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Técnicas e cuidados na soldagem de tubulações e equipamentos
Agenda
1. Metais e soldagem
2. Estudo básico da soldagem
3. Pré e pós-aquecimento
4. Controle de temperatura durante a soldagem
5. Tratamentos térmicos
6. Medidas de controle
7. Possíveis problemas
8. Conclusões
Agenda
1. Metais e soldagem
2. Estudo básico da soldagem
3. Pré e pós-aquecimento
4. Controle de temperatura durante a soldagem
5. Tratamentos térmicos
6. Medidas de controle
7. Possíveis problemas
8. Conclusões
1. Metais e Soldagem
• O que são metais e como é a estrutura dos metais ?
• Como a soldagem atua ?
• O que pode provocar ?
1. Metais e Soldagem
• O que são metais e como é a estrutura dos metais ?
• São elementos químicos que formam aglomerados com caráter metálico e que possuem:
• Brilho metálico: formam sólidos com brilho metálico (reflexão de luz) característico;
• Plasticidade: podem ter sua geometria alterada radicalmente por forças externas (conformação);
• Resistência: podem apresentar uma alta resistência mecânica.
• Condutibilidade: apresentam excelente capacidade de condução térmica e elétrica;
• Tenacidade: conseguem absorver muita energia antes de serem rompidos.
1. Metais e Soldagem
1. Metais e Soldagem
1. Metais e Soldagem
1. Metais e Soldagem
• O que são metais e como é a estrutura dos metais ?
• Os metais são formados de átomos que se agrupam formando uma estrutura cristalina.
• Um componente metálico normalmente é formado por uma grande quantidade de cristais microscópicos.
• Veja como isso ocorre...
1. Metais e Soldagem
Componentes Metálicos: dutos, tubos, válvulas e conexões.
1. Metais e Soldagem
.
Visão dos cristais formadores de um metal (exemplo aço inoxidável normalizado).
1. Metais e Soldagem
1. Metais e Soldagem
1. Metais e Soldagem
Arranjos de átomos formadores dos
cristais.
1. Metais e Soldagem
1. Metais e Soldagem
• O que são metais e como é a estrutura dos metais ?
• Porém os átomos dos metais podem se organizar de formas diferentes
Arranjos de átomos formadores dos
cristais.
1. Metais e Soldagem
Possíveis formas de arranjos dos átomos formadores das estruturas cristalinas dos metais.
1. Metais e Soldagem
• Diferentes tipos de mecanismos e estruturas alteram suas características em função do tipo de processamento efetuado.
• Exemplo do aço SAE 1045, processado de formas diferentes...
1. Metais e Soldagem
SAE 1045 Fundido.
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
Resistência Plasticidade Tenacidade
Obtenção: resfriamento direto do metal líquido em um grande molde.
Estrutura Dendrítica
1. Metais e Soldagem
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
Resistência Plasticidade Tenacidade
SAE 1045 Laminado a quente (barra ou tubo)
Obtenção: laminação em temperaturas entre 1000 e 1200°C.
Estrutura Ferrítica-Perlítica(pró eutetóide).
1. Metais e Soldagem
SAE 1045 Normalizado.
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
Resistência Plasticidade Tenacidade
Obtenção: tratamento térmico de normalização a 850°C durante 30 min.
Estrutura Ferrítica-Perlítica
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
Resistência Plasticidade Tenacidade
1. Metais e Soldagem
SAE 1045 Esferoidizado.
Obtenção: tratamento térmico de esferoidizaçãoa 700°C durante 20 horas.
Estrutura ferrítica com carbonetos esferoidizados
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
Resistência Plasticidade Tenacidade
1. Metais e Soldagem
SAE 1045 Austemperado.
Obtenção: tratamento térmico de austêmpera a 400°C durante 10min.
Estrutura Bainítica
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
Resistência Plasticidade Tenacidade
1. Metais e Soldagem
SAE 1045 Temperado.
Obtenção: tratamento térmico de têmpera em água.
Estrutura Martensítica.
1. Metais e Soldagem
• Diferentes diagramas permitem avaliar e prever características dos metais em função do tipo de processamento ocorrido :
Em função da composição e temperatura
Em função da taxa de resfriamento
Em função do ciclo térmico
1. Metais e Soldagem
• Resumidamente:
• Os metais apresentam grande diversidade de propriedades físicas e químicas, conforme a pressão, temperatura e outras variáveis.
• As variações de características dos metais podem ser quantificadas através da análise do processo e das propriedades do metal em questão.
1. Metais e Soldagem
• Como a solda atua ?
• A soldagem é um método de união localizada de materiais.
• Objetiva-se que a união ocorre de forma semelhante à existente no restante do material.
1. Metais e Soldagem
• Como a solda atua ?
• A soldagem pode envolver ou não a fusão localizada do material, mas geralmente sempre envolve calor.
1. Metais e Soldagem
1. Metais e Soldagem
• Como a solda atua ?
