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Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610 1 APRESENTAÇÃO Acreditamos que, como nós, você lute “por um Brasil melhor” na perspectiva do desenvolvimento da Educação Profissional. Você encontrará um material inovador que orientará o seu trabalho na realização das atividades propostas. Além disso, percebera por meio de recursos diversos como é fascinante o mundo da “Educação Profissional”. Gradativamente, dominará competências e habilidades para que seja um profissional de sucesso. Participe de direito e de fato deste Curso de Educação a Distância, que prioriza as habilidades necessárias para execução de seu plano de estudo: Você precisa ler todo o material de Ensino. Você deve realizar toda as atividades propostas. Você precisa organizar-se para estudar. Abra, leia, aproveite e acredite que “as chaves estão sendo entregues, logo as portas se abriram”. Esta disposto a aceitar o convite? Contamos com a sua participação para tornar este objetivo em realidade. Equipe Polivalente COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar”

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PORTUGUÊS

ENSINO MÉDIO I

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1

APRESENTAÇÃO

Acreditamos que, como nós, você lute “por um Brasil melhor” na perspectiva do desenvolvimento da

Educação Profissional.

Você encontrará um material inovador que orientará o seu trabalho na realização das atividades

propostas. Além disso, percebera por meio de recursos diversos como é fascinante o mundo da “Educação

Profissional”. Gradativamente, dominará competências e habilidades para que seja um profissional de

sucesso.

Participe de direito e de fato deste Curso de Educação a Distância, que prioriza as habilidades

necessárias para execução de seu plano de estudo:

Você precisa ler todo o material de Ensino.

Você deve realizar toda as atividades propostas.

Você precisa organizar-se para estudar.

Abra, leia, aproveite e acredite que “as chaves estão sendo entregues, logo as portas se abriram”.

Esta disposto a aceitar o convite?

Contamos com a sua participação para tornar este objetivo em realidade.

Equipe Polivalente

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 1 SUMÁRIO ....................................................................................................... 2 INTRODUÇÃO................................................................................................. 3 PALAVRA – LÍNGUA, FALA.............................................................................. 4

A COMUNICAÇÃO É O ALICERCE DA VIDA EM SOCIEDADE............................................................. 4 EMPREGO DO HÍFEN ...................................................................................... 4

EXERCICIOS ............................................................................................................................. 5 ABREVIATURA................................................................................................ 6

PLURAL DAS ABREVIATURAS ........................................................................................................ 6 ORTOGRAFIA ................................................................................................................................ 6

EXERCICIOS ........................................................................................................................... 12 EMPREGO DAS LETRAS MAIÚSCULAS ........................................................... 13

EXERCICIOS ........................................................................................................................... 13 EMPREGO DAS LETRAS MINÚSCULAS .......................................................................................... 14

EXERCICIOS ........................................................................................................................... 14 ACENTUAÇÃO GRÁFICA ............................................................................................................... 15 TREMA......................................................................................................................................... 15

EXERCICIOS ........................................................................................................................... 16 PRONOMES .................................................................................................. 17

TOPOLOGIA PRONOMINAL (COLOCAÇÃO)................................................................................... 18 EXERCICIOS ........................................................................................................................... 19

CONCORDÂNCIA NOMINAL .......................................................................... 20 EXERCICIOS ........................................................................................................................... 21

CONCORDÂNCIA VERBAL ............................................................................. 22 EXERCICIOS ........................................................................................................................... 24

REDAÇÃO ..................................................................................................... 25 AS QUALIDADES E OS DEFEITOS DE UM TEXTO........................................................................... 25 NORMAS GERAIS DE REDAÇÕES DE ATOS OFICIAIS.................................................................... 26

ENDEREÇAMENTO ........................................................................................ 28 REDAÇÃO DOS ATOS OFICIAIS .................................................................... 30 AGRUPAMENTO DE ARTIGOS........................................................................ 31 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ............................................................................ 32 CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS OFICIAIS .......................................................... 32 ATA .............................................................................................................. 33 DECLARAÇÃO ............................................................................................... 34 DESPACHO ................................................................................................... 35 FAX .............................................................................................................. 36 TIMBRE ........................................................................................................ 36 MEMORANDO ............................................................................................... 37 OFÍCIO......................................................................................................... 38 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 40

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INTRODUÇÃO

Você esta iniciando o estudo do Módulo – TÉCNICAS DE REDAÇÃO. Você terá contato

com teorias importantes que vão proporcionar um desempenho eficiente durante o seu Curso.

Você terá oportunidades de estudar a Palavra-Linguagem fala; Emprego do Hífen; Ortografia; Emprego de letras maiúsculas e minúsculas; acentuação gráfica; Pronomes; Concordâncias e Redação. Nossa linha de trabalho abre um caminho atraente e seguro pela seqüência das

atividades – leitura, interpretação, reflexão e pela variedade de propostas que mostram

maneiras de pensar e agir, e que recriam situações de aprendizagem.

As aprendizagens teóricas são acompanhadas de sua contrapartida prática, pois se

aprende melhor fazendo. Tais praticas são momentos de aplicação privilegiados, oportunidades

por excelência, de demonstrar o saber adquirido.

Nessa perspectiva, dois objetivos principais serão perseguidos neste material. De um lado, torná-lo

habilitado a aproveitar os frutos da aprendizagem, desses saberes que lhe são oferecidos de muitas maneiras,

em seu estudo, ou até pela mídia – jornais, revistas, rádio, televisão e outros – pois sabendo como foram

construídos poderá melhor julgar o seu valor. Por outro lado, capacitando-se para construir novos saberes. Daí

a necessidade do seu estágio para aliar a teoria à pratica.

A soma de esforços para que estes módulos respondessem as suas necessidades, só foi possível

mediante a ação conjunta da Equipe Polivalente.

Nossa intenção é conduzir um dialogo para o ensino aprendizagem com vistas a conscientização,

participação para ação do aluno sobre a realidade em que vive.

A Coordenação e Tutores/Professores irá acompanhá-lo em todo o seu percurso de

estudo, onde as suas dúvidas serão sanadas, bastando para isso acessar o nosso site:

WWW.COLEGIOPOLIVALENTE.COM.BR

Equipe Polivalente

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PALAVRA – LÍNGUA, FALA

A COMUNICAÇÃO É O ALICERCE DA VIDA EM SOCIEDADE

O homem para se comunicar criou vários códigos: o rabisco, a pintura, o desenho, os gestos, até chegar à palavra.

A palavra é, pois, um símbolo criado pelo homem para se comunicar com o mundo que o cerca. Então:

Língua é o tipo de linguagem utilizada por grupos de indivíduos que compõem uma comunidade.

É um fato social que nos permite participar da comunidade da qual fazemos parte, daí a importância da língua que falamos: a língua portuguesa.

Fala – é a utilização da língua pelo falante, a realização verbal do processo de comunicação. Devido às diferenças pertinentes a cada indivíduo e a cada grupo social, seja econômico, cultural, grau de escolaridade, sexo, idade, profissão, etc., dependendo da situação, um mesmo falante pode expressar-se de diferentes maneiras.

Ex: Cheguei na escola de saco cheio.

• A situação é informal. • A linguagem é popular: cheguei na escola. • Gíria: de saco cheio. • Nível de fala: popular, coloquial.

São inúmeros os fatores que influem no funcionamento da língua. Estes fatores levam a

variações às quais damos o nome de variações lingüísticas e que podem ser:

a) Variação sócio – cultural – influenciam no modo de falar do indivíduo: culto, popular. Decorre do grupo social ao qual o falante pertence.

b) Variação geométrica – notada principalmente na pronúncia (sotaque) e em certos vocábulos que assumem sentidos diferentes conforme a região em que são falados.

c) Variação histórica – percebia facilmente pelas alterações sofridas com o passar do tempo e com o uso da língua. Decorre da época em que o falante vive.

Dessa feita, o falante encontra várias formas para se comunicar, vários níveis da fala. Numa situação familiar ou espontânea não há preocupação com as regras gramaticais; a fala, então, é coloquial. Já em situação contrária, quando não há intimidade entre os falantes, a fala é formal. O vocabulário apurado, construções mais elaboradas são características da fala formal ou culta, assim como da língua literária e escrita.

Sem dúvida é o estudo da gramática que permite o conhecimento das regras necessárias à utilização da língua culta.

Comparando língua culta/formal e língua coloquial/popular constata-se que, em certos aspectos, as diferenças são evidentes; já em outros, fica difícil definir o que é culto e o que é coloquial.

EMPREGO DO HÍFEN

• Se a palavra seguinte iniciar por r:

ab-rogar ad-rogar sob-roda ob-recepção

• Se palavra seguinte inicial por r ou b:

sub-raça sub-base

• Prefixo bem – separa-se por hífen se a

palavra seguinte tiver vida autônoma na língua ou quando a pronúncia requerer: bem-amado bem-humorado bem-feito

OBS 1: ao separar uma palavra, não se deve deixa-la sozinha cem no final e nem no início da linha.

a- gosto

ba- ú

OBS 2: se um composto por hífen for separado e coincidir o final da linha com o hífen, pode-se repeti-lo na linha seguinte:

Beija- -flor

HOMEM LINGUAGEM MUNDO

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EXERCICIOS

01. Leia:

a) Copie do 1º quadrinho a palavra com hífen e

explique o seu uso. __________________________________________________________________________________________________________________ b) Retire o prefixo e dê o seu significado. __________________________________________________________________________________________________________________ c) Nesse caso, o prefixo e o hífen precedem

palavra iniciada por: ( )vogal ( )h ( ) r ( )s 01. Substitua os objetos destacados por

pronomes oblíquos, usando o hífen. a) Como minha roupa está suja, vou lavar

minha roupa. b) Plínio tinha uma namorada e costumava

mandar flores para ela. c) Procurei muito esses livros e encontrei os

livros no meu armário. d) Precisavam de um computador. Compraram

o computador ontem mesmo. 02. Escreva palavras com os prefixos abaixo.

Veja os exemplos:

• Com hífen

(BEM) Aventurado - bem-aventurado Querer - Humorado - Vindo - me-quer - visto -

(MAL) Assombrado – mal-assombrado Humorado – Educado – Acabado – Afamado – Agradecido –

(ANTI) Ação contrária Higiênico - anti-higienico Histórico – Horário – Humano – Rábico –

• Sem hífen

(BEM) Dizer – bendizer Dito – Benfeitor – Feitor – Feitoria – Quisto – Fazejo –

(MAL) Cheiroso – malcheiroso Criado – Casado – Cuidado – Dotado – Dizer –

(ANTI) Ação contrária Aéreo – antiaéreo Ácido – Americano – Bacteriano – Cristão – 03. Observe as palavras destacadas nas frases e

explique a razão pela qual se utilizou o hífen:

a) As canetas-tinteiro voltam à moda como valiosas peças de coleção. (IstoÉ)

b) – Prazer em conhece-lo! c) O ex-presidente deseja recomeçar a sua

vida política como candidato ao Senado. (Veja)

d) O livro da fotógrafa retrata o pesado cotidiano dos bóias-frias. (IstoÉ)

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ABREVIATURA É a escrita reduzida de uma palavra ou

expressão visando à economia de tempo e espaço.

Adj. (adjetivo) Masc. (masculino) Tel. (telefone)

Normalmente a abreviatura termina por

consoante e ponto.

PLURAL DAS ABREVIATURAS a) De maneira geral, acrescenta-se s

Cap. (capítulo) – caps (capítulos) b) As letras maiúsculas dobram-se

V.M. (Vossa Majestade) – W.MM. (Vossas Majestades)

OBSERVAÇÕES:

1) No plural, algumas abreviaturas de letras minúsculas também se duplicam: p. (página) – pp. (páginas)

2) Algumas palavras admitem mais de uma

abreviatura p. ou pág. (página)

3) Os acentos gráficos devem ser conservados

Pág (página) séc. (século) 4) As dobras maiúsculas também podem

representar superlativos. DD. (digníssimo)

5) A abreviatura de pesos, medidas, horas e

símbolos científicos grafa-se sem ponto e, no plural, sem s 1 m – 10 m 1 l – 101 1 h – 10 h 50 min 2h30 min

6) Apto não é abreviatura de apartamento. Já

que esta palavra tem significação (=ser capaz de). A abreviatura de apartamento é (ap) ou apart.

ORTOGRAFIA

Denomina-se ortografa (gr. Orthós =

correto, graphia = escrita) a parte da gramática que estuda a exata figuração dos sons, ou seja, a correta escrita dos vocábulos. OBS: lembre-se de que enquanto os fonemas são unidades sonoras, as letras são sinais gráficos que servem para representar os fonemas.

Quanto ao emprego das letras do nosso alfabeto, vamos esclarecer sobre aquelas que

oferecem maiores dificuldades e incertezas para seu correto emprego.

EMPREGO DA LETRA “C”

No emprego correto das letras do nosso alfabeto, é de suma importância o conhecimento dos significados das palavras. Sendo assim, procura-se, em certos casos, grafar /c/ entendendo o que quer dizer os vocábulos quando se escreve: cessar = peneirar. Cessão = ato de ceder é diferente de sessão = tempo durante o qual se reúne uma corporação.

Entretanto, grafa-se. Obrigatoriamente com /c/ as seguintes palavras de grafia duvidosa quanto ao emprego desta letra. Cebo = pequenos quadrúmanos da América – é diferente de sebo = substância gordurosa; ceco = a primeira parte do intestino grosso – é diferente de seco = enxuto, sem umidade, sem água.

EMPREGO DA LETRA “Ç”

Nunca é demais lembrarmos de que

jamais se emprega /ç/ cedilhado antes de /e/ nem de /i/. Grafa-se com /ç/ os derivados de palavras cujas formas primitivas terminarem com /to/, /ter/, /por/e/ir/: ereto = ereção, isento = isenção, fomento = fomentação. Deter = detenção, reter = retenção, obter = obtenção, conter = contenção, compor = composição, propor = proporção contribuir = contribuição, subtrair = subtração.

Também, grafa-se com /ç/ após os ditongos: feição, eleição, traição, como assim. As palavras exóticas ou de origens tupi, árabe e africana; araçá, caçula, Iguaçu, Paraguaçu, Juçara, carniça, paçoca, açucena, babaçu, açúcar, mulçumano, miçanga, açougue, açude, caçarola, almoço, aço, açafrão, Açu, alvoroço, assunção, berço, muçurana, caçanje, camurça, maçada, esboço, maçarico, maçaroca, maciço, maçon, rechaçar, Suíça.

Ainda, grafamos com /ç/ cedilhado, os sufixos /cão/, /aça/ e /aço/; aspirar = aspiração, bajular = bajulação, sufocar = sufocação, barca = barcaça, rico = ricaço, cansar = cansaço.

EMPREGO DA LETRA “CH”

Grafa-se /ch/ depois de /a/, /in/, /on/ e

/un /; gancho, guincho, caruncho, inchado, concha, lancha, funcho, poncho, lanche, canchear, cancha, pinchar.

Excepcionalmente grafa-se com /ch/ depois de /en / na palavra encher e seus derivados e quando se tratar do prefixo /ch/ + palavra iniciada por /ch/; en + charco = encharcar; en + chumaça = enchumaçar, en + chiqueiro = enchiqueirar.

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Entretanto, grafa-se, obrigatoriamente, com /ch/, os seguintes achatar, troche, chacota, chimarrão, colchão, facho, acochar, mecha, pechincha, chafariz, chuchu, concha, recheio, rancho, chamuscar, bochecha, capucho, estrebuchar, charque.

