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TENDÊNCIAS DO MARKETING DIGITAL PARA FICAR DE OLHO

TENDÊNCIAS DO MARKETING DIGITAL PARA FICAR DE OLHO · tendência 1 - realidade virtual Com certeza você já ouviu falar naqueles óculos imersivos, que nos transportam virtualmente

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TENDÊNCIASDO MARKETING

DIGITAL PARAFICAR DE OLHO

Introdução 3 Tendência 1 – Realidade Virtual 5 Tendência 2 - Live Streaming 11 Tendência 3 – Influenciadores 16 Tendência 4 – Chatbots 25 Tendência 5 – Fake News 29 Tendência 6 – Big Data 33 Tendência 7 – E-commerce 39

introdução

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Já estamos na metade de 2018. Ainda não dá pra saber o que ainda virá e quais serão os grandes acontecimentos e novidades do mundo do marketing digital e da tecnologia. Mas, mesmo assim, é possível ditar algumas tendências que começaram devagarinho ainda em 2017 e tem tudo para tomarem conta do marketing de diversas empresas nos próximos dias, meses e anos. A Aporama elaborou esse e-book para você que quer estar atento e preparado para o que está por vir. Afinal, nós, que temos o marketing correndo nas veias, precisamos sempre nos atentar às novidades, certo?

Logo abaixo você conhecerá as 7 tendências que mais prometem causar burburinho no marketing digital do Brasil e do mundo. Uma coisa podemos dizer: cada vez mais a tecnologia vê, fala e se integra com a gente.

Boa leitura!Equipe Aporama Marketing Digital.

introdução

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tendência 1 Realidade Virtual

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tendência 1 - realidade virtual

Com certeza você já ouviu falar naqueles óculos imersivos, que nos transportam virtualmente para um ambiente de jogo ou vídeo. Apesar de, por enquanto, ainda serem usados com fins de entretenimento, a tendência é que esses óculos cheguem a mais pessoas, com maior utilidade e mais opções de uso. Esta tecnologia já vem sendo utilizada por diversos segmentos da indústria, até empreendimentos imobiliários.

Espera-se que neste ano o uso da realidade virtual seja ampliado e mais conhecido tanto pela população como para empresas. Na educação, por exemplo, pode ser usado para aulas expositivas, como a aula de anatomia nas faculdades de medicina. Também pode ser usada em campanhas publicitárias (com conteúdo exclusivo sobre algum produto, por exemplo), campanhas de vendas (mostrando, virtualmente, a decoração escolhida por um cliente, por exemplo), lojas virtuais...

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tendência 1 - realidade virtual

Outro exemplo é o uso da realidade virtual no turismo. Na Feira Internacional do Turismo de Fitur 2018, foram apresentadas tecnologias que permitem personalizar um quarto de hotel automaticamente segundo o gosto do cliente. Óculos de realidade virtual que substituem os folhetos, fechadura que se abre com o WhatsApp do hóspede e sistema de reconhecimento de voz com 40 idiomas foram outras novidades na feira. São várias as possibilidades ainda a serem exploradas pelo mercado, que ainda é recente.

Há quem diga que, muito em breve, a RV também incluirá o olfato e o tato. De todo modo, a Realidade Virtual consegue mudar a relação do usuário com o que está assistindo, conseguindo explorar e interagir com todo o ambiente que lhe é apresentado. É uma tecnologia que dá inúmeras opções criativas e desafiadoras à profissionais de marketing, podendo divulgar e dar valor a suas marcas de maneira inédita e mais próxima – ainda – do consumidor.

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tendência 1 - realidade virtual

Por que é umatendência para os próximos anos?

Segundo relatório produzido pela Zion Market Research, o mercado de RV deverá atingir, aproximadamente, US$ 26,89 bilhões até 2022, distribuídos em diferentes segmentosdo mercado.

Em 2016, o Google e a Samsung lançaram uma série de equipamentos, como fones de ouvidos, que possuíam tecnologia RV e já podem ser encontrados em escritórios, salas de aula, shoppings e unidades médicas. Já 2017 foi um ano de lançamentos como Iphone X e Samsung Note 8, que possuem as

Vale lembrar que o uso de smartphones não para de crescer. Segundo o estudo GoogleConsumer Barometer, a penetração destes aparelhos atingiu 62% da população brasileira em 2017, número mais de quatro vezes maior que em 2012. Inúmeras empresas também tem buscado integrá-los a ações do dia a dia, como uma estratégia de diferenciação. O Facebook já iniciou testes com fotos e vídeo em 360º ao vivo, através da Surround 360, um aparelho equipado com 14 câmeras diferentes.

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tendência 1 - realidade virtual

Outras redes sociais, como Youtube, Snapchat, Pinterest e Instagram também estão fazendo esforços na direção, com o objetivo de criar maior impacto. Segundo especialistas, dentro de 20 anos, outra plataforma será utilizada, algo totalmente novo.

Não há dúvidas que o próximo passo, provavelmente, será a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada, onde o usuário, de certa forma, “entra” na tela. Um exemplo é o V-Commerce, tecnologia que vem sendo desenvolvida para possibilitar que os consumidores experimentem roupas, equipamentos e uma variedade de produtos antes de efetuarem a compra em um site.