• A soldagem pode envolver ou não a fusão localizada do material, mas geralmente sempre envolve calor.
1. Metais e Soldagem
• Como a solda atua ?
• Na maioria dos casos, a produção de uma solda envolve o uso de calor e/ou deformação plástica.
• O objetivo é manter a continuidade de propriedades e desempenho entre solda e metal de base.
• Mas na prática é gerada uma estrutura metalúrgica sensivelmente diferente da estrutura do metal base.
• Soldas podem, também, apresentar descontinuidades como vazios, trincas, material incluso, etc.
1. Metais e Soldagem
• Como a solda atua ?
• Calor é empregado na soldagem:
1. Metais e Soldagem
• Como a solda atua ?
• Calor é empregado na soldagem:
1. Metais e Soldagem
• Como a solda atua ?
• O calor é transmitido através da peça:
500°C 700°C 1000°C 1300°C
Os metais conduzem calor
muito bem !!
1. Metais e Soldagem
• Como a solda atua ?
• Este calor altera a estrutura dos metais envolvidos...
500°C 700°C 1000°C 1300°C
Alteração da estrutura cristalina para o caso do aço-carbono
• Como a solda atua ?
• ...e o resfriamento não é igual !
1. Metais e Soldagem
500°C 700°C 1000°C 1300°C
Radiação
• Como a solda atua ?
• ...e o resfriamento não é igual !
1. Metais e Soldagem
500°C 700°C 1000°C 1300°C
RadiaçãoConvecção Convecção
• Como a solda atua ?
• ...e o resfriamento não é igual !
1. Metais e Soldagem
CONDUÇÃOCONDUÇÃO
RADIAÇÃOCONVECÇÃOCONVECÇÃO
Meio Ambiente
• Como a solda atua ?
• A condução pelo metal é a principal forma de dissipação do calor da solda:
1. Metais e Soldagem
PEÇA SOLDADA
Radiação
Condução(maior parte do calor)
Convecção
Restante da Estrutura
1. Metais e Soldagem
• Resumidamente:
• A soldagem introduz alterações nos metais sendo unidos, especialmente devido ao aporte térmico.
• O calor envolvido na soldagem é transmitido pelo metal através da condução.
Agenda
1. Metais e soldagem
2. Estudo básico da soldagem
3. Pré e pós-aquecimento
4. Controle de temperatura durante a soldagem
5. Tratamentos térmicos
6. Medidas de controle
7. Possíveis problemas
8. Conclusões
2. Fundamentos básicos da Soldagem
• Diagrama de Repartição Térmica – junta soldada
• Ciclo Térmico - junta soldada
2. Fundamentos básicos da Soldagem
• Diagrama de Repartição Térmica – junta soldada
• Os gráficos de repartição térmica ilustram a história térmica de uma junta
soldada.
• A história térmica de
uma junta soldada é
composta pela
repartição térmica que
ocorre no diferentes
ciclos térmicos da
soldagem.
2. Fundamentos básicos da Soldagem
• Diagrama de Repartição Térmica – junta soldada
• A história térmica é determinada:
• pelas propriedades físicas do material;
• pela temperatura inicial do metal de base;
• pela a geometria da junta (introdução e extração do calor);
• pela energia de soldagem líquida e
• pelo formato da fonte de calor.
2. Fundamentos básicos da Soldagem
. A (t1)
. A (t2)
. A (t3)
. A (t4)
Tempo
. t1
. t2
. t3
. t4
Temp
o
Temperatura
• Diagrama de Repartição Térmica – junta soldada
• Construção da curva em um ponto:
. A (t4)
. A (t5)
. A (t6)
. A (t7)
. A (t1)
. A (t2)
. A (t3)
Tempo
. t1
. t2
. t3
. t4
Temperatura
Temp
o
. t7
. t6
. t5
2. Fundamentos básicos da Soldagem
• Diagrama de Repartição Térmica – junta soldada
2. Fundamentos básicos da Soldagem
• Diagrama de Repartição Térmica – junta soldada
• Casos:
2. Fundamentos básicos da Soldagem
• Ciclo Térmico
• A descrição da região soldada é possível associando-se:
• A histórica térmica (gráficos de repartição térmica)
• Os diagramas de análise dos metais (diagramas de fase, CCT, etc.)
Diagramas de repartição
térmica
Diagramas de fases, TTT,
etc...
Características da junta soldada
2. Fundamentos básicos da Soldagem
Aço carbono tipo SAE 1010
• Ciclo Térmico
2. Fundamentos básicos da Soldagem
Alteração do tamanho dos cristais do alumínio puro soldado
Região do metal depositado Região intensamente afetada pelo calor
Restante do componente
• Ciclo Térmico
2. Fundamentos básicos da Soldagem
Aço inox Supermartensítico
Tem
per
atu
ra d
e P
ico
Distância da linha de fusão
Tem
per
atu
ra (
°C)
%Cromo
%Níquel
2. Fundamentos básicos da Soldagem
Aço inox Dúplex
• Ciclo Térmico
2. Fundamentos básicos da Soldagem
Super Duplex UNS S32750
Região do metal depositado
Região intensamente afetada pelo calor
Restante do componente
2. Fundamentos básicos da Soldagem
580 594664
511
664 665 713636
A B C D
SLE SLR
27,227,8 27,6
31,1
A B C D
%Along
• Ciclo Térmico.
