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Técnico em AgroindústriaIntrodução a AgroindústriaCristiane Brauer ZaicovskiInstituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas - Visconde da GraçaPelotas-RS 2012Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância© Campus Pelotas - Visconde da Graça Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Campus Pelotas - Visconde da Graça e o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.Equipe de Elaboração Campus Pelotas - Visconde
Técnico em AgroindústriaIntrodução a Agroindústria
Instituto Federal Sul-rio-grandense
Campus Pelotas - Visconde da Graça
Cristiane Brauer Zaicovski
2012Pelotas-RS
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
Equipe de ElaboraçãoCampus Pelotas - Visconde da Graça - CAVG
Coordenação InstitucionalCinara Ourique do Nascimento/CAVG
Professor-autorCristiane Brauer Zaicovski/CAVG
Projeto GráficoEduardo Meneses Fábio Brumana
Equipe TécnicaMaria Isabel Giusti Moreira/CAVGPablo Brauner Viegas/CAVGRodrigo da Cruz Casalinho/CAVG
DiagramaçãoMaria Isabel Giusti Moreira/CAVG-RevisãoCristiane Silveira dos Santos/CAVGMarisa Teresinha Pereira Neto Cancela/CAVG
Ficha catalográfica
© Campus Pelotas - Visconde da Graça
Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Campus Pelotas - Visconde da Graça e o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.
Amigo(a) estudante!
O Ministério da Educação vem desenvolvendo Políticas e Programas para
expansãoda Educação Básica e do Ensino Superior no País. Um dos caminhos
encontradospara que essa expansão se efetive com maior rapidez e eficiên-
cia é a modalidade adistância. No mundo inteiro são milhões os estudantes
que frequentam cursos a distância. Aqui no Brasil, são mais de 300 mil os
matriculados em cursos regulares de Ensino Médio e Superior a distância,
oferecidos por instituições públicas e privadas de ensino.
Em 2005, o MEC implantou o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB),
hoje, consolidado como o maior programa nacional de formação de profes-
sores, em nível superior.
Para expansão e melhoria da educação profissional e fortalecimento do En-
sino Médio, o MEC está implementando o Programa Escola Técnica Aberta
do Brasil (e-TecBrasil). Espera, assim, oferecer aos jovens das periferias dos
grandes centros urbanose dos municípios do interior do País oportunidades
para maior escolaridade, melhorescondições de inserção no mundo do tra-
balho e, dessa forma, com elevado potencialpara o desenvolvimento produ-
tivo regional.
O e-Tec é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação Pro-
fissionale Tecnológica (SETEC), a Secretaria de Educação a Distância (SED)
do Ministério daEducação, as universidades e escolas técnicas estaduais e
federais.
O Programa apóia a oferta de cursos técnicos de nível médio por parte das
escolaspúblicas de educação profissional federais, estaduais, municipais e,
por outro lado,a adequação da infra-estrutura de escolas públicas estaduais
e municipais.
Do primeiro Edital do e-Tec Brasil participaram 430 proponentes de ade-
quaçãode escolas e 74 instituições de ensino técnico, as quais propuseram
147 cursos técnicosde nível médio, abrangendo 14 áreas profissionais.
Apresentação e-Tec Brasil
O resultado desse Edital contemplou193 escolas em 20 unidades federa-
tivas. A perspectiva do Programa é que sejam ofertadas10.000 vagas, em
250 polos, até 2010.
Assim, a modalidade de Educação a Distância oferece nova interface para
amais expressiva expansão da rede federal de educação tecnológica dos úl-
timos anos: aconstrução dos novos centros federais (CEFETs), a organização
dos Institutos Federaisde Educação Tecnológica (IFETs) e de seus campi.
O Programa e-Tec Brasil vai sendo desenhado na construção coletiva e par-
ticipaçãoativa nas ações de democratização e expansão da educação profis-
sional no País,valendo-se dos pilares da educação a distância, sustentados
pela formação continuadade professores e pela utilização dos recursos tec-
nológicos disponíveis.
A equipe que coordena o Programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na sua
formaçãoprofissional e na sua caminhada no curso a distância em que está
matriculado(a).
Brasília, Ministério da Educação – setembro de 2008.
