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TÉCNICO DE EXTENSÃO RURAL – ATER Extensionista Especializado Daniel Baltazar Schneider 2014

Técnico de Extensão Rural – Ater

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  • TCNICO DE EXTENSO RURAL ATER

    Extensionista Especializado

    Daniel Baltazar Schneider 2014

  • Contedo EXTENSIONISTA ESPECIALIZADO

    1) LEI N 14832 de 22/09/2005 Publicada no dirio oficial n 7067 de 23/09/2005 - Dispe que a Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR, fica transformada em Autarquia sob a denominao de Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER e adota outras providncias;

    2) DECRETO N 4427 - 18/03/2009 - Publicado no dirio oficial n 7932 de 18/03/2009 Aprovado o Regulamento do Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER;

    3) LEI N 17447 de 27/12/2012 - Publicada no dirio oficial n 8866 de 27/12/2012 - Institui a Poltica Estadual de

    Assistncia Tcnica e Extenso Rural (PEATER-PR) e o Programa Estadual de Assistncia Tcnica e Extenso Rural (PROATER-PR).

    4) Caractersticas sociais das atividades peculiares nas propriedades rurais, sua organizao e a assistncia tcnica;

    5) Legislao; responsabilidade tcnica;

    6) Agroecologia e bioclimatologia: caractersticas ambientais das atividades peculiares nas propriedades rurais;

    7) planejamento de medidas de proteo do meio ambiente e cumprimento das normas ambientais;

    8) Solos, fertilidade e adubao: classificao, caracterizao, explorao, manejo e conservao de acordo com suas

    caractersticas;

    9) noes de fertilidade e adubao;

    10) Mecanizao agrcola: identificao, descrio, manuteno, operao e regulagens de forma segura e correta de tratores, colhedoras e implementos agrcolas de manejo do solo, tratos culturais, colheita e armazenamento de gros;

    11) tecnologia de aplicao de defensivos agrcolas;

    12) Irrigao e drenagem: uso e operacionalizao de sistemas de irrigao e drenagem;

    13) Fitopatologia: manejo de doenas nas culturas da soja, milho, feijo, trigo, espcies olercolas e frutferas;

    14) Plantas daninhas: manejo de invasoras nas culturas da soja, milho, feijo e trigo;

    15) Entomologia: manejo de pragas, nas culturas da soja, milho, feijo, trigo e espcies frutferas;

    16) Culturas anuais: noes de implantaes de lavouras; manejo de lavouras em plantio direto e convencional;

    17) espcies utilizadas para adubao verde de inverno e vero;

    18) Fruticultura: propagao em viveiros e casas vegetao de espcies frutferas;

    19) implantao e conduo de pomares domsticos e comerciais;

    20) Olericultura: Produo de mudas e cultivo da alface, cenoura, repolho, beterraba, tomate; manejo das culturas;

    21) noes de cultivo protegido de olercolas;

    22) Agroindustrializao: noes de obteno, preparo, conservao e armazenamento da matria-prima da produo vegetal.

    INFORMTICA Conceitos bsicos; Componentes de hardware e software de computadores; Operao de sistemas operacionais (Windows e Linux); Uso de editores de textos (Microsoft Word e BrOffice.Writer) e planilhas eletrnicas (Microsoft Excel e BrOffice.Calc); Uso de Internet (navegao web e correio eletrnico).

    Noes de segurana (proteo de informao e Malwares).

    ATUALIDADES Informaes de ampla divulgao na imprensa sobre meio ambiente, cidadania, aspectos da vida econmica,

    social, poltica e cultural no Paran e no Brasil. ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE - ECA Lei no 8.069/90 e suas alteraes:

    Ttulo II, Dos Direitos Fundamentais,

    Captulo IV, Do Direito Educao, Cultura, ao Esporte e ao Lazer Captulo V, Do Direito Profissionalizao e Proteo no Trabalho.

  • Lei 14832 - 22 de Setembro de 2005

    Publicado no Dirio Oficial n. 7067 de 23 de Setembro de 2005 (vide ADIN 3612-2)

    Smula: Dispe que a Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR, fica transformada em Autarquia sob a denominao de Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER e adota outras providncias.

    A Assemblia Legislativa do Estado do Paran decretou e eu sanciono a seguinte lei:

    Art. 1. A Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR, criada pela Lei Estadual n 6.969, de 26 de dezembro de 1977, fica transformada em Autarquia sob a denominao de Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER, integrante da Administrao Indireta do Estado, conforme dispe o artigo 7, inciso I da Lei n 8.485, de 03 de junho de 1987.

    Art. 2. O Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER tem por finalidade promover o desenvolvimento tecnolgico, scio-econmico, poltico e cultural da famlia rural e seu meio, atuando em conjunto com a populao rural e suas organizaes.

    Art. 3. Ficam transferidos da Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER, todos os direitos, crditos e obrigaes decorrentes de lei, atos administrativos, contratos ou convnios existentes, bem como suas respectivas receitas.

    Art. 4. Ficam extintos os cargos de Diretor-Presidente, de Diretor Administrativo e de Diretor Tcnico da Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR.

    Art. 5. Ficam criados no Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER, os seguintes cargos de provimento em comisso:

    I 01 (um) cargo de Diretor-Presidente, smbolo DAS-1;

    II 02 (dois) cargos de Diretor, smbolo DAS-3.

    Art. 6. O patrimnio, a receita, os saldos oramentrios e os funcionrios so transferidos para a Autarquia transformada.

    1. O Poder Executivo encaminhar Assemblia Legislativa, dentro de 90 (noventa) dias, a contar da publicao desta lei, o Plano de Cargos, Carreiras e

    Salrios do Instituto de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER.

    Art. 7. O Regulamento do Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER fixar atribuies, competncia, estrutura organizacional e demais condies para seu funcionamento, respeitadas as determinaes legais cabveis, a serem aprovadas por ato do Chefe do Poder Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da publicao da presente lei.

    Art. 8. O Poder Executivo fica autorizado a abrir um crdito adicional, at o limite dos saldos apurados no oramento da Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR, aprovado pela Lei Estadual n 14.275, de 29 de dezembro de 2003, em conformidade com a Lei n 4.320, de 17 de maro de 1964, visando implementar a presente lei.

    Art. 9. ...Vetado...

    Art. 10. Esta Lei entrar em vigor em 90 (noventa) dias aps a data de sua publicao.

    PALCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 22 de setembro de 2005.

    Roberto Requio Governador do Estado Reinhold Stephanes Secretrio de Estado do Planejamento e Coordenao Geral Maria Marta Renner Weber Lunardon Secretria de Estado da Administrao e da Previdncia Orlando Pessuti Secretrio de Estado da Agricultura e do Abastecimento Cato Quintana Chefe da Casa Civil

    DECRETO N 4427 - 18/03/2009 Publicado no Dirio Oficial N 7932

    de 18/03/2009

    Smula: Aprovado o Regulamento do Instituto

    Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural

    EMATER

    O Governador do Estado do Paran, no uso das

    atribuies que lhe confere o art. 87, incisos V e VI,

    da Constituio Estadual e tendo em vista o disposto

    nas Leis n 8.485, de 03 de junho de 1987 e n

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  • 14.832, de 22 de setembro de 2005,

    DECRETA:

    Art. 1 - Fica aprovado o Regulamento do Instituto

    Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural

    - EMATER, na forma do Anexo que integra o presente

    Decreto.

    Art. 2 - Este Decreto entra em vigor na data de sua

    publicao e revoga as disposies em contrrio.

    Curitiba, em 18 de maro de 2009, 188 da

    Independncia e 121 da Repblica.

    Lei 17447 - 27 de Dezembro de

    2012

    Publicado no Dirio Oficial n. 8866 de 27 de

    Dezembro de 2012

    Smula: Institui a Poltica Estadual de Assistncia

    Tcnica e Extenso Rural (PEATER-PR) e o

    Programa Estadual de Assistncia Tcnica e

    Extenso Rural (PROATER-PR).

    A Assembleia Legislativa do Estado do Paran

    decretou e eu sanciono a seguinte lei:

    Captulo I

    Da Poltica Estadual de Assistncia Tcnica e

    Extenso Rural

    Art. 1 Fica instituda a Poltica Estadual de

    Assistncia Tcnica e Extenso Rural PEATER-PR,

    cuja formulao e gesto competem Secretaria de

    Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB).

    Pargrafo nico. As diretrizes da PEATER-PR sero

    periodicamente estabelecidas em conferncias

    municipais, regionais, territoriais, temticas e

    estadual.

    Art. 2 Para fins desta Lei, entende-se por:

    I - Assistncia Tcnica e Extenso Rural (ATER):

    servio de educao no formal, de carter

    continuado, que promove processos rurais de gesto,

    organizao, produo, beneficiamento,

    agroindustrializao e comercializao de produtos e

    servios agropecurios e no agropecurios, inclusive

    das atividades agroflorestais, agroextrativistas,

    florestais, pesqueiras, artesanais, sociais e

    ambientais, para o desenvolvimento rural sustentvel;

    II - ATER pblica: servio de ATER executado com

    recursos pblicos;

    III - ATER privada: servio de ATER executado com

    recursos privados;

    IV - entidade pblica de ATER: entidade integrante da

    administrao pblica direta ou indireta que executa

    ATER;

    V - entidade privada de ATER: entidade executora de

    ATER que no integra a administrao pblica;

    VI - Unidade Familiar de Produo (UFP): unidade de

    produo composta por pessoas, com vnculo familiar

    ou no, que utilizam predominantemente a terra e a

    mo de obra como fatores de produo para a

    gerao de renda com atividades agropecurias e/ou

    no agropecurias e a prestao de servios no meio

    rural, conforme estabelecido no art. 2, inciso II, da

    Portaria MDA n 9 de 18 de janeiro de 2012;

    VII - agricultor familiar ou empreendedor familiar rural:

    aquele que pratica atividade rural e que atenda

    simultaneamente os requisitos do art. 3 da Lei

    Federal n 11.326, de 24 de Julho de 2006;

    VIII - Declarao de Aptido ao Programa Nacional de

    Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP):

    documento que habilita o agricultor familiar ou

    empreendedor familiar rural ao Programa Nacional de

    Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).

