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mônica é sempre motivo de ão foi impecável! Uma boa úblico se familiarizar com a boa música. Parabéns!” setembro 2012 Lucia Maria Pereira Neves Clássicos no Parque_15 SET 2012

Temporada 2012 | Setembro

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“A nossa Filarmônica é sempre motivo de orgulho. A apresentação foi impecável! Uma boa

oportunidade para o público se familiarizar com a boa música. Parabéns!”

www.fi larmonica.art.br

R. Paraíba, 330 | 120 andar | FuncionáriosCEP 30130-917 | Belo Horizonte | MG Tel. 31 3219 9000 | Fax 31 3219 9030 contato@fi larmonica.art.br

REALIZAÇÃO

Estão falando sobre você.Sobre você que é o motivo da Orquestra Filarmônica existir.Sobre você que é exigente com o que ouve.Sobre você que às terças e quintas espera se surpreender.Estão falando sobre você.Você que colabora para que a Filarmônica seja uma das melhores orquestras do país.Você que faz diferença a cada concerto.Você é a razão disso tudo. Pode se orgulhar.Quando falam sobre a Orquestra Filarmônica estão falando de você.Receba cada aplauso. Você é a orquestra.A Filarmônica é toda sua.

A flauta (e o flautim), o oboé (e o corne inglês), o clarinete (e o clarone), o fagote (e o contrafagote) formam a família das madeiras. Esses instrumentos, de som suave e equilibrado, foram incorporados à orquestra no período Clássico. Embora tenham em comum a madeira – à exceção da flauta, que hoje é feita de metal –, os instrumentos dessa família têm muitas particularidades em sua forma e construção, o que reflete em timbres diferentes. São responsáveis por grande parte dos solos na orquestra e têm importante papel de ligação entre cordas e metais. A afinação da orquestra também vem das madeiras – é o oboé que dá a nota de afinação de todo o conjunto. O som dessa família é produzido de duas formas: pela passagem do ar por uma aresta ou pela vibração de uma ou duas palhetas feitas de bambu. As madeiras ocupam o centro do palco, de frente para o maestro. A Filarmônica de Minas Gerais possui quatro flautas, quatro oboés, quatro clarinetes e quatro fagotes.

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Lucia Maria Pereira Neves Clássicos no Parque_15 SET 2012

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oportunidade para o público se familiarizar com a boa música. Parabéns!”

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REALIZAÇÃO

Estão falando sobre você.Sobre você que é o motivo da Orquestra Filarmônica existir.Sobre você que é exigente com o que ouve.Sobre você que às terças e quintas espera se surpreender.Estão falando sobre você.Você que colabora para que a Filarmônica seja uma das melhores orquestras do país.Você que faz diferença a cada concerto.Você é a razão disso tudo. Pode se orgulhar.Quando falam sobre a Orquestra Filarmônica estão falando de você.Receba cada aplauso. Você é a orquestra.A Filarmônica é toda sua.

A flauta (e o flautim), o oboé (e o corne inglês), o clarinete (e o clarone), o fagote (e o contrafagote) formam a família das madeiras. Esses instrumentos, de som suave e equilibrado, foram incorporados à orquestra no período Clássico. Embora tenham em comum a madeira – à exceção da flauta, que hoje é feita de metal –, os instrumentos dessa família têm muitas particularidades em sua forma e construção, o que reflete em timbres diferentes. São responsáveis por grande parte dos solos na orquestra e têm importante papel de ligação entre cordas e metais. A afinação da orquestra também vem das madeiras – é o oboé que dá a nota de afinação de todo o conjunto. O som dessa família é produzido de duas formas: pela passagem do ar por uma aresta ou pela vibração de uma ou duas palhetas feitas de bambu. As madeiras ocupam o centro do palco, de frente para o maestro. A Filarmônica de Minas Gerais possui quatro flautas, quatro oboés, quatro clarinetes e quatro fagotes.

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Ministério da Cultura e Governo de Minas apresentam

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Série ViVace 25 de setembro

Marcos Arakaki, rEGEntE

Sonia Rubinsky, piano

NOBRE Movimentos SinfônicosVILLA-LOBOS Suíte para piano e orquestra

BEETHOVEN Sinfonia nº 5

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Caros amigos,

Devido a uma intensa programação que inclui turnês estaduais, concertos educativos, o concerto de encerramento do Festival tinta Fresca, além de apresentações em parques e praças, a Filarmônica realiza em setembro apenas um concerto das séries de assinaturas. Mas, que concerto! a famosíssima Quinta Sinfonia de Beethoven (talvez a obra clássica mais famosa da história), precedida por uma quase estreia mundial da Suíte para piano e orquestra de Villa-Lobos, obra esta praticamente esquecida desde sua primeira apresentação, há 89 anos, e que, agora, resgatada e revisada, volta a ser apresentada em concerto. Sonia rubinsky, recentemente vencedora do prêmio Carlos Gomes (assim como a nossa Filarmônica), que vem explorando e gravando toda a obra de Villa-Lobos, recria em concerto esta obra do jovem compositor brasileiro, cheia de vigor, ímpeto e sabor especial.

