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Temas críticos para as demonstrações financeiras de 2017 e questões tributárias relevantes www.pwc.com.br 30 de novembro de 2017

Temas críticos para as demonstrações financeiras de ... · fluxos de caixa contratuais? Modelo de negócios cujo objetivo é atingido, tanto ... iniciais e de fechamento da provisão

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(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Temas críticos para as demonstrações financeiras de 2017 e questões tributárias relevantes

www.pwc.com.br

30 de novembro de 2017

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Temas críticos para o fechamento 2017

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

2

1. Revisões de normas e interpretações

2. Novos CPCs/IFRSs

3. Outros assuntos relevantes para 2017

4. Novo relatório do auditor: desafios do

segundo ano

Agenda

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

1.Revisões de normas e interpretações

3

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Revisões CPCVigência a partir de 1° de janeiro de 2017

November 2017

4

RevisãoCPC

Normasalteradas

Descrição

10 CPC 03 eCPC 32

Aprovada em 04/08/16 e divulgada em 22/12/16

Alterações nos textos em decorrência de:

• Emendas ao IAS 7: divulgação obrigatória da movimentação da dívida para reconciliação com os fluxos de caixa - atividades de financiamento.

• Emendas ao IAS 12: regra geral de fontes contra a qual o IRDA possa ser compensado e situações onde operações dentro da mesma entidade são tributadas de maneira diferente.

Apresentação Anual ANEFAC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Revisões CPCVigência a partir de 1° de janeiro de 2017

November 2017

5

RevisãoCPC

Normasalteradas

Descrição

11 CPC PME Aprovada em 02/09/16 e divulgada em 28/10/16

Principais alterações:• Permissão de utilização do método da reavaliação

para o ativo imobilizado, se permitido por lei;

• Alinhamento dos principais requisitos de reconhecimento e mensuração de tributos diferidos com o IAS 12/CPC 32; e

• Alinhamento dos principais requisitos de reconhecimento e mensuração de ativos de exploração com o IFRS 6.

Apresentação Anual ANEFAC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Revisões CPCVigência a partir de 1° de janeiro de 2018

November 2017

6

RevisãoCPC

Normasalteradas

Descrição

12 Várias Audiência pública encerrada em 06/11/17

Alterações nos textos em decorrência de:• Revisão anual IASB ciclo 2014-2016• Emendas ao IFRS 2• Emendas ao IAS 40• Emendas ao IFRS 4• Correções de texto para alinhamento com as

normas internacionais.

Apresentação Anual ANEFAC

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PwC

Revisão CPC no. 12Principais alterações para 2018

7

Revisão anual –ciclo 2014-2016

IFRS 12 (CPC 45)

• Esclarecimento de que as informações financeiras sumariadas de investimentos são também requeridas para investimentos classificados como mantidos para venda.

IAS 28 (CPC 18)

• Permite que entidades de investimento avaliem seus investimentos em coligadas e JV a valor justo (FVTPL). Escolha a ser feita individualmente, no reconhecimento inicial.

Apresentação Anual ANEFAC November 2017

PwC

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PwC

Revisão CPC no. 12Principais alterações para 2018

8

Emendas ao IFRS 2 (CPC 10)

• Esclarecimento quanto a base de mensuração dos pagamentos liquidados em dinheiro e contabilização de modificações que alteram um prêmio de liquidação de caixa para liquidação de capital.

• Traz também uma exceção de aplicação que exige que o prêmio seja tratado como estabelecido na equidade na sua totalidade.

Apresentação Anual ANEFAC November 2017

PwC

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PwC

Revisão CPC no. 12Principais alterações para 2018

9

Emendas ao IAS 40 (CPC 28)

• Esclarece que transferências de ativos “de” ou “para” propriedades para investimentos, somente podem ocorrer em caso de modificação no uso dos ativos.

• Mudança na intenção da administração não é suficiente para mudança no tratamento contábil.

Apresentação Anual ANEFAC November 2017

PwC

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PwC

Revisão CPC no. 12Principais alterações para 2018

10

Emendas ao IFRS 4 (CPC 11)

• Isenção temporária de aplicação do CPC 48 pelas seguradoras.

• Manutenção da aplicação do CPC 38 até entrada em vigor do IFRS 17 (2021).

Apresentação Anual ANEFAC November 2017

PwC

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

2.Novos CPCs/IFRSs

11

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

IFRS 15

IFRS 16

IFRS 17

IFRIC 22

IFRIC 23

IFRS 09

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PwC

Assunto Comentários

Objetivo e escopo Sem alteração

Reconhecimento inicial e desreconhecimento Sem alteração

Classificação e mensuração – ativos (incluindo impairment)

Mudança substancial

Classificação e mensuração - passivos Mudança limitada

Apresentação e disclosure Divulgações adicionais

Hedge accounting Mudança substancial

IFRS 9 - Instrumentos FinanceirosPrincipais mudanças da norma

November 2017

12

Apresentação Anual ANEFAC

Vigência a partir de 1° de janeiro de 2018.