As marcas, se quiserem continuar relevantes para os seus clientes, precisam se preparar para adotar novas tecnologias, de acordo com que forem lançadas. Segundo pesquisas da

rede Cisco, 67% dos varejistas no Brasil investem para se preparar para as transformações digitais.

Cada vez mais experiências 3D serão instaladas para o envolvimento com o cliente. A empresa de comércio eletrônico, a Alibaba, já revelou uma experiência de compra através de uma nova iniciativa que adicionou oito milhões de usuários em apenas uma semana. No Consumer Electronics Show (CES) 2018, marcas como Intel, HTC, XIAOMI e Google atualizaram e colocaram mais funções em seus produtos de realidade virtual. Inclusive, a Intel fez uma série de anúncios ligados à RV.

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tendência 1 - realidade virtual

A empresa será a responsável pela transmissão em realidade virtual das Olimpíadas de Inverno desse ano, ao vivo e sob demanda.

Junto com a Paramount Pictures, a Intel promete unir RV com produção de filmes, colocando os espectadores como atores dentro de uma produção cinematográfica. Na CES 2018, os espectadores podiam alternar entre diversas câmeras para assistirem a uma mesma cena de duelo em um cenário de faroeste em diferentes ângulos, inclusive a visão dos atores e também do cavalo de um dos personagens.

Segundo relatório produzido pela Zion Market Research, o mercado de RV deverá atingir, aproximadamente, US$ 26,89 bilhões até 2022, distribuídos em diferentes segmentos do mercado.

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tendência 2 Live Streaming

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tendência 2 - live streaming

Há alguns anos a tendência tem sido de marcas mais humanizadas e próximas de seus clientes. Mesmo assim, ainda há espaço para maior aproximação. O live streaming (vídeos ao vivo) está tomando espaço nas principais redes sociais. Esse formato de conteúdo começou a se popularizar com o Snapchat e, depois, foi adotado pelo Youtube, Facebook e Instagram. Dinâmico, o live prende mais a atenção do consumidor do que uma postagem com muito texto ou um vídeo pré-gravado. Nos vídeos ao vivo é possível trocar informações, ajudar e conversar com os consumidores, dando uma “cara” e uma identidade para a empresa.

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tendência 2 - live streaming

Mostrar que atrás de uma marca, seja ela grande ou pequena, existem pessoas reais e semelhantes ao público, gera empatia, humanizando a empresa e aproximando-a de seus clientes.

Por isso, aprofundar-se nas mais recentes possibilidades das redes sociais e investir em Stories, Lives, Webinars e os outros tipos de transmissão ao vivo é muito importante para fazer valer o espaço, o posicionamento e todos os diversos âmbitos de uma marca. Destaque para o Instagram, que anunciou ter atingido a marca de 800 milhões de usuários em setembro de 2017 – e que possui a expectativa de exceder a 1 bilhão de usuários ainda em 2018.

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tendência 2 - live streaming

Por que é umatendência para os próximos anos?

Acredite: neste momento, usuários de todas as idades estão assistindo e criando vídeos ao vivo, principalmente quem tem entre 18 e 34 anos, como mostrou pesquisa do Statista. Segundo o Facebook Live, as pessoas gastam três vezes mais tempo assistindo conteúdos ao vivo que outros vídeos. Isso mostra que este investimento pode ser ótimo para seu negócio, já que permite que os usuários se engajem com sua marca de várias maneiras ao mesmo tempo e possui um potencial para alcançar milhares de novos clientes com apenas um clique.

Outro importante dado é que, só em 2016, quando estava apenas começando, a Live Streaming já era uma indústria de mais de US$ 30 bilhões. E a tendência é que, até 2021, o seu crescimento dobre, tornando-se um ramo de mais US$ 70 bilhões.

Em 2017, por exemplo, o canal de TV paga Multishow fez a transmissão do Rock in Rio ao vivo, de duas formas: através da televisão e através do live streaming do Youtube. Esse exemplo ilustra como uma marca pode usar a transmissão ao vivo a seu favor.

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tendência 2 - live streaming

É provável que, nos próximos anos, outras marcas usem essa ferramenta para divulgação de seus produtos e serviços para que possam se aproximar e, ao mesmo tempo, ter o feedback em tempo real de seu público.

Segundo pesquisas recentes da Markets Insider, os usuários de redes sociais estão saturados de posts idênticos nas redes sociais. Eles desejam algo real, o que torna o Live Streaming um elemento que pode fazer uma comunicação menos manipulada acontecer. Uma das maiores tendências dos próximos anos é o uso de conteúdo em vídeo na timeline das redes sociais e nos Stories do Instagram.

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tendência 3 Influenciadores

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tendência 3 - influenciadores

Fazer anúncios através de pessoas com grande influência nos meios digitais é um bom negócio: você consegue atingir seu público-alvo de forma muito mais certeira, credível e específica. O público do influenciador o segue pois acredita, gosta e confia nos conteúdos postados, e assim também será com anúncios e parcerias divulgados por ele.

A Revista Forbes realiza, desde 2016, um ranking anual dos maiores influenciadores da internet. Segundo a pesquisa de 2017, a youtuber canadense Lilly Singh, do canal de comédia IISuperWomanII, lidera a lista com 11,7 milhões de inscritos. O segundo e o terceiro lugar são, respectivamente, do blogueiro de viagem Brian Kelly e do youtuber de games Mark Fischbach. A lista ainda separa os dez maiores influenciadores por segmentos, nos quais são entretenimento, viagem, games, fitness, beleza e decoração.

