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/MobilidadeEstadao /mobilidadeestadao mobilidade.estadao.com.br São Paulo, 15 de setembro de 2021 PRODUZIDO POR As motoristas Fernanda Gomes, Katia Picolo e Rosely Pinheiro (da esq. para a dir. ) fazem parte do programa Rainhas do Volante e assumiram o comando dos três primeiros caminhões elétricos JAC iEV350T entregues à Braspress Estadão Mobilidade Companhias de transporte de carga estão alinhadas com a questão da sustentabilidade e investem em caminhões movidos a bateria Por Mário Sérgio Venditti O s veículos elétricos já se tornaram aliado importante nas operações lo- gísticas de muitas empresas. O compromisso com o meio ambiente na direção da neutralidade de carbono, o investimento em tecnologias de ponta e a redução dos custos de médio e longo prazos estão motivando as com- panhias a reforçar suas frotas com modelos movidos a bateria. A Braspress, empresa de transporte de encomendas, tem 3 mil veículos em sua frota e, em julho, adquiriu dez caminhões 100% elétricos JAC iEV350T. Três já estão em operação, outros três serão entregues neste mês e mais quatro chegarão em outubro. “A nossa atividade, de fazer entregas com veículos mo- vidos a diesel, é muito poluidora”, admite Urubatan Helou, diretor-presidente da Braspress. “Então, iniciamos uma disrupção em prol da energia elétrica. Vamos mexer na motorização sem alterar o nosso negócio, que é o transporte.” Para Helou, a iniciativa de adquirir dez caminhões elétricos é um passo para o futuro da logística de distribuição. Com sede em Guarulhos (SP), a Braspress quer se envolver no engajamento mundial de melhorar a mobilida- de urbana, reduzir as emissões de poluentes e gases de efeito estufa. “A sus- tentabilidade foi o principal motivo para nossa decisão de compra. Do jeito que a coisa vai, morreremos sufocados pelo aquecimento global”, alardeia. AUMENTO GRADATIVO DA FROTA DE ELÉTRICOS Antes de fechar negócio com a marca chinesa, a Braspress testou os veícu- los durante três meses para avaliar a viabilidade nas operações logísticas. O iEV350T foi aprovado e, como parte do programa Rainhas do Volante da empresa, apenas mulheres assumirão o comando dos modelos (leia a seguir). Os pequenos caminhões da JAC Motors têm autonomia de 200 quilômetros e podem transportar até 4 toneladas de carga. Serão destinados às operações que saem do centro de apoio da Braspress para abastecer a capital paulista e seus bairros. “No começo, um gerador a diesel fornecerá energia para reali- mentar as baterias dos dez caminhões. Com a ampliação gradativa da frota elétrica, instalaremos placas fotovoltaicas para realizar a recarga com luz solar. Assim, iremos promover o ciclo completo da sustentabilidade”, revela Helou. Dos 3 mil caminhões da Braspress, 35% são de transporte pesado. Ele esti- ma que, de 10 a 15 anos, a Braspress terá 90% da frota composta por veículos elétricos e híbridos (que trabalham com motores a combustão e elétricos). “Precisamos construir um histórico com esse tipo de transporte, levando em conta aspectos como manutenção e vida útil das baterias”, explica o executi- vo. “Em 2022, seguiremos com os investimentos e, em 2023, vamos analisar a conjuntura para tomar novas decisões.” CONTINUA NA PÁG. 2 Foto: Marco Ankosqui Aumenta adesão de empresas de logística aos elétricos Acesse pelo QR Code PATROCÍNIO CICLISMO PÁG. 10 Leia também: TENDÊNCIA PÁG. 3 Serviço de carro por assinatura envolve 11 marcas Quer pedalar na estrada? Saiba como escolher sua primeira bike Leia também: E mais: Foto: Divulgação CAOA Foto: Paulo Prezoto

TENDÊNCIA CICLISMO

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Page 1: TENDÊNCIA CICLISMO

/MobilidadeEstadao /mobilidadeestadaomobilidade.estadao.com.br

São Paulo, 15 de setembro de 2021PRODUZIDO POR

As motoristas Fernanda Gomes, Katia Picolo e Rosely Pinheiro (da esq. para a dir.) fazem parte do programa Rainhas do Volante e assumiram o comando dos três primeiros caminhões elétricos JAC iEV350T entregues à Braspress

Estadão Mobilidade

Companhias de transporte de carga estão alinhadas com a questão

da sustentabilidade e investem em caminhões movidos a bateria

Por Mário Sérgio Venditti

O s veículos elétricos já se tornaram aliado importante nas operações lo-gísticas de muitas empresas. O compromisso com o meio ambiente na direção da neutralidade de carbono, o investimento em tecnologias de

ponta e a redução dos custos de médio e longo prazos estão motivando as com-panhias a reforçar suas frotas com modelos movidos a bateria.

A Braspress, empresa de transporte de encomendas, tem 3 mil veículos em sua frota e, em julho, adquiriu dez caminhões 100% elétricos JAC iEV350T. Três já estão em operação, outros três serão entregues neste mês e mais quatro chegarão em outubro. “A nossa atividade, de fazer entregas com veículos mo-vidos a diesel, é muito poluidora”, admite Urubatan Helou, diretor-presidente da Braspress. “Então, iniciamos uma disrupção em prol da energia elétrica. Vamos mexer na motorização sem alterar o nosso negócio, que é o transporte.”