    Pargrafo nico. Demais termos e expresses

    utilizados na presente Lei so de conhecimento e uso

    comuns no necessitando de descrio especfica.

    Art. 3 So princpios do PEATER-PR:

    I - o desenvolvimento rural sustentvel;

    II - a reduo das desigualdades territoriais, regionais,

    municipais e locais;

    III - a segurana e soberania alimentar e nutricional;

    IV - a equidade nas relaes de gnero, gerao e

    etnia;

    V - a atuao em consonncia com as polticas e

    diretrizes nacionais, estaduais e municipais de

    desenvolvimento rural sustentvel;

    VI - a gratuidade, qualidade e acessibilidade aos

    servios de assistncia tcnica e extenso rural,

    priorizando a diversidade das atividades na UPF;

    javascript:void(0);

  • VII - as metodologias participativas, com enfoque

    multidisciplinar, interdisciplinar e intercultural,

    buscando promover o exerccio da cidadania e a

    democratizao da gesto das polticas pblicas;

    VIII - os fundamentos da agricultura com base

    ecolgica para o desenvolvimento de sistemas de

    produo sustentveis.

    Art. 4 So objetivos da PEATER-PR:

    I - ampliar e qualificar a ATER no Paran;

    II - contribuir para o desenvolvimento rural

    sustentvel;

    III - promover a integrao entre as entidades de

    ATER para otimizar a realizao dos servios e a

    criao, a ampliao e o fortalecimento de redes de

    ATER;

    IV - ampliar o nmero de beneficirios com vistas

    universalizao dos servios de ATER;

    V - assistir e apoiar iniciativas econmicas, sociais e

    ambientais que promovam as vocaes territoriais,

    regionais e locais;

    VI - ampliar a produo, a qualidade e a produtividade

    das atividades e servios agropecurios e no

    agropecurios;

    VII - aumentar a renda dos beneficirios pela

    agregao de valor aos produtos e pela integrao

    nos mercados local, estadual, nacional e

    internacional;

    VIII - melhorar a qualidade de vida de seus

    beneficirios;

    IX - assessorar os beneficirios na gesto de

    negcios, na sua organizao, na produo, na

    integrao nos mercados e no abastecimento,

    conforme as peculiaridades das atividades, cadeias e

    dos sistemas de produo;

    X - desenvolver aes de uso, manejo, proteo,

    conservao e recuperao dos recursos naturais,

    dos agroecossistemas e da biodiversidade;

    XI - contribuir com a implementao de sistemas de

    produo sustentveis;

    XII - assessorar o associativismo, o cooperativismo e

    outras formas de organizao e representao;

    XIII - formar profissionais e agentes de ATER;

    XIV - promover a valorizao dos profissionais e

    agentes de ATER;

    XV - assessorar as representaes dos agricultores

    familiares e a promoo de parcerias;

    XVI - promover o desenvolvimento e a implementao

    de inovaes tecnolgicas e organizativas;

    XVII - promover a integrao da ATER s redes de

    ensino e pesquisa, proporcionando o

    acompanhamento, a anlise, a proposio de

    demandas de pesquisas e ensino e o

    desenvolvimento de sistemas de produo

    sustentveis;

    XVIII - contribuir com a expanso do aprendizado e da

    qualificao profissional realidade do meio rural

    paranaense;

    XIX - difundir polticas pblicas apropriadas ao

    desenvolvimento rural sustentvel;

    XX - viabilizar o acesso dos beneficirios da PEATER-

    PR s polticas pblicas;

    XXI - valorizar a cultura, os saberes, a produo e do

    modo de vida do meio rural paranaense;

    XXII - contribuir com a articulao das aes de ATER

    entre os Governos Federal, Estadual e Municipal e

    outras entidades e organizaes;

    XXIII - incentivar a estruturao de servios

    municipais de ATER e a constituio de fundos

    municipais de ATER;

    XXIV - elaborar estudos e contribuir na construo do

    conhecimento das realidades e oportunidades

    municipais, regionais, territoriais e estadual;

    XXV - apoiar a realizao do zoneamento da

    produo de alimentos no Paran.

    Art. 5 Constitui o pblico prioritrio da PEATER-PR:

    I - agricultores familiares, empreendedores familiares

    rurais, agroextrativistas, pescadores e aquicultores,

    quilombolas, indgenas, habitantes de faxinais e de

    vilas rurais, outras populaes e comunidades

    tradicionais, estabelecidos em UFPs como

    proprietrios, assentados, posseiros, comodatrios,

    meeiros, arrendatrios e outras formas de posse da

    terra;

    II - as entidades organizativas e representativas do

    pblico prioritrio da PEATERPR;

    III - os empreendimentos familiares rurais.

    1 O pblico prioritrio da PEATER-PR pode ser

    integrado por trabalhadores rurais formais e informais,

    acampados, agricultores periurbanos e urbanos e

  • outros produtores rurais de qualquer categoria,

    mediante indicao dos Conselhos Municipais,

    Territoriais e Estadual de Desenvolvimento Rural.

    2 O beneficirio da PEATER-PR dever atender

    aos requisitos ou s condies que o qualifiquem a

    integrar o pblico prioritrio, conforme disposto em

    leis e regulamentos especficos.

    Captulo II

    Do Programa Estadual de Assistncia Tcnica e

    Extenso Rural

    Art. 6 Fica institudo o Programa Estadual de

    Assistncia Tcnica e Extenso Rural (PROATER-

    PR) como principal instrumento de implementao da

    PEATER-PR.

    1 O PROATER-PR contemplar o diagnstico do

    meio rural paranaense, as prioridades, diretrizes,

    atividades tcnicas e as necessidades oramentrias

    e financeiras para os servios de ATER.

    2 O PROATER-PR ser composto por

    subprogramas e projetos que contemplem a

    diversidade das demandas do meio rural paranaense,

    reunidos por assuntos temticos ou definidos por

    reas geogrficas.

    3 As diretrizes do PROATER-PR sero definidas e

    validadas periodicamente em conferncias

    municipais, regionais, territoriais, temticas e

    estadual.

    4 O PROATER-PR ser baseado nos Planos de

    Desenvolvimento dos Municpios, regies e territrios

    e seus respectivos Planos de ATER.

    Art. 7 A gesto tcnica e executiva do PROATER-PR

    compete ao Instituto Paranaense de Assistncia

    Tcnica e Extenso Rural - EMATER, autarquia

    criada pela Lei n 14.832, de 22 de setembro de 2005.

    Art. 8 A gesto social do PROATER-PR compete ao

    Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural

    Sustentvel e Agricultura Familiar (CEDRAF), sendo

    realizada pela permanente com a participao dos

    Conselhos Municipais, Regionais, Territoriais e

    Temticos de Desenvolvimento Rural ou similares.

    Art. 9 O PROATER-PR tem por objetivos a

    organizao e a execuo dos servios de ATER ao

    pblico prioritrio de que trata o art. 5 desta Lei e a

    execuo de Planos de Desenvolvimento Rural

    Sustentvel nas suas diversas instncias.

    Captulo III

    Da Participao dos Municpios no PROATER PR

    Art. 10. A adeso do Municpio ao PROATER-PR

    realiza-se pela assinatura do Termo de Adeso ao

    PROATER-PR, do Termo de Cooperao Tcnica

    com o Instituto Emater e pelo atendimento das

    seguintes condies:

    I - existncia de Secretaria Municipal de Agricultura ou

    rgo similar, cujo quadro funcional seja integrado por

    profissionais concursados para ATER, compondo

    equipe multidisciplinar;

    II - dotao oramentria e disponibilidade financeira

    para o funcionamento da Secretaria Municipal de

    Agricultura ou rgo similar ou a comprovao de

    fundo municipal para o financiamento das atividades

    de ATER conformes ao PROATERPR e ao Plano

    Municipal de Desenvolvimento Rural;

    III - existncia de Conselho Municipal de

    Desenvolvimento Rural ou similar formalmente

    constitudo e operacional;

    IV - existncia de Plano de Desenvolvimento Rural

    Sustentvel ou similar e Programa de ATER;

    V - a participao oficial e ativa nos processos de

    desenvolvimento local, regional e territorial.

    Art. 11. Os Municpios que atenderem aos requisitos

    estabelecidos no art. 10 desta Lei podero:

    I - ser contemplados pelo PROATER-PR com servios

    de ATER executados pelo Instituto Emater ou por

    outras entidades credenciadas;

    II - acessar os recursos para custeio ou de

    investimento mediante convnios para a execuo do

    PROATER-PR;

    III - avalizar o credenciamento de entidades

    executoras de ATER, nos termos do Captulo IV desta

    Lei, por intermdio do Conselho Municipal de

    Desenvolvimento Rural ou similar;

    IV - propor medidas corretivas e de saneamento,

    inclusive o descredenciamento de entidades

    executoras de ATER, que descumprirem o contrato na

    forma do Captulo V desta Lei, por intermdio do

    Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural ou

    similar;

    V - formular sugestes programao das aes do

    PROATER-PR;

    VI - participar no acompanhamento, controle,

    fiscalizao e avaliao dos resultados da execuo

    do PROATER-PR, conforme Captulo VIII;

  • VII - ser beneficirio de outras aes, atividades ou

    recursos decorrentes desta Lei.