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tendência 3 - influenciadores

Já no Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Google, o maior influenciador de 2017 foi o youtuber de humor Whindersson Nunes. O segundo e o terceiro lugar são, respectivamente, do apresentador Rodrigo Faro e do ator Lázaro Ramos. O Top 20 da pesquisa ainda conta com outros nove youtubers. Segundo a mesma pesquisa, essa é a profissão que mais influencia os brasileiros atualmente.

Porém, é preciso atenção na ativação de estratégias de marketing com influenciadores digitais: é necessário um estudo sobre os públicos (visto que cada influenciador atinge uma audiência específica) e os tipos de postagem e de conteúdo (se é de qualidade, se possui uma frequência de publicações e qual o impacto sobre o seu público-alvo). Vale ressaltar que a quantidade de seguidores que eles têm não é determinante, visto que este número pode ser comprado. É preciso

este número pode ser comprado. É preciso observar o engajamento nas redes sociais dos influenciadores.

Segundo a agência Press Comunicação, “Esse envolvimento dos fãs pode ser medido por meio do número e qualidade dos comentários, quantidade de compartilhamentos e marcações. Ou seja, como as pessoas interagem com os canais” dos influenciadores.

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tendência 3 - influenciadores

Outro ponto de atenção deve ser o comportamento deles na web. Sabemos que compartilhamentos na internet possuem grande dimensão, principalmente polêmicas e gafes, que podem atingir não só o influenciador como também as marcas que o patrocinam.

Sugerimos a leitura do artigo sobre os sete tipos de influenciadores e seus respectivosalcances, ressonância e relevância. Você pode acessá-lo aqui:

https://medium.youpix.com.br/os-7-tipos-de-influenciadores-para-sua-campanha-digital-a6e927ebfdff

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tendência 3 - influenciadores

Por que é umatendência para os próximos anos?

O alcance e engajamento que pessoas famosas tem nas redes sociais é crescente. Antes, apenas jornalistas e artistas eram formadores de opinião. O Canal Brasil convidou a youtuber Jout Jout para divulgar a Mostra Cine-Delas e o resultado foi além da divulgação e fortalecimento da marca: com apenas um vídeo, a influenciadora conseguiu mais de 280 mil visualizações para o projeto.

Hoje, profissionais como blogueiras e youtubers também influenciam milhares de usuários na Internet. Segundo a Press Comunicação, “A popularização da internet deu

tornando celebridades da web. Eles se destacam pela produção de conteúdo relevante para redes como o Instagram, o YouTube, blogs e o Snapchat, atingindo um número gigantesco de pessoas rapidamente. Essa popularidade pode ajudar na estratégia de marketing de uma empresa,sendo capaz de alavancar o sucesso de uma marca”.

De 2018 em diante é provável que diversas marcas apostem em influenciadores

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tendência 3 - influenciadores

para atingir seu público de forma mais eficaz e conseguindo um feedback em curto-prazo sobre seu produto ou serviço. Importante ressaltar que, de acordo com um estudo da agência de marketing digital ODM Group, 74% dos consumidores dependem de redes sociais para chegarem a decisões de compra. Outro dado importante é que a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015, encomendada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), mostrou que os brasileiros passam mais tempo navegando na internet do que assistindo TV. Ou seja, o uso correto e certeiro de publicidade digital pode causar tanto ou até um impacto maior que “uma peça publicitária de 30 segundos, em horário nobre da televisão aberta”. Influenciadores adicionam valor à marca. Por isso, é fundamental que uma marca saiba utilizar a credibilidade e a reputação de canais na internet a seu favor.

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tendência 3 - influenciadores

O sucesso dos influenciadores digital é tamanho que personalidades como atores, modelos, atletas e até chefes de cozinha estão trabalhando para ampliar suas redes sociais, com o objetivo de aumentar seu poder de influência no meio digital e garantir a permanência no mercado publicitário.

Outro fato que mostra que este mercado é uma tendência é que a revista Negócios da Comunicação criou, em 2017, o Prêmio Influenciadores Digitais, que premiará anualmente os seis profissionais do ramo mais relevantes dentro das vinte categorias escolhidas.

Segundo a publicação, os influenciadores digitais tornaram-se “fundamentais dentro das estratégias de marketing de marcas que desejam engajar milhões de clientes em potencial”. Segundo o relatório The Age of Social Influence, o Marketing de Influência está muito longe do fim.

A pesquisa também mostrou que 61% das grandes marcas americanas trabalharam com influenciadores digitais em 2017 – e a grande maioria acredita que esses profissionais serão escolhidos para suas campanhas futuras.

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tendência 3 - influenciadores

Um exemplo de bom resultado do uso de Marketing de Influência no Brasil é da empresa de telefonia Tim, que conseguiu o terceiro lugar no ranking mundial nos assuntos mais comentados no Twitter ao realizar uma transmissão ao vivo com a youtuber Kéfera, cujo canal foi o primeiro do Brasil a atingir a marca de 1 milhão de seguidores. Segundo o relatório The State of Influencer Marketing 2018, da Linqia, 39% dos profissionais de Marketing ligados a uma empresa planejam aumentar o orçamento com esse nicho de publicidade no próximo ano. A pesquisa ainda mostrou que 86% destes publicitários usaram esse tipo de estratégia em 2017 e 92% a acharam eficaz.

