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Apostila Concurso
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TCNICO DE EXTENSO RURAL ATER
Extensionista Especializado
Daniel Baltazar Schneider 2014
Contedo EXTENSIONISTA ESPECIALIZADO
1) LEI N 14832 de 22/09/2005 Publicada no dirio oficial n 7067 de 23/09/2005 - Dispe que a Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR, fica transformada em Autarquia sob a denominao de Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER e adota outras providncias;
2) DECRETO N 4427 - 18/03/2009 - Publicado no dirio oficial n 7932 de 18/03/2009 Aprovado o Regulamento do Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER;
3) LEI N 17447 de 27/12/2012 - Publicada no dirio oficial n 8866 de 27/12/2012 - Institui a Poltica Estadual de
Assistncia Tcnica e Extenso Rural (PEATER-PR) e o Programa Estadual de Assistncia Tcnica e Extenso Rural (PROATER-PR).
4) Caractersticas sociais das atividades peculiares nas propriedades rurais, sua organizao e a assistncia tcnica;
5) Legislao; responsabilidade tcnica;
6) Agroecologia e bioclimatologia: caractersticas ambientais das atividades peculiares nas propriedades rurais;
7) planejamento de medidas de proteo do meio ambiente e cumprimento das normas ambientais;
8) Solos, fertilidade e adubao: classificao, caracterizao, explorao, manejo e conservao de acordo com suas
caractersticas;
9) noes de fertilidade e adubao;
10) Mecanizao agrcola: identificao, descrio, manuteno, operao e regulagens de forma segura e correta de tratores, colhedoras e implementos agrcolas de manejo do solo, tratos culturais, colheita e armazenamento de gros;
11) tecnologia de aplicao de defensivos agrcolas;
12) Irrigao e drenagem: uso e operacionalizao de sistemas de irrigao e drenagem;
13) Fitopatologia: manejo de doenas nas culturas da soja, milho, feijo, trigo, espcies olercolas e frutferas;
14) Plantas daninhas: manejo de invasoras nas culturas da soja, milho, feijo e trigo;
15) Entomologia: manejo de pragas, nas culturas da soja, milho, feijo, trigo e espcies frutferas;
16) Culturas anuais: noes de implantaes de lavouras; manejo de lavouras em plantio direto e convencional;
17) espcies utilizadas para adubao verde de inverno e vero;
18) Fruticultura: propagao em viveiros e casas vegetao de espcies frutferas;
19) implantao e conduo de pomares domsticos e comerciais;
20) Olericultura: Produo de mudas e cultivo da alface, cenoura, repolho, beterraba, tomate; manejo das culturas;
21) noes de cultivo protegido de olercolas;
22) Agroindustrializao: noes de obteno, preparo, conservao e armazenamento da matria-prima da produo vegetal.
INFORMTICA Conceitos bsicos; Componentes de hardware e software de computadores; Operao de sistemas operacionais (Windows e Linux); Uso de editores de textos (Microsoft Word e BrOffice.Writer) e planilhas eletrnicas (Microsoft Excel e BrOffice.Calc); Uso de Internet (navegao web e correio eletrnico).
Noes de segurana (proteo de informao e Malwares).
ATUALIDADES Informaes de ampla divulgao na imprensa sobre meio ambiente, cidadania, aspectos da vida econmica,
social, poltica e cultural no Paran e no Brasil. ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE - ECA Lei no 8.069/90 e suas alteraes:
Ttulo II, Dos Direitos Fundamentais,
Captulo IV, Do Direito Educao, Cultura, ao Esporte e ao Lazer Captulo V, Do Direito Profissionalizao e Proteo no Trabalho.
Lei 14832 - 22 de Setembro de 2005
Publicado no Dirio Oficial n. 7067 de 23 de Setembro de 2005 (vide ADIN 3612-2)
Smula: Dispe que a Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR, fica transformada em Autarquia sob a denominao de Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER e adota outras providncias.
A Assemblia Legislativa do Estado do Paran decretou e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1. A Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR, criada pela Lei Estadual n 6.969, de 26 de dezembro de 1977, fica transformada em Autarquia sob a denominao de Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER, integrante da Administrao Indireta do Estado, conforme dispe o artigo 7, inciso I da Lei n 8.485, de 03 de junho de 1987.
Art. 2. O Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER tem por finalidade promover o desenvolvimento tecnolgico, scio-econmico, poltico e cultural da famlia rural e seu meio, atuando em conjunto com a populao rural e suas organizaes.
Art. 3. Ficam transferidos da Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER, todos os direitos, crditos e obrigaes decorrentes de lei, atos administrativos, contratos ou convnios existentes, bem como suas respectivas receitas.
Art. 4. Ficam extintos os cargos de Diretor-Presidente, de Diretor Administrativo e de Diretor Tcnico da Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR.
Art. 5. Ficam criados no Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER, os seguintes cargos de provimento em comisso:
I 01 (um) cargo de Diretor-Presidente, smbolo DAS-1;
II 02 (dois) cargos de Diretor, smbolo DAS-3.
Art. 6. O patrimnio, a receita, os saldos oramentrios e os funcionrios so transferidos para a Autarquia transformada.
1. O Poder Executivo encaminhar Assemblia Legislativa, dentro de 90 (noventa) dias, a contar da publicao desta lei, o Plano de Cargos, Carreiras e
Salrios do Instituto de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER.
Art. 7. O Regulamento do Instituto Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER fixar atribuies, competncia, estrutura organizacional e demais condies para seu funcionamento, respeitadas as determinaes legais cabveis, a serem aprovadas por ato do Chefe do Poder Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da publicao da presente lei.
Art. 8. O Poder Executivo fica autorizado a abrir um crdito adicional, at o limite dos saldos apurados no oramento da Empresa Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural EMATER/PR, aprovado pela Lei Estadual n 14.275, de 29 de dezembro de 2003, em conformidade com a Lei n 4.320, de 17 de maro de 1964, visando implementar a presente lei.
Art. 9. ...Vetado...
Art. 10. Esta Lei entrar em vigor em 90 (noventa) dias aps a data de sua publicao.
PALCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 22 de setembro de 2005.
Roberto Requio Governador do Estado Reinhold Stephanes Secretrio de Estado do Planejamento e Coordenao Geral Maria Marta Renner Weber Lunardon Secretria de Estado da Administrao e da Previdncia Orlando Pessuti Secretrio de Estado da Agricultura e do Abastecimento Cato Quintana Chefe da Casa Civil
DECRETO N 4427 - 18/03/2009 Publicado no Dirio Oficial N 7932
de 18/03/2009
Smula: Aprovado o Regulamento do Instituto
Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural
EMATER
O Governador do Estado do Paran, no uso das
atribuies que lhe confere o art. 87, incisos V e VI,
da Constituio Estadual e tendo em vista o disposto
nas Leis n 8.485, de 03 de junho de 1987 e n
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14.832, de 22 de setembro de 2005,
DECRETA:
Art. 1 - Fica aprovado o Regulamento do Instituto
Paranaense de Assistncia Tcnica e Extenso Rural
- EMATER, na forma do Anexo que integra o presente
Decreto.
Art. 2 - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicao e revoga as disposies em contrrio.
Curitiba, em 18 de maro de 2009, 188 da
Independncia e 121 da Repblica.
Lei 17447 - 27 de Dezembro de
2012
Publicado no Dirio Oficial n. 8866 de 27 de
Dezembro de 2012
Smula: Institui a Poltica Estadual de Assistncia
Tcnica e Extenso Rural (PEATER-PR) e o
Programa Estadual de Assistncia Tcnica e
Extenso Rural (PROATER-PR).
A Assembleia Legislativa do Estado do Paran
decretou e eu sanciono a seguinte lei:
Captulo I
Da Poltica Estadual de Assistncia Tcnica e
Extenso Rural
Art. 1 Fica instituda a Poltica Estadual de
Assistncia Tcnica e Extenso Rural PEATER-PR,
cuja formulao e gesto competem Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB).
Pargrafo nico. As diretrizes da PEATER-PR sero
periodicamente estabelecidas em conferncias
municipais, regionais, territoriais, temticas e
estadual.
Art. 2 Para fins desta Lei, entende-se por:
I - Assistncia Tcnica e Extenso Rural (ATER):
servio de educao no formal, de carter
continuado, que promove processos rurais de gesto,
organizao, produo, beneficiamento,
agroindustrializao e comercializao de produtos e
servios agropecurios e no agropecurios, inclusive
das atividades agroflorestais, agroextrativistas,
florestais, pesqueiras, artesanais, sociais e
ambientais, para o desenvolvimento rural sustentvel;
II - ATER pblica: servio de ATER executado com
recursos pblicos;
III - ATER privada: servio de ATER executado com
recursos privados;
IV - entidade pblica de ATER: entidade integrante da
administrao pblica direta ou indireta que executa
ATER;
V - entidade privada de ATER: entidade executora de
ATER que no integra a administrao pblica;
VI - Unidade Familiar de Produo (UFP): unidade de
produo composta por pessoas, com vnculo familiar
ou no, que utilizam predominantemente a terra e a
mo de obra como fatores de produo para a
gerao de renda com atividades agropecurias e/ou
no agropecurias e a prestao de servios no meio
rural, conforme estabelecido no art. 2, inciso II, da
Portaria MDA n 9 de 18 de janeiro de 2012;
VII - agricultor familiar ou empreendedor familiar rural:
aquele que pratica atividade rural e que atenda
simultaneamente os requisitos do art. 3 da Lei
Federal n 11.326, de 24 de Julho de 2006;
VIII - Declarao de Aptido ao Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP):
documento que habilita o agricultor familiar ou
empreendedor familiar rural ao Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).