Quem dirige este programa é nosso maestro Marcos arakaki, que também apresenta obra marcante daquele que é um de nossos mais importantes criadores contemporâneos, o pernambucano Marlos nobre.

nesta noite divulgamos, com grande entusiasmo, a temporada 2013 da Filarmônica de Minas Gerais, convidando todos vocês a explorarem com carinho as ofertas de programas e artistas convidados. Esperamos que vocês escolham participar de mais uma grande temporada de nossa orquestra.

Bom concerto.

F a B i o M E C h E t t i Diretor artístico e regente titularorquestra Filarmônica de Minas Gerais

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natural de São paulo, Fabio Mechetti é Diretor artístico e regente titular da orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. por esse trabalho, recebeu o Xii prêmio Carlos Gomes/2009 na categoria Melhor regente brasileiro. É também regente titular e Diretor artístico da orquestra Sinfônica de Jacksonville (EUa) desde 1999. Foi regente titular da orquestra Sinfônica de Syracuse e da orquestra Sinfônica de Spokane, da qual é, agora, regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav rostropovich na orquestra Sinfônica nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da orquestra Sinfônica de San Diego foi regente residente.

Fez sua estreia no Carnegie hall de nova York conduzindo a orquestra Sinfônica de nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, rochester, phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant park em Chicago e Chautauqua em nova York.

realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. no Japão dirigiu as orquestras Sinfônicas de tóquio, Sapporo e hiroshima. regeu também a orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Filarmônica de auckland, nova Zelândia, e a orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso internacional de regência nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a orquestra da rádio Dinamarquesa e a de helsingborg, Suécia. recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de tampere.

no Brasil foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São paulo, as orquestras de porto alegre e Brasília e as municipais de São paulo e do rio de Janeiro.

trabalhou com artistas como alicia de Larrocha, thomas hampson, Frederica von Stade, arnaldo Cohen, nelson Freire, Emanuel ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. no seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmen, Don Giovanni, Cosi fan Tutte, Bohème, Butterfly, Barbeiro de Sevilha, La Traviata e As Alegres Comadres de Windsor.

Fabio Mechetti recebeu títulos de Mestrado em regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de nova York.

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DirEtor artíStiCo E rEGEntE titULarorQUEStra FiLarMôniCa DE MinaS GEraiS

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Marcos Arakaki

Sonia Rubinsky

Marlos NOBREMovimentos Sinfônicos, op. 114

Heitor VILLA-LOBOSSuíte para piano e orquestra a portugal e Espanha (allegro non troppo)ao Brasil (assai andante)À itália (Movimento de tarantella)

Reestreia mundial, 89 anos após sua única apresentação integral

Sonia RUBINSKYSoLiSta

INTERVALO

Ludwig van BEETHOVENSinfonia nº 5 em dó menor, op. 67allegro con brioandante con motoScherzo: allegroFinale: allegro

PROGRAMA

rEGEntE

piano

20h30

25 seteMbro

Grande teatro do palácio das artes

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CrÉDito

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Marcos arakaki formou-se pela Unesp em 1998 e concluiu mestra-do em regência orquestral pela Universidade de Massachusetts em 2004, com apoio da Fundação Vitae. À frente da orquestra Sinfônica Brasileira, gravou em 2010 a trilha sonora do filme Nosso Lar, composta por philip Glass.

Já esteve à frente de importantes orquestras no Brasil e no exterior, dentre elas as sinfônicas dos estados de São paulo, Minas Gerais, paraná e paraíba, a petrobras Sinfônica, as sinfônicas de Campinas e da USp, a orquestra de Câmara da osesp e a Experimental de repertório. Condu-ziu ainda as filarmônicas de Boshulav Martinu na república tcheca, Kha-rkov na Ucrânia, Filarmônica de Bue-nos aires, da Universidade nacional do México e também a orquestra da academia americana de regência, em aspen. recentemente esteve no México regendo uma série de concertos com a orquestra Sinfônica da Xalapa.

Em 2001, Marcos arakaki venceu o i Concurso nacional Eleazar de Carva-lho para Jovens regentes promovido pela orquestra petrobras Sinfôni-ca e, oito anos depois, o i prêmio Camargo Guarnieri promovido pelo Festival internacional de Campos do Jordão.

Entre 2000 e 2002, Marcos arakaki foi o principal regente convidado da Camerata Fukuda e regente assis-tente da orquestra Sinfônica de Santo andré. Em 2005, foi o principal regente da orquestra Sinfônica de ribeirão preto. Entre 2007 e 2010, trabalhou como regente titular da orquestra Sinfônica da paraíba e regente assistente da orquestra Sinfônica Brasileira. Como regente titular, o maestro promoveu a rees-truturação da orquestra Sinfônica Brasileira Jovem entre os anos 2008 e 2010, recebendo grande reconheci-mento da crítica especializada e do público na cidade do rio de Janeiro.

Marcos arakaki atua como regente assistente da Filarmônica de Minas Gerais desde o começo da tempo-rada 2011, tendo conduzido a Filar-mônica em concertos nas cidades de Betim, Brumadinho, Diamantina, Governador Valadares, ipatinga, ita-bira, Juiz de Fora, Mariana, Montes Claros, ouro preto, pouso alegre, Santa rita do Sapucaí, São João del--rei, teófilo otoni, tiradentes, Uber-lândia e Varginha, além de concertos das séries Vivace, Concertos Didá-ticos, Concertos para a Juventude e Clássicos no parque.

