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Jornal Oficial da Igreja Metodista | Novembro de 2017 ano 131 | nº 11 | Distribuição Gratuita TEMPO DE AGRADECER CONGRESSOS Federações se reúnem para a realização dos congressos regionais. Página 6 ELEIÇÃO Bispo brasileiro assume a presidência do CIEMAL. Página 5 PASTORAIS: confira a reflexão sobre o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Página 10 Página 8 O Dia Nacional de Ação de Graças nos leva à reflexão: a gratidão tem feito parte do nosso cotidiano? EXPOSITOR CRISTÃO, ELEITO O MELHOR JORNAL CRISTÃO DO BRASIL E PREMIADO NA FLIC 2017

TEMPO DE AGRADECER - expositorcristao.com.br · Edição de Outubro de 2017 ENVIE SEU COMENTÁRIO! ... Fundado em 1º de janeiro de 1886 pelo missionário John James Ransom Presidente

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Jornal Oficial da Igreja Metodista | Novembro de 2017 ano 131 | nº 11 | Distribuição Gratuita

TEMPO DE AGRADECER

CONGRESSOSFederações se reúnem para a realização dos congressos regionais. Página 6

ELEIÇÃOBispo brasileiro assume a presidência do CIEMAL. Página 5

PASTORAIS: confira a reflexão sobre o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Página 10

Página 8

O Dia Nacional de Ação de Graças nos leva à reflexão: a gratidão tem feito parte do nosso cotidiano?

EXPOSITOR CRISTÃO, ELEITO O MELHOR JORNAL CRISTÃO DO BRASIL E PREMIADO NA FLIC 2017

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Novembro de 2017 | www.expositorcristao.com.br

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EDITORIAL

COMENTÁRIOSEdição de Outubro de 2017

ENVIE SEU COMENTÁ[email protected]

[email protected]

Idade PenalReduzir a maioridade penal é uma forma de tentar resolver o problema da violência. Infelizmente tenho que concordar que é a forma mais fácil. O certo seria melhorar o ambiente social.

Leandro de Moraes Medina Rede Social do EC

Prêmios AretéMais uma vez nossas publicações receberam o Prêmio Areté. Um reconhecimento merecido para todas as pessoas que estão envolvidas no projeto editorial da Angular Editora.

Rosa Maria dos Santos Rio de Janeiro

Sessão Solene 150 anosParticipei da Sessão Solene, em São Paulo. Uma homenagem gratificante que nos faz ter orgulho de nossa história. A exposição no Hall Monumental sobre os 150 anos de metodismo é um testemunho da Igreja nos espaços públicos. Evento muito bem organizado.

Douglas Santos de Oliveira São Paulo

HaitiSaber que nossa Igreja se preocupa com as causas sociais é um importante avanço missionário. Parabéns às mulheres que fazem os vestidos para as crianças do Haiti.

Paula de Almeida Borges Fortaleza

Tempo de agradecer!Novembro é o mês do Dia Nacional de

Ação de Graças. Como interpretar o tex-to bíblico de I Tessalonicenses 5.18 que

nos orienta a dar graças em tudo? Diz o texto: “Em tudo dai graças, porque essa é a vontade do Pai”. Agradecer quando nossa vida está tudo bem é fácil, mas dar graças na hora da dor, da dificuldade são poucas pessoas que conseguem fazer. O tema desta edição é justamente sobre a gratidão.

Recebemos na redação uma carta de uma irmã que agradece pelas mí-nimas coisas, inclusive por receber o jornal em casa. “Inicio minha ora-ção com gratidão a Deus pela minha família, por Ele cuidar de meus filhos e netos. Agradeço pelos livramentos, pela vida e termino com gratidão”, diz a introdução da carta. A irmã Rosa, de Belo Horizonte (MG), remetente da carta, finalizou com uma oração escrita e um singelo “obriga-da pela atenção” no final. A palavra “agradeço” apareceu 18 vezes em 31 linhas.

Muitas vezes nosso repertório na oração é de petição por nós mesmos/as ou por alguém, não que isso não seja importante, mas agradecer a Deus pelas pequenas coisas faz toda a diferença em nosso dia a dia.

A origem da palavra obrigado como forma de agradecimento vem do latim obligatus [particí-pio do verbo obligare, ligar, amarrar]. É a for-ma abreviada da expressão fico-lhe obrigado/a, ou seja, fico-lhe ligado/a pelo favor que me fez. Quando nos tornamos devedores/as de outrem

por serviço que nos foi prestado, criamos uma ligação, mesmo que momentâ-

nea. Já a gratidão vem do latim gratia, que significa literal-

mente graça, ou gratus, que se traduz como agradável.

Significa reconhecimento agradável por tudo quan-to se recebe ou lhe é reco-nhecido.

Mais uma vez, damos graças a Deus pela vida de nossos/as irmãos/ãs, que fazem da Igreja Me-

todista uma comunidade a serviço do povo. São 20

projetos sociais – dois por Regiões Eclesiásticas e Missio-

nárias – que receberão a Oferta Para a Ação Social 2017.

Nossa gratidão maior vai para Deus, que nos sustenta a cada dia, para as mulheres, ho-mens, jovens, juvenis e crianças metodistas, para nossas lideranças e para você, leitor/a do jornal evangélico mais antigo do Brasil.

Pr. José Geraldo Magalhães Editor-chefe | Expositor Cristão

Ênfases missionáriasda Igreja Metodista1 Estimular o zelo

evangelizador na vida de cada metodista, de cada igreja local;

2 Revitalizar o carisma dos ministérios clérigo e leigo nos vários aspectos da missão;

3 Promover o discipulado na perspectiva da salvação, santificação e serviço;

4 Fortalecer a identidade, conexidade e unidade da igreja;

5 Implementar ações que envolvam a igreja no cuidado e preservação do meio ambiente;

6 Promover maior comprometimento e resposta da igreja ao clamor do desafio urbano.

OPINIÃO | AÇÃO DE GRAÇAS

“Agradecemos diariamente o favor imerecido que recebemos do Salvador, mas é importante pararmos

nesses dias de tanta correria para celebrar e agradecer. Seja qual for a nossa maneira de agradecer, o que importa mesmo é que essa gratidão brote do nosso coração, que seja de fato o

reconhecimento por tanto amor a nós dispensado.”

Thaiana Assis | Campo Missionário distrital em Parque Paulista

"A crise faz parte da vida. Tudo depende da maneira como enxergamos. Se olharmos pela ótica da Palavra de Deus,

podemos declarar que “todas as coisas contribuem para o bem daqueles/as que amam a Deus”. Assim, podemos olhar para os problemas como uma oportunidade de crescimento. Já passei vários momentos em minha vida, e em todos eu pude

perceber a ação de Deus.”

Pra. Helena Rezende Fiorini | São Paulo

"'Enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão' (Cl 2.7). A gratidão é mais do que um sentimento. É uma atitude,

uma decisão. Ser grato quando tudo vai bem é normal. Mas quando a tragédia se abate, manter --se grato está relacionado com a fé, que nos leva a decidir entre a murmuração ou crer que Deus está

conosco em todo o tempo.”

Pra. Fátima Souza | Juiz de Fora

“Como não sucumbir ao desânimo diante de tamanha crise que estamos vivendo? A resposta parece um

contrassenso: louvando e agradecendo a Deus! Sim, como no Hino 338 do nosso HE, “Conta as muitas bênçãos”, estamos em tempos de intranquilidades. O “listar” todas as bênçãos nos

surpreende com o grande cuidado e presença de Deus. Isso nos dá coragem e muda nossa perspectiva.”

Miriam Inaya Martins | Santo André

SIGA A GENTE!

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Jornal oficial da igreJa MetodistaFundado em 1º de janeiro de 1886 pelo missionário John James Ransom

Presidente do Colégio Episcopal: Bispo Luiz Vergílio Batista da Rosa

Conselho Editorial:Camila Abreu, Bispa Hideide Brito Torres, Luis Mendes, Pr. Odilon Chaves, Nancy Vianna e Jorge Vidigal

ExpositorCristão

Editor e jornalista responsável:Pr. José Geraldo Magalhães (MTB 79517/SP)

Repórter: Sara de PaulaMarketing e Produção Audiovisual: Rodrigo de Britos e Carolina CardenaFoto de Capa: kevron2001/iStock.com

Arte: Fullcase ComunicaçãoRevisão: Adriana GiustiTiragem: 30 mil exemplares

Entre em contato conosco:(11) 2813-8600 | [email protected]. Piassanguaba, 3031 - Planalto PaulistaSão Paulo/SP - CEP 04060-004

(11) 98335-9034*A REDAÇÃO DO JORNAL EXPOSITOR CRISTÃO É RESPONSÁVEL POR TODAS AS MATÉRIAS NELE PUBLICADAS, COM EXCEÇÃO DE ARTIGOS E REFLEXÕES, QUE SÃO RESPONSABILIDADE DE SEUS/AS AUTORES/AS.

https://goo.gl/zrw3Ru

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Bispo Luiz Vergílio em reunião no mês de outubro com a mesa do Colégio Episcopal.

Mesa do Colégio Episcopal faz última reunião do ano.

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NACIONAL

PALAVRA EPISCOPAL

Bispo Luiz Vergílio Batista da RosaPresidente do Colégio Episcopal e da 2ª Região Eclesiástica

Ação social e a oração: um ritual de

espiritualidade

À Luz do texto do Evange-lista Marcos, procura-mos relacionar que toda

ação social identificada a partir da fé cristã prescinde de um lugar de cultivo de uma espi-ritualidade encarnada no coti-diano de nossas ações pessoais e institucionais.