Pargrafo nico. Demais termos e expresses
utilizados na presente Lei so de conhecimento e uso
comuns no necessitando de descrio especfica.
Art. 3 So princpios do PEATER-PR:
I - o desenvolvimento rural sustentvel;
II - a reduo das desigualdades territoriais, regionais,
municipais e locais;
III - a segurana e soberania alimentar e nutricional;
IV - a equidade nas relaes de gnero, gerao e
etnia;
V - a atuao em consonncia com as polticas e
diretrizes nacionais, estaduais e municipais de
desenvolvimento rural sustentvel;
VI - a gratuidade, qualidade e acessibilidade aos
servios de assistncia tcnica e extenso rural,
priorizando a diversidade das atividades na UPF;
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VII - as metodologias participativas, com enfoque
multidisciplinar, interdisciplinar e intercultural,
buscando promover o exerccio da cidadania e a
democratizao da gesto das polticas pblicas;
VIII - os fundamentos da agricultura com base
ecolgica para o desenvolvimento de sistemas de
produo sustentveis.
Art. 4 So objetivos da PEATER-PR:
I - ampliar e qualificar a ATER no Paran;
II - contribuir para o desenvolvimento rural
sustentvel;
III - promover a integrao entre as entidades de
ATER para otimizar a realizao dos servios e a
criao, a ampliao e o fortalecimento de redes de
ATER;
IV - ampliar o nmero de beneficirios com vistas
universalizao dos servios de ATER;
V - assistir e apoiar iniciativas econmicas, sociais e
ambientais que promovam as vocaes territoriais,
regionais e locais;
VI - ampliar a produo, a qualidade e a produtividade
das atividades e servios agropecurios e no
agropecurios;
VII - aumentar a renda dos beneficirios pela
agregao de valor aos produtos e pela integrao
nos mercados local, estadual, nacional e
internacional;
VIII - melhorar a qualidade de vida de seus
beneficirios;
IX - assessorar os beneficirios na gesto de
negcios, na sua organizao, na produo, na
integrao nos mercados e no abastecimento,
conforme as peculiaridades das atividades, cadeias e
dos sistemas de produo;
X - desenvolver aes de uso, manejo, proteo,
conservao e recuperao dos recursos naturais,
dos agroecossistemas e da biodiversidade;
XI - contribuir com a implementao de sistemas de
produo sustentveis;
XII - assessorar o associativismo, o cooperativismo e
outras formas de organizao e representao;
XIII - formar profissionais e agentes de ATER;
XIV - promover a valorizao dos profissionais e
agentes de ATER;
XV - assessorar as representaes dos agricultores
familiares e a promoo de parcerias;
XVI - promover o desenvolvimento e a implementao
de inovaes tecnolgicas e organizativas;
XVII - promover a integrao da ATER s redes de
ensino e pesquisa, proporcionando o
acompanhamento, a anlise, a proposio de
demandas de pesquisas e ensino e o
desenvolvimento de sistemas de produo
sustentveis;
XVIII - contribuir com a expanso do aprendizado e da
qualificao profissional realidade do meio rural
paranaense;
XIX - difundir polticas pblicas apropriadas ao
desenvolvimento rural sustentvel;
XX - viabilizar o acesso dos beneficirios da PEATER-
PR s polticas pblicas;
XXI - valorizar a cultura, os saberes, a produo e do
modo de vida do meio rural paranaense;
XXII - contribuir com a articulao das aes de ATER
entre os Governos Federal, Estadual e Municipal e
outras entidades e organizaes;
XXIII - incentivar a estruturao de servios
municipais de ATER e a constituio de fundos
municipais de ATER;
XXIV - elaborar estudos e contribuir na construo do
conhecimento das realidades e oportunidades
municipais, regionais, territoriais e estadual;
XXV - apoiar a realizao do zoneamento da
produo de alimentos no Paran.
Art. 5 Constitui o pblico prioritrio da PEATER-PR:
I - agricultores familiares, empreendedores familiares
rurais, agroextrativistas, pescadores e aquicultores,
quilombolas, indgenas, habitantes de faxinais e de
vilas rurais, outras populaes e comunidades
tradicionais, estabelecidos em UFPs como
proprietrios, assentados, posseiros, comodatrios,
meeiros, arrendatrios e outras formas de posse da
terra;
II - as entidades organizativas e representativas do
pblico prioritrio da PEATERPR;
III - os empreendimentos familiares rurais.
1 O pblico prioritrio da PEATER-PR pode ser
integrado por trabalhadores rurais formais e informais,
acampados, agricultores periurbanos e urbanos e
outros produtores rurais de qualquer categoria,
mediante indicao dos Conselhos Municipais,
Territoriais e Estadual de Desenvolvimento Rural.
2 O beneficirio da PEATER-PR dever atender
aos requisitos ou s condies que o qualifiquem a
integrar o pblico prioritrio, conforme disposto em
leis e regulamentos especficos.
Captulo II
Do Programa Estadual de Assistncia Tcnica e
Extenso Rural
Art. 6 Fica institudo o Programa Estadual de
Assistncia Tcnica e Extenso Rural (PROATER-
PR) como principal instrumento de implementao da
PEATER-PR.
1 O PROATER-PR contemplar o diagnstico do
meio rural paranaense, as prioridades, diretrizes,
atividades tcnicas e as necessidades oramentrias
e financeiras para os servios de ATER.
2 O PROATER-PR ser composto por
subprogramas e projetos que contemplem a
diversidade das demandas do meio rural paranaense,
reunidos por assuntos temticos ou definidos por
reas geogrficas.
3 As diretrizes do PROATER-PR sero definidas e
validadas periodicamente em conferncias
municipais, regionais, territoriais, temticas e
estadual.
4 O PROATER-PR ser baseado nos Planos de
Desenvolvimento dos Municpios, regies e territrios
e seus respectivos Planos de ATER.
Art. 7 A gesto tcnica e executiva do PROATER-PR
compete ao Instituto Paranaense de Assistncia
Tcnica e Extenso Rural - EMATER, autarquia
criada pela Lei n 14.832, de 22 de setembro de 2005.
Art. 8 A gesto social do PROATER-PR compete ao
Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural
Sustentvel e Agricultura Familiar (CEDRAF), sendo
realizada pela permanente com a participao dos
Conselhos Municipais, Regionais, Territoriais e
Temticos de Desenvolvimento Rural ou similares.
Art. 9 O PROATER-PR tem por objetivos a
organizao e a execuo dos servios de ATER ao
pblico prioritrio de que trata o art. 5 desta Lei e a
execuo de Planos de Desenvolvimento Rural
Sustentvel nas suas diversas instncias.
Captulo III
Da Participao dos Municpios no PROATER PR
Art. 10. A adeso do Municpio ao PROATER-PR
realiza-se pela assinatura do Termo de Adeso ao
PROATER-PR, do Termo de Cooperao Tcnica
com o Instituto Emater e pelo atendimento das
seguintes condies:
I - existncia de Secretaria Municipal de Agricultura ou
rgo similar, cujo quadro funcional seja integrado por
profissionais concursados para ATER, compondo
equipe multidisciplinar;
II - dotao oramentria e disponibilidade financeira
para o funcionamento da Secretaria Municipal de
Agricultura ou rgo similar ou a comprovao de
fundo municipal para o financiamento das atividades
de ATER conformes ao PROATERPR e ao Plano
Municipal de Desenvolvimento Rural;
III - existncia de Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural ou similar formalmente
constitudo e operacional;
IV - existncia de Plano de Desenvolvimento Rural
Sustentvel ou similar e Programa de ATER;
V - a participao oficial e ativa nos processos de
desenvolvimento local, regional e territorial.
Art. 11. Os Municpios que atenderem aos requisitos
estabelecidos no art. 10 desta Lei podero:
I - ser contemplados pelo PROATER-PR com servios
de ATER executados pelo Instituto Emater ou por
outras entidades credenciadas;
II - acessar os recursos para custeio ou de
investimento mediante convnios para a execuo do
PROATER-PR;
III - avalizar o credenciamento de entidades
executoras de ATER, nos termos do Captulo IV desta
Lei, por intermdio do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural ou similar;
IV - propor medidas corretivas e de saneamento,
inclusive o descredenciamento de entidades
executoras de ATER, que descumprirem o contrato na
forma do Captulo V desta Lei, por intermdio do
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural ou
similar;
V - formular sugestes programao das aes do
PROATER-PR;
VI - participar no acompanhamento, controle,
fiscalizao e avaliao dos resultados da execuo
do PROATER-PR, conforme Captulo VIII;
VII - ser beneficirio de outras aes, atividades ou
recursos decorrentes desta Lei.
Captulo IV
Dos Executores e do Credenciamento no
PROATER PR
Art. 12. So executores do PROATER-PR as
entidades pblicas e privadas credenciadas junto ao
CEDRAF.