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Como regente titular, o maestro promoveu a reestruturação da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem entre os anos 2008 e 2010, obtendo grande reconhecimento da crítica especializada e do público na cidade do Rio de Janeiro.

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Sonia rubinsky nasceu no Brasil, onde iniciou seus estudos musicais no Conservatório Musical Campinas com olga rizzardo normanha. aos seis anos deu seu primeiro recital e, aos 12, tocou com orquestra como solista. aos 13 anos mudou-se para israel, onde obteve seu bachare-lado em Música pela academia rubin de Jerusalém. Em israel teve oportunidade de tocar para arthur rubinstein, que admirou seu tem-peramento, tendo sido selecionada para participar do filme Arthur Rubinstein, em Jerusalém. aos 21 anos mudou-se para nova York para estudar na Juilliard School, onde obteve títulos de mestrado e dou-torado. atualmente vive em paris. Durante todo o seu percurso, Sonia rubinsky nunca perdeu o contato artístico e profissional com o Brasil.

recitalista nas grandes salas de concerto nova-iorquinas, como Weill recital hall (Carnegie hall), alice tully hall, Merkin Concert hall e Miller theatre, a pianista se apresenta igualmente em outras cidades norte-americanas, na Europa e no Brasil. Como solista, Sonia rubinsky tem se apresentado com várias orquestras dos EUa e, no Brasil, com a orquestra do theatro Municipal de São paulo e do rio de Janeiro, osesp, orquestra de Campi-nas, orquestra da USp e orquestra da Bahia.

Sonia rubinsky gravou a integral da obra para piano de heitor Villa-

-Lobos em oito volumes para o selo naxos. Esta integral foi mundial-mente reconhecida como referên-cia. Em 2009, o oitavo CD recebeu o Grammy Latino como Best recor-ding of the Year, na categoria clássi-ca. o primeiro volume foi escolhido como um dos cinco melhores CDs de 1999 pela revista Gramophone e nomeado para o Grammy do mes-mo ano. o quinto volume foi eleito Editor’s Choice da Gramophone em 2006. Sua discografia inclui obras de Mozart, Scarlatti, Debussy, Messiaen, Mendelssohn, Jorge Liderman e Gabriela Lena Frank, (Selos algol, Clássicos, naxos, albany records, MSr Classics).

intérprete excepcional do repertó-rio clássico e romântico, rubinsky inclui em seu repertório composi-tores do século XX e contemporâ-neos, tendo executado obras de Elliot Carter, John adams, George Edwards, nicolas roslavetz, David Schiff, Sebastian Currier, Sean Varah, patrick Zimmerli, almeida prado, ronaldo Miranda, ricardo tacuchian, amaral Vieira, Marco padilha, entre outros. recebeu o prêmio Carlos Gomes três vezes - em 2006 na categoria pianista do ano, em 2009 e em 2012 na categoria Solista instrumental. nomeada por Murray perahia como artista em residência no Centro aldwell, em Jerusalém, israel, Sonia rubinsky regularmente ministra masterclasses nesse centro.

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É uma pianista profunda e refinada que não faz concessão a embustes. Seu Mozart é articulado [...] e seu Scarlatti demonstra um controle de timbre imperial. Ao lado de seus compatriotas Guiomar Novaes de outrora e Nelson Freire de hoje, ela tem essa genialidade da cor que a faz uma intérprete ideal de Debussy ou Messiaen.Libération, França

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A vastidão de seu trabalho contempla as linguagens tonais, modais, o atonalismo livre, o serialismo ou os processos aleatórios de composição.

Em 1985 Marlos nobre já figurava ao lado dos ícones da música da américa Latina como o segundo compositor brasileiro mais executa-do no mundo, superado apenas por Villa-Lobos. E em 2005 sua posição inconteste foi gravada na história dos vencedores quando recebeu o prêmio tomás Luís de Victoria, o mais expressivo outorgado a compo-sitores ibero-americanos. Enquanto ecoavam nos meios musicais os 60 mil euros e o livro que registra a trajetória do premiado, divulgava--se a declaração de tomás Marco (eminente compositor e crítico espanhol): “Marlos nobre é o maior compositor vivo do continente ibero--americano”.

nascido em recife, Marlos nobre começa seus estudos musicais aos cinco anos de idade. Em 1959 recebe seu primeiro prêmio, Músicas e Músicos do Brasil, promovido pela rádio MEC. tal reconhecimento leva o jovem compositor para o círculo de Koellreutter e Guarnieri, em São paulo. Desenvolvendo-se rapida-mente, parte, em 1963, para Buenos aires. ali, o contato com Ginastera, Messiaen, Dallapiccola e Malipiero aproxima-o das mais novas técnicas composicionais e das expressões musicais de vanguarda. participan-do depois, nos Estados Unidos, dos famosos Festivais de tanglewood

(que completam, neste verão de 2012, 75 anos), seu contato com Bernstein, Goehr e Schuller é mar-cante. prêmios e condecorações, responsabilidades administrativas e pedagógicas em grande número garantiram a Marlos nobre lugar de destaque no cenário musical. Como compositor, pianista e regente, protagonizou momentos singulares da história da música brasileira.

