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Tecnomancia Book

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omo a maioria dos indivíduos de descendência mágica agora sabe, a história conhecida como James Potter e a Travessia dos Titãs se tornou bastante difundida pelo recurso eletrônico trouxa chamado

internet. Tendo sido testemunha ocular para os eventos os quais levaram a necessidade desta ‘história’, a mim, Teodoro Hirschall Jackson, foi estipulado a fornecer uma análise final do fenômeno, e uma explicação do por que do lançamento de tal história ter sido solicitado.

(Veio ao meu conhecimento que James Potter e a Travessia dos Titãs, atualmente, ainda está sendo lido por alguns membros da comunidade mágica. Nesse caso, esteja ciente de que as considerações seguintes contêm o que devo chamar – pela falta de uma palavra melhor – “spoilers”. )

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Introdução

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Durante um ano inteiro reunidos na Escola de Bruxaria de Hogwarts, meus associados e eu fomos ignorantes em uma conspiração cuidadosamente trabalhada de pretextos, cujo objetivo era destruir a Lei Internacional de Sigilo da Magia. Como foi revelado, isso foi uma tentativa impulsionar os mundos trouxa e bruxo em um conflito, e para finalmente organizar uma guerra total. Esse plano foi frustrado e os criminosos foram levados à justiça, graças a uma incomum série de intervenções e coincidências favoráveis.

Contudo, uma inevitável circunstância dessa conspiração, foi a

introdução de um repórter trouxa nos terrenos de Hogwarts, ao que foi testemunha de muitas façanhas mágicas. Esse indivíduo possuía uma constituição mental tão persistente que a desmemorização completa foi considerada impossível a menos que sua mente inteira fosse completamente apagada. Graças ao engenhoso raciocínio do recente Diretor de Segurança e Contra-Inteligência Trouxa de Hogwarts, Denniston Gilles Dolohov, um plano foi posto em prática para preservar tanto a sanidade do repórter trouxa quanto a segurança do mundo mágico.

Durante um regime de cuidadosas modificações de memória, o

repórter foi convencido de que imaginara propositalmente todas suas recordações em relação ao mundo mágico, com a intenção de escrever uma fantástica história de “fantasia”. Com a cooperação de ambas as administrações de magia européia e americana, uma versão transformada em ficção dos eventos do ano foi inculcada no interior da mente do repórter. Agora o repórter crê que criou o romance inteiro em sua imaginação, e, subseqüentemente, escreveu uma história para consumo do público trouxa como uma novela ficcional.

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Felizmente, a história recebera um tanto menos de atenção do que

deveria, parcialmente por que foi considerada “um anexo aos direitos autorais” referente à série anterior de livros mágicos escrita sob o pseudônimo de “J. K. Rowling”. Contudo, não obstante, James Potter e a Travessia dos Titãs, foi lido por mais de uma milhão de trouxas (sem mencionar mais do que alguns membros da comunidade mágica). No entanto, isso não é considerado uma ameaça ao mundo mágico, assim como o fato de que, felizmente, o repórter (o qual escreve sob o nome de ‘G. Norman Lippert’) não é um escritor tão bom.

Abaixo, segue-se uma curta dissertação sobre muitas das novas políticas

da magia e outrora poucos conhecidos detalhes mágicos da Tecnomancia que foi apresentada, com pouca precisão, no livro do Sr. Lippert.

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s políticas relativas à aceitação de estudantes de origem internacional variam, de certa forma, de país para país e de região para região, todavia, a política em vigor na Escola de Magia e

Bruxaria de Hogwarts representa um padrão de aceitação geral.

Hogwarts aceita estudantes baseando-se na seguinte lista de critérios: habilidade mágica, razão para transferência, e duração de curso. Qualquer bruxo, sem levar em consideração sua origem federal, que vive na Europa durante o tempo em que completa onze anos de idade será registrado pelo Departamento de Recenseamento do Ministério da Magia, dessa forma assegurando sua veracidade como um bruxo genuíno. Então, estudantes ditos estrangeiros podem solicitar transferência para Hogwarts baseando-se simplesmente na questão de sua residência na Europa no começo de sua carreira escolar. Se, por exemplo, um parente

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1. Transferência de Estudantes

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americano trabalha na Europa por um ano ou mais, eles podem determinar que seria melhor para suas crianças freqüentar a escola de bruxaria européia durante esse tempo, ao invés de enviá-los de volta aos Estados Unidos para freqüentar uma escola americana equivalente, já que isso dificultaria a comunicação e visitas. Provavelmente, isso seria a razão satisfatória mais aceita para uma admissão em Hogwarts, já que a duração da dita carreira educacional do estudante corresponderia ao requisito mínimo de um ano letivo.