Art. 13. A entidade interessada em executar o
PROATER-PR dever requerer seu credenciamento
ao CEDRAF, anexando a recomendao do Conselho
Municipal e Territorial da rea na qual prestar
servios.
1 O credenciamento da entidade executora do
PROATER-PR poder ser Pleno, Especfico ou
Provisrio.
2 O Instituto Emater, rgo do Estado responsvel
pela Assistncia Tcnica e Extenso Rural e Gestor
Tcnico e Executivo do PROATER-PR, tem
credenciamento Pleno.
Art. 14. So requisitos ao credenciamento Pleno de
entidade executora no PROATER-PR:
I - o objeto social da entidade prever a prestao ou
execuo de servios de assistncia tcnica e
extenso rural;
II - estar legalmente constituda h mais de cinco anos
e comprovar que executa ATER por mais de dois
anos;
III - ter sede ou filial no Estado do Paran;
IV - ter em seu quadro social ou de funcionrios
contratados tcnicos nas especialidades exigidas para
a atividade, registrados nas entidades de fiscalizao
do exerccio profissional, quando exigido por Lei;
V - atuar junto aos Conselhos de Desenvolvimento
Rural ou similar em suas diversas instncias.
Pargrafo nico. O regulamento desta Lei poder
estabelecer outros requisitos para o credenciamento
Pleno de entidade executora do PROATER-PR.
Art. 15. So requisitos ao credenciamento Especfico
como entidade executora do PROATER-PR:
I - o objeto social da entidade prever a prestao ou
execuo de servios especializados e correlatos
ATER previstos no PROATER-PR;
II - estar legalmente constituda h mais de cinco anos
e comprovar que executa os servios para o qual
requer credenciamento por mais de dois anos;
III - ter sede ou filial no Estado do Paran;
IV - ter em seu quadro social ou no quadro de
funcionrios contratados tcnicos habilitados ao
exerccio das atividades, registrados nas entidades de
fiscalizao do exerccio profissional, quando exigido;
V - atuar junto aos Conselhos de Desenvolvimento
Rural ou similar em suas diversas instncias.
Pargrafo nico. O regulamento desta Lei poder
estabelecer outros requisitos para o credenciamento
Especfico de entidade executora do PROATER-PR.
Art. 16. So requisitos ao credenciamento Provisrio
como entidade executora do PROATER-PR:
I - o objeto social da entidade prever a prestao ou
execuo de servios de ATER ou servios
especializados e correlatos ATER previstos no
PROATER-PR;
II - estar legalmente constituda e comprovar que est
apta ou que j executa ATER ou os servios
especializados e correlatos a ATER;
III - ter sede ou filial no Estado do Paran;
IV - atuar junto aos Conselhos de Desenvolvimento
Rural ou similar em suas diversas instncias.
Pargrafo nico. O regulamento desta Lei poder
estabelecer outros requisitos para o credenciamento
Provisrio de entidade executora do PROATER-PR.
Art. 17. A entidade executora ou responsveis sero
descredenciados pelo CEDRAF quando:
I - deixarem de atender aos requisitos de
credenciamento;
II - descumprirem clusulas ou condies
estabelecidas em contrato.
1 A Entidade Executora descredenciada e seus
responsveis podero requerer novo credenciamento
transcorridos cinco anos da publicao do ato de
descredenciamento.
2 O descredenciamento se efetivar em resultado
de processo prprio pautado pela Lei Federal n
9.784, de 29 de Janeiro de 1999.
Art. 18. Do indeferimento do requerimento de
credenciamento e do descredenciamento de entidade
executora no PROATER-PR caber recurso ao
CEDRAF, interposto no prazo de quinze dias da
intimao, para reviso da deciso, que mantida,
remeter o recurso deliberao do Secretrio de
Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Pargrafo nico. Aos conselhos municipais e ou
territoriais facultada a indicao, junto ao CEDRAF,
de descredenciamento e indeferimento de entidade
que no cumprir as exigncias desta Lei e contratos.
Captulo V
Dos Recursos, Oramentos e Fundo para a
Execuo do PROATER-PR
Art. 19. Os recursos para a execuo do PROATER-
PR sero provenientes dos oramentos federal,
estadual e municipal e do oramento de instituies
pblicas e privadas nacionais ou internacionais.
Art. 20. A proposta oramentria do PROATER-PR
ser elaborada pelo Instituto Emater e encaminhada
SEAB para compor o Plano Plurianual e os Planos
Anuais da Lei Oramentria Estadual.
Art. 21. Para a realizao de aes especficas ou
complementares do PROATERPR podero ser
utilizados recursos do Fundo de Equipamento
Agropecurio (FEAP) criado pela Lei n 823, de 30 de
novembro de 1951.
1 Os recursos financeiros de Secretarias e rgos
estaduais destinados ATER devero compor o
FEAP.
2 Recursos de outras fontes destinados a ATER
podero compor o FEAP ou serem aplicados
diretamente na execuo do PROATER-PR.
Captulo VI
Da Contratao de Servios de ATER
Art. 22. Os servios de ATER sero contratados
conforme as necessidades do PROATER-PR.
Art. 23. Para a execuo do PROATER-PR podero
ser contratadas entidades pblicas ou privadas com
credenciamento Pleno ou Especfico, conforme
disposto no Captulo IV desta Lei.
1 As entidades pblicas com credenciamento Pleno
ou Especfico que executarem aes do PROATER-
PR podero, mediante convnio, ter acesso a
recursos oramentrios e financeiros para o
aprimoramento ou estruturao.
2 As entidades pblicas e privadas com
credenciamento Pleno e Especfico que executarem
aes do PROATER-PR em resultado de Chamada
Pblica podero ter acesso a recursos oramentrios
e financeiros.
3 proibido entidade com credenciamento
Provisrio ter acesso direto a recursos do PROATER-
PR, podendo ser beneficiria indireta em projetos de
capacitao e execuo.
4 A contratao de servios de credenciado
Especfico e a participao de credenciado Provisrio
devero ocorrer em conformidade aos demais
servios de ATER previstos no PROATER-PR.
Art. 24. O Instituto Emater poder contratar por prazo
determinado servios de ATER ou profissionais de
forma direta ou indireta, cumpridas as exigncias
legais.
Art. 25. A contratao das Entidades Executoras do
PROATER-PR ser efetivada pelo Instituto Emater.
Art. 26. A contratao de servios de ATER ser
realizada mediante Chamada Pblica, que
especificar, no mnimo:
I - o objeto a ser contratado, descrito de forma clara,
precisa e sucinta;
II - a qualificao e a quantificao do pblico
beneficirio;
III - a rea geogrfica da prestao dos servios;
IV - o prazo de execuo dos servios;
V - os valores para contratao dos servios;
VI - a qualificao tcnica exigida e o nmero de
profissionais, dentro das reas de especialidade em
que sero prestados os servios;
VII - os critrios objetivos de seleo da entidade
executora.
Pargrafo nico. A Chamada Pblica dever ser
divulgada por, no mnimo, trinta dias na pgina inicial
do rgo contratante mantida na internet, sem
prejuzo de outros meios de divulgao, e publicada
no Dirio Oficial do Estado com trinta dias de
antecedncia.
Captulo VII
Da Superviso, Fiscalizao e Avaliao dos
Resultados da Execuo do PROATER-PR
Art. 27. O controle social do PROATER-PR ser
realizado pelos Conselhos Municipais, Territoriais e
Estadual de Desenvolvimento Rural e pelo pblico
beneficirio, sob a articulao do Instituto Emater.
Art. 28. A execuo do PROATER-PR e respectivos
contratos e convnios ser acompanhada e
fiscalizada pelo Instituto Emater.
Art. 29. As aes do PROATER-PR sero registradas
em sistemas informatizados de acompanhamento e
controle prprios, sem prejuzo do registro das
informaes em sistemas informatizados de
acompanhamento e controle dos governos municipal,
estadual e federal.
1 O Instituto Emater e a SEAB podero prever a
destinao de recursos financeiros do PROATER-PR
para a estruturao e operacionalizao de sistemas
de acompanhamento e controle.
2 A metodologia e os mecanismos de
acompanhamento e controle dos resultados dos
servios contratados comporo o regulamento desta
Lei.
Art. 30. O Instituto Emater encaminhar SEAB e ao
CEDRAF relatrio anual consolidado de execuo do
PROATER-PR e promover sua divulgao em stio
na Internet e no Portal da Transparncia do Governo
do Estado do Paran.
Captulo VIII
Disposies Finais
Art. 31. O regulamento desta Lei especificar as
normas de construo do PROATER-PR, de
realizao das conferncias, de contratao, de
execuo, de acompanhamento, de fiscalizao e das
demais aes para a execuo da presente Lei.
Art. 32. O Estado do Paran manter servio oficial
de assistncia tcnica e extenso rural por meio do
Instituto Emater.