• Testes feitos em amostras de aço API (soldável) retiradas nas regiões transformadas pelos ciclos de repartição térmica:
2. Fundamentos básicos da Soldagem
• Resumidamente:
• É possível descrever a história térmica de uma junta soldada.
• Associando-se a história térmica com diagramas conhecidos para os metais é possível prever qual é o tipo de estrutura formada.
• A estrutura formada dita as propriedades da junta e o desempenho da união soldada.
Agenda
1. Metais e soldagem
2. Estudo básico da soldagem
3. Pré e pós-aquecimento
4. Controle de temperatura durante a soldagem
5. Tratamentos térmicos
6. Medidas de controle
7. Possíveis problemas
8. Conclusões
3. Pré e Pós Aquecimento
• Pré aquecimento.
• Introdução de calor adicional à peça sendo soldada.
• Visa diminuir a velocidade de resfriamento de uma junta soldada.
Préaquecido
Não préaquecido
3. Pré e Pós AquecimentoPré
aquecidoNão pré
aquecido
SOLDAGEM
3. Pré e Pós Aquecimento
Distância da linha de fusãoDistância da
linha de fusão
Temperatura
Resfriamento mais rápido e heterogêneo:
• Geração de Tensões térmicas• Maior presença de tensões residuais• Transformação de fases• Distorções
Resfriamento lento e homogeneizado:
• Menor geração de Tensões• Desidrogenação• Redução nas variações de
propriedade mecânica
3. Pré e Pós Aquecimento
• Resultados do Pré aquecimento:
• Reduzir as alterações de dureza na ZTA;
• Favorecer a desidrogenaçãode aços;
• Diminuir as tensões térmicas e residuais (reduzir o risco de trincas);
• Facilitar as operações de soldagem (metais bons condutores de calor);
• Remover a umidade se estiver presente quando a solda estiver sendo
executada;
3. Pré e Pós Aquecimento
• Pré aquecimento.
• Os principais parâmetros empregados para
definir um pré aquecimento:
• composição química e condições metalúrgicas do metal,
• a espessura da peça,
• o processo de soldagem e seu aporte de energia e,
• o nível de restrição a que a junta está sendo submetida.
3. Pré e Pós Aquecimento
Um metal base é considerado
facilmente soldável pelo
processo SMAW (ER).
Deve-se usar pré-aquecimento para juntas com espessura acima de 20 mm.
Absolutamente necessário pré-aquecimento a uma temperatura elevada para todos os casos.
0,40%
%CEQ (CARBONO EQUIVALENTE)
0,60%
0,90%
3. Pré e Pós Aquecimento
• Valores típicos para o Pré aquecimento para ligas ferrosas:
Mai
s q
uen
te
3. Pré e Pós Aquecimento
• Maiores espessuras precisam de um pré-aquecimento em
torno de 100°C.
• Temperaturas maiores podem ser utilizadas para
juntas complexas com pequena
liberdade de movimento (alta restrição).
3. Pré e Pós Aquecimento
• Recomendação das temperaturas de pré-aquecimento e de
interpasse para aços de alta resistência e baixa liga (HSLA)
Processos com
baixo hidrogênio.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 20 40 60 80 100 120
Pré
aq
uec
imen
to (
°C)
Espessura (mm)
Mai
s q
uen
te
Mais espesso
3. Pré e Pós Aquecimento
• Recomendação das temperaturas de pré-aquecimento e de
interpasse para aços liga comuns :
Média: 225°C Média: 267°C Média: 292°C
Mais espesso
Mais quente
3. Pré e Pós Aquecimento
• As temperaturas também dependem do aporte térmico
dos processos de soldagem:
Aporte térmico do processo em
kJ/mm
3. Pré e Pós Aquecimento
• Pré aquecimento.
• O uso da alta temperatura de pré-aquecimento levanta os
custos da soldagem devido ao aumento do uso de energia para
aquecer a peça de trabalho.
• É possível minimizar este custo usando materiais com maior
capacidade de soldagem ou processos mais eficientes ou bem
controlados.
3. Pré e Pós Aquecimento
• Pós aquecimento
• Tratamento de eliminação de hidrogênio (desidrogenação) em aços
carbono e de baixa liga.
• Aquecimento da junta soldada aprox. de 150°C a 300°C;
• Duração de algumas horas;
• Feito imediatamente após a soldagem e
• Aproveitando o pré-aquecimento.