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tendência 4 Chatbots

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tendência 4 - chatbots

Como mencionado anteriormente, sabemos que os consumidores procuram maior proximidade e maior humanização com a marca. Isso se torna ainda mais relevante quando falamos de atendimento e pós venda.

A facilidade e eficácia do atendimento, aliadas as respostas e soluções rápidas, são chave para um bom relacionamento com o consumidor, muitas marcas tem investido em chatbots que são nada mais nada menos que robôs programados para fazer o atendimento ao cliente como se fosse um ser humano. Algumas marcas, inclusive, nomeiam os chatbots e os tem como uma espécie de personagem da empresa. Um exemplo é o Magazine Luiza que criou a Lu, uma assistente virtual da loja que combina chatbot e inteligência artificial.

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tendência 4 - chatbots

A tecnologia, além de ajudar o cliente ao tornar o atendimento mais rápido e eficiente e a auxiliar a empresa a automatizar tarefas repetitivas, ainda é utilizada em ações de marketing. No Dia dos Namorados, o Magazine Luiza ativou um perfil da Lu no Tinder. A ação consistia em distribuir descontos e prêmios para usuários que dessem match com o perfil.

Seja pelo próprio site ou pelas redes sociais, os chatbots possibilitam um atendimento quase que instantâneo através de perguntas, respostas e soluções previamente programadas, podendo solucionar alguns tipos de problema de forma eficaz e rápida. Isso otimiza o trabalho humano, que fica com problemas maiores e mais complexos pelos robôs que – ainda – não conseguem resolver. O atendimento é feito de forma personalizada, o que atende às expectativas dos clientes e ainda economiza dinheiro para o negócio.

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tendência 4 - chatbots

Por que é umatendência para os próximos anos?

A otimização de processos é extremamente necessária em qualquer empresa. Ter um robô que consegue responder o cliente ajuda um funcionário real a aproveitar melhor seus processos, sendo então responsável apenas por problemas de maior complexidade, deixando de perder um tempo valioso com problemas facilmente solucionáveis. Os desenvolvedores de chatbots estão trabalhando para levar as novas experiências do consumidor nos próximos anos. Um exemplo é o aplicativo WhatsApp, que anunciou, em setembro de 2017, o WhatsApp for Business,

facilitada entre ambos em diferentes momentos de uma negociação. Para isso, a plataforma contará com os chatbots, como já acontece no Facebook, por exemplo.

Algumas vantagens do chatbots que podem ser listadas são solucionar uma dúvida,resolver problemas diversos, intermediar o processo de vendas e engajar prováveis consumidores. O resultado é um fortalecimento da marca, centralização do atendimento, aumento de performance em redes sociais, qualificação da base de dados e redução de custos. Vale ressaltar que os chatbots ajudam

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tendência 4 - chatbots

a economizar graças a uma diminuição no custo por atendimento, infraestrutura, otimização das cobranças, retrabalho e investimentos emaplicativos.

Em 2017, grandes marcas como a Amazon e o Google investiram no chamado mercado de Smart Speakers, uma interface de voz que funciona como chatbots. A Amazon vendeu mais de 20 milhões de dispositivos com essa funcionalidade, enquanto o Google caminha para disponibilizar o seu assistente em todos os dispositivos com sistema Android.

Outro avanço foi o surgimento da PullString e do Storyline, plataformas que ajudam empresas a criarem uma chatbot baseado em voz de forma facilitada. Interfaces de conversação também passaram a avançar, com destaque para marketing e vendas, assim como a criptografia para fortalecer a proposta de valor das empresas. Todos esses avanços confirmam que a indústria de chatbot tende a se tornar mais madura em 2018, aumentando as oportunidades para novas startups e players atuais.

Sugerimos a leitura do artigo da Revista Forbes, sobre as previsões de cinco especialistas do ramo sobre o que se pode esperar dos chatbots em 2018. Você pode acessá-lo aqui:

h t t p s : // w w w . f o r b e s . c o m / s i t e s /mnewlands/2017/12/27/these-5-experts-share-their-predictionsfor-chatbots-in-2018/#3ddf908a1530.

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tendência 5 Fake News

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tendência 5 - fake news

Em tempos de instabilidades políticas no Brasil e no mundo e opiniões polarizadas, as discussões nas redes sociais e na internet como um todo estão cada vez mais fervorosas. E, para aumentar o combustível dessa “guerra” de argumentos, entram as fake News.

Fake News são notícias falsas, criadas propositalmente para aparentarem ser verdadeiras. Dessa forma, disseminam informações erradas apelando para o exagero e sensacionalismo, fazendo com que tais notícias falsas sejam compartilhadas como se fossem verdadeiras por milhares de pessoas. Engana-se quem acha que Fake News acontecem pouco e são feitas por uma ou duas pessoas. Existem empresas que criam perfis fakes nas redes sociais, por exemplo, e disseminam informações como se fossem reais, espalhando boatos que parecem verdadeiros.

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tendência 5 - fake news

Uma investigação da publicação BBC Brasil revelou que um grupo de perfis falsos foi usado para influenciar as eleições em 2014, no Brasil. A empresa, sediada no Rio de Janeiro, tinha por objetivo manipular a opinião pública. A estratégia era similar à usada por russos nas eleições nos Estados Unidos e já vinha sendo utilizada em território brasileiro desde 2012. Segundo pesquisa realizada pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (DAPP/FGV), cerca de 10% de debates políticos no Twitter foi gerado por robôs durante as eleições de 2014.