Para Helou, a iniciativa de adquirir dez caminhões elétricos é um passo para o futuro da logística de distribuição. Com sede em Guarulhos (SP), a Braspress quer se envolver no engajamento mundial de melhorar a mobilida-de urbana, reduzir as emissões de poluentes e gases de efeito estufa. “A sus-tentabilidade foi o principal motivo para nossa decisão de compra. Do jeito que a coisa vai, morreremos sufocados pelo aquecimento global”, alardeia.

AUMENTO GRADATIVO DA FROTA DE ELÉTRICOSAntes de fechar negócio com a marca chinesa, a Braspress testou os veícu-los durante três meses para avaliar a viabilidade nas operações logísticas. O iEV350T foi aprovado e, como parte do programa Rainhas do Volante da empresa, apenas mulheres assumirão o comando dos modelos (leia a seguir).

Os pequenos caminhões da JAC Motors têm autonomia de 200 quilômetros e podem transportar até 4 toneladas de carga. Serão destinados às operações que saem do centro de apoio da Braspress para abastecer a capital paulista e seus bairros. “No começo, um gerador a diesel fornecerá energia para reali-mentar as baterias dos dez caminhões. Com a ampliação gradativa da frota elétrica, instalaremos placas fotovoltaicas para realizar a recarga com luz solar. Assim, iremos promover o ciclo completo da sustentabilidade”, revela Helou.

Dos 3 mil caminhões da Braspress, 35% são de transporte pesado. Ele esti-ma que, de 10 a 15 anos, a Braspress terá 90% da frota composta por veículos elétricos e híbridos (que trabalham com motores a combustão e elétricos). “Precisamos construir um histórico com esse tipo de transporte, levando em conta aspectos como manutenção e vida útil das baterias”, explica o executi-vo. “Em 2022, seguiremos com os investimentos e, em 2023, vamos analisar a conjuntura para tomar novas decisões.”

CONTINUA NA PÁG. 2

Foto: Marco Ankosqui

Aumenta adesão de empresas de logística aos elétricos

Acesse pelo QR Code

PATROCÍNIO

CICLISMO

PÁG. 10

Leia também: TENDÊNCIA

PÁG. 3

Serviço de carro por assinatura envolve 11 marcas

Quer pedalar na estrada? Saiba como escolher sua primeira bike

Leia também:

E mais:

Foto: Divulgação CAOA Foto: Paulo Prezoto

Page 2: TENDÊNCIA CICLISMO

Além de reduzir emissão de poluentes,

veículos com propulsão elétrica trazem outras

vantagens, como menor geração de ruído e liberação de

circular sem restrição do rodízio

Uma empresa, por si só, já revela um olhar no futuro da sustenta-bilidade ao adquirir veículos elé-

tricos. Imagine, então, quando ela tem a parceria de outra potência em seu ramo de negócios. A DHL Supply Chain, lí-der mundial em armazenagem e distri-buição, está colocando vans e veículos urbanos de carga (VUCs) elétricos a serviço do Grupo Boticário para as entregas nas suas lojas de cosméticos e perfumes na cidade de São Paulo.

Além de trazer mais agilidade aos negócios, a iniciativa pretende zerar as emissões das entregas da varejista de beleza. Com o projeto, iniciado em janeiro passado, o Boticário pretende que 100% das entregas nas capitais sejam feitas por veículos elétricos até 2025. O objetivo da DHL é mais de longo prazo: zerar as emissões até 2050. A parceria evitará que 48 tone-ladas de gases, por ano, sejam despe-jadas na atmosfera a partir de 2022.

“Primeiramente, realizamos as en-tregas com vans elétricas e, em agos-to, colocamos nas ruas os VUCs para atender a 40% das lojas da cidade de São Paulo”, afirma Gabriela Guimarães, vice-presidente de retail, e-commerce e services logistics da DHL Supply Chain.

TRABALHO NO PILAR AMBIENTALA DHL leva os produtos do Boticário de um Centro de Distribuição, em São Gonçalo dos Campos (BA), para seu hub de transportes, na Grande São Paulo. De lá, 14 veículos elétricos fa-zem as entregas a 280 lojas, em quase todos os bairros da capital paulista.

“As empresas têm valores parecidos”, destaca Guimarães. “Sustentabilidade, diversidade, excelência e inovação são alguns deles.” E completa dizendo que, além das emissões, os veículos com pro-pulsão elétrica trazem outras vantagens, como menor geração de ruído e libera-ção de circular sem restrição do rodízio.

“Esse movimento é um passo im-portante que reforça o trabalho no pi-lar ambiental. Avançamos nessa agen-da, mas sabemos que ainda há muito a ser feito para a preservação dos recur-sos naturais”, afirma Fernando Modé, CEO do Grupo Boticário.

Em abril, a companhia assumiu 16 compromissos socioambientais, agru-pados na plataforma Uma Beleza de Futuro, que inclui metas como neu-tralizar o impacto ambiental das emis-sões de gases de efeito estufa (GEE). A exemplo da Braspress, a DHL apoia a diversidade, na união com o Grupo Boticário, graças ao programa de for-mação de motoristas femininas para realizar as entregas, proporcionando uma visão diferente no universo ainda predominantemente masculino.