Art. 33. O art. 27 da Lei n 8.485, de 03 de junho de
1987, passa a ter a seguinte redao:
Art. 27 O mbito de ao da Secretaria de Estado da
Agricultura e do Abastecimento compreende: a
assistncia tcnica, a extenso rural e a prestao de
servios ligados ao desenvolvimento e aprimoramento
da agropecuria paranaense; a realizao de estudos,
pesquisas e avaliaes de natureza econmica
visando previso da produo agropecuria; a
adoo de medidas voltadas a garantir o
abastecimento de alimentos e o provimento de
insumos bsicos para a agricultura estadual; a
aplicao e a fiscalizao da ordem normativa de
defesa vegetal e animal; a concepo e controle da
poltica estadual de colonizao; a articulao das
medidas visando obter a melhoria da vida no meio
rural; a proteo da fertilidade dos solos; o
desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo;
a administrao dos parques florestais do Estado; a
classificao de produtos de origem vegetal e animal;
outras atividades correlatas.
Art. 34. Esta Lei entra em vigor aos trinta dias de sua
publicao.
Palcio do Governo, em 27 de dezembro de 2012.
Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial
do Estado
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=8360&codItemAto=193663#587486http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=8360&codItemAto=193663#587486
RESPONSABILIDADE TCNICA
O profissional est habilitado a trabalhar como
autnomo, sendo s e soberano, ligado diretamente ao
contratante ou constituir empresa individual, coletiva ou
cooperativa do Tcnico Agrcola, prestando servio ou
dedicando-se ao comrcio agropecurio, ou sendo
empregado na esfera pblica ou privada, podendo ser
responsvel tcnico ou profissional do quadro tcnico.
O exerccio da profisso s poder ser feito aps
registro no Conselho Profissional onde exerce a
atividade, obtendo carteira com nmero, registro e
habilitao profissional que valero como identidade e
ter f pblica. Caso o diploma esteja em fase de
registro podero exercer a profisso mediante registro
provisrio.
O profissional ou firma registrada em Conselho
Profissional, quando exercem a atividade em outra
regio, obriga-se ao visto. Caso a atividade exceda a
180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurdica,
escritrio ou sua firma, obrigada a proceder o registro
na nova regio.
Nos trabalhos executados pelos Tcnicos Agrcolas
obrigatrio, alm da assinatura, a meno explcita
do ttulo, n da carteira profissional e o pagamento da
Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART,
conforme normas do Conselho. No caso de obras,
obrigatria a manuteno de placas visveis ao pblico,
em letras de forma, com nomes, ttulos, n da carteira e
do conselho que a expediu, dos autores e co-autores
responsveis pelo projeto e pela execuo.
A responsabilidade profissional pela ocorrncia de
danos, sero passveis de vrias sanes como:
1. Punio a nvel profissional pelo descumprimento
da legislao especfica e/ou cdigo de tica.
(responsabilidade tcnica);
2. Reparao de prejuzos causados ao cliente e a
terceiros se houver (responsabilidade civil);
3. Punio criminal pela comprovao da culpa
(responsabilidade penal);
4. Indenizao aos trabalhadores acidentados
(responsabilidade trabalhista)
CODIGO DE TICA
So deveres dos profissionais Tcnicos Agrcolas em
suas diversas modalidades:
1. Cooperar com seus conhecimentos e capacidade
pelo progresso da humanidade e o desenvolvimento
rural, produzindo alimentos saudveis sem prejudicar o
meio ambiente.
2. Dignificar a profisso de Tcnico Agrcola
difundindo e legislao profissional, conhecimentos
tecnolgicos e a organizao da sua categoria.
3. No cometer injustias contra colegas de profisso
nem praticar atos que possam prejudicar outras
modalidades profissionais.
4.Exercer a profisso at o limite dos seus
conhecimentos com responsabilidade e esprito de
justia para com seus clientes e empregadores.
5. Respeitar os direitos e a dignidade dos
empregados e subordinados bem como o progresso
funcional dos mesmos.
DECRETO No 90.922, DE 6 DE
FEVEREIRO DE 1985.
Regulamenta a Lei n 5.524, de 05 de novembro de
1968, que dispe sobre o exerccio da profisso de
tcnico industrial e tcnico agrcola de nvel mdio ou
de 2 grau.
DECRETA:
Art 1 Para efeito do disposto neste Decreto,
entendem-se por tcnica industrial e tcnico agrcola de
2 grau ou, pela legislao anterior, de nvel mdio, os
habilitados nos termos das Leis ns 4.024, de 20 de
dezembro de 1961, 5.692, de 11 de agosto de 1971 e
7.044, de 18 de outubro de 1982.
Art 2 assegurado o exerccio da profisso de
tcnico de 2 grau de que trata o artigo anterior, a
quem:
I - tenha concludo um dos cursos tcnicos
industriais e agrcolas de 2 grau, e tenha sido
diplomado por escola autorizada ou reconhecida,
regularmente constituda, nos termos das Leis ns
4.024, de 20 de dezembro de 1961, 5.692, de 11 de
agosto de 1971 e 7.044, de 18 de outubro de 1982;
II - seja portador de diploma de habilitao
especfica, expedido por instituio de ensino
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.922-1985?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.922-1985?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4024.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4024.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5692.htm
estrangeira, revalidado na forma da legislao
pertinente em vigor;
III - sem habilitao especfica, conte, na data da
promulgao da Lei n 5.524, de 05 de novembro de
1968, 5 (cinco) anos de atividade como tcnico de 2
grau.
Pargrafo nico. A prova da situao referida no
inciso III ser feita por qualquer meio em direito
permitido, seja por alvar municipal, pagamento de
impostos, anotao na Carteira de Trabalho e
Previdncia Social ou comprovante de recolhimento de
contribuies previdencirias.
Art 3 Os tcnicos industriais e tcnicos agrcolas
de 2 grau observado o disposto nos arts. 4 e 5,
podero:
I - conduzir a execuo tcnica dos trabalhos de
sua especialidade;
II - prestar assistncia tcnica no estudo e
desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnolgicas;
Ill - orientar e coordenar a execuo dos servios
de manuteno de equipamentos e instalaes;
IV - dar assistncia tcnica na compra, venda e
utilizao de produtos e equipamentos especializados;
V - responsabilizar-se pela elaborao e execuo
de projetos compatveis com a respectiva formao
profissional.
Art 4 As atribuies dos tcnicos industriais de 2
grau, em suas diversas modalidades, para efeito do
exerccio profissional e de sua fiscalizao, respeitados
os limites de sua formao, consistem em:
I - executar e conduzir a execuo tcnica de
trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar
equipes de execuo de instalaes, montagens,
operao, reparos ou manuteno;
II - prestar assistncia tcnica e assessoria no
estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e
pesquisas tecnolgicas, ou nos trabalhos de vistoria,
percia, avaliao, arbitramento e consultoria,
exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:
1. coleta de dados de natureza tcnica;
2. desenho de detalhes e da representao grfica
de clculos;
3. elaborao de oramento de materiais e
equipamentos, instalaes e mo-de-obra;
4. detalhamento de programas de trabalho,
observando normas tcnicas e de segurana;
5. aplicao de normas tcnicas concernentes aos
respectivos processos de trabalho;
6. execuo de ensaios de rotina, registrando
observaes relativas ao controle de qualidade dos
materiais, peas e conjuntos;
7. regulagem de mquinas, aparelhos e
instrumentos tcnicos.
III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar
diretamente servios de manuteno e reparo de
equipamentos, instalaes e arquivos tcnicos
especficos, bem como conduzir e treinar as
respectivas equipes;
IV - dar assistncia tcnica na compra, venda e
utilizao de equipamentos e materiais especializados,
assessorando, padronizando, mensurando e orando;
V - responsabilizar-se pela elaborao e execuo
de projetos compatveis com a respectiva formao
profissional;
VI - ministrar disciplinas tcnicas de sua
especialidade, constantes dos currculos do ensino de
1 e 2 graus, desde que possua formao especfica,
includa a pedaggica, para o exerccio do magistrio,
nesses dois nveis de ensino.
1 Os tcnicos de 2 grau das reas de
Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade
Edificaes, podero projetar e dirigir edificaes de
at 80m 2 de rea construda, que no constituam
conjuntos residenciais, bem como realizar reformas,
desde que no impliquem em estruturas de concreto
armado ou metlica, e exercer a atividade de
desenhista de sua especialidade.
2 Os tcnicos em Eletrotcnica podero
projetar e dirigir instalaes eltricas com demanda de
energia de at 800 kva, bem como exercer a atividade
de desenhista de sua especialidade.
3 Os tcnicos em Agrimensura tero as
atribuies para a medio, demarcao e
levantamentos topogrficos, bem como projetar,
conduzir e dirigir trabalhos topogrficos, funcionar
como peritos em vistorias e arbitramentos relativos
agrimensura e exercer a atividade de desenhista de
sua especialidade.
Art 5 Alm das atribuies mencionadas neste
Decreto, fica assegurado aos tcnicos industriais de 2
grau, o exerccio de outras atribuies, desde que
compatveis com a sua formao curricular.