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PwC

IFRS 9 - Instrumentos FinanceirosClassificação e mensuração de ativos financeiros

November 2017

13

Apresentação Anual ANEFAC

Instrumentos de dívida DerivativosInstrumentos de

patrimônio

Custo Amortizado1

FVOCI (transfere para o

resultado)1

FVPLFVOCI

(sem transferência para o resultado)

1 Requisitos de impairment se aplicam.

Modelo de negócios cujo objetivo é manter ativos

com o fim de receber fluxos de caixa

contratuais?

Modelo de negócios cujo objetivo é atingido, tanto

pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais, quanto pela venda de

ativos financeiros?

Os fluxos de caixa contratuais representam somente pagamentos de principal e juros?

Opção de designar ativo financeiro como ao valor justo por meio do resultado para reduzir ou eliminar um descasamento

contábil?

Instrumento de patrimônio mantido para

negociação?

Opção de FVOCI? (escolha irrevogável, por

instrumento)

Sim

Não

Sim

Não

Sim

Sim

Não

Não Sim

Não

Sim

No

Não

Sim

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 9 - Instrumentos FinanceirosImpairment de ativos financeiros

November 2017

14

Apresentação Anual ANEFAC

• Modelo geral (Estágios)

Perdas de crédito esperadas ao longo da

vida do ativo

Perdas de crédito esperadas ao longo da

vida do ativo

Perdas de crédito esperadas em 12 meses

Reconhecimento de ECL

Alteração na qualidade do crédito desde o reconhecimento inicial

Estágio 1

Performing(Reconhecimento inicial

1)

Estágio 3

Non-performing(Ativos com crédito

deteriorado - default)

Estágio 2

Underperforming(Aumento significativo no risco

de crédito desde o reconhecimento inicial1)

1. Exceto para ativos originados ou comprados com crédito deteriorado.

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 9 - Instrumentos FinanceirosDivulgações

November 2017

15

Apresentação Anual ANEFAC

Quantitativo Qualitativo

Reconciliação dos valores iniciais e de fechamento da provisão para perdas

Baixas, reversões e modificações

Reconciliação dos valores contábeis brutos iniciais e de fechamento com os principais impulsionadores da mudança

Valores contábeis brutos por grau de risco de crédito

Dados, premissas e técnicas de estimativas para calcular as perdas de crédito esperadas

Políticas de baixa, de modificações e garantias

Dados, premissas e estimativas para aumentos significativos de risco de crédito e inadimplência

Dados, premissas e técnicas para determinar o crédito deteriorado

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 9 - Instrumentos FinanceirosHedge Accounting

November 2017

16

Apresentação Anual ANEFAC

• Contabilidade de hedge mais alinhada à estratégia de gestão de risco da entidade.

• O teste de efetividade menos rigoroso (banda de 80-125% eliminada).

• Os requisitos relativos à documentação e formalização foram mantidos.

Objeto de hedge:• Itens qualificáveis segundo o IAS 39.• Componentes de risco de itens não

financeiros também serão elegíveis.

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 9 – Transição

November 2017

17

Apresentação Anual ANEFAC

• Vigência a partir de 2018

• Regra geral: aplicação retrospectiva, exceto hedge accounting;

• Reapresentação de cifras comparativas não é requerida

• Ajusta saldo de abertura (lucros/prejuízos acumulados) do ano corrente;

• A regra de transição é detalhada e por área de mudança (i.e. classificação e mensuração/impairment/hedge accounting)

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 15 - Reconhecimento de ReceitaPrincipais mudanças da norma

November 2017

18

Apresentação Anual ANEFAC

Vigência a partir de 1° de janeiro de 2018.

Atual (IAS 18/IAS 11)

Tradicional - modelos separados por:

• Bens• Serviços• Contratos de construção

Transferência de riscos e benefícios

Orientação limitada sobre:

• Acordos com elementos múltiplos• Receita variável• Licenças

IFRS 15

Modelo único para obrigações de performance (compromissos de entrega)

Cumpridas ao longo do tempoCumpridas em um determinado momento

Transferência de controle

Mais orientação: Separação de elementos, alocação do preço da transação, receita variável, licenças, opções, contratos de recompra, etc.

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 15 - Reconhecimento de ReceitaModelo dos 5 passos

November 2017

19

Apresentação Anual ANEFAC

Identificar o contrato com o cliente.

Identificar as obrigações de desempenho no contrato.

Determinar o preço da transação.

Alocar o preço da transação.

Princípio central - A receita é reconhecida para demonstrar a transferência de bens ou serviços.

1° passo

2° passo

3° passo

4° passo

5° passo Reconhecer a receita quando (ou conforme) uma obrigação de desempenho for cumprida.

