Templarios Grau Três Sargento

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    ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLRIO DO BRASIL GRO-PRIORADO DE SO JOS

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    GRAU TRSCAVALEIRO TEMPLRIO SARGENTO

    INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO MANICO

    GRO-PRIORADO DA CIDADE SANTA DE SO JOS DO RIO PRETO ESTADO DE SO PAULO

    ANNO DOMINI 2014

    NON NOBIS DOMINI

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    GRAU TRSTEMPLRIO SARGENTO

    GRAU DE SARGENTO:

    1. Ensino Templrio Histrico: a terceira cruzada e os seus lderes.

    2. Ensino Templrio Histrico: a quarta cruzada.

    3. Ensino Templrio Histrico: a quinta, sexta e stima cruzada.

    4. Ensino Templrio Histrico: a oitava cruzada.

    5. Ensino Templrio Histrico: Templrios, Cavaleiros Teutnicos,Cavaleiros de Malta e os Ctaros.

    6. Ensino Templrio Reservado: Juramento de Silncio eIdentificao do Grau de Sargento

    7. Ensino Militar: Manual da Ordem Unida (exerccios militares)

    8. Ensino Religioso: Exerccios de Exorcismo Parte I

    9. Ensino Templrio Histrico: El Saladino

    10. Imagens (personagens, locais e fatos desta apostila)

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    Introduo - *Ateno! Leia, de grande importncia para voc.

    A inteno do Ibemac (Instituto Brasileiro de Estudos Manicos) divulgar a

    doutrina dos Cavaleiros Templrios principalmente aos no-iniciados, possibilitando destaforma, que um grande nmero de pessoas, ainda que no ligados diretamente aos

    templrios, possam conhecer um pouco dos nossos estudos, sem contudo adentrar aos

    segredos desta Ordem Secular.

    Seguindo este raciocnio, o Ibemac preparou o Curso de Cavaleiros Templrios,

    dividido em quatro graus ou estgios, que correspondem aos quatro graus acadmicos

    para o estudo da filosofia templria.

    Ao final de cada uma das lies encontra-se um questionrio o qual dever ser

    respondido e enviado para o Ibemac para fins de correo e nota; somente receber o

    Certificado de Aprovao e o selo de apto para o prximo grau o aluno que responder asquestes e obtiver nota mnima 5,0 (cinco). Juntamente com as apostilas do curso, ao final

    de cada grau, o aluno receber uma folha avulsa contendo todas as questes, poder

    responder nessa folha e envi-la para a Caixa Postal do Ibemac neste endereo: IBEMAC -

    Caixa Postal n 51 Cep 15150-970 Monte Aprazvel/SP. A folha de exame corrigida ser

    devolvida para o candidato com a nota final obtida e o carimbo de aprovado.

    Preste ateno durante a leitura do texto pois as frases que foram utilizadas para

    formar o questionrio esto todas ali. Voc pode responder as questes logo aps a lio,

    pois isso facilitar o preenchimento da folha de prova no final da terceira apostila. Ao

    terminar o Grau Quatro de Cavaleiro Templrio, o aluno que obtiver nota mnima de 5,0

    (cinco) em cada um dos graus, com mdia final 5,0 (cinco) ser indicado, caso seja de sua

    vontade, para um dos Priorados filiados ao Ibemac e poder tornar-se um Cavaleiro

    Templrio consagrado devidamente, caso preencha os requisitos bsicos para ingresso na

    ordem.

    Todo acadmico regularmente matriculado no IBEMAC pertence ao quadro de

    alunos da Ordem dos Cavaleiros Templrios do Brasil fundada pelos Mestres Templrios

    do Instituto Brasileiro de Ensino Manico, com a finalidade de atender as necessidades dos

    alunos e dirimir as dvidas que naturalmente surgem durante o perodo de estudos. Esse

    priorado est localizado na Cidade Santa de So Jos do Rio Preto no Estado de So Paulo e

    atende pelo sitewww.templariosbrasil.com.br

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    O Mestre da sua classe sempre atender s suas solicitaes e durante o curso

    manter contato para orient-lo da melhor forma possvel para a concluso dos estudos. Ele

    tambm ser o seu padrinho para um futuro ingresso na Maonaria ou na Ordem dos

    Templrios.

    Introduo

    Nesta terceira apostila deste curso, intitulado Grau Trs O Sargento

    Templrio, o aluno poder rever alguns dos famosos personagens das Guerras

    Cruzadas e que ser tornaram os grandiosos Cavaleiros Templrios, relembrando o

    conceito que todo Templrio poderia ser um Cruzado mas nem todo Cruzado poderia

    ser um Templrio. A diferena bsica entre eles que os Cruzados poderiam ser

    pessoas do povo ou nobres, que tinham ou no instruo e dentre eles haviam os

    comandantes que eram nobres da cavalaria (Chevalier) e os novios (cavalarios),escudeiros e sargentos, porem nenhum deles tinha um cdigo de honra to rgido a

    seguir quanto os Cavaleiros Templrios, alm disso, um templrio era ao mesmo

    tempo um guerreiro e um sacerdote.

    O aluno conhecer um pouco mais a fundo os motivos, a sustentao e a

    finalizao da terceira, quarta e quinta cruzada, compreendendo um pouco melhor

    como se davam as batalhas entre os cruzados e os rabes ou turcos que eram

    denominados de hereges.

    Ver que muitos judeus foram confundidos com os turcos e exterminadosprincipalmente pela primeira cruzada que em partes foi conhecida como a cruzada

    dos pobres.

    Acompanhar o surgimento de um grande lder muulmano chamado

    Saladino que foi o responsvel pela unificao das tribos rabes que antes dele eram

    dispersas e lutavam inclusive ente si, dando margem para que o inimigo (cruzados)

    os vencesse facilmente, uma vez que os rabes eram muitos, eram geis em seus

    cavalos, estavam perfeitamente adaptados a regio, porm no tinham um comando

    central, e isso faria toda a diferena.

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    Neste grau de Sargento Templrio, o aluno recebe mais um exerccio

    espiritual, uma vez que j aprendeu a renascer como uma semente e se tornou

    usurio da poderosa orao do Pai Nosso, agora a vez de se tornar mais ntimo

    de Deus e aprender quando e como pedir em orao e ainda o que pedir de forma a

    ser atendido.

    O Santo Graal, to envolvo em lendas sobrenaturais, to especulado por

    todas as religies que tem o Livro Sagrado como base da sua f e seus dogmas, ser

    apresentado com outra viso e de forma distinta, permitindo que o aluno chegue a

    sua prpria concluso sobre esse objeto ao qual se atribui um imenso poder e que

    at as tropas nazistas dedicaram um valioso tempo tentando encontrar a sua

    localizao.

    Este grau tem nfase no ensino militar, pois o caminho do templarismo

    militar que deu frutos em todos os exrcitos atuais e assim o aluno dever conhecer

    um pouco mais e melhor sobre a Cavalaria e seus soldados, sobre o RegulamenteDisciplinar do Exrcito que teve suas bases nas antigas regras dos templrios e no

    cdigo de cavalaria.

    neste grau que o aluno aperfeioa a forma de identificao perante os

    templrios, uma vez que no Grau de Novio no havia e portanto no h nenhuma

    forma de identificao, no Grau de Escudeiro j possvel se identificar e agora no

    Grau de Sargento a identificao torna-se mais do que obrigatria pois o Sargento

    quem garante a apresentao do novio quanto esse est fora do Priorado. Essa

    identificao faz parte dos segredos dos Templrios que se comprometem a

    permanecer em silncio sobre tudo aquilo que aprenderam ou ainda iro aprenderjunto ao Priorado dos Templrios.

    Ateno Especial: O aluno dever ficar atento a introduo do Ensino

    Religioso, pois a partir deste grau ser ensinado ao estudante, que j atingiu o Grau

    de Cavaleiro Templrio Sargento, os primeiros passos na antiga arte do Exorcismo

    assim como era praticado desde o incio pelo Igreja Romana. Portanto, um assunto

    de extrema seriedade e que no dever ser praticado com leviandade. O exorcismo

    no uma prtica comum, no poder ser alvo da cobrana de valores por quem o

    aplica, no se enquadra nas prticas da medicina e depende de um completo

    conhecimento e total controle dessa matria para a sua utilizao. Convm que oSargento aguarde as partes II e III que esto no Grau Quatro de Cavaleiro Templrio.

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    A utilizao dos exerccios de exorcismo somente dever ser colocada e prtica aps

    a autorizao do Gro Mestre ou Gro Prior, em nosso caso, estamos sob as ordens

    do Gro Mestre da Igreja dos Cavaleiros Templrios do Brasil com sede na Cidade

    Santa de So Jos do Rio Preto no Estado de So Paulo. A autorizao obtida

    mediante contato anterior e a explicao detalhada de cada caso em que o Cavaleiro

    Templrio ir participar.

    Desejamos ao aluno uma boa leitura e um timo aprendizado.

    Vestes completas (tabard) utilizadas pelos Cavaleiros Templrios

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    1. Ensino Templrio Histrico: A Terceira Cruzada e osseus lderes

    A Terceira Cruzada (1189-1192), pregada pelo PapaGregrio VIII aps a tomada de Jerusalm por Saladino em1187, foi denominada Cruzada dos Reis. assim denominadapela participao dos trs principais soberanos europeus dapoca: Filipe Augusto (Frana), Frederico Barbaruiva (SacroImprio Romano Germnico) e Ricardo Corao de Leo(Inglaterra), constituindo a maior fora cruzada j agrupadadesde 1095. A novidade dessa cruzada foi a participao dosCavaleiros Teutnicos.

    O imperador Frederico Barbarossa ou Barbaruiva,

    atendendo os apelos do papa, partiu com um contingentealemo de Ratisbona e tomou o itinerrio danubianoatravessando com sucesso a sia Menor, porm, afogou-se naCilcia ao atravessar o Slef (hoje Goksu), um dos rios daAnatlia. A sua morte representou o fim prtico desse ncleochamado Cavaleiros Teotnicos.