Sumário
Apresentação e-Tec Brasil 3
Sumário 5
Indicação de Ícones 7
Palavra do professor-autor 9
Outros - instituição validadora 11
Apresentação da Disciplina 13
Projeto instrucional 15
1 Introdução a Ciência e Tecnologia 17
1.1 Aspectos Históricos 171.2 Conceito e Objetivos da Ciência e Tecnologia dos Alimentos 181.3 Conservação dos Alimentos 19
2 Principais Alterações nos Alimentos 21
2.1 Crescimento e Atividade de Microorganismos 222.2 Ação de Enzimas presentes nos Alimentos 252.3 Ação de Agentes Químicos 272.4 Alterações Físicas e Mecânicas 302.5 Alterações por Seres Superiores 312.6 Alterações por Metais 31
Atividades de aprendizagem 33
Referências 35
Currículo do Professor 37
Indicação de Ícones
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 7
Os ícones funcionam como elementos gráficos utilizados para facilitar a or-
ganização e a leitura do texto. Veja a função de cada um deles:
Atenção: Mostra pontos relevantes encontrados no texto.
Saiba mais: Oferece novas informações que enriquecem o as-
sunto como “curiosidades” ou notícias recentes relacionadas ao
tema estudado.
Glossário: Utilizado para definir um termo, palavra ou expres-
são utlizada no texto
Midias integradas: Indica livros, filmes, músicas sites, progra-
mas de TV, ou qualquer outra fonte de informação relacionada
ao conteúdo apresentado.
Pratique: Indica exercícios e/ou Atividades Complementares
que você deve realizar.
Resumo: Traz uma síntese das idéias mais importantes apresen-
ta das no texto/aula.
Avaliação: Indica Atividades de Avaliação de Aprendizagem da
aula.
Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 8
Prezado (a) aluno (a),
A área de Ciência e Tecnologia de Alimentos encontra-se em franca
expansão. A Agroindústria está mais moderna e diversificada, oferecendo,
ao mercado consumidor cada vez mais exigente, uma série de novos pro-
dutos, sempre com muita qualidade. Através da disciplina de Introdução à
Agroindústria, trabalharemos os principais conceitos relacionados à Ciên-
cia e Tecnologia de Alimentos, à Agroindústria e Sistemas Agroindustriais
e introduzir as Principais Operações Unitárias realizadas na Agroindústria e
Equipamentos empregados.
Para melhor entendimento da disciplina, há disponível um Fórum de
Avisos e um Fórum de Dúvidas que os ajudará na realização das atividades
propostas.
Seja bem-vindo (a) ao espaço da disciplina de Introdução à Agroin-
dústria! Lembre-se: Há uma equipe que trabalha para que você supere suas
dificuldades.
Conte conosco!
Professora Cristiane Brauer Zaicovski
Palavra do professor-autor
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 9
Outros - instituição validadora
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 11
Apresentação da Disciplina
Prezado (a) aluno (a),
Seja bem-vindo (a) ao espaço da disciplina de Introdução a Agroin-
dústria,
Nesta disciplina, será possível obter-se uma visão sobre os conceitos
da Ciência e Tecnologia de Alimentos, as principais alterações alimentares,
principais equipamentos utilizados na indústria e ver os principais conceitos
relacionados a agroindústria.
Essa disciplina está dividida em três unidades dispostas em duas se-
manas. Na primeira semana, estudaremos conceitos básicos relativos a Ciên-
cia e Tecnologia dos Alimentos, Alterações Alimentares e Agroindústria. Na
segunda semana, conheceremos as principais operações unitárias e equipa-
mentos utilizados na agroindústria.
Lembre-se: Há uma equipe que trabalha para que você supere sua
dificuldades.
Conte conosco!
Professora Cristiane Brauer Zaicovski
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 13
Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 14
Instituição:
Instituto Federal Sul-rio-grandense
Campus Pelotas - Visconde da Graça
Nome do Curso: Técnico em Agroindústria
Professor-autor: Cristiane Brauer Zaicovski
Disciplina: Introdução a Agroindústria
PROJETO INSTRUCIONAL
Ementa básica da disciplina: A disciplina de Introdução à Agroindústria
abordará os conceitos relacionados à introdução a ciência e tecnologia de
alimentos, alterações alimentares, agroindústria e sistemas agroindustriais e
equipamentos utilizados na agroindústria.
Projeto instrucional
Semana Aula Objetivos e aprendizagem RecursosCarga
Horária (Horas)
1ª
1. Introdução a Ciência e TecnologiaConhecer os principais fundamentos da Ciência e Tecnologia de Alimentos
Unidade Curricular 110
2. Principais Alterações nos AlimentosConhecer os principais agentes que alteram as características sensoriais dos alimentos
Unidade Curricular 1 10
2ª
3. Agroindústria Definir e reconhecer os diversos tipos de agroindústria
Unidade Curricular 2 10
4. Sistemas Agroindustriais (SAGs)Conceituar o que são os Sistemas Agroin-dustriais e os reconhecer os principais fa-tores que atuam.