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 15 - Reconhecimento de ReceitaTransição

November 2017

20

Apresentação Anual ANEFAC

Retroativo por completo

Retroativo com modificações

31/12/20181/1/20181/1/2017

Efeitos cumulativos

31/12/20181/1/20181/1/2017

IFRS 15

IFRS 15

Considerar o terceiro balanço

patrimonial

Apresentação das cifras comparativas não alteradas

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 16 - Arrendamento MercantilImpactos em diversos setores

November 2017

21

Apresentação Anual ANEFAC

Setor% de entidades

com aumento superior a 25%

Aumento médio do EBITDA

• Um estudo sobre o impacto da capitalização de arrendamentos do IFRS 16: a nova norma para arrendamentos (PwC)

SetorAumento médio

da dívida

% de entidades

com aumento

superior a 25%

Aumento médio

do EBITDA

+ 98% 35% +41%

+ 47% 50% +33%

+ 42% 40% +15%

+ 36% 62% +24%

Varejo

Companhias

aéreas

Planos de saúde

Serviços

profissionais

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 16 - Arrendamento MercantilPrincipais mudanças da norma

November 2017

22

Apresentação Anual ANEFAC

Vigência a partir de 1° de janeiro de 2019.

0

15

30

45

60

75

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

IAS 17 (arrendamento operacional)

IFRS 16(despesa total)

IFRS 16amortização do direito de uso

despesa financeira

• O arrendatário reconhece o direito de uso do ativo e o passivo de arrendamento para quase todos os contratos de arrendamento.

• Depreciação pelo método linear ou outro método sistemático.

• Rubrica separada ou rubrica na qual o ativo subjacente é apresentado.

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

IFRS 16 - Arrendamento MercantilTransição

November 2017

23

Apresentação Anual ANEFAC

Arrendatária

Retrospectivamente de acordo com o IAS 8

Abordagem simplificada

ou

Abordagem simplificada

Na DAI: retrospectivamente com efeito cumulativo do ajuste no saldo inicial em lucros (prejuízos) acumulados.

As informações comparativas não são reapresentadas.

Qual seria o melhor

método ?

• Indicadores-chave de desempenho (KPI) ?

• Expectativas dos stakeholders ?

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PwC

IFRS 17 – Seguros*

November 2017

24

Apresentação Anual ANEFAC

• Práticas contábeis claras e consistentes para todas as seguradoras.

• Aumento da comparabilidade entre os países.

• Impacto relevante nas DFs e nos indicadores de performance.

• Mensuração periódica dos contratos utilizando o modelo geral abaixo:

Ajuste de risco

Passivos de seguro (obrigações contratuais de seguro registradas no

balanço)

Lucro não ganho (margem de

serviço contratual)

Valor presente dos fluxos de caixa

estimados

* Vigência a partir de 1° de janeiro de 2021.

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Interpretações emitidas pelo IC

November 2017

25

Apresentação Anual ANEFAC

IFRIC 22 – Transação em moeda estrangeira e adiantamento

• Fornece orientação sobre a determinação da data da transação, quando a mesma ocorre em moeda estrangeira.

• Data da transação: data em que a entidade reconhece inicialmente o ativo ou passivo não monetário decorrente da contraprestação recebida inicialmente.

• Vigência a partir de 1º. de janeiro de 2018.

IFRIC 23 – Incertezas relacionadas a tratamento de impostos sobre a renda

• Fornece orientação sobre reconhecimento e mensuração dos ativos e passivos de impostos sobre a renda quando da aplicação de tratamento fiscal incerto.

• Vigência a partir de 1º. de janeiro de 2019.

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Outros assuntosrelevantes para 2017

26

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

3.

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Outros assuntos relevantes para 2017

November 2017

27

Apresentação Anual ANEFAC

a) Classificação de certos instrumentos financeiros como equivalentes de caixa

• LFT e Fundos de investimento abertos: em geral não atendem a definição de equivalentes de caixa

b) Decisão STF sobre ICMS na base de cálculo da contribuição ao PIS/COFINS

• Reversão de provisão mediante avaliação da administração e suporte de assessores tributários

• Constituição de ativo: em geral inadequada

c) PERT

• Atentar para divulgação adequada

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Outros assuntos relevantes para 2017

November 2017

28

Apresentação Anual ANEFAC

d) Divulgação dos efeitos das novas normas

• Novas normas relevantes

• IFRS IFRS 9/CPC 48 – Instrumentos Financeiros (2018)

• IFRS 15/CPC 47 – Receita de contrato com cliente (2018)

• IFRS 16 – Arrendamentos (2019)

• Avaliação do impacto e divulgação são requeridos (IAS8/CPC23.30):

• “informação disponível ou razoavelmente estimável que seja relevante para avaliar o possível impacto das aplicação do novo pronunciamento...”;

• “...se esse impacto não for conhecido ou razoavelmente estimável, da explicação acerca dessa impossibilidade.”

• Ofício-Circular CVM 01/2017: reforça o descrito acima

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Outros assuntos relevantes para 2017

November 2017

29

Apresentação Anual ANEFAC

e) Educação profissional continuada

• Desde 2016 preparadores de demonstrações financeiras têm que cumprir

• Pontuação anual necessária: 40 pontos = 40 horas

• Cursos homologados pelos CRCs (inclusive EAD)

• Outras atividades nos termos da norma

• Penalidades pelo não cumprimento

Profissionais: contadores responsáveis pelas DFs ou que exerçam função de gerência/chefia no seu processo de elaboração

De quais empresas: aquelas sujeitas a auditoria por determinação da CVM, BCB, SUSEP e empresa de grande porte

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Novo relatório do auditor – desafios do segundo ano

30

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

4.