EMPREGO DAS CONSOANTES DOBRADAS “CC” E CÇ”

Grafa-se estas consoantes dobradas, quando a primeira soa distintamente da segunda: occipital, friccionar, convicção, facção, sucção, fricção, cocção.

EMPREGO DA LETRA “E”

As 1ª e 3ª pessoas do singular do Presente do Subjuntivo e a 3ª pessoa do singular do Imperativo Afirmativo dos verbos terminados em /uar/ grafam-se com /e/ que eu continue, que tu continues, que eles continuem. continue você.

Também é grafada com /e/ a sílaba final de formas dos verbos terminados em /oar/: abençoe, abençoes, magoe, magoes, perdoe, perdoeis.

Com /e/ também grafam-se as palavras formadas com o prefixo /ante/ = antes e anterior: antebraço, antecipar, antedatar, antediluviano, antevéspera. Ainda grafa-se com /e/, quando letra final das palavras, nos ditongos nasais: põe, mãe, dispõe, antepõe.

Obrigatoriamente são grafados com /e/ os seguintes vocábulos: campeão (e não campião), periquito (e não piriquito), geada (e não giada), desistir, mexerico, encarnação, seringa, vesícula, prevenir, creolina, paletó, sequer, umedecer, cadeado, arrear, arrepiar, carestia. OBS: Como já dissemos, saber o significado dos vocábulos é de grande importância no emprego correto das letras. Portanto, atente-se para os seguintes parônimos:

Área = superfície Ária = melodia, cantiga Arrear = pôr arreios, enfeitar

Arraiar = abaixar, pôr no chão Deferir = conceder, atender Diferir = ser diferente, divergir Delatar = denunciar Dilatar = distender, aumentar de volume Descrição = ato de descrever Discrição = qualidade de quem é discreto Emergir = vir à tona Imergir = mergulhar Emigrar = sair do país Imigrar = entrar no país estranho Eminente = elevado, ilustre Iminente = que ameaça acontecer, próximo Recrear = divertir Recriar = criar novamente Vadear = atravessar rio por onde dá pé Vadiar = viver de vadiagem, vagabundar

EMPREGO DA LETRA “G”

Grafam-se cm /g/ os substantivos terminados em: /agem/, /egem/, /ege/, /igem/, /ugem/, /ágio/, /égio/, /ígio/, /ógio/, e /úgio/. É o que ocorre, por exemplo, em garagem, massagem, vertigem, viagem, origem, lanugem, ferrugem, herege, contágio, estágio, egrégio, prodígio, relógio, refúgio.

Também grafa-se com /g/ depois da letra /r/. É o que ocorre, por exemplo em: aspergir, imergir, divergir, ressurgir, regurgitar.

Grafam-se, obrigatoriamente, com /g/, em vez de /j/, as seguintes palavras: gengiva, sargento, monge, gesso, tragédia, sugestão, trágico, girafa, girassol, gesto, ligeiro, gentil, viagem (substantivo), doge, algibeira, expungir, agiota, algema, angélico, angico, argila, emergir, exegese, égide, gelo, falange, geléia, genovês, gibi, gergelim, geringonça, germano, gérmen, germinar, girândula, gilete, ginete, rígida, impigem, lanígero, laringe, ogiva,

rabugem, rabugento, tangerina, sege, tigela, vestigem.

EMPREGO DA LETRA “H”

O /h/ é grafado, obrigatoriamente, nos

dígrafos /ch/ e /nh/. É o que ocorre, por exemplo, com as seguintes palavras: telha, charco, lenha.

Entretanto, o /h/ é grafado no início das palavras, quando o seu emprego justifica a etimologia, em: hábil, hábito, habilitar, hereditário, harmonia, haste, hebreu, hediondo, hélice, herança, herege, herói, hesitar, hibernação, hiena, hífen, higiene, hilarizar, hípico, hino, hipocrisia, hipoteca, hirto, histeria, história, hodierno, honesto, honra, honorário, hora, horizonte, horda, horóscopo, horror, hotel, horta, hóspede, hospital, hostil, hulha, humilhar, humano, humor, húmus.

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OBS: São escritas com /h/ as palavras iniciadas pelos seguintes radicais gregos: hemo e hema = sangue. É o que ocorre, por exemplo, em: hemácia, hematofobia, hematógago, hematoma, hematose, hemorragia; hétero = outro, diferente: heterogênio, geterogâmico, heteromorfo, heterônimo; himo = cavalo: hípico, hipismo, hipódromo, hipopótamo; hemós = semelhante ou igual: homogênio, homófono, homônimo, homocromia, homossexual, homotérmico,; hidro = água: hidrofobia, hidroterapia, hidrogênio, hidrografia, hidrômetro.

Note-se que nos derivados das palavras retro-transcritas, as escrita com hífen, também grafam-se com /h/. É o que ocorre, por exemplo, em: pré-histórico.

As palavras sublinhadas a seguir, possuem duas raízes: erva vem da raiz (herb) – herbívoro, herbáceo: Espanha vem das raízes (esp) – espanhol, espanholismo, e (hisp) – hispano, hispânico.

Não é diferente é a palavra índia = país, possuindo duas raízes, um sem /h/ - indico, indiano; e outra com /h/ - hindu = natural da Índia.

EMPREGO DA LETRA “I”

Grafam-se com a letra /i/ as sílabas finais das formas dos verbos terminados em /uir/ - diminui, diminuis, influi, influis, possui, possuis.

Esta letra figura também, quando repousa no final da palavra, nos ditongos orais - /ai/, /oi/ , /ui/ = cai, sai, foi, possui, contribui, retribui; é errado escrever-se: cae, sae, possue, contribue.

Porém, a forma plural dessas palavras escreve-se, obrigatoriamente, com /e/, já que, neste caso não temos mais ditongos: caem, saem, possuem, contribuem, retribuem.

Também grafam-se co /i/ as palavras formadas com o prefixo anti = contra: anti-aéreo, Anticristo, antitetânico, antiestético.

As palavras a seguir, obrigatoriamente são escritas com /i/ - aborígene, camoniano, açoriano,artifício, artimanha, Casimiro, chefiar, criado, criação, criolo, digladiar, disciplina, displicente, erisipela, feminino, Filipe, Ifigênia, inclinar, inclinação, incinerar, inigualável, lajiano, invólucro, pátrio, penicilina, privilégio, requisito, silvícola.

EMPREGO DA LETRA “J”

Grafam-se com a letra /j/ os derivados de palavras cujas formas primitivas terminarem em /j/: coruja, corujinha, corujão, laranja, laranjeira, laranjada, laranjinha; caju – cajueiro, cajuína.

Ainda grafam-se com /j/ todas as formas de conjugação dos verbos terminados em /jar/; arranjar – arrajei, arranjemos; viajar- viajem, viaje; traiar – trajem, trajei.

Também são grafadas com /j/ as palavras de origem ameríndia. Africana ou popular. É o que ocorre, por exemplo, com: acarajé, berinjela, alfanje, alforje, cafajeste, canjerê, canjica, canjirão, forjicar, gorjear, gorjeio, granjear, gorjeta, intrujice, jeca, jejum, jenipapo, jequitibá, jerico, jerimum, jérsei, jia, jiu-jitso, jibóia, jiló, laje, lajedo, manjedoura, majestade, manjericão, ojeriza, pajé, pajem, pegajento, sabuje, rijeza, sabujice, sarjeta, sujeito, trejeito, varejista, varejeira.

EMPREGO DA LETRA “M”

Como já vimos, a letra /m/ não tem valor consonantal, quando grafada no final das sílabas; entretanto, quando esta figurar no interior dos vocábulos, só poderá ser grafada antes das vogais e das consoantes /b/ e /p/. É o que ocorre, por exemplo, com: jambo, mambo, tombo, pombo, tambu, bambu, mocambo, tambaú, tampador, tempero, vampiro, tempo, empanada, empate, empanzinamento, empapuçado, empenar, empenho.

EMPREGO DA LETRA “O”

Grafa-se com /o/ letra final das palavras do ditongo /ão /. É o que ocorre, por exemplo, em: pão, dão, chão, cão, pavão, Catalão.

Obrigatoriamente, com /o/, são grafados os seguintes vocábulos: abolir, abóbora, amofinar, azêmola, botequim, bonita, bando, bobina, boate, bolacha, bússola, carvoeiro, chocalho, cobiça, cochilo, cócoras, cortiça, cortina, concorrência, coruja, costume, chover, embolia, êmbolo, empola, engolir, goela, girândola, gorgolão, mágoa, mocambo, moeda, meila, moleque, mosquito, névoa, sapoti.

OBS: quem tem conhecimento de vocabulário, também sabe escrever as palavras:

Comprido = longo Cumprido = particípio do verbo cumprir Comprimento = extensão Cumprimento = saudação, ato de cumprir Costear = passar junto à costa Custear = pagar as custas Soar =emitir som, repercutir Suar = expelir suor pelos poros Sortir = abastecer surtir = produzir resultado ou efeito

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EMPREGO DO DÍGRAFO “RR”

Duplica-se o /r/ quando, intervocálico, representar o fonema /r/ forte. É o que ocorre, por exemplo, nas palavras: jarra, jarro, carro, jarro, terra, terreno, terraço.

Duplica-se também o /r/, quando a um

elemento de composição terminada em vogal, seguir sem interposição do hífen, palavra começada por /r/: a + rexeado = arroxeado; a + rombar = arrobar.

EMPREGO DA LETRA “S”

Grafam-se com /s/ os adjetivos terminados cm os sufixos /oso/ e /osa/. É o que ocorre, por exemplo, com: gostosa, gracioso, graciosa, teimoso, teimosa.

Também grafam-se com /s/ os adjetivos pátrios terminados com os sufixos /ês/ e /esa/. É o que ocorre, por exemplo, com:

português – portuguesa, inglês – inglesa, milanês – milanesa, francês – francesa, japonês – japonesa.

Não podemos esquecer de grafar, com /s/, os substantivos e adjetivos terminados com os sufixos /ês/ e /esa/. Como ocorre, por exemplo, com: burguês – burguesa, camponês – camponesa, freguês – freguesa, marquês – marquesa.

Ainda grafam-se, com /s/, os substantivos terminados com os sufixos gregos /esse/, /Isa/ e /ose/. É o que ocorre por exemplo, com: catequese, diocese, pintonisa, sacerditisa, metamorfose, virose.

Também são grafados, com /s/, os verbos derivados de palavras cujo radical termina em /s/. é o que ocorre, por exemplo, com:

Analisar - de análise Apressar - de pressa Atrasar - de atraso Abrasar - de brasa Extasiar - de êxtase Afrancesar - de francês

Escreve-se, também, com /s/, as

formas dos verbos (pôr e querer) e de seus derivados: pus, pôs, puseram, pusemos, compôs, puser, compusesse, impuser, quis, quesesse, quiséssemos, quisemos, quiseram.

EMPREGO DO DÍGRAFO “SS”

Duplica-se o /s/, quando, intervocálico, representar o fonema /s/ sibilante. É o que ocorre, por exemplo, com: pêssego, missão, permissão.

Quando a um elemento de composição terminada em vogal, seguir, sem interposição de hífen, palavra começada com /s/, este será duplicado:

Pré + supor = pressupor Bis + semanal = bissemanal Gira + sol = girassol Mini + saia = minissaia

EMPREGO DO DÍGRAFO “SC”

Os compostos dessa classe de vocábulos, quando são formados em nossa língua, são escritos sem o /s/ antes do /c/. É o que ocorre, por exemplo, com: anticientífico, contracenar. Mas, quando vierem já formados para o vernáculo, conservam o /s/. é o que

ocorre, por exemplo, com consciência, cônscio, imprescindível, insciente, inscio, multisciente, rescisão néscio, presciência.

OBS: É importante aprender grafar o /s/ pelo significado das palavras:

Assento = lugar para assentar-se Acento = inflexão da voz Acético = referente ao ácido Ascético = referente ao ascetismo Sexta = ordinal referente a seis Cesta = utensílio Sírio = natural da Síria Círio = grande vela de cera Cismo = terremoto Sismo = penso Empossar = dar posse a alguém Empoçar = formar poça d`água Insipiente = ignorante Incipiente = principiante Intercessão = ato de interceder Interseção = cruzamento de linhas Russo = natural da Rússia Ruço = referente a cor

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EMPREGO DA LETRA “U”

Grafa-se com /u/, quando letra final das palavras, nos ditongos orais /au/ e /eu/. É o que ocorre, por exemplo, em: mau, pau, varapau, deu, mausoléu.

Grafa-se com /u/ quando semivogal dos ditongos crescentes orais. É o que ocorre, por exemplo, com: chapéu, chapéus, Montevidéu, Eliseu.

Escreve-se /u/ no ditongo /ou/ dos seguintes verbos: afrouxar, cavoucar, pousar, roubar, estourar e suas flexões – afrouxo, cavouca, estoura, pousa, pousas, pousam, roubam, rouba.

OBS: Em alguns vocábulos o ditongo /ou/ alterna com /oi/. É o que ocorre, por exemplo, com: balouçar e baloiçar, dourar e doirar, louro e loiro, mourão e moirão, touça e toiça, toicinho e toucinho.

Obrigatoriamente, são grafados, com

/u/, os seguintes vocábulos: bueiro, tábua, chupim, burburinho, rebuliço, curtume, camundongo, buliçoso, entupimento, catucar, pirulito, tabuada, entupir, cumbuca, jabuti, bulir, jabuticaba.

EMPREGO DA LETRA “X”

Escreve-se com /x/, depois dos ditongos /ai/ , /ei/ e /ou/. É o que ocorre, por exemplo, com: abaixar, baixo, afrouxar, deixar, faixa, feixe, peixada, ameixa, seixo, encaixe.

Excetuam-se, caucho e os derivados: recauchutar e recauchutagem.

Escreve-se com /x/ depois da sílaba inicial /en /. É o que ocorre, por exemplo, com: enxada, enxame, enxamear, enxergar, enxaguar, enxaqueca, enxárcia, enxerga, enxerido, enxerto, enxó, enxofre, enxotar, enxoval, enxovalhar, enxovia, enxuto, enxugar, enxúndia, enxurrada. Excepcionalmente, grafa-se com /ch/: encharcar (de charco); encher e seus derivados: enchente, enchimento, preencher; enchova e enchumaçar, enfim toda vez que se tratar do prefixo /en / + palavra iniciada por /ch/.

Note bem, escreve-se com /s/, quando a sílaba tem som de /z/. É o que ocorre, por exemplo. Com: exagero, exigente, exímio, exercício, exame, exultante, exíguo, exuberante, êxito, exausto, existência, exercito, exagerar, exorbitar, exótico, execução, exaustão, exilar.

Obrigatoriamente, escreve-se com /x/ os seguintes vocábulos: atarraxar, puxar, xampu, xingar, caxumba, lagartixa, anexim, xará, bexiga, mexer, xaxim, coaxar, faxina, graxa, mexerico, lixa lixo, puxar, rixa, Oxalá, praxe, vexame, xadrez xarope, xícara, xale.

Ainda, são escritos com/x/ os vocábulos de origem indígena ou africana. É o que ocorre, por exemplo, com: abacaxi, xavante, caxambu, caxinguelê, mixira, orixá.