    Captulo IV

    Dos Executores e do Credenciamento no

    PROATER PR

    Art. 12. So executores do PROATER-PR as

    entidades pblicas e privadas credenciadas junto ao

    CEDRAF.

    Art. 13. A entidade interessada em executar o

    PROATER-PR dever requerer seu credenciamento

    ao CEDRAF, anexando a recomendao do Conselho

    Municipal e Territorial da rea na qual prestar

    servios.

    1 O credenciamento da entidade executora do

    PROATER-PR poder ser Pleno, Especfico ou

    Provisrio.

    2 O Instituto Emater, rgo do Estado responsvel

    pela Assistncia Tcnica e Extenso Rural e Gestor

    Tcnico e Executivo do PROATER-PR, tem

    credenciamento Pleno.

    Art. 14. So requisitos ao credenciamento Pleno de

    entidade executora no PROATER-PR:

    I - o objeto social da entidade prever a prestao ou

    execuo de servios de assistncia tcnica e

    extenso rural;

    II - estar legalmente constituda h mais de cinco anos

    e comprovar que executa ATER por mais de dois

    anos;

    III - ter sede ou filial no Estado do Paran;

    IV - ter em seu quadro social ou de funcionrios

    contratados tcnicos nas especialidades exigidas para

    a atividade, registrados nas entidades de fiscalizao

    do exerccio profissional, quando exigido por Lei;

    V - atuar junto aos Conselhos de Desenvolvimento

    Rural ou similar em suas diversas instncias.

    Pargrafo nico. O regulamento desta Lei poder

    estabelecer outros requisitos para o credenciamento

    Pleno de entidade executora do PROATER-PR.

    Art. 15. So requisitos ao credenciamento Especfico

    como entidade executora do PROATER-PR:

    I - o objeto social da entidade prever a prestao ou

    execuo de servios especializados e correlatos

    ATER previstos no PROATER-PR;

    II - estar legalmente constituda h mais de cinco anos

    e comprovar que executa os servios para o qual

    requer credenciamento por mais de dois anos;

    III - ter sede ou filial no Estado do Paran;

    IV - ter em seu quadro social ou no quadro de

    funcionrios contratados tcnicos habilitados ao

    exerccio das atividades, registrados nas entidades de

    fiscalizao do exerccio profissional, quando exigido;

    V - atuar junto aos Conselhos de Desenvolvimento

    Rural ou similar em suas diversas instncias.

    Pargrafo nico. O regulamento desta Lei poder

    estabelecer outros requisitos para o credenciamento

    Especfico de entidade executora do PROATER-PR.

    Art. 16. So requisitos ao credenciamento Provisrio

    como entidade executora do PROATER-PR:

    I - o objeto social da entidade prever a prestao ou

    execuo de servios de ATER ou servios

    especializados e correlatos ATER previstos no

    PROATER-PR;

    II - estar legalmente constituda e comprovar que est

    apta ou que j executa ATER ou os servios

    especializados e correlatos a ATER;

    III - ter sede ou filial no Estado do Paran;

    IV - atuar junto aos Conselhos de Desenvolvimento

    Rural ou similar em suas diversas instncias.

    Pargrafo nico. O regulamento desta Lei poder

    estabelecer outros requisitos para o credenciamento

    Provisrio de entidade executora do PROATER-PR.

    Art. 17. A entidade executora ou responsveis sero

    descredenciados pelo CEDRAF quando:

    I - deixarem de atender aos requisitos de

    credenciamento;

    II - descumprirem clusulas ou condies

    estabelecidas em contrato.

    1 A Entidade Executora descredenciada e seus

    responsveis podero requerer novo credenciamento

    transcorridos cinco anos da publicao do ato de

    descredenciamento.

    2 O descredenciamento se efetivar em resultado

    de processo prprio pautado pela Lei Federal n

    9.784, de 29 de Janeiro de 1999.

    Art. 18. Do indeferimento do requerimento de

    credenciamento e do descredenciamento de entidade

    executora no PROATER-PR caber recurso ao

  • CEDRAF, interposto no prazo de quinze dias da

    intimao, para reviso da deciso, que mantida,

    remeter o recurso deliberao do Secretrio de

    Estado da Agricultura e do Abastecimento.

    Pargrafo nico. Aos conselhos municipais e ou

    territoriais facultada a indicao, junto ao CEDRAF,

    de descredenciamento e indeferimento de entidade

    que no cumprir as exigncias desta Lei e contratos.

    Captulo V

    Dos Recursos, Oramentos e Fundo para a

    Execuo do PROATER-PR

    Art. 19. Os recursos para a execuo do PROATER-

    PR sero provenientes dos oramentos federal,

    estadual e municipal e do oramento de instituies

    pblicas e privadas nacionais ou internacionais.

    Art. 20. A proposta oramentria do PROATER-PR

    ser elaborada pelo Instituto Emater e encaminhada

    SEAB para compor o Plano Plurianual e os Planos

    Anuais da Lei Oramentria Estadual.

    Art. 21. Para a realizao de aes especficas ou

    complementares do PROATERPR podero ser

    utilizados recursos do Fundo de Equipamento

    Agropecurio (FEAP) criado pela Lei n 823, de 30 de

    novembro de 1951.

    1 Os recursos financeiros de Secretarias e rgos

    estaduais destinados ATER devero compor o

    FEAP.

    2 Recursos de outras fontes destinados a ATER

    podero compor o FEAP ou serem aplicados

    diretamente na execuo do PROATER-PR.

    Captulo VI

    Da Contratao de Servios de ATER

    Art. 22. Os servios de ATER sero contratados

    conforme as necessidades do PROATER-PR.

    Art. 23. Para a execuo do PROATER-PR podero

    ser contratadas entidades pblicas ou privadas com

    credenciamento Pleno ou Especfico, conforme

    disposto no Captulo IV desta Lei.

    1 As entidades pblicas com credenciamento Pleno

    ou Especfico que executarem aes do PROATER-

    PR podero, mediante convnio, ter acesso a

    recursos oramentrios e financeiros para o

    aprimoramento ou estruturao.

    2 As entidades pblicas e privadas com

    credenciamento Pleno e Especfico que executarem

    aes do PROATER-PR em resultado de Chamada

    Pblica podero ter acesso a recursos oramentrios

    e financeiros.

    3 proibido entidade com credenciamento

    Provisrio ter acesso direto a recursos do PROATER-

    PR, podendo ser beneficiria indireta em projetos de

    capacitao e execuo.

    4 A contratao de servios de credenciado

    Especfico e a participao de credenciado Provisrio

    devero ocorrer em conformidade aos demais

    servios de ATER previstos no PROATER-PR.

    Art. 24. O Instituto Emater poder contratar por prazo

    determinado servios de ATER ou profissionais de

    forma direta ou indireta, cumpridas as exigncias

    legais.

    Art. 25. A contratao das Entidades Executoras do

    PROATER-PR ser efetivada pelo Instituto Emater.

    Art. 26. A contratao de servios de ATER ser

    realizada mediante Chamada Pblica, que

    especificar, no mnimo:

    I - o objeto a ser contratado, descrito de forma clara,

    precisa e sucinta;

    II - a qualificao e a quantificao do pblico

    beneficirio;

    III - a rea geogrfica da prestao dos servios;

    IV - o prazo de execuo dos servios;

    V - os valores para contratao dos servios;

    VI - a qualificao tcnica exigida e o nmero de

    profissionais, dentro das reas de especialidade em

    que sero prestados os servios;

    VII - os critrios objetivos de seleo da entidade

    executora.

    Pargrafo nico. A Chamada Pblica dever ser

    divulgada por, no mnimo, trinta dias na pgina inicial

    do rgo contratante mantida na internet, sem

    prejuzo de outros meios de divulgao, e publicada

    no Dirio Oficial do Estado com trinta dias de

    antecedncia.

    Captulo VII

    Da Superviso, Fiscalizao e Avaliao dos

    Resultados da Execuo do PROATER-PR

    Art. 27. O controle social do PROATER-PR ser

    realizado pelos Conselhos Municipais, Territoriais e

    Estadual de Desenvolvimento Rural e pelo pblico

    beneficirio, sob a articulao do Instituto Emater.

  • Art. 28. A execuo do PROATER-PR e respectivos

    contratos e convnios ser acompanhada e

    fiscalizada pelo Instituto Emater.

    Art. 29. As aes do PROATER-PR sero registradas

    em sistemas informatizados de acompanhamento e

    controle prprios, sem prejuzo do registro das

    informaes em sistemas informatizados de

    acompanhamento e controle dos governos municipal,

    estadual e federal.

    1 O Instituto Emater e a SEAB podero prever a

    destinao de recursos financeiros do PROATER-PR

    para a estruturao e operacionalizao de sistemas

    de acompanhamento e controle.

    2 A metodologia e os mecanismos de

    acompanhamento e controle dos resultados dos

    servios contratados comporo o regulamento desta

    Lei.

    Art. 30. O Instituto Emater encaminhar SEAB e ao

    CEDRAF relatrio anual consolidado de execuo do

    PROATER-PR e promover sua divulgao em stio

    na Internet e no Portal da Transparncia do Governo

    do Estado do Paran.

    Captulo VIII

    Disposies Finais

    Art. 31. O regulamento desta Lei especificar as

    normas de construo do PROATER-PR, de

    realizao das conferncias, de contratao, de

    execuo, de acompanhamento, de fiscalizao e das

    demais aes para a execuo da presente Lei.

    Art. 32. O Estado do Paran manter servio oficial

    de assistncia tcnica e extenso rural por meio do

    Instituto Emater.