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Principais assuntos de auditoriaTop 10 - 2016

31

Apresentação Anual ANEFAC

PwC

15%

14%

11% 11%

8%

5%

5%

3%

3% 2%

Reconhecimentode receita

Impairment Provisões epassivos

contingentes

Mensuração

a valor justo

Perdas noreconhecimento

de créditos

Divida

(reestruturação,

covenants, etc.)

Benefícios

pós emprego

Ativos da

concessão

(regulatórios,

setoriais,

financeiros, etc.)

Valor

recuperável de

crédito tributário

Continuidade

operacional

(“Close call”)

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Principais assuntos de auditoriaPercepções do mercado

• Relatórios mais informativos.

• Maior valor agregado.

• Processo robusto de comunicação com os órgãos de governança.

• Descrição genérica do risco.

• Descrição padronizada de parágrafos.

• Outras divulgações voluntárias.

• Primeiro ano – período de aprendizado.

32

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Desafios no segundo ano

• Principais assuntos de auditoria do ano corrente comunicados aos responsáveis pela governança.

• Contextualização dos PAAs novos e recorrentes.

• Aprimoramento contínuo da redação.

• Divulgação de PAAs - fundos de investimentos.

Relatório do auditor

33

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Apresentação Anual ANEFAC.

Questões tributárias relevantes

www.pwc.com.br

30 de novembro de 2017

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Parcelamento de

tributos federais1

35

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

PERT - Programa Especial de Regularização Tributária - Lei nº 13.496/2017

Prazo de adesão prorrogado até 14.11.2017 (MP nº 807/2017 )

Histórico:

PRT

PERT

36

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

PRT: MP 766, de 5.01.2017, criou o Programa de Regularização Tributária (PRT) . Prazo de vigência encerrado em 1.06.2017 (Ato do Congresso Nacional nº 32)

PERT: MP 783/2017. Prazo de adesão fixado para 31.08.2017, prorrogado por duas vezes: até 29.09.2017 (MP nº 798/2017) e depois até 31.10.2017 (MP nº 804/2017).

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

PERT - Programa Especial de Regularização Tributária

• Débitos vencidos até 30.04.2017, inclusive objeto de parcelamentos anteriores

• Para certas modalidades:

Pagamento de 20% ou 24% à vista

Uso de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL (PF/BNCSLL) próprios de empresas controladoras e controladas ou de empresas sob controle comum

Uso de outros créditos próprios (ex.: crédito de PIS/COFINS)

Redução de multa e juros

Condições mais favorecidas para débitos até R$ 15milhões 37

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

PERT - Modalidades de Pagamento/Parcelamento - RFB

38

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Pagamento: Restante:

Reduções:

Juros de mora

Multas de mora, de ofício ou isoladas

No mínimo 20% à vista

e em espécie, sem reduções, em 5 parcelas

Utilização de créditos de PF / BCNCSLL / outros créditos de tributos administrados pela RFB e parcelamento do eventual saldo em até 60 parcelas

N/A N/A

Em até 120 prestações

mensais e sucessivas, semreduções e sem uso PF/BN

a) 1a a 12a: 0,4% b) 13a a 24a: 0,5% c) 25a a 36a: 0,6% d) 37a em diante: saldo remanescente em até 84 parcelas

N/A N/A

No mínimo 20% à vista

e em espécie, do valor consolidado, sem reduções, em 5 parcelas (agosto a dezembro/17)

a) liquidado integralmente em janeiro/18 90% 70%b) em até 145 parcelas a partir de janeiro/18

80% 50%

c) em até 175 parcelas a partir de janeiro/18, correspondente a 1% da receita bruta do mês anterior, não inferior a 175 avos da dívida consolidada

50% 25%

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

PERT - Modalidades de Pagamento/Parcelamento - RFB

39

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Pagamento: Restante:

Reduções:

Juros de mora

Multas de mora, de ofício ou isoladas

Pagamento em espécie de

24% da dívida

consolidada em 24 parcelas

Utilização de créditos de PF / BCNCSLL / outros créditos de tributos administrados pela RFB

N/A N/A

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

PERT - Modalidades de Pagamento/Parcelamento - PGFN

40

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Pagamento: Restante:

Reduções:

Juros de mora

Multas de mora, de ofício ou isoladas

Encargoslegais e

honorários advocatícios

Em até 120prestações mensais e sucessivas

a) 1a a 12a: 0,4%b) 13a a 24a: 0,5% c) 25a a 36a: 0,6% d) 37a em diante: saldo remanescente em até 84parcelas

N/A N/A N/A

No mínimo

20% à vista e

em espécie, do valor consolidado, sem reduções, em 5 parcelas (agosto a dezembro/17)

a) liquidado integralmente em janeiro/18

90% 70% 100%

b) em até 145 parcelas a partir de janeiro/18

80% 50% 100%

c) em até 175 parcelas a partir de janeiro/18, correspondente a 1% da receita bruta do mês anterior, não inferior a 175 avos da dívida consolidada