    Os franceses e ingleses foram por mar at Acre. Em Abrilde 1191 os franceses alcanam Acre, no litoral da Terra Santa,

    e dois meses depois junta-se-lhes Ricardo. Ao fim de um msde assdio, os cruzados tomam a praa e rumam paraJerusalm, agora sem o rei francs, que regressara ao seu pasdepois do cerco de Acre. Ainda em 1191, em Arsuf, Ricardoderrotou as foras muulmanas e ocupou novamente Jaffa.

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    Se Ricardo Corao de Leo conseguiu alguns atosnotveisa conquista de Chipre (que se tornou um reino latinoem 1197), Acre, Jaffa e uma srie de vitrias contra efetivossuperiorestambm no teve pejo em massacrar prisioneiros

    (incluindo mulheres e crianas). Ao garantir a volta do Acrepara a mo da cristandade, Ricardo conquistou o ttulo deCoeur de Lion(Corao de Leo, em francs).

    Os combates contra os exrcitos de Saladino terminaramem 1192, num acordo: os cristos mantinham o que tinhamconquistado e obtiveram o direito de peregrinao (desde quedesarmados) a Jerusalm, que ficava em mos muulmanas.Isso transformou So Joo de Acre na capital dos Estados

    Latinos na Terra Santa.

    Se esse objetivo principal falhara, alguns resultadostinham sido obtidos: Saladino vira a sua carreira de vitriasiniciais entrar num certo impasse e o territrio de Outremer (onome que era dado aos reinos cruzados no oriente)sobrevivera. Com isso terminou a terceira cruzada, que,embora no tenha conseguido recuperar Jerusalm,consolidou os estados cristos do Oriente.

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    Comandantes Templrios no perodo:

    Everard des Barres (1147-1149) Preceptor dos

    Templrios na Frana, ocupava o maior posto quandoRobert de Craon morreu em 1147. Assim que ocupou ocargo, acompanhou o rei Louis VII na Segunda Cruzada.

    De acordo com historiadores, era extremamente piedoso e nobre.Aps a falha ao cerco de Damasco em 1148, Louis VII retorna aFrana e Everard tem de acompanh-lo, pois era o guardio dostesouros reais. Os templrios ficaram em Jerusalm e auxiliaram nadefesa da cidade contra os turcos em 1149. na Frana, Everardabdica do comando (que estava com Bernard de Tremelay desde

    1149, na prtica) e se torna um monge em Clairvaux.

    - Bernard de Tremelay (1149-1153) Tornou-secomandante dos Templrios quando Everard precisouretornar Frana. O rei Balduno III deixou que eleutilizasse das runas de Gaza, que foram reconstrudascomo base templria. Em 1153, os Templrios

    participaram da Batalha de Ascalon, na qual Bernard e outros trintae poucos templrios acabaram sendo capturados pelos

    muulmanos durante a queda do muro principal da cidade. Todosos templrios capturados foram decepados, seus corpos foramexpostos nos muros da cidade e suas cabeas enviadas ao sulto.

    - Andr de Montbard o substituiu e, com o auxlio dastropas de Balduno, conseguiram derrotar osmuulmanos em Ascalon em algumas das batalhas maissangrentas das cruzadas. Montbard foi descrito como um

    dos cavaleiros mais nobres e valentes que j lideraram

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    os Cavaleiros Templrios. Andr faleceu em Jerusalm em 1156,de causa desconhecida.

    - Bertrand de Blanchefort(1156-1169)Foi conhecido

    por suas reformas na Ordem, tornando-os maisnegociadores e menos agressivos. Tambm modificouas estruturas da ordem, tanto na parte administrativaquanto ritualstica, dando menos poderes aos Gros

    Mestres e criando conselhos de Senescais para auxiliarem nasdecises do comandante.

    - Phillipe de Milly (1169-1171)O stimo Gro MestreTemplrio era filho de Guy de Mille, um cavaleiro quelutou na Primeira Cruzada e j era um dos lordes deNablus. Phillipe, como sucessor de seu pai, participou dediversas batalhas naquele perodo, antes da morte de

    Bertrand, inclusive tendo sido voto vencido na infeliz idia de atacarDamasco. Phillipe deixou o Gro mestrado em 1171, tornando-semonge (e acabou falecendo 3 anos depois).

    - Odo de St. Armand (1171-1179) St. Armand tomou

    parte em diversas expedies, incluindo Naplouse, Jerice Djerach, conquistando grandes vitrias junto aosTemplrios. Sua melhor conquista foi a vitria na batalhade Montgisard, onde seus cavaleiros derrotaram uma

    fora trs vezes maior de soldados de Saladino. Com ele, osTemplrios ganharam a fama de grandes guerreiros e conseguiramgrandes doaes para a Ordem na Europa. Odo acabou sendocapturado na batalha de Marj Ayun, onde Balduno IV conseguiuescapar do cerco com a Verdadeira Cruz de Cristo Odo foi morto

    pelos muulmanos em 1180.

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    - Arnold de Torroja (1179-1184) foi um grande ldermilitar, participando de diversas batalhas na Espanha ePortugal, tendo sido chamado como Gro Mestre

    justamente porque estava alm das politicagens de

    Jerusalm. Durante seu governo, os Hospitalriosatingiram o pico de prestgio em Jerusalm, bem como asrivalidades entre as duas ordens. Mas com a presena constantedos muulmanos, no havia espao para disputas internas e Torrojasentou-se mesa para negociar com o Gro Mestre HospitalrioRoger de Moulin e conseguiram estabelecer um acordo entre asduas Ordens. Torroja faleceu em Verona, vtima de uma doena,em 1184.

    - Gerard de Ridefort (1184-1189) O dcimo GroMestre Templrio enfrentou diversos problemas polticosdentro de Jerusalm. Gerard participou, junto com Guyde Lusignan, da Batalha de Hattin (1187), onde ambosforam capturados pelos muulmanos. Gerard ficou

    prisioneiro at 1188, enquanto a Ordem permaneceu sob ocomando de Thierry de Tiro (alguns historiadores incluem Thierrycomo Gro Mestre Templrio em suas listas, mas a lista maiscomum inclui apenas os 23 Gros Mestres tradicionais at Jacquesde Molay). Em 1189, Gerald voltou a combater os muulmanos noCerco ao Acre, onde veio a falecer.

    - Robert de Sabl (1189-1193) foi o ComandanteTemplrio durante as batalhas finais do Cerco do Acre,recapturou diversas cidades que haviam cado sob odomnio muulmano e participou da batalha de Arsuf,onde com a ajuda dos Hospitalrios, conseguiu derrotar

    um dos maiores exrcitos de Saladino. Ele foi o ltimo Gro MestreTemplrio a participar abertamente das batalhas, pois a exposio

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    da cabea de Ridefort como trofu nas frentes muulmanas fez comque os Templrios e Hospitalrios votassem que seus GrosMestres no mais se arriscassem na linha de frente, porque o danomoral causado caso fossem capturados seria muito grande.

    2. Ensino Templrio Histrico; A Quarta Cruzada

    A Quarta Cruzada (1202-1204) ou Cruzada de Venezaresultou no saque e na tomada da cidade de Constantinopla(atual Istambul) e na instaurao do Imprio Latino, levando omundo cristo da poca a ter trs imprios: alm do Latino, oSacro Imprio Romano-Germnico e o Imprio Bizantino.Apesar de ter durado apenas meio sculo, o Imprio Latino deConstantinopla, comandado por Veneza, contribuiu para oressurgimento do comrcio entre o Ocidente e o Oriente.

    O objetivo inicial da cruzada era tentar retomar a cidadede Jerusalm. Entretanto, os comerciantes venezianos,liderados pelo Dodge Enrique Dandalo, que estavam

    financiando essa cruzada, pretendiam desviar a rota daexpedio. A presso sobre os comandantes dos navios fezcom que o objetivo da cruzada fosse a cidade deConstantinopla. Com esse desvio, os venezianos pretendiamatacar o principal porto comercial do Mar Mediterrneo.

    O primeiro local tomado pelos cruzados foi o porto deZara, no territrio da atual Crocia, dominado pelos hngaros.Este local era um ponto estratgico na liberao da navegao

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    no mar Adritico. Depois, cerca de 150 navios e galeras sedeslocaram para a capital do Imprio Bizantino, tomando acidade de assalto por duas vezes, em julho de 1203 e abril de1204. Aps longas e sangrentas batalhas, os cruzadostomaram a cidade e formaram um parlamento de 12 votantes,

    que elegeram Bauduno, conde de Flandres, como o novomonarca de Constantinopla, sendo coroado em maio de 1204,na Catedral de Santa Sofia, conhecida como Hagia.

    Os cruzados ainda infligiram pesados prejuzosfinanceiros cidade, como o intenso saque realizado em quasetodos os templos da rica cidade bizantina. Ouro, prata, joias

    preciosas e demais tesouros foram enviados a Veneza ecomercializados na Europa. As relquias religiosas foramencaminhadas para Roma ou mesmo para outras cidadeseuropeias. As exibies dessas mesmas relquias garantiamvisitas e peregrinaes, fomentando o comrcio das cidadesque as abrigavam.

    A conquista de Constantinopla e a formao do ImprioLatino demonstraram que os objetivos das cruzadas no eramapenas religiosos. Sendo o objetivo inicial a retirada dosmuulmanos de Jerusalm, por que os europeus invadiram esaquearam um imprio cristo, como o Bizantino? Talvez pelofato de o Imprio Latino de Constantinopla ter garantido aosvenezianos o controle comercial no Mar Mediterrneo. Essasituao contribuiu tambm para o renascimento comercialeuropeu nos sculos XII e XIII e na consequente desagregaodo mundo feudal.

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    A cidade foi retomada pelos bizantinos em 1261, quandoMiguel VIII Palelogo derrubou Beduno II, pondo fim aoImprio Latino de Constantinopla. Mas as marcas de talinvaso ficaram impressas na relao entre as igrejas catlicasdo Ocidente e do Oriente, que haviam se separado em 1054, no

    conhecido Cisma do Oriente. Os ressentimentos gerados pelainvaso Constantinopla e a pilhagem de inmeras relquiasreligiosas bizantinas s seriam amenizados quase 800 anosdepois. Em 2004, o papa Joo Paulo II devolveu as relquiasdos mrtires da Igreja Crist Ortodoxa, que foram roubadas naIgreja de Santa Sofia, ao patriarca ecumnico ortodoxo

    3. Ensino Templrio Histrico: a quinta, sexta e stimacruzada.

    A Cruzada das Crianas

    Uma das lendas a respeito das cruzadas inclui a famosaCruzada das crianas, que teria ocorrido em 1212. Asdiversas histrias que chegaram aos tempos modernos sobre aCruzada das Crianas giram em torno de eventos comuns. Umrapaz na Frana ou na Alemanha comeou a espalhar que teriasido visitado por Jesus que o teria instrudo para liderar a

    prxima cruzada. Aps uma srie de milagres, juntou umconsidervel grupo de seguidores, includo possivelmentecerca de 20 mil crianas. Conduziu os seus seguidores emdireo ao Mar Mediterrneo, onde as guas deveriam se abrirpara eles poderem avanar at Jerusalm.