Unidade Curricular 2 10
3ª5. Equipamentos Utilizados na Agro-indústria
Conhecer os principais equipamentos em-pregados na transformação da matéria-prima em produto agroindustrial
Unidade Curricular 3 20
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 15
1 Introdução a Ciência e Tecnologia
1.1 Aspectos Históricos
A história da humanidade está diretamente relacionada com a capa-
cidade que o homem foi aprimorando sua maneira de se alimentar.
Durante a Pré-História, o homem percebeu cedo que deveria guardar
sobras de alimentos dos dias de fartura para os tempos de escassez. A partir
disso, o homem começou a desenvolver os primeiros métodos de conserva-
ção extremamente simples. Por exemplo, existem relatos que, homens pré-
históricos utilizavam secagem ao sol para conservar pedaços de mamute.
Com a descoberta do fogo surgiu o processo de defumação, utiliza-
do até os dias de hoje. Nesse mesmo período, o homem também começou
a utilizar sal para aumentar a vida útil dos alimentos.
Povos como os sumérios, babilônios, romanos produziam cerveja,
vinho, além de produzir queijos. Todos esses alimentos fermentados eram
formados espontaneamente, sem qualquer medida de controle.
No plano tecnológico, o maior impacto ocorreu em 1795 quando o
confeiteiro francês Nicolas Appert conseguiu conservar diversos alimentos
aos adicioná-los em recipientes lacrados e depois aquece-los em água fer-
vente, derrubando a teoria da “Geração Espontânea”.
Napoleão Bonaparte sabia que a alimentação era essencial para seus
exércitos e, por isso, ofereceu um prêmio para quem inventasse um méto-
do de conservação que permitisse abastecer suas tropas, posicionadas cada
vez mais distantes das bases. Appert foi o grande vencedor, e sua técnica,
Objetivos da aula
Conhecer os principais fundamentos da Ciência e Tecnologia de
Alimentos
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 17
a apertização, foi muito importante para o desenvolvimento da indústria de
produtos enlatados.
Até os dias de hoje, a Ciência e Tecnologia de Alimentos vêm se
aprimorando, com o surgimento de novos produtos e de novas técnicas que
disponibilizam, aos consumidores, produtos mais saborosos e nutritivos.
1.2 Conceito e Objetivos da Ciência e Tecnologia dos Alimentos
São muitas as definições para Ciência e Tecnologia de Alimentos.
Entre elas, apresenta-se a mais moderna, de 1992, elaborada pelo “Institute of Food Technologits” dos Estados Unidos:
Os objetivos principais da Tecnologia dos Alimentos são:
• garantir o abastecimento de alimentos nutritivos e saudáveis;
• diversificar os alimentos através do desenvolvimento de no-
vos produtos;
• obter o máximo de aproveitamento dos recursos nutritivos e
buscar novas fontes de alimentos;
• preparar alimentos para indivíduos com necessidades nutriti-
vas especiais.
“Ciência dos Alimentos é a ciência que estuda as ciên-cias biológicas, físicas, químicas e a engenharia para o estudo da natureza dos alimentos, das causas de sua alteração e dos princípios em que repousa o processamento dos alimentos.”
“Tecnologia dos Alimentos é a aplicação da Ciência dos Alimentos para seleção, conservação, transformação, acondi-cionamento, distribuição e uso de alimentos e seguros.”
Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 18
1.3 Conservação dos Alimentos Para que um alimento mantenha suas características sensoriais intac-
tas, seu valor nutritivo e seja seguro, são necessários aplicar medidas para
que ele se conserve e aumente seu período de vida útil.
O homem, ao longo de sua evolução, vêm desenvolvendo diversos
métodos de conservação. Estes métodos diferem-se entre si, em função de
fatores, tais como, natureza do alimento, tempo pelo qual se deseja con-
servá-lo, economia do processo. Além disso, o método de conservação não
deve provocar modificações sensíveis nas propriedades sensoriais e nutritivas
do alimento.
Na conservação dos alimentos, através dos mais variados processos,
são utilizados princípios como:
Prevenção ou retardamento da decomposição de microorga-nismos no alimento:
•mantendo-o livre de microorganismos (uso de calor);•pela remoção de microorganismos (filtração);•inibição do crescimento e atividade dos microorga-
nismos (uso de frio, secagem, controle da atmosfera, uso de aditivos).
Prevenção ou retardamento da autodecomposição do alimen-to:
•destruição ou inativação de enzimas (uso de calor - branqueamento);
•prevenção de reações de oxidação (uso de aditivos - antioxidantes).
