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Temporada Dois mil e Quinze Dois mil e Dezasseis

TEMPORADA 15 / 16

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Temporada

Dois mil e Quinze

Dois mil e Dezasseis

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T e m p o r a d a L í r i c a

Bem-vindos à TemporadaLírica

Bem-vindos a uma temporada lírica re-cheada de raridades e clássicos intempo-rais do repertório italiano alternados com a intensidade de duas óperas francesas e uma obra norte-americana do século XXI que apela ao nosso mais profundo sentido mítico. A temporada começa e termina com duas óperas italianas de escalas contrastantes e dirigidas por Domenico Longo e Antonio Piroli: em outubro deste ano, Madama Butterfly, a obra-prima de Puccini numa consagrada produção de Tim Albery para a Opera North, lida com a fragilidade e incerteza do futuro com que sonhamos e de como, consequentemente, uma But-

terfly destroçada continua a ressoar em nós. Em junho de 2016, será apresenta-do Nabucco, o primeiro grande sucesso de Verdi, onde personagens grandiosas servem de modelo às futuras e fabulosas caracterizações verdianas. No que pro-mete ser um ponto alto da temporada, Nabucco traz-nos de volta Elisabete Matos e Àngel Òdena, assim como a estreia no palco de São Carlos do tenor portuense Paulo Ferreira.

O ator e encenador Luís Miguel Cintra regressa a São Carlos numa nova pro-dução de Dialogues des Carmélites, de Pou-lenc, projeto partilhado com o maestro João Paulo Santos que dirigirá também

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esta obra. O elenco evidencia o profundo talento dos cantores portugueses, naque-la que será a nona encenação de Cintra neste Teatro. Dialogues des Carmélites é uma obra intimista e sombriamente bela que trata da juventude, da lealdade e dos limites do indivíduo.

Iphigénie en Tauride, que há 60 anos não é cantada em São Carlos, ostenta uma forma de grandeza de outros tempos. A jovem equipa criativa responsável por esta outra nova produção da obra de Gluck, estreia-se agora na Europa continental: James Darrah já se afirmou nos Estados Unidos da América com obras de Cheru-bini e de Handel e David Peter Bates à frente do seu ensemble La Nuova Musica. Joana Caneiro dirige A Flowering Tree,

ópera de John Adams estreada nos Esta-dos Unidos da América, em 2008, e cuja temática entrelaça o intimismo e o épico com a viagem individual empreendida contra forças majestosas que recordam o universo mozarteana de Die Zauberflöte. Inspirada num conto popular indiano, a partitura de Adams oferece grandes momentos para o coro numa obra que, embora do nosso século, permanece clás-sica na sua simplicidade e capacidade de comunicar.

Teremos duas obras para coro e orquestra: Messa da Requiem de Giuseppe Verdi e Canto da Europa de Nuno Maló. A obra magistral de Giuseppe Verdi será dirigida por Gianpaolo Bisanti, e a de Nuno Maló, baseada num texto de Jacinto Lucas Pires,

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é o resultado de uma colaboração entre São Carlos e o Teatro Nacional D. Maria II, onde será apresentada esta obra. Para ter-minar, é de referir a projeção em ecrã na sala do Teatro Nacional de São Carlos do registo televisivo da integral de Der Ring des Nibelungen. As representações do ciclo decorreram entre 2006 e 2009, e a en-cenação de Graham Vick foi aclamada internacionalmente como O Anel de Lisboa.

Esta temporada é uma homenagem a todos os elementos que dedicam as suas vidas à ópera em Portugal, em particular no Teatro Nacional São Carlos. Solistas, coro e orquestra, contar-nos-ão muitas histórias ao longo de uma temporada que, espero, espelhará as fascinantes e diversificadas formas de dar vida a enre-

dos, sejam eles imaginados por Gluck, Cordeiro da Silva, Verdi, Wagner, Puccini, Poulenc, Adams ou Nuno Maló.

O meu amor pela ópera é fruto dos meus tempos passados, desde jovem, num te-atro lírico, tempos esses que me permiti-ram absorver a magia do palco, do canto e a interpretar a multiplicidade de leituras que a ópera nos oferece. Esta temporada é o resultado do trabalho levado cabo por profissionais inspirados, todos eles ansio-sos por partilhar as histórias, mistérios e revelações do universo operático

Patrick DickieProgramador convidado para a Temporada 2015–16

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Temporada Lírica

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Cumpre-se o temor da jovem gueixa: o oficial da Marinha que ancora em Nagasaki, é afinal o tal homem vindo do longínquo Sol Poente que, ao apanhar uma borboleta, a trespassa com uma agulha para que ela não fuja, entregando-a depois à sua cruel sorte. Um encontro idílico na terra das cere-jeiras, torna-se um angustiante conflito cultural entre Oriente e Ocidente. Baseado num drama de Belasco, Puccini, com melodias sensuais entrecor-tadas por delicadas harmonias japonesas, compôs aquela que afirmou ser a sua ópera mais comovente. Antes dele, o tema do orientalismo - tão caro à Europa de então -, já fascinara Gilbert e Sullivan (Mikado, 1885), Messager (Madame Chrysanthème, 1893) e Mascagni (Iris, 1898). A estreia de Madama Butterfly provocou o mesmo furacão que, dizem, o bater das asas de uma borboleta pode causar no outro lado do planeta. Estávamos em 1904, ano em que Mahler escreve a sua 5ª Sinfonia, nasce Balanchine e Tesla ensaia o primeiro bolbo elétrico. Por cá, nasce o Sport Lisboa e Benfica. Os ventos de mudança começavam a soprar...

Produção /Production Opera North

Di sua voce il mistero l'anima mi colpi(O mistério da sua voz tocou a minha alma)

Sharpless,I Ato

Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

MadamaButterflyGiacomo Puccini {1858 – 1924}

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Suzuki /Cátia Moreso

Kate Pinkerton /Carolina Figueiredo

F. B. Pinkerton /Antonio Gandia

Sharpless /Luís Rodrigues

Goro /Mário João Alves

Princípe Yamadori /Marco Alves dos Santos

Tio Bonzo /Mário Redondo

Comissário Imperial /João Oliveira

direção musical /music directorDomenico Longo

encenação /direction Tim Albery

reposição da encenação /revival director Maxine Braham

cenografia /set design Hildegard Bechtler

figurinos /costumesAna Jebens

Madama Butterfly(Cio-Cio-San) /Hye-Youn Lee

Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus director Giovanni Andreoli

Orquestra Sinfónica Portuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

—TRAGÉDIA JAPONESA EM 2 ATOS

Libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa

20h

20, 22, 24, 26, 28 e 30Out

16h

1 Nov

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Por entre tanta descoberta, o meu local de eleição neste Teatro é o corredor de acesso à Tribuna Real, por onde entrei pela primeira vez em São Carlos, e que nos leva do Largo do Picadeiro a todo este universo líricopovoado de preciosidades tais como pilhas de telas cenográficas do século XX de algumas óperas como Pénélope, Mérope, L’ Arlesiana; as motas utilizadas nas encenações wagnerianas de Graham Vick, cuidadosamente cobertas por panos brancos, ou as magníficas janelas da oficina da cenografia.

Patrick DickieProgramador convidado para a Temporada 2015–16

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Canto da Europa é uma peça que canta um continente, olhando-o a partir de um dos seus cantos. É Portugal, no canto da Europa, a cantar o continente dos seus sonhos e das suas realidades. A partir de um texto escrito por Jacinto Lucas Pires, com encenação de Ana Borralho e João Galante, a obra de Nuno Maló será interpretada pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos, pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, com direção musical de Joana Carneiro. Encontro de teatro e música, este espetáculo é também marcado pelo confronto entre o contemporâneo e o erudito. E esse é o caminho segui-do pela equipa artística para cantar um continente, também ele feito de confrontos de ideias, culturas e de épocas.História feita de histórias, contadas e cantadas por um coro de cidadãos- -deuses, entre a utopia do continente da democracia e o rapto da Europa que hoje acontece através da injustiça, da desigualdade, do terrorismo e da indiferença, Canto da Europa é uma carta de amor poliglota que conta as 24 horas na vida de um continente, seguindo diferentes europeus, todos eles parte de um coro que dá vida a um continente.

Estreia Absoluta/ World premiere

Co-produção / Co-productionTNSC / TNDM II

Cantoda EuropaNuno Maló {n. 1977}

Jacinto Lucas Pires {n. 1974}

Teatro Nacional D. Maria II – Sala Garrett

Ouve esta palavra que é uma voz que é muitas vozes que é um fio muito finoCoro,I Ato

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19h 16h

20 Jan 24 Jan

21h

14, 15, 16, 21, 22 e 23Jan

desenho de luz /light designThomas Walgrave

colaboração artística /artistic collaboration Fernando J. Ribeiro

Figurinos /costumes Ana Borralho João Galante Rita Mendes

Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus director Giovanni Andreoli

Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

música /music Nuno Maló

texto /text Jacinto Lucas Pires

direção musical /music director Joana Carneiro

encenação e espaço cénico /direction and stage set Ana Borralho João Galante

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Ouve fado e ficas a conhecer a alma portuguesa, assim me disse um querido amigo antes de eu partir para Lisboa. E quando aqui cheguei, dado o meu interesse por esta forma musical, dois elementos do Coro do Teatro Nacional de São Carlos ofereceram-me uma fotografia mara-vilhosa e muito rara de Amália Rodrigues e uma guitarra portuguesa que, até hoje, se encontram em grande destaque na minha casa de Lisboa.

Giovanni AndreoliMaestro Titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos

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Nova Produção /New ProductionTNSC

A 17 de julho de 1794, no auge do Reinado do Terror encabeçado por Robespierre, dezasseis carmelitas condenadas por crimes contra o povo francês, são executadas na Place de la Révolution, em Paris. A ópera de Poulenc, baseada no peça homónima de Bernanos, é composta por pequenas cenas - ou diálogos - que denunciam, a cada nota e palavra, uma profunda e inquietante análise sobre o martírio e sobre o terror. A cena final, quando as vozes se vão interrompendo entre si à medida que a guilhotina faz o seu trabalho é, dramática e musicalmente, uma das mais punjentes de todo o repertório lírico. Numa irónica e inesperada mudança, Robespierre seria, 10 dias depois, entregue à mesma guilhotina que supliciou as carmelitas. Dialogues des Carmélites, cântico de fé, coragem e redenção foi, de imediato, reconhecida como obra-prima da ópera do século XX. Estreou-se no Scala em 1957, ano em que Kerouac publica On the Road, a Broadway estreia West Side Story e os soviéticos inauguram a Era Espacial lançando o Sputnik I. Entre nós, Isabel II de Inglaterra faz a sua primeira visita a Portugal.

Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

Vous n'avez jamais craint la mort?(Nunca temestes a morte?)

Blanche,I Ato, cena III

Dialoguesdes CarmélitesFrancis Poulenc {1899 – 1963}

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direção musical / music directorJoão Paulo Santos

encenação /directionLuís Miguel Cintra

Marquês de la Force/Luís Rodrigues

Blanche / Dora Rodrigues

Cavaleiro de la Force / Mário João Alves

Madame de Croissy / Ana Ester Neves

Madame Lidoine / Ana Paula Russo

Madre Marie de l’ Incarnation / Maria Luísa de Freitas

Irmã Constance de St. Denis / Eduarda Melo

Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus director Giovanni Andreoli

Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

ÓPERA EM 3 ATOS E 12 CENAS

Baseado no drama de Georges Bernanos

20h

3 e 5Fev

16h

7 Fev

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Agamémnon, rei de Micenas, antes de zarpar para a Guerra de Tróia, en-furece Artemisa - a Diana romana, deusa da caça - por ter abatido um veado na floresta sagrada. Como punição, a deusa reclama o sacrifício de Ifigénia, filha mais velha do rei. Só assim Artemisa propiciará ventos favoráveis que conduzirão a frota grega à batalha. No último momento, a deusa substitui Ifigénia por uma corça, e envia-a para Táurida - mais corretamente para Táurica, território assim denominado por gregos e romanos situado na atual Península da Crimeia -, onde se encontrará com Orestes, seu irmão. Ifigénia, expoente máximo do sacrifício filial, inspira Eurípides para a sua tragédia Ifigénia entre os Tauros, escrita entre 414 e 412 a.C. A trama é posteriormente objeto de várias versões dramáticas, entre elas a de Racine, em 1674. Quase cem anos depois, e com libretto de Guillard, Gluck, compositor alemão e reformador do teatro lírico do século XVIII, compõe Iphigénie en Tauride que assinala uma profunda mudança estilística na sua obra. Estreia-se em Paris, em 1779, ano em que Schiller escreve também Iphigenia auf Tauris, nasce Balzac e funda-se a Academia Real das Ciências de Lisboa.