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    Como (obviamente) isto no aconteceu, dois mercadoresteriam oferecido sete barcos para levar tantas crianas quantascoubessem.

    Os crentes teriam entregado as crianas para os

    mercadores e foram, ento, levadas para a Tunsia tendomorrido em naufrgios ou sido vendidas como escravos. Emalguns relatos, as crianas no teriam mesmo chegado aoMediterrneo, morrendo no caminho de fome ou exausto.

    O que provavelmente ocorreu foram migraes de vilasinteiras de pobres por toda a Europa, motivadas pelasmudanas nas condies econmicas da poca que forarammuitos camponeses no norte de Frana e na Alemanha a

    vender as suas terras. Estes bandos eram chamados de pueri(rapaz em latim). Mais tarde as referncias ao puer alemo

    Nicholas e ao puer francs Stephan, ambos liderandomultides em nome de Jesus, tero sido unificadas num nicorelato, tendo o termo pueri sido traduzido para crianas.

    A Quinta Cruzada

    A Quinta Cruzada (1217-1221), ocorreu pela iniciativa doPapa Inocncio III, que a props em 1215 no quarto Conclio deLatro, mas foi somente posta em prtica por Honrio III, seusucessor no trono de So Pedro. O papado havia tambmcontribudo para desacreditar o ideal das cruzadas, quandomanipulou a f das pessoas para esmagar os Ctaros do sul daFrana, na chamada Cruzada albigense. Mesmo assim, o papaHonrio III conseguiu adeses para uma nova expedio.

    A Quinta Cruzada foi liderada por Andr II, rei da Hungria;Leopoldo VI, duque da ustria; Jean de Brienne, rei em ttulo

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    de Jerusalm e Frederico II, imperador do Sacro Imprio. Oimperador Frederico II concordou em organizar a expedio.

    Decidiu-se que para se conquistar Jerusalm eranecessrio conquistar o Egito primeiro, uma vez que este

    controlava esse territrio. Em maio de 1218, as tropas deFrederico II se puseram a caminho do Egito, sob o comando deJean de Brienne. Desembarcados em So Joo DAcre,

    decidiram atacar Damietta (hoje chamada de Dumyat), cidadeque servia de acesso ao Cairo, a capital. Em agosto atacaramDamietta. Depois de conquistar uma pequena fortaleza deacesso aguardaram reforos. Em junho, foram reforadas pelastropas papais do cardeal Pelgio. Homem autoritrio, Pelgiono quis subordinar-se a Brienne e tambm interferiuconstantemente nos assuntos militares.

    Depois de alguns combates, e quando tudo pareciaperdido, uma srie de crises na liderana egpcia permitiu aoscruzados ocupar o campo inimigo. Porm, numa paz negociadaem 1219 com os muulmanos, o incrvel aconteceria:Jerusalm era oferecida aos cristos, entre outras cidades, emtroca da sua retirada do Egito. Mas os chefes cruzados,nomeadamente o cardeal Pelgio, recusaram tal oferta: opapado considerava que os muulmanos no conseguiriamresistir aos cruzados quando Frederico II chegasse com osseus exrcitos.

    Os cruzados comearam, ento, a cercar o porto egpcioDamietta e, depois de algumas batalhas, sofreram uma derrota.O sulto renovou a proposta, mas foi novamente recusada.

    Depois de um longo cerco que durou de Fevereiro a novembrode 1219 a cidade caiu. A estratgia posterior requeria

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    assegurar o controle da pennsula do Sinai. Os conflitos entreos cruzados e muulmanos tornaram-se praticamente dirios eperdeu-se tanto tempo que os egpcios recuperaram as foras.Em julho de 1221, o cardeal ordenou uma ofensiva contra o

    Cairo, mas os muulmanos levaram os cruzados a umaarmadilha; quando os cristos avanavam, os muulmanosrecuavam e levavam todos os alimentos (e envenenavam ospoos) sem comida e cercados, acabaram por ter de chegara um acordo: retiravam do Egito e tinham as vidas salvas.Tiveram tambm de aceitar uma trgua de oito anos.

    O principal motivo para a derrota crist tem um nome: osreforos prometidos por Frederico II no chegaram. Razo pelaqual ele foi excomungado pelo papa Gregrio IX. Essa foi altima cruzada para a qual o papado mandou suas prpriastropas.

    A Sexta Cruzada

    A Sexta Cruzada (1228-1229), lanada em 1227 peloimperador do Sacro Imprio Frederico II de Hohenstauffen, quetinha sido excomungado pelo Papa, s no ano seguinteganharia forma.

    Frederico, genro de Jean de Brienne, herdeiro do trono deJerusalm, pretendia reclamar seus direitos sobre Chipre eJerusalm-Acre. Depois que sua frota partiu, o imperadorrecebeu uma misso de paz do sulto do Egito, que retardou oseu avano e acabou causando aquele vexame nas tropascrists

    Finalmente, no vero de 1228, depois de muita hesitao,acabou por partir ao Oriente para tentar se livrar da

    excomunho que o papa lhe havia imposto, apesar de ser

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    defensor do dilogo com o Isl, religio da qual era admirador,e preferir conversar em vez de combater.

    Enquanto suas tropas estavam longe, o papa proclamououtra Cruzada, desta vez contra o prprio Frederico, e seguiu

    atacando as possesses do imperador na Pennsula Itlica.O minguado exrcito de Frederico II, auxiliado pelos

    cavaleiros Teotnicos, foi diminuindo com as deseres e umasemi-hostilidade das foras crists locais devido suaexcomunho pelo Papa. Aproveitando-se das discrdias entreos sultes do Egito e Damasco, Frederico II conseguiu, porintermdio da diplomacia, um vantajoso tratado com o Egito deMalik el-Kamil, sobrinho de Saladino.

    Pelo tratado de Jafa (1229), Jerusalm ganhou Belm,Nazar e Sdon, um corredor para o mar, para alm de umatrgua de dez anos. Em contrapartida, os cristos reconheciama liberdade de culto para os muulmanos.

    Por causa disso, o Papa excomunga Frederico II maisuma vez.

    Frederico foi coroado rei de Jerusalm, mas por conta

    dos inmeros ataques dos cruzados em suas terras e receosode perder seu trono na Germnia e Npoles, regressou Europa. Retomou relaes com Roma em 1230.

    Stima Cruzada

    Aps o fim dos dez anos da trgua de 1229 (assinadadurante a Sexta Cruzada), uma expedio militar crist, compoucos homens e poucos recursos, liderada por Ricardo deCornualha e Teobaldo IV de Champanhe, encaminhou-se para a

    Terra Santa a fim de reforar a presena crist nos lugares

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    santos. No era exatamente uma cruzada, mas mais um

    reforo. No pde impedir, entretanto, que, em 1244, Jerusalmcasse nas mos dos turcos muulmanos. No ano seguintedava-se o desastre de Gaza.

    Nesse ano, quando o Papa Inocncio IV abriu o Concliode Lyon, o rei da Frana Lus IX, posteriormente canonizadocomo So Lus, expressou o desejo de ajudar os cristos doLevante. Lus IX levou trs anos para embarcar, mas o fez comum respeitvel exrcito de 35.000 homens. O monarca francsaproveitou as perturbaes causadas pelos mongis noOriente e partiu de Aigues-Mortes para o Egito em 1248.Escalou em Chipre em setembro de 1248, atacando depois oEgito

    Em junho de 1249, Damietta foi recuperada para oscristos e serviria de base de operao para a conquista daPalestina. No ano seguinte, quase conquista o Cairo, s no oconseguindo por causa de uma inundao do Nilo e porque osmuulmanos se apoderaram das provises alimentares doscruzados, o que provocou fome e doenas como o escorbutonas hostes de So Lus.

    Ao mesmo tempo, Roberto de Artois, irmo do rei, depoisde quase vencer em Mansur, foi derrotado devido a suaimprudncia.

    Perante este cenrio, com seu exrcito dizimado pelapeste de tifo, So Lus bateu em retirada. O rei capturado efeito prisioneiro em Mansur, sendo posteriormente libertadoaps o pagamento de um resgate de 800 mil peas de ouro erestituio de Damieta, em maio de 1250. S a resistncia da

    rainha francesa em Damietta, permitira que se conseguissenegociar com os egpcios.

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    4. Ensino Templrio Histrico: A Oitava Cruzada.

    A Oitava Cruzada j no teve a mesma repercussodos outros conflitos travados na Idade Mdia.

    Na dcada de 1260, o domnio cristo no Oriente Mdio semostrava seriamente ameaado pelas contendas polticas queenvolviam as ordens religiosas e os comerciantes cristos dolugar. No bastando a ameaa de uma guerra entre si, oscristos tiveram sua hegemonia ainda mais ameaada quando

    os turcos e seus exrcitos mamelucos se viram obrigados aavanar pelo Oriente Mdio aps serem pressionadosterritorialmente pelos ataques do lendrio chefe militar mongolGngis Khan.

    Nesse contexto de invaso e ameaa, Lus IX, rei daFrana, decidiu retomar o esprito cruzadista com o objetivo de

    fortalecer a presena dos cristos no Oriente Mdio,principalmente no territrio egpcio. Em 1270, o rei cristodesembarcou em terras egpcias para ento combater astropas do sulto Bibars. Enquanto os cristos acreditavamconverter a regio com a fora das armas, os muulmanosapostavam em uma resistncia inspirada nos feitos fundadoresde sua crena.