A investigação da BBC Brasil identificou que há um suposto uso desta estratégia para beneficiar uma deputada federal do Rio, em 2017. Já a pesquisa DAPP afirma que 20% das interações a favor da greve geral de abril do ano passado foram criadas por contas automatizadas.

Para evitar cair na armadilha das Fake News é necessário estar atento. Ler a notícia inteira e não só a chamada (que pode ser “caça-cliques”), verificar a url do site em que está a notícia ou o perfil da pessoa que a compartilhou primeiro e buscar fontes oficiais são alguns dos passos a tomar para saber se a notícia é verdadeira. Além disso, é importante não compartilhar conteúdo sem antes ter certeza de que as informações ali contidas procedem.

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tendência 5 - fake news

Por que é umatendência para os próximos anos?

Em 2018 teremos as eleições presidenciais brasileiras. É grande a possibilidade de Fake News se espalharem nos mais variados meios digitais para beneficiar ou prejudicar algum candidato, servindo como base para argumentos nas mais acaloradas discussões. Segundo o professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP) Pablo Ortellado, “a prática deva já estar bem disseminada nesse ambiente político polarizado e que vai ser bastante explorada nas eleições de 2018”.

De acordo com um levantamento do

matérias mais compartilhadas no Facebook noBrasil na semana em que a Câmara autorizou a abertura do impeachment da ex-presidenteDilma Roussef, em abril de 2016, eram falsas. Outro dado alarmante é que, segundo o jornala Folha de São Paulo, o site de notícias falsas Pensa Brasil faturava de R$ 100 mil a R$ 150mil por mês com venda de anúncios.

A Polícia Federal decidiu criar um grupo de trabalho para discutir meios de monitorar e coibir essas notícias falsas durante as eleições de 2018. O projeto ainda vai contar com outros órgãos federais, como o Tribunal Superior Eleitoral e a Procuradoria Geral da República.

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tendência 6 Big Data

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tendência 6 - big data

Big Data é um termo que se refere a conjuntos com grande volume de dados armazenados. Mas não são dados soltos. São informações importantes que podem ser cruzadas e servem para insights, tomadas de decisões e análises primordiais para o entendimento do comportamento dos consumidores.

O Big Data é divido em 5 V’s, que ajudam a entender melhor sobre o que se trata: volume (segundo a IBM, até 2020 serão 40 zettabytes (43 trilhões de gigabytes) em dados na internet), velocidade (velocidade em que os dados são criados, transmitidos e baixados), variedade (fotos, vídeos, sons, texto, etc), veracidade (segundo a IBM, 1 a cada 3 líderes de empresas não confiam nos dados que usam para tomar decisões) e valor (é preciso estar atento aos custos e benefícios do investimento na análise de Big Data).

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tendência 6 - big data

É possível utilizar o Big Data para previsões de mercado, identificação de problemas na empresa, insights para operações e até análise da concorrência. Sabendo minar e interpretar os dados obtidos através das inúmeras ferramentas disponíveis pra isso (web analytics, redes sociais, etc), o Big Data pode ser um ótimo aliado no crescimento de um negócio. Por isso, é cada vez mais usado pelas empresas para que possam traçar seus próximos passos no grande mundo das mídias digitais.

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tendência 6 - big data

Por que é umatendência para os próximos anos?

Apesar da crise econômica brasileira, o e-commerce cresce a cada ano. Em 2017, foram movimentados R$2,4 bilhões durante a Black Friday, 16% a mais que em 2016, em cerca de 10 milhões de pedidos, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Sem falar que o mercado brasileiro foi destaque em um relatório internacional sobre e-commerce. O relatório Webshoppers, feito pela consultoria especializada Ebit, mostrou que as compras feitas com celulares cresceram 35,9% em número de pedidos e 56,2% em termos de faturamento. E esse número deve aumentar em 2018.

Segundo pesquisa da E-commerce Foundation, o mobile commerce deve registrar um aumento de 32% no acumulado de 2017. Um levantamento feito pela Cuponomia revelou que, na hora de fazer uma compra online, há uma preferência dos consumidores por smartphones. Apenas 14,81% dos anúncios display são voltados para desktop, contra 44,7% para smarthphone. O Country Manager da Awin no Brasil, Rodrigo Genoveze, afirma que os avanços tecnológicos estruturais, principalmente em locais mais remotos e que não contavam com serviços de internet banda larga, são os responsáveis pela difusão do hábito de comprar através dos dispositivos móveis.

Há ainda uma enorme fatia de mercado a ser explorada, visto que apenas 54% da população têm acesso à internet e, só em 2016, cerca 47 milhões de novos consumidores passaram a fazer comprar na internet. Só nos

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tendência 6 - big data

seis meses de 2017, o número de novos consumidores online cresceu 10,3%.

O comércio eletrônico brasileiro teve um bom momento no primeiro semestre de 2017. Segundo dados da pesquisa da Ebit, lojas online no Brasil faturaram cerca de R$ 21bilhões no período – um crescimento de 7,5% em relação ao primeiro semestre de 2016. Outro dado que chama a atenção é o aumento de 3,9% no número de pedidos online, chegando a 50,3 milhões em apenas seis meses – marco atingido pela primeira vez no Brasil.