Métodos de Conservação de Alimentos:
•Uso do Calor: pasteurização, esterilização, branqueamento;•Uso do Frio: refrigeração, congelamento;•Uso do Controle de Umidade: secagem natural, desidratação,
concentração;• Uso de Irradiações: radapertização, radiciação, radurização• Uso de Fermentações: alcoólica, acética, lática;•Uso de Aditivos: antioxidantes, acidulantes, antiumectantes
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 19
Alterações de Alimentos: são todas as modificações que nele se
operam, destruindo parcial a totalmente suas características essenciais, por
comprometimento de suas qualidades físicas e químicas, estado de higiene
e capacidade nutritiva.
De modo geral, aceita-se que alterações são todas as mudanças que
tornam o alimento indesejável ou inadequado à sua ingestão.
Os alimentos, segundo a sua resistência aos processos de alterações,
principalmente os de origem microbiana, se dividem em três grupos:
• Alimentos Perecíveis: se deterioram facilmente, tais como, leite,
carne bovina, peixe, milho verde, aspargo, tomate, pêssego, etc.
A deterioração pode ser iniciada logo no ato de sua obtenção.
A facilidade com que se estragam se deve, em grande parte, ao
seu conteúdo de água.
• Alimentos Semi-Perecíveis: se conservam mais que os alimen-
tos do grupo anterior, porém por templo limitado, tais como,
beterraba, cenoura, nabo, pêra, maçã, amêndoa, etc... A limi-
tação do tempo depende principalmente dos cuidados de mani-
pulação e armazenamento do produto. Esses alimentos, mesmo
tendo apreciável conteúdo de água, apresentam estabilidade às
alterações, por causa de estreita ligação da água com a polpa
do alimento. Além disso, o revestimento a casca que cobre os
alimentos lhes dão determinada proteção.
• Alimentos Não–Perecíveis: seu tempo de conservação é quase
2 Principais Alterações nos Alimentos
Objetivos da aula
Conhecer os principais agentes que alteram as características sensoriais
dos alimentos
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 21
indefinido, sob temperatura ambiente, tais como, açúcar, fari-
nhas, leguminosas secas, cereais, etc. Esses alimentos só sofrem
alterações se for utilizados processos inadequados de manipula-
ção. A grande razão da capacidade de conservação dos alimen-
tos não-perecíveis é o seu pequeno conteúdo de água.
•
O que se busca na tecnologia de alimentos é retardar/suprimir estas
reações, preservando o máximo possível às qualidades do alimento.
2.1 Crescimento e Atividade de Microor-ganismos
Bactérias, fungos, bolores e leveduras podem ocasionar três tipos de
alterações:
• Fermentação: decomposição de hidratos de carbono pela ação de
microorganismos, com desprendimento ou não de gases ( embora
nunca de mau cheiro ), formando sub-produtos não tóxicos.
Causas das Alterações em Alimentos:As pequenas e grandes alterações refletem-se diretamente so-bre:
• características sensoriais;• composição química;• estado físico;• estado de sanidade;• valor nutritivo.
Causam as alterações em alimentos:
•crescimento e atividade de microorganismos; •ação das enzimas presentes no alimento;•reações químicas não–enzimáticas;•alterações provocadas por insetos e roedores; •ação físicas e mecânicas (frio, calor, desidratação,
etc.).
Leia mais sobre microorganismos nos sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/batcéria
http://pt.wikipedia.org/wiki/fungos
Mídias integradas
Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 22
• Putrefação: decomposição anaeróbia de substâncias nitrogenadas
com desprendimento de gases de mau cheiro, dando formação a
produtos deteriorados e muitas vezes com produção de toxinas.
• Alterações de Aparência: consiste no desenvolvimento de microor-
ganismos sobre os alimentos, causando alguma alteração específica
sob o ponto de vista estético, modificando características sensoriais,
tais como cor, sabor, aroma, formando-se refutáveis para o consumo
humano.
Os microorganismos são os principais causadores de alterações em
alimentos porque: competem com o homem pelo alimento; possuem rápido
crescimento; encontram-se em todos os ambientes, como ar, água e solo;
podem provocar sérios problemas de saúde no homem.
• Efeito das Condições Ambientais: os fatores do meio ambiente
estão relacionados entre si e seus efeitos combinados determinam
quais os microorganismos que dominarão em um determinado ali-
mento.
• Propriedades Físicas dos Alimentos: a água presente nos
alimentos é um dos fatores que determinam que tipos de
microorganismos irão alterar um alimento. O conteúdo de
água livre a sua atividade de água (Aa) que determina qual
grupo de microorganismos que atua nos alimentos: bacté-
rias: Aa mínima de 0,90; leveduras: Aa mínimo de 0,88; fun-
gos e mofos: Aa mínimo de 0,80; microorganismos osmofi-
licos: Aa máximo de 0,62;
A estrutura biológica também são importantes na alteração
dos alimentos. Certos alimentos possuem proteção externa
como casca de frutas, ovos, ... que protegem o alimento da
entrada de microrganismos.