Nova Produção /New ProductionTNSC

Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

Nous ne redoutons plus d'obstaclesUn jour plus pur luit pour nous(Não tememos mais obstáculos,brilha para nós um dia mais límpido)

Coro,IV Ato

Iphigénie en TaurideChristoph Willibald Gluck {1714 – 1787}

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Iphigénie /Alexandra Deshorties

Oreste / William Berger

Pylade / Anthony Gregory

Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus director Giovanni Andreoli

Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

—TRAGÉDIA EM 4 ATOS

Libreto de Nicolas-François Guillard

direção musical /music directorDavid Peter Bates

encenação /directionJames Darrah

cenografia e desenho de luz /set design and light designEmily MacDonald Cameron Mock

figurinos /costumesChrisi Karvonides

20h

5, 7, 9, e 11Mar

16h

13 Mar

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Num dos habituais passeios ao Jardim Zoológico, lembro-me ter convencido a minha mãe a aven-turar-se um pouco mais longe no parque. Assim, pude chegar perto de um edifício abandonado que avistara ao longe. Soube que tinha sido um teatro, e espreitei para ver se descobria algo mais; mas as suas esfinges não me quiseram revelar o enigma. Hoje sei que fora o Teatro Thalia, o teatro privado do Conde de Farrobo, grande amante de ópera, figura de imensa importância para a ópera em Portugal entre 1830 e 1850 e que, durante algumas temporadas, foi responsável pela administração do Teatro de S. Carlos.

João Paulo SantosDiretor de Estudos Musicais / Diretor Musical de Cena

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Baseada num conto homónimo do folclore indiano traduzido por A.K. Ramanujan, A Flowering Tree, com libreto do encenador Peter Sellars e de John Adams, a ópera narra os rituais e provações a que um jovem par se submete para descobrir, finalmente, o poder transfigurador do amor. A trama em dois atos evoca, de imediato, o misticismo e simbolismo quase hermético de Die Zauberflöte, de Mozart. O paralelo é proposita-do, uma vez que a obra foi encomendada pelo New Crowned Festival de Viena como parte das celebrações dos 250 anos do nascimento do génio de Salzburgo, em 1756. A art music celular e minimalista de John Adams - surgida como reação à filosofia do serialismo e do conceito do compositor-cientista - é tão delicada e mágica quanto o poder da jovem Kumudha em transformar-se em árvore e vender as suas flores de modo a prover o sustento da sua pobre família. A Flowering Tree estreou-se em Viena, em 2006, no preciso ano em o Google compra o YouTube, Patras é a Capital Europeia da Cultura, e antecipando mudanças radicais, Fidel Castro transfere o poder para Raul, seu irmão mais novo. Por cá, deixa--nos Mário Cesariny, o poeta-pintor surrealista.

Co-produção /Co-productionGöteborg Opera, Teatro Comunale di Bolzano e Chicago Opera Theatre

We can sleep on the flowers and cover ourselves with fragrance(Podemos dormir sobre as flores e cobrirmo-nos com o seu aroma)

Príncipe,II Ato

Centro Cultural de Belém – Grande Auditório

A Flowering TreeJohn Adams {n. 1947}

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Kumudha / Jessica Rivera

O Príncipe / Daniel Montenegro

Narrador / Luís Rodrigues

Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus directorGiovanni Andreoli

Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

—ÓPERA EM 2 ATOS

Libreto de John Adams e Peter Sellars

direção musical /music director Joana Carneiro

encenação /directionNicola Raab

cenografia e figurinos /set design and costumesGeorge Souglides

desenho de luz /light designAaron Black

coreografia /choreographyRenato Zanella

20h

6 e 8Abr

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Verdi reverenciava dois vultos maiores da cultura italiana: Gioachino Rossini e Alessandro Manzoni. Considerava o primeiro o maior compositor italiano de ópera, e a obra do segundo, I promessi Sposi, permaneceu à cabeceira de Verdi até à sua morte. Quando, em 1868, morre Rossini, Verdi convida 13 compositores italianos a escreverem conjuntamente um Requiem dedicado ao mestre de Pesaro. Por razões várias, a sua representação foi cancelada 9 dias antes da projetada estreia. Todavia, quando em 1873, sabe do desapareci- mento de Manzoni, Verdi, a partir do 'Dies Irae' já esboçado para o requiem de Rossini, compõe um Requiem à memoria do ilustre poeta e escritor. Apesar de indesmentíveis momentos operáticos, a obra não é, como tantas vezes denominada, a 'melhor ópera de Verdi', muito menos 'uma ópera em paramentos'. Para alguém confessadamente agnóstico, Messa da Requiem resulta uma criação avassaladora, moderna no seu singular recolhimento e compreensão da Vida e da Morte tal como expressa musicalmente por um homem reconciliado com a sua espiritualidade. Dirigida pelo compositor, Messa da Requiem estreia-se na Igreja de São Marcos, Milão, em 1874, ano em que nasce Albert Einstein, Moscovo ouve Eugene Onegin pela primeira vez, desaparece Bernardette Soubirous, a vidente de Lourdes e, em Lisboa, morre o pintor Tomás da Anunciação.

Messa da RequiemGiuseppe Verdi {1813 – 1901}

Judex ergo cum sedebit, quidquid latet apparebit.(Quando o Juiz subir ao seu assento, todo o oculto será revelado.)

Dies Irae

Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

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Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus directorGiovanni Andreoli

Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

direção musical /music director Gianpaolo Bisanti

Soprano /Rachele Stanisci

Meio-soprano / Enkelejda Shkosa

Tenor / Massimiliano Pisapia

Baixo / Nicola Ulivieri

20h

5 e 7Mai

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No Teatro Nacional de São Carlos, a minha segunda casa, encontrei um ambiente de tra-balho sereno e muitos amigos que estiveram a meu lado em momentos difíceis da minha vida. Não quero fazer aqui a história do Teatro, mas tão-só recordar que sua estrutura eclíptica decalca, quase na perfeição, o teatro napolitano homónimo, enquanto que a sumptuosa fachada me recorda outro grande teatro italiano, o La Scala de Milão.

Giovanni AndreoliMaestro Titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos

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Escassos são os dados biográficos de João Cordeiro da Silva. Sabemos, contudo, que nasce em Elvas, em 1735, e que morre em Lisboa, possivel-mente em 1808. Contemporâneo de Souza Carvalho e de Leal Moreira, foi organista e compositor da corte portuguesa nos finais do século XVIII. À sua obra não será alheio o facto de Niccoló Jommeli, após o Terramoto de 1755, ter aceitado o convite de D. José I para que, todos os anos, escrevesse duas novas óperas para os palcos portugueses. Jommeli faz então questão de nos enviar Gaetano Martinelli que, juntamente com Cordeiro da Silva, zelariam pela boa qualidade musical e adaptação cénica dessas mesmas óperas. Martinelli, ele próprio libretista cuja obra muito falta descobrir, estabelece-se definitivamente em Portugal, onde casa e morre. Dispersa, entretanto, o seu talento e modernidade por variadíssimos libretos de óperas portuguesas, entre as quais Lindane e Dalmiro que, nesta temporada, terá a sua estreia moderna. Com a rara designação para a época de opera serio-comico per musica, a obra ouve-se pela primeira vez no Real Teatro da Ajuda em 1789, ano em que George Washington é nomeado o primeiro presidente dos Estados Unidos da América, as fortificações da Bastilha são tomadas por populares, e D. Maria I aprova a planta da futura Basílica da Estrela.

Estreia nos temposmodernos / modern worldpremiere

Nova Produção /New Production

Ah ricordati, o crudele,che di piú sventurata fa viventi, oh Dio! non v'è.(Recorda-te, cruel, que entre os vivos não existe ninguém mais infeliz!)

Lindane,I Ato

Teatro Nacional de São Carlos – Salão Nobre

Lindane e DalmiroJoão Cordeiro da Silva {1735 – 1808}

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20h

20 e 23Mai

16h

22Mai

direção musical /music director João Paulo Santos

encenação /DirectionLuca Aprea

Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

—DRAMA SÉRIO-CÓMICO

EM 2 ATOS

Libreto de Gaetano Martinellid

*Estreia da nova produção do TNSC nos tempos modernos

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Entre as muitas partituras que se encontram guardadas na Biblioteca da Ajuda, há uma importantíssima coleção de óperas de compositores portugueses. São obras de Sousa Carvalho, João Cordeiro da Silva, Jerónimo de Lima, Marcos Portugal, Luciano Xavier dos Santos, Francisco António de Almeida, que aguardam, pacientemente, a sua ressur-reição. Nas muitas horas que já passei tentando conhecê-las, consegui apenas aperceber-me da qualidade das mesmas, e concluir que muito há ainda por fazer. Lindane e Dalmiro é, tão somente, um dos muitos casos.

João Paulo SantosDiretor de Estudos Musicais / Diretor Musical de Cena

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Que melhor garantia para o sucesso que um coro de exaltação patrióti-ca em pleno Risorgimento? O verdadeiro triunfo de Nabucco não se deveu exclusivamente à qualidade da partitura, mas sim e sobretudo, à maneira como Verdi, ainda nos seus anni di galera, soube traduzir o anseio de liber-dade e autonomia dos seus compatriotas. Na ópera, os escravos hebreus, dominados pelos assírios, choram nas margens do Eufrates pelo regresso à Pátria amada enquanto entoam Va pensiero, doloroso cântico que tradu-zia, engenhosamente, a revolta dos italianos contra o opressor austríaco. Após os fiascos de Oberto e Un Giorno di Regno, as duas primeiras óperas de Verdi, Nabucco assinala a primeira das suas futuras glórias. Outros dois felizes acontecimentos marcam para sempre a vida do compositor: Rossini elogia de viva voz a qualidade de Nabucco, e Verdi conhece Giuseppina Strepponi, a 'Abigaille' da ópera cujos precipícios vocais fariam terminar abruptamente a sua carreira e tornar-se a fiel companheira do compositor. O libreto de Temistocle Solera bem poderia servir de guião para um épico bíblico hollywoodesco dos anos cinquenta: ciúme, intriga, veneno, escravos e deuses irados seriam decerto ingredientes para o sucesso, tal como o foi Nabucco na noite de estreia no Scala. Corria o ano de 1842 em que Glinka compôs Russland e Ludmilla, a anestesia é usada pela primeira vez numa operação cirúrgica, e morre Constanza Mozart. Em Lisboa, Costa Cabral lidera uma revolta com o fim de restaurar a Carta Constitucional.

Oh, mia lieta sorte! L'ultimo grado è fatto!(Feliz sorte a minha! O derradeiro obstáculo foi vencido!)

Abigaille,III Ato, 'A Profecia'.

NabuccoGiuseppe Verdi {1813 – 1901}

Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

Produção /ProductionTeatro Massimo de Palermo

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Fenena /Maria Luísa de Freitas

Ismael / Paulo Ferreira

Nabucco / Àngel Òdena

Anna / Carla Simões

Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro titular |chorus directorGiovanni Andreoli

Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

—DRAMA LÍRICO

EM 4 PARTES

Libreto de Temistocle Solera

direção musical /music director Antonio Pirolli

encenação /directionRenato Palumbo

cenografia /set design Alessandro Camera

figurinos /costumesCarla Ricotti

Abigaille /Elisabete Matos

20h

9, 14, 16, e 18Jun

16h

11Jun

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A Igreja de São Roque é um verdadeiro templo musical, uma igreja com uma acústica incrível, onde dirigi vários concertos. Nesta Igreja exis- tem, também, alguns elementos que me recor-dam Itália. Refiro-me, em especial, à capela de São João Baptista, construída pelos arquitetos italianos Luigi Vanvitelli e Nicola Salvi, por or-dem do rei D. João V, considerada a obra-prima do tardo-barroco classicista europeu. A propósi-to de D. João V,  há que recordar a sua paixão pela arte e especialmente pela música, facto que o levou a convidadar para Lisboa grandes músicos italianos, entre os quais Domenico Scarlatti.

Giovanni Andreoli Maestro Titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s

1. Festival Cénico Der Ring des Nibelungen Partitura e Libreto de Richard Wagner Encenação Graham Vick Produção Teatro Nacional de São Carlos (2006 – 2009)

2. Documentários RTP

Com o apoio

O Anelde Lisb oa( 20 0 6 –20 0 9 )

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T e m p o r a d a L í r i c a

1.