CARRO-FORTE 100% ELÉTRICOAutomóveis, caminhões, vans, ôni-bus... Ao que parece, não tem mais como a motorização elétrica crescer nos veículos, certo? Nem tanto. Ain-da há campo para o desenvolvimento

Foto: Divulgação DHL

Foto: Marco Ankosqui

Mulheres assumem o volante dos caminhões

FALE CONOSCO Se você quer comentar, sugerir reportagens ou anunciar produtos ou serviços na área de mobilidade, envie uma mensagem para [email protected]

Diretor de Conteúdo do Mercado Anunciante: Luis Fernando Bovo MTB 26.090-SP; Gerente de Conteúdo: Tatiana Babadobulos; Gerente de Eventos: Daniela Pierini; Gerente de Estratégias de Conteúdo: Regina Fogo; Redes Sociais: Murilo Busolin; Especialista de Publicações: Lara De Novelli; Especialista de Pós-Vendas: Luciana Giamellaro; Arte: Isac Barrios e Robson Mathias; Analista de Marketing Sênior: Marcelo Molina; Analista de Conteúdo: Bárbara Guerra; Analistas de Marketing: Isabella Paiva e Rafaela Vizoná; Analista de Business Inteligence: Bruna Medina; Assistentes de Marketing: Amanda Miyagui Fernandez e Giovanna Alves; Colaboradores: Edição: Arthur Caldeira, Daniela Saragiotto e Dante Grecco; Revisão: Marta Magnani; Designer: Cristiane Pino

Publicação da S/A O Estado de S.Paulo Conteúdo produzido pelo Estadão Blue Studio

Av. Eng. Caetano Álvares, 55, 5o andar, São Paulo-SPCEP 02598-900. [email protected]

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

Parcerias acontecem no segmento de entregas e segurança máxima

GUIA DO PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO OU HÍBRIDO

PARCEIROSPATROCÍNIO

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Desde 1996, a Braspress abre espaço para as motoristas mulheres dirigirem os veículos de transporte de carga, quebrando o paradigma de uma atividade dominada pelos homens. Sob o lema “Competência não tem sexo”, a empresa mantém o programa Rainhas do Volante, ação pioneira de contratação de motoristas mulheres.

Os dez caminhões JAC iEV350T comprados, recentemente, serão comandados por mulheres, mas, por enquanto, somente três estão em operação nas entregas do dia a dia. “É uma experiência diferente. No começo, estranhei a ausência de barulho, o freio mais eficiente e a resposta imediata nas acelerações”, afirma Kátia Picolo, que, ao lado das colegas Fernanda Gomes Flor e Rosely Pinheiro, forma o trio de motoristas dos

primeiros veículos movidos a bateria.Antes de assumir o volante, elas passaram

por treinamento no simulador da Braspress, a fim de conhecer as particularidades de um carro elétrico. Durante sua jornada de trabalho na cidade de São Paulo, Katia dirige cerca de 70 quilômetros por dia e não precisa se preocupar com a autonomia da bateria. “No fim do expediente, ao chegar à empresa, eu mesmo coloco o caminhão na tomada para carregar.”

Kátia trabalha na Braspress há um ano e, antes, era motorista de van escolar. Com a explosão da covid-19, porém, sua atividade parou. “Adoro dirigir e sempre fui apaixonada por caminhões. Com a pandemia, bati na porta da Braspress e tudo deu certo. Agora, dirigir um caminhão elétrico é uma satisfação extra”, comemora.

Kátia Picolo: "No começo, estranhei a ausência de barulho e o freio mais eficiente"

de carros de segurança máxima. É o caso da WEG, empresa de equipa-mentos eletroeletrônicos que atua no setor de bens de capital, com so-luções em máquinas elétricas e au-tomação, por exemplo. Ela fornece o powertrain para o primeiro carro--forte 100% elétrico do mundo.

O protótipo desenvolvido pelo Gru-po Protege, empresa de proteção de transporte de valores, em parceria com a Eletra Industrial e a MIB Blindados, vem equipado com motor elétrico de 330 kW de potência e trabalha sem emissão de poluentes. Sua autonomia é de 75 quilômetros e a bateria leva 2h30 para ser totalmente recarregada. O sistema de frenagem regenerativa ajuda a realimentar a bateria e aumen-ta a autonomia do veículo.

Segundo a WEG, a redução média na emissão de carbono será de 1,4 to-nelada de dióxido de carbono por mês. A substituição do diesel por tração puramente elétrica também derrubará os custos operacionais. O Grupo Pro-tege estima economia de 65% no valor do quilômetro rodado e menor tempo de parada para manutenções.

Durante 18 meses, Protege e Eletra investiram mais de R$ 1 mi-lhão no desenvolvimento do veícu-lo blindado elétrico. “O projeto foi concebido para valorizar a sustenta-bilidade e ser uma alternativa para os próximos anos”, afirma Manfred Peter Johann, diretor superinten-dente da WEG Automação. Dessa forma, com histórico de forneci-mento de powertrain elétrico para caminhões, ônibus, trólebus, trens e navios, a WEG acrescenta, em seu portfólio, mais um importante pla-no de mobilidade elétrica.

“Trata-se de um projeto com vis-tas para o futuro, alinhado com uma tendência mundial de pensar em so-luções de menor impacto ambiental”, acrescenta Marcelo Baptista de Oli-veira, presidente do Grupo Protege. “Além da emissão zero e de investi-mento em tecnologia 100% nacional, fizemos o retrofit de um chassi des-mobilizado e encaminhamos o mo-tor diesel e o sistema de transmissão anteriores para reciclagem.”