Casualmente, qualquer estudante transferido que complete dois anos consecutivos de sua carreira em Hogwarts pode requerer terminar sua educação ali, apesar das razões iniciais da transferência do estudante. Efetivamente, qualquer estudante estrangeiro que completa seu primeiro e segundo ano em Hogwarts, mesmo se seus pais retornarem à sua nação de origem, pode solicitar sua permanência por cinco anos, assumindo o consentimento dos pais.

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Escola de Bruxaria Americana, Alma Aleron, possui, de certa forma, uma população estudantil maior devido ao fato de que funciona como uma universidade de ensino superior, uma escola

de pós-graduação assim como um estabelecimento de educação primária. O resultado é que possui igualmente uma população maior de professores. Ocasionalmente, isso dá ao corpo docente a liberdade de ter férias estendidas. As causas para férias podem incluir viagens educacionais, contratos de período letivo limitado de ensino em outras escolas, expedições cientificas ou históricas, ou, como um recente caso bastante conhecido, presença em encontros com lideranças mágicas no exterior.

O corpo docente de Alma Aleron desfruta de uma incomum liberdade a tal ponto que seu diretor viajante, Benjamin Amadeus Franklyn, pode encontrar-se diariamente com sua equipe por meio de sua singular Garagem Trans-Dimensional. Isso permite que ele continue a administrar a escola durante qualquer viagem prolongada.

A 2. Corpo Docente Visitante

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É costumeiro para o corpo docente levar consigo um contingente de

alunos quando visita outra escola durante um período de tempo. Enquanto estão presentes na escola de destino, tais estudantes funcionam como assistentes, pesquisadores, secretários e variados apoios durante a visita.

Menos comum mas não desconhecido, como no caso da cúpula de Alma Aleron no ano anterior, uma delegação do governo de bruxaria local, juntamente com seus guardas e apoio, podem acompanhar o corpo docente em qualquer visita internacional. Estes indivíduos, após viajarem com a delegação e passear pelos territórios da escola-destino, freqüentemente dirigem-se aos aposentos oficiais do governo para a duração de sua estadia.

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onhecido mundialmente como uma das figuras mais brilhantes da Revolução Americana, Benjamin Franklyn tem sido reitor de Alma Aleron, a Universidade e Escola de Magia e Bruxaria

Americana, por cento e doze anos. Apesar de a Franklyn ser atribuída a essência do conceito da democracia americana, e certamente serviu de instrumento nas fundações políticas e diplomacias da jovem nação, Franklyn, sendo um bruxo, escolheu evitar altas funções políticas.

Seu talento inventivo e interesse em maquinaria fez dele uma lenda entre seus compatriotas trouxas, enquanto sua capacidade mágica permitiu a ele ultrapassar os limites da entendida tecnologia para além do que o estrito pensamento não mágico poderia prover. A idade de Franklyn (mais ou menos em torno de trezentos anos) é notável, mas não desconhecida por entre bruxos poderosos com desejo de longevidade.

C 3. Benjamin Amadeus Franklyn

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Franklyn utiliza uma variedade formulada própria de métodos para prolongar sua vida, dos quais apenas um tornou conhecido para o mundo bruxo. Dentre eles está uma diária dose de luz solar e estelar, o qual se faz utilizando um complicado aparelho de espelhos e lentes enfeitiçadas. Alguns argumentam que esse sistema é simplesmente uma falcatrua complicada, inventada para esconder os mais questionáveis métodos da longevidade de Franklyn. Isso sem levar em consideração que a fascinação de Franklyn pelas estrelas e o fenômeno atmosférico é inegável.