• Propriedades Químicas dos Alimentos: cada microorganismo
utiliza certas substâncias como alimento energético e outras
para o seu crescimento. Por exemplo. bactérias aproveitam
melhor as proteínas enquanto os fungos e as leveduras são
as especialistas em utilizar o açúcar. Os microorganismos não
Atividade de Água (Aa) Parâmetro que mede a disponiblidade da água em um alimento. Valores que variam de 0 a 1. Quanto maior o valor de Aa, maior é o conteúdo da água livre no alimento e mais perecível esse aliemento é.
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 23
produzem todas as vitaminas que necessitam, por isso, de-
vem ser buscadas nos alimentos.
De acordo com os valores de pH, os alimentos podem ser classifica-
dos em dois grupos básicos: alimentos ácidos (pH < 4,5) e alimentos pouco
ácidos (pH > 4,5).
O pH 4,5 é utilizado em função de que nestes valores em anaero-
biose pode ocorrer o desenvolvimento da bactéria Clostridium botulinium
podendo produzir a toxina do botulismo.
Abaixo do pH 3,0 praticamente não ocorre o desenvolvimento de
microorganismos.
Do ponto de vista do aproveitamento de oxigênio livre, os micro-
organismos podem ser classificados em: aeróbios, anaeróbios, anaeróbios
facultativos, microaerófilos.
Os mofos são estritamente aeróbios, as leveduras se desenvolvem
melhor aerobicamente, mas podem viver na ausência de oxigênio, enquanto
as bactérias podem ser aeróbias, anaeróbias e anaeróbias facultativas.
Quando trata-se da temperatura, as possibilidades de alteração por
microorganismos são compreendidas em uma faixa de temperatura que va-
ria entre -15°C a +90°C. Quanto a temperatura de desenvolvimento, os
microorganismos classificam-se em : psicrófilos (10-30°C), psicrotróficos (25-
30°C), mesófilos (25-40°C) e termófilos (40-65°).
Bactérias: pH ótimo se aproxima a 7,0 (4,0 a 9,0);
Leveduras: pH ótimo entre 4,5 a 5,5 (1,5 a 8,5);
Mofos: pH ótimo entre 4,0 e 5,0 (1,5 a 11,0).
Para saber mais sobre enzimas
http://pt.wikipedia.org/wiki/enzimas
Mídias integradas
Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 24
2.2 Ação de Enzimas presentes nos Ali-mentos
Enzimas presentes no próprio alimento são capazes de catalisar
reações químicas. A atividade enzimática é influenciada pela presença de
determinados compostos, chamados de cofatores enzimáticos (coenzimas,
grupos prostéticos e ativadores enzimáticos) e pelas condições ambientais
(pH, concentração de enzima, inibidores, temperatura, atividade de água,
substrato, presença de oxigênio).
Os tipos de alterações provocadas por enzimas causam aos alimen-
tos modificações nas características sensoriais (cor, sabor e textura), poden-
do levar a decomposição total ou parcial do alimento.
A ação catalítica de proteinases origina produtos com sabor amargo
em decorrência da hidrólise de proteínas.
A enzima lipoxigenase provoca a hidrólise da fração lipídica nos
alimentos, catalisando a oxigenação de ácidos graxos insaturados para seus
correspondentes peróxidos.
• triglicerídeo (óleo ou gordura) liberam ácidos graxos, sendo que os
de baixo peso molecular (ácido butírico, capróico, caprílico, etc.)
possuem odor e sabor desagradável. As lipases podem estar presen-
tes nas sementes oleaginosas ou podem ser de origem microbiana.
Em cereais e derivados, tais como, milho trigo, aveia, a rancidez hi-
drolítica pode ocorrer durante o armazenamento, nas operações de
processamento e no produto final. A atividade da lípase está con-
centrada na camada mais externa do grão. Por exemplo, a lipase
provoca a rancidez hidrolítica em grãos não polidos durante o arma-
zenamento, afetando a qualidade tanto do grão quanto do óleo. O
resultado da hidrólise em cereais pode ser manifestado, por exem-
plo, por sabor de sabão, aumento de acidez, etc.
Em leite e derivados, como em outras emulsões do tipo água-óleo,
pode ocorrer a rancificação, caso esses alimentos não sejam tratados
termicamente de forma adequada.
Enzimas grupo de substâncias orgânicas de natureza protéica, com atividade intra ou extracelular que têm função catalisadora de reações químicas.
