mediadores e conciliadores devem respeitar os

padrões éticos de confidencialidade na mediação e

conciliação, não levando aos magistrados dos seus

respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção

dos termos de acordo, adesão, desistência e solicitação

de encaminhamentos, para fins de

ofícios.

IMPORTANTÍSSIMO

E qual problema para o Juiz se ele for não Juiz?

Considerações finais

Os antigos meios alternativos de solução de conflitos cada vez

mais evoluem e não podem mais ser considerados como tais,

sendo meios usuais e rotineiros do Poder Judiciário, que não tem

mais a sentença como seu único produto, precisando, que todos

nós, sejamos os seus maiores incentivadores e divulgadores de

sua eficácia, para fins de pacificação

social, sendo os

advogados, os

profissionais que mais

devem

estimular,

nesse momento, a via do

consenso

Considerações finaisJá os novos auxiliares da Justiça, Mediadores e Conciliadores, têm a

obrigação legal de desempenharem suas funções, devidamente

habilitados e procurarem envolver todos os demais operários do

Direito, em especial os advogados, repita-se, que são aqueles que

primeiro tem contato com as partes e estas precisam ficar conscientes

de que o poder de solução dos conflitos está na suas mãos (

empoderamento das partes) e só irá para o Juiz ou Árbitro se elas

quiserem, logo com esses novos profissionais, o diálogo será

efetivamente priorizado, de modo que os

conflitos reais

se sobreponham aos

aparentes e por conseguinte,

tenhamos a tão

sonhada pacificação social.

Considerações finaisPor outro lado, não defendemos que a obrigatoriedade do Juiz vá além do

que está preconizado na Resolução 125/2010 no que tange a função de

efetivo gestor da política consensual em sua unidade judiciária, havendo ou

não Cejusc na sua Comarca, pois todos devem prestigiar o diálogo em busca

do consenso, contudo não podemos aceitar a interpretação de alguns doutos

que veda a possibilidade de que o magistrado pessoalmente resolva investir

em sua formação como Mediador ou Conciliador e aí diferentemente de sua

atuação tradicional como órgão prolator de decisões, possa atua na

qualidade de facilitador do consenso e para tanto deve seguir os mesmos

passos de qualquer outro cidadão, como preconizado pelo CNJ, advindo

ainda as limitações

de Julgador e o respeito ao princípio da

confidencialidade quando o caso a ser

consensualizado exija, sob pena da audiência do art.

334 do CPC não se realizar em muitos lugares, o que é inadmissível!

Considerações finais

Sinceramente, não consigo entender porque atos errados de

outras pessoas, mais precisamente Juízes que nunca entenderam

de política consensual possam vedar em abstrato que outros que

sempre se preocuparam com essa política e foram e continuarão

sendo técnicos, respeitando e cumprindo todos os requisitos

estabelecidos pelo CNJ, fiquem agora sem puder colaborar com

mais intensidade nessa política, justamente agora que ela é

obrigatória e preferencial.

Não podemos excluir ninguém de querer

ajudar as pessoas envolvidas em conflito e

porque fazer isso com o Juiz pessoalmente

falando, dentro de uma nova espécie jurisdição também afeta a

ele?

MUITO OBRIGADO E SÓ ALEGRIA!

José Herval Sampaio Júnior E-mails: [email protected]

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