50% 25% 100%

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

PERT - Débitos totais de até R$ 15 milhões

41

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Pagamento: Restante:

Reduções:

Juros de mora

Multas de mora, de ofício ou isoladas

Encargoslegais e

honorários advocatícios

No mínimo 5%à vista e em espécie, sem reduções, em 5 parcelas (agosto a dezembro/17)

a) liquidado integralmente em janeiro/18

90% 70% 100%

b) em até 145 parcelas a partir de janeiro/18

80% 50% 100%

c) em até 175 parcelas a partir de janeiro/18, correspondente a 1% da receita bruta do mês anterior, não inferior a 175 avos da dívida consolidada

50% 25% 100%

Utilização de créditos de PF/BNCSLL e demais créditos

Dação em paga-mento de bens imóveis

RFB

PGFN

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

PERT – Lei nº 13.496/2017 - Vetos presidenciais

Consequências para IRPJ/CSLL/PIS/COFINS:

• Tributada a receita auferida pelo cedente com a cessão de créditos de PF/BNCSLL

• Tributada a receita auferida pelo cessionário, na hipótese dos créditos cedidos com deságio

• Parcela equivalente à redução do valor das multas, juros e encargo legal é computada na apuração dos tributos

42

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

PERT - Programa Especial de Regularização Tributária - IN nº RFB 1752/2017

• Os optantes pelo Pert terão as opções migradas automaticamente e farão jus às mesmas condições previstas na Lei nº 13.496/2017,

• Passam a ser permitidos parcelamentos relativos a débitos:

Provenientes de tributos passíveis de retenção na fonte, de desconto de terceiro ou de sub-rogação;

Constituídos por lançamento de ofício por constatação de sonegação, fraude ou conluio;

Devidos por incorporadoras optantes pelo Regime Especial Tributário de Patrimônio de Afetação .

43

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

CPRBReoneração da folha de salários pela MP 774/2017

Revogação pela MP 794/2017

2

44

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

CPRB

45

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

• MP 774/2017: restrita a apenas alguns setores a contribuição sobre a receita bruta, em substituição às contribuições sobre folha

Empresas de transporte rodoviário, ferroviário, metroviário, construção civil e de obras de infraestrutura, empresas jornalísticas e de radiodifusão, conforme CNAES

MP 794, de 9.08.2017 revogou a MP 774/2017

Volta da vigência da CPRB.

Questão: contribuições ao INSS realizadas no mês de julho

PwC(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Lei Complementar

nº 160/2017“Guerra fiscal”3

46

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Remissão de créditos - edição de Convênio

47

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Os Estados poderão celebrar Convênio para:

I. remissão débitos de ICMS decorrentes benefícios fiscais instituídos em desacordo com a Constituição

II. reinstituir os benefícios fiscais que ainda se encontrem em vigor.

Convênio aprovado com o voto de, no mínimo:

2/3 das unidades federadas; e

1/3 das unidades federadas integrantes de cada uma das 5 regiões do País.

O Convênio deverá ser aprovado em até 180 dias a contar da data da publicação da LC

(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

PwC

Condicionantes aos Estados

48

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Isenções; Incentivos; e Benefícios fiscais ou

financeiro-fiscais

• Depósito da lista no CONFAZ

Deverão publicar relação de todos os atos relativos às:

• Divulgação no Portal Nacional da Transparência Tributária, a ser instituído (site do CONFAZ)

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Prorrogação e concessão de isenções e benefícios

49

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Atendidas as exigências de publicação, registro e depósito , fica autorizada a concessão/prorrogação dos benefícios

• Prazo máximo de vigência dos benefícios:

31/12 do 15º ano posterior à produção de efeitos do Convênio

atividades agropecuária e industrial, inclusive agroindustrial, investimento em infraestrutura rodoviária, aquaviária, ferroviária, portuária, aeroportuária e de transporte urbano

31/12 do 8º ano posterior à produção de efeitos do Convênio

atividades portuária e aeroportuária vinculadas ao comércio internacional

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Prorrogação e concessão de isenções e benefícios

50

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

31/12 do 5º ano posterior à produção de efeitos doConvênio

atividades comerciais, desde que o beneficiário seja o real remetente da mercadoria

31/12 do 3º ano posterior à produção de efeitos do Convênio

destinados às operações e prestações interestaduais com produtos agropecuários e extrativos vegetais in natura

31/12 do 1º ano posterior à produção de efeitos do Convênio

demais isenções e benefícios

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Os Estados poderão, dentro do prazo de concessão:

51

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

• Revogar ou modificar o ato concessivo ou reduzir o seu alcance ou o montante dos benefícios fiscais, antes do termo final de fruição

OBS: modificações não podem resultar vantagens superiores àquelas antes concedidas

• Estender a concessão dos benefícios fiscais a outros contribuintes estabelecidos em seu território

• Aderir aos benefícios fiscais concedidos ou prorrogados por outro Estado

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Penalidades aos Estados infratores da LC