Para ler e compartilhar no digital, acesse:

Acima, a DHL Supply Chain usa 14

veículos elétricos para transportar os produtos para

280 lojas do Grupo Boticário

Ao lado, a WEG desenvolveutodo o powertrainelétrico para o primeirocarro-forte da Protege

Foto: Divulgação WEG

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NÃO PERCA A LIVE "MOMENTO

MOBILIDADE", TODAS AS QUARTAS-

-FEIRAS, ÀS 11H, COM TRANSMISSÃO PELAS

REDES SOCIAIS DO ESTADÃO OU NO

PORTAL MOBILIDADE

Ao menos 11 marcas já oferecem carro por assinatura pelo BrasilFabricantes estão aderindo à nova modalidade para atender diretamente o cliente final

Por Hairton Ponciano Voz

P elo menos 11 fabricantes de veí-culos já aderiram à modalidade de carro por assinatura no Brasil,

e o número deve continuar a crescer nos próximos meses. O movimento é recente, mas, do ano passado até agora, a adesão tem sido intensa. Nesse tipo de serviço, o cliente paga uma quantia fixa para ter à disposição um automó-vel 0-km sem ter de arcar com os custos de propriedade de um veículo próprio, caso de seguro, manutenção, IPVA e li-cenciamento. Ou seja, troca a proprie-dade do carro pela sua posse.

Para a fabricante, a vantagem é que ela passa a oferecer seu produto di-retamente ao cliente final. De acordo com o consultor Paulo Cardamone, da Bright Consulting, “a montadora fazia o carro e entregava-o à locadora, com grande desconto, que o alugava. Agora, a própria montadora decidiu fazer a locação”, diz.

Marcas como Audi, CAOA Chery, Toyota, Lexus, Mitsubishi, Volkswa-gen, Renault, Jeep, Ford e Fiat já estão em campo para esse jogo. Elas se jun-tam a locadoras como Movida, Locali-za e Unidas, que, além do aluguel tra-dicional, também estão no jogo, com serviço de assinatura.

A Toyota foi uma das primeiras a embarcar na tendência. Mesmo sendo a maior fabricante de automóveis do mundo, a gigante japonesa, atualmen-te, se define como “empresa de mobi-lidade”, e não apenas como montadora de automóveis. Na visão da marca, isso é resultado de profundas mudanças no setor automotivo mundial, um movi-mento que, de acordo com a Toyota, ocorre apenas a cada 100 anos.

Para ler e compartilhar no digital, acesse:

A CAOA oferece locações, no plano de 24 meses, a partir de R$ 2.161,41

Desde julho do ano passado, a Toyota oferece o programa Kinto, uma plataforma digital que faz locações de curto prazo dos carros da marca e de sua divisão de luxo, Lexus. O nome é uma referência à palavra japonesa kin-to-un, que significa “nuvem voadora”. De acordo com a empresa, o objetivo é transmitir a ideia “de algo que aparece rapidamente e te leva aonde você qui-ser, não importa onde você esteja”.

O serviço oferece locações que va-riam de uma hora a um mês, na modali-dade Kinto Share. O sistema pode suprir a necessidade de quem precisa de uma picape para transportar algum objeto volumoso ou de quem procura um car-ro luxuoso para uma viagem especial, por exemplo. A opção mais barata é o Etios hatch (que vai de R$ 22 a hora até R$ 2.905,50 o mês). Um importado de luxo como o sedã Camry parte de R$ 69 a hora e chega a R$ 9.009 o mês.

NOVAS EXPERIÊNCIASComo nessa modalidade a locação mais longa tende a ficar muito cara, a empresa irá lançar, ainda neste mês, a opção de assinatura com prazo mais estendido, por 12 ou 24 meses. Com o contrato ampliado, os preços ten-dem a cair, embora Roger Armellini, diretor de mobilidade da Toyota, não tenha dado mais pistas.

O executivo informa que muitos clientes que fizeram a locação de cur-to prazo, posteriormente, acabaram comprando um veículo da marca. De acordo com ele, a modalidade ser-viu para que as pessoas conhecessem, na prática, os modelos híbridos, caso do Corolla e do novo Corolla Cross. Segundo o executivo, a busca por transporte individual e também por

viagens nacionais (em substituição aos destinos internacionais, por cau-sa da pandemia) foi um fator que fez a procura aumentar. “Em dezembro, 83% da frota estava em uso”, garante. Desde o início do serviço, Armelli-ni afirma que a plataforma registra 12 mil diárias de locação.

OPÇÕES ATÉ DE BLINDADOSEm maio, a Mitsubishi lançou o Mit Assinatura, que também oferece toda a gama da marca em planos de 12 a 36 meses. Os preços partem de R$ 3.455 mensais para o contrato de 24 meses do Eclipse Cross GLS. De acordo com a empresa, uma exclusividade da marca é a oferta da linha Pajero Sport blindada, disponível para contrato de 36 meses. Nesse caso, a mensalidade é de R$ 9.800.

A Mitsubishi garante que foi a pri-meira a oferecer carro por assinatura no País. A empresa informa que colo-cou o programa em prática em 2016, mas o serviço só era oferecido a algu-mas localidades, e não com abrangên-cia nacional, como agora. De acordo com a marca, nestes cinco anos, foram feitas cerca de 7.500 locações.