3. Pré e Pós Aquecimento
• Aquecimento por chama:
• Menor eficiência (< 50%);
• Aquecimento heterogêneo;
• Imprecisão no controle da temperatura
(superfícies internas x externas);
• Restrições de uso em determinados ambientes;
3. Pré e Pós Aquecimento
• Aquecimento por chama:
• Geração de resíduos (óxidos, fumos, fuligem);
• Envolvimento de temperaturas elevadas;
• Necessidade de habilidade para uso.
3. Pré e Pós Aquecimento
• Aquecimento por resistência:
• Boa eficiência térmica ao envolver a junta a ser aquecida;
• Depende da disponibilidade de uma fonte de energia, sem
grandes restrições do ambiente;
• Gera muito menos desconforto térmico na região de trabalho;
• Permite o controle automático da temperatura;
• Aquece de forma
mais homogênea;
3. Pré e Pós Aquecimento
• Aquecimento por resistência:
3. Pré e Pós Aquecimento
• Aquecimento por indução:
• Processo muito eficiente;
• Os dispositivos de aquecimento
(bobinas) não se aquecem;
• Aquecimento interno no próprio material;
• Maior segurança e menor impacto nos operadores;
• Maior habilidade de obter e manter a temperatura desejada.
3. Pré e Pós Aquecimento
3. Pré e Pós Aquecimento
• Resumidamente:
• A distribuição do calor e a história térmica podem ser alterados pelo pré e pós aquecimento.
• Um pré e pós aquecimento adequados melhoram a homogeneidade da junta e o seu desempenho final.
• A quantidade de calor aplicada depende da temperatura a ser atingida que é função da espessura, geometria e composição química da junta.
3. Pré e Pós Aquecimento
PRÉ AQUECIMENTO
• Técnicas para Tubulações:
• ASM B 31.3
• N-133
• N-115
• Técnicas para Equipamentos:
• ASME VIII Div. 2
3. Pré e Pós Aquecimento
PÓS AQUECIMENTO
• Técnicas para Tubulações:
• ASM B 31.3
• Técnicas para Equipamentos:
• ASME VIII Div. 2
3. Pré e Pós Aquecimento
3. Pré e Pós Aquecimento
Agenda
1. Metais e soldagem
2. Estudo básico da soldagem
3. Pré e pós-aquecimento
4. Controle de temperatura durante a soldagem
5. Tratamentos térmicos
6. Medidas de controle
7. Possíveis problemas
8. Conclusões
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Trincas podem ocorrer durante a soldagem
• Em ligas de composição química sensível ao trincamento.
• Em seções espessas ou com muitas juntas.
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Alguns metais que apresentam mudança de fase durante a
soldagem, introduzem alterações e/ou distorções geométricas
na junta soldada levando a trincas.
• Adicionalmente fases frágeis geradas na transformação de fases
do metal podem gerar trincas durante ou após a soldagem.
• Martensita nos aços carbono
• Ferrita delta nos aços inoxidáveis,
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Para prevenir trincas durante a soldagem a temperatura de
pré-aquecimento e interpasse deve estar:
• acima da temperatura de formação da martensita;
• abaixo da temperatura de formação da ferrita delta.
• O controle da temperatura de pré-aquecimento e
interpasse deve ser tal que evite a transformação de
microestruturas frágeis durante o resfriamento da solda.
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Sensibilidade dos aços carbono e liga ao trincamento:
Diagrama de GRAVILLE
Mapa de soldabilidade dos aços em função do CEQ e do
conteúdo em C.
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Aços inoxidáveis são um pouco mais difíceis de soldar que aços de baixo carbono.
• Estas dificuldades variam com o tipo de aço:
diagrama de
SCHAEFFLER
Permite prever a
microestrutura da ZF.
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
diagrama de
SCHAEFFLER
Permite prever a microestrutura da ZF.
Formação de trincas por solidificação ou perda de
ductilidade acima de 1250°C
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
diagrama de
SCHAEFFLER
Permite prever a microestrutura da ZF.
Fragilização por formação de fases intermetálicas por aquecimento entre
450 a 900°C
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
diagrama de
SCHAEFFLER
Permite prever a microestrutura da ZF.
Fragilização por crescimento de grão
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
diagrama de
SCHAEFFLER
Permite prever a microestrutura da ZF.
Fragilização e fissuração por formação de martensita
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Seções com grande quantidade de metal apresentam
grande tendência à formação de trincas.
• Nestes casos, ocorre uma rápida perda de calor por
condução no metal.
• A condução é favorecida em peças mais espessas ou com
grande quantidade de juntas. Lembrando: os metais conduzem calor muito bem !!
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Extração de calor em diferentes
tipos de juntas (ref. A):
A .
tempo
Temperatura no ponto A
CALOR CALOR
Junta relativamente fina
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Extração de calor em diferentes
tipos de juntas (ref. A):
A .
tempo
Temperatura no ponto A
CALOR CALOR
Junta relativamente espessa
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Extração de calor em diferentes
tipos de juntas (ref. A):
A .
tempo
Temperatura no ponto A
CALOR CALOR
CA
LOR
Junta relativamente espessa com junção
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Extração de calor em diferentes
tipos de juntas (ref. A):
tempo
Temperatura no ponto A
A .