a poética de Marlos nobre tem sido definida como o som de um realismo mágico. a vastidão de seu trabalho contempla as lingua-gens tonais, modais, o atonalismo livre, o serialismo ou os processos aleatórios de composição. Essa poética da multiplicidade revela o compositor dinâmico, perceptivo e cosmopolita que, no entanto, soube manter sua identidade na-cional através de referências livres aos ritmos e gêneros brasileiros. Marlos nobre nos apresenta um nacionalismo expandido.

os Movimentos Sinfônicos (em memória de um anjo) foram com-postos para a abertura da tem-porada 2011 da orquestra petro-bras Sinfônica, a pedido de isaac Karabtchevsky, a quem a obra é dedicada. Estreada em 27 de março

Movimentos Sinfônicos (em memória de um anjo), op. 114

desse ano, a obra desdobra-se de um pequeno coral composto na década de 1970, quando da morte precoce de ilana, filha de Karabtchevsky. apresenta três seções que não se rompem. o estonteante sinfonismo inicial, banhando pela mais intensa emotividade, é acalentado pelo ada-gio que revela, nas madeiras, o tema angelical. ao final, melodias ligeiras cruzam o coral que resolve o drama num maior e mais perfeito acorde. É o momento em que a realidade torna-se, pelo som, a fantasia capaz de sublimar a perda.

Igor Reynerpianista, Mestre em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais.

BraSiL, 1939

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Para ouvirCD Compositores Brasileiros – orquestra petrobras Sinfônica – isaac Karabtchevsky, regente – 2011

Para LErVasco Mariz – história da Música no Brasil – Marlos nobre (p. 409/416) – nova Fronteira – 2005

ano DE CoMpoSição_ 201112 min

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A Suíte para piano e orquestra é baseada “no sincretismo e na influência étnica dos povos que contribuíram para a formação musical no Brasil”. ViLLa-LoBoS

“nada é suficiente para se reve-renciar a memória de Villa-Lobos”, escreveu o maestro e compositor Leonard Bernstein. Essa insuficiência torna-se evidente ao avaliarmos o fato de existirem obras do compo-sitor brasileiro que nunca foram impressas e gravadas, como o caso da Suíte para Piano e Orquestra. a obra fora iniciada no rio de Janeiro em 1911, a partir do terceiro movi-mento, e completada em 1913, ano do casamento de heitor Villa-Lobos com Lucília Guimarães, uma jovem pianista recém-formada pelo insti-tuto nacional de Música. Villa-Lobos, aos 26 anos, elegera sua dedicada esposa e abandonara a vida de cigano, mas ainda não se decidira entre o violão, instrumento naquele tempo marginalizado, e o violoncelo, menos vulgar e seu ganha-pão. Sua futura predileção pelo piano foi, certamente, influenciada pela figura da esposa, assim como o aprendiza-do da técnica pianística, destinada tanto à execução quanto à compo-sição musical, habilidades para as quais ele sempre se denominara autodidata.

Embora tenha criado exclusiva-mente peças de curta duração para piano-solo – com exceção do Rude-poema, em homenagem ao pianista arthur rubinstein – Villa-Lobos dedi-cou quase metade de sua produção

a obras que incluem aquele instru-mento. a Suíte para Piano e Orques-tra é fruto da primeira fase do autor, caracterizada pela busca da sua personalidade artística, e antecede em mais de trinta anos os seus Cinco Concertos para Piano. Segundo ele próprio, a obra fora baseada “no sincretismo e na influência étnica dos povos que contribuíram para a formação musical no Brasil”; daí as três partes dedicadas aos portugue-ses, espanhóis, italianos e nativos. a estreia da Suíte aconteceu em São paulo, a 21 de abril de 1923, em um dos concertos que antecederam a ida do jovem Villa-Lobos à Europa, viagem realizada com o apoio de arthur rubinstein e Carlos Guinle em meados daquele ano. na pre-mière da obra, a execução da parte solista do concerto ficou a cargo da primeira esposa de Villa-Lobos, Lucília, sob a regência do próprio compositor, frente à orquestra da Sociedade de Concertos Sinfônicos. ao partir para o velho continente, Villa-Lobos já era famoso na argen-tina e no Brasil. participara, como o único compositor, da Semana de arte Moderna, na qual exibiu diver-sas obras para piano e conjuntos de câmara: “felizmente nós temos hoje a imprevista genialidade de Villa-Lobos”, congratulara-se Mário de andrade à época. o sucesso de Villa-Lobos na Semana de 1922 fora

Suíte para Piano e Orquestra

estrondoso, tanto por sua música inovadora quanto por subir ao palco de casaca e chinelo devido a um pé machucado.

Dois anos antes de sua morte, Villa-Lobos assistiu à execução dos dois últimos movimentos da Suíte para Piano em paris, no théâtre de la Mai-son internationale, em um concerto realizado em comemoração aos seus setenta anos. Desde então esta obra se ausentara dos palcos do mundo. infelizmente, o Villa-Lobos que re-tratou o Descobrimento do Brasil em traços sinfônicos não fora de todo descoberto pelo seu país. Se por um lado ele foi prolífico em sua produ-ção musical, o que dificulta torná-la conhecida, por outro, deveríamos nos esforçar em trazê-la à tona e nos orgulhar de ostentá-la. Maior, então, o mérito do concerto desta noite, que promove a segunda exe-cução integral da Suíte para Piano e Orquestra, 89 anos depois de sua es-treia. a partitura da obra foi revisada pelo maestro roberto Duarte.