Art 6 As atribuies dos tcnicos agrcolas de 2
grau em suas diversas modalidades, para efeito do
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5524.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5524.htm
exerccio profissional e da sua fiscalizao, respeitados
os limites de sua formao, consistem em:
I - desempenhar cargos, funes ou empregos em
atividades estatais, paraestatais e privadas;
II - atuar em atividades de extenso, assistncia
tcnica, associativismo, pesquisa, anlise,
experimentao, ensaio e divulgao tcnica;
III - ministrar disciplinas tcnicas de sua
especialidade, constantes dos currculos do ensino de
1 e 2 graus, desde que possua formao especifica,
includa a pedaggica, para o exerccio do magistrio,
nesses dois nveis de ensino;
IV - responsabilizar-se pela elaborao de projetos
e assistncia tcnica nas reas de:
a) crdito rural e agroindustrial para efeitos de
investimento e custeio;
b) topografia na rea rural;
c) impacto ambiental;
d) paisagismo, jardinagem e horticultura;
e) construo de benfeitorias rurais;
f) drenagem e irrigao;
V - elaborar oramentos, laudos, pareceres,
relatrios e projetos, inclusive de incorporao de
novas tecnologias;
VI - prestar assistncia tcnica e assessoria no
estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas
tecnolgicas, ou nos trabalhos de vistoria, percia,
arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras,
as seguintes tarefas:
a) coleta de dados de natureza tcnica;
b) desenho de detalhes de construes rurais;
c) elaborao de oramentos de materiais,
insumos, equipamentos, instalaes e mo-de-obra;
d) detalhamento de programas de trabalho,
observando normas tcnicas e de segurana no meio
rural;
e) manejo e regulagem de mquinas e
implementos agrcolas;
f) execuo e fiscalizao dos procedimentos
relativos ao preparo do solo at colheita,
armazenamento, comercializao e industrializao
dos produtos agropecurios;
g) administrao de propriedades rurais;
VII - conduzir, executar e fiscalizar obra e servio
tcnico, compatveis com a respectiva formao
profissional;
VIII - elaborar relatrios e pareceres tcnicos,
circunscritos ao mbito de sua habilitao;
VIII - responsabilizar-se pelo planejamento,
organizao, monitoramento e emisso dos respectivos
laudos nas atividades de :
a) explorao e manejo do solo, matas e florestas
de acordo com suas caractersticas;
b) alternativas de otimizao dos fatores
climticos e seus efeitos no crescimento e
desenvolvimento das plantas e dos animais;
c) propagao em cultivos abertos ou protegidos,
em viveiros e em casas de vegetao;
d) obteno e preparo da produo animal;
processo de aquisio, preparo, conservao e
armazenamento da matria prima e dos produtos
agroindustriais;
e) programas de nutrio e manejo alimentar em
projetos zootcnicos;
f) produo de mudas (viveiros) e sementes;
IX - executar trabalhos de mensurao e controle
de qualidade;
X - dar assistncia tcnica na compra, venda e
utilizao de equipamentos e materiais especializados,
assessorando, padronizando, mensurando e orando;
XI - emitir laudos e documentos de classificao e
exercer a fiscalizao de produtos de origem vegetal,
animal e agroindustrial;
XII - prestar assistncia tcnica na aplicao,
comercializao, no manejo e regulagem de mquinas,
implementos, equipamentos agrcolas e produtos
especializados, bem como na recomendao,
interpretao de anlise de solos e aplicao de
fertilizantes e corretivos;
XIII - administrar propriedades rurais em nvel
gerencial;
XIV - prestar assistncia tcnica na multiplicao
de sementes e mudas, comuns e melhoradas;
XV - treinar e conduzir equipes de instalao,
montagem e operao, reparo ou manuteno;
XVI - treinar e conduzir equipes de execuo de
servios e obras de sua modalidade;
XVII - analisar as caractersticas econmicas,
sociais e ambientais, identificando as atividades
peculiares da rea a serem implementadas;
1 Os tcnicos em Agropecuria podero, para
efeito de financiamento de investimento e custeio pelo
sistema de crdito rural ou industrial e no mbito
restrito de suas respectivas habilitaes, elaborar
projetos de valor no superior a 1.500 mvr.
2 Os tcnicos Agrcolas do setor agroindustrial
podero responsabilizar-se pela elaborao de projetos
de detalhes e pela conduo de equipe na execuo
direta de projetos agroindustriais.
XVIII - identificar os processos simbiticos, de
absoro, de translocao e os efeitos alelopticos
entre solo e planta, planejando aes referentes aos
tratos das culturas;
XIX - selecionar e aplicar mtodos de erradicao
e controle de vetores e pragas, doenas e plantas
daninhas, responsabilizando-se pela emisso de
receitas de produtos agrotxicos;
XX - planejar e acompanhar a colheita e a ps-
colheita, responsabilizando-se pelo armazenamento, a
conservao, a comercializao e a industrializao
dos produtos agropecurios;
XXI - responsabilizar-se pelos procedimentos de
desmembramento, parcelamento e incorporao de
imveis rurais;
XXII - aplicar mtodos e programas de reproduo
animal e de melhoramento gentico;
XXIII - elaborar, aplicar e monitorar programas
profilticos, higinicos e sanitrios na produo animal,
vegetal e agroindustrial;
XXIV - responsabilizar-se pelas empresas
especializadas que exercem atividades de dedetizao,
desratizao e no controle de vetores e pragas;
XXV - implantar e gerenciar sistemas de controle
de qualidade na produo agropecuria;
XXVI - identificar e aplicar tcnicas
mercadolgicas para distribuio e comercializao de
produtos;
XXVII - projetar e aplicar inovaes nos processos
de montagem, monitoramento e gesto de
empreendimentos;
XXVIII - realizar medio, demarcao de
levantamentos topogrficos, bem como projetar,
conduzir e dirigir trabalhos topogrficos e funcionar
como perito em vistorias e arbitramento em atividades
agrcolas;
XXIX - emitir laudos e documentos de
classificao e exercer a fiscalizao de produtos de
origem vegetal, animal e agroindustrial;
XXX - responsabilizar-se pela implantao de
pomares, acompanhando seu desenvolvimento at a
fase produtiva, emitindo os respectivos certificados de
origem e qualidade de produtos;
XXXI - desempenhar outras atividades
compatveis com a sua formao profissional.
1 Para efeito do disposto no inciso IV, fica
estabelecido o valor mximo de R$ 150.000,00 (cento e
cinqenta mil reais) por projeto.
2 As atribuies estabelecidas no caput no
obstam o livre exerccio das atividades
correspondentes nem constituem reserva de mercado.
Art 7 Alm das atribuies mencionadas neste
Decreto, fica assegurado aos Tcnicos Agrcolas de 2
grau o exerccio de outras atribuies desde que
compatveis com a sua formao curricular.
Art 8 As denominaes de tcnico industrial e de
tcnico agrcola de 2 grau ou, pela legislao anterior,
de nvel mdio, so reservadas aos profissionais
legalmente habilitados e registrados na forma deste
Decreto.
Art. 9 O disposto neste Decreto aplica-se a todas
as habilitaes profissionais de tcnico de 2 grau dos
setores primrio e secundrio, aprovadas pelo
Conselho Nacional de Educao
Art 11. As qualificaes de tcnico industrial ou
agrcola de 2 grau s podero ser acrescidas
denominao de pessoa jurdica composta
exclusivamente de profissionais possuidores de tais
ttulos.
Art 12. Nos trabalhos executados pelos tcnicos
de 2 grau de que trata este Decreto, obrigatria,
alm da assinatura, a meno explcita do ttulo
profissional e do nmero da carteira referida no art. 15
e do Conselho Regional que a expediu.
Pargrafo nico. Em se tratando de obras,
obrigatria a manuteno de placa visvel ao pblico,
escrita em letras de forma, com nomes, ttulos,
nmeros das carteiras e do CREA que a expediu, dos
autores e co-autores responsveis pelo projeto e pela
execuo.
Art 13. A fiscalizao do exerccio das profisses
de tcnico industrial e de tcnico agrcola de 2 grau
ser exercida pelos respectivos Conselhos
Profissionais.
Art 14. Os profissionais de que trata este Decreto
s podero exercer a profisso aps o registro nos
respectivos Conselhos Profissionais da jurisdio de
exerccio de sua atividade.
Art 15. Ao profissional registrado em Conselho de
Fiscalizao do Exerccio Profissional ser expedida
Carteira Profissional de Tcnico, conforme modelo
aprovado pelo respectivo rgo, a qual substituir o
diploma, valendo como documento de identidade e ter
f pblica.
Pargrafo nico. A Carteira Profissional conter,
obrigatoriamente, o nmero do registro e o nome da
profisso, acrescido da respectiva modalidade.
Art 16. Os tcnicos de 2 grau cujos diplomas
estejam em fase de registro podero exercer as
respectivas profisses mediante registro provisrio no
Conselho Profissional, por um ano, prorrogvel por
mais um ano, a critrio do mesmo Conselho.
Art 17. O profissional, firma ou organizao
registrados em qualquer Conselho Profissional, quando
exercerem atividades em outra regio diferente daquela
em que se encontram registrados, obrigam-se ao visto
do registro na nova regio.
Pargrafo nico. No caso em que a atividade
exceda a 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa
jurdica, sua agncia, filial, sucursal ou escritrio de
obras e servios, obrigada a proceder ao seu registro
na nova regio.
Art 18. O exerccio da profisso de tcnico
industrial e de tcnico agrcola de 2 grau regulado
pela Lei n 5.524, de 05 de novembro de 1968, e, no
que couber, pelas disposies das Leis ns 5.194, de
24 de dezembro de 1966 e 6.994, de 26 de maio de
1982.