Aprenda também, grafar as palavras com /x/, analisando pelos significados:

Buxo = espécie de arbusto Bucho = estômago Coxo = capenga, manco Cocho = recipiente de madeira Taca = imposto, tarifa, conta Tacha = pequeno prego Cá = título soberano Chá = infusão de folhas Xeque = lance em jogo de xadrez Cheque = ordem de pagamento

EMPREGO DO DÍGRAFO “XC”

O /x/ quando aparece no dígrafo /xc/ é mudo, não se pronuncia. É o que ocorre, por exemplo, com: exceto, excepcional, exceção, excêntrico, excelência, exceder, excelente, excelentíssimo, excelso, excessivamente, excitante.

Criador de todas as coisas, ajuda-nos a confiar em Ti e a permitir que Tuas mão façam o trabalho de um bondoso e sábio jardineiro. Em nome de Jesus. Amém.

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EMPREGO DA LETRA “Z”

São escritos com /z/ os derivados que terminam com os sufixos /zal/, /zeiro/, /zinho/, /zinha/, /zito/ e /zital/. É o que ocorre por

exemplo, com: cafezal, cafezeiro, cafezinho, avizinha, cãozinho, avezita.

Também são escritos com /z/ os derivados de palavras cujo radical termina com /z/. é o que ocorre, por exemplo, com:

Cruzeiro - de cruz Enraizar - de raiz Esvaziar - de vazio

Os verbos formados com o sufixo /izar/ e palavras cognatas, também são escritos com /z/. é o

que ocorre, por exemplo, com:

Fertilizar - fertilizante Civilizar - civilização

Os substantivos abstratos terminados em /eza/ derivados de adjetivos e denotando qualidade

física ou moral, são escritos com /z/. é o que ocorre, por exemplo, com:

Pobreza - de pobre Limpeza - de limpo Frieza - de frio Clareza - de claro Riqueza - de rico Alteza - de alto Nobreza - de nobre Firmeza - de firme

EMPREGO DOS SUFIXOS “ÊS E EZ”

O sufixo /ês/ forma adjetivos derivados de substantivos concretos:

Montês - de monte Montanhês - de montanha Francês - de França

O sufixo /ez/ forma substantivos abstratos femininos e derivados de adjetivos:

Aridez - de árido Cupidez - de cupido Avidez - de ávido Acidez - de ácido Estupidez - de estúpido Palidez - de pálido Mudez - de mudo Lucidez - de lúcido

Emprego dos sufixos “ESA e EZA” Escreve-se /esa/ com /s/ nos seguintes casos: Quando vamos indicar substantivos derivados de verbos terminados em /ender/. É o que ocorre,

por exemplo, com:

Defesa - de defender Presa - de prender Despesa - de depender Empresa - de empreender surpresa - de surpreender

Quando vamos indicar substantivos femininos designados de títulos nobres. É o que ocorre, por

exemplo, com:

Baronesa - de barão Duquesa - de duque Marquesa - de marquês Princesa - de príncipe Consulesa - de cônsul

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Quando vamos indicar as formas femininas dos adjetivos cujas formas primitivas terminarem em /ês/, como:

Burguesa - de burguês Francesa - de francês Camponesa - de camponês Milanesa - de milanês Holandesa - de holandês

Entretanto, escreve-se com /z/, quando vamos indexar substantivos femininos os abstratos derivados de adjetivos, como:

Beleza - de belo Franqueza - de franco Pobreza - de pobre Leveza - de leve

OBS: Inclua-se o topônimo Veneza, cidade da Itália. Emprego dos sufixos “ISAR e IZAR” Quando o radical dos nomes correspondentes terminarem em /s/, os verbos são escritos com o

sufixo /isar/, como:

Aviso + ar = avisar Análise + ar = analisar A + liso = alisar Bis + ar = bisar Catálise + ar = catalisar Improviso + ar = improvisar Paralisia + ar = paralisar Pesquisa + ar = paralisar Piso + ar = pesquisar Friso + ar = pisar

Entretanto, quando o radical dos nomes primitivos não terminarem em /s/, o sufixo /izar/ dos

verbos correspondentes será escrito, obrigatoriamente, com /z/. como exemplo, o neme anarquia não possui radial terminado em /s/, logo o verbo correspondente a esta palavra terá grafia com /z/ = anarquizar. Observe mais os seguintes casos:

Civil + izar = civilizar Canal + izar = canalizar Ameno + izar = amenizar Colono + izar = colonizar Vulga + izar = vulgarizar Profeta + izar = profetizar Cicatriz + izar = cicatrizar

EXERCICIOS

01. Leia:

S.O.S Pedido de socorro enviado por navios (do inglês Save Our Souls = salve, nossas almas ou Save Our Ship = salve, nosso

navio). Continue dando o significado das siglas:

ABI: __________________________________ BNH: _________________________________ CEP: __________________________________ DDD: _________________________________ DDI: __________________________________ DF: ___________________________________

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EMPREGO DAS LETRAS MAIÚSCULAS

As letras maiúsculas devem ser

empregadas nos seguintes casos: 1º) No início de frase e de nomes próprios.

Como ocorre, por exemplo, na seguinte expressão: “Informei ao Sr. Cláudio Fonseca que a palestra fora adiada”.

2º) Nos nomes de localidades (países, cidades, estados, ilhas, rios). É o que ocorre, por exemplo, em: “Fomos à Bahia e, em seguida, a Fernando de Noronha”.

3º) Nos nomes sagrados, religiosos, mitológicos, astronômicos. Como ocorre, por exemplo, nos seguintes nomes: Deus, Cristo, São Benedito, Mercúrio, Via-Láctea.

4º) Nos nomes de altos conceitos religiosos, sociológicos, políticos. Como: a Igreja, a Pátria, o Estado, a República.

5º) Nos nomes de épocas históricas, datas importantes, festas solenes. Exemplos: Idade Média, Revolução Francesa, a Páscoa, o Pentecostes.

6º) Nos nomes de artes, ciências, disciplinas, escolas. Exemplos: a Música, o Português, a Faculdade de Medicina.

7º) Nos títulos de obras (literárias, musicais, etc.) Exemplos: a Nona sinfonia, a Vênus de Milo. Os Lusíadas.

8º) Nos nomes altos cargos. Exemplos: Papa, Cardeal, Presidente, Governador, Prefeito.

9º) Nos nomes de ruas, lugares públicos (repartições, agremiações). Exemplos: a Rua Príncipe, Avenida Getúlio Vargas, Academia Brasileira de Letras.

10º) Nos nomes de atos, leis e decretos. Exemplo: a Lei do inquilinato, Decreto-Lei, a Portaria de...

11º) Nos nomes dos pontos cardeais quando se referem às regiões. Exemplos: o Nordeste, o Ocidente, o Oriente.

12º) Nas expressões de tratamento e reverência. Exemplos: Senhor, Meritíssimo. Vossa Excelência, Mestre, Digníssimo.

EXERCICIOS

01. Analise cada par de frase e identifique os

casos em que a letra maiúscula exerce também a função de distinguir significados. Explique sua resposta:

a) Era uma rocha. b) Era uma Rocha. 02. Compare: a) O olhar de Deus, que tudo vê e castiga,

estaria assustando as crianças mais do que imaginam os adultos. Três pesquisas em áreas urbanas mostram que o medo da punição divina é a principal fonte de estresse entre meninos e meninas de 7 a 10 anos. (Folha de S. Paulo)

b) Perséfone, que é filha de Deméter, é raptada por Hades, o deus das profundezas infernais, e se torna a rainha do mundo subterrâneo. (Folha de S. Paulo) Explique a diferença de grafia entre as palavras destacadas.

03. Muitos apelidos derivam de nomes comuns

aplicados a pessoas como referência a alguma característica física ou psicologia. Nesse caso, transformam-se em nomes próprios.

Uma lesma subia vagarosamente a parede. A Lesma chegou ... Escreva duas frases em que haja apelidos

formados por esse processo. 04. Mesmo que não leu o romance pode deduzir

a principal característica das personagens portadoras dos apelidos destacados no fragmento abaixo. De que características se trata? A primeira que se pôs a lavar foi a Leandra,

pro alcunha a “Machona”, portuguesa feroz ... (Aluisio Azevedo)

Ao lado de Leandra foi colocar-se à sua tina a Augusta Carne-Mole. (A.Azevedo) 05. Leia fragmentos de notícias de jornal: a) Trabalhadores ligados à Pastoral da Terra

fazem hoje, em Curitiba (PR), a 9ª Romaria do Trabalhador, em comemoração ao Dia do Trabalho. (Folha de S. Paulo)

b) Loja reforça estoque para o Dia das Mães. (Folha de S. Paulo) Explique o uso das maiúsculas nos casos

assinalados. 06. Embora o 5º centenário do descobrimento

do Brasil seja apenas no ano 2000, as comemorações começam já neste ano, em abril. (Folha de S. Paulo) Segundo a gramática, há erro nesse texto.

Qual? 07. Explique por que o emprego de maiúsculas

em um dos casos determina diferença de significado:

a) Grávida pede renascimento das porteiras. (Folhas de S. Paulo)

b) Rafael nasceu em 6 de abril de 483 e morreu no mesmo dia de seu nascimento, 37 anos depois. Ele é um dos principais expoentes do Renascimento. (Folha de S. Paulo)

Amado Deus, obrigada por responderes às orações do Teu povo. Em nome de Jesus. Amém.

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EMPREGO DAS LETRAS MINÚSCULAS As letras minúsculas devem,

obrigatoriamente, ser empregadas nos seguintes casos:

1º) Nos nomes de meses. Exemplos: janeiro,

fevereiro, março, julho, dezembro. 2º) Nos monossílabos átonos no meio dos

títulos. Exemplos: Viagem ao Centro da Terra; Presidente da República.

3º) Nas letras iniciais de nomes gentílicos. Exemplos: os alemães, os portugueses, os japoneses.

4º) Nos nomes comuns que acompanham os acidentes geográficos. Exemplos: O oceano Atlântico. O rio Amazonas, o canal de Suez.

5º) Nos nomes de festas pagãs. Exemplos: O carnaval a micareta.

6º) Nomes de fenômenos meteorológicos regionais: Exemplo: De repente, uma variante trágica. Aproxima-se a seca. (E.Cunha)

7º) Nomes próprios tornados comuns: Exemplo: Durante essas ruas paris de Barcelona, tão avenida, entre uma gente meio londres urbanizada em mansas filas. (J. C. Melo Neto)

8º) Substantivos próprios que passaram a fazer parte de substantivos compostos, comuns: Exemplo: O apreço não tem preço; Eu vivo aos deus – dará. (A. Blanc) Outros exemplos: ave-maria, joão-ninguém, castanha-do-pará, laranja-da-baía, lágrima-de-santa-maria, maria-mole, pau-brasil, chá-da-índia, etc.

9º) Depois de dois-pontos, se eles não estiverem imediatamente antes de citação direta ou de nome próprio: E amor é isto: se está triste, amo a sua tristeza; se está alegre, amo a sua alegria. (M. Rebelo) Compare com: Ronaldinho resolveu encerrar o assunto no embarque em Milão: “Penso só em mim.” (Jornal da Tarde)

10º) Depois de pontos de interrogação e exclamação, quando têm valor de vírgula ou travessão: - Não acha? Ninguém deve meter-se com a nossa vida. (M. de Assis) - Ê, seu Manoel! Esta cadeira é minha ⎯ protestava Ardogênio. (Marques Rebelo)

EXERCICIOS

01. Leia e compare: a) Terremotos deixam 38 mortos e 90 feridos

no nordeste do Irã. (Folha de S. Paulo) b) Sistema de ensino muda no Nordeste.

(Folha de S. Paulo)

Explique por que se empregou inicial minúscula no primeiro caso e maiúscula no segundo. 02. Deus não destruirá o mundo, diz papa.

(Folha de S. Paulo) Segundo a gramática, há erro de grafia na

palavra destacada. Explique. 03. Copie a frase, completando-a com uma das

alternativas fornecidas: a) Minha mãe hesitou um pouco, mas acabou

cedendo, depois que o ____________ Cabral, tendo consultado o bispo, voltou a dizer-lhe que sim. (Padre – padre)

b) Os ____________, no primeiro tempo, vinham dando de goleada, mandando bala, digo, mandando bola, impondo o jogo no campo adversário. (Judeus – judeus)

c) Enquanto isso Pedro Silva estuda. Tem soberano desprezo pelas coisas do mundo, desde que essas coisas não sejam rios da África, imperadores da _____________ de Kao. (Dinastia – dinastia) (M.Fernandes)

d) Viveu sua infância e juventude em plena _____________. (República Velha – república velha)

e) As ________________, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue. (Guerras – guerras) (C.D. Andrade)

f) ⎯ Vieram trazer isso aí ⎯ ____________ mulher me avisou lá de dentro. (Minha – minha) (F.Sabino)

g) ⎯ Socorro! ⎯ ________________ vir lá do fundo uma voz roufenha. (Ouviram – ouviram) (C.D. Andrade)

h) Calma, dona Rosa. Alice está passeando no _____________. (País das Maravilhas – país das maravilhas) (R. Braga)

i) Prossegue a nossa procissão, entre plantações de tomates e ______________ e de verde tênue. (Oliveiras – oliveiras) (R. Braga)

j) Mamãe estava toda chique, só porque os _________________ iam chegar da capital. (Oliveiras – oliveiras)

k) A pergunta “Quem vai se responsabilizar por isso?” _______________ foi respondida por nenhum dos presentes. (Não – não)

l) Muitos homens, e até senhoras, já receberam a visita do ______________, e conversaram com ele de um modo galante e paradoxal. (Diabo – diabo) (R.Braga)

04. Escreva por extenso a data de seu

nascimento. __________________________________________________________________________________________________________________

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ACENTUAÇÃO GRÁFICA Para acentuar corretamente as

palavras, devemos observar as seguintes regras:

ACENTUAÇÃO DOS PROPAROXÍTONOS

Todas as palavras proparoxítonas são graficamente acentuadas. Ex: árvore, metafísica, lâmpada, quiséssemos, Ângela, África, etc.

ACENTUAÇÃO DOS PAROXÍTONOS

1) Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: r: caráter, revolver,etc. x: tórax, látex, etc. n: pólen, hífen, etc. l: fácil, amável, etc.

2) Acentuam-se as palavras paroxítonas

terminadas em: i (is): júri, júris, lápis, beribéri, etc us: bônus, vírus, etc ã (ãs) órfã, órfãs, ímã, imãs, etc. um/uns: álbum, álbuns, médium, médiuns, etc. ei/eis: jóquei, vôlei, túneis, fósseis, etc. ps: bíceps, fórceps, etc.

3) Coloca-se acento agudo nas letras i e u, se

elas:

a) ocorrem sozinhas na sílaba, ou com a letras;

b) vierem precedidas de uma vogal; c) não forem seguidas do dígrafo nh Ex: sa-í-da, sa-ú-de, ba-la-ús-tre, sa-ís-te, vi-ú-

vo, He-lo-í-as, con-tri-bu-í, etc. Por esta regra, fica claro que Ra-ul, ra-i-nha, sa-ir-des, sa-iu não devem receber acento, embora as letras i e u formem hiato com a vogal anterior.

TREMA

Coloca-se o trema na letra u dos encontros gue-gui-que-qui, quando e letra u for pronunciada atonamente. Ex: lingüiça, tranqüilo, sagüi, freqüente, etc. OBS: 1) Se a letra u de tais encontros for

pronunciada tonicamente, receberá acento agudo. Ex: averigúe, apazigúe, argúi, argúis.