Para João Wesley, assim como as primeiras gerações de metodistas, o desejo de fazer a vontade de Deus e a busca da santidade se refletiam na espiritualidade pessoal e co-munitária em que o princípio para as transformações sociais eram ações concomitantes com a prática da espiritualida-de cristã, notadamente da oração, do jejum e do es-tudo das escrituras.

Hoje, em tempos de pós-modernidade, em uma sociedade líquida marcada pela flexibilida-de e inconstância, refleti-das na pluralidade de ex-pressões religiosas dentro dos mesmos pressupostos básicos, a oração cristã, enquanto tal, necessita de definições e formas de ex-pressão que sejam mais coeren-tes com o sentido presente na tradição bíblica e na tradição apostólica.

Em nossos tempos, a oração tem tido a conotação de um carisma exercido por determi-nada pessoa, cuja finalidade seja a interferência divina nas questões mais variadas de in-teresse pessoal. Considerando esta perspectiva: a finalidade da oração é determinada pela necessidade pessoal de quem a busca; e a sua eficiência é deter-minada pelo carisma pessoal de quem a realiza. Assim, a oração é tomada como uma forma de mediação; ou como exercício de um poder individual.

O texto bíblico do evangelis-ta Marcos (9.33-35) coloca-se entre dois fatos significativos: o relato da discussão entre es-cribas e alguns/as discípulos/as sobre a grave enfermidade de uma criança. O tema é sobre o direito à vida de uma criança ameaçada por um mal que traz riscos à sua integridade física.

Sabemos que a vida das crianças é sinal evidente da presença do Reino de Deus en-tre nós. Quando Jesus liberta a criança do que atenta contra a sua vida, os/as discípulos/as perguntam: Por que nós não podemos expulsar esse mal

(demônio)? A resposta é porque as forças que atentam contra a vida precisam ser enfrentadas com ações, jejum e oração.

Oração tem relação com a libertação de tudo quanto im-pede a vida humana e princi-palmente as nossas crianças de viverem plenamente. Jesus ensina que a oração nos con-duz à tolerância e à ação social solidária, ecumênica. “Vimos alguém em teu nome expul-sando demônios, mas que não nos segue”, denunciaram os/as discípulos/as.

Para espíritos armados, ar-rogantes e intolerantes, contra quem não anda conforme os seus passos, Jesus mostra que

o seu nome não deve ser razão para os nossos estranhamentos e discriminações. O nome de Cristo é instrumento, poten-cializado pela oração, à liber-tação e comunhão, para que a vida se manifeste de forma ple-na aos filhos e filhas.

Outra razão no texto é a dis-cussão sobre o poder: sobre quem é maior ou quem é me-lhor. Sobre as diferenças que nos separam; que escondem pretensões de poder. Wesley em suas notas sobre o NT refere-se à criança em idade e criança no coração.

Ao colocar uma criança no meio dos/as discípulos/as, põe fim a uma discussão inadequada àqueles/as que pretendem ser seus/as seguidores/as, ontem e hoje. Jesus mostra que a vida expressa nas suas condições mais frágeis é a força da unidade da Igreja, e a disposição para participar dessa unidade é o compromisso com esta vida. Quem é maior é quem serve; e se todos/as estão a serviço desta

causa, não haverá nem maiores nem menores. Este é o pres-suposto básico da ação social cristã na sociedade: serviço.

Portanto, é da natureza da oração o fortalecimento da unidade em torno de Cristo e do Seu Reino; e de nossas ações na defesa da vida e na transfor-mação da sociedade. Portanto, o carisma de todo o Corpo de Cristo, de toda a Igreja é estar a serviço da vida humana, es-pecialmente de nossas crianças mais desassistidas e mais fragi-lizadas socialmente.

Nossa ação social deve prio-rizar a transformação da socie-dade a favor da vida de todas as crianças, orando e agindo.

“Jesus ensina que a oração nos conduz à tolerância e à ação

social solidária, ecumênica”

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Marcos 9.33-35

Redação EC

O Colégio Episcopal da Igreja Metodista se reuniu na Sede Nacional, em São Paulo, nos dias 24 a 26 de outubro. Dentre os assuntos da pauta estava

aprovação e publicação dos Cânones 2017 e escolha de missionário/a para atuar em Moçambique.

Duas cartas pastorais do Colégio Episcopal da Igreja Metodista, uma delas já foi publicada recentemente no site da área nacional, orientam a Igreja em relação à abertura de trabalhos metodistas. Diz trecho do docu-mento disponibilizado no site da Sede Nacional: “Ne-nhum membro clérigo/a metodista pode abrir trabalho religioso que não seja em nome da Igreja Metodista, identificando como tal, sem estar em conformidade com as nossas orientações canônicas e sem as devidas autorizações necessárias para tal abertura, definidas por regulamentos e orientações do Colégio Episcopal. Nenhum membro metodista leigo/a pode abrir traba-lho religioso que não seja em nome da Igreja Metodista e conflite com os Cânones e Pastorais do Colégio Epis-copal. A abertura e participação de clérigos/as e leigos/as metodistas em instituições sociais, organização e sociedade civil, educacionais e teológicas devem con-siderar os princípios do evangelho de Cristo e estar em consonância com as orientações dos Documentos Ofi-ciais da Igreja Metodista”.

A outra carta pastoral está relacionada à Pastoral do próximo Biênio, será disponibilizada em breve no site nacional. Acesse esses e outros documentos em http://www.metodista.org.br/arquivos.

Documentos Oficiais do Colégio Episcopal

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Câmara Nacional de Expansão Missionária faz planejamentos para 2018.

Novos Cânones da Igreja Metodista estão disponíveis no site da Sede Nacional.

Membros da Comissão de Legislação fazem os últimos ajustes nos Cânones 2017.

NACIONAL

Sede Nacional recebe presidentes das Igrejas Evangélicas Históricas do BrasilRedação EC

Presidentes das Igrejas Evangélicas Históricas do Brasil se encontraram na

Sede Nacional, em São Paulo, no dia 3 de outubro. A abertura do encontro foi realizada pelo secretário executivo do Colé-gio Episcopal, Bispo Honorário Stanley da Silva Moraes, que compartilhou a proposta ini-cial da reunião, que era tratar de assuntos administrativos e missionários comuns entre as igrejas representadas.

Desde o ano de 2009, quan-do começaram os encontros do grupo, as ideias evoluíram para um espaço de debate para outros temas da sociedade, que pedia um posicionamento das organi-zações. “Os tempos são difíceis e a gente precisa conversar”, afir-mou o pastor Áureo Oliveira, presidente da Igreja Presbiteria-na Independente do Brasil. Ele relembrou a repercussão dos documentos oficiais sobre a cor-rupção, entre outros, emitidos pelo grupo no final do ano pas-sado, que podem ser lidos no site do Jornal Expositor Cristão. Os textos geraram grande repercus-são na mídia. “É o fruto da po-larização que nós vivemos nesse país”, explicou Áureo.

O presidente do Colégio Epis-copal, Bispo Luiz Vergílio Ba-tista da Rosa, participou pela primeira vez de um encontro com o grupo. A Igreja Metodis-ta Livre foi representada pelo presidente Bispo Ildo Mello. O

Redação EC

A Câmara Nacional de Expansão Missioná-ria da Igreja Meto-

dista se reuniu na Sede Na-cional da Igreja Metodista, em São Paulo, entre os dias 2 e 3 de outubro. O grupo, composto por representan-tes de sete das dez Regiões Eclesiásticas (RE) e Mis-sionárias, se reuniu com o Bispo João Carlos Lopes, presidente da 6ª RE, para discutir o projeto de ma-peamento de todas as igre-jas metodistas no país, que estará disponível em breve para o público.

Os encontros da Câma-ra tem buscado oferecer momentos de conversas com pessoas ligadas à mis-são no Brasil e no mundo. Durante a reunião, o gru-po contou com a presença de Benjamin Reyes, que trouxe experiências sobre “Missões Metodistas”, e de Analzira Nascimento, que abordou sobre a importân-cia da “Seleção e Preparo de Missionários/as”, além

REGIÕES REPRESENTADAS: Bispo João Carlos - presidente da 6ª Região Eclesiástica

Roberto Montaños - represen-tante da 2ª Região Eclesiástica

Manuel Carlos - representante da 3ª Região Eclesiástica

Erlon Martins dos Santos - representante da 4ª Região Eclesiástica

Paulo de Tarso - representante da 5ª Região Eclesiástica

Cristiano Kreuscher - represen-tante da 6ª Região Eclesiástica

Rafael Rogério - representante da 8ª Região Eclesiástica

Dilson Soares - representante da Região Missionária do Nordeste (REMNE)

Câmara Nacional de Expansão Missionária se reúne em São Paulo

Redação EC

O grupo de trabalho da Comissão de Legislação eleito no 20º Concílio

Geral (CG) da Igreja Metodista se reuniu nas dependências da Sede Nacional, em São Paulo, no início de outubro. A reunião de pauta única teve o objetivo de harmonizar a redação dos textos dos Cânones 2017-2021, após a decisão da Comissão Geral de Constituição e Justiça (CGCJ), que anulou todas as de-

Comissão de Legislação define harmonização dos Cânones 2017-2021cisões legislativas aprovadas na 9ª e na 10ª sessões.

Estiveram presentes represen-tando a Comissão de Legislação o pastor Jonadab Domingues de Almeida, Gustavo Jacques Dias Alvim e Livingstone dos Santos, além da secretária para Vida e Missão da Igreja, pastora Joana Darc Meireles.