    Aps atacarem no Egito, as tropas de Lus IX chegaramat a Tunsia, onde foram violentamente recebidos pelas tropas

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    do sulto Maom. No bastando o desgaste natural, ossoldados cristos foram terrivelmente acometidos por umapeste que ceifou um nmero ainda maior de vidas. Alm doprprio rei da Frana, um de seus herdeiros acabou no

    resistindo epidemia. Desse modo, a permanncia dosexrcitos se tornou insustentvel.

    Ainda em 1270, o prncipe Felipe, o Audaz, conseguiunegociar a retirada pacfica dos exrcitos cristos do Oriente.Depois do fracasso vivido na Oitava Cruzada, o jovem Felipefoi coroado como o mais novo rei da Frana. Desse modo, pelomenos a sucesso da coroa francesa no ficou ameaada apsesse infeliz evento militar.

    5. Ensino Templrio Histrico: Templrios, CavaleirosTeutnicos, Cavaleiros de Malta e os Ctaros.

    A partir deste estudo o aluno poder diferenciar as trs

    ordens que mais se destacaram durante as cruzadas:Templrios, Teotnicos e Hospitalrios. O leigo as confundepensando serem todas iguais, porm, na realidade eram muitodiferentes e extremamente rivais.

    Ordens de monges cavaleiros foram formadas para lutarpelas terras sagradas. Os cavaleiros templrios e hospitalrioseram, em sua maioria, francos (franceses). Os cavaleirosteutnicos (Teutonicorum) eram germnicos. Esses eram osmais bravios e determinados dos cruzados, mas nunca foramsuficientes para fazer a regio ficar segura, ao contrrio do que

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    ensinado nas escolas. Os reinos cruzados s sobreviverampor um tempo, em parte porque aprenderam a negociar,conciliar e jogar os diferentes grupos rabes uns contra osoutros.

    Os Templrios

    Oficialmente, a Ordem foi fundadapor Hugo de Payens aps aPrimeira Cruzada, em 1119, com afinalidade de defender a TerraSanta dos ataques dosmaometanos, mantendo os reinos

    cristos que as Cruzadas haviam fundado no Oriente.

    Os seus membros faziam voto de pobreza e seu smbolopassou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Emdecorrncia do local de sua sede (junto ao local onde existira oTemplo de Salomo, em Jerusalm) do voto de pobreza e da fem Cristo surgiu o nome Pobres Cavaleiros de Cristo e do

    Templo de Salomo. Sua bandeira consistia em uma cruz

    vermelha sobre um fundo mosaico preto-e-branco; nostemplos, esta bandeira era representada pelo pavimentomosaico.

    A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros(militar) foi escrita por So Bernardo. A sua divisa foi extradado Livro dos Salmos: Non nobis, Dom ine, non n obis, sed

    nom ini Tuo da glor iam (Sl 115,1) que significa No a ns,

    Senhor, no a ns, mas ao Vosso nome da a glria.O seu crescimento vertiginoso, ao mesmo tempo que

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    ganhava grande prestgio na Europa, deveu-se ao grandefervor religioso e sua incrvel fora militar. Os Papasguardaram a ordem acolhendo-a sob sua imediata proteo,excluindo qualquer interveno de qualquer outra jurisdio

    fosse ela secular ou episcopal. No foram menos importantestambm os benefcios temporais que tal ordem recebeu dossoberanos da Europa.

    O poder da Ordem tornou-se to grande que, em 1139 queo papa Inocncio II emitiu um documento declarando que ostemplrios no deviam obedincia a nenhum poder secular oueclesistico, apenas ao prprio papa.

    Um contemporneo (Jacques de Vitry) descreve os Templrioscomo lees de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no

    campo de batalha, mo nges piedosos na capela; temido s pelos

    in imigos de Cr is to, a suavidade para com Seus amigos.Levando uma forma de vida austera no tinham medo demorrer para defender os cristos que iam em peregrinao aTerra Santa. Como exrcito nunca foram muito numerosos (nopassavam de 400 cavaleiros em Jerusalm no auge da ordem),mesmo assim foram conhecidoscomo o terror dos maometanos.

    Os Hospitalrios

    Por volta de 1099, algunsmercadores de Amalfi fundaramem Jerusalm, sob a regra de S.Bento e com a indicao de Santa

    Maria Latina, uma casa religiosapara recolha de peregrinos. Anos

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    mais tarde construram junto dela um hospital que recebeu, deGodofredo de Bulho, doaes que lhe asseguraram aexistncia, desligou-se da igreja de Santa Maria e passou-se aformar congregao especial, sob o nome de So Joo

    Baptista.

    Em 1113, o Papa nomeou-a congregao, sob o ttulo deSo Joo, e deu-lhe regra prpria. Em 1120, o francsRaimundo de Puy, nomeado Gro-Mestre, acrescentou aocuidado com os doentes o servio militar.

    Hospitalrios vem da palavra Hospcio, que naquele

    tempo tinha a conotao de local para tratamento e/ouhospedagem de pessoas doentes ou pobres sem gratificao,monetria ou econmica, ao servio prestado. Do seu nome,vem a palavra Hospital que usamos at hoje como sinnimo

    para Edifcio onde se tratam os doentes. Mais tarde, veremos

    que a Ordem ir mudar seu nome e local de sede por motivosalheios sua vontade, adotando uma nova bandeira que hoje mundialmente conhecida como Cruz Vermelha.

    Os Teutnicos

    Fundados no Acre a partirdo sculo XII (mas cujaorigem precisa remota a1143, quando o PapaCelestino II pediu um

    destacamento especial de

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    Hospitalrios que falassem a lngua germnica para tomarconta de um hospital especial para peregrinos alemes, oDomus Theutonicum), tinha originalmente o nome deCavaleiros Teutnicos do Hospital de Santa Maria em

    Jerusalm (Ordo domus Sanct Mari Theutonicorum).Formados a partir de tropas germnicas, nunca tiveramum nmero muito grande de membros, pois todos osprincipais cavaleiros sempre tinham origem nobre.Durante os perodos mais complicados, eles recrutavamvoluntrios e mercenrios, que no eram considerados doCrculo Interno da Ordem.

    Seu primeiro gro mestre foi Henrich Walpot VonBassenheim (governou de 1198 a 1200). Walpot recebeu em1199 as regras de Monastrio dos Templrios das mos deGilbert Horal, Gro mestre Templrio na ocasio, e foi ele quemtransformou a Ordem de mdicos e protetores para mongesguerreiros. Walpot morreu em batalha no Acre.

    Os Teutnicos tiveram uma influncia muito grande nadefesa da regio, mas quando os cristos foram derrotados em1211, os Teutnicos moveram sua sede para a Transilvnia,para ajudar a defender a Hungria dos ataques dos turcosmuulmanos.

    OS Ctaros

    O catarismo, do grego katharos, que significa puro, foiuma seita crist da Idade Mdia, descendente direta dosessnios, que se tornou conhecida no Limousin (Frana) aofinal do sculo XI, a qual praticava um sincretismo cristo,gnstico e maniquesta, manifestado num extremo ascetismo.

    Concebia a dualidade entre o esprito e a matria, assim como,respectivamente, o bem e o mal. Os ctaros foram condenados

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    pelo 4 Conclio Lateranense em 1215 pelo Papa Inocncio III, eforam aniquilados durante a quarta cruzada e pelas aes daInquisio, tornada oficial em 1233.

    Que segredo possuam os ctaros, para causar tanto mal estar Igreja Catlica?

    Antes de comear com os Ctaros, seria interessante aoleitor acompanhar os textos mais antigos sobre como ocristianismo original se desenvolveu at chegar aos Ctaros eao Sul da Frana:

    O maniquesmo

    Maniquesmo, filosofia religiosa sincrtica e dualsticaensinada pelo profeta persa Mani (216-276), combinandoelementos do Zoroastrismo, Cristianismo e Gnosticismo,condenado pelo governo do Imprio Romano, filsofosneoplatonistas e cristos ortodoxos.

    A igreja crist de Mani era estruturada a partir dosdiversos graus do desenvolvimento interior. Ele mesmo aencabeava como apstolo de Jesus Cristo. Junto a ele erammantidos doze instrutores ou filhos da misericrdia. Seis filhosiluminados pelo sol do conhecimento assistiam cada um deles.Esses epscopos (bispos) eram auxiliados por seis

    presbteros ou filhos da inteligncia. O quarto crculo

    compreendia inmeros eleitos chamados de filhos e filhas daverdade ou dos mistrios. Sua tarefa era pregar, cantar,

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    escrever e traduzir. O quinto crculo era formado pelosauditores ou filhos e filhas da compreenso. Para esse ltimogrupo, as exigncias eram menores. Mani foi um preservadorda tradio gnstica. Com a morte de Mestre Jesus, o Cristo,

    os discpulos se separaram em dois grupos, e fugiram. Um,como bem sabemos, o maior, seguiu para o Egito (ondeescolas gnsticas floresceram nas dcadas seguintes),seguindo depois para o porto de Marselha, na Frana. Tal omotivo de Maria Madalena ser to venerada na Frana, e Tiagoter seu famoso Caminho de Santiago de Compostela. Tal o

    motivo das histrias britnicas estarem estritamenterelacionadas a Jos de Arimatia e assim por diante. Do outrolado temos o grupo de Tom, Simo o Mago, Matheus que

    sobe para as regies da Sria, onde pequenos ncleos debuscadores da gnosis sero formados. Dcadas depois a Sriaestar entre as regies visitadas por Apolnio de Tyana e ognstico Paulo. Alis, a Sria sempre foi objeto de grandeinteresse espiritual, sculos depois para a Sria que osTemplrios se dirigem em busca dos Mistrios, e igualmentepara a Sria que Christian Rosenkrantz, o pseudnimo dofundador dos rosacruzes, se dirige, e l encontra o seu livro

    secreto, e um augusta fraternidade.

    Coincidncia ou no, impossvel ignorar a importnciadessa regio. Algo, sem dvida, devia haver l. Ento, essesegundo grupo de discpulos se dirige para a Sria. H relatosque sugerem que Tom teria passado um tempo l e retornadopara a ndia (como indica o Hino da Perola, que simblico,mas usa de base a histria de um prncipe que veio do Oriente).Curiosamente esse Hino da Prola (Ou Hino da veste de

    glria) vai ser divulgado a partir de escolas na Sria. Entre a coleo de textos divulgados pela escola da Sria,

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    est o dito Hino e tambm os escritos de Tom; cpias doEvangelho de Tom se preservaram graas a esses gnsticosantigos.