Em janeiro, Fiat e Jeep lançaram o Flua! O serviço, que começou como um projeto piloto em 32 unidades em São Paulo e no Paraná, foi para 112 pontos em 16 Estados. As mensalidades partem de R$ 1.249, para o Mobi Trekking 1.0, no plano de 24 meses. Já o Jeep Rene-gade 1.8 flex custa a partir de R$ 2.349 mensais, também por dois anos de con-trato e franquia de 500 quilômetros.

No começo do ano passado, a CAOA entrou no ramo com a CAOA Locadora, com foco em locação para empresas (terceirização de frota). Na sequência, o grupo passou a oferecer, também, planos destinados a aluguel a

clientes da marca (enquanto o veículo permanece em manutenção) e o servi-ço de assinatura CAOA Sempre, volta-do a clientes em geral.

Nessa modalidade, a empresa dis-põe de três modelos da família Tiggo (os SUVs 5X, 7 e 8), além do sedã de luxo Azera. No caso do Tiggo 5X, a mensalidade pelo prazo de 24 meses sai por R$ 2.161,41. De acordo com a empresa, a modalidade está disponí-vel, inicialmente, em São Paulo, mas deverá se expandir para outros Esta-dos brasileiros.

ASSINATURA DE LUXOEntre as marcas de luxo alemãs, a Audi largou na frente da concorrência. A marca oferece o programa Luxury Sig-nature, composto por alguns dos mo-delos mais requintados e tecnológicos da empresa. É o caso, por exemplo, do elétrico e-tron Sportback, que custa a partir de R$ 11.900. E nem se trata da opção mais cara. O SUV Q8 sai por R$ 13.890 mensais, na opção Performance. O modelo mais acessível da linha é o sedã A6, que parte de R$ 9.690. Todos os contratos são pelo prazo de 24 meses. O programa começou, em setembro do ano passado, com um projeto piloto, e se expandiu, em março deste ano, com o aumento na oferta de carros.

Apesar de não ter de arcar com as despesas de quem possui automóvel, a contrapartida é que, ao final do con-trato, o cliente permanece sem veícu-lo. Também é necessário estar atento à franquia de quilometragem mensal. Normalmente, as empresas cobram, de-pendendo de quanto se roda por mês.

Saiba mais em: Audi: audi.com.br/br/web/pt/vendas/luxury-signature.html

Mitsubishi: mitsubishimotors.com.br/ mit-assinatura e Fiat e Jeep: meuflua.com.br

Foto: Divulgação CAOA

Programa Marca Modelo 12 meses 24 meses 36 meses

Flua! Fiat Argo R$ 1.749 R$ 1.749 R$ 1.649

Flua! Jeep Renegade R$ 2.699 R$ 2.599 R$ 2.449

CAOA Sempre Chery Tiggo 5X R$ 2.334 R$ 2.161 –

CAOA Sempre Chery Tiggo 8 R$ 3.602 R$ 3.335 –

Mit Assinatura Mitsubishi Eclipse R$ 3.850 R$ 3.455 –

Mit Assinatura Mitsubishi Pajero R$ 8.335 R$ 7.695 –

Luxury Signature Audi A6 – R$ 9.690 –

Luxury Signature Audi e-tron – R$ 11.900 –

Compare os preços Mercado tem opções de diversos segmentos

Fontes: Audi, Fiat, Jeep, Chery e Mitsubishi

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

PATROCÍNIOCARRO POR ASSINATURASão Paulo, 15 de setembro de 2021 | 3

rodapé CAOA

EST_SUPL1 - JORNAL_DO_CARRO - 5 - 15/09/21 D5 -

Suporte Grafico - ESTADOCOR - 10-10-2010

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NÃOPERCAALIVE "MOMENTO

MOBILIDADE",TODASASQUARTAS-

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PORTALMOBILIDADE

Aomenos 11marcas já oferecemcarro por assinatura pelo BrasilFabricantes estão aderindo à novamodalidade para atender diretamente o cliente final

Por Hairton Ponciano Voz

Pelo menos 11 fabricantes de veí-culos já aderiram à modalidadede carro por assinatura no Brasil,

e o número deve continuar a crescernos próximos meses. O movimento érecente, mas, do ano passado até agora,a adesão tem sido intensa. Nesse tipode serviço, o cliente paga uma quantiafixa para ter à disposição um automó-vel 0-km sem ter de arcar com os custosde propriedade de um veículo próprio,caso de seguro, manutenção, IPVA e li-cenciamento. Ou seja, troca a proprie-dade do carro pela sua posse.

Para a fabricante, a vantagem é queela passa a oferecer seu produto di-retamente ao cliente final. De acordocom o consultor Paulo Cardamone,da Bright Consulting, “a montadorafazia o carro e entregava-o à locadora,com grande desconto, que o alugava.Agora, a própria montadora decidiufazer a locação”, diz.

Marcas como Audi, CAOA Chery,Toyota, Lexus, Mitsubishi, Volkswa-gen, Renault, Jeep, Ford e Fiat já estãoem campo para esse jogo. Elas se jun-tam a locadoras comoMovida, Locali-za e Unidas, que, além do aluguel tra-dicional, também estão no jogo, comserviço de assinatura.

A Toyota foi uma das primeiras aembarcar na tendência. Mesmo sendoa maior fabricante de automóveis domundo, a gigante japonesa, atualmen-te, se define como “empresa de mobi-lidade”, e não apenas comomontadorade automóveis. Na visão damarca, issoé resultado de profundasmudanças nosetor automotivo mundial, um movi-mento que, de acordo com a Toyota,ocorre apenas a cada 100 anos.