    Art. 33. O art. 27 da Lei n 8.485, de 03 de junho de

    1987, passa a ter a seguinte redao:

    Art. 27 O mbito de ao da Secretaria de Estado da

    Agricultura e do Abastecimento compreende: a

    assistncia tcnica, a extenso rural e a prestao de

    servios ligados ao desenvolvimento e aprimoramento

    da agropecuria paranaense; a realizao de estudos,

    pesquisas e avaliaes de natureza econmica

    visando previso da produo agropecuria; a

    adoo de medidas voltadas a garantir o

    abastecimento de alimentos e o provimento de

    insumos bsicos para a agricultura estadual; a

    aplicao e a fiscalizao da ordem normativa de

    defesa vegetal e animal; a concepo e controle da

    poltica estadual de colonizao; a articulao das

    medidas visando obter a melhoria da vida no meio

    rural; a proteo da fertilidade dos solos; o

    desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo;

    a administrao dos parques florestais do Estado; a

    classificao de produtos de origem vegetal e animal;

    outras atividades correlatas.

    Art. 34. Esta Lei entra em vigor aos trinta dias de sua

    publicao.

    Palcio do Governo, em 27 de dezembro de 2012.

    Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    do Estado

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=8360&codItemAto=193663#587486http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=8360&codItemAto=193663#587486

  • RESPONSABILIDADE TCNICA

    O profissional est habilitado a trabalhar como

    autnomo, sendo s e soberano, ligado diretamente ao

    contratante ou constituir empresa individual, coletiva ou

    cooperativa do Tcnico Agrcola, prestando servio ou

    dedicando-se ao comrcio agropecurio, ou sendo

    empregado na esfera pblica ou privada, podendo ser

    responsvel tcnico ou profissional do quadro tcnico.

    O exerccio da profisso s poder ser feito aps

    registro no Conselho Profissional onde exerce a

    atividade, obtendo carteira com nmero, registro e

    habilitao profissional que valero como identidade e

    ter f pblica. Caso o diploma esteja em fase de

    registro podero exercer a profisso mediante registro

    provisrio.

    O profissional ou firma registrada em Conselho

    Profissional, quando exercem a atividade em outra

    regio, obriga-se ao visto. Caso a atividade exceda a

    180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurdica,

    escritrio ou sua firma, obrigada a proceder o registro

    na nova regio.

    Nos trabalhos executados pelos Tcnicos Agrcolas

    obrigatrio, alm da assinatura, a meno explcita

    do ttulo, n da carteira profissional e o pagamento da

    Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART,

    conforme normas do Conselho. No caso de obras,

    obrigatria a manuteno de placas visveis ao pblico,

    em letras de forma, com nomes, ttulos, n da carteira e

    do conselho que a expediu, dos autores e co-autores

    responsveis pelo projeto e pela execuo.

    A responsabilidade profissional pela ocorrncia de

    danos, sero passveis de vrias sanes como:

    1. Punio a nvel profissional pelo descumprimento

    da legislao especfica e/ou cdigo de tica.

    (responsabilidade tcnica);

    2. Reparao de prejuzos causados ao cliente e a

    terceiros se houver (responsabilidade civil);

    3. Punio criminal pela comprovao da culpa

    (responsabilidade penal);

    4. Indenizao aos trabalhadores acidentados

    (responsabilidade trabalhista)

    CODIGO DE TICA

    So deveres dos profissionais Tcnicos Agrcolas em

    suas diversas modalidades:

    1. Cooperar com seus conhecimentos e capacidade

    pelo progresso da humanidade e o desenvolvimento

    rural, produzindo alimentos saudveis sem prejudicar o

    meio ambiente.

    2. Dignificar a profisso de Tcnico Agrcola

    difundindo e legislao profissional, conhecimentos

    tecnolgicos e a organizao da sua categoria.

    3. No cometer injustias contra colegas de profisso

    nem praticar atos que possam prejudicar outras

    modalidades profissionais.

    4.Exercer a profisso at o limite dos seus

    conhecimentos com responsabilidade e esprito de

    justia para com seus clientes e empregadores.

    5. Respeitar os direitos e a dignidade dos

    empregados e subordinados bem como o progresso

    funcional dos mesmos.

    DECRETO No 90.922, DE 6 DE

    FEVEREIRO DE 1985.

    Regulamenta a Lei n 5.524, de 05 de novembro de

    1968, que dispe sobre o exerccio da profisso de

    tcnico industrial e tcnico agrcola de nvel mdio ou

    de 2 grau.

    DECRETA:

    Art 1 Para efeito do disposto neste Decreto,

    entendem-se por tcnica industrial e tcnico agrcola de

    2 grau ou, pela legislao anterior, de nvel mdio, os

    habilitados nos termos das Leis ns 4.024, de 20 de

    dezembro de 1961, 5.692, de 11 de agosto de 1971 e

    7.044, de 18 de outubro de 1982.

    Art 2 assegurado o exerccio da profisso de

    tcnico de 2 grau de que trata o artigo anterior, a

    quem:

    I - tenha concludo um dos cursos tcnicos

    industriais e agrcolas de 2 grau, e tenha sido

    diplomado por escola autorizada ou reconhecida,

    regularmente constituda, nos termos das Leis ns

    4.024, de 20 de dezembro de 1961, 5.692, de 11 de

    agosto de 1971 e 7.044, de 18 de outubro de 1982;

    II - seja portador de diploma de habilitao

    especfica, expedido por instituio de ensino

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.922-1985?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.922-1985?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4024.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4024.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5692.htm

  • estrangeira, revalidado na forma da legislao

    pertinente em vigor;

    III - sem habilitao especfica, conte, na data da

    promulgao da Lei n 5.524, de 05 de novembro de

    1968, 5 (cinco) anos de atividade como tcnico de 2

    grau.

    Pargrafo nico. A prova da situao referida no

    inciso III ser feita por qualquer meio em direito

    permitido, seja por alvar municipal, pagamento de

    impostos, anotao na Carteira de Trabalho e

    Previdncia Social ou comprovante de recolhimento de

    contribuies previdencirias.

    Art 3 Os tcnicos industriais e tcnicos agrcolas

    de 2 grau observado o disposto nos arts. 4 e 5,

    podero:

    I - conduzir a execuo tcnica dos trabalhos de

    sua especialidade;

    II - prestar assistncia tcnica no estudo e

    desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnolgicas;

    Ill - orientar e coordenar a execuo dos servios

    de manuteno de equipamentos e instalaes;

    IV - dar assistncia tcnica na compra, venda e

    utilizao de produtos e equipamentos especializados;

    V - responsabilizar-se pela elaborao e execuo

    de projetos compatveis com a respectiva formao

    profissional.

    Art 4 As atribuies dos tcnicos industriais de 2

    grau, em suas diversas modalidades, para efeito do

    exerccio profissional e de sua fiscalizao, respeitados

    os limites de sua formao, consistem em:

    I - executar e conduzir a execuo tcnica de

    trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar

    equipes de execuo de instalaes, montagens,

    operao, reparos ou manuteno;

    II - prestar assistncia tcnica e assessoria no

    estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e

    pesquisas tecnolgicas, ou nos trabalhos de vistoria,

    percia, avaliao, arbitramento e consultoria,

    exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:

    1. coleta de dados de natureza tcnica;

    2. desenho de detalhes e da representao grfica

    de clculos;

    3. elaborao de oramento de materiais e

    equipamentos, instalaes e mo-de-obra;

    4. detalhamento de programas de trabalho,

    observando normas tcnicas e de segurana;

    5. aplicao de normas tcnicas concernentes aos

    respectivos processos de trabalho;

    6. execuo de ensaios de rotina, registrando

    observaes relativas ao controle de qualidade dos

    materiais, peas e conjuntos;

    7. regulagem de mquinas, aparelhos e

    instrumentos tcnicos.

    III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar

    diretamente servios de manuteno e reparo de

    equipamentos, instalaes e arquivos tcnicos

    especficos, bem como conduzir e treinar as

    respectivas equipes;

    IV - dar assistncia tcnica na compra, venda e

    utilizao de equipamentos e materiais especializados,

    assessorando, padronizando, mensurando e orando;

    V - responsabilizar-se pela elaborao e execuo

    de projetos compatveis com a respectiva formao

    profissional;

    VI - ministrar disciplinas tcnicas de sua

    especialidade, constantes dos currculos do ensino de

    1 e 2 graus, desde que possua formao especfica,

    includa a pedaggica, para o exerccio do magistrio,

    nesses dois nveis de ensino.

    1 Os tcnicos de 2 grau das reas de

    Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade

    Edificaes, podero projetar e dirigir edificaes de

    at 80m 2 de rea construda, que no constituam

    conjuntos residenciais, bem como realizar reformas,

    desde que no impliquem em estruturas de concreto

    armado ou metlica, e exercer a atividade de

    desenhista de sua especialidade.

    2 Os tcnicos em Eletrotcnica podero

    projetar e dirigir instalaes eltricas com demanda de

    energia de at 800 kva, bem como exercer a atividade

    de desenhista de sua especialidade.

    3 Os tcnicos em Agrimensura tero as

    atribuies para a medio, demarcao e

    levantamentos topogrficos, bem como projetar,

    conduzir e dirigir trabalhos topogrficos, funcionar

    como peritos em vistorias e arbitramentos relativos

    agrimensura e exercer a atividade de desenhista de

    sua especialidade.

    Art 5 Alm das atribuies mencionadas neste

    Decreto, fica assegurado aos tcnicos industriais de 2

    grau, o exerccio de outras atribuies, desde que

    compatveis com a sua formao curricular.