CALOR CALOR
Junta relativamente espessa com váriasjunções
4. Controle de Temperatura durante a soldagem
• Resumidamente:
• Um bom controle de temperatura impede a ocorrência de eventos indesejáveis nos metais sendo soldados.
• A temperatura envolvida não depende apenas do metal, mas também das condições geométricas (espessura e número de juntas) da solda.
Agenda
1. Metais e soldagem
2. Estudo básico da soldagem
3. Pré e pós-aquecimento
4. Controle de temperatura durante a soldagem
5. Tratamentos térmicos
6. Medidas de controle
7. Possíveis problemas
8. Conclusões
5. Tratamentos Térmicos
• O Tratamento Térmico em metais tem como objetivo melhorar suas propriedades ou conferir-lhes características pré-determinadas.
• Constituem-se em um conjunto de operações envolvendo:
• aquecimento,
• permanência em determinadas temperaturas e,
• Resfriamento...
...sob condições controladas.
5. Tratamentos Térmicos
• Os principais tratamentos térmicos associados às operações de soldagem são:
• Recozimento
• Normalização
• Têmpera
• Revenimento
• Solubilização
• Alívio de tensões
5. Tratamentos Térmicos
• Pré e Pós aquecimento: realizado para controlar o aquecimento e resfriamento.
• Objetivos:
• minimizar distorções pela dilatação e contração;
• reduzir a taxa de resfriamento, evitando transformações de fase;
• promover desidrogenação;
5. Tratamentos Térmicos
• Desidrogenação: pós aquecimento feito a temperaturas relativamente baixas (de 150 a 300°C) durante um curto período de tempo (30min. a 2 horas).
• Objetivos:
• promover a retirada o hidrogênio;
• evitar o trincamento da junta;
• melhorar o desempenho da solda.
5. Tratamentos Térmicos
• Alívio de tensões: aquecimento em uma temperatura relativamente baixa em um período de tempo proporcional à espessura, seguido de um resfriamento lento.
• Objetivos:
• reduzir as tensões residuais;
• melhoria da ductilidade;
• melhorar as condições da ZTA.
• Consiste no tratamento mais empregado para juntas soldadas.
5. Tratamentos Térmicos
• Normalização: aquecimento dos aços até a uma temperatura um pouco acima da austenitização e resfriamento ao ar.
• Objetivos:
• refinar o grão;
• homogeneizar a estrutura e as propriedades e;
• melhorar a tenacidade.
(outros similares ao recozimento).
5. Tratamentos Térmicos
• Recozimento: aquecimento da peça até uma temperatura onde haja recristalização e/ou transformação em uma nova fase seguida de resfriamento lento.
• Objetivos:
• reduzir a dureza;
• melhorar a usinabilidade;
• remover o encruamento;
• aliviar as tensões internas;
• homogeneizar a microestrutura.
5. Tratamentos Térmicos
• Solubilização: aquecimento do metal até uma temperatura que solubilize os elementos de liga presentes na forma de precipitados.
• O tratamento ocorre em um tempo suficientemente longo para permitir a dissolução e distribuição homogênea dos elementos de liga na matriz.
• Este tratamento é tipicamente seguido de uma têmpera para manter a dissolução obtida em temperaturas nas quais os elementos estariam precipitados.
• Objetivos:
• dissolver elementos de liga precipitados no metal (exemplo carboneto de cromo no aço inox);
5. Tratamentos Térmicos
• Têmpera: resfriamento brusco após solubilização de uma liga (no caso dos aços austenitização).
• Objetivos:
• obter elementos de liga dissolvidos no metal (exemplo cobre no alumínio ou cromo no aço inox);
• nos aços em particular - obter estruturas endurecidas como a martensita (especialmente) ou a bainita.
5. Tratamentos Térmicos
• Revenimento: aquecimento de uma peça de aço anteriormente temperada entre 450 e 750°C durante um tempo de 30 minutos a 4 horas, seguido de resfriamento controlado.
• Objetivos:
• aliviar tensões internas produzidas por têmpera;
• diminuir a fragilidade e aumentar a tenacidade.
• Chama-se beneficiamento ao conjunto de operações de têmpera seguida de revenimento.
5. Tratamentos Térmicos
• Envelhecimento: aquecimento de ligas solubilizadas até uma temperatura e durante um tempo suficientemente longo para permitir a precipitação de compostos químicos na estrutura do metal.
• Objetivos:
• estabilizar as propriedades mecânicas;
• aumentar a resistência e dureza;
• melhorar a tenacidade.
5. Tratamentos Térmicos
• Alívio de tensões
• Os métodos de soldagem envolvem calor e causam dilatações e retrações diferenciadas do metal durante o ciclo de aquecimento e resfriamento.
