41
TÉCNICAS DE ANALISE DE VIBRAÇÕES EM MAQUINAS VIBRATÓRIAS NA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO 18º Seminário de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos Flávio Sousa (1) , Luiz Prestes (2) (1) Instronic Instrumentos de testes – gerencia de produtos de monitoramento (2) Metso Automation – gerencia de produtos de monitoramento on-line. [email protected] , [email protected]

Tecnicas de Monitoramento de Vibracoes Em Maquinas Vibratorias

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Treinamento

Citation preview

  • TCNICAS DE ANALISE DE VIBRAES EM MAQUINAS

    VIBRATRIAS NA INDSTRIA DE MINERAO

    18 Seminrio de Manuteno Preditiva e Inspeo de Equipamentos

    Flvio Sousa (1), Luiz Prestes (2)

    (1)Instronic Instrumentos de testes gerencia de produtos de monitoramento

    (2)Metso Automation gerencia de produtos de monitoramento on-line.

    [email protected] , [email protected]

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Introduo

    A manuteno baseada na condio, atravs de tcnicas preditivas, visa determinar de forma mais precisa possvel, o melhor momento antes da falha funcional.

    Atravs de ensaios, com base em tcnicas de analise de vibraes, possvel avaliar o desempenho de um equipamento desde os testes em bancada, partida em campo e respectiva campanha operacional.

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Introduo

    Mesmo com a larga utilizao das tcnicas convencionais de analise e vibraes, ainda existe campo para a expanso das mesmas, sobretudo quando se busca identificar a qualidade vibratria de uma peneira, grelha ou alimentador.

    Tcnicas como analise orbital, at pouco tempo restrita a analise do movimento relativo do eixo dentro de um mancal deslizante, pode e deve ser empregada na analise quantitativa e qualitativa do movimento vibratrio.

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Introduo

    A analise sncrona no tempo com a utilizao de dois canais ou mais canais, tambm se mostra como uma ferramenta importante de comparao entre movimentos de equipamentos vibratrios: coordenadas X e Y.

    Estas tcnicas, aplicadas em equipamentos vibratrios da indstria de minerao, so provenientes do conhecimento dos tpicos modos de falhas de peneiras, alimentadores ou grelhas e respectivos projetos.

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Equipamento vibratrio

    So equipamentos que utilizam componentes vibratrios para alimentao, pr-classificao, retomada, transporte e estratificao dos minrios:

    1. Alimentadores

    2. Calhas

    3. Grelhas

    4. Peneiras

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Equipamento vibratrio

    Alimentadores e calhas

    Aplicaes:

    Servios pesados, alimentao primaria e retomada de materiais

    Componente vibracional: linear

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Equipamento vibratrio

    Grelhas

    Aplicaes:

    Pr-classificao e escalpe

    Componente vibracional: circular

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Equipamento vibratrio

    Elptico e circularPeneiras de inclinao varivelConstruo e agregados

    ElipticoPeneiras inclinadas de grande porteGrandes volumes com alto nvel de

    umidade

    LinearPeneira modular de inclinao

    ascendente

    Desaguamento

    LinearPeneira horizontal LinearClassificao extra-fina

    Circular e linearPeneiras inclinadas e de inclinao

    varivel

    Classificao fina

    Circular e linearPeneiras inclinadas e de inclinao

    varivel (tipo banana)

    Classificao mdia

    CircularPeneiras inclinadasClassificao grada

    Intermediria

    CircularGrelhas inclinadasPr- classificao

    Mov. VibratrioTipoAplicao Peneira

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Equipamento vibratrioAplicaes de peneiras

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Equipamento vibratrioModelos de peneiras

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Mecanismo vibratrio

    Contra pesos

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Mecanismo vibratrio

    Circular

    Linear

    Elptico

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Equipamento vibratrio

    Aplicao em campo Peneira Desaguadora com 2 Mdulos

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Modos de falhas - peneirasPremissa bsica: para conhecer a performance de um ativo industrial necessrio o conhecimento seus respectivos os modos de falhas.