Esses números, que crescem a cada ano, mostram que o sucesso do e-commerce está só começando. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), oe-commerce brasileiro deve crescer 15% em relação a 2017 e faturar R$ 69 bi em 2018. O relatório ainda prevê que, neste ano, deve-se registrar mais de 220 milhões de pedidos nas lojas virtuais.

Ainda para este ano, prevê-se que os lojistas com comércio online invistam no aprofundamento da experiência do cliente, principalmente em dispositivos móveis, o que deve gerar 33% do total de pedidos (em 2017, foram 28%). Ainda existem inúmeras possibilidades que, aliados às outras tendências de 2018, podem alavancar ainda mais o comércio virtual. Segundo levantamento da Cuponomia, o mercado de cupons de desconto,por exemplo, deve gerar R$ 875 milhões de faturamento ao e-commerce brasileiro neste

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tendência 6 - big data

ano, o que representa um aumento de 30% em relação a 2017. Vale ressaltar que marcas como Amazon, C&A, Saraiva e Ponto Frio aumentaram cerca de 70% do número de cupons de desconto em 2017.

A Via Varejo também está testando um novo modelo de entrega que ajuda o consumidor a economizar no frete. Além da possibilidade de retirar um produto na loja, clientes das Casas Bahia, Pontofrio e Extra também poderão pegar sua compra em agências do Correio e em armários espalhados em postos de gasolina Ipiranga.

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tendência 7 E-commerce

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tendência 7 - e-commerce

Segundo dados do BigData Corp, só em 2017 os e-commerces cresceram 9,23% no Brasil, chegando a 600 mil sites do comércio. O sucesso do comércio eletrônico se dá por pela sua praticidade, custo de oportunidade e preço, já que preços praticados online costumam ter valor inferior às lojas físicas.

O comércio eletronico possui calendário de eventos e datas especiais para estimular a venda, como a Black Friday e a Cyber Monday. Segundo pesquisa da BigData Corp, só em 2017 os e-commerces cresceram 9,23% no Brasil, chegando a 600 mil sites de comércio.

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tendência 7 - e-commerce

A possibilidade de compra através de dispositivos móveis e até dentro das próprias redes sociais auxiliam no sucesso crescente dessa modalidade de comércio. Segundo a mesma pesquisa, o uso das redes sociais pelas empresas de e-commerce cresceu mais de 10% em relação a 2016, chegando a 72,43% esse ano. Uma boa estratégia, afinal, não há modo melhor de chegar ao público de forma rápida e eficaz do que pelas redes sociais, certo?

Outras tendências apontadas são os apps próprios das lojas virtuais, que por vezes oferecem promoções diferenciadas e facilitam a compra, além do sistema de “compre e retire”, usado por empresas que possuem também lojas físicas. Tudo isso para melhorar a confiança e satisfação dos clientes em relação às lojas virtuais que, há anos atrás, era vista com certa desconfiança.

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tendência 7 - e-commerce

Por que é umatendência para os próximos anos?

Apesar da crise econômica brasileira, o e-commerce cresce a cada ano. Em 2017, foram movimentados R$2,4 bilhões durante a Black Friday, 16% a mais que em 2016, em cerca de 10 milhões de pedidos, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Sem falar que o mercado brasileiro foi destaque em um relatório internacional sobre e-commerce. O relatório Webshoppers, feito pela consultoria especializada Ebit, mostrou que as compras feitas com celulares cresceram 35,9% em número de pedidos e 56,2% em termos de faturamento. E esse número deve aumentar em 2018.

Segundo pesquisa da E-commerce Foundation, o mobile commerce deve registrar um aumento de 32% no acumulado de 2017. Um levantamento feito pela Cuponomia revelou que, na hora de fazer uma compra online, há uma preferência dos consumidores por smartphones. Apenas 14,81% dos anúncios display são voltados para desktop, contra 44,7% para smartphone.

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tendência 7 - e-commerce

O Country Manager da Awin no Brasil, Rodrigo Genoveze, afirma que os avanços tecnológicos estruturais, principalmente em locais mais remotos e que não contavam com serviços de internet banda larga, são os responsáveis pela difusão do hábito de comprar através dos dispositivos móveis. Há ainda uma enorme fatia de mercado a ser explorada, visto que apenas 54% da população têm acesso à internet e, só em 2016, cerca 47 milhões de novos consumidores passaram a fazer comprar na internet. Só nos primeiros seis meses de 2017, o número de novos consumidores online cresceu 10,3%.

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O comércio eletrônico brasileiro teve um bom momento no primeiro semestre de 2017. Segundo dados da pesquisa da Ebit, lojas online no Brasil faturaram cerca de R$ 21 bilhões no período – um crescimento de 7,5% em relação ao primeiro semestre de 2016. Outro dado que chama a atenção é o aumento de 3,9% no número de pedidos online, chegando a 50,3 milhões em apenas seis meses – marco atingido pela primeira vez no Brasil.

Esses números, que crescem a cada ano, mostram que o sucesso do e-commerce está só começando. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce brasileiro deve crescer 15% em relação a 2017 e faturar R$ 69 bi em 2018. O relatório ainda prevê que, neste ano, deve-se registrar mais de 220 milhões de pedidos nas lojas virtuais.