A identidade de Franklyn como um bruxo, apesar de conhecido por notáveis pais fundadores da república dos Estados Unidos como John Adams e Thomas Jefferson, foi um segredo cuidadosamente guardado pela população americana. Isso foi visto como uma necessidade, considerando a historia de intolerância mágica entre os puritanos, os quais lideravam caças a bruxas famosas das colônias orientais. Como resultado, Franklyn propositalmente escolheu uma versão trouxa de seu nome, abandonando o Amadeus e alterando a grafia de seu ultimo nome para “Franklin”. Utilizando-se desses meios, Franklyn tornou-se capaz de diferenciar entre correspondências de seus associados mágicos e trouxas.

No momento atual, Franklyn retirou-se há muito tempo atrás da vida

política pública, já que não haveria explicação trouxa para sua longevidade. Além disso, presidentes americanos, sob juramento, estão informados da existência da comunidade mágica americana pelo próprio Franklyn, já que este considerava a si próprio o melhor representante e, sem dúvida, prova que a supracitada comunidade existe.

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egundo a Lei Básica da Transfiguração de Gamp, comida nutritiva não pode gerada por matéria não-nutritiva. Por exemplo, uma pedra não pode ser transfigurada em um tipo de comida que seria

sustentável para um bruxo faminto. Contudo, isso não quer dizer que uma pedra não possa ser transfigurada, por um bruxo habilidoso, em algo que pareça ou talvez ainda tenha gosto de comida; isso meramente quer dizer que a comida transfigurada de uma pedra seria, precisamente, tão nutritiva quanto uma pedra. De fato, muitos truques foram realizados por meio da transfiguração de objetos em matéria que pareça comestível. De acordo com a lenda, o Rei Kreagle, primeiro rei do mundo bruxo, foi morto por falta de alimentação quando a esposa de seu irmão, responsável pelas cozinhas do rei, transfigurou todas as refeições do rei em porcaria. Em outros exemplos históricos, poções, ou até mesmo cobras e aranhas venenosas, foram transfiguradas em itens alimentícios e utilizadas para propósitos homicidas.

Na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, a Diretora McGonagall é

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4. Transfiguração de Comida e Massas

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conhecida por transfigurar matéria de mínimo valor nutricional em itens alimentícios para propósitos ilustrativos. Trata-se de um exemplo bastante inofensivo, embora seja amplamente conhecido que tais transfigurações são extremamente difíceis. Como ela mesma assinalou, “Transfigurar um livro em um sanduíche é uma coisa. Fazer o sanduíche não ter gosto de livro é outra bastante diferente.”

Um dos maiores mistérios da transfiguração é a transformação de massas. A transfiguração de um objeto em outro de tamanho ou densidade semelhante é apenas o primeiro nível dessa arte. A habilidade de transfigurar um objeto pequeno e leve em um objeto volumoso e pesado requer uma habilidade especial chamada de “transferência de massas”. Essa habilidade secundária permite que o bruxo “tome emprestada” a massa de locais cuidadosamente escolhidos, tais como desertos, subterrâneos profundos, ou inclusive, corpos de distância planetária. Uma vez que a magia padrão não pode simplesmente criar matéria, a transfiguração requer que um aumento na massa deve ser obtido da massa de outro local, assim adicionando à massa do objeto original. Então, a transferência de massas subtrai a matéria necessária de outra localidade, transferindo-a fisicamente e, ao mesmo tempo, transfigurando-a. Tem-se conhecimento de que a transferência negligente de massas contribui para o enfraquecimento de estruturas trouxas, freqüentemente responsabilizadas (felizmente) por cupins, ferrugem ou “falha de estrutura”. Tal fato levou a restrições extremamente cautelosas sobre esse tipo de transfiguração, embora pequenos montantes do Ministério concedam alguma exceção.

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efinida como a habilidade de projetar uma manifestação distinta de alguém estando em outro lugar, a Fisio-Aparição Remota (FAR) é, antes de mais nada, a especialização de praticantes da

magia indiana e africana. O Ministério da Magia Européia oficialmente qualifica essa habilidade como um método de comunicação, ao invés de transportação, já que o bruxo praticante não viaja fisicamente para lugar algum. A FAR é considerada por muitos uma forma de Magia Negra. Apesar disso, não foi banida pelo Ministério da Magia, provavelmente porque é praticada por tão poucos bruxos sob a jurisdição do Ministério.