Compressão residual Tração
residual
5. Tratamentos Térmicos
• Alívio de tensões
• Estas dilatações e retrações localizadas induzem tensões residuais e distorção.
• A distorção pode representar um grande problema, já que o produto final não apresenta a forma desejada.
5. Tratamentos Térmicos
• Alívio de tensões
• Redução da quantidade de distorção angular e contraçãolateral por:
a) redução do volume do metal de solda;
5. Tratamentos Térmicos
• Alívio de tensões
• Redução da quantidade de distorção angular e contraçãolateral por:
b) soldagem de passe único;
5. Tratamentos Térmicos
• Alívio de tensões
• Redução da quantidade de distorção angular e contraçãolateral por:
c) soldagem feitas próximas ao eixo neutro;
5. Tratamentos Térmicos
• Alívio de tensões
• Redução da quantidade de distorção angular e contraçãolateral por:
d) solda balanceada;
BalanceadaNão balanceada
5. Tratamentos Térmicos
• Resumidamente:
• Tratamentos térmicos podem ser executados de forma a alterar e adaptar as propriedades mecânicas dos metais.
• Em juntas soldadas, os tratamentos térmicos podem corrigir variações das propriedades mecânicas.
• O alívio de tensões e a normalização são os tratamentos mais empregados.
Agenda
1. Metais e soldagem
2. Estudo básico da soldagem
3. Pré e pós-aquecimento
4. Controle de temperatura durante a soldagem
5. Tratamentos térmicos
6. Medidas de controle
7. Possíveis problemas
8. Conclusões
6. Medidas de Controle
• Para verificar a qualidade da solda são empregados
métodos para analisar:
• a execução da soldagem;
• o aspecto externo da solda;
• a continuidade interna da solda;
• a integridade metalúrgica da solda e do metal soldado.
6. Medidas de Controle
• A verificação pode empregar os seguintes testes:
6. Correntes Parasitas ou Eddy Current (ED);
7. Teste Hidrostárico (TH)
8. Radiografia (Rx);
9. Dureza (HV);
10. Ensaios Mecânicos.
1. Visual de ajuste (VA);
2. Visual de solda (VS);
3. Líquidos penetrantes (LP);
4. Partículas Magnéticas (PM);
5. Ultra Som (US);
6. Medidas de Controle
1. Visual de Ajuste (VA)
• Visa garantir que todas as condições estabelecidas no
procedimento de soldagem serão cumpridas.
• Ocorre diretamente na obra executando o controle e
acompanhando da junta a ser soldada durante todo o seu
processo.
• O exame é baseado nos parâmetros estabelecidos nas
instruções da execução e inspeção de soldagem.
• Este exame evita retrabalho e condições inseguras durante e
após a operação de soldagem.
1. Visual de Ajuste (VA)
• Para sua execução torna-se necessário:
6. Medidas de Controle
• boa condição superficial (limpeza);
• preparação da superfície adequada;
• iluminação suficiente;
• instrumentos necessários;
• envolvimento do pessoal.
6. Medidas de Controle
1. Visual de Ajuste (VA)
• A medição e comprovação das dimensões determina o grau de
precisão na fabricação de peças
• Desta forma, ajuda a revelar os erros e prevenir possíveis
defeitos.
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Tem por finalidade, o controle de qualidade imediatamente e após
qualquer operação de soldagem.
• Todos os outros ensaios não destrutivos devem ser executados após
uma boa inspeção visual, que pode ser feito:
• à vista desarmada,
• com auxilio de lupa ou
• com aparelhos ou instrumentos para inspeção remota.
• Para este tipo de ensaio, a Petrobrás através da norma N-1597, fixa
condições exigíveis para a realização deste tipo de ensaio.
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Ensaio importantíssimo, através do qual uma solda pode ser
desqualificada com rapidez e economicidade.
• Com isso ganha-se tempo e poupa-se recursos nos ajustes ou
retrabalho para obter uma solda com qualidade aceitável.
• Entretanto a inspeção visual não tem capacidade de avaliar a
continuidade interna da peça ou sua integridade metalúrgica.
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Desalinhamentos e distorções
• Trincas (Rx, PM e LP);
• Falta de fusão (Rx);
• Falta de penetração (Rx);
• Mordeduras, assimetrias (Rx);
• Respingos;
• Porosidades e inclusão de escórias (Rx).
• Entre parêntesis as outras técnicas que poderiam ser empregadas.
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Desalinhamentos e distorções
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Trincas (Rx, PM e LP);
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Falta de fusão (Rx);
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Falta de penetração (Rx);
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Mordeduras e assimetrias (Rx);
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Mordeduras e assimetrias (Rx);
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Respingos;
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Desalinhamentos e distorções
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Porosidades e inclusão de escórias (Rx).
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Porosidades e inclusão de escórias (Rx).