2) Se a letra u de tais encontros não for pronunciada, evidentemente não receberá acento algum, Ex: esquilo, guerra, queijo, quente, etc

ACENTUAÇÃO DAS FORMAS VERBAIS

1) Os verbos ter e vir recebem acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo.

Singular Plural Ele tem Eles têm Ele vem Eles vêm

2) Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

Ex: infância, demência, histórias, cáries, etc. OBS: 1) Não se acentuam as palavras paroxítonas

terminadas em – ens: hifens, polens, jovens, nuvens, homens, etc

2) Também não devem ser acentuados os prefixos paroxítonos terminados em i ou r: semi-selvagens, super-homem, etc.

ACENTUAÇÃO DOS OXÍTONOS

Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em:

a/e/o (seguidos ou não de s) Ex: pá, lá, pôs, vê, lês, etc.

ACENTUAÇÃO DOS DITONGOS

Acentuam-se, na base, os ditongos abertos tônicos éu, éi, ói.

Ex: céu, chapéu, anéis, herói, anzóis, etc.

ACENTUAÇÃO DOS HIATOS

Recebe acento circunflexo o primeiro (o) das palavras terminadas pelo hiato (oo) (seguido ou não de s)

Ex: vôo, perdôo, abençôo, vôos, enjôo,

etc.

ACENTO DIFERENCIAL

A Lei 5765 de 18 de dezembro de 1971 aboliu o acento diferencial de timbre na letra (e) e na letra (o).

Dessa maneira, substantivos como acordo, almoço, começo, governo, entre outros, não devem receber acento circunflexo para se diferenciarem das formas verbais homógrafas.

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Mas restam ainda, na língua portuguesa, alguns poucos casos de acento

diferencial. Destaquemos alguns deles:

Pôde (pretérito perfeito do indicativo) Pode (presente do indicativo) Pára (verbo) Para (preposição) Pôr (verbo) Por (preposição) Pêlo (substantivo) Pélo (verbo) Pelo (contração) Péla (substantivo)

Péla, pélas (verbo)

Pela (contração) Pólo, pólos (substantivo)

Pólo, pólos (substantivos)

Pólo (contração antiga)

EXERCICIOS

01. Acentue as palavras abaixo.

Adolescencia – circulatorio – colegios – e – ja ha – habitos – hamburguer – infancia invisivel – media – midia – publica – publicos responsaveis – saudavel – voce.

02. Coloque o trema, se necessário: cinquenta - aguentar – sagui – linguiça – preguiça – quitanda – frequência – tranquilidade – aquele – guera – pinguim – ungueto – 03. Faça como no modelo:

Eu estudava – Nós estudávamos a) Eu punha – b) Eu falava – c) Eu gritava – d) Eu reclamava – 04. Copie e acentue as formas verbais

destacadas, se necessário: a) Seus pés tem vestígios da estrada. (O.

França Jr.) b) As coisas vão e vem. c) O engraçado mesmo é que cada turista vê o

que quer ver. d) Os homens tem pressa. Estão orgulhosos

de sua tecnologia. (Luis C. Lisboa) e) Elas sempre intervem na minha vida ... f) Todos vêem sua iniciativa com bons olhos.

Vá em frente! g) Esses negócios não me convem.

05. Separe em colunas as palavras que obedecem às mesmas regras de acentuação.

a) flácido, Nélson, látex, distância, fútil, chapéu, doía, enjôo, paxá, hífen, você.

b) Bárbaro, córtex, réis, ensabôo, cabriúva, grácil, trenó, invisível, apóio, pólen, Fênix.

c) Plágio, vôo, infância, doméstico. 06. Use o acento diferencial onde for

necessário: a) Dias depois, mal pode recordar-se do que

lhe sucedera. (Aníbal Machado) b) As peras, no prato,/apodrecem. (F. Gullar) c) A música do espaço para, a noite se divide

em dois pedaços. (M. Mendes) d) O sol leva um dia para se por e os

arredores da montanha são desertos. (O. França Jr.)

e) Para evitar aborrecimento, levei Padilha para a cidade. (G. Ramos)

f) Ao passar pelo estábulo, notei que os animais não tinham ração. (Idem)

g) ... às vezes as orelhas se aguçavam para trás, pontudas, malignas, e o pelo se eriçava elétrico, o rabo na vertical. (L. F. Telles)

07. Leia: O presidente nunca pode passear sossegado. O presidente nunca pôde passear sossegado.

Embora não haja qualquer indicação de tempo, sabemos que uma das frases refere-se a fato passado. Qual é o único traço, na escrita, que nos dá essa indicação?

Amado Deus, talvez nós não digamos o bastante, mas obrigado pelas grandes e pequenas dádivas em nossa vida. Obrigado pelas pessoas que nos ensinam sobre a importância de Te agradecer diariamente. Em nome de Jesus. Amém.

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PRONOMES Pronome é a palavra que designa o ente

ou a ele se refere, considerando-o apenas como pessoa do discurso (o indivíduo que fala , o indivíduo com quem se fala e a pessoa ou coisa de que se fala.)

Há seis espécies de pronomes: pessoais (reto, oblíquo e de tratamento), possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.

PRONOMES PESSOAIS

São os que designam as pessoas gramaticais, que são 3:

A 1ª é a que fala: eu, nós. A 2ª é a com quem se fala: tu, vós. A 3ª e a quem se fala : ele, eles.

PRONOME DE TRATAMENTO

São certas palavras e locuções com valor de pronomes pessoais. Esses pronomes levam o verbo sempre para a terceira pessoa, muito embora designem a pessoa a quem se fala (isto é, a 2ª pessoa). Na correspondência oficial costuma-se abreviar os pronomes de tratamento.

FORMAS DE TRATAMENTO

V. = Você (tratamento familiar) Sr. = Senhor (tratamento cerimonioso) Srª. = Senhora (tratamento cerimonioso) V. Sa. = Vossa Senhoria (tratamento usado na linguagem

comercial) V.A. = Vossa Alteza (tratamento usado para príncipes,

arquiduques e duques V.Ema. = Vossa Eminência (tratamento usado para Cardeais) V.Exa = Vossa Excelência (tratamento usado pra altas autoridades

do Governo e das classes armadas) V.Maga. = Vossa Magnificência (tratamento usado para Reitores das

Universidades) V.Ma. = Vossa Majestade (tratamento usado para Reis e

Imperadores) V.Exa. Revma. = Vossa Excelência Reverendíssima (tratamento usado para

Bispos e arcebispos) V.P. = Vossa Paternidade (tratamento usado para Abades e

superiores de conventos) V.Revema. =Vossa Reverendíssima (tratamento usado para Sacerdotes

em geral) V.S. = Vossa Santidade (tratamento usado para os Papas)

Emprega-se o antecedente (Vossa)

quando nos dirigimos diretamente à pessoa com quem falamos ou para quem escrevemos (segunda pessoa): Peço licença a Vossa Excelência.

Emprega-se o antecedente (Sua) quando nos referimos à pessoa de quem falamos ou a respeito de quem escrevemos (terceira pessoa): Sua Excelência está doente. OBS: Pode-se, todavia, empregar a última

forma (sua) no lugar da primeira (Vossa). Especialmente se aquela vem seguida de aposto contendo referências a títulos determinados apor artigo: Vossa Excelência, Senhor Presidente, aprova a medida Ou Sua Excelência, o Senhor Presidente, aprova a medida?

As formas de tratamento –

tratamento indireto – nas comunicações escritas, o tratamento empregado depende da

posição do receptor da mensagem na escala hierárquica, seja ela civil ou eclesiástica. As formas utilizadas para o tratamento direto encontram-se abaixo relacionadas.

Você (V) – plural: vocês – é forma de tratamento usada quando existe intimidade entre o emissor e o destinatário.

Senhor (Sr.) – Senhora (Srª.) – Senhorita (Srtª) – São formas empregadas quando se quer manter certa distância, em sinal de respeito, entre o emissor e o destinatário. OBS: Estas formas só podem ser abreviadas

diante de nome próprio. Exemplos: Sr. Jeremias da Fonseca. Srª. Elisângela Sanches. Prezado Senhor (não se escreve Prezado Sr.)

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Vossa Senhoria (V.Sª.) – plural> Vossas Senhorias (V. Sas.) – emprega-se na correspondência oficial, comercial e bancária, entre o funcionário e seus superiores hierárquicos, entre a empresa e os clientes.

Vossa Excelência (V. Exª.) – plural: Vossa Excelência (V. Exas) – é a forma de tratamento mais cerimoniosa, reservada para altas autoridades, como: Presidente da República e seu vice; Presidente do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal, da Câmara Federal; Membros: do Poder Judiciário, das Casas Legislativas Federais, Ministros de Estados; Governadores: de Estados, de Territórios, Prefeitos, Oficiais, Generais das Forças Armadas, membros do Corpo Diplomático, Chefe de Polícia do Departamento Federal de Segurança Pública; Procuradores Gerais, Secretários de Estado, Membros dos Legislativos Estaduais e Municipais (deputados e vereadores).

OBS: Em se tratando do Presidente da

República, não se abrevia a forma de tratamento. Quando se tratar de autoridade

eclesiástica, deve-se empregar uma das seguintes formas de tratamento: Vossa Reverendíssima (V. Revmª) pra padres, pastores. Vossa Eminência (V. Emª.) para Cardeais. Vossa Santidade (V. S.) para o papa. Vossa Magnificência (V. Magª) para reitores de Universidade.

OBS: Todas essas formas de tratamento,

quando exercem a função de sujeito, exigem o verbo na 3ª pessoa do singular ou do plural. Exemplos: Vossa Excelência merece o apoio de toda a Nação. Comunicamos que V. Sas deixaram de quitar a duplicata em epígrafe.

As formas de tratamento, quando

exercerem a função de complemento, podem ser substituídas pelos pronomes oblíquos de 3ª pessoa (o –a –os –as –lo –la –los –las –no –na –nos –nas –lhe –lhes) e por pronomes possessivos na 3ª pessoa (seu, sua, seus, suas), a fim de evitar repetições. Exemplos: Recorremos a V. Emª. na certeza de que sua orientação segura muito nos ajudará. Dirigimo-nos a V.Sª. para notificá-lo de o prazo para as inscrições expirará dia 30/06/98.

Tratamento indireto – quando o emissor se refere a uma autoridade, basta substituir Vossa por Sua. Exemplos: Sua Santidade, o Papa, esteve no Brasil. Sua Excelência, o Governador, assinará o despacho. Obs: As formas de tratamento indireto não devem ser abreviadas.

No endereço pode-se abreviar o tratamento na linha de cima, e, na debaixo, colocar o nome do receptor ou do cargo que ocupa. Exemplo: Exm°. Sr.

Prefeito Municipal de Recife.

Na invocação o tratamento é seguido de vírgula, sendo desaconselhável o uso de abreviaturas. Exemplo: Reverendíssimo Padre.

Prezado Senhor. Senhor Delegado.

TOPOLOGIA PRONOMINAL (COLOCAÇÃO)

A colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes) constitui um capítulo à parte na sintaxe de colocação e está intimamente ligada à harmonia da frase. Esses pronomes podem assumir três posições básicas em relação ao verbo: 1º) Proclítica (Próclise) – pronome antes do

verbo. Exemplo: Não nos convém decidir agora.

2º) Mesoclítica (Mesóclise) – pronome no meio do verbo. Exemplo: Informar-me-ei sobre a questão.

3º) Enclítica (Ênclise) – pronome após o verbo. Exemplo: Envio-lhe em anexo, as fotos do acidente.

Uso da próclise por atração – ocorre

quando o verbo vem precedido de palavras “atrativas”, ou seja, partículas que atraem o pronome. Essas partículas são, em geral, palavras variáveis (advérbios, palavras negativas, pronomes em geral, conjunções subordinativas).

Exemplos: Não me informaram sobre o acidente, Isto nos faz crer que o réu seja realmente culpado. Quando nos deram a notícia, ficamos surpresos. Tosos os aguardavam.

Tipos de frases que exigem próclise: frases interrogativas: frases exclamativas; frases optativas (exprimem desejo). Exemplos: Quem me chama? Quanto te arriscas! Deus te proteja.

Frases verbais que exigem próclise: O gerúndio precedido de preposição em; infinitivo precedido de preposição por. Exemplo: Em se tratando de débito, consulte nosso contador. Por se acharem auto-suficientes, decidiram viajar sozinhos.

Uso de mesóclise – usa-se mesóclise com o futuro do presente e o futuro do pretérito, caso o verbo não venha precedido de partícula atrativa.

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Exemplos: Convencerei meus funcionários a aceitar a proposta

Convencer + os + ei = Convencê-los-ei.

Aceitaríamos as propostas se fosse possível Aceitar + as + íamos = Aceitá-las-íamos.

Uso da ênclise – não se inicia a frase

com pronome – a ênclise é a posição normal. Exemplo: Decidiu-se pela greve geral.

A ênclise é usada com as seguintes

formas verbais: imperativo afirmativo; gerúndio; infinitivo impessoal. Exemplos: quando os policiais entrarem, esconda-se. Voltando-se, acenou para a multidão. Não era minha intenção magoar-te.

OBS: 1º) Com locuções em que o verbo principal

ocorre no infinitivo ou no gerúndio:

a) Se a locução verbal não vier precedida de partícula atrativa. Coloca-se o pronome oblíquo depois do verbo auxiliar. Exemplos: Devo dizer-lhe toda a verdade. Ameaçaram-me por estar importunando-os.

b) Se houver partícula atrativa antes da locução verbal, coloca-se o pronome oblíquo antes do auxiliar ou depois do principal. Exemplos. Não lhe devo dizer toda a verdade. Não devo dizer-lhe toda a verdade. Isso não deveria preocupa-los. Por que iria envolver-me com estranhos?

2º) Nos tempos compostos em que o verbo

principal está no particípio: o pronome ficará depois do verbo auxiliar (antes do principal). Exemplo: Havia-me informado que...

3º) Se a locução vier precedida de partícula

atrativa, o pronome ocorre antes de o verbo auxiliar. Exemplo: Não me haviam convidado.