    Alm do Evangelho de Tom, temos o Livro de Tom

    redigido por Matheus enquanto Jesus conversava com Tom,segundo consta o prprio livro. Esses textos so divulgadosmais tarde principalmente por um gnstico chamadoBardesanes, na Sria. Bardesanes no nada menos que o avde Mani. Portanto nesse contexto gnstico de Hinos da vestede glria e Evangelho de Tom que Mani, o Profeta da Luz, educado. Mani, jovem e inspirado, ignorou ingenuamente operigo que vinha do oeste e ensinou abertamente a populao;logo, os atentos olhos da Igreja de mo de ferro que se

    formava em Roma viram em Mani um problema.Assim o maniquesmo passou a ser combatido.

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    Os Paulicianos

    Os Paulcianos ou Paulacianos eram um grupo deCristos considerados hereges pelo Catolicismo que

    predominavam na Armnia, antiga Babilnia, Sria, Palestina,Monte Arar, Cordilheira do Touro e Antiquia no Sc. VI d.c nochamado Imprio Bizantino.

    Eles traziam os ensinamentos dos apstolos que forampara a Sria e tiveram seu incio a partir das pregaes dosmesmos no primeiro sculo depois de Cristo.

    O Imperador Justiniano ao promulgar seu cdigo a partirde 525 d.C, declarou que o rebatismo ou

    Anabatismo(grego) era uma das heresias que deveriam ser

    punidas por morte, os Paulacianos tinham como apelidoSabian que expressava o ato de batizarem por imerso e

    rebatizarem indivduos provindos do catolicismo, poisrejeitavam a submisso Igreja Romana, por isso eram tidoscomo Anabatistas hereges.

    Em 668 DC iniciou-se uma grande perseguio aosPaulacianos que provocou a morte de um de seus grandeslderes chamado Constantino em 690 DC, que foi mortoapedrejado e seu sucessor queimado vivo. Eles tiveram umpequeno flego nos anos seguintes por conta do filho de LeoIII, que simpatizava com a sua causa

    .

    A Imperadora Teodsia, no sc.IX (842-867 DC) iniciou uma

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    perseguio que matou 100.000 deles, pois eram acusados deAnabatismo e denominados Gnsticos e ManiquesmoDualistas. A Imperadora era defensora do culto com cones(imagens), os Paulacianos porem negavam-se ao uso de

    imagens, rejeitavam cultos aos santos e culto a Maria.

    Aps as perseguies os ento denominados heregesPaulacianos expandiram-se para os Balcs ocidentais, dandoorigem aos Bogomilos e aos Albigenses nos Alpes do sul daFrana ao se unirem com os hereges que l residiam. Nos registros do sculo XII (mais precisamente no ano de 1.116DC), um grupo que se denominava Paulaciano desembarcou naInglaterra, sendo ento perseguido pelo Imperador Henrique IIque ordenou que fossem ferreteados na testa e expulsos doterritrio Ingls. Alguns telogos e historiadores pertencentes Igreja Batista afirmam que os Paulacianos eram os Batistas

    antes da Reforma.

    Os bogomilos diziam ser a verdadeira e oculta Igreja

    Crist. Esta heresia precipitou o surgimento do catarismo e

    era tradicionalmente reconhecida por eclesisticos einquisidores como tradio oculta por trs do catarismo.

    Os Ctaros

    Nos meados do sculo XII, iniciou-se na Itlia ummovimento religioso denominado Catarismo (Albigenses), adoutrina dos ctaros era nitidamente diferente da Igreja

    Catlica, numa reao Igreja Catlica e suas prticas, como a

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    venda de indulgncias, e a soberba vida dos padres e bisposda poca, que viviam imersos em corrupo, prostituio ebaixarias sem fim.

    Os ctaros eram radicais e dualistas, assim como osmaniquestas; acreditavam que a salvao vinha em seguir oexemplo da vida de Jesus, negavam que o mundo fsicoimperfeito pudesse ser obra de Deus, acreditavam ser o mundocriao do prncipe das trevas, rejeitavam a verso bblica dacriao do mundo e todo o antigo testamento, acreditavam nareencarnao, no aceitavam a cruz, a confisso e todos osornamentos religiosos.

    Com medo da represso da Igreja, os Ctaros mantiveramsua f em segredo; porm, em pouco tempo esta ordem atraiumuitos seguidores. Cresceram bastante no sul da Frana e seestenderam a regio do Flandres e da Catalunha, funcionaramabertamente com a proteo dos poderosos senhores feudais,capazes de desafiar at mesmo o Papa.

    O chamado Pays Cathare (Pas Ctaro) se estendia pelazona chamada Occitania , atual Languedoc, em uma extensofronteiria com Toulouse at o oeste, nos Pirineus at o sul, eno Mediterrneo at o leste. Em definitivo, uma rea polticaque, durante o sculo XIII, limitava-se com a Coroa de Arago,Frana e condados independentes como o de Foix e Toulouse.

    As cerimnias ctaras eram muito simples e consistiambasicamente em um sermo breve, uma beno e uma orao

    ao Senhor; essa simplicidade influenciou posteriormente umagama de seguimentos protestantes. Possuam duas classes ou

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    graus.Os leigos eram conhecidos como crentes e a esses no

    eram exigidos seguir suas regras de abstinncia reservada aosperfecti, ou bonhomes eleitos, que formavam a mais alta

    hierarquia do catarismo. Para ser um perfecti tinham que tantohomem quanto mulher, passar por um perodo de provasnunca inferior a 2 anos, e durante esse tempo, faziam arenncia de todos os bens terrenos, abstinham de carne evinho, no poderiam ter contato com o sexo oposto. Depoisdeste perodo o candidato recebia sua iniciao conhecida como nome de Consolamentum que era realizada em pblico. Essacerimnia parecia com o batismo e continha tambm umaconfirmao e uma ordenao.

    Na idade mdia, marcada pela violncia e pela sede depoder da igreja Catlica Romana, o Catarismo chocou-sefrontalmente com o dogmatismo da Igreja. A religio ctarapropunha, como aspectos bsicos, a reencarnao do esprito,a concepo da terra como materializao do Mal, por encher aalma de desejos e prende-la s coisas efmeras do mundo, edo cu como a do Bem, numa concepo dualista do mundo.Mas o principal ponto de discrdia tenha sido o de que os

    ctaros no admitiam qualquer tipo de intermediao entre ohomem e Deus. Sem papa, sem dzimo. Neste ponto o leitor jdeve ter uma noo que uma religio como esta no durariamuito quando a Igreja catlica resolvesse agir, certo?

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    A Cruzada Albigesa

    A Cruzada Albigesa (devido cidade de Albi), comandada por

    Simon de Montfort (1209 1224) epelo Rei Luis VIII (1226-1229) durou40 anos. A perseguio arrasou aregio dos Ctaros, a resistnciateve que enfrentar-se com duasforas enormes, o poder militar doRei de Frana e o poder espiritualda Igreja Catlica.

    Na primeira fase da cruzada, foidestruda a cidades de Bziers(1209), onde 60.000 pessoasmorreram. Destruda a cidade, os cruzados marcham para acidade de Carcassone, onde Simon de Montfort se apossa doscondados de Trencavel (carcassone, Bziers), conquistandotambm Alzonne, Franjeaux, Castres, Mirepoix, Pamiera e Albi.

    Em Bziers, tornou-se clebre o dilogo entre o comandante

    dos cruzados e o representante do papa: Disse o comandanteMas senhor, nesta cidade encontram-se vivendo em pazcristos, judeus, rabes e ctaros. Como vamos saber quaisso os inimigos? ao que a Igreja respondeu Matem todos;Deus escolher os seus!

    Em 1216, houve outra investida contra os ctaros. Simon morreem 1218, acabando tambm a cruzada, sem, entretanto,extinguir a heresia. Amaury, filho de Montfort, oferece as terras

    conquistadas por seu pai a Felipe Augusto, rei da Frana queas recusa, porm seu filho Lus VIII acabar aceitando as

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    terras.Em 1224 Lus VIII liderando os bares do norte, empreendeuuma nova cruzada que durou cerca de trs anos alcanandomuitas conquistas at chegar a Avignon, onde termina o cerco

    contra os hereges. O resultado dessa disputa foi um acordoimposto pelo rei da Frana aos Senhores feudais das reasconquistadas e conseqentemente os domnios disputadospassariam para a coroa da Frana (Tratado de Meaux, 1229).Militarmente, apesar de terem o apio de pequenos condados,os ctaros no conseguiram resistir ao genocdio dascruzadas, embora elas no tenham conseguido erradicar oCatarismo de forma definitiva at a Inquisio!Muitos dos Ctaros encontraram refgio dentro das Ordens

    Templrias, chegando at mesmo a executar seus rituaisdentro das Igrejas e Castelos templrios. O abrigo e proteoaos Ctaros foi uma das inmeras alegaes que a Igreja usoucontra os Templrios em 1314.

    Os Ctaros deram origem aos primeiros grupos dos chamadosAlquimistas e seus textos simblicos, que a partir do sculo

    XVII passaram ser conhecidos como Rosacruzes.

    Lderes Templrios do Perodo:

    Gilbert Horal: Um grande lder templrio, quetentou estabelecer alianas e fazer as pazes comos muulmanos. Por conta disso, as tenses entreos Templrios e os Hospitalrios ficaram maioresdo que nunca, a ponto quase de eclodir uma

    guerra interna entre os cavaleiros. Durante as reunies com o

    papa Inocente III, este argumentou a favor dos Hospitalrios,

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    pois o papa estava furioso com os acordos de paz entre osTemplrios e Malek-Adel, irmo de Saladino. Gilbert organizoue ampliou as posses dos Templrios na Frana.

    Phillipe de Plessis: foi o dcimo-terceiro GroMestre Templrio, de 1201 a 1208. Ele se juntouaos cruzados durante a Terceira Cruzada e acabouconhecendo e se iniciando nos mistriosTemplrios em Jerusalm. No houveram muitas

    intervenes militares durante seu governo, pois a 4a cruzadanunca saiu da Europa; os Templrios atingiram seu pico deinfluncia e fora e criaram uma grande disputa com osTeutnicos na Germania (o que quase causou a expulso dosTemplrios do territrio, se no fosse a interveno do papa).