A versão impressa dos Câno-nes 2017-2021 está disponível no site www.angulareditora.com.br e a versão digital no site www.metodista.org.br.

encontro contou também com a presença do Pastor Silas Tos-tes, presidente da Aliança Cris-tã Evangélica Brasileira; Pastor Márcio Leal e Pastor Marcos Moura, representando a União das Igrejas Evangélicas Con-gregacionais do Brasil; Anita Wright, moderadora da Igreja Presbiteriana Unida (IPU); e os doutores Jean Marques Regina, Felipe Augusto e Oziel Santa-na, representando a Associação Nacional de Juristas Evangéli-cos (ANAJURE).

OrganizaçãoAs Igrejas Evangélicas His-

tóricas formam um grupo não institucionalizado, e a vantagem disso, segundo os/

as participantes da reunião, é a criação de um espaço com liberdade para conversar, dis-cutir assuntos e provocar de-bates necessários hoje. O Bis-po Stanley Moraes aproveitou a oportunidade para explicar a maneira informal como o gru-po aberto funciona, conceden-do espaço para organizações interessadas em participar desses debates. “Nós precisa-ríamos, enquanto seguimento, discernir para onde vamos, porque é isso que vai nos jun-tar e dar coesão na nossa rela-ção”, afirmou o Bispo.

Os álbuns de fotos completos das reuniões que aconteceram na Sede Nacional você confere no site do Expositor Cristão.

de enfatizar sobre as estrutu-ras de envio e cuidado com o/a missionário/a”.

O Giro de Notícias do Expo-sitor Cristão trouxe uma repor-tagem exclusiva que está dispo-nível no site do jornal em www.expositorcristão.com.br.

A reunião aconteceu na capela da Sede Nacional.

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Bispo Adonias foi eleito na Assembleia Geral do CIEMAL realizada no Panamá.

Representantes das Igrejas da América Latina e Caribe na Assembleia Geral.

ENTREVISTA

O Bispo Adonias Pereira do Lago, presidente da 5ª Região Eclesiástica da

Igreja Metodista, foi eleito no dia 11 de outubro presidente do Conselho de Igrejas Evangélicas Metodistas da América Latina e Caribe (CIEMAL), no Panamá.

Para o Bispo Adonias, um novo desafio está à frente. “Diante desse privilégio e res-ponsabilidade que está em mi-nhas mãos, eu me uno a uma junta diretiva para continuar-mos o trabalho que o CIEMAL vem realizando ao longo de 50 anos na América Latina e Ca-ribe. Precisamos ser sal e luz para caminhar com uma voz profética voltada para a unida-de do Corpo de Cristo”, disse o bispo ao jornalista Gustavo

Ciemal elege Bispo Brasileiro

1. O que faz um presidente do CIEMAL?

O presidente, além de convo-car, preside a Assembleia Geral de cinco em cinco anos; no in-terregno, preside a Comissão Diretiva composta por um/a membro de cada Igreja nacio-nal, que se reúne três ou qua-tro vezes por período. Também preside o Comitê Executivo, que trabalha na prática as decisões tanto da Assembleia como da Comissão Diretiva, bem como poderá tomar alguma decisão quando não for possível a reu-nião da CD, sendo homologada na reunião seguinte. Representa as Igrejas membros em todos os espaços possíveis, juntamen-te com o Secretário Geral, que também, juntos, organizam as agendas e documentações ne-cessárias ao bom andamento das atividades programadas. O presidente supervisiona o trabalho do Secretário Geral e mantém os órgãos informados de suas atividades.

O presidente também zela pelos propósitos do CIEMAL: Participar da missão de Deus, dando testemunho solidário na proclamação, educação e ser-viço através das Igrejas mem-bros, dando prioridade aos/às menos favorecidos/as do povo latino-americano e caribenho;

Vasquez após a eleição.A nova diretoria do Conselho

de Bispos/a e Presidentes das Igrejas Evangélicas Metodistas da América Latina e Caribe foi eleita no dia 10, ficando com-posta por: Bispo Samuel (Peru), Bispo Juan del Dios (El Salva-dor) e Bispa Hideide Brito Tor-res (Brasil).

A Assembleia Geral do CIE-MAL contou com a presença da delegação brasileira forma-da pelo presidente do Colégio Episcopal, Bispo Luiz Vergí-lio Batista da Rosa, pelo Bis-po João Carlos Lopes, Bispa Hideide Brito Torres, Pastora Joa na Darc Meireles, Secre-tária para Vida e Missão da Igreja Metodista, Juliana Yade, pessoa de referência da Pasto-

Bispo Adonias: desafios e responsabilidades no novo cargo

ral de Combate ao Racismo, Pastor Paulo Garcia, reitor da Faculdade de Teologia Meto-dista (FaTeo), Kelly Simões, leiga da Igreja Metodista em São Paulo e a seminarista Isabelle de Freitas, William Junior - presidente da Confe-deração Metodista de Jovens e Elizabeth Guimarães, leiga na 1ª Região Eclesiástica..

Outros/as brasileiros/as que atuam na América Latina, como o pastor metodista Luis Cardoso e a presidente da Con-federação Metodista de Mulhe-res da América Latina e Caribe, Leila de Jesus Barbosa, também participaram.

A XI Assembleia Geral do CIEMAL iniciou no dia 9 e ter-minou no dia 13 de outubro.

estimular o processo de man-ter e aperfeiçoar a unidade da igreja; manter e proclamar a co-nexidade metodista, cultivando a fraternidade e apoio mútuo; conectar o CIEMAL com o me-todismo mundial e fortalecer a unidade cristã; estimular e pro-mover a consciência e a prática bíblica teológica; manter aná-lise crítica acerca da realidade política, econômica e religiosa de cada país membro; desen-volver programas por meio de estudos, consultas, seminários, oficinas e outros que favore-çam o cumprimento da nossa missão. Sempre respeitando a autonomia das Igrejas mem-bros. Além desses propósitos, a presidência deve ter uma men-sagem de esperança, motivação e crescimento do metodismo em todos esses países, visando à relevância e ao avanço para as nações que não estão ainda em nossa área geográfica e até os confins da terra.

2. O que o senhor considera o maior desafio hoje para presidir o CIEMAL?

Manter nossa unidade dou-trinária, trabalhar forte o cres-cimento saudável das igrejas, ajudar mutuamente nos pro-blemas sociais (drogas, desem-

prego, sexualidade, educação, segurança, família, etc.) e po-líticos (falência das ideologias, corrupção em todas as tendên-cias partidárias, etc.), no que nos compete como Igreja, so-correr nossas Igrejas em suas catástrofes naturais, treinar no-vas lideranças pastorais e leigas para este novo tempo, buscar autossustentabilidade financei-ra de várias igrejas nacionais, fortalecer nossas parcerias in-ternacionais sem exigências.

Esses são alguns desafios priori-tários que temos pela frente en-quanto metodismo na América Latina e Caribe. Acredito que o maior desafio e prioridade será levar cada metodista a cumprir sua missão cristã de ser teste-munha viva do Evangelho da graça e fazer discípulos/as de todas as nações. Uma igreja viva e missionária produz mais

frutos para o reino e abençoa as famílias, cidades e nações.

3. É possível trabalhar novas parcerias com Igrejas da América Latina e Caribe? Quais?

A igreja precisa unir suas forças espirituais e humanas, fortalecer sua missão de evan-gelizar, discipular e caminhar juntas diante dos desafios que temos em comum. Se não bus-

carmos parcerias e aprender-mos umas com as outras dentro dos propósitos de Deus e do CIEMAL, não seremos rele-vantes em nossos países. Todas as igrejas podem aprender com todas as igrejas, mesmo a mais frágil tem o que ensinar e o que aprender na caminhada missio-nária. A que pode mais ajuda mais e a que pode menos ajuda menos, mas todas precisam ser ajudadas e ajudar. Quem tem aprendido a fazer mais discípu-los/as pode ensinar quem não tem batizado uma vida quem sabe há anos. Quem tem cresci-do na educação teológica pasto-ral e missionária pode ajudar a igreja que não tem para capaci-tar seus líderes. Quem tem tido sucesso em ajudar os países com catástrofes pode ensinar outras a fazer o mesmo. Quem é forte na evangelização e plantação de novas igrejas pode estabelecer parcerias com igrejas que não têm avançado neste mandato de Jesus Cristo e dos Apóstolos. E outras parcerias, em outras á reas da vida e missão da Igreja.

4. Que tipo de sentimento o senhor teve ao receber o resultado da eleição?

Senti temor e tremor dian-te do grande desafio proposto. Alegre como em todas as opor-tunidades de serviço na missão que Deus me proporciona nes-te espaço de missão. Privilégio pelo fato de servir junto à nossa Igreja Metodista. Por amar esta igreja e acreditar no propósi-to de Deus para ela em todo o mundo que desejo vê-la cada vez mais forte, animada, mais cheia de vida de Deus e de vidas para Deus.

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Novembro de 2017 | www.expositorcristao.com.br

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José Geraldo Magalhães

Em 2017, os/as metodistas que fazem parte das socie-dades locais de homens,

mulheres, jovens e juvenis se mobilizaram para a realização dos congressos das federações. Tempo de mudanças com novas pessoas eleitas ou reeleitas que irão representar os segmentos nos próximos dois anos.

Na 5ª Região Eclesiástica, as federações de homens e mu-lheres se uniram para o 43º Congresso Regional em Serra Negra/SP, nos dias 12 a 14 de outubro, sob o tema “Homens e Mulheres marcados por Deus alcançam vidas e influenciam cidades”. O evento contou com

CONGRESSOS

“Sou grata a Deus e à mesa diretiva, juntamente com as SD's e Secretárias de Atas que têm respondido ao desafio de uma caminhada juntas, saindo das quatro paredes do templo paraalcançar vidas e impactar cidades”

Federação da 3ª Região saiu às ruas em Serra Negra.