    Art 6 As atribuies dos tcnicos agrcolas de 2

    grau em suas diversas modalidades, para efeito do

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5524.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5524.htm

  • exerccio profissional e da sua fiscalizao, respeitados

    os limites de sua formao, consistem em:

    I - desempenhar cargos, funes ou empregos em

    atividades estatais, paraestatais e privadas;

    II - atuar em atividades de extenso, assistncia

    tcnica, associativismo, pesquisa, anlise,

    experimentao, ensaio e divulgao tcnica;

    III - ministrar disciplinas tcnicas de sua

    especialidade, constantes dos currculos do ensino de

    1 e 2 graus, desde que possua formao especifica,

    includa a pedaggica, para o exerccio do magistrio,

    nesses dois nveis de ensino;

    IV - responsabilizar-se pela elaborao de projetos

    e assistncia tcnica nas reas de:

    a) crdito rural e agroindustrial para efeitos de

    investimento e custeio;

    b) topografia na rea rural;

    c) impacto ambiental;

    d) paisagismo, jardinagem e horticultura;

    e) construo de benfeitorias rurais;

    f) drenagem e irrigao;

    V - elaborar oramentos, laudos, pareceres,

    relatrios e projetos, inclusive de incorporao de

    novas tecnologias;

    VI - prestar assistncia tcnica e assessoria no

    estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas

    tecnolgicas, ou nos trabalhos de vistoria, percia,

    arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras,

    as seguintes tarefas:

    a) coleta de dados de natureza tcnica;

    b) desenho de detalhes de construes rurais;

    c) elaborao de oramentos de materiais,

    insumos, equipamentos, instalaes e mo-de-obra;

    d) detalhamento de programas de trabalho,

    observando normas tcnicas e de segurana no meio

    rural;

    e) manejo e regulagem de mquinas e

    implementos agrcolas;

    f) execuo e fiscalizao dos procedimentos

    relativos ao preparo do solo at colheita,

    armazenamento, comercializao e industrializao

    dos produtos agropecurios;

    g) administrao de propriedades rurais;

    VII - conduzir, executar e fiscalizar obra e servio

    tcnico, compatveis com a respectiva formao

    profissional;

    VIII - elaborar relatrios e pareceres tcnicos,

    circunscritos ao mbito de sua habilitao;

    VIII - responsabilizar-se pelo planejamento,

    organizao, monitoramento e emisso dos respectivos

    laudos nas atividades de :

    a) explorao e manejo do solo, matas e florestas

    de acordo com suas caractersticas;

    b) alternativas de otimizao dos fatores

    climticos e seus efeitos no crescimento e

    desenvolvimento das plantas e dos animais;

    c) propagao em cultivos abertos ou protegidos,

    em viveiros e em casas de vegetao;

    d) obteno e preparo da produo animal;

    processo de aquisio, preparo, conservao e

    armazenamento da matria prima e dos produtos

    agroindustriais;

    e) programas de nutrio e manejo alimentar em

    projetos zootcnicos;

    f) produo de mudas (viveiros) e sementes;

    IX - executar trabalhos de mensurao e controle

    de qualidade;

    X - dar assistncia tcnica na compra, venda e

    utilizao de equipamentos e materiais especializados,

    assessorando, padronizando, mensurando e orando;

    XI - emitir laudos e documentos de classificao e

    exercer a fiscalizao de produtos de origem vegetal,

    animal e agroindustrial;

    XII - prestar assistncia tcnica na aplicao,

    comercializao, no manejo e regulagem de mquinas,

    implementos, equipamentos agrcolas e produtos

    especializados, bem como na recomendao,

    interpretao de anlise de solos e aplicao de

    fertilizantes e corretivos;

    XIII - administrar propriedades rurais em nvel

    gerencial;

    XIV - prestar assistncia tcnica na multiplicao

    de sementes e mudas, comuns e melhoradas;

    XV - treinar e conduzir equipes de instalao,

    montagem e operao, reparo ou manuteno;

  • XVI - treinar e conduzir equipes de execuo de

    servios e obras de sua modalidade;

    XVII - analisar as caractersticas econmicas,

    sociais e ambientais, identificando as atividades

    peculiares da rea a serem implementadas;

    1 Os tcnicos em Agropecuria podero, para

    efeito de financiamento de investimento e custeio pelo

    sistema de crdito rural ou industrial e no mbito

    restrito de suas respectivas habilitaes, elaborar

    projetos de valor no superior a 1.500 mvr.

    2 Os tcnicos Agrcolas do setor agroindustrial

    podero responsabilizar-se pela elaborao de projetos

    de detalhes e pela conduo de equipe na execuo

    direta de projetos agroindustriais.

    XVIII - identificar os processos simbiticos, de

    absoro, de translocao e os efeitos alelopticos

    entre solo e planta, planejando aes referentes aos

    tratos das culturas;

    XIX - selecionar e aplicar mtodos de erradicao

    e controle de vetores e pragas, doenas e plantas

    daninhas, responsabilizando-se pela emisso de

    receitas de produtos agrotxicos;

    XX - planejar e acompanhar a colheita e a ps-

    colheita, responsabilizando-se pelo armazenamento, a

    conservao, a comercializao e a industrializao

    dos produtos agropecurios;

    XXI - responsabilizar-se pelos procedimentos de

    desmembramento, parcelamento e incorporao de

    imveis rurais;

    XXII - aplicar mtodos e programas de reproduo

    animal e de melhoramento gentico;

    XXIII - elaborar, aplicar e monitorar programas

    profilticos, higinicos e sanitrios na produo animal,

    vegetal e agroindustrial;

    XXIV - responsabilizar-se pelas empresas

    especializadas que exercem atividades de dedetizao,

    desratizao e no controle de vetores e pragas;

    XXV - implantar e gerenciar sistemas de controle

    de qualidade na produo agropecuria;

    XXVI - identificar e aplicar tcnicas

    mercadolgicas para distribuio e comercializao de

    produtos;

    XXVII - projetar e aplicar inovaes nos processos

    de montagem, monitoramento e gesto de

    empreendimentos;

    XXVIII - realizar medio, demarcao de

    levantamentos topogrficos, bem como projetar,

    conduzir e dirigir trabalhos topogrficos e funcionar

    como perito em vistorias e arbitramento em atividades

    agrcolas;

    XXIX - emitir laudos e documentos de

    classificao e exercer a fiscalizao de produtos de

    origem vegetal, animal e agroindustrial;

    XXX - responsabilizar-se pela implantao de

    pomares, acompanhando seu desenvolvimento at a

    fase produtiva, emitindo os respectivos certificados de

    origem e qualidade de produtos;

    XXXI - desempenhar outras atividades

    compatveis com a sua formao profissional.

    1 Para efeito do disposto no inciso IV, fica

    estabelecido o valor mximo de R$ 150.000,00 (cento e

    cinqenta mil reais) por projeto.

    2 As atribuies estabelecidas no caput no

    obstam o livre exerccio das atividades

    correspondentes nem constituem reserva de mercado.

    Art 7 Alm das atribuies mencionadas neste

    Decreto, fica assegurado aos Tcnicos Agrcolas de 2

    grau o exerccio de outras atribuies desde que

    compatveis com a sua formao curricular.

    Art 8 As denominaes de tcnico industrial e de

    tcnico agrcola de 2 grau ou, pela legislao anterior,

    de nvel mdio, so reservadas aos profissionais

    legalmente habilitados e registrados na forma deste

    Decreto.

    Art. 9 O disposto neste Decreto aplica-se a todas

    as habilitaes profissionais de tcnico de 2 grau dos

    setores primrio e secundrio, aprovadas pelo

    Conselho Nacional de Educao

    Art 11. As qualificaes de tcnico industrial ou

    agrcola de 2 grau s podero ser acrescidas

    denominao de pessoa jurdica composta

    exclusivamente de profissionais possuidores de tais

    ttulos.

    Art 12. Nos trabalhos executados pelos tcnicos

    de 2 grau de que trata este Decreto, obrigatria,

    alm da assinatura, a meno explcita do ttulo

    profissional e do nmero da carteira referida no art. 15

    e do Conselho Regional que a expediu.

    Pargrafo nico. Em se tratando de obras,

    obrigatria a manuteno de placa visvel ao pblico,

    escrita em letras de forma, com nomes, ttulos,

    nmeros das carteiras e do CREA que a expediu, dos

    autores e co-autores responsveis pelo projeto e pela

    execuo.

  • Art 13. A fiscalizao do exerccio das profisses

    de tcnico industrial e de tcnico agrcola de 2 grau

    ser exercida pelos respectivos Conselhos

    Profissionais.

    Art 14. Os profissionais de que trata este Decreto

    s podero exercer a profisso aps o registro nos

    respectivos Conselhos Profissionais da jurisdio de

    exerccio de sua atividade.

    Art 15. Ao profissional registrado em Conselho de

    Fiscalizao do Exerccio Profissional ser expedida

    Carteira Profissional de Tcnico, conforme modelo

    aprovado pelo respectivo rgo, a qual substituir o

    diploma, valendo como documento de identidade e ter

    f pblica.

    Pargrafo nico. A Carteira Profissional conter,

    obrigatoriamente, o nmero do registro e o nome da

    profisso, acrescido da respectiva modalidade.

    Art 16. Os tcnicos de 2 grau cujos diplomas

    estejam em fase de registro podero exercer as

    respectivas profisses mediante registro provisrio no

    Conselho Profissional, por um ano, prorrogvel por

    mais um ano, a critrio do mesmo Conselho.

    Art 17. O profissional, firma ou organizao

    registrados em qualquer Conselho Profissional, quando

    exercerem atividades em outra regio diferente daquela

    em que se encontram registrados, obrigam-se ao visto

    do registro na nova regio.

    Pargrafo nico. No caso em que a atividade

    exceda a 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa

    jurdica, sua agncia, filial, sucursal ou escritrio de

    obras e servios, obrigada a proceder ao seu registro

    na nova regio.