Marcelo Corrêapianista, Mestre em piano pela Universidade Federal de Minas Gerais e professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.

Para ouvirCD Villa-Lobos par lui-même (6 CDs de obras gravadas entre 1954 e 1959) – heitor Villa-Lobos, regente – Vários solistas – Coros e orquestra nacional da radiodifusão Francesa – EMi France – 1991

Para LErLuiz paulo horta – Villa-Lobos, uma introdução – Jorge Zahar Editor – 1987

BraSiL, 1887 – 1959

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Extremamente moderna para a época, a Quinta Sinfonia passou por um longo calvário no século XIX até se tornar a obra sinfônica mais conhecida em todo o mundo.

Embora os primeiros esboços da Quinta Sinfonia datem do início de 1804, Beethoven trabalhou assidu-amente na obra apenas em 1807 e terminou a composição no início de 1808. a Quinta Sinfonia foi execu-tada, pela primeira vez, no dia 22 de dezembro de 1808, no theater an der Wien, por um grupo de músicos angariados para o concerto, sob a regência do próprio Beethoven. Um ouvinte de hoje transportado para a Viena da época se assustaria com a precariedade dos concertos. Viena não tinha orquestras permanentes nem salas de concerto. os concertos eram realizados nos palácios dos príncipes ou nos teatros, geralmente com acústica precária. os músicos eram contratados para ocasiões es-pecíficas e geralmente executavam as obras com pouquíssimos ensaios, já que os cachês eram, na maioria das vezes, insuficientes para um trabalho artístico detalhado.

Um típico concerto do início do século XiX consistia de uma abertura, um concerto, uma sinfonia, árias e cenas de ópera e uma improvisação do solista. o concerto que Beethoven deu naquele dia, além de muito longo, mesmo para os padrões da época, foi longe de ser perfeito. nele foram estreadas a Quinta e a Sexta Sinfonias, e a Fantasia Coral; o Concerto para Piano nº 4 foi execu-

Sinfonia nº 5 em dó menor, op. 76

Para ouvirCD Beethoven: Symphonien nos 5 & 7 – Wiener philharmoniker – Carlos Kleiber, regente – Deutsche Grammophon – 1996

Para LErBarry Cooper (org) – Beethoven, um compêndio – Jorge Zahar Editor – 1996

Maynard Solomon – Beethoven: vida e obra – Jorge Zahar Editor – 1987

ano DE CoMpoSição_ 1805/180833 min

tado em público pela primeira vez; quanto à ária de concerto Ah! Perfido e vários movimentos da Missa em Dó maior tiveram naquela oportu-nidade sua primeira execução em Viena; e Beethoven ainda sentou-se ao piano para uma série de impro-visações. Embora o público estivesse acostumado a concertos longos, o concerto de estreia da Quinta Sinfonia durou intermináveis quatro horas, em um teatro com sistema de aquecimento estragado. Beethoven havia requisitado o teatro durante todo o ano e lhe deram apenas uma noite morta, três dias antes do natal. Foi uma noite longa de inverno para o público vienense, que assistiu a um concerto das 18h30 às 22h30 com obras modernas de um compo-sitor pouco conhecido, executadas por uma orquestra que não havia ensaiado suficientemente. o com-positor Johann reichardt, que estava presente, escreveu:

“o pobre Beethoven, que finalmente realizava seu próprio concerto e con-seguia seu primeiro e único pequeno lucro de todo o ano, recebeu, nos ensaios e na apresentação, apenas oposição e praticamente nenhum suporte. os cantores e a orquestra, compostos dos elementos mais hete-rogêneos, não conseguiram realizar um único ensaio completo das peças apresentadas.”

a Quinta Sinfonia foi dedicada ao príncipe Lobkowitz e ao conderazumovsky. Extremamente moder-na para a época e de difícil assimila-ção pelo público, ela passou por um longo calvário no século XiX até se tornar, a partir da segunda meta-de do século XX, a obra sinfônica mais conhecida em todo o mundo. o Allegro con brio, extremamente vigoroso, inicia-se com uma breve introdução, onde ouvimos, pela primeira vez, o tão famoso motivo de quatro notas. o primeiro tema, nas cordas, é elaborado a partir desse motivo, que será ouvido por toda a obra (no primeiro movimento ele será repetido mais de duzentas ve-zes). as trompas anunciam o segun-do tema, de caráter doce, que será apresentado pelos primeiros violinos e repetido no clarinete e flauta. após um desenvolvimento motívico e a reapresentação dos dois temas, uma longa coda finaliza o movimento.

o Andante con moto é uma variação dupla, ou seja, dois temas variados alternadamente. o primeiro, lírico, surge logo no início, nas violas e violoncelos. o segundo, marcial, é apresentado em seguida, pelos clari-netes, fagotes, primeiros e segundos violinos. após uma série de variações surge o terceiro e curto tema, nas madeiras, baseado no motivo inicial do primeiro tema. Uma reapresen-

aLEManha, 1770 – ÁUStria, 1827

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tação do primeiro tema nos conduz à coda.