Festival Cénico Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo)

Durante 26 longos e acidentados anos (1848-1874), Richard Wagner ocupa-se, alternadamente, com a composição dos quatro dramas musicais – tal como ele os definia – que formam Der Ring des Nibelungen. O ciclo narra a saga do anão Alberich que rouba o ouro às criaturas aquáticas do Reno para forjar depois um anel, garante do domínio do mundo a quem o possuir. Em 1909, o Teatro Nacional de São Carlos apresentou pela primeira vez o ciclo completo de Der Ring des Nibelungen e, para a sua quinta produção, que decorreu entre 2006 e 2009, exigências de encenação obrigaram a uma mudança radical na sua sala, transformando-a numa arena – num verdadeiro ringue – onde, ao longo de três gerações de protagonistas, se travaram múltiplos combates entre deuses e homens, onde intrigaram monstros e heróis, onde poema, mito e utopia caminharam de mãos dadas. Do Prólogo encantatório de Das Rheingold ao final profético e apocalíptico de Götterdämmerung, o sucesso da encenação de Graham Vick assenta inteligentemente numa nova conceção teatral e psicológica da obra distinguida pela imprensa internacional como The Lisbon Ring. A RTP, em colaboração com o TNSC, deixou-nos o registo desta produção memo-rável do ciclo wagneriano que agora será exibido na sala principal do São Carlos em grande ecrã.

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Produção /ProductionTNSC

Com o ouro roubado às filhas do Reno, Alberich amaldiçoa o amor e forja o anel mágico que conferirá ao seu possuidor o poder de governar o mundo. Os gigantes Fasolt e Fafner, como retribuição pela construção da fortaleza de Wotan, rei dos deuses, reclamam Freia, a deusa da eterna juventude. Porém, sem ela, todos os outros deuses morrerão como qualquer mortal. Wotan vence Alberich, e obtém dele o anel e o Tarnhelm, um elmo também mágico. Anel e elmo terão de ser entregues aos gigantes para recuperar Freia. Numa luta pelo poder, o gigante Fafner mata o seu irmão Fasolt, apropriando-se do anel e do elmo. Os deuses, orgulhosos, entram na sua nova fortaleza, o Valhala.A alegoria entre o amor e a vertigem do poder que resume Das Rheingold, o Prólogo de Der Ring des Nibelungen, estreia-se em Munique, em 1869, ano do lançamento da primeira pedra para a construção do Castelo de Newschwanstein, Schubert compõe a 4ª Sinfonia, Tolstoi publica Guerra e Paz e Eça de Queiroz, na qualidade de repórter, desloca-se ao Egito para cobrir a inauguração do Canal do Suez.

Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

Das RheingoldRichard Wagner {1813 – 1883}

Falsch und feig ist,was dort oben sich freut!(Falsos e cobardes são os que aí em cima rejubilam!)

As Três Filhas do Reno

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18h30

12 Abr

11h

16 Abr

Freia | Tatiana Serjan

Erda | Gabriele May

Donner | Michael Vier

Froh | Stefan Margita

NIBELUNGOS

Alberich | Johann Werner Prein

Mime | Peter Keller

GIGANTES

Fasolt | Keel Watson

Fafner | Friedemann Röhlig

FILHAS DO RENO

Woglinde | Andrea Dankova

direção musical /music director Emilio Pomàrico

encenação /directionGraham Vick

cenografia e figurinos /set design and costumesTimothy O'Brien

movimentos coreográficos /choreographic momentsRon Howell

desenho de luzes / light design Peter Kaczorowski

DEUSES

Woltan | Stefan Ignat

Loge | Will Hartmann

Fricka | Judit Németh

Wellgunde | Dora Rodrigues

Flosshilde | Cornelia Entling

Orquestra Sinfónica Portuguesa

—PRÓLOGO DO FESTIVAL

CÉNICO DER RING DES

NIBELUNGEN

Libreto de Richard Wagner

Estreia Absoluta22 de setembro de 1869

Estreia em Portugal3 de abril de 1909

Estreia desta produção28 de maio de 2006

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Produção /ProductionTNSC

Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

Numa noite de tempestade, Sigmund entra exausto na cabana de Hunding onde é acolhido por Sieglinde; ali descobrirão, mais tarde, que são irmãos. Siegmund consegue arrancar Notung, a espada que um misterioso ancião cravara na árvore no dia do casamento entre Hunding e Sieglinde. Wotan ordena a Brünnhilde, sua filha predileta, que defenda Siegmund da ira de Hunding. Fricka, vigilante das virtudes matrimoniais, acusa Sieglinde e Siegmund de adultério. No momento da luta entre Siegmund e Hunding, Brünnhilde protege Siegmund. Contrariado pela desobediência da filha, Wotan quebra Notung e Siegmund é assassinado por Hunding. Brünnhilde recolhe os restos da espada, vai ao encontro de Sieglinde que, grávida de Siegmund, implora socorro e leva consigo os restos de Notung, que um dia será brandida por seu filho, Siegfried. Wotan, invocando Loge, deus do Fogo, despede-se da filha, agora condenada ao sono e à mortalidade. Die Walküre, a primeira jornada de Der Ring des Nibelungen, estreia-se em Munique, em 1870. Nesse ano, Carlos Gomes estreia no Scala a sua ópera Il Guarany, Jules Verne publica as Vinte Mil Léguas Submarinas e publica-se, em Lisboa, o primeiro número de A República, fundada por membros da célebre Geração de 1870.

Die WalküreRichard Wagner {1813 – 1883}

Du bist der Lenz nach dem ich verlangte in frostigen Winters Frist(És a Primavera que eu esperavano meio do Inverno gelado)

SieglindeI Ato

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Fricka | Judit Németh

Hunding | Maxim Mikhailov

Helmwige | Sara Andersson

Ortlinde | Andrea Dankova

Gerhilde | Ana Paula Russo

Waltraute | Dora Rodrigues

Siegrune | Ekaterina Godovanets

Rossweisse | Stefanie Irányi

Grimgerde | Gabriele May

Schwertleite | Qiu Lin Zhang

direção musical /music directorMarko Letonja

encenação /directionGraham Vick

cenografia e figurinos /set design and costumesTimothy O'Brien

coreografia /choreographyIan Spink

desenho de luzes /light design Giuseppe di Iorio

Brünnhilde | Stefan Ignat

Wotan | Mikhail Kit

Sieglinde | Anna-Katharina Behnke

Siegmund | Ronald Samm

Orquestra Sinfónica Portuguesa1º maestro convidado |guest music director Donato Renzetti

—PRIMEIRA JORNADA

EM 3 ATOS DO

FESTIVAL CÉNICO DER

RING DES NIBELUNGEN

Libreto de Richard Wagner

Estreia Absoluta26 de junho de 1870

Estreia em Portugal4 de abril de 1909

Estreia desta produção24 de fevereiro de 2008

18h30

13 Abr

16h

16 Abr

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Produção /ProductionTNSC

É na segunda jornada de Der Ring der Nieblungen que surge, finalmente, Siegfried, o herói capaz de recuperar o anel das mãos do gigante Fafner. Criado por Mime, irmão de Alberich, Siegfried desconfia da paternidade reclamada por Mime, e obriga o anão a confessar-lhe a sua verdadeira origem. Agora livre, Siegfried anseia partir; não o fará, porém, antes de re-fazer os estilhaços de Notung. Após um combate com o dragão, é advertido por este das intenções maléficas de Mime. Ao provar o sangue do dragão, Siegfried é agora capaz de entender a linguagem dos animais e parte em busca da mulher condenada ao sono de que lhe fala um pássaro da floresta. Siegfried, que não vacilara perante o dragão ou a terrível lança de Wotan, treme agora junto ao corpo adormecido de Brünnhilde. É o misterioso des-pertar do amor, e o destino de ambos será decidido em Götterdämmerung, a última jornada. Siegfried estreia-se em Bayreuth, em 1876, num ano repleto de mudanças: a primeira conversa telefónica de sempre entre Alexander Graham Bell e Thomas Watson, o General Custer é derrotado por Sitting Bull na batalha de Little Bighorn, Tchaikovsky completa O Lago dos Cisnes e, em Lisboa, funda-se a Caixa Geral de Depósitos.

Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

SiegfriedRichard Wagner {1813 – 1883}

Lang war mein Schlaf;ich bin erwacht.Wer ist der Held der mich erweckt?(Acordei do meu longo sono;que herói me despertou?)

BrünnhildeIII Ato

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Alberich | Johann Werner Prein

Fafner | Dieter Schweikart

Erda | Gabriele May

Brünnhilde | Susan BullockKirsi Tiihonen

Pássaro da Floresta | Chelsey Schill

Orquestra Sinfónica Portuguesa

direção musical /music directorMarko Letonja

encenação / directionGraham Vick

cenografia e figurinos /set design and costumesTimothy O'Brien

desenho de luzes / light design Giuseppe di Iorio

Siegfried | Stefan Vinke

Mime | Colin Judson

Wotan | Samuel Youn

—SEGUNDA JORNADA

EM 3 ATOS DO

FESTIVAL CÉNICO DER

RING DES NIBELUNGEN

Libreto de Richard Wagner

Estreia Absoluta16 de agosto de 1876

Estreia em Portugal13 de abril de 1909

Estreia dsta produção30 de setembro de 2008

18h30

14Abr

11h

17 Abr

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Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

Produção /ProductionTNSC

Muitos são os episódios que rematam a última jornada de Der Ring des Nibelungen. Siegfried confessa a Gunther, senhor dos Gibichungos, que confiou o anel a Brünnhilde como símbolo do seu amor. Gutrune, irmã de Gunther, oferece a Siegfried uma poção que o faz esquecer Brünnhilde e apaixonar-se por ela. Gunther, disfarçado de Siegfried graças ao poder mágico do Tarnhelm, rouba o anel a Brünnhilde, que acusa mais tarde Siegfried de traição e, com Hagen e Gunther, planeia a morte do seu amado durante uma caçada na manhã seguinte. Morto o herói, Brünnhilde, agora conhecedora de toda a trama, retira o anel do dedo de Siegfried e coloca-o no seu. Ela e Grane, o seu corcel predileto, imolam-se na pira funerária que ela própria ateia. Valhala é reduzido a cinzas, e o fogo acaba por ser extinto pelas águas do Reno que transbordam das suas margens. As filhas do Reno arrastam Hagen para as profundezas geladas do rio e celebram o regresso do anel. Götterdämmerung estreia-se em Bayreuth, também em 1876, ano da criação do Reichsbank, em Berlim. E por falarmos de bancos, recordemos o governo de Fontes Pereira de Melo que consegue remediar os efeitos da grave crise bancária portuguesa. A exemplo de Der Ring des Niblungen, Historia repetitur…

Süsses Vergehen,seliges Grauen:Brünnhild' bietet mir Gruss!(Doce agonia, sagrado temor; Brünnhilde, concede-me a tua saudação!)

SiegfriedIII Ato

Götter-dämmerungRichard Wagner {1813 – 1883}

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Gunther | Michael Vier

Gutrune | Sónia Alcobaça

Alberich | Johan Werner Prein

Waltraute | Julia Oesch

Primeira Norna | Katja Boost

Segunda Norna | Maria Luísa de Freitas

Terceira Norna | Sara Andersson

Woglinde | Chelsey Schill

Wellgunde | Ana Franco

direção musical /music directorMarko Letonja

encenação / direction Graham Vick

cenografia e figurinos /set design and costumesTimothy O'Brien

movimentos cenográficos / choreographic momentsRon Howell

desenho de luzes / Giuseppe di Iorio

Brünnhilde | Susan Bullock

Siegfried | Stefan Vinke

Hagen | James Moellenhoff

Flosshilde | Luisa Francesconi

Coro do Teatro Nacional de São Carlosmaestro convidado | guest chorus masterAnton Tremmel

Orquestra Sinfónica Portuguesa

—TERCEIRA E ÚLTIMA

JORNADA EM 3 ATOS

DO FESTIVAL CÉNICO D

ER RING DES NIBELUNGEN

Libreto de Richard Wagner

Estreia Absoluta17 de agosto de 1876

Estreia em Portugal20 de abril de 1909

Estreia desta produção9 de outubro de 2009

18h30

15 Abr

16h

17 Abr

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2.

DocumentáriosRTP

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Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

Durante 40 dias, o Teatro Nacional de São Carlos viveu uma das etapas mais importantes da sua já longa história.Técnicos, músicos e cantores uniram-se para dar vida ao projeto excecional que narra o Prólogo da saga imortal de O Anel do Nibelungo.

Documentário com cerca de 50 minutos que mostra a complexa montagem desta produção pontuada por depoimentos do encenador Graham Vick, do maestro Emilio Pomàrico e de todos cantores intervenientes.