    Art 18. O exerccio da profisso de tcnico

    industrial e de tcnico agrcola de 2 grau regulado

    pela Lei n 5.524, de 05 de novembro de 1968, e, no

    que couber, pelas disposies das Leis ns 5.194, de

    24 de dezembro de 1966 e 6.994, de 26 de maio de

    1982.

    Art 19. O Conselho Federal respectivo baixar as

    Resolues que se fizerem necessrias perfeita

    execuo deste Decreto.

    Art 20. Este Decreto entrar em vigor na data de

    sua publicao, revogadas as disposies em

    contrrio.

    Braslia, 06 de fevereiro de 1985; 164 da

    Independncia e 97 da Repblica.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5524.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5194.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5194.htm

  • POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    LEI N 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

    Dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu

    sanciono a seguinte Lei:

    Art 1 - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituio, estabelece a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de

    Defesa Ambiental.

    DA POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    Art. 2. A Poltica Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservao, melhoria e recuperao da qualidade ambiental propcia vida, visando assegurar, no Pas, condies ao desenvolvimento scioeconmico, aos interesses da segurana nacional e proteo da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes

    princpios:

    I - ao governamental na manuteno do equilbrio ecolgico, considerando o meio ambiente como um patrimnio pblico a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo

    em vista o uso coletivo;

    II - racionalizao do uso do solo, do subsolo,

    da gua e do ar;

    III - planejamento e fiscalizao do uso dos recursos ambientais;

    IV - proteo dos ecossistemas, com a

    preservao de reas representativas;

    V - controle e zoneamento das atividades

    potencial ou efetivamente poluidoras;

    VI - incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteo dos recursos ambientais;

    VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

    VIII - recuperao de reas

    degradadas; (Regulamento)

    IX - proteo de reas ameaadas de

    degradao;

    X - educao ambiental a todos os nveis do ensino, inclusive a educao da comunidade, objetivando capacit-la para participao ativa na

    defesa do meio ambiente.

    Art. 3 - Para os fins previstos nesta Lei,

    entende-se por:

    I - meio ambiente, o conjunto de condies,

    leis, influncias e interaes de ordem fsica, qumica e biolgica, que permite, abriga e rege a

    vida em todas as suas formas;

    II - degradao da qualidade ambiental, a

    alterao adversa das caractersticas do meio ambiente;

    III - poluio, a degradao da qualidade

    ambiental resultante de atividades que direta ou

    indiretamente:

    a) prejudiquem a sade, a segurana e o

    bem-estar da populao;

    b) criem condies adversas s atividades sociais e econmicas;

    c) afetem desfavoravelmente a biota;

    d) afetem as condies estticas ou

    sanitrias do meio ambiente;

    e) lancem matrias ou energia em desacordo

    com os padres ambientais estabelecidos;

    IV - poluidor, a pessoa fsica ou jurdica, de

    direito pblico ou privado, responsvel, direta ou indiretamente, por atividade causadora de

    degradao ambiental;

    V - recursos ambientais: a atmosfera, as

    guas interiores, superficiais e subterrneas, os esturios, o mar territorial, o solo, o subsolo, os

    elementos da biosfera, a fauna e a flora.

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.938-1981?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art23vihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art23vihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art23viihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art225http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97632.htm

  • DOS OBJETIVOS DA POLTICA NACIONAL DO

    MEIO AMBIENTE

    Art. 4 - A Poltica Nacional do Meio

    Ambiente visar:

    I - compatibilizao do desenvolvimento econmico social com a preservao da qualidade

    do meio ambiente e do equilbrio ecolgico;

    II - definio de reas prioritrias de ao governamental relativa qualidade e ao equilbrio ecolgico, atendendo aos interesses da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, do Territrios e

    dos Municpios;

    III - ao estabelecimento de critrios e padres da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

    IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologia s nacionais orientadas para o uso

    racional de recursos ambientais;

    V - difuso de tecnologias de manejo do meio ambiente, divulgao de dados e informaes ambientais e formao de uma conscincia pblica sobre a necessidade de preservao da qualidade ambiental e do equilbrio ecolgico;

    VI - preservao e restaurao dos recursos ambientais com vistas sua utilizao racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manuteno do equilbrio ecolgico propcio vida;

    VII - imposio, ao poluidor e ao predador, da obrigao de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usurio, de contribuio pela utilizao de recursos ambientais com fins

    econmicos.

    Art. 5 - As diretrizes da Poltica Nacional do Meio Ambiente sero formuladas em normas e planos, destinados a orientar a ao dos Governos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios no que se relaciona com a preservao da qualidade ambiental e manuteno do equilbrio ecolgico, observados os princpios estabelecidos no art. 2

    desta Lei.

    Pargrafo nico. As atividades empresariais pblicas ou privadas sero exercidas em consonncia com as diretrizes da Poltica

    Nacional do Meio Ambiente.

    DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    Art. 6 Os rgos e entidades da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios, bem como as fundaes institudas pelo Poder Pblico, responsveis pela proteo e melhoria da qualidade ambiental, constituiro o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA,

    assim estruturado:

    I - rgo superior: o Conselho de Governo, com a funo de assessorar o Presidente da Repblica na formulao da poltica nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;

    II - rgo consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de polticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no mbito de sua competncia, sobre normas e padres compatveis com o meio ambiente ecologicamente

    equilibrado e essencial sadia qualidade de vida;

    III - rgo central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidncia da Repblica, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como rgo federal, a poltica nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio

    ambiente;

    IV - rgos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a poltica e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de

    acordo com as respectivas competncias;

    V - rgos Seccionais: os rgos ou entidades estaduais responsveis pela execuo de programas, projetos e pelo controle e fiscalizao de atividades capazes de provocar a degradao ambiental;

    VI - rgos Locais: os rgos ou entidades municipais, responsveis pelo controle e fiscalizao dessas atividades, nas suas

    respectivas jurisdies;

    1 - Os Estados, na esfera de suas competncias e nas reas de sua jurisdio, elaboraro normas supletivas e complementares e padres relacionados com o meio ambiente,

  • observados os que forem estabelecidos pelo

    CONAMA.

    2 O s Municpios, observadas as normas e os padres federais e estaduais, tambm podero elaborar as normas mencionadas no pargrafo

    anterior.

    3 Os rgos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo devero fornecer os resultados das anlises efetuadas e sua fundamentao, quando solicitados por pessoa

    legitimamente interessada.

    4 De acordo com a legislao em vigor, o Poder Executivo autorizado a criar uma Fundao de apoio tcnico cientfico s atividades

    do IBAMA.

    DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE

    Art. 7 (Revogado pela Lei n 8.028, de

    1990)

    Art. 8 Compete ao CONAMA:

    I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critrios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poludoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado

    pelo IBAMA;

    II - determinar, quando julgar necessrio, a realizao de estudos das alternativas e das possveis conseqncias ambientais de projetos pblicos ou privados, requisitando aos rgos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informaes indispensveis para apreciao dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatrios, no caso de obras ou atividades de significativa degradao ambiental, especialmente nas reas

    consideradas patrimnio nacional.

    III - (Revogado pela Lei n 11.941, de 2009)

    IV - homologar acordos visando transformao de penalidades pecunirias na obrigao de executar medidas de interesse para

    a proteo ambiental; (VETADO);

    V - determinar, mediante representao do IBAMA, a perda ou restrio de benefcios fiscais concedidos pelo Poder Pblico, em carter geral ou condicional, e a perda ou suspenso de participao em linhas de fiananciamento em estabelecimentos oficiais de crdito;

    VI - estabelecer, privativamente, normas e padres nacionais de controle da poluio por veculos automotores, aeronaves e embarcaes, mediante audincia dos Ministrios competentes;

    VII - estabelecer normas, critrios e padres relativos ao controle e manuteno da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos

    recursos ambientais, principalmente os hdricos.

    Pargrafo nico. O Secretrio do Meio Ambiente , sem prejuzo de suas funes, o

    Presidente do Conama.

    DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA

    NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    Art. 9 - So Instrumentos da Poltica Nacional do Meio Ambiente:

    I - o estabelecimento de padres de qualidade ambiental;

    II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)

    III - a avaliao de impactos ambientais;

    IV - o licenciamento e a reviso de atividades

    efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - os incentivos produo e instalao de equipamentos e a criao ou absoro de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade

    ambiental;

    VI - a criao de espaos territoriais especialmente protegidos pelo Poder Pblico federal, estadual e municipal, tais como reas de proteo ambiental, de relevante interesse

    ecolgico e reservas extrativistas;

    VII - o sistema nacional de informaes sobre

    o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Tcnico Federal de

    Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental;

    IX - as penalidades disciplinares ou compensatrias ao no cumprimento das medidas necessrias preservao ou correo da

    degradao ambiental.

    X - a instituio do Relatrio de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos

    Naturais Renovveis - IBAMA;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art60http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art60http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art79http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep336-L693881.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4297.htm

  • XI - a garantia da prestao de informaes relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder

    Pblico a produz-las, quando inexistentes;

    XII - o Cadastro Tcnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou

    utilizadoras dos recursos ambientais.

    XIII - instrumentos econmicos, como concesso florestal, servido ambiental, seguro

    ambiental e outros.

    Art. 9o-A. O proprietrio ou possuidor de imvel, pessoa natural ou jurdica, pode, por instrumento pblico ou particular ou por termo administrativo firmado perante rgo integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes,

    instituindo servido ambiental.

    1o O instrumento ou termo de instituio da servido ambiental deve incluir, no mnimo, os

    seguintes itens:

    I - memorial descritivo da rea da servido ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarrao georreferenciado;

    II - objeto da servido ambiental;

    III - direitos e deveres do proprietrio ou possuidor instituidor;

    IV - prazo durante o qual a rea

    permanecer como servido ambiental.