EXERCICIOS

01. “Ao comparar os diversos rios do mundo

com o Amazonas, defendia com azedume e paixão a proeminência _________________ sobre cada um ________________________.

a) Desse – daquele. b) Daquele – destes. c) Deste – daqueles. d) Deste – desse e) Deste – desses. 02. Assinale a alternativa que tem apenas

pronomes adjetivos: a) Meu filho, minha vida! b) Todos os homens são iguais aos que ela

conheceu.

c) Ninguém compareceu àquele encontro. d) O que você tem de bom, ele tem de ruim. e) Quem tudo quer nada tem. 03. (FATEC)- Indique em que alternativa os

pronomes pessoais estão bem empregados: a) Deixou ele sair. b) Mandou-lhe ficar de guarda. c) Permitiu-lhe, a ele, fazer a ronda. d) Procuram-o por toda a parte. e) Nunca lhe vi tão assustada. 04. (FATEC)- Assinale o mau emprego do

pronome: a) Aquela não era casa para mim; comprá-la

com que dinheiro? b) Entre eu e ela nada ficou acertado. c) Estava falando com nós dois. d) Aquela viagem, quem não a faria? e) Viram-no mas não o chamaram. 05. (FUND.OSWALDO ARANHA) – Assinale o

item em que o pronome pessoal está empregado de acordo com a norma culta:

a) Ora, Capitu, não falei consigo? b) Trago esta carta para si. c) Amigos de Seminário, não havia segredo

entre eu e Escobar. d) Aquela carta era para mim ler. e) Por eu sempre ser esperado por Ezequiel é

que o castigo ia sendo adiado. 06. (CEET) – Entre as frases pronominais

indique a correta: a) Não lhe receio as palavras nem a má

catadura. b) Entre eu e você há um parentesco distante. c) Sem eu, o poder está desfigurado. d) Se é para mim fazer, desista: não tenho

tempo. e) (Não há formas pronominais empregadas

corretamente). 07. (FMU) – Assinale a única alternativa em que

haja erro no emprego dos pronomes: a) Vossa Excelência e seus convidados. b) Mandou-se embora mais cedo. c) Vou estar consigo amanhã. d) Deixei-o encarregado da turma. e) Vós e vossa família estais convidados para a

festa. 08. Empregue convenientemente o

demonstrativo. a) Tenha sempre lembrança _____________

eu a amo e sempre a amarei. (DISTO – DISSO)

b) Por que você está usando ______________ calça rasgada? (ESTA – ESSA)

c) Comunico a todos que chegarei a ______________ cidade amanhã. (ESTA – ESSA)

d) Criar desumanidades, não acompanhar ninguém, _____________ é a minha glória. (ESTA – ESSA)

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CONCORDÂNCIA NOMINAL Os adjetivos concordam em gênero e

número com o substantivo a que se referem. Esta relação recebe o nome de concordância nominal. Observemos os textos a seguir:

No cartaz luminoso, colocado à esquerda do portão principal, havia inúmeras proibições e advertências. Entre elas destacavam-se as seguintes:

“É proibida a entrada de pessoas estranhas neste recinto.”

“Os recibos de pagamento, referentes à mensalidade do corrente mês, só serão válidos se apresentarem o carinho desta associação.”

“Não poderão freqüentar as dependências do clube os sócios que não estiverem quites com a tesouraria.”

“O sócio que apresentar carteirinha adulterada será excluído desta agremiação.” Temos razões bastantes para avisar a todos que qualquer infração cometida pelo associado merecerá severa punição.” OBS: Todas as palavras acima grifadas em

itálico pertencem à classe gramatical dos substantivos. Observe que as grifadas com um traço concordam em gênero e número com os substantivos a que se referem.

REGRAS ESPECIAIS

1ª Regra – quando o adjetivo referir-se a substantivos de gênero deferentes, deverá ir para o masculino plural ou concordar com o mais próximo. Exemplo: “Recibo e nota fiscal adulterados ou recibo e nota fiscal adulteradas.”

OBS: Se o adjetivo preceder os substantivos,

prefere-se a concordância com o mais próximo, embora a predominância do masculino plural também esteja correta. Exemplos: “Extinta a fumaça e o fogo, os bombeiros passaram a realizar a operação de rescaldo” ou “Extintos a fumaça e o fogo, os bombeiros passaram a realizar a operação de rescaldo”.

2ª Regra – Dois adjetivos referindo-se a um só

substantivo, nesse caso, há duas possibilidades de concordâncias.

1º) O substantivo permanece no singular e coloca-se o pronome a ou o antes do último adjetivo. Exemplo: “O Poder Legislativo e o Executivo deverão opinar.

2º) O substantivo vai para o plural. Exemplo: “Os poderes Legislativo e Executivo deverão opinar”.

3ª Regra – Bastante, barato, caro, meio, longe

– quando funcionam como advérbios, estas palavras são invariáveis. Quando funcionam como adjetivos, são variáveis. Exemplos: Trata-se de questões bastante (= excessivamente) complexas. Temos razões

bastantes (=suficientes). Estes carros custam barato (= pouco). Estas propriedades custam caro (= muito). Os participantes pareciam meio (= um pouco) inquietos.

4ª Regra – anexo, obrigado, leso, próprio,

incluso, quite, mesmo. Estas palavras concordam sempre com o termo a que se referem. Exemplos: Arquive as notas fiscais anexas ou Arquive as notas fiscais em anexo. Inclusas estão as despesas com transporte. São raros os continentes que estão quites com as obrigações tributárias. Obrigadas, disse a secretária. Trata-se de um crime leso-idioma embora você o tenha classificado como de lesa-pátria.

5ª Regra – menos, alerta, pseudo, haja, vista.

São palavras invariáveis. Exemplos: hoje compareceram menos pessoas. São muitas as pseudo-pedagogas. Durante a operação “pente-fino” fiquem alerta contra os sonegadores que têm menos coragem de se expor.

6ª Regra – nas expressões com o verbo (ser)

em que não há o artigo definido especificando, tanto o verbo quanto do adjetivo, ficam invariáveis. Exemplos: É proibido entrada. É necessário prudência. Maça é bom para os dentes.

OBS: Se o adjetivo vier determinado por artigo,

pronome ou adjetivo, tanto o verbo como o adjetivo concordam com ele. Exemplos: É proibida a entrada no recinto. Muita calma é necessária. Esta fruta é boa para a pele.

7ª Regra – só, sós, a sós. A palavra só,

quando significa apenas, somente, é invariável. Exemplo: Eles só pensam em viagens. Quando significa sozinho(a) concorda com o termo a que se refere. Exemplo: Ficaram sós as duas crianças. A sós é invariável. Exemplos: Estamos a sós.

Quanto à formação do plural, os

adjetivos apresentam as mesmas características dos substantivos. Exemplos: livre- livres. Capaz – capazes. Fácil – fáceis. Responsável – responsáveis.

Plural dos adjetivos compostos – É muito simples passar um adjetivo composto para ao plural – basta flexionar o último elemento. Exemplos: Teoria sócio-econômica = Teorias sócio-econômicas; acordo afro-luso-brasileiro = acordos afro-luso-brasileiros. OBS: nos casos de (cores), o adjetivo composto

segue a regra geral (flexiona-se o último elemento). Exemplos: olhos verde-claros, cabelos louro-escuros.

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Atenção: Se houver idéia de comparação, o adjetivo ficará invariável. Exemplos: blusas vermelho-morango, sapatos marrom-café, jaquetas verde-oliva.

Exceções: azul-marinho e azul-celeste

(ambos invariáveis). Surdo-mudo – os dois elementos variam um gênero e número. Exemplo: As garotas surdas-mudas usavam saias azul-marinho e blusas azul-celeste.

Locuções adjetivas – existem

expressões que equivalem a adjetivos. São as locuções adjetivas formadas, geralmente, de preposição + substantivo. Exemplos: homem sem capacidade = homem incapaz; amor sem limites = amor.

EXERCICIOS

05. Empregue convenientemente o temo

colocado entre parênteses: a) Ele apresentava o rosto e os pés

_____________________. (FERIDO) b) Ele apresentava o rosto e as mãos

___________________. (FERIDO) c) ______________ vão a certidão e o recibo.

(ANEXO) d) ______________ vai a certidão e o recibo.

(ANEXO) e) Estavam _______________ a casa, o

templo e a vila. (ABANDONADO) f) Estava __________________ a casa, o

templo e a vila. (ABANDONADO) g) Aquilo foi um crime de _______________

majestade. (LESO) h) Uma e outra __________________ não me

convencera. (RAZÃO) i) Não o víamos há __________________

anos. (BASTANTE) j) Não encontraram razões _______________

para punir o réu. (BASTANTE) k) Tinha o corpo e o coração

_______________ . (FRIO) l) Foi solicitada a presença dos

_____________________ mestres. (GRÃO) m) Foram realizados acordos

_______________ (ITÁLIA/SUÉCIA) n) Alunas ________________ foram participar

do congresso. (SURDO-MUDO) o) Estão cada vez menos tensas as relações

___________________ (RÚSSIA – EUA) p) Só poderão ser recebidos os que tiverem dia

e hora __________________ com antecedência. (MARCADO)

q) Havia apenas um caju e uma laranja _____________________ (MADURO)

r) Pescarias ________________ foram programadas para o mês de outubro. (MONSTRO)

s) Estudarei língua e literatura ___________________ (FRANCÊS)

06. Assinale as frases CORRETAS: a) Seguem em anexo as faturas. b) Estou quite com meus credores. c) Incluso estão os processos. d) Inclusos estão os processos. e) Maria saiu meio decepcionada. f) Consulta a apontamentos é proibida. g) É proibido consulta a apontamentos. 07. (U.E.MARINGÁ – PR) – Assinale a

alternativa em que há erro de concordância nominal.

a) O mar e o céu estavam serenos. b) Ela tinha muitas jóias e muitos vestidos

caros. c) Estudo as línguas inglesas e francesas. d) A árvore cobre-se de flores amarelas. e) Os cansados guerreiros travaram duros

combates. 08. (U.F.CAXIAS DO SUL – RS) – Assinale a

alternativa em que as duas construções frasais estejam corretas. Leve em consideração a sintaxe e a ortografia.

a) Deu-me este romance para mim ler. Foi agradável para mim receber o prêmio.

b) Daqui há alguns anos, a humanidade conhecerá a paz. Mesmo em lares pobres, há pessoas felizes.

c) Se não respeitares o regimento, punir-te-ão. Não só as crianças agem por intuição, senão ainda os poetas o fazem, muitas vezes.

d) Os turistas, no fim do dia, estavam meio cansados. A menina ficou meia assustada com a ausência prolongada da mãe.

e) É necessária a colaboração de todos para que o país se desenvolva e ofereça boas condições de vida ao povo. É proibida entrada de pessoas estranhas ao grupo social do clube.

09. (ACAFE-SC)- Assinale a alternativa em que

a concordância nominal está de acordo com a norma culta:

a) Esperei a lotação das cinco horas. b) De leso-sentimentos, muitos estão

desiludidos. c) Vossa excelência muito nos honrou com

vossa presença. d) Ela mesmo, como advogada, será a sua

defensora. e) Ninguém apareceu, salvo a aluna nº 1 da

chamada.

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CONCORDÂNCIA VERBAL

Observe a oração abaixo. Nela podemos identificar dois conjuntos: Sujeito e Predicado.

Os acionistas Pareciam bastantes apreensivos

Sujeito Predicado Sujeito é o ser de quem se afirma algo. Predicado consiste naquilo que se diz do ser:

A relação que se estabelece entre o verbo e o sujeito deve ser harmoniosa, isto é, se o sujeito estiver no plural, o verbo irá igualmente para o plural. A essa relação dá-se o nome de concordância verbal. Observe as duas colunas abaixo e verifique se você não vem cometendo erros de concordância por não saber identificar o sujeito:

INCORRETO: CORRETO: Vendem-se moto Vende-se moto Vende-se motos. Vendem-se motos. Fazem duas semanas. Faz duas semanas Houveram problemas. Houve problemas Precisam-se de secretárias Precisa-se de secretárias São meio dia e meio. É meio dia e meio É três horas. São três horas.

Estudaremos a seguir, os tipos de

sujeito, com a finalidade de levá-lo a corrigir as possíveis falhas de concordância verbal presentes em sua linguagem oral ou escrita.

Sujeito Determinado - é o que tem

como núcleo, um substantivo ou um pronome pessoal, ou qualquer palavra substantiva. Exemplo: Pareciam bem informados os detetives. Compram-se móveis usados. Alguém desligou a chave geral.

OBS: 1º) Se o sujeito apresentar mais de um núcleo,

Será classificado como determinado composto. Exemplos: Naquele instante, o trem e o ônibus chocaram-se com violência. Tu e ele conheceis a verdade;

2º) O sujeito poderá estar subentendido no contexto. Nesse caso, embora seja determinado, será classificado como oculto. Exemplos: Devolvemos as notas fiscais adulteradas. – suj. determinado oculto: nós.

Sujeito indeterminado – é aquele

que, embora existindo, não se quis ou não se pôde representar na oração. Há três maneiras de tornar o sujeito indeterminado: a) Com o verbo na 3ª pessoa do plural (desde

que não haja referência a nenhum ser anteriormente expresso. Exemplo: Roubaram meu anel. (quem roubou? Não se sabe).

b) Com verbos intransitivos na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome (se). Exemplos: Vive-se bem nesta cidade. Fala-se em guerras,

c) Com verbos transitivos indiretos na 3ª pessoa do singular, seguidos de pronome (se). Exemplos: Trata-se de questões

tributárias Precisa-se de serventes de pedreiro.

Oração sem sujeito – Há alguns verbos

que, por convenção da gramática, não representam sujeito. Excetuando-se o último da relação abaixo,

Chover, ventar, amanhecer – e tosos os

que, como eles, indicam fenômenos da natureza. Exemplos: choveu vários dias seguidos. Ventou a madrugada toda:

Haver – no sentido de existir ou indicando tempo. Exemplos: Houve sérios conflitos entre metalúrgicos e policiais. Havia anos que não o via;

Fazer – no sentido de tempo transcorrido ou de fenômenos meteorológicos. Exemplos: faz 3 meses que não consigo vender um imóvel. Faz calor nesta época:

Ser, estar – no sentido de fenômeno meteorológico. Exemplos: Está frio hoje. Eras de manhãzinha;

Ser – concorda com o n° de horas na indicação de horas e datas Exemplos: São 18h45. É meio-dia. Hoje são 15 de julho; e

Além desses casos, existem outras construções em que ocorre oração sem sujeito. Exemplos: Aqui não me cheira bem. Vai para dez anos que ele desapareceu. Passa de três semanas que não o vejo.

Para identificar erros de concordância

verbal, procure seguir o roteiro que se segue:

1º) Verifique se o verbo está na lista dos que não apresentam sujeito. Se estiver, deixe-o no singular (exceto o verbo ser no sentido de horas, que concorda com o predicativo):

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2º) Se não for oração sem sujeito, coloque antes do verbo a pergunta: “Quem è que ...............?” ou “Que é que ................?” A resposta será o sujeito;

3º) Verifique, em seguida, se o sujeito encontrado está concordando com o verbo (sujeito no plural exige verbo no plural);

4º) Lembre-se de que a concordância pode ser feita por atração em alguns casos. Isso significa que nem sempre o núcleo é o único elemento a determinar a concordância.

Atente-se para estes exemplos:

O batalhão dinamitou a ponte

impedindo assim a travessa do inimigo (Sujeito – batalhão, verbo no singular – dinamitou).

Um bando de aves cruzou o pantanal. (núcleo do sujeito – bando. Verbo no singular – cruzou. Um bando de aves cruzaram o pantanal (concordâncias por atração).

Casos especiais de concordância verbal – Para atender melhor cada caso de concordância, estude a teoria desenvolvida nos itens a seguir, observando exemplos, comparando-os entre si: 1º) O verbo haver no sentido de “existir ou de

acontecer”, fica no singular. Exemplos Houve duas guerras neste século Deve haver problemas.

2º) O verbo fazer, no sentido de tempo transcorrido, fica no singular. Exemplos: Faz dois meses que ele tomou posse. Deve fazer três dias;

3º) Os verbos chover, ventar e trovejar, no sentido de fenômeno da natureza, fica no singular. Exemplo: Choveu três dias consecutivos.