    6. Ensino Templrio Reservado: Juramento de Silncioe Identificao do Grau de Sargento

    Completando o ensino do Sargento, era necessrio que eleformalizasse o seu Juramento de Silncio e da aprendesse a

    reconhecer um outro Sargento dentro ou fora do Priorado. Os Cavaleiros

    Templrios conheciam todos os sinais, toques e palavras empregadospelos maons e tambm tinham suas formas de identificao quesomente um Cavaleiro Templrio sabia reconhecer.

    Juramento de Silncio:

    Para este juramento, o Sargento dever preparar o altar sagradocomo j ensinamos no grau de novio. As instrues so as mesmas eno vamos nos ocupar aqui em repetir tudo o que j foi dito.

    Aps preparar o altar, o candidato a Sargento dever se ajoelhar amoda dos Cavaleiros Templrios e em seguida proferir essas palavras:

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    Prefiro ter o meu brao direito cortado a revelar os segredos do

    Grau de Sargento. Essa frase tambm a identificao para o Grau de

    Sargento, uma vez que a pergunta : - Seu brao direito est a serviodos Cavaleiros Templrios?

    Resposta: Prefiro ter... (como est acima)

    Nota: Ao fazer o juramento o candidato simula que tem uma laminana mo esquerda e com ela decepa o brao direito. O Sargento eraconhecido como brao direito do Oficial Templrio por isso a referncia

    a cortar o brao direito fora servia como uma advertncia e grande

    desonra para aquele que traia os segredos desse grau.

    7. Ensino Militar: Manual da Ordem Unida (exerccios militares)

    CONCEITO BSICO DA ORDEM UNIDA

    (Visite o site dos Cavaleiros Templrios e oua as instruesde ordem unida diretamente do quartel)www.templariosbrasil.com.br

    A Ordem Unida se caracteriza por uma disposio individual econsciente altamente motivada, para a obteno de determinadospadres coletivos de uniformidade, sincronizao e garbo militar.

    Deve ser considerada, por todos os participantes. Instrutores einstruendos, comandantes e executantes. Como um significativoesforo para demonstrar a prpria disciplina militar, isto , asituao de ordem e obedincia que se estabelece voluntariamenteentre militares, em vista da necessidade de eficincia na guerra.

    HISTRICO

    a. Desde o incio dos tempos, quando o homem se preparava para

    combater, ainda com armas rsticas e formaes incipientes, jestava presente a Ordem Unida, padronizando procedimentos,

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    movimentos e formas de combate, disciplinando homens, seja nasfalanges, seja nas legies.

    b. FREDERICO II, Rei da PRSSIA, governante do sculo XVIII,dava grande importncia Ordem Unida, e determinava que

    diariamente seus sditos executassem movimentos a p firme e emmarcha com a finalidade de desenvolver, principalmente, adisciplina e o esprito de corpo. Dizia FREDERICO II: .Aprosperidade de um Estado tem por base a disciplina dos seusExrcitos".

    c. O Exrcito Brasileiro, historicamente, teve seus primeirosmovimentos de Ordem Unida herdados do Exrcito Portugus.

    Alm disso, sofreu tambm duas grandes influncias, no incio do

    sculo passado: a germnica, antes da 1 Guerra Mundial, com aMisso Militar de Instruo de brasileiros na ALEMANHA; e afrancesa, no incio dos anos 20, com a participao de militaresdaquele Pas em misso no Brasil. Como exemplo, dessainfluncia, pode-se citar o apresentar armas com espada, que seidentifica com o juramento feito pelos militares gauleses. O 1tempo, com a espada na vertical e com o copo na altura da boca,significava o juramento pela prpria HONRA, no 2 tempo, o

    juramento por DEUS, apontando para o cu, e no 3 tempo, o

    juramento pela PTRIA, apontando a espada para o solo.

    OBJETIVOS DA ORDEM UNIDAa. Proporcionar aos homens e s unidades, os meios de se

    apresentarem e de se deslocarem em perfeita ordem, emtodas as circunstncias estranhas ao combate.

    b. Desenvolver o sentimento de coeso e os reflexos deobedincia, como fatores preponderantes na formao do

    soldado.

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    c. Constituir uma verdadeira escola de disciplina.

    d. Treinar oficiais e graduados no comando de tropa.

    e. Possibilitar, consequentemente, que a tropa se apresente em

    pblico, quer nas paradas, quer nos simples deslocamentosde servio, com aspecto enrgico e marcial.

    DIVISO DA INSTRUO DE ORDEM UNIDAa. Instruo individual - na qual se ministra ao militar a prtica dosmovimentos individuais, preparando-o para tomar parte nos

    exerccios de instruo coletiva.b. Instruo coletiva - na qual instruda a frao, a subunidade e aunidade, segundo planejamento especfico.

    DISCIPLINAa. A disciplina a fora principal dos exrcitos. A disciplina, no

    sentido militar, o predomnio da ordem e da obedincia,resultante de uma educao apropriada.

    b. A disciplina militar , pois, a obedincia pronta, inteligente,espontnea e entusistica s ordens do superior. Sua base a subordinao voluntria do Indivduo misso do conjunto,do qual faz parte. A disciplina o esprito da unidade militar.

    c. O objetivo nico da instruo militar a eficcia no combate.No combate moderno, somente tropas bem disciplinadasexercendo, um esforo coletivo e combinado, podem vencer.Sem disciplina, uma unidade incapaz de um esforo

    organizado e duradouro.

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    d. Exerccios que exijam exatido e coordenao mental e fsicaajudam a desenvolver a disciplina. Estes exerccios criamreflexos de obedincia e estimulam os sentimentos de vigorda corporao de tal modo que toda a unidade se impulsiona,

    conjuntamente, como se fosse um s homem.

    e. A Ordem Unida no tem somente por finalidade fazer com que atropa se apresente em pblico com aspecto marcial e enrgico,despertando entusiasmo e civismo nos espectadores, mas,principalmente, a de constituir uma verdadeira escola de disciplina ecoeso. A experincia tem revelado que, em circunstncias crticas,as tropas que melhor se portaram foram as que sempre sedestacaram na Ordem Unida. A Ordem Unida concorre, em resumo,

    para a formao moral do soldado. Assim, deve ser ministrada comesmero e dedicao, sendo justo que se lhe atribua alta prioridadeentre os demais assuntos de instruo.Disciplina: a fora principal dos exrcitos

    ORDEM UNIDA E CHEFIAa. Os exerccios de Ordem Unida constituem um dos meios mais

    eficientes para se alcanar aquilo que, em suma, consubstancia oexerccio da chefia e liderana: a interao necessria entre ocomandante e os seus subordinados. Alm do mais, a Ordem Unida a forma mais elementar de iniciao do militar na prtica docomando. comandando, na Ordem Unida, que se revelam e sedesenvolvem as qualidades do lder. Ao experimentar a sensaode ter um grupo de homens deslocando-se ao seu comando, oprincipiante, na arte de chefia, desenvolve a sua autoconfiana, aomesmo tempo que adquire conscincia de sua responsabilidade

    sobre aqueles que atendem aos seus comandos, observadoresmais prximos das aptides que demonstra. Os exerccios de

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    Ordem Unida despertam no comandante o apreo s aes bemexecutadas e ao exame dos pormenores. Propiciam-lhe, ainda, odesenvolvimento da sua capacidade de observar e de estimular atropa. Atravs da Ordem Unida, a tropa evidencia, claramente, osquatro ndices de eficincia:

    (1) moral - pela superao das dificuldades e determinao ematender aos comandos, apesar da necessidade de esforo fsico;(2) disciplina - pela presteza e ateno com que obedece aoscomandos;(3) esprito de corpo - pela boa apresentao coletiva e pelauniformidade na prtica de exerccios que exigem execuocoletiva; e(4) proficincia- pela manuteno da exatido na execuo.

    b. , pois, a Ordem Unida uma atividade de instruo militar ligada,Indissoluvelmente, prtica da chefia e liderana e criao dereflexos de disciplina.

    TERMO MILITAR CONCEITO REPRESENTAO

    a. Coluna o dispositivo de uma tropa, cujos elementos (homens, fraes ouviaturas) esto uns atrs dos outros.

    b. Coluna por um a formao de uma tropa, em que os elementos (homens, fraesou viaturas) so colocados uns atrs do outro, seguidamente,guardando entre si uma distncia regulamentar. Conforme onmero dessas colunas, quando justapostas, tm-se as formaesem coluna por 2 (dois), por 3 (trs), etc.

    c. Distncia

    o espao entre dois elementos (homens, fraes ou viaturas)colocados um atrs do outro e voltados para a mesma frente. Entre

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    duas fraes, a distncia se mede em passos (ou em metros)contados do ltimo elemento da frao da frente, ao primeiro da se-guinte. Esta regra continua a aplicar-se, ainda que o grupamento dafrente se escalone em fraes sucessivas. Entre dois homens a p,a distncia de 80 centmetros o espao compreendido entre

    ambos na posio de sentido, medido pelo brao esquerdodistendido, pontas dos dedos tocando o ombro (ou mochila) docompanheiro da frente. Entre viaturas, a distncia medida daparte posterior da viatura da frente parte anterior da viatura detrs.

    d.Linha a disposio de uma tropa cujoselementos (homens, fraes ouviaturas) esto dispostos um ao lado do outro. Essa formao

    caracteriza-se por ter afrente maior que a profundidade.

    e. Fileira a formao de uma tropa cujos elementos (homens, fraes ouviaturas), esto colocados na mesma linha, um ao lado do outro,todos voltados para a mesma frente.

    f. Intervalo o espao, contado em passos ou em metros, paralelamente

    frente, entre dois homens colocados na mesma fileira. Tambm sedenomina intervalo ao espao entre duas viaturas, duas fraes ouduas unidades. Entre duas fraes ou duas unidades, mede-se ointervalo a partir do homem da esquerda, pertencente frao dadireita, at o homem da direita, pertencente frao da esquerda.Entre dois homens, o intervalo pode ser normal ou reduzido. Paraque uma tropa tome o intervalo normal, os homens da testadistendero o brao esquerdo, horizontal e lateralmente, noprolongamento da linha dos ombros, mo espalmada, palma

    voltada para baixo, tocando levemente o ombro direito docompanheiro sua esquerda. Os demais homens procuraro o