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Metodistas se reúnem para a realização dos congressos regionais

os seguintes preletores/as: Bispo Adonias Pereira do Lago, Marta Célia, Pr. Paulo Borges Junior e Pra. Maria Nascimento.

A Pastora Márcia Célia Perei-ra – assessora para acompanhar a federação – agradece a Deus por mais essa responsabilidade. “Sou grata a Deus e à mesa di-retiva, juntamente com as SD's e Secretárias de Atas que têm respondido ao desafio de uma caminhada juntas, saindo das quatro paredes do templo para alcançar vidas e impactar cida-des”, disse a pastora.

Já na 4ª Região Eclesiástica foi realizado o 44º Congresso Re-gional de Mulheres na cidade de Muriaé/MG. Os congressos de homens e jovens serão no iní-cio de novembro. A Federação Metodista de Juvenis se reunirá somente nos dias 31 de maio a 3 de junho de 2018.

A Federação Metodista de Mulheres da 7ª Região Ecle-siástica realizou o congresso regional na Escola de Missões, em Teresópolis/RJ. A nova di-retoria executiva da Federação Metodista de Mulheres da 7ª Região Eclesiástica irá assumir

o próximo biênio sob a presi-dência de Tanea Mara Oliveira Queiroz e Maria Alice Aguiar Sales como vice.

A 2ª Região Eclesiástica reali-zou, até o fechamento desta edi-ção, os congressos de homens, jovens e juvenis. O Bispo Luiz Vergílio Batista da Rosa partici-pou de todos eles.

Os homens metodistas da 3ª Região Eclesiástica realizaram o 41º Congresso nos dias 20 a 22 de outubro no Acampa-mento Jovens da Verdade, na cidade de Arujá/SP, sob o tema “Homens metodistas nos ca-minhos da missão alcançam e influenciam as cidades a partir da sua família”.

Na região Missionária da Amazônia, o Congresso Regio-nal de Mulheres foi em Manaus/AM. Até o fechamento desta edição não tínhamos todos os nomes das pessoas que foram eleitas ou reeleitas e nem todos os congressos haviam sido rea lizados. Confira no site www.expositorcristao.com.br os no-mes de todas as pessoas eleitas e reeleitas em seus respectivos congressos regionais.

Federação de Mulheres da 4ª Região Eclesiástica se reuniu em Muriaé.

Na 7ª Região o congresso aconteceu na Escola de Missões, em Teresópolis.

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Sara de Paula

“Ainda existe luz”, “Seja feita a tua vontade” e “Pela eternidade” fo-

ram alguns dos temas escolhi-dos pela juventude metodista para a realização dos encontros regionais que acontecem por todo o país. A Federação Me-todista de Jovens (FEMEJO) e a Federação Metodista de Juvenis (FEMEJU) se reúnem anual-mente para realizar congressos, eleições das mesas para o próxi-mo biênio e eventos regionais.

Cristiano Santos, assessor fi-nanceiro da FEMEJO na 1ª Re-gião Eclesiástica, explicou como trabalharam o tema “Em busca da justiça”. “O que nós, como igreja, como povo de Deus, re-cebemos na igreja?”, “O que po-demos fazer pelo ser humano que está dentro da igreja e pelo ser humano que não vive essa vida da igreja como vivemos?” são algumas das perguntas que provocam o resgate das raízes metodistas.

“Cada um dos encontros tem grande importância para desen-volver os ministérios das pes-soas envolvidas nas federações”, disse William Júnior, presidente da Confederação Metodista de Jovens (COMEJU). Já Gustavo Leme, presidente da Federação Metodista de Juvenis (FEME-JU), explica que os eventos refle-tem na vida dos/as juvenis para entender o propósito de uma igreja unida. “São nesses acam-pamentos que você vê como a igreja se organiza, que você en-tende a estrutura da igreja e co-nhece pessoas novas”, enfatizou.

Levar um/a convidado/a para o regional de juvenis nunca foi tão fácil na 3ª Região Eclesiás-tica. O projeto evangelístico “1+1=3” incentiva os/as adoles-centes a se mobilizarem, dando

CONGRESSOS

Jovens e Juvenis metodistas se mobilizam em congressos regionaisA mocidade metodista de vários estados foi convidada a trabalhar temas desafiadores

o direito de uma inscrição gra-tuita para cada dupla de juvenil inscrita. Mas o projeto não é para qualquer um/a, como destacou o conselheiro Márcio Silva. “Esse/a amigo/a não pode ser cristão/ã. É trazer aquele/a menino/a que nunca foi à igreja, nunca partici-pou, para ele/a ver que ser crente é bom, que ser metodista é me-lhor ainda”, brincou.

Foram dezenas de conver-tidos/as em cada culto, como explicou o assessor dos Juvenis, Pastor Denilson Gomes da Silva. “Foi tremendo ver ali mais de 40 adolescentes no último culto, quando foi feito o apelo de uma forma muito objetiva e clara”.

A presidente da mesa atual, Raquel Ueza, explicou como os números surpreenderam a equipe. “Três semanas antes do evento não tínhamos nem 300 inscritos/as e vimos como Deus age, porque conseguimos levar 590 juvenis. Superou todos os

500 anos da Reforma Protestante: a Igreja em obras

No dia 31 de outubro celebra-se os 500 anos da Reforma. A

Igreja Metodista em São Luís do Maranhão, em parceria com a Igreja Batista Basileia, realizou a conferência 500 anos da Reforma Protestante: a igreja em obras nos dias 21 e 22 de outubro. O encontro aconteceu nas dependências

da Igreja Batista Basileia. Além das igrejas Metodista e Batista, também participaram mais seis denominações cristãs.

A conferência buscou, além de um discurso hermenêutico sobre a proposta reformadora de Lutero, a unidade entre as igre-jas da cidade em prol do reino de Deus, iniciativa pioneira entre as igrejas cristãs da cidade.

A conferência foi presidida pelo Pastor Ivanildo de França, psicólogo, e pela Pastora Teresa de França, que desde o início abraçaram o projeto e cuida-ram, juntamente com a equi-pe formada pelos membros da Basileia e Metodista, de toda a parte logística do evento.

Por fim, o evento foi encerra-do com a ministração da Santa Ceia, onde o corpo de Cristo promoveu a unidade na diver-sidade. Foram dias de apren-dizado e comunhão. Deus seja louvado.

ParticipaçãoComo palestrantes, a confe-

rência trouxe o Pastor Helerson Nogueira, teólogo, mestre em Ciências Sociais e Religião, pro-fessor da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista (FATEO); o Pastor metodista da 3ª Região, o professor Dr. Alessander Men-des, membro da Igreja Metodis-ta em Teresina, historiador, ad-vogado e mestre em Mediação e Conflitos; o professor Claunísio Amorim, teólogo, historiador, mestre em História Social, pro-fessor no Instituto Superior de Teologia Reformada; o Dr. Luís Fernando Carvalho “Fliper”, teólogo, jurista, músico, espe-cialista em Bateria e Percussão erudita, Pastor da Igreja Meto-dista Central em São Luís.

Pr. Luís Fernando Carvalho “Fliper”Igreja Metodista Central, São Luís/MA

Metodistas em São Luís celebraram o Dia da Reforma com a presença de professor da FaTeo.

Federação Metodista de Jovens da 1ª Região.

Federação Metodista de Juvenis da 3ª Ragião.

nossos planos, expectativas e projetos”, afirmou. O próximo evento da FEMEJO da 3ª Região Eclesiásti-ca acontecerá no dia 10 de dezembro, com uma ca-minhada que começará na Avenida Paulista e termi-nará na Catedral Metodista de São Paulo. A passeata não tem custo para os/as juvenis, e a organização espera mais de mil pessoas realizando o trabalho evangelístico.

Você lê a matéria completa sobre o Divergentes no site www.expositorcristao.com.br. Confira no site os nomes das pessoas eleitas para as novas mesas de cada Federação e as datas dos próximos Congressos Regionais de Jovens e Juvenis metodistas.

Federação Metodista de Juvenis da 8ª Região.

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Ação de graças: tempo degratidão

José Geraldo Magalhães

As orientações bíblicas em Eclesiastes, no capí-tulo 3.1-8, recomendam

que há todo propósito debaixo do céu. Tudo tem o seu tempo determinado, inclusive tempo de chorar e sorrir; de abraçar e afastar-se de abraçar. Nesse texto especificamente não há a palavra gratidão, mas há outros relatos bíblicos que demons-tram a importância de sermos gratos/as a Deus por tudo, como na I Carta de Paulo aos Tessalo-nicenses 5.18: “Em tudo dai gra-ças”. Poucos/as o fazem, na ver-dade, como o exemplo de um leproso que foi curado por Jesus com mais nove amigos que ca-minhavam juntos. Somente ele voltou para agradecer.

Muitas vezes nosso repertório na oração é de petição por nós mesmos/as ou por alguém, não que isso não seja importante, mas agradecer a Deus pelas pe-quenas coisas faz toda a diferen-ça em nosso dia a dia. A exem-plo disso, temos o caso de uma leitora do Expositor Cristão que enviou uma carta para nossa re-dação contanto um testemunho de gratidão. Ela menciona que agradece a Deus todos os dias pelas mínimas coisas, inclusive por receber o jornal em casa.

“Inicio minha oração com gratidão a Deus pela minha fa-mília, por Ele cuidar de meus fi-lhos e netos. Agradeço pelos li-vramentos, pela vida e termino com gratidão”, diz a introdução da carta. A irmã Rosa, de Belo Horizonte (MG), remetente da carta, finalizou com uma ora-ção escrita e um singelo “obri-gada pela atenção” no final. A palavra “agradeço” apareceu 18 vezes em 31 linhas.