Para saber mais sobre PH
http://www.infoescola.com/quimica/ph-e-poh-de-solucoes-aquosas/
Mídias integradas
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 25
A rancificação em manteiga é provocado por lipases extracelulares
produzidas por alguns tipos de microorganismos, que liberam pre-
ferencialmente ácidos graxos de cadeia curta, em razão de sua po-
laridade elevada.
• Escurecimento Enzimático: a maioria das frutas e vegetais quando
amassados, cortados ou triturados, se tornam escuros rapidamen-
te. Esta coloração escura é oriunda de reações catalisadas por uma
enzima genericamente conhecido como polifenol-oxidase. A ação
desta enzima em várias frutas e vegetais in natura acarreta perdas
econômicas consideráveis, além da diminuição da qualidade nutriti-
va e alterações no sabor.
O escurecimento de frutas certos vegetais é iniciado pela oxidação
enzimática de compostos fenólicos (como tanino e tirosina) pela po-
lifenoloxidase. O produto intermediário da reação é a quinona, que
rapidamente se condensa, formando pigmentos escuros insolúveis,
as melanoidinas.
A reação de escurecimento enzimático em frutas, vegetais e be-
bidas, é um dos principais problemas nas indústrias de alimentos.
Estima-se que em torno de 50% das perdas de frutas tropicais no
mundo é devido a enzima polifenoloxidase.
A enzima polifenoloxidase é encontrada praticamente em todos os
tecidos vegetais, em concentrações especialmente altas em cogu-
melos, batata, pêssego, maçã, banana, café, etc...Sua atividade ser
variada em função da variedade, estado de maturação e condições
de cultivo, tão logo ocorra a ruptura do tecido, inicia-se a reação de
escurecimento enzimático.
– Controle da Reação de Escurecimento Enzimático: vá-
rias maneiras de inibição da polifenoloxidase são conhecidas,
muito embora os métodos utilizados pelas indústrias sejam
relativamente poucos, devido ao aparecimento de “flavour”
desagradável, toxidez e por questões econômicas.
Três componentes devem estar presentes para que a reação
de escurecimento enzimático ocorra: enzima, substrato e oxi-
gênio. No caso do bloqueio ou ausência na participação de
Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 26
um destes na reação (seja por agentes redutores, tempera-
tura ou abaixamento do pH), esta não prosseguirá: pH: em
valores menores de 4,0, diminui bastante a atividade enzi-
mática; O2 é é imprescindível na reação, na ausência não
ocorre; inibidores químicos (dióxido de enxofre, ácido ascór-
bico); temperaturas acima de 70 C, ocorre inativação; uso de
acidulantes para provocar o abaixamento do pH.
2.3 Ação de Agentes Químicos
Entre as principais reações químicas temos o ranço oxidativo e o es-
curecimento químico dos alimentos.
• Ranço Oxidativo ou Autooxidação: é a principal causa da deterio-
ração de vários produtos importantes, alterando diversas proprieda-
des, como qualidade sensorial (sabor, aroma, textura e cor), valor
nutricional, funcionalidade e toxidez. Tais mudanças podem ter sua
origem durante a produção, processamento, preservação, armaze-
namento e o preparo de alimentos.
Os centros de insaturações dos ácidos graxos são facilmente oxida-
dos por agentes oxidantes com formação de vários compostos (alde-
ídos, cetonas, ácidos, alcoóis, etc.).
Durante o ranço oxidativo, as cadeias insaturadas dos ácidos gra-
xos rompem-se. Os peróxidos são os primeiros produtos formados
da oxidação de óleos e gorduras insaturados. Do ponto de vista da
deterioração do sabor do alimento, os peróxidos não são importantes
e sem os produtos oriundos de sua decomposição que são os respon-
sáveis pelo odor desagradável dos produtos rançosos. Na oxidação,
o oxigênio é adicionado e o hidrogênio ou elétrons são removidos. O
componente que é reduzido e ganha elétrons é o oxidante (oxidan-
te). Essas reações são aceleradas pelo oxigênio, luz principalmente
por luz UV, temperatura, metais (especialmente cobre e ferro).
Reação 1ª FASE: Indução (não ocorre cheiro de ranço e forma-se os primei-
ros radicais livres).
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 27
RH R*
2ª FASE: Propagação (já apresenta cheiro e sabor que tendem a au-
mentar. Ocorre a formação de peróxidos e de seus produtos de degradação
sendo reações em cadeia).
R* + O2 ROO*
3ª FASE: Terminação (os radicais reagem entre si formando molécu-
las inativas. Caracteriza-se pele formação de sabor e odor fortes, alterações
de cor e viscosidade do lipídeo e alteração de sua composição).