Ainda para este ano, prevê-se que os lojistas com comércio online invistam no aprofundamento da experiência do cliente, principalmente em dispositivos móveis, o que deve gerar 33% do total de pedidos (em 2017, foram 28%). Ainda existem inúmeras possibilidades que, aliados às outras tendências, podem alavancar ainda mais o comércio virtual.

tendência 7 - e-commerce

Segundo levantamento da Cuponomia, o mercado de cupons de desconto, por exemplo, deve gerar R$ 875 milhões de faturamento ao e-commerce brasileiro neste ano, o que representa um aumento de 30% em relação a 2017. Vale ressaltar que marcas como Amazon, C&A, Saraiva e Ponto Frio aumentaram cerca de 70% do número de cupons de desconto em 2017.

A Via Varejo também está testando um novo modelo de entrega que ajuda o consumidor a economizar no frete. Além da possibilidade de retirar um produto na loja, clientes das Casas Bahia, Pontofrio e Extra também poderão pegar sua compra em agências do Correio e em armários espalhados em postos de gasolina Ipiranga.

bônus

2017 foi um grande ano de integração entre marketing digital e entretenimento, gerando grandes expectativas para o que ainda está por vir.

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Anitta Não tem como falar de música em 2017 e não falar de Anitta. Nascida e criada na zona norte do Rio de Janeiro, começou no funk, investiu no pop e deslanchou no cenário musical do Brasil e, recentemente, do mundo. Anitta e marketing nunca andaram tão juntos.

A música “Paradinha” tevea melhor estreia de uma músicano Spotify Brasil, com quase500.000 streams. A músicatambém atingiu bons resultadosno Spotify Global, atingindo a182ª posição entre as maistocadas do mundo – omelhor resultado delançamento de uma artistabrasileira na plataforma.

A cantora também aproveitou a música para chamar a atenção do mercado publicitário em relação a oportunidades com o uso de sua imagem, em virtude de ações da marca Cheetos, da PepsiCo, e da Samsung no clipe. O resultado foi um convite da Johnson & Johnson para a criação de uma nova versão de Paradinha em uma campanha que está no ar até hoje.

A estratégia continuou com o clipe “Sua Cara”, uma parceria com

Pabllo Vittar e Major Lazer quese tornou o sétimo vídeo de

música mais visto noYoutube nas primeiras24h. A cantora acabou

sendo alvo de ações demarcas como Giraffas,

que fez um post deoportunidade relacionado

ao clipe.

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Em seguida, a cantora lançou o projeto Check Mate, uma ação em parceria com a C&A que lançou um single por mês durante os últimos meses de 2017.

O seu último lançamento (“Vai Malandra”) teve 14 milhões de visualizações no Youtube em 24 horas, tornando-se o clipe brasileiro mais visto no primeiro dia de lançamento. E não acaba por aí! Esse clipe ainda alcançou a marca de produção nacional que ultrapassou 1 milhão de curtidas mais rápido no Youtube. Já no Spotify, a música alcançou 1 milhão de execuções em um dia e alcançou o primeiro lugar na lista de canções mais tocadas do Brasil. Com Vai Malandra, Anitta ainda entrou nas 50 músicas mais tocadas no Spotify Global.

Recentemente, Anitta fez o clipe da música Indecente, ao vivo, em sua casa. A expectativa, de fãs ou de apenas curiosos para esse feito, foi grande. Em espanhol, a música e o lançamento inusitado reforçam a crescente força e ousadia (inter)nacional de Anitta.

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Vale mencionar também que ela própria administra sua carreira e pensa suas estratégias de marketing. Além das campanhas mencionadas, a cantora ainda participou de ações do iFood e da Claro. O talento de Anitta e marketing, juntos, estão levando a cantora a lugares que há muito tempo o cenário artístico brasileiro não explorava. Por exemplo, quem diria que Anitta, cantora que veio do funk, ritmo muitas vezes marginalizado, iria receber aplausos de executivos engravatados no primeiro dia de Brazil Conference, conferência organizada por Harvard e MIT? Pois é.

Pioneira da nova geração de artistas do Brasil a internacionalizar a carreira, espera-se que Anitta leve a cultura brasileira adiante e abra as portas para que mais artistas nacionais consigam o sucesso e reconhecimento merecidos no mundo inteiro.

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Rock in Rio Rock in Rio e marketing nunca estiveram tão ligados como na edição de 2017. Criada nadécada de 80, hoje o Rock in Rio virou uma marca que possui cerca de 700 produtos licenciados: além de produtos de vestuário, produtos alimentícios e colchão são alguns queestão na lista. Pode-se dizer que o Rock in Rio 2017 foi a edição que realmente mostrou que não se trata mais de um festival de música, mas sim de entretenimento.

Esta edição deixou a Cidadedo Rock das edições de 2011 e 2015e aconteceu no Parque Olímpico doRio de Janeiro. Com um espaçobem maior, o festival teve novidadescomo o Digital Stage, com participaçãode youtubers e o Game XP, espaçovoltado para os amantes de games.