O Ouro do Reno. Diário de uma produção

realização | directorRui EstevesFernando Ávila

imagem /cameramanAlbano Espírito Santo

anotadora / scriptEva Verdú

áudio /soundJosé Carlos

edição /editingJoão Osório

entrevistas | Interviews byRui Esteves

9h

16 Abr

Produção /ProductionRTP, 2006

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Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

Melhor que ninguém, o encenador Graham Vick sumariza o seu trabalho nestas quatro jornadas wagnerianas: "Este Anel tem sido uma aventura pessoal muito significativa visto ter reunido muitas facetas e formas de trabalhar desenvolvidas por mim no decorrer dos anos. Uma ocasião pri- vilegiadíssima (…), uma oportunidade única de montar uma peça épica com meios imensos, uma enorme orquestra, um elenco magnífico e um lindíssimo teatro de ópera."

Documentário com cerca de 50 minutos que faz o balanço dos quatro anos da produção do Teatro Nacional de São Carlos de O Anel do Nibelungo.

O Ouro do Reno. Diário de uma produção

O Crepúsculo dos Deuses. O fim da profecia

áudio /soundCarlos Vicente

edição /editingPaulo Alexandre

realização | directorRui Esteves

imagem /cameramanAlbano Espírito Santo

Anotadora / script Vanda Santana

9h

17 Abr

Produção /ProductionRTP, 2009

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Bem-vindos à Temporada Sinfónica

É com muita alegria que vos dou as bo-as-vindas à temporada 2015 – 16 de con-certos da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP).

Em primeiro lugar, relevo a contínua e cada vez mais aprofundada relação com o CCB – Centro Cultural de Belém, a casa que sentimos natural para a formação sin-fónica da OSP. Ao longo da temporada no Grande Auditório, a OSP continuará a investir na beleza das grandes páginas da História da Música de Mahler, Bruckner, Bartók, Brahms e Janáceck.

Em segundo lugar, faço notar que a OSP também se apresentará em formações mais reduzidas, em concertos de câmara e com o extraordinário Grupo de Metais e Percussão da OSP. É um tipo de tra-balho muito especial, de intimidade e de profunda colaboração musical, que procuramos desenvolver em cada tem-porada e que nesta terá articular atenção.

Nos concertos do Salão Nobre, à OSP juntar-se-ão solistas que também di-rigirão a orquestra, de que destaco Jo-hannes Moser. A relação com os artis-

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tas do nosso tempo é uma prioridade da nossa visão artística, e é com muita satisfação que receberemos de novo Jo-hannes Moser, agora numa residência artística de duas semanas que incluirá dois concertos e uma Master Class.

Outros grandes solistas se juntarão à OSP durante esta temporada: Artur Pizarro, Simon Trpceski, Eduarda Melo e Jessica Rivera.

A presença portuguesa é crescente, seja através de repertório (Braga Santos, Mar-cos Portugal, uma estreia europeia de Luís

Tinoco e uma estreia absoluta de Pedro Faria Gomes), seja graças à presença de nossos solistas e ainda dos talentosos maestros portugueses.

A Orquestra Sinfónica Portuguesa con-tinuará a participar na Temporada da Companhia Nacional de Bailado (CNB) e, à semelhança dos anos anteriores, a OSP interpretará com a CNB A Bela Adormecida de Tchaikovsky, no Teatro Nacional de São Carlos, e Carnaval, a partir de Saint-Saëns, desta vez no Te-atro Camões.

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Finalmente, com a temporada sinfónica sedeada no CCB, não posso deixar de realçar que a OSP vai sair desta sua casa para actuar ainda noutras grandes salas. Destaco obviamente o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian e a Casa da Música, no Porto.

2015 – 16 será uma temporada cheia de beleza. Esperamos por todos vós!

Joana CarneiroMaestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa

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Temporada Sinfóni ca

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CCB – Grande Auditório

Orquestra Sinfónica PortuguesaGustav MahlerSinfoni nº 7 em Mi menor–direção musical Joana Carneiro

27 Set 17h

Ludwig van BeethovenLeonore, Abertura n.º 3, op. 72b

Frédéric ChopinConcerto nº 1 para piano e orquestra, em Mi menor op. 11

Leos JanácekSinfonietta

–piano Simon Trpceski direção musical Joana Carneiro

10 Nov 21h

CCB – Grande Auditório

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Giuseppe VerdiNabucco, Abertura

Georg Friedrich HändelMúsica para os Reais Fogos de Artifício

Mike ForbesDaredevil

Howie SmithRemeniscência

Chuck MangioneChildren of Sanchez

–direção musical Alberto Roque

11 Out 17h

CCB – Pequeno Auditório

Grupo de Metais e Percussão da OSP

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TNSC – Sala Principal

Orquestra Sinfónica PortuguesaCoro do Teatro Nacional São CarlosConcerto de Ano NovoPrograma a anunciar–soprano Elisabete Matos direção musical Miquel Ortega

3 Jan 16h

14 Fev 17h

*15 Fev 17h

Pedro Faria Gomes (Encomenda TNSC 2015, em estreia absoluta)

Piotr Ilitch TchaikovskyRomeu e Julieta, Abertura–violoncelo Johannes Moser direção musical Joana Carneiro

Dmitri ShostakovichConcerto nº 1 em Mi bemol maior para violoncelo e orquestra, op. 107

* Concerto pedagógio

CCB – Grande Auditório

Orquestra Sinfónica PortuguesaCoro do Teatro Nacional São Carlos

10 Jan 17h

Joly Braga SantosSinfonia nº 6 –soprano Eduarda Melodireção musical Pedro Neves

Anton BrucknerSinfonia nº 6

CCB – Grande Auditório

Orquestra Sinfónica PortuguesaCoro do Teatro Nacional São Carlos

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20 Mar 17h

CCB – Grande Auditório

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Johann Sebastian Bach / Ottorino Respighi Passacaglia e Fuga em Dó menor, BWV 582

Richard Strauss CäcilieMorgenWiegenlied

Ruhe meine SeeleMeinem KindeZueignung

Johannes BrahmsSinfonia nº 1, BWV 787–soprano Jessica Rivera direção musical Johannes Stert

F. C. Gulbenkian – Grande Auditório

Orquestra Sinfónica Portuguesa

CCB – Grande Auditório

Orquestra Sinfónica PortuguesaCoro do Teatro Nacional São CarlosDias da MúsicaPrograma a anunciar–direção musical Rune Bergmann

17 Abr 11h

22, 23 e 24 Abr

17 Abr 16h John AdamsThe Chairman Dances

Richard Rodney Bennett Concerto para percussão e orquestra

Richard Strauss Till Eulenspiegels lustige Streiche

–percussão André Dias direção musical Joana Carneiro

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CCB – Grande Auditório

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Luís TinocoIncipit (Encomenda TNSC 2015)

Maurice RavelConcerto em Sol maior para piano e orquestra

Béla BartókConcerto para Orquestra

–piano Artur Pizarrodireção musical Joana Carneiro

15 Mai 17h

Casa da Música – Sala Suggia

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Luís TinocoIncipit (Encomenda TNSC 2015)

Maurice RavelConcerto em Sol maior para piano e orquestra

Béla BartókConcerto para Orquestra

–piano Artur Pizarrodireção musical Joana Carneiro

25 Jun 21h30

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Tenho de confessar que me sinto muito bem nesta casa, tão natural e acolhedora para a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Quando partilhei pela primeira vez o palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém com a OSP, tocámos a Segunda Sinfonia de Mahler, um momento de beleza que nunca esquecerei.

Joana CarneiroMaestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa

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Temporada da Companhi aNacional deBailado co m a parti c i paçãoda Orq uestraSinfóni caPortuguesa

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Teatro Nacional de São Carlos – Sala Principal

Pela sua natureza intrínseca, é no bailado clássico que as fadas e seus sortilé-gios encontram terreno propício para sobreviverem no nosso imaginário, seja ele adulto ou infantil. O elemento fantasia dos contos é transportado para o bailado, no qual é reforçado por ações físicas e por uma gestualidade etérea dos bailarinos que imprime à narrativa teatral uma noção de impon-derabilidade e magia que parece desafiar a gravidade. Por que persistimos então em nos sentir atraídos pelo mundo irreal desses contos e bailados? Muito simples. Porque não foram escritos ou dançados por fadas, mas sim por seres de carne e osso como todos nós.

Ou a história não era bem assim?a história não era bem assimAdília Lopes,in Maria Cristina Martins, 1992.Dobra – Poesia Reunida 1983–2014

A BelaadormecidaPiotr Illitch Tchaikovski {1840 – 1893}

Produção /ProductionCNB

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21h

3, 4, 5, 11, 12, 17, 18

e 19 Dez

16h

6, 13 e 20 Dez

desenho de luz /light designPaulo Graça

Artistas da CompanhiaNacional de BailadoNational Ballet Company dancers

artista convidado /guest dancerMarcelino Sambé

Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

direção musical /music directorPedro Carneiro

coreografia / choreographyMarius Petipa

versão e coreografia adicional /version and additional choreography Ted Brandsen

música /musicPiotr Illitch Tchaikovski

argumento / storyCharles Perrault

cenografia e figurinos /set design and costume António Lagarto

Estreia Absoluta (versão Marius Petipa)São Petersburgo, Teatro Mariinski,15 de janeiro de 1890

Estreia Absoluta (versão CNB)Porto, Rivoli Teatro Municipal,11 de março de 1998

ESCOLAS

9 e 16Dez – 15h

ENSAIO GERAL

SOLIDÁRIO

2Dez – 15h

PROJETOS DE

APROXIMAÇÃO

À DANÇA (PAD)

25, 26 e 27 Mai

– das 14h às 21h

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Carnaval será construído a partir de O Carnaval dos Animais, composto em 1886 por Camille Saint-Saëns (1835-1921). Uma das peculiaridades desta obra é o facto de se apropriar de peças de outros compositores e de peças anteriores do mesmo autor, as quais são revisitadas num tom parodístico e

Uma raposa que tinha brincado com outrano quintal da casa da mãeàs fábulas de La Fontaine antes de as ter lidoe que depois as leu e disseas fábulas de La Fontaine tinham razão!ficou com muita vontade de ir para a florestabrincar a sério às fábulas de La Fontaineà entrada da floresta estava uma raposaa raposa perguntou isto é uma florestaa sério ou a fingir?a raposa da entrada da florestaachou a pergunta tão ingénuaque achou que não valia a penaestar a explicar à outraque ali ou se come ou se é comidoe que para quem come como para quem é comidosaber se ali é uma floresta a sério ou a fingirnão é uma questão pertinenteisto aqui é uma casa particularrespondeu a raposae bocejou

Adília Lopes,in Os 5 livros de versos salvaram o tio, 1991.Dobra – Poesia Reunida 1983–2014

Teatro Camões

CarnavalUma fantasia a partir de O Carnaval dos Animais de Camile Saint-Säens

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mascaradas com nomes de animais. Ora, apesar de truncar o título original de Saint-Saëns, Carnaval recorrerá a uma técnica idêntica, ainda que inversa, de composição: vários compositores contemporâneos, portugueses irão compor um tema original associado aos catorze movimentos musicais de Carnaval dos Animais. Para tal, serão desafiados a aplicar uma outra técnica artística, cujo apogeu e fama datam do século XX europeu, e que foi prolífera em inspirar várias outras correntes artísticas: o cadavre-exquis. Ou seja, em Carnaval, cada um dos compositores convidados iniciará a sua composição no final do tema anterior, levando-a até ao tema seguinte.À parte das questões mais especificamente técnicas – que dizem respeito à composição musical, à articulação de conceitos dentro de e entre cada mo-vi-mento, à sintonia e ao contraste entre cada compositor convidado –, há um conjunto de outros tópicos que pretendemos trabalhar em Carnaval. Por um lado, coloca-se inevitavelmente a questão do significado simbólico – quer cristão, quer pagão – do Carnaval, por outro, todas as outras problemáticas culturais e filosóficas que gravitam em torno do símbolo.Em Carnaval, enquanto manifestação burlesca, há uma clara aproximação às questões mais fundamentais colocadas pelo teatro e pela dança, por exemplo – a máscara, a mentira, o fingimento, a peripécia, a cumplicidade da assistência naquilo que todos sabem ser um jogo. A oscilação entre realidade e farsa é de

21h

16, 17, 18, 23 24 e 25 Jun

16h

19 e 26 Jun

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15 /

20

16

78

resto o que sustenta quer um gesto artístico, quer um disfarce carnavalesco. Ou, por outro lado, a existência de uma personagem ou de um ser mitológico.É também por isto que Carnaval será povoado por seres imaginários – sereias, unicórnios, a fénix, o fauno – que, no palco, terão a mesma dimensão ontológica que os animais da natureza.Embora as tradições tenham vindo a perder-se ao longo do tempo, o Carnaval cristão adquire todo um outro significado, e está profundamente enraizado na cultura ocidental, . Aqui, já estamos a falar de sacrifício, de abstinência, de jejum, de rituais para celebração da vida terrena, mundana, numa progressiva aproximação à morte, evocada a partir da Quarta-Feira de Cinzas e até ao Domingo da Ressurreição. A ritualização da celebração da vida e da aceitação da morte acaba então por constituir um aspeto fascinante da cultura cristã.Os animais, as máscaras e a morte – não necessariamente por esta ordem – serão assim os tópicos fundamentais deste Carnaval, que não deixará de colher inspiração num poema de Adília Lopes.