Para ler ecompartilhar nodigital, acesse:

ACAOAoferecelocações, noplano de 24meses, a partirde R$ 2.161,41

Desde julho do ano passado, aToyota oferece o programa Kinto, umaplataforma digital que faz locações decurto prazo dos carros da marca e desua divisão de luxo, Lexus. O nome éuma referência à palavra japonesa kin-to-un, que significa “nuvem voadora”.De acordo com a empresa, o objetivo étransmitir a ideia “de algo que aparecerapidamente e te leva aonde você qui-ser, não importa onde você esteja”.

O serviço oferece locações que va-riamdeumahora a ummês, namodali-dadeKinto Share.O sistemapode suprira necessidade de quem precisa de umapicape para transportar algum objetovolumoso ou de quem procura um car-ro luxuoso para uma viagem especial,por exemplo. A opção mais barata é oEtios hatch (que vai de R$ 22 a hora atéR$ 2.905,50 o mês). Um importado deluxo como o sedãCamry parte de R$ 69a hora e chega a R$ 9.009 omês.

NOVAS EXPERIÊNCIASComo nessa modalidade a locaçãomais longa tende a ficar muito cara,a empresa irá lançar, ainda neste mês,a opção de assinatura com prazo maisestendido, por 12 ou 24 meses. Como contrato ampliado, os preços ten-dem a cair, embora Roger Armellini,diretor de mobilidade da Toyota, nãotenha dado mais pistas.

O executivo informa que muitosclientes que fizeram a locação de cur-to prazo, posteriormente, acabaramcomprando um veículo da marca. Deacordo com ele, a modalidade ser-viu para que as pessoas conhecessem,na prática, os modelos híbridos, casodo Corolla e do novo Corolla Cross.Segundo o executivo, a busca portransporte individual e também por

viagens nacionais (em substituiçãoaos destinos internacionais, por cau-sa da pandemia) foi um fator que feza procura aumentar. “Em dezembro,83% da frota estava em uso”, garante.Desde o início do serviço, Armelli-ni afirma que a plataforma registra12 mil diárias de locação.

OPÇÕES ATÉ DE BLINDADOSEm maio, a Mitsubishi lançou o MitAssinatura, que também oferece todaa gama da marca em planos de 12 a 36meses. Os preços partem de R$ 3.455mensais para o contrato de 24 mesesdo Eclipse Cross GLS. De acordo com aempresa, uma exclusividade da marca éa oferta da linha Pajero Sport blindada,disponível para contrato de 36 meses.Nesse caso, amensalidade édeR$9.800.

A Mitsubishi garante que foi a pri-meira a oferecer carro por assinaturano País. A empresa informa que colo-cou o programa em prática em 2016,mas o serviço só era oferecido a algu-mas localidades, e não com abrangên-cia nacional, como agora. De acordocom a marca, nestes cinco anos, foramfeitas cerca de 7.500 locações.

Em janeiro, Fiat e Jeep lançaram oFlua! O serviço, que começou como umprojeto piloto em 32 unidades em SãoPaulo e no Paraná, foi para 112 pontosem16Estados.Asmensalidades partemde R$ 1.249, para o Mobi Trekking 1.0,no plano de 24 meses. Já o Jeep Rene-gade 1.8 �ex custa a partir de R$ 2.349mensais, também por dois anos de con-trato e franquia de 500 quilômetros.

No começo do ano passado, aCAOA entrou no ramo com a CAOALocadora, com foco em locação paraempresas (terceirização de frota). Nasequência, o grupo passou a oferecer,também, planos destinados a aluguel a

clientes da marca (enquanto o veículopermanece emmanutenção) e o servi-ço de assinatura CAOA Sempre, volta-do a clientes em geral.

Nessa modalidade, a empresa dis-põe de três modelos da família Tiggo(os SUVs 5X, 7 e 8), além do sedã deluxo Azera. No caso do Tiggo 5X, amensalidade pelo prazo de 24 mesessai por R$ 2.161,41. De acordo com aempresa, a modalidade está disponí-vel, inicialmente, em São Paulo, masdeverá se expandir para outros Esta-dos brasileiros.

ASSINATURA DE LUXOEntre as marcas de luxo alemãs, a Audilargou na frente da concorrência. Amarca oferece o programa Luxury Sig-nature, composto por alguns dos mo-delos mais requintados e tecnológicosda empresa. É o caso, por exemplo, doelétrico e-tron Sportback, que custa apartir de R$ 11.900. E nem se trata daopção mais cara. O SUVQ8 sai por R$13.890mensais, na opção Performance.O modelo mais acessível da linha é osedã A6, que parte de R$ 9.690. Todosos contratos são pelo prazo de 24meses.O programa começou, em setembro doano passado, com um projeto piloto, ese expandiu, em março deste ano, como aumento na oferta de carros.

Apesar de não ter de arcar com asdespesas de quem possui automóvel,a contrapartida é que, ao �nal do con-trato, o cliente permanece sem veícu-lo. Também é necessário estar atentoà franquia de quilometragem mensal.Normalmente, as empresas cobram, de-pendendo de quanto se roda por mês.