A concessão ou a manutenção de benefícios fiscais em desacordo com a LC nº 24/75 implica a sujeição aos impedimentos da lei de responsabilidade fiscal (recebimento de transferências, garantia, créditos)

52

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

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Subvenção para investimento – vetos presidenciais derrubados

53

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Congresso Nacional derrubou o veto presidencial aos arts. 9 e 10 LC 160/17, que previam:

Os benefícios fiscais de ICMS são considerados subvenções para investimento. Regra aplicável aos processos administrativos e judiciais ainda não definitivamente julgados

A não tributação pelo IRPJ/CSLL/PIS/COFINS aplica-se, inclusive, aos incentivos e aos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais de ICMS instituídos em desacordo com a CF/88, que sejam inseridos na lista do convênio a ser editado pelos Estados

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Subvenção para investimento – vetos presidenciais derrubados

54

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

• Conforme CF/88, art. 66, § 5º:

Em 23.11.2017, promulgação, pelo Presidente da República, da Lei com os dispositivos antes vetados

• Consequências:

Os incentivos fiscais de ICMS que forem listados pelo novo Convênio que será editado pelos Estados até fevereiro/2018 são considerados , pela LC 160, como subvenção para investimento

Não tributação pelo IRPJ/CSLL/PIS/COFINS

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STJ - subvenção para investimento

55

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

• 1ª Seção do STJ

• EREsp n. 1.517.492/PR

O crédito presumido ICMS é um incentivo fiscal e não lucro da empresa, logo, não deverá compor a base de cálculo do IRPJ e CSLL

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Convênio ICMS

nº 106/20174

56

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Tributação ICMS em operação via download

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Convênio ICMS nº 106 de 05/10/2017

57

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Abrangência:

Operações com bens e mercadorias digitais – ex.:

Softwares, programas, jogos eletrônicos, aplicativos, arquivos eletrônicos e congêneres, que sejam padronizados, ainda que tenham sido ou possam ser adaptados, comercializadas por meio de transferência eletrônica de dados

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Convênio ICMS nº 106 de 05/10/2017

58

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Incidência:

• Saídas internas e nas importações realizadas por meio de site ou plataforma eletrônica que efetue a venda ou disponibilização de bens e mercadorias digitais mediante transferência eletrônica de dados;

• Devido ao Estado em que se localiza o adquirente

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Convênio ICMS nº 106 de 05/10/2017

59

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Contribuinte:

• PJ detentora do site ou da plataforma eletrônica que realiza a venda ou disponibilização

• Inscrição nos Estados em que praticar as saídas internas ou de importação destinadas a consumidor final. Indicação de CNPJ, escrituração fiscal e indicação de representante legal

• O Estado poderá dispensar a inscrição:

Recolhimento do ICMS poderá ser por Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais –GNRE, ou outro

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Convênio ICMS nº 106 de 05/10/2017

60

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Responsável Tributário

Atribuição de responsabilidade pelo recolhimento do imposto:

• Ao realizador da oferta, venda ou entrega do bem ou mercadoria digital ao consumidor;

• À administradora de cartões de crédito ou outro meio de pagamento, ou, no caso de operações de importação, à intermediadora responsável pelo câmbio;

• Ao adquirente do bem ou mercadoria, caso o contribuinte não seja inscrito na unidade federada.

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Convênio ICMS nº 106 de 05/10/2017 - discussões

61

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Convênio pode definir regra de incidência?

Necessidade de Lei Complementar para definir normas gerais?

• Lei Complementar 24/75, arts, 1 e 10: os Convênios definirão as condições gerais em que se poderão conceder, unilateralmente benefícios fiscais, anistia, remissão, transação, moratória, parcelamento de débitos fiscais e ampliação do prazo de recolhimento do ICMS.

?

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Convênio ICMS nº 106 de 05/10/2017 - discussões

62

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Mato Grosso: incluiu em sua legislação a tributação do software pelo ICMS, mesmo que adquirido via download – em análise no âmbito da ADI n. 1.945 MC / MT

STF autorizou provisoriamente o referido Estado a proceder com tal tributação

Julgamento final pendente

Há previsão na CF/88 para tributação do ICMS via download ?

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IFRS

5

63

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Efeitos tributários

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CPC 47/IFRS 15

5.1

64

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Receitas de contratos com clientes

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CPC 47 - reflexões sobre possíveis impactostributários

65

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Identificação de obrigações de desempenho

Reconhecimentode receita no

tempo

Atribuição de preço

Aspectos principais a considerar

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1. Identificação das obrigações de desempenho

66

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Questões:

Atividades mistas (ICMS versus ISS)

Venda de produtos com instalação e montagem

Contrato de empreitada com fornecimento de materiais

Venda de bens com garantia estendida

Prestação de serviços vendidos em“combo”

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1. Identificação das obrigações de desempenho

67

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Art. 155, § 2º, IX, “b” : o ICMS incidirá sobre o valor total da operação, quando as mercadorias forem fornecidas com serviçosnão compreendidos na competência tributáriados Municípios

Atividades mistas: ICMS versus ISS

Constituição Federal

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1. Identificação das obrigações de desempenho

68

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Art. 2º: o ICMS incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributáriados municípios;

b) sujeitos ao ISS, quando a lei complementaraplicável expressamente o sujeitar à incidência do ICMS.