A origem da palavra obriga-do como forma de agradeci-mento vem do latim obligatus [particípio do verbo obligare,

"Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz"Eclesiastes 3.1-8

ligar, amarrar]. É a forma abre-viada da expressão fico-lhe obrigado/a, ou seja, fico-lhe ligado/a pelo favor que me fez. Quando nos tornamos deve-dores/as de outrem por serviço que nos foi prestado, criamos uma ligação, mesmo que mo-mentânea. Já a gratidão vem do latim gratia, que significa literalmente graça, ou gratus, que se traduz como agradável. Significa reconhecimento agra-dável por tudo quanto se rece-be ou lhe é reconhecido. É uma emoção que envolve um senti-mento e, portanto, não há obri-gações, ligações ou amarrações. No caso da carta, a redação do Expositor Cristão que agradece à irmã Rosa pelo testemunho de gratidão.

Por que agradecer? A Pastora Thaiana Assis da 1ª

Região Eclesiástica também é grata a Deus pelas graças alcan-çadas. Ela é pastora no Campo Missionário distrital em Parque Paulista. Na comunidade tem o projeto social Galpão Arte Peri-feria Sombra e Água Fresca que atende 57 crianças e adolescen-tes em situação de vulnerabili-dade. As atividades estão volta-das para a cidadania por meio da arte, música, artesanato, educação cristã e outras ações. O projeto receberá parte da ver-ba arrecada na Campanha Na-cional da Oferta para Ação So-cial que termina no Dia de Ação de Graças – última quinta-feira deste mês.

“Agradecemos diariamente o favor imerecido que recebemos do Salvador, mas é importante pararmos nesses dias de tanta correria para celebrar e agrade-cer. Seja qual for a nossa manei-ra de agradecer, o que importa mesmo é que essa gratidão bro-te do nosso coração, que seja de fato o reconhecimento por tanto amor a nós dispensado”, disse a

Pastora Thaiana ao recordar o texto de Marta e Maria, que bus-cavam demonstrar o quão gra-tas eram pela amizade e cuidado que Jesus sempre lhes dispensou; à sua maneira expressaram seu sentimento, sua gratidão.

“Aqui em nossa comunida-de, com nosso projeto social, buscamos agradecer a Deus no serviço as nossas crianças e adolescentes. E esse serviço tem sido muito abençoado com mãos doadoras das professoras, dos professores e de cada pes-soa que se dispõe a nos apoiar de alguma forma. Este ano em especial, quando recebermos a oferta da Ação Social, não po-deremos nos conter de tamanha alegria, pois o recurso vem para nos ajudar com a alimentação que oferecemos aos/às nossos/as alunos/as, com materiais pe-dagógicos que estão sempre em falta para nosso grupo, enfim, vai fazer nossas aulas mais atra-tivas e completas”, finalizou

Outro projeto que receberá parte da oferta da Campanha Nacional é a Creche Metodista

Isabel Veiga Pinto, no bairro Jar-dim Alvorada, em Belo Horizon-te (MG). A creche é dirigida pela presidência e diretoria formada por membros da Igreja Meto-dista, portanto voluntários/as não remunerados/as que foram eleitos/as pelo Concílio Local da Igreja Metodista Central de Belo Horizonte. Atualmente são atendidas 126 crianças com idades entre 4 meses e 4 anos em regime de semi-internato, que moram na vizinhança.

A pessoa responsável pelo projeto, Eunice Tofani Salles Resende, 75 anos, relata a im-portância de manter as portas da creche abertas. “Expliquei para a igreja que recebemos uma verba da prefeitura para mantermos a creche aberta, as-sim vamos abençoar as crian-ças”, disse Eunice.

A prefeitura envia mensal-mente mais de 40 mil reais para pagar os/as 16 funcionários/as que trabalham na instituição. “Só temos a agradecer, pois re-cebemos em média 44 mil reais todos os meses da prefeitura e

este ano iremos receber mais essa ajuda da Área Nacional da Igreja. Motivo de muita alegria e gratidão porque teremos mais recursos para abençoar nossas crianças”, finalizou.

Ronara Barcelos, coordena-dora geral da creche Isabel Veiga Pinto, também é grata a Deus. “É um tempo de muita gratidão porque a prefeitura contribui com a parte de alimentação e salário dos funcionários/as. A oferta é para investir na creche e melhoria para as crianças”, disse. Ronara enfatizou que a maior necessidade é a troca de alguns bens permanentes (gela-deira e fogão).

Durante o dia são oferecidas três refeições diárias, controle dentário, reforço de hábito de higiene, atividades lúdicas e recreativas, educativas, acom-panhamento familiar, entre outras ações.

Para saber todos os projetos sociais que receberão a Ofer-ta para a Ação Social este ano acesse http://acaosocial.meto-dista.org.br.

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SOBRE O DIA NACIONAL DE AÇÃO DE GRAÇASA ideia de transformar o “Dia de Ação de Graças” em acontecimento universal nasceu de um brasileiro, Joaquim Nabuco, quando era Em-baixador do Brasil em Washington.

Em 1909, na Catedral de São Patrí-cio, ao final da primeira Missa Pan--Americana, que celebrava o “Dia de Ação de Graças”, o Embaixador brasileiro formulou publicamente o seguinte voto: “Eu quisera que toda a humanidade se unisse, no mes-mo dia, para um agradecimento universal a Deus”.

O diplomata brasileiro soube ex-pressar em sua ideia todo o co-nhecimento que tinha sobre a po-pulação de seu país, baseado em seu passado histórico, firmando sempre, desde as origens, as tradi-

ções cristãs do respeito à liberdade e aos direitos humanos, a proibição constitucional das guerras, a busca de solução dos conflitos sem der-ramamento de sangue, enfim, um país voltado para a paz.

No Brasil, o “Dia Nacional de Ação de Graças” foi instituído por meio da Lei nº 781, de 17 de agosto de 1949, pelo presidente Eurico Gas-par Dutra. O Decreto nº 57.298, de 19 de novembro de 1965, regula-menta as comemorações do “Dia Nacional de Ação de Graças”. Fi-nalmente, a Lei nº 5.110, de 22 de setembro de 1966, determina que o “Dia Nacional de Ação de Gra-ças” seja comemorado na quarta quinta-feira do mês de novembro, sendo o Ministério da Justiça o ór-gão legalmente incumbido de pro-mover a sua celebração.

/// Fonte: www.justica.gov.br/Acesso/institucional/sumario/dia-nacional-de-acoes-de-gracas

LivramentoQuem tem motivos para agradecer

de sobra é o pastor Bruno Henrique Rios da Igreja Metodista no Bairro Botafogo, na cidade de Ribeirão das Neves (MG). Ao sair do culto no do-mingo, dia 15 de outubro, ele, mais dois irmãos e uma criança de três anos foram atropelados por um mo-torista inabilitado e alcoolizado.

“Acabamos a celebração e estáva-mos saindo da Igreja. Um moço ba-teu no carro que estava parado pró-ximo e atropelou a mim, mais dois homens e uma criança. Tive um corte lombar e fui parar no hospital. Levei 50 pontos e fiquei internado um dia”, disse ao Expositor Cristão.

O motorista foi preso em flagrante e após pagar fiança foi liberado. “Na hora a gente fica meio assustado, mas hoje estou feliz e agradeço a Deus pelo livramento, porque todas as quatro pessoas estão bem. A criança, por incrível que pareça, teve só um machucado no pezinho, mas já está bem”, finalizou.

O dono do carro, que não quis se identificar, não era o condutor do veículo na hora do acidente, mas, se-gundo Bruno, ele entrou em contato com a Igreja e deu toda a assistência necessária para as pessoas envolvidas no acidente.

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10 PASTORAIS

A propósito de trabalho análogo à escravidão, profeta Elias e John Wesley No Ocidente, o Brasil foi

o último país a abolir institucionalmente a es-

cravidão, processo que não se deu sem luta, tanto da parte dos/as escravocratas como dos/as abolicionistas. Lutas, principal-mente dos/as escravizados/as, que por meio de revoltas, fugas, aquilombamentos, assassinatos de seus senhores e suicídios, rea-giam ao sistema. Como escreveu Leonardo Trevisan, a abolição foi um “suave jogo político”. A seguir veremos dois passos desse “suave jogo político”.

Lei nº 2.040, de 28 de setem-bro de 1871 – lei do ventre livre –, no seu artigo 1.º, declarava livres os/as filhos/as da mulher escrava nascidos/as a partir da data de sua promulgação, toda-via, o artigo 2.º assegurava que essas crianças ficariam sob o poder da mãe até seus comple-tos 8 anos de idade; e após isso o senhor da escrava mãe teria de optar entre receber uma indeni-zação do Império, no valor de 600$000 réis (o preço de um es-cravo adulto), ou então, utilizar--se da mão de obra do “nascido livre” até seus 21 anos de idade. Já a lei nº 3.270 de 28 de setem-bro de 1885 – lei sexagenário (Saraiva-Cotegipe-1885) – diz o seguinte: “o escravo com mais de 60 anos perdia qualquer va-lor, mas só alcançaria a alforria com uma indenização ao seu senhor. Essa indenização não era paga pelo Império, ela con-sistia em o/a idoso/a trabalhar gratuitamente mais três anos”. Como se pode ver, a opressiva estratégia de aumentar o tempo de trabalho e retardar a “apo-sentadoria” não é nova!