    2o A servido ambiental no se aplica s reas de Preservao Permanente e Reserva Legal mnima exigida.

    3o A restrio ao uso ou explorao da vegetao da rea sob servido ambiental deve ser, no mnimo, a mesma estabelecida para a

    Reserva Legal.

    4o Devem ser objeto de averbao na matrcula do imvel no registro de imveis

    competente:

    I - o instrumento ou termo de instituio da

    servido ambiental;

    II - o contrato de alienao, cesso ou transferncia da servido ambiental.

    5o Na hiptese de compensao de Reserva Legal, a servido ambiental deve ser

    averbada na matrcula de todos os imveis

    envolvidos.

    6o vedada, durante o prazo de vigncia da servido ambiental, a alterao da destinao da rea, nos casos de transmisso do imvel a qualquer ttulo, de desmembramento ou de

    retificao dos limites do imvel.

    7o As reas que tenham sido institudas na forma de servido florestal, nos termos do art. 44-A da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei,

    como de servido ambiental.

    Art. 9o-B. A servido ambiental poder ser onerosa ou gratuita, temporria ou perptua.

    1o O prazo mnimo da servido ambiental

    temporria de 15 (quinze) anos.

    2o A servido ambiental perptua equivale, para fins creditcios, tributrios e de acesso aos recursos de fundos pblicos, Reserva Particular do Patrimnio Natural - RPPN, definida no art. 21

    da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000.

    3o O detentor da servido ambiental poder alien-la, ced-la ou transferi-la, total ou parcialmente, por prazo determinado ou em carter definitivo, em favor de outro proprietrio ou de entidade pblica ou privada que tenha a

    conservao ambiental como fim social.

    Art. 9o-C. O contrato de alienao, cesso ou transferncia da servido ambiental deve ser

    averbado na matrcula do imvel.

    1o O contrato referido no caput deve

    conter, no mnimo, os seguintes itens:

    I - a delimitao da rea submetida a preservao, conservao ou recuperao ambiental;

    II - o objeto da servido ambiental;

    III - os direitos e deveres do proprietrio instituidor e dos futuros adquirentes ou

    sucessores;

    IV - os direitos e deveres do detentor da servido ambiental;

    V - os benefcios de ordem econmica do

    instituidor e do detentor da servido ambiental;

  • VI - a previso legal para garantir o seu cumprimento, inclusive medidas judiciais

    necessrias, em caso de ser descumprido.

    2o So deveres do proprietrio do imvel serviente, entre outras obrigaes estipuladas no

    contrato:

    I - manter a rea sob servido ambiental;

    II - prestar contas ao detentor da servido ambiental sobre as condies dos recursos

    naturais ou artificiais;

    III - permitir a inspeo e a fiscalizao da rea pelo detentor da servido ambiental;

    IV - defender a posse da rea serviente, por

    todos os meios em direito admitidos.

    3o So deveres do detentor da servido ambiental, entre outras obrigaes estipuladas no

    contrato:

    I - documentar as caractersticas ambientais da propriedade;

    II - monitorar periodicamente a propriedade para verificar se a servido ambiental est sendo

    mantida;

    III - prestar informaes necessrias a quaisquer interessados na aquisio ou aos

    sucessores da propriedade;

    IV - manter relatrios e arquivos atualizados

    com as atividades da rea objeto da servido;

    V - defender judicialmente a servido

    ambiental.

    Art. 10. A construo, instalao, ampliao e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradao ambiental dependero de prvio licenciamento ambiental.

    1o Os pedidos de licenciamento, sua renovao e a respectiva concesso sero publicados no jornal oficial, bem como em peridico regional ou local de grande circulao, ou em meio eletrnico de comunicao mantido pelo rgo ambiental competente.

    2o (Revogado).

    3o (Revogado).

    4o (Revogado).

    Art. 11. Compete ao IBAMA propor ao CONAMA normas e padres para implantao, acompanhamento e fiscalizao do licenciamento previsto no artigo anterior, alm das que forem oriundas do prprio CONAMA. (Vide Lei n 7.804, de 1989)

    1 (Revogado pela Lei Complementar n

    140, de 2011)

    2 Inclui-se na competncia da fiscalizao e controle a anlise de projetos de entidades, pblicas ou privadas, objetivando a preservao ou a recuperao de recursos ambientais, afetados por processos de explorao predatrios

    ou poluidores.

    Art. 12. As entidades e rgos de financiamento e incentivos governamentais condicionaro a aprovao de projetos habilitados a esses benefcios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos

    critrios e dos padres expedidos pelo CONAMA.

    Pargrafo nico. As entidades e rgos referidos no caput deste artigo devero fazer constar dos projetos a realizao de obras e aquisio de equipamentos destinados ao controle de degradao ambiental e a melhoria da

    qualidade do meio ambiente.

    Art. 13. O Poder Executivo incentivar as atividades voltadas ao meio ambiente, visando:

    I - ao desenvolvimento, no Pas, de pesquisas e processos tecnolgicos destinados a

    reduzir a degradao da qualidade ambiental;

    II - fabricao de equipamentos

    antipoluidores;

    III - a outras iniciativas que propiciem a racionalizao do uso de recursos ambientais.

    Pargrafo nico. Os rgos, entidades e programas do Poder Pblico, destinados ao incentivo das pesquisas cientficas e tecnolgicas, consideraro, entre as suas metas prioritrias, o apoio aos projetos que visem a adquirir e desenvolver conhecimentos bsicos e aplicveis

    na rea ambiental e ecolgica.

    Art. 14 - Sem prejuzo das penalidades definidas pela legislao federal, estadual e

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art21http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art21

  • municipal, o no cumprimento das medidas necessrias preservao ou correo dos inconvenientes e danos causados pela degradao da qualidade ambiental sujeitar os

    transgressores:

    I - multa simples ou diria, nos valores correspondentes, no mnimo, a 10 (dez) e, no mximo, a 1.000 (mil) Obrigaes Reajustveis do Tesouro Nacional - ORTNs, agravada em casos de reincidncia especfica, conforme dispuser o regulamento, vedada a sua cobrana pela Unio se j tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito

    Federal, Territrios ou pelos Municpios;

    II - perda ou restrio de incentivos e

    benefcios fiscais concedidos pelo Poder Pblico;

    III - perda ou suspenso de participao em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crdito;

    IV - suspenso de sua atividade.

    1 Sem obstar a aplicao das penalidades previstas neste artigo, o poluidor obrigado, independentemente da existncia de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministrio Pblico da Unio e dos Estados ter legitimidade para propor ao de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio

    ambiente.

    2 No caso de omisso da autoridade estadual ou municipal, caber ao Secretrio do Meio Ambiente a aplicao das penalidades

    pecunirias prevista neste artigo.

    3 Nos casos previstos nos incisos II e III deste artigo, o ato declaratrio da perda, restrio ou suspenso ser atribuio da autoridade administrativa ou financeira que concedeu os benefcios, incentivos ou financiamento,

    cumprimento resoluo do CONAMA.

    4 (Revogado pela Lei n 9.966, de 2000)

    5o A execuo das garantias exigidas do poluidor no impede a aplicao das obrigaes de indenizao e reparao de danos previstas no

    1o deste artigo.

    Art. 15. O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou vegetal, ou estiver tornando mais grave situao de perigo existente, fica sujeito pena de recluso de 1

    (um) a 3 (trs) anos e multa de 100 (cem) a 1.000

    (mil) MVR.

    1 A pena e aumentada at o dobro se:

    I - resultar:

    a) dano irreversvel fauna, flora e ao meio

    ambiente;

    b) leso corporal grave;

    II - a poluio decorrente de atividade

    industrial ou de transporte;

    III - o crime praticado durante a noite, em domingo ou em feriado.

    2 Incorre no mesmo crime a autoridade competente que deixar de promover as medidas tendentes a impedir a prtica das condutas acima descritas.

    Art. 16 - (Revogado pela Lei n 7.804, de 1989)

    Art. 17. Fica institudo, sob a administrao

    do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

    Recursos Naturais Renovveis - IBAMA:

    I - Cadastro Tcnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, para registro obrigatrio de pessoas fsicas ou jurdicas que se dedicam a consultoria tcnica sobre problemas ecolgicos e ambientais e indstria e comrcio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou

    potencialmente poluidoras;

    II - Cadastro Tcnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro obrigatrio de pessoas fsicas ou jurdicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou extrao, produo, transporte e comercializao de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora.

    Art. 17-A. So estabelecidos os preos dos servios e produtos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - Ibama, a serem aplicados em mbito nacional,

    conforme Anexo a esta Lei.

    Art. 17-B. Fica instituda a Taxa de Controle e Fiscalizao Ambiental TCFA, cujo fato gerador o exerccio regular do poder de polcia conferido

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9966.htm#art35http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1xhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1x

  • ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis Ibama para controle e fiscalizao das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de

    recursos naturais."

    1o Revogado.

    2o Revogado.

    Art. 17-C. sujeito passivo da TCFA todo

    aquele que exera as atividades constantes do

    Anexo VIII desta Lei.

    1o O sujeito passivo da TCFA obrigado a entregar at o dia 31 de maro de cada ano relatrio das atividades exercidas no ano anterior, cujo modelo ser definido pelo Ibama, para o fim de colaborar com os procedimentos de controle e fiscalizao.

    2o O descumprimento da providncia determinada no 1o sujeita o infrator a multa equivalente a vinte por cento da TCFA devida,

    sem prejuzo da exigncia desta.

    3o Revogado.

    Art. 17-D. A TCFA devida por

    estabelecimento e os seus valores so os fixados no Anexo IX desta Lei."