Lei Complementar 87/96

Atividades mistas: ICMS versus ISS

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1. Identificação das obrigações de desempenho

69

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Art. 1o, § 2º: “Ressalvadas as exceções expressas na listaanexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos aoICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias”

Lei Complementar 116/2003 - ISS

Atividades mistas: ICMS versus ISS

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1. Identificação das obrigações de desempenho

70

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Lei Complementar 116/2003 - Itens da lista:

7.02 14.01 14.06

Instalação e montagemde aparelhos, máquinase equipamentos, inclusive montagemindustrial, prestados aousuário final, exclusivamente com material por elefornecido

Construção civil (...) e a instalação e montagemde produtos, peças e equipamentos (excetoo fornecimento de mercadoriasproduzidaspelo prestador de serviços fora do local da prestaçãodos serviços, que fica sujeito ao ICMS)

Lubrificação, limpeza(...), manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, (...) oude qualquer objeto(exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas aoICMS)

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1. Identificação das obrigações de desempenho

71

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

• Disclosure na contabilidade de atividades distintas (venda e serviços)

• Potencial aumento dos conflitos de competência – disputas entre Estados e Municípios

• Não há regime de neutralidadefiscal para tributos estaduais e municipais

Consequências da aplicação do CPC 47

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2. Reconhecimento da receita no tempo

72

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Fatos geradores –aspecto temporal -nascimento da obrigação tributária de pagarimposto:

• ICMS: saída de mercadoria, a qualquertítulo

• IPI: saída de produtos industrializados

• ISS: prestação de serviços

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2. Reconhecimento da receita no tempo

73

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

PIS/COFINS: receitaauferida

IRPJ: da receita aolucro

CSLL: da receita aolucro

Conceito de receita bruta - Art. 12 do DL 1598 (redação da Lei 12973/2014):

• Venda de bens e serviços• Resultados das operações por

conta alheia• Receita da atividade ou objeto

principal da pessoa jurídica

Mas não define o momento de seu reconhecimentoExemplos:

Venda de bem com garantia estendida

Venda de automóveis com serviços de concierge

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3. Atribuição preço para cada obrigação de performance identificada

74

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

• Identificação e alocação individual do preçoem face de cada obrigação de performance

• Na impossibilidade: estimativa , de acordocom metodologia indicada no CPC 47

• Elementos: avaliação de mercado, custoesperado + margem

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3. Atribuição preço para cada obrigação de performance identificada

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November 2017Apresentação Anual ANEFAC

• A aglutinação foi determinadapor condições de mercado.

• Interesses de estímulo de venda basearam o formatodo negócio entabuladopelas partes

Questão

Estimativa contábil e não o valor do negócioformalizado pelas partes pode servir de base de cálculo para imposição tributária?

• A contabilidade enxergaobrigações separadas

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Lei 12973/14 – novas disposições contábeis –neutralidade – IR/CS/PIS/COFINS

76

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Art. 58. A modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativosemitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais atéque lei tributária regule a matéria

§ único.: Compete à RFB identificar os atosadministrativos e dispor sobre os procedimentospara anular os efeitos desses atos sobre a apuração dos tributos federais

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Consulta pública da RFB, publicada em 13.09.2017

77

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

A PJ que adotar o procedimento contábil do CPC47 que resultarem valor de receita bruta ou momento de reconhecimentodiferente, deve registrar a diferença, em conta específica:

• “Ajuste da receita bruta”• Conta aberta para cada operação• Diferença será adicionada ou excluída• Controle em parte B do LALUR

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Consulta pública da RFB, publicada em 13.09.2017

78

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Lista taxativa ou exemplificativa?

IN trata de diferenças entre o novo CPC e o critério contábil anterior. Qual critério anterior??

• Antes do CPC 30 ?• Depois do CPC 30 ?• PJ que já adotava o CPC 30 teve mudança de

critério contábil ?

Minuta da IN elenca itens do CPC 47 que contemplammodificação de critério contábil

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Consulta pública da RFB, publicada em 13.09.2017

79

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Premissa adotada pela minuta da IN

• Ausência de tratamento na Lei 12973 não implica automática aplicação da regra contábil

• Receita bruta continuará a ser reconhecida e mensuradaconforme determinado pela legislação tributária. Definição do art. 12 do DL 1598 (redação da Lei 12973/2014):

• Venda de bens e serviços• Resultados das operações por conta alheia• Receita da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica

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IFRS 16

5.2

80

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Arrendamento mercantil

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Arrendamento mercantil – regra geral da Lei 12973/14

81

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Adição

Valor contábil da depreciação

Exclusão

Valor da contraprestação

Neutralidade tributária

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IFRS 16 – o que mudou ?