A FAR diferencia-se da Aparatação principalmente pelo fato de que o bruxo praticante envia apenas seu espírito para uma localidade diferente, estendido para fora de seu corpo por uma espécie de corrente mágica conhecida como “cordão prateado”. A manifestação física do espírito é

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5. Fisio-Aparição Remota

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efetuada por meio do empréstimo da matéria da localidade hospedeira e transformando-a em uma espécie de fantoche que o espírito possa controlar. Tais formas físicas podem ser criadas para parecer meramente uma versão do corpo verdadeiro do bruxo praticante, ou praticamente outra coisa, do prosaico ao monstruoso. Isso porque a matéria crua que forma o corpo-fantoche é extraída diretamente da área na qual o bruxo projeta seu espírito. No senso tradicional, não se pode dizer que ocorre Aparatação. Estranhamente, alguns bruxos que são bastante hábeis em FAR têm mostrado a habilidade de restaurar a matéria dentro das localidades nas quais se projetaram, embora tal prática tenha sido raramente observada e muito pouco conhecida com respeito ao processo envolvido.

Historicamente, bruxos praticantes de FAR foram freqüentemente utilizados como espiões, levando a proibição de tal atividade pela comunidade mágica internacional em 1945. Comumente se acredita que os mitos egípcios com cabeça de chacal e falcão são baseados em práticas de antigos bruxos que, utilizando-se da Fisio-Aparição Remota, poderiam escolher aparecer nessas formas para infundir o medo e a lealdade.

Um conhecido e amplo mal-entendido a respeito dos bruxos

praticantes da FAR que usam sua arte para parecerem formas monstruosas é que a recusa a acreditar neles faz deles impotentes. De fato, um indivíduo remotamente aparatado que utiliza um corpo formado de matéria local pura é mais perigoso do que qualquer monstro vivente real, já que o corpo-fantoche não pode sentir dor nem ser ferido, e o bruxo projetante está bastante seguro longe do confronto real.

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maioria dos bruxos possui a habilidade de alterar a aparência de pequenas áreas geográficas, embora isso conte freqüentemente com técnicas de enganar-os-olhos, como o feitiço visum-ineptio,

ao invés de transformação física real. Utilizando-se dessas habilidades, a maioria dos indivíduos mágicos pode fazer com que um objeto pareça mais recente do que é na verdade, ou tenha uma cor diferente. Tais técnicas também podem ser utilizadas para esconder objetos, ou até mesmo pessoas, fazendo-os parecer outra coisa.

A magia que cria fisicamente um novo ambiente onde nada existia anteriormente, ou existia de uma maneira muito diferente, requer um ramo da transfiguração extremamente difícil e poderoso conhecido como Campos Ressonantes Mórficos, ou CRMs.

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6. Campos Ressonantes Mórficos

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Um CRM pode, na teoria, ser criado muito rapidamente, embora o resultado possa ser bastante intenso. Em essência, o campo simplesmente desmonta a matéria atômica de uma dada área e os reorganiza em uma nova estrutura, como ditada pelo bruxo. O perigo residente em tal processo (e a razão é, nesse momento, puramente teórica) é que a CRM funciona em toda a matéria da dada área. Posto que, na maioria dos casos, o bruxo lançador do feitiço deve estar nos arredores do CRM, deve-se presumir que ele, infelizmente, estará sujeito à área. O resultado é que o bruxo produtor do CRM descobrirá, para seu grande infortúnio, que destruiu e refez o local.

Os CRMs, no entanto, podem ser efetuados utilizando-se de meios mais lentos e seguros. Geralmente, isso é feito através do crescimento bastante literal do ambiente desejado proveniente da essência do ambiente original. Isso pode durar semanas ou meses, dependendo da complexidade do ambiente desejado e a vitalidade da matéria existente.