    Rompimento da

    correia

    No transmitir

    movimento / torqueTransmitir movimento / torque entre poliasCorreias

    Desgaste dos

    canais

    No reduz e transmite

    rotao adequadamente

    Quebra da poliaNo reduz e transmite

    rotao Reduzir e transmitir rotaoPolias

    Quebra dos

    Internos

    Quebra dos

    parafusos dos

    cardansNo transmitir

    movimento do motorTransmitir movimento do motor para o mecanismoCardan

    Falha de comando

    eltrico / PLC

    Falta de energia /

    queda de tenso

    Super aquecimento

    Rolamento travado

    Parada indevida

    Falha de comando

    eltrico / PLC

    Falta de energia /

    queda de tensoNo gerar movimento

    Gerar movimento para o mecanismo vibratrioMotor

    Acionamento

    Modo de Falha /

    Causa

    Efeito / Falha

    Funcional

    FunoComponentesMdulos

    Funcionais

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Modos de falhas - peneirasPremissa bsica: conhecer a performance de um ativo industrial passa necessariamente em conhecer seus respectivos os modos de falhas.

    Soltura de parafusos e

    fixadoresNo fixar componentesFixar todos os componentes estruturaisFixadores

    Sobrecarga na

    alimentao

    Trincas e fissuras do

    quadros

    Quebra dos quadros

    No fixar as telas Fixar telas de peneiramentoQuadros

    Sobrecarga na

    alimentao

    Quebra das vigas e

    fixadores

    Fixao inadequada

    No travar a estruturaTravar e sustentar a estrutura da peneiraVigas

    Sobrecarga na

    alimentao

    Deformao excessiva

    por erro de setup de

    contrapesos

    Rompimento da chapa

    Parada indevida

    Fissuras

    TrincasNo transmitir

    movimento vibratrio

    conforme configurao

    Transmitir movimento vibratrio para todo o conjuntoChapas laterais

    Estrutura

    Modo de Falha /

    Causa

    Efeito / Falha

    FuncionalFunoComponentesMdulos

    Funcionais

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Tpicas falhas em campoFalhas em estruturas de peneiras tpico modo de falha detectvel pela manuteno preditiva

    Ruptura da viga

    transversal

    Fixao solta

    Fixao inadequada

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de fabricaoFreqncia natural

    Faixa de operao do equipamento 890 CPM

    Freqncia natural 1320 CPM

    LIMITE INFERIOR 801 CPMLIMITE SUPERIOR 979 CPMRegio critica de operao para peneiras

    ZONA

    CRITICA

    Freqncia natural da estrutura

    Fn massa mola

    Bump test via sistema SPM

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de fabricaoEnsaios convencionais

    Amperagem do motor 10 mediesTemperatura de mancais 10 mediesControle de RPMNvel de rudoInspeo sensitiva (vazamentos, ensaio visual)

    Grficos manuais de movimento

    Inclinao do movimento vibratrio

    STROCKE

    amplitude total

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de fabricaoBase line

    XXStandard 02 VIB 2Freqncia natural via bump test

    XStandard 02 VIB 2Analise orbital Pk-Pk (microns)

    XStandard 01 VIB 1

    Analise Sncrona (espectro, forma de

    onda, fase)

    XXStandard ROL 1Envelope de Acelerao Pk-PK filtro 3

    XXStandard 01 VIB 1Acelerao RMS de 0,5 Hz a 10.000 Hz

    XISO 10816Velocidade RMS de 0,5 Hz a 500 Hz

    Estrutura VibratriaEstrutura EstacionriaRotativo VibratrioRotativo EstacionrioNormaTcnica

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de fabricaoFluxo para ensaios ps fabricao

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoAnalise sncrona

    Y

    Z

    X

    LE

    LD

    Padronizao do pontos de coleta

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoA analise sncrona permite duas importantes medies para diagnsticos:

    Comparativo da amplitude total (stroke) entre ladosComparativo de defasagem vibracional (ngulo de fase)

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoAlimentao coordenada X (variao do stroke devido a desnivelamento da base)

    antes

    depois

    Peneira de movimento circular e eliptico

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoAlimentao coordenada Y (variao do stroke devido a desnivelamento da base)

    antes

    depois

    Peneira de movimento circular e eliptico

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoDescarga coordenada x (variao do stroke devido a desnivelamento da base)

    antes

    depois

    Peneira de movimento circular e eliptico

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoDescarga coordenada Y (variao do stroke devido a desnivelamento da base)

    antes

    depois

    Peneira de movimento circular e eliptico

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoAnalise Orbital

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoAnalise Orbital

    Alimentao LE

    5,7 mm, delta ngulo 7,3Alimentao LD

    4,9 mm , delta ngulo 7,3

    Alimentao LE

    6,0 mm, delta angulo 4,0Alimentao LD

    5,5 mm, delta angulo 4,0

    ANTES DO NIVELAMENTO

    APS NIVELAMENTO

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    O monitoramento da performance da peneiras simultaneamente analisado para todas as rbitas e o lado do movimento.