82

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

• Questão tributária: as novas disposições previstas para o arrendamento operacional estão abarcadas na Lei 12973/2017

Nos contratos de arrendamento operacional os arrendatários

também devem reconhecer um ativo em contrapartida de um passivo

?

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Implicações fiscais

83

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Primeira interpretação: Lei 12973/14 acolhe os novos critérios contábeis

Art. 46: normas legais aplicáveis a contratos em que há a transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo

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IFRS 16 – o que mudou ?

84

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Segunda interpretação: Lei 12.973/14 não acolhe o IFRS 16

• Trata-se de novo critério contábil instituído após a Lei 12973/2014

• Normas previstas na Lei para o arrendamento financeiro seriam não aplicáveis

Então.....

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IFRS 16 – o que mudou ?

85

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Segunda interpretação

Art. 58, Lei 12973/2014 - consequências:

IFRS 16 não deve gerar efeitos fiscais

RFB deve editar ato estabelecendo um regime tributário de transição em relação a essa norma para adoção pelos contribuintes que possuem contratos de arrendamento mercantil operacional

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IFRS 9

5.3

86

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Instrumentos financeiros

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IFRS 9 – Instrumentos financeiros

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November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Impairment

• Novo modelo contábil se afasta da abordagem das perdas incorridas e ruma para a das perdas esperadas

Efeitos tributários

• Art. 58, da Lei 12973/2014

• Art. 9º, da Lei 9430/1996

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Decisões Judiciais7

88

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

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Julgamento no STF

89

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Março de 2017: STF concluiu o julgamento do RE nº 574.706/PR. Acórdão publicado em 29.09.2017

Favorável, por maioria de votos: 6 X 4

Julgamento com repercussão geral

Decisão de mérito:

“O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS/COFINS”

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Questão no STF - desdobramentos processuais

90

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Embargos de Declaração da PGFN

• Pedido de modulação para a data decisão dos Embargos

• Pedido de esclarecimentos:

A extensão do conceito de receita empregada

Lei 12972 alterou conceito de receita bruta, prevendo expressamente que os tributos sobre vendas estão nela incluídos

Acórdão não explicita se o ICMS a ser devolvido deverá ser excluído do crédito tomado nas aquisições anteriores

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Principais pontos ainda em discussão

91

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Lei nº 12.973/14:prevê a inclusão, nareceita bruta, dos tributos incidentessobre as vendas, que compõem o faturamento

TFR3 e TRF5 julgaram que decisão do STF prevalece sobre essa lei

Efeitos da decisão do STF sobre outrasquestões:

Exclusão do ISS da base de cálculodo PIS/COFINS

Exclusão do ICMS da base de cálculo da CPRB (ContribuiçãoPrevidenciária sobre a ReceitaBruta)

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Aspectos contábeis - CPC 25

92

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Contingência ativa - Empresasque vinham pagando a contribuição ao PIS/COFINS, mas têm ação em andamento

Contingência passiva -Empresas que têm provisão, com ações em andamento

• Embora a decisão do STF tenhasido favorável ao tema emdiscussão, não é possívelconsiderar que o ganho esteja"praticamente certo” (CPC 25)

• Incertezas relacionadas à ação(modulação de efeitos, créditosobre o bruto ou sobre o líquido)

• Com a decisão de mérito do STF, há jurisprudência suficientepara suportar a reversão da provisão

• A questão deve ser avaliada e formalizada pela administraçãode maneira diligente

• Apoio de assessores jurídicos

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STF - RE 565.160 – conceito de folha de pagamentos

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November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Decisão publicada em agosto/2017 - Plenário – repercussão geral

Objetivo: definir o alcance da expressão “folha de pagamento”, para fins da base de cálculo do INSS.

Julgou que integram a folha de pagamentos os ganhos habituais

Ementa:

“CONTRIBUIÇÃO – SEGURIDADE SOCIAL – EMPREGADOR.A contribuição social a cargo do empregador incide sobre ganhos habituais do empregado, a qualquer título, quer anteriores, quer posteriores à Emenda Constitucional 20/98 – inteligência dos artigos 195, inciso I, e 201, §11, da Constituição Federal.

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Decisão Monocrática - STF - RE 565.160 – 1/3 de férias

94

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

• RE 1.066.730 - decisão monocrática – Ministro Toffoli:

25.08.2017

Aplicou o decidido no julgamento do RE 565.150, entendendo que a verba de 1/3 de férias é ganho habitual do empregado, incidindo o INSS patronal

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Despacho PGFN S/N, 2017

95

November 2017Apresentação Anual ANEFAC

Notas PGFN/CRJ 115/2017 e 520/2017: com base no Resp. 1.230.957 (STJ/ Hidrojet), haviam dispensado os procuradores da Fazenda de contestar ou recorrer contra decisões que assentassem a não incidência do INSS sobre 1/3 de férias e o auxílio doença

Considerando a nova decisão do STF PGFN resolveu:

- 1/3 de férias: revogada a dispensa de recorrer e contestar- Aviso prévio indenizado: mantida a dispensa (Nota PGFN/CRJ 485/2016- Auxílio-doença: mantém a ausência de dispensa

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