No caso de uma transformação gradual de CRM, haverá um período

de tempo quando o ambiente estará parcialmente com sua velha parte e parcialmente com sua nova parte, com extensões variantes. Geralmente, o ambiente é mantido oculto ou ilocalizável durante esse período, muitas vezes utilizando feitiços variáveis circunstanciais (fechaduras homunculus, por exemplo) para encobri-lo a qualquer hora a não ser aquele definido pelo bruxo lançador do feitiço. Por exemplo, uma área CRM em fluxo mórfico pode estar fora de vista a qualquer hora exceto às duas e meia de uma quinta-feira, ou quando confrontada com a cor roxa, ou sob o dizer de certa palavra ou frase.

Em casos de objetos mágicos muito poderosos, os CRMs são

conhecidos por serem embutidos na própria natureza de tais objetos, recriando certos ambientes por todo o local onde o objeto mágico é deixado ainda que por bastante tempo. Por exemplo, a estimada máscara

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do rei nórdico bruxo Dagbjarti foi afixada de forma legendária com um CRM o qual ocasionou uma guerra naval de defesa nórdica para cercá-la não importando onde descansasse por mais que um dia.

Leitores astutos reconhecerão que a Fortaleza da Gruta é, de fato, um induzido ambiente de CRM embutido no interior da madeira do legendário Trono de Merlino (o qual está agora, mais uma vez, seguramente trancado dentro do Departamento de Mistérios do Ministério Europeu).

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té recentemente, o controle de vôo de menores em vassouras era deixado aos cuidados dos pais e guardiães. A um bruxo menor de idade era permitido praticar vôo em vassoura, jogar quadribol, ou

até mesmo fazer pequenas viagens, presumindo que sua segurança fosse razoavelmente assegurada e que não houvesse chance de ser observado por qualquer pessoa não-mágica. Após vários incidentes de vôo negligente, contudo, incluindo o recente e infame fiasco do jogo de quadribol em Trafalgar Square, o Ministério da Magia, assim como muitas outras organizações governamentais mágicas, agiram para oficialmente regular a prática de vôo por menores.

Tomando uma página das leis trouxas concernente à operação de automóveis, o Ministério da Magia desenvolveu um sistema de educação e licença para regulamentar a preparação de bruxos para o vôo em vassoura. Oficialmente, nenhum bruxo está permitido a voar em um a vassoura antes dos onze anos de idade. Bruxos com onze anos de idade passarão a ter lições de vôo com um instrutor registrado. Geralmente, tais aulas estão incluídas no currículo escolar de um primeiranista, mas lições particulares também podem ser arranjadas no momento em que for

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7. Regulamento para Vôo de Menores

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necessário. Aos onze anos, os bruxos podem voar na companhia de, ou sob a supervisão de um bruxo qualificado. Uma vez completadas com êxito as aulas de vôo, o bruxo será registrado automaticamente pelo Ministério como um voador qualificado, e permanecerá assim até que julgado por vôo inapropriado, vôo negligente, ou se o indivíduo se tornar fisicamente incapaz de voar com segurança.

A despeito do quase unânime parágrafo da Norma de Desenvolvimento do Pré-vôo de Bruxos Menores (NDPBM), a lei tem se comprovado bastante impopular e difícil de se impor. Tipicamente, ao Ministério somente foram dirigidos as violações mais perigosas e flagrantes da lei contra o vôo de menores.

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ultivados na região montanhosa ilocalizável de Mururaju, os feijões balísticos peruanos são famosos por suas pequenas cargas explosivas. Apesar do nome militarista, a natureza explosiva dos

feijões balísticos está longe demais para ser utilizada em qualquer forma de operação militar. A explosão de um único feijão balístico é aproximadamente quase tão poderosa quanto um único fogo de artifício trouxa (.4 unidades de força explosiva), mas, com uma substância química em lugar uma fonte de pólvora, o feijão explosivo não cria calor como um subproduto.

Feijões balísticos um núcleo de duas câmaras separadas por uma fina membrana. A polpa de cada câmara contém uma diferente infusão química, as quais são individualmente inertes mas reagem violentamente quando misturadas. Quando o feijão balístico é comprimido ou pressionado, a membrana de separação das câmaras se rompe, fazendo com que as substâncias químicas reajam, demolindo o feijão. Desde que o material genético completo do feijão balístico esteja presente em ambas

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8. Feijões Balísticos Peruanos

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as câmaras, o feijão explosivo funciona como um mecanismo de replantação único.

A natureza mágica do feijão balístico reside nas substâncias químicas explosivas introduzidas em suas câmaras. Se extraídas cautelosamente das câmaras individuais sem qualquer rompimento da membrana interna, cada substância química serve para uma ampla variedade de aplicações mágicas, de soluções de limpeza de varinhas a crescimento de cabelo ou, inclusive, de matéria inanimada.

Curiosamente, experimentos militares envolvendo a extração de

grandes quantidades de substâncias químicas de feijões balísticos para a criação de uma bomba balística de feijão se provaram malsucedidos. A análise final mostra que as substâncias químicas apenas reagem de forma explosiva dentro do ambiente abafado do feijão natural. A tão chamada “bomba superfeijão” foi um fracasso ignóbil, nunca explodindo em experimentos práticos. As substâncias externamente misturadas não reagiram externamente, ao invés disso, foram descobertas para a produção de um tempero aromático e delicioso. O tempero, utilizado como um condimento na cultura mágica peruana, é conhecido como “el salsa grenado”.

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história do mundo mágico durante a Idade Média acompanhou um crescimento acentuado nas pequenas nações, reinos e tiranias, preenchendo o vácuo deixado pela ausência de um

corpo governante legítimo e de grande escala. A estrutura dominante desses reinos variava consideravelmente, de terras caridosas de nobres feudais a reinos tirânicos de terror. Obviamente, isso levou a conflitos constantes; estendendo-se no âmbito de duelos entre soberanos a guerras totais, geralmente dirigidas por plebeus. Tais guerras foram, com freqüência pelo propósito e geralmente pela necessidade, extremamente mágicas em sua natureza, com poderosos bruxos generais adentrando o motim com seus feitiços mais potentes e mortíferos no gatilho. O resultado final foi enormes faixas de terra tão manchadas pela poderosa

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9. A Torre Sylvven

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magia negra que se tornaram inapropriadas para a ocupação humana e foram, de fato, freqüentemente povoadas por monstruosidades e horrores. Algumas dessas áreas permanecem afetadas até hoje e, nos piores casos, passam a ser ilocalizáveis com o intento de segurança. Uma das mais famosas zonas de quarentena é a floresta próxima da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, a qual continua até hoje servindo de habitação para muitas criaturas misteriosas e às vezes assustadoras.

Numa tentativa de reduzir a devastação da paisagem pelo combate mágico, muitos reinos antigos adotaram o hábito de negociações tipicamente hostis. A qualquer soberano, durante o desenrolar de uma batalha, era concedida a opção de convocar uma reunião com o soberano oposto. Esta reunião e passaria em uma região neutra, protegida por contaminação mágica. Ali, os soberanos negociariam um com o outro ou duelariam, dessa forma finalizando o conflito.

Para esse intento, os castelos foram equipados com uma torre extremamente alta, conhecida como Torre Sylvven, com ápice plano e equipado com dez assentos feitos de pedra. Em dois assentos, postos um oposto ao outro ao centro, ficavam os soberanos. Nos outros oito, quatro de cada lado, ficava o conselho de cada soberano. O conselho serviria como mentores durante o decorrer da reunião e testemunhas casos seu soberano fosse derrotado. Costumeiramente, a Torre Sylvven era para ser a estrutura mais alta de qualquer castelo. Isso serviria para dois propósitos. Primeiramente, acreditava-se que a altura protegia a área circundante de qualquer contaminação mágica possível. Segundo, já que entendia-se que ninguém poderia convocar ajuda dos céus, as reuniões eram promovidas em uma altitude considerada essencialmente uma região neutra.

Quando um soberano desejava concluir a batalha por meio de uma negociação tipicamente hostil, ele ou ela lançaria sua voz para que todos

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na batalha ouvissem, gritando, “Eu declaro uma reunião no ápice”. A batalha cessaria instantaneamente até que os arranjos pudessem ser feitos e a reunião fosse encerrada. Com bastante freqüência, soldados de batalha de ambos os lados acampariam juntos durante o decorrer da reunião, cientes de que, de um jeito ou de outro, o combate estava acima deles. Uma nota histórica: esta prática é a origem do costume moderno referente a uma reunião entre líderes do mundo conhecida como “cúpula”.

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