o terceiro movimento (Allegro) é um Scherzo. a primeira seção inicia-se com o primeiro tema, em pianissi-mo, nos violoncelos e contrabaixos. o segundo, enérgico, apresentado primeiramente nas trompas, em fortissimo, é derivado do motivo de quatro notas que inicia a sinfonia. a seção central (Trio) possui apenas um tema, inicialmente apresenta-do nos violoncelos e contrabaixos, e imitado por toda a orquestra. Quando a primeira seção (Scherzo) é reapresentada, os temas são execu-tados delicadamente nas cordas em pizzicato, com algumas intervenções das madeiras. Uma transição nos conduz, sem interrupção, ao movi-mento seguinte. Beethoven percebeu que uma sinfonia como essa preci-sava de um Finale grandioso: assim, no último movimento (Allegro) ele acrescenta um flautim, um contra-

fagote e três trombones à orquestra. Embora comuns na segunda meta-de do século XiX, a presença desses instrumentos em uma sinfonia era, à época, uma surpresa. o primeiro tema, majestoso, abre o movimento, executado por toda a orquestra. o segundo tema, lírico, porém ainda vigoroso, é apresentado pelas cordas e madeiras. na seção central Beethoven trabalha, principalmente, motivos do segundo tema. ao final desta seção surge, inesperadamente, o segundo tema do Scherzo, delica-damente apresentado nas cordas em pizzicato e nas madeiras. Um cres-cendo nos leva à reapresentação da primeira seção e uma coda grandiosa encerra a sinfonia.

Guilherme NascimentoCompositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais e Fundação de Educação artística, autor dos livros Música menor e Os sapatos floridos não voam.

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Dia 24 de outubro, quarta-feira, 20h30, em Belo Horizonte, no Sesc Palladium

CONCERTO DE ABERTURA DA PRIMEIRA TURNÊ

INTERNACIONAL DA ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

GOMES O Guarani: ProtofoniaDVORÁK Concerto para violonceloTCHAIKOVSKY Sinfonia nº 4

PROGRAMA

Fabio MECHETTI RegenteAntonio MENESES Violoncelo

APRESENTAÇÕES NA ARGENTINA E NO URUGUAI

BUENOS AIRES Teatro Colón26 de outubro, sexta-feira, 20h3027 de outubro, sábado, 20h30

MONTEVIDÉU Teatro Solís

28 de outubro, domingo, 19h30

CÓRDOBA Teatro del Libertador30 de outubro, terça-feira, 21h30

ROSÁRIO Teatro Astengo

31 de outubro, quarta-feira, 21h

INGRESSOS À VENDA - R$40,00meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos

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concertoS para a JuVentuderealizados em manhãs de domingo, são concertos dedicados aos jovens e às famílias, buscando ampliar e formar pú-blico para a música clássica. as apresen-tações têm ingressos a preços populares e contam com a participação de jovens solistas.Local: teatro Sesc palladium horário: 11 horas da manhã Datas:25 de março 27 de maio 12 de agosto30 de setembro 21 de outubro11 de novembro

cláSSicoS no parquerealizados em parques e praças da rMBh, proporcionam momentos de des-contração e entretenimento, buscando democratizar o acesso da população em geral à música clássica. Em 2012 as datas são:

6 de maio praça do papa, Mangabeiras, 19 horas

20 de maio praça Floriano peixoto, Santa Efigênia, 11 horas

2 de setembro praça da Liberdade, Funcionários, 11 horas

15 de setembro praça Duque de Caxias, Santa tereza, 11 horas

16 de setembro inhotim, Brumadinho, 15h30

concertoS didáticoSDe caráter educativo, não são concer-tos abertos ao público, mas destinados

exclusivamente a grupos de crianças e jovens da rede escolar pública e particu-lar e instituições sociais. Serão realizados três grandes concertos no auditório do Sesc palladium.

FeStiVaiSo Festival tinta Fresca procura identi-ficar e promover novos compositores brasileiros. o concerto de encerramento foi realizado no Sesc palladium no dia 20 de setembro. o Laboratório de regência tem por finalidade dar oportunidade a jovens regentes brasileiros, de compro-vada experiência, de desenvolver, na prática, a habilidade de lidar com uma orquestra profissional. Concerto no Sesc palladium, dia 8 de dezembro.

turnêS eStaduaiSas turnês estaduais levam a música de concerto a diferentes cidades e regiões de Minas Gerais, possibilitando que o público do interior do Estado tenha o contato direto com música sinfônica de excelência. nove municípios serão contemplados em 2012.

turnêS nacionaiS e internacionaiSCom essas turnês, a orquestra Filarmônica de Minas Gerais busca colocar o Estado de Minas dentro do circuito nacional e internacional da música clássica. Em 2012, a orquestra se apresentou no Festival de Campos do Jordão e fará sua primeira turnê inter-nacional, com concertos no teatro Co-lón, em Buenos aires (26 e 27/10), teatro Solís, em Montevidéu (28/10), teatro del Libertador, em Córdoba (30/10) e teatro astengo, em rosário (31/10).