Art 19. O Conselho Federal respectivo baixar as
Resolues que se fizerem necessrias perfeita
execuo deste Decreto.
Art 20. Este Decreto entrar em vigor na data de
sua publicao, revogadas as disposies em
contrrio.
Braslia, 06 de fevereiro de 1985; 164 da
Independncia e 97 da Repblica.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5524.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5194.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5194.htm
POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
LEI N 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981
Dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, e d outras providncias.
O PRESIDENTE DA REPBLICA, Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art 1 - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituio, estabelece a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de
Defesa Ambiental.
DA POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 2. A Poltica Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservao, melhoria e recuperao da qualidade ambiental propcia vida, visando assegurar, no Pas, condies ao desenvolvimento scioeconmico, aos interesses da segurana nacional e proteo da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes
princpios:
I - ao governamental na manuteno do equilbrio ecolgico, considerando o meio ambiente como um patrimnio pblico a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo
em vista o uso coletivo;
II - racionalizao do uso do solo, do subsolo,
da gua e do ar;
III - planejamento e fiscalizao do uso dos recursos ambientais;
IV - proteo dos ecossistemas, com a
preservao de reas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades
potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteo dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperao de reas
degradadas; (Regulamento)
IX - proteo de reas ameaadas de
degradao;
X - educao ambiental a todos os nveis do ensino, inclusive a educao da comunidade, objetivando capacit-la para participao ativa na
defesa do meio ambiente.
Art. 3 - Para os fins previstos nesta Lei,
entende-se por:
I - meio ambiente, o conjunto de condies,
leis, influncias e interaes de ordem fsica, qumica e biolgica, que permite, abriga e rege a
vida em todas as suas formas;
II - degradao da qualidade ambiental, a
alterao adversa das caractersticas do meio ambiente;
III - poluio, a degradao da qualidade
ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
a) prejudiquem a sade, a segurana e o
bem-estar da populao;
b) criem condies adversas s atividades sociais e econmicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condies estticas ou
sanitrias do meio ambiente;
e) lancem matrias ou energia em desacordo
com os padres ambientais estabelecidos;
IV - poluidor, a pessoa fsica ou jurdica, de
direito pblico ou privado, responsvel, direta ou indiretamente, por atividade causadora de
degradao ambiental;
V - recursos ambientais: a atmosfera, as
guas interiores, superficiais e subterrneas, os esturios, o mar territorial, o solo, o subsolo, os
elementos da biosfera, a fauna e a flora.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.938-1981?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art23vihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art23vihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art23viihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art225http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97632.htm
DOS OBJETIVOS DA POLTICA NACIONAL DO
MEIO AMBIENTE
Art. 4 - A Poltica Nacional do Meio
Ambiente visar:
I - compatibilizao do desenvolvimento econmico social com a preservao da qualidade
do meio ambiente e do equilbrio ecolgico;
II - definio de reas prioritrias de ao governamental relativa qualidade e ao equilbrio ecolgico, atendendo aos interesses da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, do Territrios e
dos Municpios;
III - ao estabelecimento de critrios e padres da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologia s nacionais orientadas para o uso
racional de recursos ambientais;
V - difuso de tecnologias de manejo do meio ambiente, divulgao de dados e informaes ambientais e formao de uma conscincia pblica sobre a necessidade de preservao da qualidade ambiental e do equilbrio ecolgico;
VI - preservao e restaurao dos recursos ambientais com vistas sua utilizao racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manuteno do equilbrio ecolgico propcio vida;
VII - imposio, ao poluidor e ao predador, da obrigao de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usurio, de contribuio pela utilizao de recursos ambientais com fins
econmicos.
Art. 5 - As diretrizes da Poltica Nacional do Meio Ambiente sero formuladas em normas e planos, destinados a orientar a ao dos Governos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios no que se relaciona com a preservao da qualidade ambiental e manuteno do equilbrio ecolgico, observados os princpios estabelecidos no art. 2
desta Lei.
Pargrafo nico. As atividades empresariais pblicas ou privadas sero exercidas em consonncia com as diretrizes da Poltica
Nacional do Meio Ambiente.
DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 6 Os rgos e entidades da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios, bem como as fundaes institudas pelo Poder Pblico, responsveis pela proteo e melhoria da qualidade ambiental, constituiro o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA,
assim estruturado:
I - rgo superior: o Conselho de Governo, com a funo de assessorar o Presidente da Repblica na formulao da poltica nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;
II - rgo consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de polticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no mbito de sua competncia, sobre normas e padres compatveis com o meio ambiente ecologicamente
equilibrado e essencial sadia qualidade de vida;
III - rgo central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidncia da Repblica, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como rgo federal, a poltica nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente;
IV - rgos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a poltica e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de
acordo com as respectivas competncias;
V - rgos Seccionais: os rgos ou entidades estaduais responsveis pela execuo de programas, projetos e pelo controle e fiscalizao de atividades capazes de provocar a degradao ambiental;
VI - rgos Locais: os rgos ou entidades municipais, responsveis pelo controle e fiscalizao dessas atividades, nas suas
respectivas jurisdies;
1 - Os Estados, na esfera de suas competncias e nas reas de sua jurisdio, elaboraro normas supletivas e complementares e padres relacionados com o meio ambiente,
observados os que forem estabelecidos pelo
CONAMA.
2 O s Municpios, observadas as normas e os padres federais e estaduais, tambm podero elaborar as normas mencionadas no pargrafo
anterior.
3 Os rgos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo devero fornecer os resultados das anlises efetuadas e sua fundamentao, quando solicitados por pessoa
legitimamente interessada.
4 De acordo com a legislao em vigor, o Poder Executivo autorizado a criar uma Fundao de apoio tcnico cientfico s atividades
do IBAMA.
DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE
Art. 7 (Revogado pela Lei n 8.028, de
1990)
Art. 8 Compete ao CONAMA:
I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critrios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poludoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado
pelo IBAMA;
II - determinar, quando julgar necessrio, a realizao de estudos das alternativas e das possveis conseqncias ambientais de projetos pblicos ou privados, requisitando aos rgos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informaes indispensveis para apreciao dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatrios, no caso de obras ou atividades de significativa degradao ambiental, especialmente nas reas
consideradas patrimnio nacional.
III - (Revogado pela Lei n 11.941, de 2009)
IV - homologar acordos visando transformao de penalidades pecunirias na obrigao de executar medidas de interesse para
a proteo ambiental; (VETADO);
V - determinar, mediante representao do IBAMA, a perda ou restrio de benefcios fiscais concedidos pelo Poder Pblico, em carter geral ou condicional, e a perda ou suspenso de participao em linhas de fiananciamento em estabelecimentos oficiais de crdito;
VI - estabelecer, privativamente, normas e padres nacionais de controle da poluio por veculos automotores, aeronaves e embarcaes, mediante audincia dos Ministrios competentes;
VII - estabelecer normas, critrios e padres relativos ao controle e manuteno da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos
recursos ambientais, principalmente os hdricos.
Pargrafo nico. O Secretrio do Meio Ambiente , sem prejuzo de suas funes, o
Presidente do Conama.
DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 9 - So Instrumentos da Poltica Nacional do Meio Ambiente:
I - o estabelecimento de padres de qualidade ambiental;
II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)
III - a avaliao de impactos ambientais;
IV - o licenciamento e a reviso de atividades
efetiva ou potencialmente poluidoras;
V - os incentivos produo e instalao de equipamentos e a criao ou absoro de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade
ambiental;
VI - a criao de espaos territoriais especialmente protegidos pelo Poder Pblico federal, estadual e municipal, tais como reas de proteo ambiental, de relevante interesse
ecolgico e reservas extrativistas;
VII - o sistema nacional de informaes sobre
o meio ambiente;
VIII - o Cadastro Tcnico Federal de
Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental;
IX - as penalidades disciplinares ou compensatrias ao no cumprimento das medidas necessrias preservao ou correo da
degradao ambiental.
X - a instituio do Relatrio de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renovveis - IBAMA;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art60http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art60http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art79http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep336-L693881.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4297.htm
XI - a garantia da prestao de informaes relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder
Pblico a produz-las, quando inexistentes;
XII - o Cadastro Tcnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou
utilizadoras dos recursos ambientais.
XIII - instrumentos econmicos, como concesso florestal, servido ambiental, seguro
ambiental e outros.
Art. 9o-A. O proprietrio ou possuidor de imvel, pessoa natural ou jurdica, pode, por instrumento pblico ou particular ou por termo administrativo firmado perante rgo integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes,
instituindo servido ambiental.
1o O instrumento ou termo de instituio da servido ambiental deve incluir, no mnimo, os
seguintes itens:
I - memorial descritivo da rea da servido ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarrao georreferenciado;
II - objeto da servido ambiental;
III - direitos e deveres do proprietrio ou possuidor instituidor;
IV - prazo durante o qual a rea
permanecer como servido ambiental.
2o A servido ambiental no se aplica s reas de Preservao Permanente e Reserva Legal mnima exigida.
3o A restrio ao uso ou explorao da vegetao da rea sob servido ambiental deve ser, no mnimo, a mesma estabelecida para a
Reserva Legal.