A abolição “plena” chegou a 13 de maio de 1888, todavia, em pleno século XXI, quase um sé-culo e meio após a assinatura da Lei Áurea, por diversas partes do Brasil e da América Latina, tanto em fazendas como em em-presas, ainda existe escravidão. O espírito da escravidão não foi exorcizado pela princesa Isabel através da Lei Imperial nº 3.353, antes passou a agir à margem da lei, contudo, sempre tenta novamente se institucionalizar. A institucionalização da iniqui-dade não é algo novo, o livro do profeta Isaías escrito entre 701 e 681 A.C. já alertava: “Ai daque-les que fazem leis injustas, que escrevem decretos opressores, para privar os pobres dos seus direitos e da justiça os oprimi-dos do meu povo, fazendo das viúvas sua presa e roubando dos órfãos!” – Isaías 10.1, 2.

Os/as invisíveis: Dia Internacional das Pessoas com DeficiênciaEm Marcos 3.1-7 en-

contramos um texto bastante significativo

no que diz respeito a pessoas com deficiência. No episó-dio, Jesus entra na sinagoga em um sábado. Havia ali um homem com uma das mãos ressequida; neste encontro há alguns fatores bastante relevantes para quebras de paradigmas e para dar visi-bilidade aos/as quase invisí-veis, vamos a eles:

I. Os/as religiosos/as que se encontravam na si-

nagoga não estavam preo-cupados/as com o homem da mão ressequida, mas com o sábado; hoje vive-se uma tensão grande por resul-tados, e isso por vezes tem levado a sociedade e até a igreja a “coisificar” pes soas, daí as que não são “boas” de acordo com um padrão preestabelecido acabam por não terem espaço. Porém, quando andamos com Jesus passamos a não mais nos

vo, a nova portaria preconiza que a lista com os nomes das empresas envolvidas com o crime venha a público somente sob “determinação expressa do Ministro do Trabalho”. Dian-te do corporativismo reinante nos Três Poderes, onde os/as “iguais” se protegem, não ha-verá divulgação e o trabalho

escravo aumentará. E como de-nunciou Isaías, os/as pobres e oprimidos/as serão privados/as da justiça e do direito.

Para não ser chamada de hi-pócrita fixada em assuntos li-gados à sexualidade, para não trair o Evangelho, em nome Daquele que foi vendido por preço de escravo, urge a Igreja ecoar sua voz profética contra toda forma de escravidão. De-vemos agir como John Wesley, que em sua última carta, ao par-lamentar William Wilberforce, escreveu:

“Caro senhor, a não ser que o poder divino o tenha alçado para ser um Atanásio contra mundum, não posso ver como poderá terminar Sua gloriosa empresa, opondo-se àquela exe-crável vilania, que é o escânda-lo da religião, da Inglaterra e da natureza humana. A não ser que Deus o tenha verdadeiramente erguido a essa obra, o senhor será consumido pela oposição dos homens e dos demônios. Mas se Deus for pelo senhor, quem lhe será contra? São eles/as todos juntos mais fortes que

importarmos com coisas, e sim com pessoas. Você já pensou o quanto seria edificante se em sua comunidade houvesse pessoas com deficiência envolvidas no culto? Pregando, cantando, etc.? Não somente porque são defi-cientes, mas sim porque também são chamadas a servir.

II. “Vem para o meio”. Jesus,

ao convidar aquele homem a ir para o meio, certamente pro-vocou mais um escân-dalo entre os/as fari-seus/as. Pessoas com deficiência nem deve-riam ir à sinagoga, muito menos ir para o centro. Uma das barrei-ras mais terríveis que as pessoas com deficiência têm de lidar é a da invisibilidade, sendo coloca-das à margem e quase nunca são chamadas para nada. Jesus vai na contramão disso e convida o homem a ir para o meio. Na co-munidade de Cristo, limitação não representa exclusão, mas a oportunidade de acolher e amar.

III. Por fim, o homem foi curado, mas antes

Jesus mostrou o valor do ser humano não pelo que ele pode oferecer, mas por ser filho de Deus. Ele também nos deixou claro que, antes da cura física, vem o poder de estar no meio. Independentemente de defi-

ciência ou doenças, todos/as têm vez no Reino de Deus.

À luz do que vi-mos, a recém-criada Pastoral de Inclusão das pessoas com de-ficiência conclama os/as pastores/as,

irmãos/ãs a promoverem em suas comunidades no dia 3 de dezembro, justamente na data em que se comemora o Dia In-ternacional das Pessoas com Deficiência, criada pela Or-ganização das Nações Unidas (ONU) em 14 de outubro de 1992, ações que visem eliminar a invisibilidade e, como fez Je-sus, convidar os/as excluídos/as a irem para o meio.

Orientações pedagógicas

Para fomentar as ações vi-sando auxiliá-los/as, seguem dicas: no dia 3 de dezembro, primeiro domingo do mês, tratar deste tema no culto ves-pertino. Para isso, oferecemos uma liturgia disponível no site da Sede Nacional em www. metodista.org.br. Também se faz necessária a realização de visitas a entidades que atendam pessoas com deficiência e, a partir daí, ver como a comuni-dade pode atuar na evangeliza-ção e discipulado desse públi-co. Inserir na liturgia pessoas com deficiência para que elas tenham visibilidade e possam exercer sua vocação. Outras ações voltadas para a temática podem ser inseridas no culto de acordo com as orientações do Espírito Santo.

Na esperança da sensibiliza-ção do Espírito Santo.

Pr. Enoque Rodrigo de Oliveira LeitePessoa de Referência da Pastoral de Inclusão

Deus? Não se canse de fazer o bem. Continue, em nome de Deus, e com a força do seu po-der, até que a escravidão ameri-cana, a mais vil que já houve sob o sol, se desvaneça diante desse poder. Lendo esta manhã um tratado escrito por um homem africano, me impressionou mui-to a circunstância de o homem com a pele escura ser maltratado pelo homem branco e não ter o direito a reclamar justiça, uma vez que há uma lei em todas as nossas colônias afirmando que o juramento de um negro contra o de um branco de nada vale. Que vilania é essa! Que Aquele que lhe tem guiado desde sua juven-tude continue fortalecendo-o nessa e em todas as coisas. Essa é a oração de seu afetuoso ser-vidor, John Wesley”. (Diário de Wesley, 23 de fevereiro de 1791)

/// Bibliografia: TREVISAN, Leonardo – Abolição um suave jogo político? – Editora Moderna – São Paulo, 1988.

Pr. José do Carmo da Silva Pessoa de referência nas questões de combate ao preconceito racial e ações correlatas / 5ª Região Eclesiástica

A Portaria MTB Nº 1129 de 13/10/2017, que muda os vi-gentes conceitos sobre trabalho escravo no Brasil, é exemplo claro de tal abominação diante de Deus. Ela cria mecanismos que dificultam o combate ao trabalho análogo à escravidão. Além de modificar a leitura do que caracteriza trabalho escra-

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PRESIDENTE BRASILEIRO NO CIEMALO Bispo Adonias Pereira do Lago, presidente da 5ª Região Eclesiás-tica da Igreja Metodista, foi eleito presidente do Conselho de Igrejas Evangélicas Metodistas da Amé-rica Latina e Caribe (CIEMAL).

DIVERGENTESAssista à reportagem sobre o encontro regional da Fede-ração Metodista de Juvenis (FEMEJU) da 3ª Região Ecle-siástica, que aconteceu entre os dias 12 e 15 de outubro na Universidade Metodis-ta de São Paulo (UMESP).

O QUE FOI DESTAQUE NO PORTAL EXPOSITOR CRISTÃO

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GIRO DE ExpositorCristão

JANAÚBANo dia 5 de outubro o Brasil foi tomado de es-panto diante da notícia de que um homem ateou fogo em si mesmo e em uma creche na cidade de Janaúba (MG). A tragédia fez 11 vítimas fatais. A metodista Silvia Freitas, que atua na secretaria social da cidade de Ribeirão das Neves (MG) realiza um trabalho de conscientização para mobilizar sua comunidade a ajudar as vítimas a longo prazo. “Tem a questão da malha, que é a nossa maior preocupação. O hospital fornece uma malha. É uma comunidade carente, e essa malha é caríssima”, explica.

OLHOS DE CRIANÇA O que responderia se alguém perguntasse como você enxerga o mundo hoje? E a sua igreja? Ou como descreveria o que Deus é para você? Para celebrar o Dia das Crianças, a Igreja Metodista recebeu alguns meninos e meninas para contarem como enxer-gam o mundo, a igreja e Deus. Assista ao vídeo no portal.

SOMÁLIAO número de mortos/as em um atentado com um caminhão--bomba na capital da Somália subiu para mais de 300, infor-maram as autoridades locais em 16 de outubro. O ataque é considerado o pior da história do país.

NOTA DE FALECIMENTO: A 1ª Região Ecle-siástica da Igreja Metodista emitiu o comunica-do de falecimento do Reverendo Ananias Lúcio, da Igreja Metodista Central em Barra Mansa (RJ). O pastor foi vítima de infarto fulminante na noite de 15 de outubro. “Foi um grande amigo e, por sete anos, trabalhamos juntos servindo ao

Senhor no Distrito de Barra Mansa”, conta o Pastor Julio Cesar Alves.

GIRO TECA: O Giro de Notícias entrevistou durante o mês de outubro a voluntária do Pro-jeto Sombra e Água Fresca, Teca Greathouse. Saiba como é realizar missões para crianças e conheça um pouco das experiências comparti-

lhadas pela missionária em nosso programa.