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    alinhamento e a cobertura conforme previsto no pargrafo 4-13.Para que uma tropa tome o intervalo reduzido (o que feitoao comando de "SEM INTERVALO, COBRIR!" ou "SEMINTERVALO, PELO CENTRO, PELA ESQUERDA ou PELADIREITA, PERFILAR!") os homens da testa colocaro a mo

    esquerda fechada na cintura, com o punho no prolongamento doantebrao, costas da mo voltada para a frente, cotovelo paraesquerda, tocando levemente no brao direito do companheiro sua esquerda. Os demais homens procuraro o alinhamento e acobertura conforme previsto no pargrafo 4-13. O intervalo normalentre dois homens de 80 centmentros; o reduzido (sem intervalo) de 25 cent- mentros. Entre duas viaturas, o intervalo o espaolateral entre ambas, medido do cubo de roda de uma ao cubo deroda da outra. O intervalo normal entre viaturas de 3 (trs) metros.

    g. Alinhamento a disposio cujos elementos (homens, fraes ou viaturas),ficam em linha reta, voltados para a mesma frente, de modo que umelemento fique exata- mente ao lado do outro.

    h. Cobertura a disposio cujos elementos (homens, fraes ou viaturas),ficam voltados para a mesma frente, de modo

    que um elemento fique exatamente atrs do outro.

    i. Cerra-Fila o graduado, geralmente Sargento, colocado retaguarda de umatropa, coma misso de cuidar da correo da marcha e dosmovimentos, de exigir que todos se conservem nos respectivoslugares e de zelar pela disciplina.

    j. Homem-Base

    o militar pelo qual uma tropa regula sua marcha, cobertura ealinhamento. Em coluna, o homem-base o da testa da coluna-

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    base, que designado segundo as necessidades. Quando nohouver especificaes, a coluna-base ser a da direita. Em linha, ohomem- base o primeiro homem da fila-base, no centro, esquerda ou direita, conforme seja determinado.

    l. Unidade-Base aquela pela qual as demais unidades regulam a marcha ou oalinhamento ,por intermdio de seus comandantes ou de seushomens-base.

    m. Centro o lugar representado pelo homem ou pela coluna, situado(a) naparte mdia da frente de uma das formaes de Ordem Unida.

    n . D i r e i t a (o u Esquerda) a extremidade direita (esquerda) de uma tropa.

    o. Formao a disposio regular dos elementos de uma tropa em linha ou emcoluna. A formao pode ser normal ou emassada. Normal, quandoa tropa est formada conservando as distncias e os intervalosnormais entre os homens, viaturas ou fraes. Formao emassada aquela em que uma tropa de valor companhia ou superior dispe

    seus homens em vrias colunas independentemente das distnciasnormais entre suas fraes.

    p. Testa o primeiro elemento (homens, fraes ou viaturas) de umacoluna.

    q. Cauda o ltimo elemento (homens, fraes ou viaturas) de uma coluna.

    r. Profundidade

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    o espao compreendido entre a testa do primeiro e a cauda doltimo elemento de qualquer formao.

    s. Frente

    o espao, em largura, ocupado por uma tropa em linha. EmOrdem Unida, avalia-se a frente aproximada de uma tropa,atribuindo-se 1,10 m a cada homem, caso estejam em intervalonormal, e 0,75 m, se esti erem em intervalo reduzido (semintervalo).

    t. Escola um grupo de homens constitudo para melhor aproveitamento dainstruo. Seu efetivo, extremamente varivel, no depende do

    previsto para os diferentes elementos orgnicos das diversasArmas, Quadros e Servios. Normalmente, em Ordem Unida ou emManeabilidade, emprega-se o termo "Escola" para designar oconjunto de todos os assuntos de instruo que interessam a umafrao constituda. Exemplo: Escola do Grupo de Combate, Escolada Pea, Escola do Peloto etc. Tambm se aplica a qualquergrupo de homens em forma, cujo efetivo no se assemelhe aos dasfraes de tropa previstas em QO.

    COMANDOS E MEIOS DE COMANDONa Ordem Unida, para transmitir sua vontade tropa, ocomandante poder empregar a voz, o gesto, a corneta (clarim)e/ou apito.

    a. Vozes de comando- so formas padronizadas, pelas quais ocomandante de uma frao exprime verbalmente a sua

    vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado

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    na Ordem Unida. Dever ser usada, sempre que possvel,pois permite execuo simultnea e imediata.

    INSTRUO INDIVIDUAL SEM ARMA

    GENERALIDADES

    2-1. CONDIES DE EXECUO

    a. A instruo individual de Ordem Unida dever ser ministradadesde os primeiros dias de incorporao dos homens.

    b. Para evitar vcios de origem, prejudiciais instruo e difceis

    de serem corrigidos, este ramo da instruo dever merecerespecial ateno dos instrutores.

    c. Os instruendos menos hbeis devero ser grupados em umaescola separada, que merecer maior ateno dos instrutorese/ou monitores.

    d. A execuo correta das posies e dos movimentos deverser o fim principal da instruo individual.

    e. Dever ser incutida nos oficiais e graduados a obrigao decorrigir os homens em qualquer situao, mesmo fora dainstruo. Assim, na apresentao a um superior, nocumprimento de ordens, nas formaturas dirias etc., devero serexigidas correo, postura, energia e vivacidade nas posies eDeslocamentos.

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    2-2. POSIES

    a. Sentido - nesta posio, o homem ficar imvel e com a frentevoltada para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontasdos ps voltadas para fora, de modo que formem um ngulo de

    aproximadamente 60 graus. O corpo levemente inclinado para afrente com o peso distribudo igualmente sobre os calcanhares eas plantas dos ps, e os joelhos naturalmente distendidos. Obusto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma alturae um pouco para trs, sem esforo. Os braos cados eligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco projetados paraa frente e na mesma altura. As mos espalmadas, coladas naparte exterior das coxas, dedos unidos e distendidos, sendo que,o mdio dever coincidir com a costura lateral da cala. Cabea

    erguida e o olhar fixo frente. (Fig 2-1 e 2-2)

    Para tomar a posio de Sentido, o homem unir os calcanharescom energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato; aomesmo tempo, trar as mos diretamente para os lados docorpo, batendo-as com energia ao col-las s coxas. Durante a

    execuo deste movimento, o homem afastar os braos cercade 20 cm do corpo, antes de colar as mos s coxas. O

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    calcanhar esquerdo dever ser ligeiramente levantado para queo p no arraste no solo. O homem tomar a posio de Sentidoao comando de SENTIDO!.

    b. Descansar - estando na posio de Sentido., ao comando de.DESCANSAR! o homem deslocar o p esquerdo, a umadistncia aproximadamente igual largura de seus ombros,para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a pontado p direito, para no arrastar o p esquerdo.Simultaneamente, a mo esquerda segurar o brao direitopelo pulso, a mo direita fechada colocada s costas, poucoabaixo da cintura. Nesta posio, as pernas ficaronaturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente

    distribudo sobre os ps, que permanecero num mesmoalinhamento. Esta a posio do militar ao entrar em forma,onde permanecer em silncio e imvel. (Fig 2-3 e 2-4)

    Posio de Descansar Frente

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    Posio de Descansar Costas

    c. Vontade - o comando de VONTADE dever ser dadoquando os homens estiverem na posio de Descansar..Estando os homens na posio de .Sentido., dever ser dadoprimeiro o comando de DESCANSAR! e, em seguida, o de VONTADE!.. A este comando, o homem manter o seu lugarem forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura.Poder mover o corpo e falar. Para cessar a situao de Vontade., o comandante ou instrutor dar uma voz ou sinal deadvertncia: .ATENO!.. Os homens, ento,Individualmente,

    tomaro a posio de .DESCANSAR.. O Comandante (ouinstrutor) poder, de acordo com a situao, introduzir

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    restries que julgue necessrias ou convenientes, antes decomandar VONTADE!.. Tais restries, porm, no devemfazer parte da voz de comando.

    d. Em Forma - ao comando de ESCOLA (GRUPO, PELOTO

    etc.) BASE TAL HOMEM - FRENTE PARA TAL PONTO -COLUNA POR UM (DOIS, TRS, etc.), ou LINHA EM UMAFILEIRA (DUAS ou TRS)" seguido da voz de execuo EMFORMA!., cada homem deslocar-se- rapidamente para o seulugar e, com o brao esquerdo distendido para a frente,tomar a distncia regulamentar. Se posicionado na testa dafrao, tomar o intervalo regulamentar conforme descrito noCaptulo 4, pargrafo 4-13. Depois de verificar se estcorretamente coberto e alinhado, tomar a posio de

    .Descansar.. e. Cobrir e Perfilar - este assunto ser tratado no

    e. Fora de Forma - ao comando de FORA DE FORMA,MARCHE! os homens rompero a marcha com o p esquerdoe sairo de forma com rapidez. Quando necessrio, ocomando ser precedido da informao. NASPROXIMIDADES, a qual no far parte da voz de comando.Neste caso, os homens devero manter a ateno no seucomandante, permanecendo nas imediaes.

    g. Olhar Direita (Esquerda) - Tropa a p firme - nacontinncia a p firme, ao comando de OLHAR DIREITA(ESQUERDA)! cada homem girar a cabea para o ladoindicado, olhar francamente a autoridade que se aproxima e, proporo que esta se deslocar, acompanhar com a vista,voltando naturalmente a cabea, at que ela tenha atingido oltimo homem da esquerda(direita). Ao comando de OLHARFRENTE!" volver a cabea, energicamente, para a frente.