4º) Qualquer verbo transitivo indireto ou intransitivo, na 3ª pessoa, seguido de pronome (se), fica no singular. Exemplos: Precisa-se de digitadores. Assiste-se a bons espetáculos;

5º) Qualquer verbo que estiver como sujeito, palavras ligadas pela conjunção ou (com idéia de exclusão, fica no singular). Exemplo: Carlos ou Eduardo ocupará o cargo;

6º) Qualquer verbo que tiver como sujeito as expressões: um de..., qual de..., nenhum de..., um por cento (1%), mais de um..., fica no singular. Exemplos: Nenhum de vocês será responsabilizado. Um por cento votou contra a emenda. Mais de um professor entregou os relatórios:

7º) Qualquer verbo, que tenha como sujeito toda uma oração, fica no singular. Exemplo: Convém que todos compareçam. Compete aos Ministros decidir a questão (sujeito oracional);

8º) Qualquer verbo, que tenha sujeito composto resumido pelos pronomes tudo nada, ninguém, foca no singular. Exemplo:

homens, mulheres, crianças, ninguém escapou.

O verbo ser apresenta concordância

especial: 1º) Nas indicações de horas, a concordância se

faz com o número de horas, já que não há sujeito. Exemplos: São 14h45. É meia-noite. É uma hora. Devem ser 16h30;

2º) Ficará no singular se o sujeito for uma expressão de quantidade no plural e estiver modificado pelos advérbios: muito, bastante, suficiente. Exemplos: Dois quilômetros é pouco. Três quilos é muito para se perder em uma semana;

3º) Concordará, de preferência, com o predicativo, quando o sujeito for isto, aquilo, tudo. Exemplo: Nem tudo são alegrias. Pode-se, também, fazer a concordância com o sujeito. Exemplo: Nem tudo é alegrias.

OBS: o verbo ser concordará obrigatoriamente

com o sujeito, se este or representado por um nome de pessoa. Exemplo: Paulo Afonso é as alegrias de seus pais.

Observe que em algumas orações, a

concordância pode ser feita entre o verbo e o adjunto adnominal do sujeito (concordância por atração): 1º) Situação – coletivos especificados: exemplo:

Uma nuvem de gafanhotos destruiu (ou destruíram a plantação),

2º) Situação – Porcentagens especificadas. Exemplo: 80% da classe desistiu ou desistiram. 1% dos grevistas optou ou optaram.

3º) Situação – com as expressões: a maior parte dos... a maioria dos... Exemplos: A maioria dos participantes preferiu interromper o curso, ou A maioria dos participantes preferiram interromper o curso,

4º) Situação – com as expressões: quanto de nós..., qual de vós... Exemplo: Quantos de nós não souberam viver ou Quantos de nós não soubemos viver.

OBS: Nos casos de porcentagem não

especificada, o verbo irá sempre para o plural (exceto 1%). Exemplos: 57% foram aprovados. 12% concordaram com o Presidente. 1% não votou.

5º) Situação – nomes próprios que admitem

artigo no plural levam o verbo para o plural, mesmo que o artigo (os/as) esteja subentendido. Exemplos: Os Estados Unidos mantiveram. Durante anos, vários prisioneiros de guerra, Estados Unidos propõe acordo.

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OBS: Se o nome próprio não admitir artigo, o verbo permanecerá no singular. Exemplo: Minas Gerais aderiu ao novo plano.

6º) Situação – As expressões de tratamento

(V.Exª, V.Sª. e outras) levam o verbo para a 3ª pessoa do singular ou do plural. Exemplos: Embora V.Sª já tenha decidido demitir alguns funcionários, gostaria de propor-lhe que considere a questão. Queiram V.Sas. manifestar-se por escrito.

7º) Situação – Se o sujeito for representado pelo pronome relativo quem o verbo poderá ir para a 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente. Exemplos: Sou eu quem decide ou Sou eu quem decido.

8º) Situação – O sujeito composto leva o verbo para o plural. Exemplo: Carros e motos, em situação irregular foram apreendidos pela fiscalização.

Observações: 1º) Se anteceder o sujeito composto

(concordância, por atração com o núcleo mais próximo.) exemplo: Entrou o réu e a testemunha.

2º) Se houver seqüência gradativa. Exemplo: Um sussurro, um grito, um berro ecoou na floresta ou Um sussurro, um grito, um berro ecoaram na floresta.

3º) Se os núcleos forem sinônimos, o verbo irá para o singular ou plural. Exemplo: Ódio e rancor levaram-no à idéia de vingança.

EXERCICIOS

Assinale a alternativa em que ocorre erro de concordância nas questões de 01 à 04: 01. a) Observou-se dois minutos de silêncio. b) Formaram-se filas para a compra dos

ingressos. c) Assistiu-se a filme de boa qualidade. d) Obedeça-se às regras de praxe. e) Cumpram-se as ordens. 02. a) Eu e tu seremos convocados. b) Serás tu ou ele o eleito? c) Abalou-se os alicerces do prédio. d) Duvidou-se dos depoimentos. e) Poderá fazer uns cinco anos que estamos

funcionando. 03. a) Poderá fazer varões terríveis. b) Deverão existir casos mais raros. c) Vendeu-se os restos do material. d) Falou-se dos casos restantes. e) Ampliaram-se os horizontes.

04. a) Se não houvesse guerras, o mundo seria

melhor. b) Como existem terrestres, também podem

haver marcianos. c) Vossas Senhorias cuidarão do caso. d) Vossa Excelência e seus assessores estão

enganados. e) Talvez haja reclamações sobre o caso. 05. (MEDICINA E CIRURGIA DO RJ)- Assinale o

único trecho correto entre os seguintes exemplos:

a) Formula-se planos que nunca se realiza. b) Formulam-se planos que nunca se realiza. c) Formulam-se planos que nunca se realizam. d) Formula-se planos que nunca se realizam. 06. (UFF) – Assinale o par de frases em um de

cujos membros ocorre erro de concordância: a) Pouco me importa a paz ou a guerra. / Faze

uma arca de madeira, entra nela tu, tua mulher e teus filhos.

b) O seu sofrimento eram terríveis ciúmes./ Não lhe hão de faltar nem gosto nem riqueza.

c) Não se via ali, por toda parte, senão ruínas. / A casa era grande, mas já se tinha visto casas maiores desabarem.

d) Nunca até então se usara em batalha de tão desleais recursos. / Três anos vai fazer agora que recebemos essa fatal notícia.

e) Desabou o teto e a parede da capela. / Visitas é coisa que me agrada.

07. (UFCE)- Marque as alternativas certas

quanto à concordância verbal: a) Fomos nós quem se responsabilizou pela

operação de limpeza. b) Os estudantes somos, em geral, muito

vibradores. c) Os jovens parece ficarem cônscios da

responsabilidade de votar. d) Quando cuidamos, restava apenas alguns

objetos imprestáveis. e) Não sabemos quais de nós deve se

submeter ao concurso. 08. (UFF)- Assinale o exemplo em que é

censurável a concordância: a) Os homens nem sempre nos arrependemos

em tempo do mal que praticamos. b) Os erros parece que se repetem, teimosos,

neste nosso breve trânsito do berço ao túmulo.

c) Triste ventura o negro fado os chama neste terreno.

d) Se lhe houverem de fazer restrições, serão elas, decerto, pouco numerosas.

e) Trata-se de problemas complexos que não estão ao meu alcance resolver.

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REDAÇÃO

AS QUALIDADES E OS DEFEITOS DE UM TEXTO

INTRODUÇÃO

Não existem fórmulas mágicas que nos permitam produzir uma boa redação.

Acreditamos, no entanto, que a leitura atenta de bons textos e o domínio de alguns recursos lingüísticos básicos, aliados a uma postura crítica sobre a realidade, ajudem (e muitos!) aprimorar a qualidade de nossos textos.

Nossa intenção, neste pequeno roteiro, não é a de formar escritores, mas ajuda-los na elaboração de textos claros e coerentes, tanto em sua vida de estudantes, como em sua vida profissional. Para tanto, apontamos algumas qualidades que você deve observar na produção de seu texto.

AS QUALIDADES DE UM TEXTO

São qualidades que você deve cultivar em uma redação: A concisão, a correção, a clareza e a elegância.

A CONCISÃO

Ser conciso significa que devemos ser precisos, exatos. Não abusar para exprimir uma idéia. Significa tudo aquilo que é desnecessário.

A CORREÇÃO

A linguagem da redação deve obedecer ao padrão forma, isto é, ela deve estar de acordo com os princípios estabelecidos pela gramática normativa.

Evidentemente, a maioria das pessoas não conhece todas as regras gramaticais. Por isso, em caso de dúvidas, ao escrever uma palavra ou uma frase, não hesite em consultar a Minigramática.

A CLAREZA

A clareza consiste na manifestação de uma idéia que deve ser rapidamente compreendida pelo leitor. Por isso é preciso ser coerente e ter cuidado para não se contradizer.

São inimigos da clareza: a desobediência às normas da língua. Os períodos longos, o vocabulário rebuscado e a imprecisão vocabular.

A ELEGÂNCIA

A elegância consiste em tornar agradável a leitura do texto. E isso é possível quando se observam as qualidades que apontamos acima; correção gramatical, clareza e concisão. Uma linguagem original e criativa, adequada ao tema tratado, também colabora para a produção de um texto elegante.

Lembre-se de que a elegância deve começar pela apresentação do texto, isto é, ele

dever ser limpo, sem borrões ou rasuras e com letra legível.

Leia a seguir, um tipo de questão muito comum em concursos:

Preste atenção:

• No enunciado e nas alternativas. • Na importância da pontuação: grande,

muda tem um dignificado completamente diferente de grande muda.

• Na seleção vocabular: grande é muito diferente de grandona.

• No emprego dos conectivos: em à portinhola e na portinhola, as preposições estabelecem diferente relações.

OS DEFEITOS DE UM TEXTO

Após observar as qualidades de um texto, devemos também evitar alguns defeitos que podem prejudicar sua compreensão e empobrece-lo.

Vamos agora tratar de alguns defeitos que empobrecem o texto e que, devem ser evitados.

AMBIGÜIDADE

Uma frase é ambígua se apresentar mais de um sentido. A ambigüidade é considerada um defeito quando ocorre em conseqüência de uma imprecisão: neste caso, não á intenção por parte do autor do texto. Por outro lado, em textos literários ou de propaganda é muito comum a exploração intencional de frases ambíguas; neste caso, trata-se de um recurso expressivo e não de um defeito.

A ambigüidade não intencional ocorre geralmente POR má pontuação ou pelo emprego inadequado de palavras ou expressões. É considerado um defeito porque atenta contra a clareza. Observe um exemplo:

Pedro disse a Sandra que saiu com sua irmã.

O uso do pronome possessivo sua deixa

a frase ambígua, pois não sabemos exatamente se se trata da irmã de Pedro ou da irmã de Sandra. A ambigüidade seria desfeita se usássemos, em vez de sua, as formas dele ou dela para designar, respectivamente, se a irmã é de Pedro ou de Sandra.

OBSCURIDADE

Obscuridade significa falta de clareza. Vários motivos podem determinar a obscuridade de um texto; períodos excessivamente longos, linguagem rebuscada, ambigüidade, má pontuação.

Leia, a seguir, uma notícia veiculada pelo jornal Folha de S. Paulo (Golha Sudeste, 6 jun. 1992), explorada em questão de vestibular da Unicamp (Campinas/SP).

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“As vídeo locadoras de São Carlos estão escondendo suas fitas de sexo explícito. A

decisão atende a uma portaria de dezembro de 91. do juizado de Menores,

que proíbe que as casas de vídeo aluguem, exponham e vendam fitas pornográficas a

menores de 18 anos. A portaria proíbe ainda os menores de 18 anos de irem a motéis e rodeios sem a companhia ou

autorização dos pais.”

A interpretação literal da última frase cria uma situação insólita e até produz um efeito de humor, em conseqüência de uma redação que peca pela obscuridade. Ao pé da letra, entendemos que a presença de menores em motéis só é permitida desde que acompanhados dos pais. Na verdade, a portaria proíbe os menores de irem a rodeios, sem a companhia ou autorização dos pais, e também de freqüentares motéis.

PLEONASMO

O pleonasmo (ou redundância) consiste na repetição desnecessária de um conceito. Observe: A brisa matinal da manhã enchia-o de alegria.

Ele teve uma hemorragia de sangue. Convém notar, no entanto, que bons autores recorrem ao pleonasmo com recurso estilístico, a fim de tornar a mensagem mais expressiva.

“E rir meu riso e derramar meu pranto...” (Vinícius de Moraes)

“Os sonhos mais lindos sonhei...”

(Armando Louzada)

CACOFONIA

A cacofonia consiste num som desagradável (às vezes, obsceno). Resultante da união das sílabas finais de uma palavra com as iniciais de uma outra. Veja:

Mande-me já os documentos.

ECO

Consiste na repetição de palavras terminadas pelo mesmo som. Observe:

A decisão da eleição causou comoção na população.

PROLIXIDADE

A prolixidade é o oposto da concisão. Consiste, portanto, em utilizarmos mais palavras do que o necessário para exprimir uma idéia, o que torna o texto enfadonho.

O uso de cacoetes lingüísticos, expressões que não acrescentam nada ao texto, servindo tão-somente para prolongar o discurso, também podem tornar prolixo um texto. Expressões do tipo: antes de mais nada, pelo contrário, por outro lado, por sua vez são, muitas vezes, utilizadas só para prolongar o discurso, cuidado com elas!

Além dos defeitos que apontamos, procure também evitar as frases feitas os chavões, pois empobrecem muito o texto. Veja alguns exemplos de chavões:

Inflação galopante

Vitória esmagadora

Caixinha de surpresas

Silêncio sepulcral

Nos píncaros da glória

NORMAS GERAIS DE REDAÇÕES DE ATOS

OFICIAIS

UTILIZAÇÃO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO

As expressões de tratamento, tais como: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, devem ser usadas quando nos dirigimos à pessoa, quando a ela nos referimos, utilizamos as expressões Sua Excelência ou Sua Senhoria. A Concordância verbal para todos os pronomes de tratamento é feita com a flexão na terceira pessoa. Exemplo: “Vossa Excelência determinou...”

“Vossas Senhorias solicitam...”

Os pronomes possessivos que se referem a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa. Exemplo: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto.” Os adjetivos referentes aos pronomes de tratamento devem concordar com o sexo da pessoa. Exemplo: “Vossa Senhoria deve estar satisfeito” (se for homem) “Vossa Excelência está atarefada” (se for mulher) Deve-se evitar, embora gramaticalmente correta, a substituição do

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pronome de tratamento pelos pronomes seu, sua, lhe e o, principalmente quando forem empregadas formas altamente cerimoniosas, tais como Vossa Excelência e Vossa Eminência. Exemplo: “Envio a Vossa Excelência, em anexo, cópia dos documentos...” “Envio-lhe, em anexo, cópia dos documentos...” (forma a ser evitada) As abreviaturas Sr., Sra., Sras., Dr., Dra., Drs., Dras. Somente podem ser utilizadas se precedendo nomes ou cargos do destinatário, nos demais casos, deve-se utiliza-las por extenso. Exemplo: “Sr. Fulano”, “Srs. Diretores”, “... a proposta apresentada pelos Senhores”.

Acrescenta-se que Doutor não é forma de tratamento e sim título acadêmico, não devendo ser utilizado indiscriminadamente. Na correspondência oficial, não deve o título de representante diplomático, não devendo ser utilizado indiscriminadamente. Na correspondência oficial, não deve o título de representante diplomático ou consular preceder o nome pessoal. Exemplo: “O Sr. (nome pessoal), Embaixador do ...” “O Sr (nome pessoal), Cônsul de ...” Os pronomes de tratamento utilizados nos atos oficiais estão descritos no quadro “Formas de Tratamento”.