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AcOmPAnhe A FIlArmÔnIcA em OutrAs

sÉries De concertos

rádio inconfidência e

paixão pelaMÚSICA

orquestra filarmônica

FM 100,9 brasileiríssimaAM 880 o gigante do ar

de MINAS GERAIS

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setembro

concertoS de câmara memorial minaS GeraiS Vale

quinteto de SoproS

27 de setembroquinta-feira, 19h30 e 21hiBErt /arnoLD / LiGEti / FarKaS

concertoS para a JuVentude

30 de setembro,domingo, 11h, Sesc palladiumMarcos arakaki, rEGEntE

ravi Shankar, oBoÉ

DVorÁK / GinaStEra / BaCh / Saint-SaënS / raVEL

oUtUbro

concertoS de câmara memorial minaS GeraiS Vale

Grupo de percuSSão

11 de outubroquinta-feira, 19h30 e 21hCaGE / KUiSMa / pECK / MiKi

concertoS para a JuVentude

21 de outubrodomingo, 11h, Sesc palladiumMarcos arakaki, rEGEntE

Berenice Menegale, piano

Fabíola protzner, Soprano

ViLLa-LoBoS / BaCh / MEnDELSSohn

turnê internacional

25 de outubro a 3 de novembro24 de outubroBelo horizonte(abertura)26 de outubroBuenos aires27 de outubroBuenos aires28 de outubro Montevideo30 de outubro Córdoba31 de outubrorosárioFabio Mechetti, rEGEntE

antonio Meneses, VioLonCELo

CarLoS GoMES / DVorÁK / tChaiKoVSKY

Novembro

Série alleGro

8 de novembroquinta-feira, 20h30, palácio das artesMarcos arakaki, rEGEntE

Sérgio tiempo, piano

L. MiGUEZ / ViLLa-LoBoS / raChManinoFF

concertoS para a JuVentude

11 de novembrodomingo, 11h, Sesc palladiumMarcos arakaki, rEGEntE

aleyson Scopel, piano

VErDi / SMEtana / Santoro / KorSaKoV

Série ViVace

20 de novembroterça-feira, 20h30, palácio das artesFabio Mechetti, rEGEntE

paulo Szot, Barítono

MahLEr / WaGnEr

FeStiVal Villa-loboS

24 de novembrosábado, 20h, theatro Municipal do rio de JaneiroFabio Mechetti, rEGEntE

Sonia rubinsky, piano

L. MiGUEZ / ViLLa-LoBoS

Série alleGro

29 de novembroquinta-feira, 20h30, palácio das artesCarlos Miguel prieto, rEGEntE

Daniel Lemos, pErCUSSão

Sérgio alluoto, pErCUSSão

Werner Silveira, pErCUSSão

rEVUELtaS / MonCaYo / pECK / ShoStaKoViCh

* chefe de naipe ** assistente de chefe de naipe *** chefe/assistente substituto **** músico convidado

orQUestra FiLarmÔNica de miNas Gerais

setemBrO 2012

diretor artíStico e reGente titularFabio MechettireGente aSSiStenteMarcos ArakakiprimeiroS ViolinoSanthony Flint spallarommel Fernandes assistente de spallaana Zivkovicarthur Vieira tertoBojana pantovicEliseu Martins de Barroshyu-Kyung JungJovana trifunovic Marcio CecconelloMarija Mihajlovic Martha de Moura pacíficoMateus Freirerodolfo Marques toffolorodrigo Bustamanterodrigo de oliveiraSeGundoS ViolinoSFrank haemmer *Leonidas Cáceres **Gláucia de andrade BorgesJosé augusto de almeidaLeonardo ottoniLuka Milanovicradmila BocevValentina Gostilovitchtiago EllwangerElias Barros ****Luiza anastácio ****roberta tamer ****ViolaSJoão Carlos Ferreira *roberto papi **Cleusa de Sana nébiasGerry VaronaGilberto paganini Gláucia Martins de BarrosMarcelo nébiasnathan MedinaKatarzyna Druzd William Martins ViolonceloSElise pittenger ***ana isabel Zorro Camila pacíficoCamilla ribeiroEduardo SwertsLina radovanovic Matthew ryan-Kelzenberg pedro Bielschowskyrobson Fonseca contrabaixoSColin Chatfield *nilson Bellotto ** Brian Fountain hector Manuel EspinosaMarcelo CunhaValdir Claudino

FlautaSCássia Lima*renata Xavier **alexandre BragaElena SuchkovaoboéSalexandre Barros *ravi Shankar **israel Silas MunizMoisés penaclarineteSMarcus Julius Lander ***ney Campos Francoalexandre Silva Matteo ricciardi ****Walter Junior ****FaGoteSCatherine Carignan * ariana pedrosaandrew huntrisstrompaSEvgueni Gerassimov *Gustavo Garcia trindade **José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio ogatatrompeteSMarlon humphreys *Erico oliveira Fonseca **Daniel LealtromboneSMark John Mulley *Wagner Mayer **renato LisboatubaEleilton Cruz *tímpanoSpatricio hernández pradenas*percuSSãorafael alberto *Daniel Lemos **Werner SilveiraSérgio aluottoHarpaGiselle Boeters *tecladoSayumi Shigeta *Wagner Sander ****Gerente Jussan FernandesinSpetoraKarolina LimaaSSiStente adminiStratiVo Débora VieiraarquiViStaSergio almeidaaSSiStenteSana Lúcia KobayashiGisely nascimento Klênio CarvalhoSuperViSor de montaGemrodrigo CastromontadoreS