    As rbitas so comparadas lado a lado para assegurar uma correta performance e operao da peneira.

    O monitoramento da performance da peneiras simultaneamente analisado para todas as rbitas e o lado do movimento.

    As rbitas so comparadas lado a lado para assegurar uma correta performance e operao da peneira.

    Sensores so montados nos vibradores paramonitorar a condio dos rolamentos e engrenagens.

    A condio dos motores tambm so monitoradas

    Sensores so montados nos vibradores paramonitorar a condio dos rolamentos e engrenagens.

    A condio dos motores tambm so monitoradas

    Testes de analise em campoMonitoramento on line - SSP Screen Security PackageSistema de monitoramento on line da Metso Minerals

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoSistemas on line SSP Metso -interface do usurio para monitoramento do mecanismo vibratrio da peneira

    Falha na pistaexterna do rolamento

    Vx-y-z

    Vx-y-zVx-y

    Tr/ds

    vVx-y

    vv

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    How SSP monitors PERFORMANCE

    Sensores do SSP soinstalados em cadaextremidade do mecanismo

    Sensores do SSP soinstalados em cada lado

    da alimentao

    Sensores do SSP soinstalados em cada lado

    da Descarga

    Testes de analise em campoMonitoramento on line - Metso

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Valores de rbitas e angulo stroke somostrados com fcil interpretao

    Movimento linear e operacional da peneira, principais parmetrosstroke e stroke angle como vetores.

    Testes de analise em campoMonitoramento on line - Metso

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoMonitoramento on line Grfico Barra, Tendncias

    Xpeak, Ypeak, Zpeak, Smax, ngulo e fases

    Twist and movements difference between sides

    Grficos

    Amostras do sinal (X, Y, Z), FFTs (X, Y, Z), rbitas

    Alarme para valores anormais

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoMonitoramento on line

    Exemplo da ferramenta para configurar o limite de alarme do angulo de peneiramento

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Testes de analise em campoMonitoramento on line

    Defeito na pistaexterna do rolamento

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    O invlucro ser moldado para se adequar carcaa, tanto para as direes radial e axial, o mesmo dever ser selado entre a carcaa e o mancal com material elstico, como silicone ou produto similar.O cabeamento para fora da caixa ser protegido com teflon trana SST + mangueira hidrulica de ao inox.

    Testes de analise em campoMonitoramento on line

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    Parametrizao

    Exemplo de valores de referencia conforme dados de projeto para uma peneira de movimento elptico e circular - alimentao.

    Maximum variation 0,5 mm

    100% amplitude : 6,0 mm

    Tolerances - amplitude

    Maximum variation 3 - 4o

    Typical angle 55o

    Tolerances angle

    Exemplo de parametrizao valores limites fonte: Metso Minerals Frana

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    TPICAS FALHAS EM PENEIRAS

    RELIABILITY WORLD 2005 CONFERENCE by Andy Page.

    This screen had several

    broken

    springs.

    We can see from the plot that

    the motion has two flat spots,

    located at about the 4 and 10

    oclock positions. Broken

    internal

    cross members were found.

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    TPICAS FALHAS EM PENEIRAS

    RELIABILITY WORLD 2005 CONFERENCE by Andy Page.

    To verify this condition,additional data was collected onthe screen with it running empty.It looked like this. It was deducedthat replacement of the worn

    screening media would correct therest of the problem.

    The springs were replaced and

    the follow-up data looked like this.

    Further inspection found that the

    top screen deck had excessive

    wear on the right side. This

    condition allowed a large

    percentage of the material to pass

    through on the right hand side of

    the screen and thus overload it on

    that side.

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    TPICAS FALHAS EM PENEIRASRELIABILITY WORLD 2005 CONFERENCE by Andy Page.

    Problemas estruturais - base

  • Flvio Sousa e Luiz Prestes

    CONCLUSO

    1. Base line obtido em bancada de testes2. Testes de bancada disponveis em manuais do equipamento3. Programa de monitoramento quantitativo e analtico4. Analise de desempenho tcnico-operacional

    O presente trabalho demonstra a importncia da aplicao de tcnicas convencionais de monitoramento em todos os

    componentes de um equipamento vibratrio. Respeitando os pontos abaixo listados, pode-se obter ganhos operacionais

    significativos atravs da aplicao de tcnicas de monitoramento em equipamentos vibratrios da industria de minerao.