    1o Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I microempresa e empresa de pequeno porte, as pessoas jurdicas que se enquadrem, respectivamente, nas descries dos incisos I e II do caput do art. 2o da Lei no 9.841, de 5 de

    outubro de 1999;

    II empresa de mdio porte, a pessoa jurdica que tiver receita bruta anual superior a R$ 1.200.000,00 (um milho e duzentos mil reais) e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00 (doze milhes

    de reais);

    III empresa de grande porte, a pessoa jurdica que tiver receita bruta anual superior a R$ 12.000.000,00 (doze milhes de reais).

    2o O potencial de poluio (PP) e o grau de utilizao (GU) de recursos naturais de cada uma das atividades sujeitas fiscalizao encontram-

    se definidos no Anexo VIII desta Lei.

    3o Caso o estabelecimento exera mais de uma atividade sujeita fiscalizao, pagar a taxa

    relativamente a apenas uma delas, pelo valor

    mais elevado.

    Art. 17-E. o Ibama autorizado a cancelar dbitos de valores inferiores a R$ 40,00 (quarenta reais), existentes at 31 de dezembro de 1999.

    Art. 17-F. So isentas do pagamento da

    TCFA as entidades pblicas federais, distritais, estaduais e municipais, as entidades filantrpicas, aqueles que praticam agricultura de subsistncia e as populaes tradicionais.

    Art. 17-G. A TCFA ser devida no ltimo dia til de cada trimestre do ano civil, nos valores fixados no Anexo IX desta Lei, e o recolhimento ser efetuado em conta bancria vinculada ao Ibama, por intermdio de documento prprio de arrecadao, at o quinto dia til do ms

    subseqente.

    Pargrafo nico. Revogado.

    2o Os recursos arrecadados com a TCFA tero utilizao restrita em atividades de controle e fiscalizao ambiental.

    Art. 17-H. A TCFA no recolhida nos prazos e

    nas condies estabelecidas no artigo anterior

    ser cobrada com os seguintes acrscimos:

    I juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do ms seguinte ao do

    vencimento, razo de um por cento;

    II multa de mora de vinte por cento, reduzida a dez por cento se o pagamento for efetuado at o ltimo dia til do ms subseqente

    ao do vencimento;

    III encargo de vinte por cento, substitutivo da condenao do devedor em honorrios de advogado, calculado sobre o total do dbito inscrito como Dvida Ativa, reduzido para dez por cento se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da execuo.

    1o-A. Os juros de mora no incidem sobre o

    valor da multa de mora.

    1o Os dbitos relativos TCFA podero ser parcelados de acordo com os critrios fixados na legislao tributria, conforme dispuser o

    regulamento desta Lei.

    Art. 17-I. As pessoas fsicas e jurdicas que

    exeram as atividades mencionadas nos incisos I e II do art. 17 e que no estiverem inscritas nos

  • respectivos cadastros at o ltimo dia til do terceiro ms que se seguir ao da publicao desta

    Lei incorrero em infrao punvel com multa de:

    I R$ 50,00 (cinqenta reais), se pessoa fsica;

    II R$ 150,00 (cento e cinqenta reais), se

    microempresa;

    III R$ 900,00 (novecentos reais), se

    empresa de pequeno porte;

    IV R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se

    empresa de mdio porte;

    V R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte.

    Pargrafo nico. Revogado.

    Art. 17-J. (Revogado pela Lei n 10.165, de

    2000)

    Art. 17-L. As aes de licenciamento, registro, autorizaes, concesses e permisses relacionadas fauna, flora, e ao controle ambiental so de competncia exclusiva dos rgos integrantes do Sistema Nacional do Meio

    Ambiente.

    Art. 17-M. Os preos dos servios administrativos prestados pelo Ibama, inclusive os referentes venda de impressos e publicaes, assim como os de entrada, permanncia e utilizao de reas ou instalaes nas unidades de conservao, sero definidos em portaria do Ministro de Estado do Meio Ambiente, mediante

    proposta do Presidente daquele Instituto.

    Art. 17-N. Os preos dos servios tcnicos do Laboratrio de Produtos Florestais do Ibama, assim como os para venda de produtos da flora, sero, tambm, definidos em portaria do Ministro de Estado do Meio Ambiente, mediante proposta do Presidente daquele Instituto.

    Art. 17-O. Os proprietrios rurais que se

    beneficiarem com reduo do valor do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR, com base em Ato Declaratrio Ambiental - ADA, devero recolher ao Ibama a importncia prevista no item 3.11 do Anexo VII da Lei no 9.960, de 29

    de janeiro de 2000, a ttulo de Taxa de Vistoria.

    1o-A. A Taxa de Vistoria a que se refere o caput deste artigo no poder exceder a dez por

    cento do valor da reduo do imposto

    proporcionada pelo ADA.

    1o A utilizao do ADA para efeito de

    reduo do valor a pagar do ITR obrigatria.

    2o O pagamento de que trata o caput deste

    artigo poder ser efetivado em cota nica ou em parcelas, nos mesmos moldes escolhidos pelo contribuinte para o pagamento do ITR, em

    documento prprio de arrecadao do Ibama.

    3o Para efeito de pagamento parcelado,

    nenhuma parcela poder ser inferior a R$ 50,00

    (cinqenta reais).

    4o O inadimplemento de qualquer parcela

    ensejar a cobrana de juros e multa nos termos dos incisos I e II do caput e 1o-A e 1o, todos do

    art. 17-H desta Lei.

    5o Aps a vistoria, realizada por

    amostragem, caso os dados constantes do ADA no coincidam com os efetivamente levantados pelos tcnicos do Ibama, estes lavraro, de ofcio, novo ADA, contendo os dados reais, o qual ser encaminhado Secretaria da Receita Federal, para as providncias cabveis.

    Art. 17-P. Constitui crdito para compensao com o valor devido a ttulo de TCFA, at o limite de sessenta por cento e relativamente ao mesmo ano, o montante efetivamente pago pelo estabelecimento ao Estado, ao Municpio e ao Distrito Federal em

    razo de taxa de fiscalizao ambiental.

    1o Valores recolhidos ao Estado, ao Municpio e ao Distrital Federal a qualquer outro ttulo, tais como taxas ou preos pblicos de licenciamento e venda de produtos, no constituem crdito para compensao com a TCFA.

    2o A restituio, administrativa ou judicial, qualquer que seja a causa que a determine, da taxa de fiscalizao ambiental estadual ou distrital compensada com a TCFA restaura o direito de crdito do Ibama contra o estabelecimento,

    relativamente ao valor compensado.

    Art. 17-Q. o Ibama autorizado a celebrar convnios com os Estados, os Municpios e o Distrito Federal para desempenharem atividades de fiscalizao ambiental, podendo repassar-lhes

    parcela da receita obtida com a TCFA."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art6

  • Art. 18. (Revogado pela Lei n 9.985, de

    2000)

    Art 19 -(VETADO).

    Art. 19. Ressalvado o disposto nas Leis ns 5.357, de 17 de novembro de 1967, e 7.661, de 16 de maio de 1988, a receita proveniente da aplicao desta Lei ser recolhida de acordo com o disposto no art. 4 da Lei n 7.735, de 22 de

    fevereiro de 1989.

    Art. 20. Esta Lei entrar em vigor na data de

    sua publicao.

    Art. 21. Revogam-se as disposies em contrrio.

    Braslia, 31 de agosto de 1981; 160 da

    Independncia e 93 da Repblica.

    JOO FIGUEIREDO Mrio Andreazza

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art60http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art60http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep336-L693881.pdf

  • SUMRIO

    1 SOLO .................................................................................................... 1 1.1 FORMAO DO SOLO .......................................................................... 1 1.2 PERFIL DO SOLO ................................................................................. 1 1.3 CONSERVAO DO SOLO ..................................................................... 2

    2 NUTRIENTES E SUA IMPORTNCIA PARA AS PLANTAS................. 6 2.1 FUNO DOS NUTRIENTES ................................................................... 7 2.2 O QUE OCASIONA A FALTA DOS NUTRIENTES NA MAIORIA DAS PLANTAS CULTIVADAS? .......................................................................................... 9

    3 AMOSTRAGEM DO SOLO.................................................................. 10 3.1 PROFUNDIDADE DE COLETA DAS AMOSTRAS ........................................ 11 3.2 PERODO DE COLETA DAS AMOSTRAS.................................................. 11

    4 ANLISE DE SOLO E PLANTA.......................................................... 14 4.1 TIPOS DE ANLISE ............................................................................ 14

    5 INTERPRETAO DA ANLISE DE SOLO ....................................... 16 6 CALAGEM........................................................................................... 18

    6.1 A IMPORTNCIA DA CORREO DA ACIDEZ DO SOLO ............................. 18 6.2 BENEFCIOS DA CORREO DA ACIDEZ DO SOLO................................... 18 6.3 ESCOLHA DO CALCRIO..................................................................... 18 6.4 QUANTIDADE DE CORRETIVO A APLICAR .............................................. 19 6.5 POCA DE APLICAO DO CORRETIVO................................................. 20 6.6 DISTRIBUIO DO CORRETIVO ............................................................ 20 6.7 INCORPORAO DO CORRETIVO ......................................................... 20 6.8 EFEITO RESIDUAL DA CORREO........................................................ 21

    7 ADUBAO........................................................................................ 21 7.1 TIPOS DE ADUBAO......................................................................... 21 7.2 QUANDO APLICAR O ADUBO?.............................................................. 23 7.3 COMO APLICAR O ADUBO? ................................................................. 23

    8 COMPOSTAGEM ................................................................................ 24 8.1 CONCENTRAO DE NUTRIENTES NO COMPOSTO ................................. 24 8.2 ONDE MONTAR A PILHA DE COMPOSTAGEM? ........................................