CASTELO FORTE: O Ministério Toque de Poder, celebrando os 500 anos da Reforma Protestante, apresenta o clipe com a regravação da música “Castelo Forte”, escrita por Martinho Lutero. A gravação do clipe com a interpretação de Júnior Junker aconteceu na Catedral Meto-

dista de São Paulo (SP).

AS MATÉRIAS MAIS ACESSADAS NO PORTAL EXPOSITOR CRISTÃO

RÁPIDAS

MAIS LIDAS

NOTÍCIAS

Não fazer nada é ser cúmplice neste terror aparentemente interminável que agarra nossas comunidades

REVDA. SUSAN HENRY-CROWE, EXECUTIVA NA IGREJA METODISTA UNIDA, SOBRE O ATAQUE COM ARMA DE FOGO EM LAS VEGAS (EUA) QUE DEIXOU MAIS DE 50 MORTOS/AS E 500 FERIDOS/AS EM OUTUBRO

No dia 25 de setembro, o Conselho Latino Americano de Igrejas (CLAI) reuniu na Sede Nacional da Igreja Me-todista, em São Paulo, suas igrejas e organismos mem-bros. A organização promove a unidade entre o povo cris-tão do continente, mas tem enfrentado crises institucio-nais no decorrer dos últimos anos. O Presidente da Junta Diretiva do CLAI-Brasil, Presbítero Nilton Emmerick Olivera, explicou como o diá-logo foi importante para ali-nhar o ponto de vista dos/as representantes. “Os primeiros momentos da reunião foram de fogo cruzado no sentido de que as pessoas tinham in-formações confusas”, disse.

Entre os/as metodistas pre-sentes estavam o Bispo Ho-norário Stanley Moraes, a Pastora Joana Darc Meire-les e o Bispo Emérito Paulo Ayres Mattos, que explicou a importância da participa-ção da igreja na organização. “Eu creio que fica claro que a maioria da junta diretiva nesse instante tem um posi-cionamento que me parece o mais adequado para a situa-ção, e eles/as devem incenti-var um diálogo maior com as igrejas membros para se fazer uma retomada da caminha-da”, disse o Bispo Paulo Ayres.

Um dos convidados para a reunião foi o metodista Ani-valdo Padilha, que participou da fundação do conselho. “A crise do CLAI é uma crise das igrejas. Todas as igrejas do protestantismo histórico hoje estão em crise. Crise de iden-tidade, crise de sentido, e a gente percebe isso em todas as igrejas”, afirmou Anivaldo.

Ao final da conversa, o grupo aprovou por unanimidade um documento com o posiciona-mento do Brasil diante dos conflitos. A edição 37 do Giro de Notícias traz uma reporta-gem completa com a partici-pação de outros/as represen-tantes. Para ouvir acesse: http://bit.ly/giroec37.

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CLAI BRASIL DISCUTE CRISE INSTITUCIONAL DA ORGANIZAÇÃO EM SÃO PAULO

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12 METODISMO

Em Juiz de Fora, a Metodista em Bela Aurora estendeu o convite para outras igrejas.

Celebração dos 150 anos de metodismo em São Bernardo do Campo/SP.

Liderança local da Metodista Vila Planalto, em São Bernardo do Campo, relembrou os 150 anos de metodismo em culto especial.

A cidade de Paraty compartilhou a história da Igreja com seus membros.

Celebrações dos 150 anos de metodismo envolveram jovens, adultos e crianças em várias cidades.

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Sara de Paula

Em 2017 a Igreja Metodista celebra 150 anos de mis-são permanente no Brasil,

e as igrejas locais têm celebrado a data com programações es-peciais por todo o país. O jor-nal Expositor Cristão contou a história da Igreja nas edições publicadas este ano, através do desenvolvimento da missão em cada uma das Regiões Eclesiás-ticas e Missionárias. Já a área de comunicação da Sede Nacional disponibilizou uma plataforma exclusiva com linha do tempo, fotos e materiais de apoio para aqueles/as que desejam desen-volver a liturgia em suas igrejas.

A Igreja Metodista em Vila Planalto, São Bernardo do Campo (SP), foi uma das que se reuniram para um culto de ação de graças. O pastor Jônatas Ca-valheiro dirige a comunidade de fé e viu os membros se mo-bilizarem com a produção da camiseta oficial para um tempo de festa. “Pontuamos no culto que não foram poucas as lutas e desafios, mas por conta disso não nos faltam testemunhos da fidelidade do Senhor”, explica.

Um dos aspectos ressalta-dos na celebração foi a vocação de metodistas para a unidade na pluralidade. Em tempo de confissão de pecados, a liturgia pontuou que sempre que nos afastamos disso a Igreja perde, distanciando-se de Jesus. “Es-forçarmo-nos pela unidade fra-terna, a despeito das diferenças, é infinitamente mais evangélico do que qualquer tentativa de nos fazer todos/as iguais”, disse o pastor Jonatas.

A Igreja Metodista em Paraty (RJ) fará quatro anos em abril do próximo ano. A comunida-de foi surpreendida pela longa

Novos/as metodistas se surpreenderam com a história da missão no país

Igrejas locais celebram os 150 anos de metodismo permanente no Brasil

BISPO METODISTA ASSUME A COORDENAÇÃO DO MESTRADO EM TEOLOGIA PENTECOSTALO Bispo emérito da Igreja Metodista, Paulo Ayres Mat-tos, foi convidado pelo reitor da Faculdade de Teologia REFIDIM, Pastor Dr. Claiton Pommerening, para assumir a Coordenação do Mestra-do em Teologia Pentecostal que está sendo implantado pela instituição de educação teológica e em processo de reconhecimento pelo MEC.

A Faculdade de Teologia RE-FIDIM é uma das escolas de Teologia das Assembleias de Deus no Brasil, cujo curso de Bacharel em Teologia já é reconhecido pelo MEC. A instalação do Mestrado é o primeiro passo para um fu-turo doutorado em Teologia Pentecostal.

história de missão metodista que passaram a conhecer. A motivação para trabalhar a data começou por meio da divul-gação feita pelas redes sociais da Sede Nacional, como conta Wellington Reis da Silva, res-ponsável pelo ponto missioná-rio. “A motivação inicial foi ver a disponibilidade dos materiais. Nós fomos a última cidade no estado do Rio de Janeiro a ter a presença da Igreja Metodista, então, aproveitamos a oportu-nidade para divulgar a histó-ria”, explicou.

Wellington utilizou os vídeos disponíveis no site para contar

o início da missão metodista, e por isso aqueles/as que acredi-tavam se tratar de um trabalho novo na cidade tiveram uma nova perspectiva. “Noventa por cento da igreja veio falar comi-go depois, dizendo que pen-savam se tratar de uma igreja nova”. A comunidade agora usa com orgulho e frequência a camiseta com o logotipo ofi-cial dos 150 anos de metodismo permanente no Brasil. “Virou quase um uniforme, e o bom é que isso espalha uma presença metodista pela cidade”, brincou Wellington.

Assim como em outras re-giões, a Igreja Metodista de Bela Aurora, na cidade de Juiz de Fora (MG), dirigida pelo pastor Jovanir Lage, reuniu não apenas a própria congregação, mas es-tendeu o convite para as Igrejas Metodistas dos bairros Linha-res, São Pedro, Oásis e Lourdes para celebrar a Ceia como parte do momento de recordação da história.

“Foi um culto bastante ani-mado e participativo. Tivemos

um momento de ceia, co-munhão e, após o culto, percebemos que as pes-soas estavam nesse mesmo clima de alegria, estavam juntas celebrando essa data tão importante”, explica o pastor, expressando o re-lato de outras pessoas que participaram do evento que lotou a igreja. “Saímos com aquele gostinho de querer fazer outros cultos que tam-bém reúnam o povo chama-do metodista nessa mesma harmonia e comunhão”, concluiu Jovanir.

A arte para produção da camisa e os materiais au-diovisuais estão disponíveis para download. Se a sua igreja promoveu um cul-to especial para celebração dos 150 anos de metodismo permanente no Brasil, você pode enviar as fotos e os re-latos para o e-mail [email protected].

O conteúdo será publica-do no site 150anos.meto-dista.org.br.

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13MISSÃO

Equipes pedagógica e nacional do projeto se reuniram em São Paulo.

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Novo sitePROJETO SOMBRA E ÁGUA FRESCA

O Projeto Sombra e Água Fresca (SAF) agora conta com uma nova e moderna plataforma. Confira as principais informações e saiba como implantar o SAF em sua igreja local.

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Redação EC

Várias Igrejas Metodis-tas espalhadas pelo Brasil afora comemo-

raram o Dia das Crianças. Em Assis, no interior de São Pau-lo, foi preparada uma grande festa que reuniu cerca de 300 crianças da região, além de fa-miliares. O evento aconteceu em frente ao templo, situado à rua Leonor nº 364, esquina com a Rua Três de Maio.

“Foi uma tarde animada, com muitas brincadeiras, te-atro com fantoches, músicas e diversão para as crianças. Ali observamos a satisfação dos pais, que incentivaram e levaram seus/as filhos/as para

Igreja Metodista em Assis celebra o Dia das CriançasRedação EC

A Sede Nacional da Igre-ja Metodista, em São Paulo, recebeu entre os

dias 5 e 6 de outubro a reunião da equipe pedagógica e equipe nacional do projeto Sombra e Água Fresca (SAF). O objetivo do encontro foi traçar novos planejamentos e ações para o próximo ano. O Bispo assessor designado pelo Colégio Episco-pal para acompanhar a área so-cial da Igreja, Bispo José Carlos Perez, acompanhou as progra-mações do encontro.