Carlos natanaelJussan MeirelesLuan Maia

iNstitUto cULtUraL FiLarmÔNica

diretoria executiVa

Diretor presidenteDiomar Silveira Diretor administrativo-financeirotiago Cacique MoraesDiretora de Comunicação Jacqueline Guimarães FerreiraDiretor de produção MusicalMarcos Souza

equipe técnica

Gerente de ComunicaçãoMerrina Godinho DelgadoGerente de produção Musical Claudia Guimarães produtora Carolina Debrot produtor Luis otávio amorim produtor narren Felipe analista de Comunicaçãoandréa Mendesanalista de ComunicaçãoClausius Guimarãesanalista de Marketing de relacionamento Mônica Moreiraanalista de Marketing e projetos Mariana theodoricaassistente de Comunicação Mariana Garcia auxiliar de produção Lucas paiva

equipe adminiStratiVa

analista administrativo Eliana Salazaranalista Financeirothais Boaventuraanalista de recursos humanosQuézia Macedo SilvaSecretária Executiva Flaviana Mendes auxiliares administrativos Cristiane reis, João paulo de oliveira e Vivian Figueiredoassistente Contábil adilton nunes LimarecepcionistaLizonete prates Siqueiraauxiliar de Serviços Geraisailda ConceiçãoMensageiroJeferson Silva

conSultora de proGramaBerenice Menegale

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PróxImOs

concertos

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DiVULGação

apoio inStitUCionaL

rEaLiZação

www. incon f i denc i a . com.b r

patroCínio

apoio CULtUraL

APARELHOS CELULARES

Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

TOSSE

Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

APLAUSOS

Aplauda apenas no final das obras, que, muitas vezes, se compõem de dois ou mais movimentos. Veja no programa o número de movimentos e fi-que de olho na atitude e gestos do regente.

PONTUALIDADE

Uma vez iniciado um concerto, qualquer movi-mentação perturba a execução da obra. Seja pon-tual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

CRIANÇAS

Caso esteja acompanhado por crianças, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir des-confortável.

FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO

Não são permitidas na sala de concertos.

COMIDAS E BEBIDAS

Seu consumo não é permitido no interior da sala de concerto.

CUIDE DO SEU PROGRAMA DE CONCERTOS

O programa mensal impresso é elaborado com a participação de diversos especialistas e objetiva oferecer uma oportunidade a mais para se conhecer música, compositores e intérpretes. Desfrute da leitura e estudo.

Solicitamos a todos que evitem o desperdício, pegando apenas um programa por mês.

Se você vier a mais de um concerto no mês, traga o seu programa ou, se o esqueceu em casa, use o programa entregue pelas recepcionistas e devolva-o, depositando-o em uma das caixas colocadas à saída do Grande Teatro.

O programa se encontra também disponível em nosso site: www.filarmonica.art.br.

A Filarmônica é toda sua.

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“A nossa Filarmônica é sempre motivo de orgulho. A apresentação foi impecável! Uma boa

oportunidade para o público se familiarizar com a boa música. Parabéns!”

www.fi larmonica.art.br

R. Paraíba, 330 | 120 andar | FuncionáriosCEP 30130-917 | Belo Horizonte | MG Tel. 31 3219 9000 | Fax 31 3219 9030 contato@fi larmonica.art.br

REALIZAÇÃO

Estão falando sobre você.Sobre você que é o motivo da Orquestra Filarmônica existir.Sobre você que é exigente com o que ouve.Sobre você que às terças e quintas espera se surpreender.Estão falando sobre você.Você que colabora para que a Filarmônica seja uma das melhores orquestras do país.Você que faz diferença a cada concerto.Você é a razão disso tudo. Pode se orgulhar.Quando falam sobre a Orquestra Filarmônica estão falando de você.Receba cada aplauso. Você é a orquestra.A Filarmônica é toda sua.

A flauta (e o flautim), o oboé (e o corne inglês), o clarinete (e o clarone), o fagote (e o contrafagote) formam a família das madeiras. Esses instrumentos, de som suave e equilibrado, foram incorporados à orquestra no período Clássico. Embora tenham em comum a madeira – à exceção da flauta, que hoje é feita de metal –, os instrumentos dessa família têm muitas particularidades em sua forma e construção, o que reflete em timbres diferentes. São responsáveis por grande parte dos solos na orquestra e têm importante papel de ligação entre cordas e metais. A afinação da orquestra também vem das madeiras – é o oboé que dá a nota de afinação de todo o conjunto. O som dessa família é produzido de duas formas: pela passagem do ar por uma aresta ou pela vibração de uma ou duas palhetas feitas de bambu. As madeiras ocupam o centro do palco, de frente para o maestro. A Filarmônica de Minas Gerais possui quatro flautas, quatro oboés, quatro clarinetes e quatro fagotes.

setembro 2012

Lucia Maria Pereira Neves Clássicos no Parque_15 SET 2012