Saibamais em:Audi: audi.com.br/br/web/pt/vendas/luxury-signature.html

Mitsubishi:mitsubishimotors.com.br/mit-assinatura e Fiat e Jeep:meu�ua.com.br

Foto: Divulgação CAOA

Programa Marca Modelo 12 meses 24 meses 36 meses

Flua! Fiat Argo R$ 1.749 R$ 1.749 R$ 1.649

Flua! Jeep Renegade R$ 2.699 R$ 2.599 R$ 2.449

CAOA Sempre Chery Tiggo 5X R$ 2.334 R$ 2.161 –

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Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

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Page 4: TENDÊNCIA CICLISMO

Este material é produzido pelo Estadão Blue Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

GUIA DO PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO OU HÍBRIDO

PARCEIROSPATROCÍNIO

Motos também serão atração no VE Latino-Americano 2021 Duas marcas que comercializam modelos elétricos no País confirmaram presença

S hineray e Bull Motors já confirma-ram presença no Veículo Elétrico Latino-Americano. A Shineray

anuncia que fará três lançamentos: as motos SE1, SE2 e SHE 3000 – que de-vem chegar às lojas entre novembro e o início de 2022. A Bull revela a produção local de suas motos elétricas.

Segundo José Edson, diretor de Operações da Shineray, a marca levará cerca de 17 veículos, incluindo 10 modelos diferentes, entre scooters (de-rivados de patinetes elétricos, com 2.000 W de potência) e ci-cloelétricos de 2.300 W. O modelo SHE 3000, por exemplo, é um street elétrico, com potência de 3.000 W, o que vai proporcionar aumento de desempenho significativo em relação aos atuais. A moto terá autonomia de até 120 quilômetros e será capaz de atingir a velocidade de 80 km/h.

Os modelos da Shineray custam en-tre R$ 7.390 e R$ 16.990, em Recife (PE). A empresa vendeu, incluindo motos a combustão, perto de 20.000 unidades

em 2020 e planeja dobrar esse volume neste ano. Suas vendas de elétricos tive-ram início em janeiro de 2021 e devem atingir entre 8.000 e 10.000 veículos até dezembro (total já incluso na previsão de comercialização de 40.000 unidades).

Todos os seus veículos elétricos são importados e chegam desmontados ao Brasil para, posteriormente, serem

montados na fábrica de Cabo de Santo Agostinho (PE).

A marca tem cerca de 160 revendas e todas comercializam pro-dutos a gasolina e elé-tricos, mas a empresa decidiu criar, em pa-

ralelo, uma rede exclu-siva para elétricos.Já existem seis conces-

sionárias exclusivas de veículos eletrificados em São Luis (MA), Reci-fe (PE), Aracajú (SE), Salvador (BA), Maceió (AL) e João Pessoa (PA), mais quatro serão abertas, em 2021, em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), For-taleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ). “Até dezembro, teremos dez lojas exclusivas para elétricos, no Estado de São Paulo”, revela Edson.

MODELOS ÍONCriada em 2003, a Bull Motors comer-cializa motos elétricas desde 2015, com a marca Íon. A empresa oferece três modelos (com preços entre R$ 11.499 e R$ 13.499), e todos serão expostos em seu estande. Os modelos Eko City e Eko Sport possuem potência de 1.200 W; enquanto o Eko Hunter, 2.000 W.

São mais de 320 pontos de venda, sendo 3 na capital paulista. A empre-sa vendeu 300 motos elétricas no ano passado e tem uma meta bem plane-jada para os próximos anos: atingir 1.000 unidades em 2022.

As motos elétricas da Bull são mon-tadas em Aparecida de Goiânia (GO), num investimento de R$ 10 milhões. Mas a empresa pretende injetar mais R$ 10 milhões para iniciar a produção local. “Dos fornecedores, 100% serão brasileiros. Vamos democratizar esse tipo de veículo a partir de 2022. Os preços vão cair de 15% a 20%”, diz Felipe Nunes, diretor finan-ceiro e de operações da empresa.

As motos da Bull são equipadas com

Foto

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ção

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eray

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CELULAR PARA O QR CODE:

Para ler e compartilhar no digital, acesse:

baterias que possuem grafeno em sua composição, o que lhes garante maior durabilidade e autonomia.

O Veículo Elétrico Latino-Ameri-cano, um dos maiores e mais impor-tantes eventos brasileiros da área de eletromobilidade, será realizado em São Paulo (SP) e incluirá o Congres-so da Mobilidade e Veículos Elétricos (C-MOVE), entre 22 e 24 de setembro, no auditório do Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu.

Moto elétrica SHE 3000, da Shineray, tem

autonomia de até 120 km

VEJA OUTROS CONTEÚDOS NO PORTAL MOBILIDADE

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combustível

8 dados mostram o impacto da

mobilidade urbana nas nossas vidas

Nova BMW G 310R chega ao Brasil por R$ 32.900

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Suporte Grafico - ESTADOCO_teste - 10-10-2010

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Este material é produzido peloEste material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

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em 2020 e planeja dobrar esse volumeneste ano. Suas vendas de elétricos tive-ram início em janeiro de 2021 e devematingir entre 8.000 e 10.000 veículos atédezembro (total já incluso na previsãode comercializaçãode40.000unidades).

Todos os seus veículos elétricos sãoimportados e chegam desmontadosao Brasil para, posteriormente, serem

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MODELOS ÍONCriada em 2003, a Bull Motors comer-cializamotos elétricas desde 2015, coma marca Íon. A empresa oferece trêsmodelos (com preços entre R$ 11.499e R$ 13.499), e todos serão expostosem seu estande.Osmodelos EkoCity eEko Sport possuem potência de 1.200W; enquanto o Eko Hunter, 2.000W.