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    h. Olhar Direita (Esquerda) - Tropa em deslocamento -Quando no passo ordinrio, a ltima slaba do comando deSENTIDO! OLHAR DIREITA!" dever coincidir com a batidado p esquerdo no solo; quando o p esquerdo voltar a tocaro solo, com uma batida mais forte, dever ser executado o

    giro de cabea para o lado indicado, de forma enrgica e semdesviar a linha dos ombros. Para voltar a cabea posionormal, ser dado o comando de OLHAR, FRENTE!. Nasmesmas condies do OLHAR DIREITA (ESQUERDA)".

    i. Olhar Direita (Esquerda) - Tropa em desfile - na altura daprimeira baliza vermelha, ser dado o comando de SENTIDO !OLHAR DIREITA!", que dever coincidir com a batida do pesquerdo no solo; quando o p esquerdo voltar a tocar o solo,

    com uma batida mais forte, dever ser executado o giro decabea para o lado indicado, de forma enrgica e sem desviara linha dos ombros. Ao comando de OLHAR, FRENTE! queser dado quando a retaguarda do grupamento ultrapassar asegundo baliza vermelha, a tropa girar a cabea no pesquerdo seguinte ao comando.

    j. Apresentar arma - O comando de APRESENTAR ARMA!dever ser dado quando os homens estiverem na posio de

    Sentido. Estando os homens na posio de Descansar deverser dado primeiro o comando de SENTIDO! e, em seguida, ode APRESENTAR ARMA! A este comando o homem irprestar a continncia.(1) Sem cobertura - em movimento enrgico, leva a modireita, tocando com a falangeta do dedo mdio o lado direitoda fronte, procedendo similarmente ao descrito acima. (Fig 2-5) (2) Com cobertura - em movimento enrgico, leva a modireita ao lado da cobertura, tocando com a falangeta do

    indicador a borda da pala, um pouco adiante do boto dajugular, ou lugar correspondente, se a cobertura no tiver pala

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    ou jugular; a mo no prolongamento do antebrao, com apalma voltada para o rosto e com os dedos unidos edistendidos; o brao sensivelmente horizontal, formando umngulo de 45 com a linha dos ombros; olhar franco enaturalmente voltado para o superior. Para desfazer a

    continncia, abaixa a mo em movimento enrgico, voltando posio de sentido. (Fig 2-6)

    Posio de Apresentar Arma com cobertura

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    Posio de Apresentar Arma sem cobertura

    PASSOS

    a. Generalidades(1) Cadncia - o nmero de passos executados porminuto, nas marchas em passo ordinrio e acelerado.

    (2) Os deslocamentos podero ser feitos nos passos:ordinrio, sem cadncia, de estrada e acelerado.

    b. Passo Ordinrio - o passo com aproximadamente75 centmetros de extenso, calculado de um calcanhara outro e numa cadncia de 116 passos por minuto.Neste passo, o homem conservar a atitude marcial (verpargrafo 2-5, letra "b.").

    c. Passo sem Cadncia - o passo executado naamplitude que convm ao homem, de acordo com a sua

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    conformao fsica e com o terreno. No passo semcadncia, o homem obrigado a conservar a atitudecorreta, a distncia e o alinhamento.

    d. Passo de estrada - o passo sem cadncia em que

    no h a obrigao de conservar a mesma atitude dopasso sem cadncia, propriamente dito, embora ohomem tenha que manter seu lugar em forma e aregularidade da marcha (ver C 21-18 - MARCHAS AP).

    e. Passo Acelerado - o passo executado com aextenso de 75 a 80 centmetros, conforme o terreno enuma cadncia de 180 passos por minuto.

    2-5. MARCHASa. Generalidadesb.(1) O rompimento das marchas feito sempre com o pesquerdo partindo da posio de Sentido. e ao comandode, ORDINRIO (SEM CADNCIA, PASSO DEESTRADA ou ACELERADO) MARCHE!.. Estando atropa na posio de Descansar ao comando de

    .ORDINRIO (SEM CADNCIA, PASSO DE ESTRADAou ACELERADO)!., os homens tomaro a posio de

    .Sentido. e rompero a marcha, voz de .MARCHE!..(2) Para fim de instruo, o instrutor poder marcar acadncia. Para isso, contar .UM!., .DOIS!., conforme op que tocar no solo: .UM!., o p esquerdo; DOIS!., o pdireito.(3) As marchas sero executadas em passo ordinrio,passo sem cadncia, passo de estrada e passo

    acelerado.

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    b. Marcha em .Passo Ordinrio.(1) Rompimento - ao comando de ORDINRIO,MARCHE!., o homem levar o p esquerdo frente,com a perna naturalmente distendida, batendo no solocom o calcanhar esquerdo, de modo natural e sem

    exageros ou excessos; levar tambm frente o braodireito, flexionando-o para cima, at a altura da fivela docinto, com a mo espalmada (dedos unidos) e noprolongamento do antebrao. Simultaneamente, elevaro calcanhar direito, fazendo o peso do corpo recair sobreo p esquerdo e projetar para trs o brao esquerdo,distendido, com a mo espalmada e no prolongamentodo antebrao, at 30 centmetros do corpo. Levar, emseguida, o p direito frente, com a perna distendida

    naturalmente, batendo com a calcanhar no solo, aomesmo tempo em que inverter a posio dos braos.

    (2) Deslocamento - o homem prossegue, avanando emlinha reta, perpendicularmente linha dos ombros. Acabea permanece levantada e imvel; os braososcilam, conforme descrito anteriormente,transversalmente ao sentido do deslocamento. Aamplitude dos passos aproximadamente 40

    centmetros para o primeiro e de 75 centmetros para osdemais. A cadncia de 116 passos por minuto,marcada pela batida do calcanhar no solo. (3) Alto - ocomando de ALTO! deve ser dado quando o homemassentar o p esquerdo no solo; ele dar, ento, maisdois passos, um com o p direito e outro com o pesquerdo, unindo, com energia, o p direito aoesquerdo, batendo fortemente os calcanhares, aomesmo tempo em que, cessando o movimento dos

    braos, ir colar as mos s coxas, com uma batida,conforme prescrito para a tomada da posio de

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    .Sentido.. (4) Marcar Passo - o comando de MARCARPASSO! dever ser dado nas mesmas condies que ocomando de ALTO! O homem executar o alto e, emseguida, continuar marchando no mesmo lugar,elevando os joelhos at que os ps fiquem altura de

    20 centmetros do solo, mantendo a cadncia do passoordinrio. Os braos no devero oscilar. As mos ficamespalmadas (dedos unidos), como durante odeslocamento. O movimento de Marcar Passo. deve serde curta durao. Ser empregado com finalidadesvariadas, tais como: manter a distncia regulamentarentre duas unidades (fraes) consecutivas de umacoluna; retificar o alinhamento e a cobertura de umafrao, antes de se lhe dar o comando de ALTO!., entre

    outras.

    (5) Em Frente - o comando de EM FRENTE!. Dever serdado quando o p esquerdo assentar no solo; o homemdar, ainda, um passo com o p direito, rompendo, emseguida, com o p esquerdo, a marcha no passoordinrio.

    (6) Trocar Passo - ao comando de TROCAR PASSO!., o

    homem levar o p, que est atrs, para a retaguardado que acabar de tocar o solo e, dando logo em seguidaum pequeno passo com o que estava frente,prosseguir naturalmente a marcha. Este movimentodever ser feito com vivacidade e executadoindependentemente de ordem e sempre que fornecessrio acertar o passo com os demais homens.Este comando ser dado somente a ttulo deaprendizagem.

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    c. Marcha em .Passo sem Cadncia.

    (1) Rompimento da marcha - ao comando de SEMCADNCIA, MARCHE!., o homem romper a marchaem passo sem cadncia, devendo conservar-se em

    silncio durante o deslocamento.(2) Passagem do Passo Ordinrio. Para o Passo semCadncia. - estando o homem em marcha no passoordinrio, ao comando de SEM CADNCIA, MARCHE!.,iniciar a marcha em passo sem cadncia. A voz deexecuo dever ser dada quando o p esquerdo tocaro solo, de tal forma que a batida seguinte do calcanharesquerdo no solo seja mais acentuada, quando ento, ohomem iniciar o passo sem cadncia. Para voltar ao

    passo ordinrio, bastar comandar ORDINRIO,MARCHE! Ao comando de ORDINRIO! o homem-baseiniciar a marcha no passo ordinrio e os demaishomens iro acertando o passo por este. Aps umpequeno intervalo de tempo, ser dada a voz de.MARCHE!., quando o p esquerdo tocar o solo.(3) Alto - estando em passo sem cadncia, ao comandode ALTO! (Com a voz alongada), o homem dar maisdois passos e unir o p que est atrs ao da frente,

    voltando posio de Sentido..

    d. Marcha em Passo de estrada.

    (1) Nos deslocamentos em estradas e fora daslocalidades, para proporcionar maior comodidade tropa, ser-lhe- permitido marchar em passo de estrada.

    Ao comando de PASSO DE ESTRADA, MARCHE! ohomem marchar no passo sem cadncia podendo, no

    deslocamento, falar, cantar, fumar, beber e comer. Parafazer com que a tropa retome o passo ordinrio, ser-lhe-

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    dado, primeiro, o comando de .SEM CADNCIA,MARCHE!. e, somente ento, se comandar.ORDINRIO, MARCHE!..

    (2) Os passos sem cadncia ou de estrada no tm

    amplitude e cadncia regulares, devendo-se, porm,evitar o passo muito rpido e curto, que por demaisfatigante. O aumento da velocidade dever serconseguido com o aumento da amplitude do passo eno com a acelerao da cadncia. Uma tropa, nopasso sem cadncia, ou no passo de estrada, deverpercorrer 80 metros por minuto ou seja, cerca de 106passos de 75 centmetros.

    (3) Alto - estando a tropa em Passo de estrada.comandar-se- .SEM CADNCIA, MARCHE!, antes dese comandar .ALTO!. A este ltimo comando, a tropaproceder conforme a letra "c." item (3) anterior. e.Marcha em .Passo Acelerado.(1) No rompimento da marcha, partindo da posio desentido. ao comando de ACELERADO!., o homemlevantar os antebraos, encostando os cotovelos comenergia ao corpo e formando com os braos ngulos

    aproximadamente retos; as mos fechadas, sem esforoe naturalmente voltadas para dentro, com polegar paracima, apoiado sobre o indicador. voz de MARCHE.,levar o p esquerdo com a perna ligeiramente curvapara frente, o corpo no prolongamento da perna direita ecorrer cadenciadamente, movendo os braosnaturalmente para frente e para trs sem afast-los docorpo. A cadncia de 180 passos por minuto. Em

    ACELERADO., as pernas se dobram, como na corrida