ROO* + RH R* + ROOH
Mecanismo da Reação
Ocorre a formação de radicais livres que reagem com o O2 atmosfé-
rico formando um radical peróxido. Inicialmente necessita de uma fonte de
energia externa (radiação, calor, luz, íons metálicos).
Após a formação suficiente de radicais livres a reação de oxidação é
propagada pela remoção de H+ da ligação dupla. A adição do oxigênio nesta
posição resulta um radical peroxil (ROO*).
O radical peroxil (ROO*) remove novamente o H+ da ligação dupla
produzindo o peróxido (ROOH*) e radicais livres e estes reagem com o oxi-
gênio repetindo a reação.
A reação de fotooxidação é um mecanismo alternativo para a forma-
ção de radicais livres. A presença de sensores nos tecidos animal e vegetal,
como riboflavina, clorofila e mioglobina na presença de luz e oxigênio, dá
início ao processo de transferência de energia para a reação de oxidantes
naturais.
• Escurecimento químico (“browning químico”): consiste em uma
série de reações químicas entre a carbonila e os grupos amina livre,
Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 28
que culminam com a formação de pigmentos escuros, as melano-
dinas.
A intensidade das reações de escurecimento não–enzimático nos ali-
mentos depende da quantidade e do tipo de carboidratos presentes
e, em menor extensão, de proteínas e aminoácidos.
De modo geral, as reações de escurecimento químico são indesejá-
veis do ponto de vista nutricional (perdas de aminoácidos, formação
de inibidores e compostos tóxicos) e estético. Em alguns casos, a
reação é desejável quando leva à melhoria de aparência e “flavour“
crosta do pão, café torrado, chocolate, cerveja, peixe assado. È in-
desejável em produtos como leite e derivados (destruição da lisina
durante o tratamento térmico ) sucos, vegetais, produtos desidrata-
dos e concentrados, cereais e derivados (destruição da lisina durante
a secagem).
As reações de escurecimento não- enzimático: estão associadas com
o aquecimento e armazenamento e podem ser divididas em três me-
canismos:
– Reação de Maillard;
– Caramelização;
– Oxidação do Ácido Ascórbico .
Reação de Maillard
Envolve uma série de reações que se iniciam com a combinação en-
tre o grupamento carbonila de um aldeído, cetona ou açúcar redutos, com
o grupamento ameno de um aminoácido, peptídeo ou proteína. Essa com-
binação ocorre na proporção 1:1. A interação do grupo amina com monos-
sacarídeos envolve, inicialmente, a condensação de grupo carbonila com o
amina (ataque nucleofílico do par de elétrons do nitrogênio do grupo ami-
no), seguida da eliminação de uma molécula de água e da formação de
glicosamina. Quando o aminoácido, a parte da cadeia protéica participa da
Reação de Maillard, esse aminoácido é perdido do ponto de vista nutricional.
Nessa fase inicial, o produto resultante é ainda incolor e sem sabor e aroma.
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 29
Na fase intermediária inicia-se a percepção de aromas. A cor torna-se
amarelada. O produto final da fase inicial sofre várias reações, com formação
de furfural.
Na fase final, ocorre a polimerização do composto formado na fase
intermediária, obtendo-se as melanoidinas ( pigmentos escuros ).
Caramelização
Ocorre quando compostos polihidroxicarbonilados (principalmente
açúcares) são aquecidos a altas temperaturas. Ocorre a desidratação dos
açúcares, porém o mecanismo dessa reação ainda é desconhecido. Sabe-se
que o aquecimento provoca a quebra das ligações glicosídicas, abrindo o
anel hemiacetálico, formando novas ligações glicosídicas. Como resultado
ocorre a formação de polímeros insaturados, ou caramelos.
O caramelo é um corante marrom e, com limitações, é também um
agente flavorizante preparado através da pirólise do açúcar. Quando a cara-
melização ocorre sem qualquer catalisador a 200-240°C, caramelos de baixa
intensidade de cor são obtidos e são mais úteis como agentes flavorizantes
do que como corantes. Os caramelos obtidos a partir do uso de catalisadores
necessitam de temperaturas mais baixas (130-200°C) e apresentam uma alta
intensidade de cor, sendo utilizados como corantes alimentícios.
Oxidação do Ácido Ascórbico
Tem sido considerado como o responsável pelo escurecimento de
sucos cítricos concentrados, principalmente sucos de limão e tangerina. O
ácido ascórbico, que sofre polimerização, originando compostos de colora-
ção escura, as melanodinas.