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ESCOLAS

22Jun

– 15h

TEATRO MUNICIPAL

DO PORTO, RIVOLI

1 e 2Jul – 21h30

ENSAIO GERAL

SOLIDÁRIO

15 Jun – 21h

PROJETOS DE

APROXIMAÇÃO À

DANÇA (PAD)

18, 19 e 20 Mai

– das 14h às 21h

Estreia Mundial Word Premiere

figurinos /set design Wilma Moutinho

desenho de luz /light design

Artistas da CompanhiaNacional de BailadoNational Ballet Company Dancers

consultor musical /music consultant Cesário Costa

assistente do coreógrafo /assistant choreographer Marco da Silva Ferreira

Orquestra SinfónicaPortuguesamaestrina titular |principal music director Joana Carneiro

direção musical / music director Cesário Costa

coreografia e direção / music director coreografia e direção

música /music Camille Saint-SaënsSérgio AzevedoCarlos CairesEurico CarrapatosoAndreia Pinto CorreiaNuno Corte-RealPedro Faria GomesMário LaginhaJoão MadureiraCarlos MarecosDaniel SchvetzLuís TinocoAntónio Pinho Vargas

cenografia /set design F. Ribeiro

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s80

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T e m p o r a d a S i n f ó n i c a 81

Esta sala, o Auditório da Academia Nacional Superior de Orquestra, acolheu um momento de enorme alegria na minha vida. Quando se é criança, diz-se quero ser bombeiro, bailarina, médico. Tive a sorte de ter na minha imaginação a figura do maestro, e disse que era mesmo isso que queria ser quando crescesse. O momento em que dirigi o primeiro andamento Sinfonia n.º 1 de Beethoven fez-me pensar, com alívio, que não era só um sonho de criança, mas sim uma possibilidade de vocação real.

Joana CarneiroMaestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa

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T e m p o r a d a d e M ú s i c a d e C â m a r a

Entre os finais do século XVII até ao adven-to do século XX, a palavra "salão" traduzia, quase invariavelmente, espaço doméstico onde a aristocracia e, posteriormente, uma burguesia florescente, abria as portas a ar-tistas para a audição e divulgação de obras literárias e musicais que anunciavam um estilo, uma revolução, um novo tempo. Mas o Salão Nobre do Teatro Nacional de São Carlos não foi concebido para esse tipo de efervescência social, artística ou intelec-tual. Completado em 1796 e intervencio-nado por Rebello de Andrade em 1940, o Salão Nobre, entre aulas de esgrima e de ginástica, ficou conhecido por 'Salão das Oratórias', por ali se interpretarem obras sacras, consideradas demasiado sérias para o palco cénico. Atualmente espaço dedicado a conferências musicais, lança-mentos literários ou à música de câmara, o Salão Nobre apresentará uma vez por

mês, já a partir de 31 outubro pelas 18 horas, concertos e recitais dos pianistas Simon Trpceski, Freddy Kempf e Antó-nio Rosado, do violoncelista Johannes Moser, do violinista Henning Kraggerud e das vozes de Maria Luísa de Freitas e de Ana Quintans, acompanhadas ao pi-ano pelo maestro João Paulo Santos, e de Elisabete Matos por Artur Pizarro. Para além destes concertos e recitais, quer Johannes Moser, quer Elisabete Matos darão master classes. Em suma, num nobre espaço, nobres intérpretes em nobres recitais que farão o contraponto perfei-to à Quinta Perfeita, série de música de câmara apresentada no foyer do Teatro, com a coordenação do maestro João Pau-lo Santos. Uma vez por mês, quintas-fei-ras, de outubro a maio, 18 horas, entrada livre e a promessa de umas Quintas (fei-ras) Perfeitas…

Bem-vindos à Temporadade Música de Câmara

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s

2 0 1 5 – 2 0 1 6

Temporada de Músi ca de Câmara

1. Nobres Recitais

2. Mastersclasses

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T e m p o r a d a d e M ú s i c a d e C â m a r a

1.

NobresRecitais

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s1.

No

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TNSC – Salão Nobre

Maria Luísa de Freitas {Meio soprano}

João Paulo Santos {Piano}

Programa a anunciar

TNSC – Salão Nobre

Simon Trpceski {Piano}

Obras de Frédéric Chopin

TNSC – Sala principal

Elisabete Matos {Soprano}

Artur Pizarro {Piano}

Obras de Hector Berlioz, Gioachino Rossini e Manuel de Falla

TNSC – Salão Nobre

Henninng Kraggerud {Piano e direção musical}

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Obras a Antonio Vivaldi e Astor Piazzolla

TNSC – Salão Nobre

31 Out 18h

7 Nov 18h

21 Nov 21h

16 Jan 18h

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T e m p o r a d a d e M ú s i c a d e C â m a r a 89

Johannes Moser {Violoncelo e direção musical}

Joana David {Piano}

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Obras de Claude Debussy, Dmitri Shostakovich, Piotr Ilich Tchaikovsky e Joseph Haydn

TNSC – Salão Nobre

Ana Quintans {Soprano}

João Paulo Santos {Piano}

Obras de Francis Poulenc e Benjamin Britten

TNSC – Salão Nobre

Freddy Kempf {Piano e direção musical}

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Obras de Wolfgang Amadeus Mozart

TNSC – Salão Nobre

António Rosado {Piano}

Obras de Franz Liszt, Sergei Rachmaninov, Federico Monpou e Isaac Albéniz

20 Fev 18h

12 Mar 18h

30 Abr 18h

28 Mai 18h

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s

2.

Master Class

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T e m p o r a d a F a m í l i a s

2. M

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91

TNSC

Master Class de Cantocom o Soprano Elisabete Matos

TNSC – Salão Nobre

Recital dos alunos da Masterclass de Cantocom o Soprano Elisabete Matos

TNSC

Master Class de Violoncelocom o Violoncelista Johannes Moser

TNSC – Salão Nobre

Recital dos alunos da Master Class de Violoncelocom Johannes Moser

Crítica técnica, transmissão de uma experiência, ou pas-sagem de um legado? Franz Liszt, legítimo precursor das Master Classes, salientava aos seus alunos - Vianna da Motta, entre eles - que, mais importante que a técnica, liberdade pessoal de interpretação ou total respeito pelo seu estilo, só o diálogo privilegiado aluno/mestre poderia contribuir para a evolução da verdadeira Música. E é precisamente na promoção e continuidade dessa relação vital que o TNSC, enquanto empresa publica, tem o dever de prosseguir e aprofundar.

23 a 27 Nov

15 a 17 Fev

28 Nov 18h

18 Fev 18h

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s92

"Foi aqui, no Salão Nobre do Conservatório Nacional, que tudo começou… A pensar-se numa educação, numa carreira artística sem ligação direta ao poder. Em Lisboa, até muito recentemente, era inevitável um músico ter de frequentar este edifício. A mim, e a todos os músicos que por aqui passaram, este salão faz-me recordar os exames e as audições. No seu teto, retratados por José Malhoa, consigo reconhecer o primeiro diretor da casa, João Domingos Bomtempo e o seu sucessor Francisco Migone que, a partir de 1843, seria o responsável pela atividade musical do Teatro de S. Carlos."

João Paulo SantosDiretor de Estudos Musicais / Diretor Musical de Cena

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s

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T e m p o r a d a F a m í l i a s

Bem-vindosà Temporada Famílias

Nos dias de hoje, quanto tempo dispõem os pais para conviverem com os filhos? E quanto tempo precisam os filhos da companhia dos pais, num tempo em que a tecnologia avassaladora se sobrepõe ao diálogo e aos afetos? Ocupados com o ritmo das suas profissões, com que fre-quência e qualidade podem os pais de-sempenhar, simultaneamente, os papéis de pais e educadores? Que tempo lhes sobrará para a interligação afetiva e edu-cacional para fazer crescer os seus filhos numa sociedade melhor?Porque acreditamos que sons e ritmos es-timulam a criança a melhor interagir com

o mundo que a rodeia, porque acredita-mos que o tempo que passamos com a família será sempre o mais valorizado, conceda a si e aos seus filhos esse tem-po para conhecerem e ouvirem de uma maneira divertida algumas obras-primas da música clássica em dois projetos co-ordenados por Duncan Fox e por João Paulo Santos que serão apresentados no Foyer, no Salão Nobre do São Carlos e também no Teatro Camões. Concertos que, seguramente, enriquecerão grandes e pequenos.

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s

2 0 1 5 – 2 0 1 6

Temporada Famíli as

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T e m p o r a d a F a m í l i a s

1.

Concertos das Famíliasum projeto de Duncan Fox

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98

24 Out 11h

14 Nov 11h

9 Jan 11h

6 Fev 11h

5 Mar 11h

9 Abr 11h

11 Mai 11h

TNSC – Foyer

Workshop sobre a ópera Madama Butterfly com David Harrison

TNSC – Foyer

24 flautas numa viagem à volta do mundo

TNSC – Foyer

As Quatro Estações de Vivaldi

TNSC – Foyer

O Livro da Selva

TNSC – Foyer

A história de Dido e Eneiascom David Harrison

TNSC – Foyer

O Cerco de Santarémcom David Harrison

TNSC – Foyer

Workshop sobre a ópera Nabucco com David Harrison

Sempre aos Sábados

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T e m p o r a d a F a m í l i a s

2.

Música nas Férias do Natalum projeto de João Paulo Santoscom encenação de Madalena Vitorino

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Teatro Camões – Palco

Pedro e o lobo Sergei Prokofiev

História de Babar, o pequeno elefanteFrancis Poulenc

História do pequeno alfaiateTibor Harsany

A menina do marFernando Lopes-Graça

Orquestra Sinfónica Portuguesa

–Direção Musical Jan Wierzba

Em 1936, inspirando-se em episódios da sua infância, Ser-gei Prokofiev, em apenas duas semanas, escreveu a música e o texto de Pedro e o Lobo, obra destinada a um teatro de crianças, em Moscovo. Babar, a história do pequeno elefante, de Frances Poulenc, obra escrita em 1940 e baseada num conto de Jean de Brunnhoff, conta-nos a divertida aventura de um pequeno elefante que, após ter visitado a cidade, regressa à selva levando consigo a civilização. Já o húngaro Tibor Hársanyi recorreu ao mundo fantástico dos irmãos Grimm, ao jazz e à música folclórica do seu país para criar, em 1939, uma pequena obra-prima intitulada História do pequeno alfaiate. Em 1958, Sophia de Mello Breyner pub-lica A Menina do Mar, e Fernando Lopes-Graça, no ano imediatamente a seguir, inspirou-se neste conto infantil e compôs a obra homónima que nos fala do feliz encontro e amizade entre um rapaz e uma bela menina.

9 a 20 Dez

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3.

Música nas Férias da Páscoaum projeto de João Paulo Santoscom encenação de Madalena Vitorino

T e m p o r a d a F a m í l i a s

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s102 3

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TNSC – Salão Nobre

Cancões do Senhor AzulManuel Rosenthal

Teatro Camões – Palco

História de Babar, o pequenoelefanteFrancis Poulenc–Soprano Ana FrancoPiano João Paulo Santos

Em 1932, Manuel Rosenthal compôs Canções do Senhor Azul, um ciclo musical de 12 poemas da autoria de Fido, pseudónimo do poeta francês Michel Véber. Rosenthal, o único discípulo de Maurice Ravel, inspirou-se na personali-dade e comportamento das crianças pois, segundo palavras suas, elas “fazem aquilo que os adultos não fazem; olham, escutam e têm opinião formada a propósito do que viram e ouviram". Os poemas de Michel Véber são tão extrava-gantes e nostálgicos quanto divertida, terna e colorida é a música de Manuel Rosenthal. Neste período de férias escolares, repetir-se-ão as récitas de História de Babar, o pequeno elefante, anteriormente apresentadas no Teatro Camões durante o período natalício do ano anterior.

24, 25 e 26 Mar

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T e m p o r a d a F a m í l i a s 103

Tive a imensa sorte de, simultaneamente, aprender a ler e a escrever duas línguas: português e música. Foi na Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo que o fiz e onde comecei a tocar, cantar, ouvir e partilhar. As minhas memórias, a que tantas vezes recorro quando hoje faço música, vão para esses dias, para as aulas de conjunto que fre-quentei e para os inúmeros concertos que tive a sorte de aprender a expressar-me.