4o Devem ser objeto de averbao na matrcula do imvel no registro de imveis
competente:
I - o instrumento ou termo de instituio da
servido ambiental;
II - o contrato de alienao, cesso ou transferncia da servido ambiental.
5o Na hiptese de compensao de Reserva Legal, a servido ambiental deve ser
averbada na matrcula de todos os imveis
envolvidos.
6o vedada, durante o prazo de vigncia da servido ambiental, a alterao da destinao da rea, nos casos de transmisso do imvel a qualquer ttulo, de desmembramento ou de
retificao dos limites do imvel.
7o As reas que tenham sido institudas na forma de servido florestal, nos termos do art. 44-A da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei,
como de servido ambiental.
Art. 9o-B. A servido ambiental poder ser onerosa ou gratuita, temporria ou perptua.
1o O prazo mnimo da servido ambiental
temporria de 15 (quinze) anos.
2o A servido ambiental perptua equivale, para fins creditcios, tributrios e de acesso aos recursos de fundos pblicos, Reserva Particular do Patrimnio Natural - RPPN, definida no art. 21
da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000.
3o O detentor da servido ambiental poder alien-la, ced-la ou transferi-la, total ou parcialmente, por prazo determinado ou em carter definitivo, em favor de outro proprietrio ou de entidade pblica ou privada que tenha a
conservao ambiental como fim social.
Art. 9o-C. O contrato de alienao, cesso ou transferncia da servido ambiental deve ser
averbado na matrcula do imvel.
1o O contrato referido no caput deve
conter, no mnimo, os seguintes itens:
I - a delimitao da rea submetida a preservao, conservao ou recuperao ambiental;
II - o objeto da servido ambiental;
III - os direitos e deveres do proprietrio instituidor e dos futuros adquirentes ou
sucessores;
IV - os direitos e deveres do detentor da servido ambiental;
V - os benefcios de ordem econmica do
instituidor e do detentor da servido ambiental;
VI - a previso legal para garantir o seu cumprimento, inclusive medidas judiciais
necessrias, em caso de ser descumprido.
2o So deveres do proprietrio do imvel serviente, entre outras obrigaes estipuladas no
contrato:
I - manter a rea sob servido ambiental;
II - prestar contas ao detentor da servido ambiental sobre as condies dos recursos
naturais ou artificiais;
III - permitir a inspeo e a fiscalizao da rea pelo detentor da servido ambiental;
IV - defender a posse da rea serviente, por
todos os meios em direito admitidos.
3o So deveres do detentor da servido ambiental, entre outras obrigaes estipuladas no
contrato:
I - documentar as caractersticas ambientais da propriedade;
II - monitorar periodicamente a propriedade para verificar se a servido ambiental est sendo
mantida;
III - prestar informaes necessrias a quaisquer interessados na aquisio ou aos
sucessores da propriedade;
IV - manter relatrios e arquivos atualizados
com as atividades da rea objeto da servido;
V - defender judicialmente a servido
ambiental.
Art. 10. A construo, instalao, ampliao e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradao ambiental dependero de prvio licenciamento ambiental.
1o Os pedidos de licenciamento, sua renovao e a respectiva concesso sero publicados no jornal oficial, bem como em peridico regional ou local de grande circulao, ou em meio eletrnico de comunicao mantido pelo rgo ambiental competente.
2o (Revogado).
3o (Revogado).
4o (Revogado).
Art. 11. Compete ao IBAMA propor ao CONAMA normas e padres para implantao, acompanhamento e fiscalizao do licenciamento previsto no artigo anterior, alm das que forem oriundas do prprio CONAMA. (Vide Lei n 7.804, de 1989)
1 (Revogado pela Lei Complementar n
140, de 2011)
2 Inclui-se na competncia da fiscalizao e controle a anlise de projetos de entidades, pblicas ou privadas, objetivando a preservao ou a recuperao de recursos ambientais, afetados por processos de explorao predatrios
ou poluidores.
Art. 12. As entidades e rgos de financiamento e incentivos governamentais condicionaro a aprovao de projetos habilitados a esses benefcios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos
critrios e dos padres expedidos pelo CONAMA.
Pargrafo nico. As entidades e rgos referidos no caput deste artigo devero fazer constar dos projetos a realizao de obras e aquisio de equipamentos destinados ao controle de degradao ambiental e a melhoria da
qualidade do meio ambiente.
Art. 13. O Poder Executivo incentivar as atividades voltadas ao meio ambiente, visando:
I - ao desenvolvimento, no Pas, de pesquisas e processos tecnolgicos destinados a
reduzir a degradao da qualidade ambiental;
II - fabricao de equipamentos
antipoluidores;
III - a outras iniciativas que propiciem a racionalizao do uso de recursos ambientais.
Pargrafo nico. Os rgos, entidades e programas do Poder Pblico, destinados ao incentivo das pesquisas cientficas e tecnolgicas, consideraro, entre as suas metas prioritrias, o apoio aos projetos que visem a adquirir e desenvolver conhecimentos bsicos e aplicveis
na rea ambiental e ecolgica.
Art. 14 - Sem prejuzo das penalidades definidas pela legislao federal, estadual e
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art21http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art21
municipal, o no cumprimento das medidas necessrias preservao ou correo dos inconvenientes e danos causados pela degradao da qualidade ambiental sujeitar os
transgressores:
I - multa simples ou diria, nos valores correspondentes, no mnimo, a 10 (dez) e, no mximo, a 1.000 (mil) Obrigaes Reajustveis do Tesouro Nacional - ORTNs, agravada em casos de reincidncia especfica, conforme dispuser o regulamento, vedada a sua cobrana pela Unio se j tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito
Federal, Territrios ou pelos Municpios;
II - perda ou restrio de incentivos e
benefcios fiscais concedidos pelo Poder Pblico;
III - perda ou suspenso de participao em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crdito;
IV - suspenso de sua atividade.
1 Sem obstar a aplicao das penalidades previstas neste artigo, o poluidor obrigado, independentemente da existncia de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministrio Pblico da Unio e dos Estados ter legitimidade para propor ao de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio
ambiente.
2 No caso de omisso da autoridade estadual ou municipal, caber ao Secretrio do Meio Ambiente a aplicao das penalidades
pecunirias prevista neste artigo.
3 Nos casos previstos nos incisos II e III deste artigo, o ato declaratrio da perda, restrio ou suspenso ser atribuio da autoridade administrativa ou financeira que concedeu os benefcios, incentivos ou financiamento,
cumprimento resoluo do CONAMA.
4 (Revogado pela Lei n 9.966, de 2000)
5o A execuo das garantias exigidas do poluidor no impede a aplicao das obrigaes de indenizao e reparao de danos previstas no
1o deste artigo.
Art. 15. O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou vegetal, ou estiver tornando mais grave situao de perigo existente, fica sujeito pena de recluso de 1
(um) a 3 (trs) anos e multa de 100 (cem) a 1.000
(mil) MVR.
1 A pena e aumentada at o dobro se:
I - resultar:
a) dano irreversvel fauna, flora e ao meio
ambiente;
b) leso corporal grave;
II - a poluio decorrente de atividade
industrial ou de transporte;
III - o crime praticado durante a noite, em domingo ou em feriado.
2 Incorre no mesmo crime a autoridade competente que deixar de promover as medidas tendentes a impedir a prtica das condutas acima descritas.
Art. 16 - (Revogado pela Lei n 7.804, de 1989)
Art. 17. Fica institudo, sob a administrao
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renovveis - IBAMA:
I - Cadastro Tcnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, para registro obrigatrio de pessoas fsicas ou jurdicas que se dedicam a consultoria tcnica sobre problemas ecolgicos e ambientais e indstria e comrcio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras;
II - Cadastro Tcnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro obrigatrio de pessoas fsicas ou jurdicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou extrao, produo, transporte e comercializao de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora.
Art. 17-A. So estabelecidos os preos dos servios e produtos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - Ibama, a serem aplicados em mbito nacional,
conforme Anexo a esta Lei.
Art. 17-B. Fica instituda a Taxa de Controle e Fiscalizao Ambiental TCFA, cujo fato gerador o exerccio regular do poder de polcia conferido
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9966.htm#art35http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1xhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1x
ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis Ibama para controle e fiscalizao das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de
recursos naturais."
1o Revogado.
2o Revogado.
Art. 17-C. sujeito passivo da TCFA todo
aquele que exera as atividades constantes do
Anexo VIII desta Lei.
1o O sujeito passivo da TCFA obrigado a entregar at o dia 31 de maro de cada ano relatrio das atividades exercidas no ano anterior, cujo modelo ser definido pelo Ibama, para o fim de colaborar com os procedimentos de controle e fiscalizao.
2o O descumprimento da providncia determinada no 1o sujeita o infrator a multa equivalente a vinte por cento da TCFA devida,
sem prejuzo da exigncia desta.
3o Revogado.
Art. 17-D. A TCFA devida por
estabelecimento e os seus valores so os fixados no Anexo IX desta Lei."
1o Para os fins desta Lei, consideram-se:
I microempresa e empresa de pequeno porte, as pessoas jurdicas que se enquadrem, respectivamente, nas descries dos incisos I e II do caput do art. 2o da Lei no 9.841, de 5 de
outubro de 1999;
II empresa de mdio porte, a pessoa jurdica que tiver receita bruta anual superior a R$ 1.200.000,00 (um milho e duzentos mil reais) e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00 (doze milhes
de reais);
III empresa de grande porte, a pessoa jurdica que tiver receita bruta anual superior a R$ 12.000.000,00 (doze milhes de reais).