6. Medidas de Controle
• Exame Visual de Ajuste visa garantir que todas as
6. Medidas de Controle
2. Visual de Solda (VS)
• Exemplo de defeitos que podem ser detectados:
• Desalinhamentos
• Trincas (Rx, PM e LP);
• Falta de fusão (Rx);
• Falta de penetração (Rx);
• Mordeduras (Rx);
• Porosidades (Rx).
6. Medidas de Controle
3. Líquidos Penetrantes
• O ensaio por meio de líquido penetrante é relativamente
simples, rápido e de fácil execução.
• Utilizado na detecção de descontinuidades abertas para a
superfície de materiais sólidos não porosos.
• A detecção das descontinuidades independem do tamanho,
orientação, configurações da descontinuidade e da estrutura
interna ou composição química do material.
6. Medidas de Controle
4. Partículas Magnéticas
• Utilizado para localizar descontinuidades superficiais e sub-superficiais em
peças de material ferromagnéticos, tais como, as ligas de ferro e níquel.
• O método consiste na aplicação de uma corrente de magnetização , ou de um
campo magnético à peça inspecionada.
• A presença de descontinuidades superficiais ou sub-superficiais irá produzir
campos de fuga na região da descontinuidade.
• Esta perturbação no campo magnético
é acusada pelas disposição de partículas
ferromagnéticas aplicadas sobre a peça
durante
6. Medidas de Controle
5. Ultra som
• O ensaio por ultra-som usa a transmissão do som a freqüências acima
da faixa audível.
• A técnica pulso-eco usa pulsos de alta freqüência, emitidos por um
transdutor, que caminham através do material.
• Estes pulsos refletem quando encontram uma descontinuidade ou
uma superfície do material.
• Esta energia mecânica (som) é recebida de volta pelo cristal, que
transforma o sinal mecânico em sinal elétrico, que é visto na tela do
aparelho.
6. Medidas de Controle
6. Correntes Parasitas (Eddy Current)
• Como se trata de um ensaio que emprega indução
eletromagnética, não necessita de contato entre a sonda e a peça,
requerendo apenas, que o material seja condutor elétrico.
• Técnica baseada na introdução da corrente elétrica
no material e observação da interação entre
correntes e um material condutor delgado.
• As correntes parasitas são geradas por meio de
bobinas eletromagnéticas que têm impedância
continuamente monitorada.
6. Medidas de Controle
7. Teste Hidrostático
• Teste hidráulico para verificação de possíveis vazamentos em
tubulações, vasos, trocadores, juntas e vedações.
• O teste é realizado nos equipamentos de acordo com sua classe
de pressão e aplicação.
• Antes de se iniciar o teste de pressão de qualquer sistema de
tubulação, deve ser realizado um exame visual de todas as linhas
que compõem o sistema e adotadas medidas de segurança.
6. Medidas de Controle
8. Radiografia
• O ensaio radiográfico utiliza os raios X ou raios gama para
‘enxergar’ descontinuidades internas ao material.
• O método baseia-se na capacidade que os raios X e gama
possuem de penetrar em sólidos.
• Esta capacidade depende de vários fatores, tais como
comprimento da onda da radiação, tipo e espessura do material.
• Quando menor for o comprimento de onda, maior é a capacidade
de penetração da radiação.
6. Medidas de Controle
8. Radiografia
• Parte da radiação atravessa o material e parte é absorvida.
• A quantidade de radiação absorvida depende da espessura do
material.
• Onde existe um vazio ou descontinuidade há menos material para
absorver a radiação.
• Assim, a quantidade de radiação que atravessa o material não é a
mesma em toda as regiões.
• A radiação após atravessar o material irá impressionar um filme,
formando uma imagem do material.
6. Medidas de Controle
8. Radiografia
6. Medidas de Controle
9. Dureza
• Resistência à deformação permanente.
• Também pode ser associado à resistência ao risco, abrasão ou corte.
• Quantifica o comportamento mecânico localizado de um material.
• Ensaio mecânico relativamente simples.
• Diferentes formas de se quantificar a dureza:
• Penetração;
• Rebote (escleroscópico);
• Ultrasom.
6. Medidas de Controle
9. Dureza
• Penetração
6. Medidas de Controle
9. Dureza
• Escleroscópica
6. Medidas de Controle
9. Dureza
• Ultrasom
6. Medidas de Controle
9. Dureza
• Mapeamento de durezas Vickers (HV) em juntas soldadas de tubulação de aço P91:
6. Medidas de Controle
9. Dureza
• Mapeamento de durezas Vickers (HV) em juntas soldadas de tubulação de aço P91:
6. Medidas de Controle
9. Dureza
• Mapeamento de durezas Vickers (HV) em juntas soldadas de tubulação de aço P91:
6. Medidas de Controle
9. Dureza
• Mapeamento de durezas Vickers (HV) em juntas soldadas de tubulação de aço P91:
6. Medidas de Controle
• Resumidamente:
• A inspeção visual e acompanhamento dos procedimentos de solda é a principal técnica que garante um desempenho adequado e condições de uso seguro da solda.