Joana CarneiroMaestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa

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2 0 1 5 – 2 0 1 6

Festiva lao Larg o 2016

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F e s t i v a l a o L a r g o 2 0 1 6

Lisb oa, Largo de São Carlos

Os gregos tinham razão: a representação a céu aberto era a que melhor consagrava a união cósmica entre o Homem e o Olimpo, entre a máscara e a verdade, entre o pranto e o júbilo. Sob a mesma luz e sob as mesmas estrelas, intérpretes e assistentes comungavam democraticamente das mes-mas ações, sons e movimentos, consumando-se assim a equação ator-es-pectador, alicerce matricial da arte teatral. É precisamente esse o espírito que, desde 2009, define o Festival ao Largo. Não consistindo na apresentação de espetáculos de animação de rua, artes populares ou músicas do mundo, esta iniciativa conjunta anual do TNSC e da CNB, centra-se na divulgação de um repertório mais abordável da música, do canto e do bailado nas suas múltiplas vertentes eruditas. Procurando a captação de outros públicos, o Festival ao Largo pretende igualmente dar uma maior visibilidade aos corpos criativos de São Carlos e da CNB, não excluindo contudo a participação de artistas convidados. De 4 a 30 julho, à hora mágica em que o crepúsculo cede à noite quente de Verão, queremos que o Largo de São Carlos seja, uma vez mais, palco onde intérpretes e espectadores partilhem a música, o canto e o bailado. Tudo isto sob a mesma luz, sob as mesmas estrelas. Os gregos tinham razão.

22h

4 a 30 Jul

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CALENDÁRIO 2015 / 2016— Calendar —

SETEMBRO´15

18 SEX Concerto de Abertura da Temporada Lírica

TNSC – Sala Principal 21h

27 DOM Concerto OSP CCB – G.Auditório 17h

OUTUBRO´15

11 DOM Concerto de Metais e Pecurssão OSP

CCB – Pequeno Auditório 17h

20 TER 1ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h

22 QUI 2ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h

24 SÁB Workshop Madama Butterfly3ª Récita Madama Butterfly

TNSC – Foyer

TNSC – Sala Principal

11h20h

26 SEG 4ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h

28 QUA 5ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h

30 SEX 6ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 20h

31 SÁB Recital com Maria Luísa de Freitas e João Paulo Santos

TNSC – Salão Nobre 18h

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 113

NOVEMBRO´15

01 DOM 7ª Récita Madama Butterfly TNSC – Sala Principal 16h

07 SÁB Recital com Simon Trpceski TNSC – Salão Nobre 18h

10 SEG Concerto OSP com Simon Trpceski

CCB – Grande Auditório 21h

14 SÁB 24 Flautas numa viagem à volta do mundo

TNSC – Foyer 11h

21 SÁB Recital Elisabete Matose Artur Pizarro

TNSC – Sala Principal 21h

23 SEG Master Class de Cantocom Elisabete Matos

TNSC – Salão Nobre —

24 TER Master Class de Cantocom Elisabete Matos

TNSC – Salão Nobre —

25 QUA Master Class de Cantocom Elisabete Matos

TNSC – Salão Nobre —

26 QUI Master Class de Cantocom Elisabete Matos

TNSC – Salão Nobre —

27 SEX Master Class de Cantocom Elisabete Matos

TNSC – Salão Nobre —

28 SÁB Recital dos alunos daMaster Class comElisabete Matos

TNSC – Salão Nobre 18h

DEZEMBRO´15

03 QUI 1º Espetáculo A Bela Adormecida

TNSC – Sala Principal 21h

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s114

04 SEX 2º Espetáculo A Bela Adormecida

TNSC – Sala Principal 21h

05 SÁB 3º Espetáculo A Bela Adormecida

TNSC – Sala Principal 21h

06 DOM 4º Espetáculo A Bela Adormecida

TNSC – Sala Principal 16h

09 QUA Música nas Férias do Natal Teatro Camões —

10

QUI Música nas Férias do Natal Teatro Camões —

11

SEX 5º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal

TNSC – Sala Principal

Teatro Camões

21h —

12 SÁB 6º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal

TNSC – Sala Principal

Teatro Camões

21h —

13 DOM 7º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal

TNSC – Sala Principal

Teatro Camões

16h —

14 SEG Música nas Férias do Natal Teatro Camões —

15 TER Música nas Férias do Natal Teatro Camões —

16 QUA 8ª Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal

TNSC – Sala Principal

Teatro Camões

15h

17 QUI 9ª Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal

TNSC – Sala Principal

Teatro Camões

21h

18 SEX 10ª Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal

TNSC – Sala Principal

Teatro Camões

21h

19 SÁB 11º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal

TNSC – Sala Principal

Teatro Camões

21h

20 DOM 12º Esp. A Bela AdormecidaMúsica nas Férias do Natal

TNSC – Sala PrincipaL

Teatro Camões

16h

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 115

JANEIRO´16

03 DOM Concerto Ano Novo TNSC – Sala Principal 16h

09 SÁB As Quatro Estações de Vivaldi TNSC – Foyer 16h

10 DOM Concerto OSP e Coro TNSC com Eduarda Melo

CCB – Grande Auditório 17h

14 QUI 1ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 21h

15 SEX 2ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 21h

16 SÁB Recital Henning Kraggerud3ª Récita Canto da Europa

TNSC – Salão NobreTNDM II – Sala Garrett

18h21h

20 QUA 5ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 19h

21

QUI 6ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 21h

22

SEX 7ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett

21h

23 SÁB 8ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 21h

24 DOM 9ª Récita Canto da Europa TNDM II – Sala Garrett 16h

FEVEREIRO´16

03 QUA 1ª Récita Dialogues des Carmélites

TNSC – Sala Principal 20h

Page 116: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s116

05 SEX 2ª Récita Dialogues des Carmélites

TNSC – Sala PrincipaL 20h

06 SÁB O Livro da Selva TNSC – Foyer 11h

07 DOM 3ª Récita Dialogues des Carmélites

TNSC – Sala Principal 16h

14 DOM Concerto OSP e Coro TNSC com Johannes Moser

CCB – Grande Auditório 17h

15 SEG Master Class de Violoncelo com Johannes Moser Concerto Pedagógico

TNSC – Salão Nobre

CCB – Grande Auditório

17h

16 TER Master Class de Violoncelo com Johannes Moser

TNSC – Salão Nobre —

17 QUA Master Class de Violoncelo com Johannes Moser

TNSC – Salão Nobre —

18 QUI Recital dos Alunos de Johannes Moser

TNSC – Salão Nobre 18h

20 SÁB Recital com Johannes Mosere Joana David

TNSC – Salão Nobre 18h

MARÇO´16

05 SÁB A história de Dido e Eneias 1ª Récita Iphigénie en Tauride

TNSC – Foyer

TNSC – Sala Principal

11h20h

07 SEG 2ª Récita Iphigénie en Tauride TNSC – Sala Principal 20h

09 QUA 3ª Récita Iphigénie en Tauride TNSC – Sala Principal 20h

11

SEX 4ª Récita Iphigénie en Tauride TNSC – Sala Principal

20h

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 117

12 SÁB Recital com Ana Quintans e João Paulo Santos

TNSC – Salão Nobre 18h

13 DOM 5ª Récita Iphigénie en Tauride TNSC – Sala Principal 16h

20 DOM Concerto OSP com Jessica Rivera

CCB – Grande Auditório 17h

24 QUI Música nas Férias da Páscoa TNSC – Salão Nobre 11h16h

25 SEX Música nas Férias da Páscoa TNSC – Salão Nobre 11h16h

26 SÁB Música nas Férias da Páscoa TNSC – Salão Nobre 11h16h

ABRIL´16

06 QUA 1ª Récita A Flowering Tree CCB – Grande Auditório 20h

08 SEX 1ª Récita A Flowering Tree CCB – Grande Auditório 20h

09 SÁB O Cerco de Santarém TNSC – Foyer 11h

12

TER Das Rheingold TNSC – Sala Principal 18h30

13 QUA Die Walküre TNSC – Sala Principal 18h30

14 QUI Siegfried TNSC – Sala Principal 18h30

15 SEX Götterdämmerung TNSC – Sala Principal 18h30

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s118

16

SÁB O Ouro do Reno. (...)Das RheingoldDie Walküre

TNSC – Sala Principal

TNSC – Sala Principal

TNSC – Sala Principal

09h11h16h

17

DOM O Crepúsculo dos Deuses. (...)SiegfriedGötterdämmerungConcerto OSP com André Dias

TNSC – Sala Principal

TNSC – Sala Principal

TNSC – Sala Principal

Gulbenkian – G. Auditório

09h11h 16h11h/16h

22 SEX Dias da Música CCB —

23 SÁB Dias da Música CCB —

24 DOM Dias da Música CCB —

30 QUI Recital com Freddy Kempf TNSC – Salão Nobre 18h

MAIO´16

05 QUI 1ª Concerto Messa Requiem TNSC – Sala Principal 20h

07 SÁB 2ª Concerto Messa Requiem TNSC – Sala Principal 20h

11 SÁB Workshop sobre Nabucco TNSC – Foyer 11h

15 DOM Concerto OSP com Artur Pizarro

CCB – Grande Auditório 17h

20 SEX 1ª Récita Lindane e Dalmiro TNSC – Salão Nobre 20h

22 DOM 2ª Récita Lindane e Dalmiro TNSC – Salão Nobre 16h

23 SEG 3ª Récita Lindane e Dalmiro TNSC – Salão Nobre 20h

Page 119: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 119

28 SÁB Recital com António Rosado TNSC – Salão Nobre 18h

JUNHO´16

09 QUI 1ª Récita Nabucco TNSC – Sala Principal 20h

11 SÁB 2ª Récita Nabucco TNSC – Sala Principal 16h

14 TER 3ª Récita Nabucco TNSC – Sala Principal 20h

16 QUI 4ª Récita Nabucco1º Espetáculo Carnaval

TNSC – Sala Principal

Teatro Camões

20h21h

17 SEX 2º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 20h21h

18 SÁB 5ª Récita Nabucco3º Espetáculo Carnaval

TNSC – Sala Principal

Teatro Camões

20h21h

19 DOM 4º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 16h

23 QUI 6º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 21h

24 SEX 7º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 21h

25

SÁB 8º Espetáculo Carnaval Concerto OSP c/ A. Pizarro

Teatro Camões

Casa da Música – S. Suggia

21h21h30

26 DOM 9º Espetáculo Carnaval Teatro Camões 16h

Page 120: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s120

JULHO´16

01 SEX 10º Espetáculo Carnaval Teatro Rivoli (Porto) 21h30

02 SÁB 11º Espetáculo Carnaval Teatro Rivoli (Porto) 21h30

04* SEG Início do Festival ao Largo Largo de São Carlos 22h

* De 04 a 30 de julho de 2016 decorrerá o "Festival ao Largo".

Page 121: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 121

VISITAS GUIADAS— Guided Tours —

A etimologia da palavra património não deixa mar-gem a qualquer dúvida ou interpretação: é a herança paterna que deverá ser preservada como testemunho vivo e indesmentível da história cultural de um povo. Construído em apenas seis meses segundo o traçado de influência vincadamente italiana de João Costa e Silva e inaugurado com pompa régia em 1793, o Teatro Nacional de São Carlos veio substituir o Te-atro de Ópera Tejo cuja curtíssima existência foi dramaticamente interrompida pelo Terramoto de 1755. Classificado monumento nacional desde 1996, São Carlos - assim familiarmente conhecido -, tem sido ao longo de mais de dois séculos, o grande pal-co não só de grandes acontecimentos artísticos mas também de relevantes eventos históricos e sociais. Ainda que muitos conheçam a sua história, que de mais emocionante poderá existir do que desvendar com os seus próprios olhos os recantos desta casa, conhecer-lhe as histórias e os segredos, pisar o mesmo palco onde brilharam milhares de ilustres músicos e cantores? A sua pequena grande viagem por este teatro ajudar-nos-á a reviver e perdurar a sua memória e o seu riquíssimo património, afinal de todos nós. Visite-nos. As portas deste teatro bi-centenário estão abertas para si.

As visitas realizam-se mediante marcação prévia.

CONTACTOSContacts

Email [email protected] + 351 213253045Telefone + 351 213253046

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s126

PRECÁRIO— Pricing —

TNSC – Sala Principal

A | C

( A 1ª Noite | C 2ª Noite)

Madama ButterflyDialogues des CarmélitesIphigénie en TaurideA flowering Tree *Messa da RequiemNabucco

B

(Tardes)

Madama ButterflyDialogues des CarmélitesIphigénie en TaurideNabucco

D | E

( D 3ª Noite | E 4ª Noite)

Madama ButterflyIphigénie en TaurideNabucco

* ópera a realizar no CCB l independentemente do lugar que comprar em assinatura, para o São Carlos o lugar será sempre plateia.