2.4 Alterações Físicas e Mecânicas
São as alterações pelas temperaturas baixas (danos fisiológicos do
frio, desnaturação protéica e dano por congelamento), pelas altas tempera-
turas (desnaturação protéica), remoção de água, exposição à luz e alterações
mecânicas (quebra, trituração, perfuração,etc...).
Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 30
2.5 Alterações por Seres Superiores
Consiste principalmente roedores (atacam principalmente cereais e
seus derivados) e insetos (atacam frutas e derivados de cereais).
2.6 Alterações por Metais
Reação de produtos enlatados ou alimentos contaminados com me-
tais. Em embalagens metálica, ácido presente nos alimentos pode encontrar
um microfuro e ocorrer um contato com o estanho, contaminando o ali-
mento. Alimentos de natureza protéica podem degradar-se e o radical –SH
que reage com o FeS2, presente no interior da lata, formando um produto
de coloração escura. Nesses casos, usa-se verniz tipo C ( ZnO ou Al2O3) que
em presença de –SH forma produtos incolores (ZnS ou Al2S3), mas o gosto de
lata permanece.
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 31
Atividades de aprendizagem
Marque V para Verdadeiro ou F para Falso.
1. ( ) Produzir alimentos para indivíduos com necessidades nutritivas espe-
ciais consistem um dos objetivos da Tecnologia dos Alimentos.
2. ( ) Alimentos perecíveis são aqueles que se conservam por tempo inde-
terminado, pois apresentam baixo teor de umidade.
3. ( ) As alterações nos alimentos refletem-se diretamente nas caracterís-
ticas sensoriais do alimento, composição química, estado físico, estado de
sanidade e valor nutritivo.
4. ( ) Alterações de Aparência refere-se nas alterações na composição quí-
mica dos alimentos.
5. ( ) A água presente nos alimentos determina que tipos de microorganis-
mos irão alterar um alimento.
6. ( ) Abaixo de pH 3,0 ocorre o crescimento apenas de bactérias.
7. ( ) O ranço hidrolítico é ocasionado por lipases que agem sobre os trigli-
cerídeos dos óleos e gorduras liberando ácidos graxos.
8. ( ) Na rancificação da manteiga, o odor característico é ocasionado pela
liberação de ácidos graxos de cadeia longa.
9. ( ) Para ocorrer o escurecimento enzimático é necessário a combinação
de três fatores: oxigênio, enzima e substrato.
10. ( ) O uso de inibidores químicos, tais como, dióxido de enxofre e ácido
ascórbico, não afetam a reação de escurecimento enzimático.
11. ( ) Entre as principais reações químicas de alteração nos alimentos
encontram-se o ranço oxidativo e o escurecimento químico.
e-Tec BrasilIntrodução a Agroindústria 33
12. ( ) A reação do ranço oxidativo é composta por duas fases apenas.
13. ( ) O escurecimento químico ocorre entre o grupo carbonila de um car-
boidrato e o grupo amina livre de um aminoácido.
14. ( ) A reação de escurecimento químico nos alimentos são sempre inde-
sejáveis.
15. ( ) São alterações físicas: uso de temperaturas baixas, uso de altas tem-
peraturas, exposição à luz, danos mecânicos.
16. ( ) A oxidação do ácido ascórbico ocorre em frutas frescas.
17. ( ) Roedores podem atacar principalmente cereais e seus derivados en-
quanto insetos atacam frutas.
18. ( ) Os microorganismos são os principais causadores das alterações no
alimentos somente porque podem causar problemas a saúde no homem e
animais.
19. ( ) Valores de pH definem que tipo de microorganismo pode alterar um
alimento.
20. ( ) A estrutura biológica dos alimentos não protege o alimento em rela-
ção a entrada de microorganismos.
Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 34
Referências
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Técnico em Agroindústriae-Tec Brasil 36
Currículo do Professor
Cristiane Brauer Zaicovski possui graduação em Bacharelado
em Química de Alimentos pela Universidade Federal de Pelotas (2002) e
Pós-Graduação, níveis de mestrado e doutorado, em Ciência e Tecnologia
Agroindustrial, pela Faculdade Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Fede-
ral de Pelotas (2008), com ênfase na área de Ciência e Tecnologia de Frutas
e Hortaliças. Possui experiência nas áreas de Ciência e Tecnologia de Ali-
mentos, Qualidade de Alimentos e Propriedades Funcionais em Alimentos.
É docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-
Grandense, Campus C.A.V.G. Atua no curso técnico em Agroindústria e nos
cursos Tecnólogo em Viticultura e Enologia e Tecnólogo em Agroindústria. É
autora de trabalhos científicos publicados em periódicos nacionais e interna-
cionais.