DESTINATÁRIO TRATAMENTO ABREVIATURA VOCATIVO Presidente da Republica e Presidentes do Congresso Nacional, Senado Federal, Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal.

Vossa excelência ou Sua excelência.

Não se usa

Excelentíssimo Senhor, seguido do respectivo

cargo.

Vice-Presidente da Republica, Chefe da casa civil e Chefe da Casa militar da Presidência da Republica. Ministros de Estados Alto Comando das Forças Armadas Estados – Maior das Forças Armadas.

Vossa Excelência ou Sua Excelência

V. Exa S. Exa.

Senhor, seguido do respectivo Cargo.

Membros do Congresso Nacional

Vossa Excelência ou

Sua Excelência

V. Exa S. Exa

Senhor, seguido do Respectivo Cargo

Membros do Supremo Federal., Presidente e Membros dos Tribunais Superiores: Presidentes e Ministros do Tribunal de Contas da União; Presidente e Conselheiros do Tribunal Contas do DF e dos Membros dos Tribunais Regionais Federais: Presidente e membros dos Tribunais de Justiças.

V. Exa V. Exa

Senhor. Seguido do Respectivo Cargo

Juizes em geral e Auditores da Justiça Militar

Vossa Excelência ou

Sua Excelencia

V. Exa V. Exa

Meritissimo

Procurador-Geral da União, Procuradores Junto aos Tribunais, Embaixadores

Vossa Excelência ou

Sua Excelência

V. Exa S. Exa

Senhor. Seguido respectivo Cargo

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Governadores e Vice-Governadores de Estados e do Distrito Federal; Presidentes e Membros das Assembléias Legislativas do Distrito Federal; Secretários de Estados dos Governos Estaduais e do Distrito Federal; Prefeitos Municipais.

Vossa Excelência ou Sua Excelência

V. Exa V. Exa

Senhor, seguido do respectivo cargo

Reitor de Universidade

Vossa Magnificência ou

Sua Magnificência

V. Maga S. Maga

Magnífico Reitor

Papa

Vossa Santidade ou Sua

Santidade

V. S S. S

Santíssimo Padre

Cardeais

Vossa Eminência, Sua Eminência ou Vossa

Eminência Reverendíssima

V. Exa. Revma ou S.

SaRevma.

Reverendíssimo Senhor

Bispo e Arcebispos

Vossa Excelência

Reverendíssima ou Sua Excelência

Reverendíssima

V. Exa. Revma. Ou S.

SaRevma

Reverendíssimo Senhor

Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos

Vossa Senhoria

Reverendíssima ou Sua Excelência

Reverendíssima

V. SaRevma.

Ou S. SaRevma

Reverendíssimo Senhor

Outras pessoas e demais autoridades

Vossa Senhoria ou

Sua Senhoria

V. As S. Sa

Senhor ou Senhora,

Seguido do respectivo cargo

ENDEREÇAMENTO

DESTINATÁRIO

Presidente da República, Presidentes do Congresso nacional, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal. ENVELOPE Excelentíssimo Senhor Presidente do(a)... (nome) (endereço)

DESTINATÁRIO

Autoridades tratadas por Vossa ou Sua Excelência ENVELOPE Excelentíssimo Senhor (nome) Ministro de Estado da... Esplanada dos Ministérios, bloco xxx, yyy andar 70000-000 – Brasília/DF

ENVELOPE Excelentíssimo Senhor Senador (nome) Senado Federal – Praça dos Três Poderes 70165-900 ENVELOPE

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Excelentíssimo Senhor (nome) Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Rua xxx, n°yyy 20000-000 – Rio de Janeiro/RJ

DESTINATÁRIO

Reitores de Universidade ENVELOPE Ao Senhor (nome) Magnífico Reitor da Universidade de... Rua ccc, n°yyy 30000-000 – Belo Horizonte/MG

DESTINATÁRIO

Papa ENVELOPE Santíssimo Padre Papa (nome) Palácio do Vaticano (endereço)

DESTINATÁRIO

Cardeais ENVELOPE Eminentíssimo Senhor Cardeal ou, ainda, Eminentíssimo Senhor Cardeal (nome) (instituição) (endereço)

DESTINATÁRIO

Bispos e Arcebispos ENVELOPE A Sua Excelência Reverendíssima O Senhor (nome) Bispo ou Arcebispo de/do ou da... (endereço)

DESTINATÁRIO

Monsenhores,Cônegos e Superiores religiosos ENVELOPE Ao reverendíssimo Senhor Monsenhor (nome) (endereço)

DESTINATÁRIO

Sacerdotes, clérigos e demais religiosos. ENVELOPE A Sua Reverencia o Senhor Sacerdote (nome) (endereço)

DESTINATÁRIO

Autoridades tratadas por Vossa ou Sua Senhoria ENVELOPE Ao senhor (nome) rua xxx, n° ddd 30000-00 – Belo Horizonte/MG

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REDAÇÃO DOS ATOS OFICIAIS A redação dos atos oficiais deve

empregar tal nível de linguagem que, seguindo as regras gramaticais, revele: a) SIMPLICIDADE: Evitar o uso de palavras

ou frases rebuscadas u pouco comuns; b) CLAREZA: Expressar o pensamento de

modo a fazer-se facilmente entendido; c) OBJETIVIDADE: ingressar diretamente no

assunto, sem o uso de expressões introdutórias meramente formais, evitando-se, também, o emprego de excessiva adjetivação.

d) UNIFORMIDADE: manter a coerência e a harmonia no desenvolvimento do texto, bem como utilizar papel e diagramação padronizados.

Na redação dos atos oficiais devem ser evitados: a) Uso de expressões que formem cacófatos,

ou seja, “o encontro de sílabas em que a malícia descobre um novo termo com sentido torpe ou ridículo”, rimas, etc.

b) Repetições de mesmas palavras, utilização de palavras cognatas tais como “designação e designado” “compete e Competente, etc.

c) Uso de expressão ou palavras que ofereçam duplo sentido no texto.

d) Expressões ou palavras locais ou regionais: e) Palavras ou expressões de língua

estrangeira; quando indispensáveis, devem ser grafadas em negrito ou entre aspas; exemplo: ad referendum ou “ad referendum”

A seguir abordados tópicos julgados

básicos na elaboração dos textos oficiais.

ARTIGO

O artigo é a unidade básica para apresentação, divisão ou agrupamento de assuntos em textos normativo. Cada artigo deve abranger um único assunto.

É identificado pela a forma abreviada art. Seguida de algarismos arábicos e símbolo de número ordinal (°), até o de número nove, inclusive. Exemplo:

“Art. 1°”, Art. 2°, ... “Art. 9°”.

A partir do artigo de n° 10, usa-se o algarismo arábico correspondente, seguido de ponto. Exemplo:

“Art. 10.” “Art. 11.”…

A indicação de artigo será separada do texto por um espaço em branco, sem traços ou outros sinais.

O texto de um artigo inicia-se sempre por maiúscula e termina por ponto, salvo nos casos em que contiver incisos, caso em que será encerrado por dois pontos.

Os artigos podem ser desdobrados em parágrafos e/ou incisos a depender da proposta do texto.

PARÁGRAFO

O parágrafo e a subdivisão imediata do artigo, de caráter acessório e complementar, elucidativo do texto em que figura.

Quando um artigo contiver mais de um parágrafo, estes serão designados pelo símbolo §, seguido do algarismo arábico correspondente e do símbolo de número ordinal (°). Até o novo parágrafo, inclusive. Exemplo:

“§ 1° ”, “§ 2°” , ... “§ 9°”.

A partir do parágrafo de número 10, usa-se o símbolo §, seguido do algarismo arábico correspondente e de ponto. Exemplo:

“§ 10°”, “§ 11°”.

Nas referências: “parágrafo único”. “parágrafo anterior” e semelhantes, a grafia é por extenso. O texto dos parágrafos inicia-se com maiúscula e encerra-se com ponto, salvo se for desdobrado em alíneas, caso em que devera terminar por dois pontos.

Quando o artigo contiver apenas um parágrafo, a designação deverá ser feita por extenso. Exemplo:

Parágrafo único.

CAPUT

O “CAPUT” (cabeça, em latim) é o

começo ou a primeira parte de um artigo. Quando o artigo não possuir subdivisões, o “caput” é o próprio artigo. Exemplo:

Art. 3°, caput; No caput art. 3°.

INCISO

Os incisos são elementos discriminativos dos artigos e dos parágrafos, se os assuntos neles tratados não puderem ser condensados no próprio artigo ou parágrafo.

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Devem ser designados por algarismos romanos, seguidos de hífen e iniciados por letras maiúsculas exceto se a primeira palavra for nome próprio.

Os incisos terminam com ponto-e-vírgula, exceto o último que se encerra em ponto; aquele que estiver desdobramento em alíneas; encerra-se por dois pontos.

ALÍNEA

As alíneas ou letras constituem desdobramento dos incisos. Devem ser grafadas em letra minúscula, seguida de parênteses. Exemplo:

“a)”, “b)”...

Os números que correspondem ao desdobramento de alínea deverão ser grafadas em algarismos arábicos, seguido de ponto. O texto dos números inicia-se por minúscula e termina em ponto-e-vírgula, salvo o último, que deverá encerrar-se por ponto. Exemplo:

f“1.” , “22.”...

AGRUPAMENTO DE ARTIGOS

Conhecendo-se as subdivisões dos artigos, discriminadas anteriormente (Parágrafo, incisos, alíneas), expomos a seguir seus agrupamentos:

• O menor conjunto constitui uma seção. As seções são indicadas por algarismos romanos (seção I. seção II, etc.). Eventualmente subdivide-se em subseções;

• Os agrupamentos de seções formam o capítulo. Os capítulos são indicados por algarismos romanos (capitulo I, capitulo II, etc. );

• O conjunto de capítulos constitui o titulo. Os títulos são indicados por algarismos romanos (título I. título II, etc.).

• Os diversos títulos compõem o livro. Os livros são indicados também por algarismos romanos (livro I, livro II, etc.);

• A subdivisão do livro em partes dependentes da extensão do texto normativo. As partes não são numeradas, e sim classificadas em geral (exposição dos princípios que se aplicam as diversas matérias) e Especial (ramificação de aplicações práticas).

NUMERAL

Os numerais devem ser escritos por extenso, quando constituem uma única palavra. Exemplo:

“Vinte”, “duzentos”, “mil”. ...

Quando constituírem mais de uma palavra, deverão ser grafados em algarismos. Exemplo:

“31”, “152”, “253”, ...

Os numerais que indiquem porcentagem seguem a mesma regra: a expressão “por cento” vem por extenso se o numeral constituir uma única palavra: Exemplo:

“vinte por cento”, “quinze por cento”, ...

A forma numérica será seguida do símbolo “%” se o numeral constituir mais de uma palavra. Exemplo:

“152%” , “58%”.

Para os valores monetários utiliza-se a indicação em algarismo, seguido da sua grafia por extenso, entre parênteses. Exemplo:

R$ 5.000,00 (cinco mil reais) OBS: Se o valor a ser mencionado estiver

localizado no final de uma linha; não deve ser separado, devendo o cifrão acompanhar o numeral.

DATA

As datas devem ser escritas sem o algarismo correspondente ao dia seja precedido de zero, colocando-se o mês por extenso seguido do ano quem se refere. Exemplo:

2 de outubro de 1995.

O primeiro dia do mês indicado pelo ordinal 1° Exemplo:

1° de outubro de 1995. OBS: a indicação do ano, ao contrário do

número das leis, não deve conter ponto entre a casa do milhar e a da centena.

Exemplo:

Lei n° 8.177. de 1° de março de 1991.

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FECHO

O fecho dos ofícios visa não semente para marcar o fim do texto, mas também para saudar o destinatário.

Com o objetivo de simplificar e uniformizar, são estabelecidos dois fechos para as modalidades de atos de correspondência, tais como ofícios e memorandos.

• Respeitosamente, Para autoridades superiores, inclusive o

Presidente da República.

• Atenciosamente, Pra autoridades de mesma hierarquia

inferior.

Para os demais atos oficiais, devem ser observadas as especificidades de cada um, conforme modelos apresentados neste manual.

APRESENTAÇÃO GRÁFICA Será utilizado o impresso timbrado

padrão de Entidade. Na formação dos documentos devem

ser observados: a) MARGENS:

• ESQUERDA: 3,0cm para todo o texto e 5,0cm para os parágrafos;

• DIREITA: 2,0cm; • SUPERIOR: 6,0cm a partir da borda do

papel, quando utilizado impresso timbrado; 4,0cm a partir da borda do papel, quando utilizado impresso sem timbre; e

• INFERIOR: 2,0cm a partir da borda do papel.

b) ESPAÇAMENTO:

• Entre as linhas será utilizado espaço simples;

• Entre os itens, artigos, parágrafos, incisos, alíneas, etc: 1 espaço (uma linha em branco);

• Entre o texto e o fecho: 2 espaço (duas linhas em branco); e

• Entre o fecho e assinatura: 3 espaço (três linhas em branco).

c) LETRA

Sugere-se como padrão de letra a fonte

Times New Roman em corpo 12. d) PAPEL

Será utilizado o papel no formato A-4

e) PÁGINAS DE CONTINUAÇÃO

Quando o documento possuir mais de

uma página, da segunda em diante, deve constar no ato da folha a indicação:

FI. N°_____ do(a)_____(tipo de documento: ofício, memorando, etc)______/(Sigla da unidade), de ____(data)_____.

CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS OFICIAIS

Em que pese à existência de diversos

tipos de atos oficiais conceituados e caracterizados por especificidades, as qualidades nem sempre contribuem para a clareza e a objetividade necessárias à adequada utilização dos mesmos, considera-se como aspecto comum e norteador deste Manual, o caráter público dos atos aqui descritos. Adota-se uma conceituação de atos oficiais bastante abrangente, segundo João Luiz Ney, in “Prontuário de Redação Oficial”, que afirma ser “uma impropriedade” separar de um lado os “tipos de comunicação”, e do outro, os “atos oficiais”.

Na classificação de atos oficiais observa-se que os detalhes não são uniformes havendo uma enorme diversidade critérios para tal fim. Com base nos aspectos de clareza e objetividade mencionados, classificam-se assim, os atos: 1- Atos deliberativos – normativos

Incluem-se aqueles que estabelecem regras e normas expedidas por autoridade administrativa competente, bem as deliberações de colegiados. Ato deliberativo-normativo:

• DESPACHO. 2- Atos de correspondência

Tem como principal característica um destinatário declarado. Classificam-se como atos de correspondência:

• MEMORANDO • OFÍCIO • FAX • REQUERIMENTO

3- Ato de assentamento

Traz o registro de fato ou ocorrência. ATA. 4- Ato comprovativo-declaratório

Têm a finalidade de declarar, para fins de comprovação, informação que constam de assentamento ou processo, ou ainda que são do conhecimento de quem assina o ato. São atos comprovativos – declaratório, o seguinte:

• DECLARAÇÃO

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A seguir, com o objetivo de facilitar a consulta deste modulo, os atos aqui tratados são apresentados em ordem alfabética, e não de acordo a classificação citada.

ATOS OFICIAIS

ATA

CONCEITO Registro sucinto dos fatos e decisões de uma reunião.