O Projeto da área nacional da Igreja trabalha com crianças com idades entre 6 e 14 anos em situa-ção de vulnerabilidade em todo o país. O grupo discutiu sobre a chegada e o envio de missioná-rios/as do Sombra e Água Fresca, além de tratar sobre as atribui-

Lideranças do projeto Sombra e Água Fresca planejam ações para 2018

ções das comissões para fortale-cer o trabalho do grupo. A parti-cipação de representantes do SAF em alguns congressos regionais também foi tema da pauta.

Também foi apresentado o novo layout do site do SAF. Na página você vai encontrar os dez passos para implantar o projeto em sua comunidade local, além de ver notícias dos projetos que atendem 3 mil crianças e ado-lescentes em todo o Brasil.

Você pode colaborar com o Projeto Sombra e Água Fresca e suas unidades em todo o país, re-alizando doações através do apli-cativo da Igreja Metodista, dispo-nível nas plataformas Android e IOS. O download é gratuito.

Durante o encontro, o grupo teve um momento devocional sobre os 150 anos de metodis-mo permanente no Brasil com o pastor José Geraldo Magalhães,

No dia 14 de outubro, a Federação Metodista de Jovens, junta-mente com os Drs. Na Fé - Ministério de Palhaços da Igreja Meto-dista de São José dos Pinhais e outros parceiros, realizou um Dia Feliz na Associação Metodista de Assistência Social – AMAS, da cidade de Morretes/PR.

editor-chefe do jornal Expositor Cristão, que desde janeiro dedi-cou duas editorias, “História” e “Metodismo”, para contar as origens da Igreja em cada uma das Regiões Eclesiásticas e Mis-sionárias.

/// Acesse o site www.projetosombraeaguafresca.org.br

um entretenimento saudável, alegre e repleto de significados para as crianças, em comemo-ração a esse dia todo especial”, conta Lucimara Totti Victor.

Foram distribuídos no local do evento pipoca, algodão-doce, refrigerante e sacolinha com doces. Foram instalados na rua seis brinquedos infláveis, sendo: tobogãs, camas-elásticas, caste-linho e piscina de bolinhas.

“Agradecemos a Deus pela oportunidade de realizarmos o evento em prol da comuni-dade da Vila Ribeiro e bairros vizinhos, além de cumprirmos com a ação social e o Ide do Se-nhor Jesus”, finalizou.

/// Com informações de Lucimara Totti Victor

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14 CRIANÇAS

Encontro Nacional de Pessoas que Trabalham com Crianças celebra 25 anos

José Geraldo Magalhães

O 25º Encontro Nacional de Pessoas que Tra-balham com Crianças

(DNTC) comemorou o Jubileu de Prata no último encontro, que ocorreu nos dias 23 e 24 de setembro na Faculdade de Teo-logia da Igreja Metodista (Fa-Teo), em São Bernardo do Cam-po/SP. O tema motivador deste ano foi “Crianças nos passos de Jesus”. Houve a participação de 110 pessoas de várias partes do país. O foco foi capacitá-las para mostrar a importante tarefa de ensinar às crianças da Igreja Metodista os diversos aspectos da missão.

A Bispa assessora designa-da pelo Colégio Episcopal para

acompanhar o DNTC, Bispa Hideide Brito Torres, também participou e foi uma das pales-trantes durante o encontro. De acordo com a coordenadora do DNTC, Elaine Rosendal Siquei-ra da Silva, o encontro teve sua relevância em âmbito nacional. “O encontro foi marcante, fize-mos uma avaliação geral com todas as pessoas que participa-ram. O DNTC tem se preocu-pado há anos em ajudar no de-senvolvimento dos ministérios de crianças em todo o Brasil”, destacou Elaine.

Durante o encontro, uma ava-liação geral foi feita por todos/as os/as participantes. “Segundo as avaliações recebidas, as pes-soas não veem a hora de chegar o próximo encontro no ano que

vem”, finalizou a coordenadora Elaine Rosendal.

Oficinas

Quem participou da oficina Sombra e Água Fresca: Nossa Missão foi Jucelea Romeiro da Silva, de Itamarati de Minas. Ela é coordenadora do ministé-rio infantil da congregação de Cataguases/MG e já colocou em prática todo o aprendizado.

“Já passei para o ministé-rio e para as crianças tudo que aprendi em São Paulo. Foi uma bênção! Estou me reunindo toda sexta-feira com as pessoas do ministério para discutirmos juntas a melhor forma de traba-lhar com nossas crianças. Ano que vem vou de novo!”, afirmou Juceleia.

A coordenadora regional do trabalho com crianças da 4ª Região Eclesiástica, Annesley de Paula Pontes, enfatizou que a participação em mais um en-contro nacional vai somar nos trabalhos regionais. “Foram dois dias de aprendizado, tanto nas palestras quanto nas ofici-nas, que muito acrescentarão no trabalho com crianças na região, distrito e igreja local”, disse.

Nessa edição, o DNTC com-pletou 25 anos. Annesley des-tacou a importância do depar-tamento nessas mais de duas décadas. “Na ocasião do en-contro, foram relembradas com gratidão as pessoas que fizeram parte da história do departa-mento e as pessoas que, no de-correr desses anos, têm zelado

pelo bem-estar espiritual, físico e emocional de nossas crianças”, finalizou Annesley.

Maria Lucia Tenório Costa é de São Bernardo do Campo/SP. Ela também já colocou o apren-dizado em prática, mas a oficina voltada para a pedagogia no cul-to infantil não agradou à parti-cipante. “Gostei de quase tudo no encontro. A exceção foi a ofi-cina voltada sobre como organi-zar o culto infantil. O palestran-te fugiu do tema. Fui com mais três pessoas de minha igreja. O palestrante falou sobre a impo-sição de mãos e que as crianças fazem curas em outras crianças. Não era isso que eu esperava dessa oficina, mas pretendo vol-tar ano que vem”, finalizou Ma-ria Lucia.

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15PÁGINA DA CRIANÇA

As diferenças que se unem em amorUma conversa com pais e educadores/as

Uma conversa para pais e filhos/as

Objetivo: Que a criança aprenda a perceber-se e perceber o outro, respeitando e valori-zando as diferenças.

Desenvolvimento:Escrevendo “igualdade sem distinção” e de como as crianças podem e devem ser orientadas na direção de que somos todos/as iguais, a ideia básica de que a criança não nasce fazendo distinção a partir de preconceito. Quem faz essa dis-tinção somos nós, adultos/as. Há que se levar em conta que é no decorrer do de-senvolvimento e interação com seu pró-prio meio social que a criança começa a conceber qual o “lugar” de brancos/as e negros/as na sociedade. Historicamente, a sociedade brasileira herdou pré-conceitos ou preconceitos, particularmente em relação aos/às afro--brasileiros/as, vítimas dos processos de colonização, escravização e exclusão so-cioeconômica. Dessa forma que as crian-ças, ao nascer, crescem e se formam em uma sociedade racista, gradativamente

alimentadas por atitudes racistas e pre-conceituosas, não somente no âmbito da própria família, mas por todo o seu en-torno social, o que gera contínua repro-dução dessa diferenciação entre raças.Que sorriso é mais bonito? Que olhar é mais digno? Que amor é maior? Que vida vale mais? Alguma vida vale me-nos? Consideremos um fato decisivo do Evangelho do Reino enquanto nos dedi-camos à formação das nossas crianças: Deus “amou o mundo de tal maneira, que deu o seu único Filho” para todos/as, ou o mesmo Senhor, que está no céu, o qual trata a todos/as com igualdade, sem distinção. O Criador, que, na Sua “muita sabedoria na criação”, como in-dicou John Wesley, criou o ser humano como um todo, o vê como um todo e o ama como um todo! Perante Deus, so-mos todos/as iguais. Faça a diferença na vida da criança, mos-tre a importância, o significado e o valor da vida, do amor, da razão de ser e estar neste mundo que foi criado e tão amado por Deus!

DISCIPULANDO MENINOS E MENINAS

Era o dia da feira na Igreja. Cada ministério estava ocupando um espaço. O ministério de

crianças estava participando junto com as crianças.

Elas estavam animadas! Cada um/a que chegava mostrava o prato que levou e já ofereciam para com-prar! O dinheiro arrecadado iria aju-dar na reforma da Igreja e queriam contribuir! Ninguém resistia ao con-vite delas!

A feira era a todos/as, havia vários/as visitantes, entre eles/as tinha uma menina negra de lindos olhos pretos e cabelos encaracolados. Ela se apro-ximou do espaço onde estavam as crianças. A professora, percebendo que nenhuma criança tinha se apro-ximado, falou:— Olá! Seja bem-vinda! Qual o seu

nome?— Me chamo Luíza!— Bonito nome, Luíza! E que lindo

o seu cabelo!— A senhora acha? O seu é bem di-

ferente do meu! — Reparando no cabelo liso da professora!

— Também acho o meu lindo e te-nho certeza de que Deus também acha, porque Ele criou os dois cabelos! E Ele nos ama assim do nosso jeitinho! Somos iguais para Deus!

Uma das crianças que estava ouvin-do a conversa se aproximou e disse:— Você tem que comprar esse bolo,

minha mãe que fez, está uma de-lícia!

— Só esse bolo não, aquela torta, esse pão de mel — falou Samuel entrando na conversa e querendo vender tudo de uma vez e acaban-do por derrubar o pão de mel no chão.

— Ops! Desculpe — falou Samuel.— Não tem problema — disse Luíza.

— Às vezes deixo as coisas caírem também! Somos parecidos! Vou comprar o pão de mel!

A professora se afastou feliz! Ela sabia que Deus tinha dado a ela a oportunidade de ensinar um pouco mais de como Deus quer que a gente viva: Como iguais.

Falando sobre consciência negra

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