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 127

ASSINATURAS PLATEIAFr/Cam 1ª

5lugFr/Cam 1ª

4lugBALCÃO

3ªAFr/Cam 1ª

3lugCam 2ª

4lugCam 2ª

5lugBALCÃO

4ªACam 2ª

2lugCam 3ª

3lugCam 3ª

4lugBALCÕES3ª e 4ª B

Cam 3ª|4ª2lug

Cam 4ª3lug

A | C 217,5 1087,5 870 180 540 720 900 142,5 285 427,5 570 105 210 315

B 150 750 600 120 360 480 600 90 180 270 360 60 120 180

D | E 112,5 562,5 450 90 270 360 450 67,5 135 202,5 270 45 90 135

O Anel de Lisboa

(Semana)

(Fim-de-Semana)

30

37,5

150

187,5

120

150

30

37,5

90

112,5

120

150

150

187,5

30

37,5

60

75

90

112,5

120

150

15

22,5

30

45

45

67,5

Na compra de assinatura beneficia de um desconto de 25%

TEMPORADA LÍRICA

VÁRIOS LOCAIS PLATEIAFr/Cam 1ª

5lugFr/Cam 1ª

4lugBALCÃO

3ªAFr/Cam 1ª

3lugCam 2ª

4lugCam 2ª

5lugBALCÃO

4ªACam 2ª

2lugCam 3ª

3lugCam 3ª

4lugBALCÕES3ª e 4ª B

Cam 3ª|4ª2lug

Cam 4ª3lug

Madama Butterfly20, 22, 24, 26, 28, 30 OUT – 20h

01 NOV – 16h

50 250 200 40 120 160 200 30 60 90 120 20 40 60

Dialogues des Carmélites03, 05 FEV – 20h

07 FEV – 16h

Iphigénie en Tauride05, 07, 09, 11 MAR – 20h

13 MAR – 16h

Nabucco09, 14, 16 E 18 JUN – 20h

11 JUN – 16h

Messa da Requiem05, 07 MAI – 20h 40 200 160 30 90 120 150 20 40 60 80 10 20 30

O ANEL DE LISBOA

Doc. 1 | O ouro do RenoDiário de uma produção

16 ABR – 09h

5 25 20 5 15 20 25 5 10 15 20 5 10 15Doc. 2 | O crepúsculo dos deuses – O fim da profecia

17 ABR – 09h

Das Rheingold12 ABR – 18.30h

16 ABR – 11h

10 50 40 10 30 40 50 10 20 30 40 5 10 15

Die Walküre13 ABR – 18.30h

16 ABR – 16h

Siegfried14 ABR – 18.30h

17 ABR – 11h

GÖtterdämmerung15 ABR – 18.30h

17 ABR – 16h

Page 128: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s128

TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA

FOYER

Quinta-Perfeita ENTRADA LIVRE

SALÃO NOBRE

Nobres Recitais PREÇO

Recital Maria Luísa de Freitas e João Paulo Santos31 OUT – 18h

10

Concerto Henninng Kraggerud e OSP16 JAN – 18h

20

Recital António Rosado28 MAI – 18h

10

Recital Simon Trpceski07 NOV – 18h

20

Recital Final da Master Class com Elizabete Matos28 NOV – 18h

10Recital Final da Master Class com Johannes Moser18 FEV – 18h

Recital Ana Quintans12 MAR – 18h

Concerto Freedy Kempf e OSP30 ABR – 18h

20

ASSINATURA (NOBRES RECITAIS + ÓPERA FORA DE PALCO) 90

Na compra de assinatura benificia de um desconto de 25%

CONCERTOS | RECITAIS PLATEIAFr/Cam 1ª

5lugFr/Cam 1ª

4lugBALCÃO

3ªAFr/Cam 1ª

3lugCam 2ª

4lugCam 2ª

5lugBALCÃO

4ªACam 2ª

2lugCam 3ª

3lugCam 3ª

4lugBALCÕES3ª e 4ª B

Cam 3ª|4ª2lug

Cam 4ª3lug

Concerto de Abertura da Temporada Lírica

18 SET – 21h

25 125 100 20 60 80 100 20 40 60 80 15 30 45Recital Elisabete Matos e Artur Pizarro

21 NOV – 21h

Concerto de Ano Novo3 JAN – 16h

Page 129: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 129

CCB | ÓPERA PREÇO

A flowering Tree06, 08 ABR – 20h

20 – 50

SALÃO NOBRE |ÓPERA FORA DE PALCO PREÇO ÚNICO

Lindane e Dalmiro 20, 23 MAI – 20h

22 MAI – 16h

20

TEMPORADA FAMÍLIAS

FOYER

Concertos das Famílias ENTRADA LIVRE

TEATRO CAMÕES até 18 ANOS > 18 ANOS

Música nas Férias de Natal09, 10, 16, 17 DEZ

10, 11, 12, 13, 16, 17, 19, 26 DEZ

11, 18 DEZ

3 10

SALÃO NOBRE até 18 ANOS > 18 ANOS

Música nas Férias da Páscoa24, 25, 26 MAR

24, 25, 26 MAR

3 10

CCB | CONCERTOS 1ª PLATEIA 2ª PLATEIACamarote

Lateral1º BALCÃO Laterias

Lug. Mob. Condicionada

2º BALCÃO Galeria

Concertos (Grande Auditório)

27 SET, 10 JAN, 14 FEV, 20 MAR, 15 MAI

10 NOV – 17h

18 15 15 12,50 10 10 7,50 5

Concerto Escolas CCB (G. A.)

15 FEV – 11h

10 (PreçoÚnico)

Concerto (Pequeno Auditório)

11 OUT – 17h

Menores de 18 anos de idade = 3€ Maiores de 18 anos de idade = 10€

ASSINATURA 81 67,5 67,5 56,25 45 45 33,75 22,5

Na compra de assinatura benificia de um desconto de 25%

Page 130: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s130

VENDASBooking

ASSINATURASSubscriptions

1 a 11 de setembro

VENDAS AVULSOSingle Tickets

a partir de 14 de setembro

HORÁRIO Opening Hours

Teatro Nacional de São CarlosDias úteis – das 13.00h às 19.00hMonday to Friday (working days) 1 pm to 7 pm

Dias de espetáculo (incluindo sábados, domingos e feriados) – das 13:00h até meia hora após o início do espetáculoOn performance days (including Saturday, Sundays and holydays) 1 pm till 30minutes before the beginning of the performance

INFORMAÇÕES E RESERVAS Info and Booking

Telefone 21 325 30 45 / [email protected]

CONTACTOSContacts

Teatro Nacional de São CarlosRua Serpa Pinto nº 91200 – 442 Lisboa

Telefone Geral +351 21 325 30 00Email [email protected]

BILHETEIRA ONLINE Online Ticketing

www.saocarlos.ptwww.ticketline.pt

OUTROS LOCAIS DE VENDA – REDE TICKETLINEOther points of sale

FNAC, ABREU, WORTEN, CASINO LISBOA, CAMPO

PEQUENO, DOLCE VITA, EL CORTE INGLÊS, MUNDI-

CENTER, MMM, AGÊNCIA ABEP e U-TICKETLINE

Telefone +351 707 234 234 (linha de venda) Telefone +351 1820 (linha de venda)

Centro Cultural de Belémwww.ccb.ptTelefone +351 213 612 227

Teatro Camõeswww.cnb.ptTelefone +351 218 923 477

BILHETEIRA— Box Office —

Page 131: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 131

CONDIÇÕES GERAIS

• As reservas são válidas por 7 dias. Não se efetuam reservas 48 horas antes dos espetáculos.

• A troca de bilhetes só é permitida, mediante a dis-ponibilidade de sala e sempre para o mesmo espe-táculo. Esta troca só é possível para bilhetes adquiri-dos na bilheteira do Teatro e apenas de valor igual ou superior, não se verificando lugar a reembolso.

• Só quando os lugares individuais em sala esgotam (plateia, balcões) se pode proceder à venda de lugares individuais em frisas / camarotes. Até lá, as frisas e camarotes, só se podem vender na totalidade.

• Os descontos não são acumuláveis e estão disponíveis nas bilheteiras do Teatro Nacional de São Carlos e Teatro Camões, e nos pontos de venda Ticketline, mediante a apresentação de respetivo documento comprovativo no local de compra e à entrada da sala.

• Duas horas antes de cada espetáculo, os bilhetes disponíveis para as produções líricas serão coloca-dos à venda ao preço de 20 euros (plateia, frisas grandes e camarotes grandes de 1.ª e 2.ª) e de 15 euros (restantes lugares); os bilhetes para os concertos na sala principal serão colocados à venda ao preço único de 10 euros. Sobre estes valores não são aplicáveis quaisquer descontos em vigor para o preçário geral.

• O Teatro reserva-se o direito de alterar a sua pro-gramação. A alteração substancial da sua programação constitui causa única para efeitos de reembolso.

LUGARES DE MOBILIDADE REDUZIDA (C. de Rodas)

• Estão disponíveis 2 lugares para espetadores com mobilidade reduzida nos espetáculos realizados na Sala Principal (posicionados atrás da última fila da plateia) e no Foyer.

• O Salão Nobre não é acessível a espetadores com mobilidade reduzida.

ENTRADA DE MENORES DE IDADE

• De acordo com o Decreto-Lei nº 23/2014 de 14 de fevereiro, os espetáculos de música e dança estão classificados para maiores de 6 anos e os menores de 3 anos não podem assistir a quaisquer espetáculo, mesmo que acompanhados pelos pais, ao abrigo do Decreto-Lei nº 116/83, de 24 de fevereiro.

RECOMENDAÇÕES AO PÚBLICO

• O bilhete deve ser conferido no ato da compra e conservado até ao final do espetáculo.

• Não é permitida a entrada na plateia após o início do espetáculo ao abrigo do Decreto-Lei 315/95 de 28 de novembro. Em caso de atraso e na impossibilidade de entrar o valor do bilhete não será devolvido.

• Não é permitido qualquer tipo de registo vídeo, ou áudio durante o espetáculo sem autorização prévia.

• Não é permitido o uso de telemóvel ou outro equi-pamento sonoro durante o espetáculo.

• Não é permitido comer, beber ou fumar nas salas.

FORMAS DE PAGAMENTO

Numerário, Multibanco e Visa.Não se aceita American Express.

LEGENDAS

O Teatro garante legendagem em português sempre que as óperas são apresentadas em língua estrangeira.

BENGALEIRO

O Teatro conta com um serviço de bengaleiro situado dos dois lados exteriores da plateia.

RESTAURANTE/CAFETARIA

Para além do restaurante/cafetaria, o Teatro conta com um serviço de esplanada no Largo de São Carlos.