APRESENTAÇÃO Atualmente e ata vem sendo apresentada na forma usual dos demais documentos, ou seja, em papel A-4, datilografada ou digitada e utilizando-se de parágrafos, dispensando o tradicional livro de ata.

COMPETÊNCIA Órgãos colegiados, comissão permanente de licitação, comissões permanentes, comissões temporárias e grupos de trabalho.

ESTRUTURA EPÍGRAFE – ATA, número de ordem da reunião, identificação do tipo de reunião (ordinária ou extraordinária), nome da unidade, devem ser evitadas, observando o mesmo alinhamento do texto.

TEXTO – deve ser escrito seguidamente, sem rasuras, emendas ou entrelinhas, em linguagem simples, clara e concisa. as abreviaturas devem ser evitadas, e os números são escritos por extenso.

EXEMPLO:

ATA DA_____ (N° DE ORDEM)__ , __ (IDENTIFICAÇÃO DA REUNIÃO)___DO(A)_____(NOME DO ÓRGÃO)__.

AO(S)___________(POR EXTENSO) _______________________________________________DIA(S) DO MÊS DE______________________________DE ______________DO ANO DE _______________________(POR EXTENSO) ______________________, NO(A) ________________________(LOCAL)________________(PESSOAS PRESENTES) _____________________ TRABALHOS_____________________________________(FINALIDADE DA REUNIÃO)______________________________________________(REGISTRO DOS FATOS OCORRIDOS)__________________________________________________________________________________________________ NADA MAIS HAVENDO A TRATAR, O SENHOR PRESIDENTE DECLAROU ENCERRADA A REUNIÃO, DA QUAL EU, _______________________________(NOME)____________________________NA QUALIDADE DE SECRETÁRIO(A), LAVREI A PRESENTE ATA QUE, DEPOIS DE LIDA E JULGADA CONFORME, VAI ASSINADA PELOS SENHORES____________________________(MEMBROS)__________________________________E POR MIM.

(Espaço para assinatura)

NOME Cargo

(Espaço para assinatura)

NOME Cargo

(espaço reservado para as demais assinaturas)

Amado Deus, ajuda-nos a ser amigos fieis e amorosos para quem precisa de Ti. Em nome de Jesus. Amém.

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DECLARAÇÃO

CONCEITO DOCUMENTO DE MANIFESTAÇÃO PESSOAL OU ADMINISTRATIVO, ATESTATÓRIO DA EXISTÊNCIA OU INEXISTÊNCIA DE UM DIREITO OU DE UM FATO. É PESSOAL, QUANDO A MANIFESTAÇÃO OU O PRONUNCIAMENTO PARTE DE UM SERVIDOR, POR SOLICITAÇÃO DA INSTITUIÇÃO. É ADMINISTRATIVA, QUANDO A PRÓPRIA ENTIDADE É A DECLARANTE.

A DECLARAÇÃO É MUITO SEMELHANTE AO ATESTADO, DIFERINDO APENAS QUANTO AO OBJETO. A PRIMEIRA É SEMPRE EXPEDIDA EM RELAÇÃO A ALGUÉM, ENQUANTO A SEGUNDA É SEMPRE EM FAVOR DE ALGUÉM.

APRESENTAÇÃO A DECLARAÇÃO DEVE SER EMITIDA EM IMPRESSO TIMBRADO, E COM ENDEREÇO, PADRÃO OFICIAL DA ENTIDADE.

COMPETÊNCIA TITULARES DAS UNIDADES, NOS ASSUNTOS DE ÁREAS DE COMPETÊNCIA.

ESTRUTURA TÍTULO: DECLARAÇÃO (EM LETRAS MAIÚSCULAS), CENTRALIZADO NA PARTE SUPERIOR DO IMPRESSO.

TEXTO: EM GERAL INICIA-SE COM A PALAVRA “DECLARO”, OU “DECLARAMOS”, E CONTINUA COM A EXPOSIÇÃO DO ASSUNTO.

LOCAL E DATA

ASSINATURA: DO EMITENTE E O RESPECTIVO CARGO, QUANDO A DECLARAÇÃO FOR ADMINISTRATIVO.

EXEMPLO:

(NOME DA UNIDADE EMITENTE)

DECLARAÇÃO (ESPECIFICAÇÃO DA DECLARAÇÃO. SE NECESSÁRIO)

DECLARAMOS, PARA FINS DE PROVA JUNTO AO (A) _________________(ÓRGÃO INTERESSANDO _________________________________________________QUE O (A) SERVIDOR(A)___________________________________(NOME DO FAVORECIDO)____________________________________MATRÍCULA N° ___________, __________________(CARGO OU FUNÇÃO) __________________________________, PERÍODO DE ____/_____/_____ A _____/_____/_____, OS SEGUINTES EM COMISSÃO:___________________________________________________________.

BRASÍLIA, _______ DE ________________ DE 19 ______

Obs: A forma de apresentação da Declaração varia em função da sua finalidade.

(Espaço para assinatura)

NOME Cargo

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DESPACHO

CONCEITO Nota manuscrita, datilografada ou digitada, na qual a autoridade competente recomenda ou determina, em processo ou outro tipo de documentação ou correspondência, a adoção de providencias acerca de assunto em exame.

APRESENTAÇÃO O despacho pode ser emitido em papel A-4.

COMPETÊNCIA Titulares das unidades ou a quem for solicitado o despacho.

ESTRUTURA DESTINATÁRIO: cargo do titular da unidade ou do servidor para quem está sendo encaminhado.

TEXTO: linguagem isenta de qualquer elemento que evidencie parcialidade.

Deve ser proferido preferencialmente no corpo (anverso e verso) do documento objeto do assunto tratado.

Quando não for possível, deve ser proferido em papel separado, identificando-se o número o número do processo ou do documento em questão.

DATA.

ASSINATURA: sobre carimbo identificador ou nome editado de quem emitiu o despacho.

EXEMPLO:

PROCESSO N° _____________/______

SENHOR _______________ (CARGO) __________________,

INFORMAMOS A VOSSA SENHORIA QUE ESTE(A) ____________(NOME DA UNIDADE)________________________________

__________________ JÁ EFETUOU A PROVISÃO PARA REALIZAR A DESPESA CONTEMPLADA NESTE PROCESSO, CONFORME _____________________________________________________________________________________________________

EM _____ DE ______________ DE 19__________.

Senhor ____________ (cargo) _______________, Em vista do despacho do(a) _____________ (nome da unidade) __________________,

Solicito a Vossa Senhoria que obtenha a autorização necessária para a realização daquela despesa.

Em _____ de ______________ de 19__________.

(Espaço para assinatura) NOME Cargo

(Espaço para assinatura)

NOME Cargo

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De acordo. Encaminhe-se ao __________ (cargo) _____________________ para autorização,

conforme despacho supra.

Em _____ de ______________ de 19__________.

(Espaço para assinatura) NOME Cargo

FAX

CONCEITO Forma de comunicação utilizada sobre para a transmissão de mensagens urgentes e para o envio antecipado de documentos cujo conhecimento há premência, em regra, os originais dos documentos transmitidos são enviados posteriormente pela via e forma usuais.

APRESENTAÇÃO Encaminhamento em formulários próprios, conforme o caso, padronizados, e contendo endereço da entidade.

COMPETÊNCIA Servidores das unidades que tiveram autorização para utilização do fax.

ESTRUTURA TÍTULO: ENCAMINHAMENTO DE FAX, seguido do número do documento.

DESTINATÁRIO: dados relativos ao numero do fax, nome do destinatário, empresa/órgão e data.

REMETENTE: dados relativos ao número do fax, nome do remetente, unidade administrativa, nome da pessoa responsável pela transmissão, números de páginas telefone e assinatura.

TEXTO: exposição da mensagem de forma objetiva e concisa ou anexação de documento a ser transmitido.

TIMBRE

1.N° DO FAX

2.DESTINATÁRIO

3.EMPRESA/ÓRGÃO 4. DATA

5. N° DO FAX

6. REMETENTE

7. UNIDADE ADMINISTRATIVA 8. TRANSMITIDO POR

9. N° DE PÁGINAS (INCLUSIVE ESTA)

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10. CASO HAJA ALGUM PROBLEMA NA RECEPÇÃO, FAVOR COMUNICAR PELO TELEFONE (DDD)

________________________________________

ASSINATURA/CARIMBO

(ENDEREÇO)

MENSAGEM

(ENDEREÇO)

MEMORANDO

CONCEITO Documento utilizado para formalizar a comunicação interna da entidade, escrito em linguagem concisa e objetiva, tratando de assuntos simples ou rotineiros, tais como: solicitação de execução de serviços, compra de materiais, convocação para reuniões, encaminhamento de documentos, solicitações, etc.

Quando a comunicação for encaminhada a vários destinatários, deve ser utilizado o memorando – circular, acrescentando-se a palavra circular no título.

APRESENTAÇÃO O memorando pode ser apresentado em papel a-4 ou formulário contínuo.

COMPETÊNCIA Titulares das unidades, nos assuntos de suas áreas de competência, no âmbito da entidade.

ESTRUTURA EPÍGRAFE: MEMORANDO (em letras maiúsculas, seguido do número do documento e sigla da unidade emitente, à margem esquerda.

DATA: abaixo da epigrafe, observando-se a margem direita do impresso.

DESTINATÁRIO: Ao (À) Sr. (A); seguido do cargo que ocupa.

ASSUNTO: resumo da comunicação.

TEXTO: exposição do assunto de forma objetiva e concisa.

FECHO: “Atenciosamente” ou “Respeitosamente”, de acordo com o destinatário.

ASSINATURA: sobre carimbo identificador ou nome editado e cargo do emitente.

MEMORANDO N°_________(SIGLA DA UNIDADE EMITENTE)

EM________DE______________________DE 19_________.

AO SR._______________(CARGO)______________________

ASSUNTO: INSTALAÇÃO DE MICROCOMPUTADORES.

NOS TERMOS DO “PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA”, SOLICITAMOS A VOSSA SENHORIA VERIFIQUE A POSSIBILIDADE DE _____________________________________(DESCRIÇÃO DA SOLICITAÇÃO)_________________________________________________________

DEVEMOS MENSIONAR, FINALMENTE, QUE A INFORMATIZAÇÃO DOS TRABALHOS _____________________________________________________________________________

ATENCIOSAMENTE,

(Espaço para assinatura) NOME Cargo

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OFÍCIO

CONCEITO Documento de correspondência externa utilizada para formalizar a comunicação da entidade com outros órgãos ou autoridades públicas e particulares, em caráter oficial.

APRESENTAÇÃO O Ofício deve ser emitido em impresso timbrado, e com endereço, padrão oficial da entidade.

COMPETÊNCIA Chefes de Gabinetes, Chefes das Comissões, Chefes de Assessorias, Chefes da Consultoria Jurídica, Diretores, Coordenadores, Chefes de Divisão, Gerentes e a quem for delegada competência.

ESTRUTURA EPÍGRAFE: OFÍCIO (em letras maiúscula, seguido do número do documento e sigla da unidade emitente, à margem esquerda.)

LOCAL E DATA: abaixo da epígrafe, observando-se a margem direita do impresso.

VOCATIVO: “Senhor(a)” ou “Excelentíssimo(a) Senhor(a)”, seguido do cargo ou função ocupada pela autoridade a quem o ofício é dirigido.

TEXTO: exposição do assunto. os parágrafos devem ser numerados a partir do segundo, com algarismos arábicos.

FECHO: “Atenciosamente” ou “Respeitosamente”, de acordo com destinatário.

ASSINATURA: sobre o carimbo identificador, ou o nome editado e o cargo do emitente.

ENDEREÇAMENTO: forma de tratamento, nome, cargo e endereço completo do destinatário na parte inferior esquerda da primeira página do ofício.

OFÍCIO N° ______/(SIGLA DO EMITENTE) BRASÍLIA_____DE________________DE 19__________

SENHOR _______(CARGO)__________________

TENDO POR FUNDAMENTO O ART. ______, DA LEI COMPLEMENTAR N° _____, DE _____ DE____________DE 19_______, E NA FORMA PREVISTA NO ART. ___________ DO REGIMENTO INTERNO DESSE ÓRGÃO, DIRIJO-ME A VOSSA EXCELÊNCIA PARA FORMULAR CONSULTA SOBRE A CORRETA INTERPRETAÇÃO DO ART. __________ DA LEI ________________DE___________DE______19___.

ATENCIOSAMENTE,

(Espaço para assinatura) NOME Cargo

A SUA EXCELÊNCIA O SENHOR (CONFORME O CARGO)

NOME

CARGO DO DESTINATÁRIO

ENDEREÇO

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REQUERIMENTO

CONCEITO Instrumento dirigido à autoridade competente para solicitar o reconhecimento de um direito ou concessão de um benefício sob o amparo legal.

APRESENTAÇÃO O Requerimento pode ser apresentado em papel A-4 ou em formulário continuo. Recomenda-se observar os assuntos cujos requerimentos são padronizados pela entidade.

ESTRUTURA VOCATIVO: “Senhor” ou “Excelentíssimo Senhor” seguido da indicação do cargo da pessoa a quem é dirigido o reconhecimento, na margem esquerda superior do impresso.

TEXTO: O nome do requerente, dados sobre sua qualificação (nacionalidade, estado civil, profissão, residência, dentre outros), o objeto do requerimento com a indicação dos respectivos fundamentos legais ou justificativas da solicitação.

O requerimento deve ser rígido, em termos respeitosos.

Quando o documento tem vários peticionários inicia-se com “Os abaixo – assinados...”

FECHO: Forma Mais Usada “Nestes Termos, pede deferimento.”

LOCAL E DATA

ASSINATURA (S): sobre o(s) nome(s) editado(s) do(s) requerente(s).

SENHOR _______________(CARGO)__________________

_____________________(NOME) __________________(NACIONALIDADE) ____, (ESTADO CIVIL)______ (RESIDÊNCIA) ____________________________ (CARGO OU FUNÇÃO) _______________(MATRÍCULA)_______________________

(LOTAÇÃO)____________, REQUER A VOSSA SENHORIA__________________(ASSUNTO) _________________CONFORME

_________________________(FUNDAMENTO LEGAL)__________________

NESTES TERMOS,

PEDE DEFERIMENTO.

BRASÍLIA, _______DE________________ DE 19____________

(Espaço para assinatura) NOME Cargo

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, você encontrou conteúdo, textos e interpretações para apoiá-lo no seu Curso. Aqui, a teoria é

acompanhada da sua contrapartida – estágio – que será de grande valor para o seu enriquecimento

profissional.

Não pretendemos de forma alguma ditar receitas infalíveis. Nossa intenção é conduzir um diálogo

direcionado a você e dessa forma, ajudá-lo a desenvolver habilidades de estudo – consultas a dicionários

enciclopédias e leitura de textos – tornando-o apto a superar os limites que esse material encerra.

Agora, vamos ao seu desempenho. Se você acertou tudo, passará para o próximo módulo. Caso

contrário, esclareça suas dúvidas com o seu professor/tutor, de acordo com a sua disponibilidade de tempo e

esteja você onde estiver, seja por telefone, fax ou internet (www.colegiopolivalente.com.br)

O desafio de toda Equipe Polivalente é saber articular um ensino profissionalizante de modo a ser

compreendido pela comunidade. O único modo para articulá-lo e vivê-lo, é dando testemunho de vida.

O seu sucesso é também sucesso do CIP.

Afinal, o CIP é você!!!

COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar”