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Colégio Anísio Teixeira – CAT
Professor(a): Taiane Almeida
Série: 8º ano
Turma: A\B\C
Disciplina: História da Arte
TEMA DA AULA: Modernismo
SUBTEMA: Semana de Arte Moderna
Semana de Arte moderna
O “O passado é lição para se meditar, não para reproduzir.” Mario De Andrade
O A Semana de Arte Moderna é considerada o marco do modernismo no Brasil.
O Os modernistas buscavam uma identidade nacional para as artes brasileiras, influenciados pelos movimentos de vanguarda europeia: expressionismo, cubismo, futurismo e surrealismo.
Comemoração do primeiro centenário da
Independência do Brasil.
Inaugurado em 1911, idealizado para as
grandes apresentações de Ópera, era orgulho
da elite paulistana. Considerado pelos
modernistas o melhor local dentro da cidade
de São Paulo para realização do evento.
SEMANA DE ARTE MODERNA
O Para os modernistas, apenas São Paulo reunia
as condições para sediar a Semana. Pela
diversidade de raças, crenças e classes sociais de
sua população era o palco ideal para o evento
que mostrava uma arte inovadora, que rompia
com as estruturas do passado.
O Segundo Mário de Andrade, “São Paulo estava,
ao mesmo tempo, pela sua atualidade comercial
e sua industrialização, em contato mais
espiritual e mais técnico com a atualidade do
mundo”.
SEMANA DE ARTE MODERNA
“O modernismo, no Brasil, foi
uma ruptura, foi um abandono
de princípios e de técnicas
consequentes, foi uma revolta
contra o que era a Inteligência
nacional.”
Contexto Histórico da Semana de Arte Moderna
Até o início do século XX, a escola artística tida como oficial no Brasil era o Parnasianismo. Caracterizado pelo rigor formal (preocupação com a forma do poema no que se refere à metrificação), pela proposta da “arte pela arte” e pelo academicismo e elevada erudição, o Parnasianismo havia sido a tendência estética dominante até então, especialmente na poesia, figurando em textos oficiais, como o Hino Nacional Brasileiro.
Alberto Eckhout
O As grandes reviravoltas da Revolução
Industrial haviam instituído uma nova
maneira de viver, modificando
completamente as relações humanas.
O A luz elétrica e a rapidez dos
automóveis e das produções fabris em
larga escala transformaram a
sociedade.
O O advento da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) e a destruição mortífera causada por ela também influenciaram social e filosoficamente os artistas do período.
O O início do século XX trouxe inúmeras mudanças ao modo de viver europeu; a arte, portanto, precisava acompanhar essas mudanças. Vinham à tona as vanguardas artísticas e, com elas, a consolidação da modernidade no âmbito da arte.
O As primeiras indústrias começavam a se
instalar na cidade de São Paulo, e a
produção de café do interior paulista gerava
grandiosa receita de exportação,
transformando o estado em novo centro
econômico brasileiro.
O Por esse motivo, a capital paulista foi o
palco dos eventos da Semana de Arte
Moderna, que contou com o patrocínio
de diversos membros da burguesia
industrial que ali se consolidava.
O Além disso, 1922 foi o centenário da Independência do Brasil. Assim, o cenário era ideal para a renovação artística nacional, e esse foi um dos motes da Semana: a atualização intelectual da consciência nacional.
O O Brasil, que se transformava e se modernizava, precisava de um novo olhar artístico, sociocultural e filosófico que propusesse uma arte nacional original e atualizada, trazendo consigo um pensamento a respeito dos problemas brasileiros e da variedade cultural que se estendia por nosso vasto território.
Antecedentes importantes O Alguns eventos que direta ou indiretamente
motivaram a realização da Semana de 1922, mudando as atitudes dos jovens artistas modernistas:
O 1912. Oswald de Andrade retorna da Europa, impregnado do futurismo de Marinetti, e afirmando que “estamos atrasados cinquenta anos em cultura, chafurdados ainda em pleno parnasianismo”.
O 1913. Lasar Segall, pintor lituano, realiza “a primeira exposição de pintura não acadêmica em nosso país”, nas palavras de Mario de Andrade.
Características da Semana de Arte Moderna
O Ausência de formalismo;
O Ruptura com academicismo e tradicionalismo;
O Crítica ao modelo parnasiano;
O Valorização da identidade e cultura brasileira;
O Influência das vanguardas artísticas
europeias (futurismo, cubismo, dadaísmo,
surrealismo, expressionismo);
O Fusão de influências externas aos
elementos brasileiros;
O Experimentações estéticas;
O Liberdade de expressão;
O Aproximação da linguagem oral, com
utilização da linguagem coloquial e vulgar;
O Temáticas nacionalistas e cotidianas.
Participantes:
O Para Di Cavalcante, a semana de
arte:
“Seria uma semana de escândalos
literários e artísticos, de meter os
estribos na barriga da burguesiazinha
paulista”.
“Terremoto que assolou os meios
intelectuais da cidade de São Paulo e
irradiou seus efeitos pelas décadas
seguintes, obrigando ao
descobrimento de uma realidade
chamada Brasil.”
Vamos praticar mais um pouco!
Data: 04 a 08 de maio de 2020
O Pesquisar sobre Vanguardas Europeias;
O Ler texto teórico (anexo);
O Construir mapa mental no caderno;
Data: 11 a 15 de maio de 2020
O Responder lista de atividades sobre Semana de
Arte Moderna;
O Aula on line para correção da lista de atividades
Recapitulando as atividades anteriores
O Pesquisar sobre o Modernismo no Brasil dando
enfoque a Anita Malfatti;
O Escolher uma obra de arte de Anita Malfatti e
fazer uma releitura (Tela, Ofício A3...)
O Fazer um resumo das partes mais importantes
no caderno;
O Sugestão de filme: Vidas Secas;
Recapitulando as atividades anteriores
O Ler o texto, ver as obras e assistir o vídeo no site:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo359/mode
rnismono-brasil
O Assistir a vídeo aula sobre Semana de Arte Moderna:
https://youtu.be/KNAfeK5D88Y
O Assistir ao filme: “O Quinze”
O Após assistir o filme “O Quinze” faça um resumo crítico
no seu caderno abordando os traços Modernistas no
filme.
Recapitulando as atividades anteriores
20 a 24 de abril de 2020
Leitura e atividade no livro, páginas 112 a
119;
Fazer um resumo no caderno do conteúdo;
27 de abril a 01 de maio de 2020
Leitura do resumo em pdf (SFB);
Aula on line google meet (29 de 1bril de
2020);