Page 132: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s132

Av. 24 Julho

Rua de S. Paulo

Av. Ribeira das Naus

Rua do Arsenal

Rua Áurea

Rua Serpa Pinto

Rua

Ant

ónio

Mar

ia C

ardo

so

Rua da Mesiricórdia

L. Camões

Rossio

Cais do Sodré

Praçado Comércio

Terreirodo Paço

Baixa – Chiado

L. Carmo

Baixa – Chiado

Rio Tejo

AUTOCARROS / BUS

Números {Numbers}

758, 202*

*serviço noturno (entre as 3h às 5h)

METRO / SUBWAY

Linhas {Lines}

Azul (Blue)Verde (Green)

Estações {Stations}

Baixa-Chiado

ELÉCTRICO / TRAM

Número {Number}

28

BARCO / SHIP

Estações {Stations}

Cais do SodréTerreiro do Paço

COMBOIO / TRAIN

Estações {Stations}

Cais do SodréRossio

CARRO / CAR

Parques {Parks}

Largo CamõesBaixa-Chiado

COMO CHEGAR AO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS

— How to reach us —

Page 133: TEMPORADA 15 / 16

133

Av. 24 Julho

Rua de S. Paulo

Av. Ribeira das Naus

Rua do Arsenal

Rua Áurea

Rua Serpa Pinto

Rua

Ant

ónio

Mar

ia C

ardo

so

Rua da Mesiricórdia

L. Camões

Rossio

Cais do Sodré

Praçado Comércio

Terreirodo Paço

Baixa – Chiado

L. Carmo

Baixa – Chiado

Rio Tejo

CIDADE DE LISBOA / LISBON CITY

Page 134: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s134

OPART ORGANISMO

DE PRODUÇÃO ARTÍSTCA, EPE

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José de Monterroso Teixeira {Presidente}

Adriano Jordão {Vogal}

Sandra Castro Simões {Vogal}

DIRETOR GERAL

Carlos Vargas

SECRETÁRIA DO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

Regina Sutre

GABINETE DE APOIO

Anabela TavaresSandro Cardoso**

CENTRO HISTÓRICO

Fernando Carvalho{Coordenador}

Maria Luísa Carles {Coordenadora}

Anabela Vicente

DIREÇÃO FINANCEIRA E

ADMINISTRATIVA

Sector Financeiro

Marco Prezado António Pinheiro

Fátima Ramos

Sector Aquisições

Edna NarcisoSusana SantosLucília Varela

Sector Limpeza e Economato

Lurdes Mesquita {Coordenadora}

Maria Conceição PereiraMaria de Lurdes MouraMaria do Céu Cardoso

Maria Isabel SousaMaria Teresa Gonçalves

DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Sofia TeopistoVânia GuerreiroZulmira Mendes

GABINETE JURÍDICO

Fernanda Rodrigues {Coordenadora}

Inês AmaralJuliana Mimoso*Anabela Tavares

GABINETE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Paulo Veríssimo {Director}

Setor de Relações Públicas e Bilheteira

Ana Fonseca {Coordenadora}

Luísa LourençoRita Martins

GABINETE DE GESTÃO DE PATRIMÓNIO

Nuno Cassiano {Coordenador}

António SilvaArmando Cardoso

Artur RaposoCarlos Pires

Carlos Santos {Eletricista}

Daniel LimaJoão AlegriaRui Ivo Cruz

Rui RodriguesSandra Correia

GABINETE DE INFORMÁTICA

Pedro Penedo {Coordenador}

Vitor Ribeiro*Paulo Ramos*

*Prestador(a) de serviço

**Estagiário(a)

Page 135: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 135

TNSC TEATRO NACIONAL

DE SÃO CARLOS

DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS

Nuno Pólvora{Diretor}

Alda Giesta {Diretora de Espetáculos Adjunta}

Margarida Clode {Adjunta do Diretor de Espetáculos para

os Assuntos do Coro e da Orquestra}

Maria Gil{Projeto Pedagógico}

Egídio Heitor {Novos Projetos}

Departamento de Produção

Alda Giesta {Diretora}

Filomena Barros

Gabinete de Gestão da Orquestra e do Coro

Celeste Patarra {Coordenadora OSP}

João Carlos Andrade{Coordenador do Coro}

Maria Beatriz LoureiroMário Oliveira

Jerónimo FonsecaNuno Guimarães

Gabinete de Pesquisa e

Documentação Musical

Paula Coelho da Silva {Coordenadora}

Jan SchabowskiJosé Carlos Costa

Coordenação de Programação e Contratação de Artistas

Alessandra Toffolutti {Coordenadora}

Fátima Machado

GABINETE DE ESTUDOS MUSICAIS

E DRAMATURGIA

João Paulo Santos {Diretor de Estudos Musicais

e Diretor Musical de Cena}

Nuno Margarido Lopes {Maestro Correpetidor}

Joana David {Maestrina Correpetidora}

DIREÇÃO TÉCNICA

Francisco Vicente {Diretor}

Joana Camacho {Assistente da Direção Técnica}

Direção de cena

Bernardo Azevedo Gomes {Diretor}

Álvaro Santos

Setor de Maquinaria

Graciano Lopes {Maquinista chefe}

Augusto BaptistaFernando Correia

Jacinto MatiasJoão Soares

Joaquim Cândido CostaJosé António Feio

José Luís ReisLuís Filipe Alves

Manuel Friães da Silva

Setor de Eletricidade

Paulo Godinho{Coordenador}

Serafim Baptista {Eletricista Principal}

Carlos VazJosé DiogoVictor Silva

Setor de Som e Vídeo

Miguel Pessanha {Chefe do Setor}

Telmo Alexandre

Setor de Contra-Regra

João Lopes {Chefe do Setor}

Arnaldo FerreiraHerlander Valente

Setor de Adereços

António Lameiro

Setor de Costura

Ana Paula SimariaMaria José Santos

Maria Manuela Garcia {Costureira Assistente}

Florbela de Jesus {Costureira Assistente}

DIREÇÃO DE PROMOÇÃO E IMPRENSA

Raquel Maló Almeida {Diretora}

Ana Rego {Designer}

Anabel SeguraJoão Duarte Mendonça

Margarida Sousa

Page 136: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s136

OSP ORQUESTRA SINFÓNICA

PORTUGUESA

Joana Carneiro {Maestrina Titular da Orquestra

Sinfónica Portuguesa}

I Violinos

Pedro Meireles {Concertino Principal}

Alexander Stewart {Concertino Adjunto}

Pavel Arefiev {Concertino Adjunto}

Leonid Bykov {Concertino Assistente}

Veliana Yordanova {Concertino Assistente}

Alexander MladenovAnabela GuerreiroAntónio Figueiredo

Ewa MichalskaHasmik Duarte

Iskrena YordanovaJorge Gonçalves

Laurentiu Ivan CocaLuís Santos

Margareta SandrosMarjolein de SterkeNatália Roubtsova

Nicholas CookePedro Teixeira da Silva

Regina Stewart

II Violinos

Paula Gomes Carneiro {Coordenadora de Naipe}

Klára Erdei {Coordenadora de Naipe Adjunto}

Rui Guerreiro {Coordenador de Naipe Adjunto}

Mário Anguelov {Coordenador de Naipe Assistente}

Nariné Dellalian {Coordenadora de Naipe Assistente}

Aurora VoronovaCarmélia Silva

Filomena SousaInna RechetnikovaKamélia DimitrovaKatarina Majewska

Lurdes MirandaSlawomir Sadlowski

Sónia CarvalhoTatiana Gaivoronskaia

Witold Dziuba

Violas

Pedro Saglimbeni Muñoz {Coordenador de Naipe}

Céciliu Isfan {Coordenador de Naipe Adjunto}

Galina Savova {Coordenadora de Naipe Assistente}

Cécile Pays {Coordenadora de Naipe Assistente}

Bárbara Pires*Cecília NevesEtelka Dudás

Joana Tavares*Roxanne Dykstra*

Sandra MouraVentislav GrigorovVladimir Demirev

Violoncelos

Irene Lima {Coordenadora de Naipe}

Hilary Alper {Coordenadora de Naipe Adjunto}

Ajda Zupancic {Coordenadora de Naipe Assistente}

Carolina Matos * {Coordenadora de Naipe Assistente}

Diana SavovaEmídio Coutinho

Gueorgui DimitrovLuís Clode

Contrabaixos

Pedro Wallenstein {Coordenador de Naipe}

Petio Kalomenski {Coordenador de Naipe}

Adriano Aguiar {Coordenador de Naipe Adjunto}

Duncan Fox {Coordenador de Naipe Adjunto}

Anita Hinkova {Coordenadora de Naipe Assistente}

João Diogo DuarteJosé Mira

Svetlin Chichkov

Flautas

Katharine Rawdon {Coordenadora de Naipe}

Nuno Ivo Cruz {Solista A}

Anthony Pringsheim {Solista B}

Anabela Malarranha {Solista B}

Page 137: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 137

Oboés

Ricardo Lopes {Coordenador de Naipe}

Catarina Castro * {Solista A}

Elizabeth Kicks {Solista B}

Luís Auñón Pérez * Luís Marques

{Solista B}

Clarinetes

Francisco Ribeiro {Coordenador de Naipe}

Joaquim Ribeiro {Solista A}

Jorge Trindade {Solista B}

Fagotes

David Harrison {Coordenador de Naipe}

Carolino Carreira {Solista A}

João Rolo Brito {Solista B}

Piotr Pajak {Solista B}

*Período experimental

Trompas

Paulo Guerreiro {Coordenador de Naipe}

Laurent Rossi {Solista A}

António Rodrigues {Solista B}

Carlos Rosado {Solista B}

Tracy Nabais {Solista B}

Trompetes

Jorge Almeida {Coordenador de Naipe}

António Quítalo {Solista A}

Latchezar Goulev {Solista B}

Pedro Monteiro {Solista B}

Trombones

Hugo Assunção {Coordenador de Naipe}

Jarrett Butler {Solista A}

Vítor Faria {Solista B}

Tuba

Ilídio Massacote {Solista A}

Tímpanos e Percussão

Elizabeth Davis {Coordenadora de Naipe}

Richard Buckley {Solista A}

Lídio Correia {Solista B}

Pedro Araújo e Silva {Solista B}

Harpa

Carmen Cardeal {Solista A}

Page 138: TEMPORADA 15 / 16

T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s138

CORO DO TEATRO NACIONAL

DE SÃO CARLOS

Giovanni Andreoli {Maestro Titular do Coro}

Kodo Yamagishi {Maestro assistente}

Sopranos

Ana CosmeAna Luísa Cardoso

Ana SerroAna Sofia Franco

Angélica NetoCarmen Matos

Filipa LopesGlória Saraiva

Isabel BiuIsabel Silva Pereira

Maria Anjo AlbuquerqueMaria Luísa Brandão

Patrícia RibeiroRaquel Alão

Rita Paiva RaposoSandra Lourenço Santos

Sónia Alcobaça

Meio sopranos

Ana Cristina CarqueijeiroAna Ferro

Ana Neto SilveiraAna Rita Cunha

Ana SerôdioÂngela Roque

Antónia Ferraz de AndradeCândida Simplício

Conceição de SousaIsabel Assis Pacheco

Leila MoresoLuísa Tavares

Madalena Paiva BoléoManuela Teves

Natália BritoSusana Moody

Tenores

Alberto Lobo da SilvaAlexandre S. David

Arménio Afonso GranjoBruno AlmeidaCarlos Pocinho

Carlos SilvaDiocleciano Pereira

Francisco LobãoJoão Monteiro Rodrigues

João QueirozJoão Rodrigues

Luís CastanheiraMário Silva

Miguel CaladoNuno Cardoso

Rui Pedro AntunesVictor Carvalho

Baixos

Aleksandr JerebtsovAntónio Louzeiro

Carlos HomemCarlos Pedro SantosCiro Telmo Martins

Costa CamposEduardo Viana

Frederico SantiagoJoão Miranda

João RosaJorge Rodrigues

Mário PegadoNuno Dias

Osvaldo M. de SousaSimeon Dimitrov

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T e a t r o N a c i o n a l d e S ã o C a r l o s 139

pág. 41Altar S.João Baptista, Igreja de

S.Roque, Lisboa. 8.7.2015; 16:03 hrs.

pág.58Joana Carneiro

pág. 70 – 71Centro Cultural de Belém

pág. 82 – 83Auditório da Academia Nacional

Superior de Orquestra, Orquestra Metropolitana de Lisboa.

10.7.2015; 16:27 hrs.

pág. 84Sala do Relógio, TNSC

pág. 93Salão Nobre, Escola de Música do Conservatório Nacional, Lisboa,

6.7.2015, 14:37 hrs.

pág. 104 – 105Escola de Música da Nossa Senhora do Cabo, Linda-a-Velha. 9.7.2015;

12:05 hrs.

Alfredo Rocha

pág. 56 – 57Die Walküre

pág. 122 – 123Coro, TNSC

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS

Paulo Catrica

pág. 2 – 3João Paulo Santos, Giovanni

Andreoli, Joana Carneiro e Patrick Dickie

pág. 4Patrick Dickie

pág. 13Corredor de acesso à Tribuna, Teatro

Nacional de S.Carlos, Lisboa. 21.7.2005; 20:14hrs.

pág. 16Giovanni Andreoli

pág. 18 – 19Museu do Fado, Alfama, Lisboa.

7.7.2015 ; 17:15 hrs..

pág.25Teatro Thalia, Lisboa.

pág.31Sala de ensaios do Coro, TNSC

pág.34João Paulo Santos

pág.36 –37Biblioteca da Ajuda, Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa.

2.7.2015; 17:14 hrs.

pág. 124 – 125Orquestra Sinfónica Portuguesa

David Rodrigues

pág. 108 – 109Festival ao Largo 2015: Coro do TNSC e OSP

pág. 110 – 111Festival ao Largo 2015:

CNB

AGRADECIMENTOS

AMEC / MetropolitanaCentro Cultural de BelémEscola de Música da Nossa

Senhora do CaboEscola de Música do

Conservatório NacionalMinistério da Educação

e da CiênciaMuseu do Fado

Palácio Nacional da AjudaSanta Casa da Misericórdia

de Lisboa

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Direção Criativa

TNSCTeatro Nacional de São Carlos

Textos e Revisão

Rui Esteves

Impressão

Guide – Artes Gráficas, Lda

Tiragem

7000 exemplares