2o O potencial de poluio (PP) e o grau de utilizao (GU) de recursos naturais de cada uma das atividades sujeitas fiscalizao encontram-
se definidos no Anexo VIII desta Lei.
3o Caso o estabelecimento exera mais de uma atividade sujeita fiscalizao, pagar a taxa
relativamente a apenas uma delas, pelo valor
mais elevado.
Art. 17-E. o Ibama autorizado a cancelar dbitos de valores inferiores a R$ 40,00 (quarenta reais), existentes at 31 de dezembro de 1999.
Art. 17-F. So isentas do pagamento da
TCFA as entidades pblicas federais, distritais, estaduais e municipais, as entidades filantrpicas, aqueles que praticam agricultura de subsistncia e as populaes tradicionais.
Art. 17-G. A TCFA ser devida no ltimo dia til de cada trimestre do ano civil, nos valores fixados no Anexo IX desta Lei, e o recolhimento ser efetuado em conta bancria vinculada ao Ibama, por intermdio de documento prprio de arrecadao, at o quinto dia til do ms
subseqente.
Pargrafo nico. Revogado.
2o Os recursos arrecadados com a TCFA tero utilizao restrita em atividades de controle e fiscalizao ambiental.
Art. 17-H. A TCFA no recolhida nos prazos e
nas condies estabelecidas no artigo anterior
ser cobrada com os seguintes acrscimos:
I juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do ms seguinte ao do
vencimento, razo de um por cento;
II multa de mora de vinte por cento, reduzida a dez por cento se o pagamento for efetuado at o ltimo dia til do ms subseqente
ao do vencimento;
III encargo de vinte por cento, substitutivo da condenao do devedor em honorrios de advogado, calculado sobre o total do dbito inscrito como Dvida Ativa, reduzido para dez por cento se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da execuo.
1o-A. Os juros de mora no incidem sobre o
valor da multa de mora.
1o Os dbitos relativos TCFA podero ser parcelados de acordo com os critrios fixados na legislao tributria, conforme dispuser o
regulamento desta Lei.
Art. 17-I. As pessoas fsicas e jurdicas que
exeram as atividades mencionadas nos incisos I e II do art. 17 e que no estiverem inscritas nos
respectivos cadastros at o ltimo dia til do terceiro ms que se seguir ao da publicao desta
Lei incorrero em infrao punvel com multa de:
I R$ 50,00 (cinqenta reais), se pessoa fsica;
II R$ 150,00 (cento e cinqenta reais), se
microempresa;
III R$ 900,00 (novecentos reais), se
empresa de pequeno porte;
IV R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se
empresa de mdio porte;
V R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte.
Pargrafo nico. Revogado.
Art. 17-J. (Revogado pela Lei n 10.165, de
2000)
Art. 17-L. As aes de licenciamento, registro, autorizaes, concesses e permisses relacionadas fauna, flora, e ao controle ambiental so de competncia exclusiva dos rgos integrantes do Sistema Nacional do Meio
Ambiente.
Art. 17-M. Os preos dos servios administrativos prestados pelo Ibama, inclusive os referentes venda de impressos e publicaes, assim como os de entrada, permanncia e utilizao de reas ou instalaes nas unidades de conservao, sero definidos em portaria do Ministro de Estado do Meio Ambiente, mediante
proposta do Presidente daquele Instituto.
Art. 17-N. Os preos dos servios tcnicos do Laboratrio de Produtos Florestais do Ibama, assim como os para venda de produtos da flora, sero, tambm, definidos em portaria do Ministro de Estado do Meio Ambiente, mediante proposta do Presidente daquele Instituto.
Art. 17-O. Os proprietrios rurais que se
beneficiarem com reduo do valor do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR, com base em Ato Declaratrio Ambiental - ADA, devero recolher ao Ibama a importncia prevista no item 3.11 do Anexo VII da Lei no 9.960, de 29
de janeiro de 2000, a ttulo de Taxa de Vistoria.
1o-A. A Taxa de Vistoria a que se refere o caput deste artigo no poder exceder a dez por
cento do valor da reduo do imposto
proporcionada pelo ADA.
1o A utilizao do ADA para efeito de
reduo do valor a pagar do ITR obrigatria.
2o O pagamento de que trata o caput deste
artigo poder ser efetivado em cota nica ou em parcelas, nos mesmos moldes escolhidos pelo contribuinte para o pagamento do ITR, em
documento prprio de arrecadao do Ibama.
3o Para efeito de pagamento parcelado,
nenhuma parcela poder ser inferior a R$ 50,00
(cinqenta reais).
4o O inadimplemento de qualquer parcela
ensejar a cobrana de juros e multa nos termos dos incisos I e II do caput e 1o-A e 1o, todos do
art. 17-H desta Lei.
5o Aps a vistoria, realizada por
amostragem, caso os dados constantes do ADA no coincidam com os efetivamente levantados pelos tcnicos do Ibama, estes lavraro, de ofcio, novo ADA, contendo os dados reais, o qual ser encaminhado Secretaria da Receita Federal, para as providncias cabveis.
Art. 17-P. Constitui crdito para compensao com o valor devido a ttulo de TCFA, at o limite de sessenta por cento e relativamente ao mesmo ano, o montante efetivamente pago pelo estabelecimento ao Estado, ao Municpio e ao Distrito Federal em
razo de taxa de fiscalizao ambiental.
1o Valores recolhidos ao Estado, ao Municpio e ao Distrital Federal a qualquer outro ttulo, tais como taxas ou preos pblicos de licenciamento e venda de produtos, no constituem crdito para compensao com a TCFA.
2o A restituio, administrativa ou judicial, qualquer que seja a causa que a determine, da taxa de fiscalizao ambiental estadual ou distrital compensada com a TCFA restaura o direito de crdito do Ibama contra o estabelecimento,
relativamente ao valor compensado.
Art. 17-Q. o Ibama autorizado a celebrar convnios com os Estados, os Municpios e o Distrito Federal para desempenharem atividades de fiscalizao ambiental, podendo repassar-lhes
parcela da receita obtida com a TCFA."
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art6
Art. 18. (Revogado pela Lei n 9.985, de
2000)
Art 19 -(VETADO).
Art. 19. Ressalvado o disposto nas Leis ns 5.357, de 17 de novembro de 1967, e 7.661, de 16 de maio de 1988, a receita proveniente da aplicao desta Lei ser recolhida de acordo com o disposto no art. 4 da Lei n 7.735, de 22 de
fevereiro de 1989.
Art. 20. Esta Lei entrar em vigor na data de
sua publicao.
Art. 21. Revogam-se as disposies em contrrio.
Braslia, 31 de agosto de 1981; 160 da
Independncia e 93 da Repblica.
JOO FIGUEIREDO Mrio Andreazza
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art60http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art60http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep336-L693881.pdf
SUMRIO
1 SOLO .................................................................................................... 1 1.1 FORMAO DO SOLO .......................................................................... 1 1.2 PERFIL DO SOLO ................................................................................. 1 1.3 CONSERVAO DO SOLO ..................................................................... 2
2 NUTRIENTES E SUA IMPORTNCIA PARA AS PLANTAS................. 6 2.1 FUNO DOS NUTRIENTES ................................................................... 7 2.2 O QUE OCASIONA A FALTA DOS NUTRIENTES NA MAIORIA DAS PLANTAS CULTIVADAS? .......................................................................................... 9
3 AMOSTRAGEM DO SOLO.................................................................. 10 3.1 PROFUNDIDADE DE COLETA DAS AMOSTRAS ........................................ 11 3.2 PERODO DE COLETA DAS AMOSTRAS.................................................. 11
4 ANLISE DE SOLO E PLANTA.......................................................... 14 4.1 TIPOS DE ANLISE ............................................................................ 14
5 INTERPRETAO DA ANLISE DE SOLO ....................................... 16 6 CALAGEM........................................................................................... 18
6.1 A IMPORTNCIA DA CORREO DA ACIDEZ DO SOLO ............................. 18 6.2 BENEFCIOS DA CORREO DA ACIDEZ DO SOLO................................... 18 6.3 ESCOLHA DO CALCRIO..................................................................... 18 6.4 QUANTIDADE DE CORRETIVO A APLICAR .............................................. 19 6.5 POCA DE APLICAO DO CORRETIVO................................................. 20 6.6 DISTRIBUIO DO CORRETIVO ............................................................ 20 6.7 INCORPORAO DO CORRETIVO ......................................................... 20 6.8 EFEITO RESIDUAL DA CORREO........................................................ 21
7 ADUBAO........................................................................................ 21 7.1 TIPOS DE ADUBAO......................................................................... 21 7.2 QUANDO APLICAR O ADUBO?.............................................................. 23 7.3 COMO APLICAR O ADUBO? ................................................................. 23
8 COMPOSTAGEM ................................................................................ 24 8.1 CONCENTRAO DE NUTRIENTES NO COMPOSTO ................................. 24 8.2 ONDE MONTAR A PILHA DE COMPOSTAGEM? ........................................