Apesar dessas novidades, o que mais chamou atenção do público e da mídia geral foram as ativações de marketing feitas por grandes marcas patrocinadoras do festival. Amontanha-russa pertencia a Ipiranga, a roda-gigante ao Itaú(patrocinador Master do festival), a tirolesa a Heineken, e o Megadrop a Doritos. Já a Coca-Cola fez o Espaço Coca-Cola Fã e Música, enquanto uma banda já profissional permanecia no espaço, a cada rodada, 50 pessoas do público subiam ao palco

para cantar alguma músicade sucesso.

Outras grandes marcastambém tiveram ativações no

Rock in Rio: Oi (patrocinadora daGame XP), Leader, Sky,

Tinder (um sucesso!),Multishow e Gol. A Doritos

realizou, pela primeira vez, açõesno Rock in Rio, através da

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promoção de um concurso de bandas de garagem. A disputa selecionou sete grupos para se apresentarem no estande da Doritos durante os intervalos dos show dos palcos principais. O objetivo é se firmar como um nome ligado a eventos musicais e organizar a identidade dos diferentes rótulos de “snacks” do grupo - a linha Lay’s está relacionando sua identidade ao futebol.

O que esperar daqui em diante?

O fato é que, nos dois eventos, as redes sociais estarão à tona. Opiniões, críticas, elogios, tensões. A expectativa é grande!

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Copa do Mundo A Copa do Mundo no Brasil, em 2014, foi um sucesso. Apesar do fracasso da seleção, o clima de festa e felicidade que contagiou o país foi marcante. Em 2014, a audiência foi de aproximadamente 3,2 bilhões de pessoas sendo que 280 milhões assistiram dessas assistiram pela internet! Segundo a BBC, foram 35,6 milhões de tuítes (mais de 580 mil por minuto) apenas no dia da fatídicapartida de 7x1 entre Brasil e Alemanha.

Ainda de acordo com a BBC, nototal, foram 672 milhões de tuítes sobrea Copa de 014. No Facebook, foram aproximadamente 1 milhão de posts, comentários e reações só na primeirametade do evento, tornando-se o eventomais comentado da rede social. Já nasbuscas do Google, foram 2 bilhões de pesquisas, durante a Copa do Brasil,

destacando-se as buscas para os nomes de Neymar, Cristiano Ronaldo e Messi.

Há 4 anos a internet mostrou seu poder em relação a eventos offline. Em 2018, a tendência é que os números de engajamento no meio digital sejam bem maiores. Atualmente, temos mais recursos como transmissões ao vivo e possibilidade de seguir hashtags, que podem ser bem atuantes no evento. Que tal assistir o aquecimento da seleção ao vivo pelo

perfil do Facebook oficial do Neymar? Ou seguir a hashtag #worldcup2018 e ver

todas as fotos e Stories sobre a Copaem tempo real? São grandes as

possibilidades da Copa da Rússia.Além disso, as mais variadas marcas

terão inúmeras oportunidades deinvestir no marketing digital, atuando onde grande parte dos espectadores

acompanha o evento. Aguardemos,porque muita inovação ainda está por vir!

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Eleições Além da Copa, em 2014 também tivemos eleições gerais no Brasil. Foi um ano de festa, com a Copa e ansiedade para as Olimpíadas de 2016. A operação Lava Jato ainda não existia e os escândalos de corrupção não estavam tão explícitos como alguns anos depois. Com a crise econômica e política ocasionando maior polarização no governo e entre a própria população, as eleições gerais brasileiras de 2018 estão gerando grandes expectativas e preocupações.

Uma das principais são as fakenews. Em dezembro de 2017 a BBC Brasil divulgou uma investigaçãosobre o assunto e mostrouque desde 2012 já existia nopaís a estratégia de produçãode perfis fakes para divulgaçãode notícias falsas para influência política.

Visto isso, além da força-tarefa criada entre Supremo Tribunal Eleitoral, Ministério Público Federal e Polícia Federal, outro aliado será o próprio Facebook, uma das redes sociais mais usadas no país e, consequentemente, uma das maiores “divulgadoras” de fake news.

A rede social de Mark Zuckerberg anunciou seu apoio a dois projetos brasileiro que tem como objetivo combater a divulgação de notícias falsas. Um deles é o “Vaza, Falsiane!”, que visa ensinar o público a reconhecer fake news ou artigos tendenciosos. O outro projeto se chama “Fátima” e consiste num chatbot.

Através do próprio Messenger, o “Fátima” conversará com

o usuário, ajudando-o achecar e identificar fatos e

informações. As eleiçõesgerais acontecem em 7 de

outubro desse ano.

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Através do próprio Messenger, o “Fátima”conversará com o usuário, ajudando-o a checar e identificar fatos e informações. As eleições gerais acontecem em 7 de outubro desse ano.

Até lá, muitas novidades podem aparecer, principalmente em meios digitais que, hoje em dia, são muito aproveitados por políticos e partidos para atingir seus eleitores.

Mais um evento para aguardarmos os próximos capítulos!

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Conclusão

É perceptível que, ano a ano, são lançados produtos e serviços inovadores para o público e, consequentemente, possibilidades inéditas para o marketing das empresas. Estar presente no meio digital, hoje em dia, é essencial para o sucesso de vendas e reconhecimento dos produtos. O segredo é: acompanhar as tendências e adaptar-se a elas.

De agora em diante, precisamos acompanhar o mercado para saber para onde ir e onde é possível chegar, de acordo com os nossos objetivos.

Até a próxima,

Aporama Marketing Digital aporama.com.br

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