• Vários ensaios podem ser empregados para verificar a integridade interna da solda e da estrutura metalúrgica do metal.
• O resultado dos ensaios documentam as condições reais da junta soldada.
Agenda
1. Metais e soldagem
2. Estudo básico da soldagem
3. Pré e pós-aquecimento
4. Controle de temperatura durante a soldagem
5. Tratamentos térmicos
6. Medidas de controle
7. Possíveis problemas
8. Conclusões
7. Possíveis problemas
• Nem sempre o que parece certo é seguro !
Esta solda vai deixar a ximbica
segura !
7. Possíveis problemas
• Acidente no Golfo do México
• No dia 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma
Deepwater Horizon da British Petroleum, no Golfo do México,
matou 11 pessoas e rompeu tubulações no fundo do oceano.
• Desde então, uma quantidade estimada entre 3 e 4 milhões de
barris de petróleo vazou, fazendo deste o maior acidente
ambiental da história dos Estados Unidos.
• Em 15 de julho, a petroleira anunciou que o vazamento, enfim, foi
estancado.
7. Possíveis problemas
• Acidente no Golfo do México
• Entre 2,1 e 4,3 milhões de barris de petróleo foram vazados para o mar.
• Foram coletados menos de 1 milhão de barris.
• Com a diferença seria possível:
• abastecer com gasolina 3 milhões de veículos populares ou;
• suprir toda a necessidade de petróleo do Brasil por um dia.
7. Possíveis problemas
7. Possíveis problemas
7. Possíveis problemas
19/Set./2010: com uma descarga final
de cimento, a British Petroleum (BP)
"selou" permanentemente o poço
Macondo no Golfo do México.
7. Possíveis problemas
• Estaleiro Canadense
• Eram empregados processos MIG e Arame Tubular para soldar as
fragatas da Marinha.
• Os poucos engenheiros e inspetores de solda disponíveis não
eram autorizados a dizer aos soldadores o que fazer.
• O resultado final foi a qualidade da solda estaleiro e da
produtividade ficou nas mãos dos soldadores.
FONTE: http://www.weldreality.com/SHIP%20YARD%20DATA.htm
7. Possíveis problemas
• Estaleiro Canadense
FONTE: http://www.weldreality.com/SHIP%20YARD%20DATA.htm
7. Possíveis problemas
• Casos similares se repetem ao longo dos anos...
Década de 40Alguns meses atrás
7. Possíveis problemas
• Ayrton Senna
Em 1994 Ayrton Senna, piloto
profissional da Fórmula 1 veio a óbito
após perder o controle da sua Willians
FW16, em Ímola, na Itália
E um dos motivos aponta para uma
“solda” mal planejada executada na
barra de direção do carro.
7. Possíveis problemas
• Ayrton Senna
• Os especialistas que conduziram o caso foram tão
catedráticos que, surpreendidos, não imaginavam
que uma pequena “solda” poderia causar
tamanho estrago na barra de direção do carro.
7. Possíveis problemas
• Bondinho de Santa Tereza
Ele serve de meio de transporte diário para
os moradores da região, além de encantar
quem faz o trajeto pela primeira vez
Há mais de cem anos, o bondinho de Santa
Teresa executa seu percurso pelo tradicional
bairro boêmio do Rio de Janeiro.
7. Possíveis problemas
• Bondinho de Santa Tereza
27 de agosto de 2011: Seis pessoas morreram e outras 57
ficaram feridas depois que um bonde de
Santa Teresa descarrilou e tombou.
A perícia no sistema de frenagem dos veículos
deixou claro que houve uma mistura de peças
novas com antigas, inclusive recuperadas com
solda...”
7. Possíveis problemas
• Elevador...
Agenda
1. Metais e soldagem
2. Estudo básico da soldagem
3. Pré e pós-aquecimento
4. Controle de temperatura durante a soldagem
5. Tratamentos térmicos
6. Medidas de controle
7. Possíveis problemas
8. Conclusões
8. Conclusões
• A segurança e confiabilidade de uma junta soldada
dependem de procedimentos desenvolvidos em função das
diversas variáveis envolvidas na soldagem.
• A inspeção e acompanhamento dos trabalhos são formas
importantes de garantir a boa execução dos serviços.
• O retrabalho ou um acidente causam muito mais perdas de
tempo e recursos do que uma prática rápida mal embasada.
8. Conclusões
• A segurança e confiabilidade de uma junta soldada
dependem de procedimentos desenvolvidos em função das
diversas variáveis envolvidas na soldagem.
• Cumprimento dos padrões, inspeção e verificação dos
trabalhos são as formas de garantir a boa execução dos
serviços.
• O retrabalho ou um acidente causam muito mais perdas de
tempo e recursos do que uma prática rápida mal embasada.
Obrigado e boa tarde !