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MotoelétricaSHE3000,daShineray, tem

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SETEMBROEventos complementares ao VE Open:

E o VE Latino Americano se renovou, para 2021 o evento levará o nome de

VE Open, em novo formato: atualizado, seguro e em um espaço aberto.

O mercado elétrico está passando por uma grande transformação. Existe

uma preocupação real em buscar meios mais sustentáveis de mobilidade.

Já enxergamos veículos como bikes e patinetes, carros híbridos e até

mesmo os autônomos ganhando cada vez mais espaço nas ruas.

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Page 5: TENDÊNCIA CICLISMO

Não faz sentido voltar ao congestionamento depois da pandemia

C om o avanço da vacinação no País, a retomada das atividades presenciais se torna uma reali-

dade cada vez mais próxima. Quem precisou sair às ruas das grandes cida-des nos últimos dias deve ter revivido o estresse com o trânsito pelo menos em algum momento. Estamos aque-cendo para viver uma nova etapa com a perspectiva do pós-pandemia.

Em março de 2020, os níveis de quilômetros rodados com o Waze, no Brasil, estavam em 35% do patamar registrado em fevereiro daquele ano. A reabertura econômica, ainda em junho passado, deu início a uma recuperação gradual dos índices de mobilidade. Com a proximidade das datas comer-ciais no segundo semestre, o fluxo de navegação, no País, foi impulsionado para 5% acima da linha-base. No pri-meiro trimestre deste ano, a segunda onda da pandemia derrubou os índi-ces da plataforma em 63%. Até a úl-tima semana de julho, no entanto, os patamares de tráfego já estavam prati-camente recuperados, tendo atingido 99% da média do início de 2020. Douglas Tokuno é head de parcerias da Waze Carpool para a América Latina

NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO QUE VEEM A MOBILIDADE COMO UM

SERVIÇO DEVEM GANHAR FORÇA E RITMO NOS PRÓXIMOS ANOS.

Foto: Divulgação Waze

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão.

Para ler e compartilhar no digital, acesse:

Em todo esse período, o trânsito apresentou volumes mais elevados nos dias úteis, com picos às segundas--feiras e em retornos de feriados. Os últimos dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, mostram que, até maio, o volume de serviços prestados, no Brasil, acumulava alta de 7,3% no ano, enquanto os trans-portes coletivos já estão 4,7% acima do nível pré-pandemia. O que difere o que estamos vivendo agora, em com-paração com antes da pandemia, no entanto, é o achatamento dos picos de tráfego nas principais capitais.

RECONFIGURAÇÃO DO TRÂNSITOCom a adoção de modelo de trabalho híbrido e flexível pelas grandes em-presas, há uma tendência de vermos uma distribuição mais homogênea no volume de carros nas ruas ao longo do dia. Essa nova realidade impacta, dire-tamente, as dinâmicas de mobilidade. Desde setembro do ano passado, as navegações com o Waze entre as 10h e as 15h estão 11% acima dos níveis de fevereiro de 2020. Considerando os

casos das grandes cidades, como São Paulo, estamos falando de milhares de pessoas que podem ter passado a circu-lar em horários alternativos – fugindo dos picos de engarrafamento – ou até escolhido sair de casa apenas em dias de menor movimento. Com o avanço da vacinação e a melhora nos índices da pandemia, a tendência é uma forte recuperação da mobilidade no segun-do semestre.

Mesmo com essa perspectiva, gas-tar horas parado no trânsito para um deslocamento desnecessário não faz mais sentido. A pandemia alavancou a adoção da tecnologia na rotina do brasileiro e esses novos hábitos devem nortear a mudança de postura em re-lação à mobilidade. Hoje, as pessoas estão mais abertas a experimentar aplicativos e soluções de transporte em prol da conveniência e de um des-locamento mais eficiente.

No Brasil, também vemos espa-ço para o crescimento da multimo-dalidade e a ascensão da cultura do compartilhamento, influenciados pela nova configuração da economia e pela

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

EMBAIXADOR

entrada da geração Z no mercado. Na retomada das atividades corporati-vas, as plataformas e as soluções que conectam pessoas com interesses co-muns – caso de apps de carona, como

o próprio Waze Carpool – ganham mais relevância dentro e fora das em-presas. Para o modelo híbrido de tra-balho, por exemplo, a praticidade, a eficiência e até a solidariedade ganha-ram mais valor para o funcionário. Já no mercado da mobilidade, o compar-tilhamento para a colaboração se tor-nou crucial para garantir a evolução do ecossistema.

Como catalisadora de tendências, a pandemia provocou uma virada brusca no mercado. Novos modelos de negócio que enxergam a mobili-dade como um serviço – em vez de apenas um bem – devem ganhar for-ça e ritmo nos próximos anos. Dian-te das novas demandas, voltar às ruas não pode mais ser um retorno ao congestionamento.

São Paulo, 15 de setembro de 2021 | 5

EST_SUPL1 - JORNAL_DO_CARRO - 6 - 15/09/21 D6 -

Suporte Grafico - ESTADOCO_teste - 10-10-2010

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São Paulo, 15 de setembro de 2021 | 5

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Todo empreendedor sabe

que fidelizar clientes pode ser

tão difícil quanto conquis-

tá-los – ou mais. Assim, pro-

curar oferecer vantagens e

benefícios aos consumidores

já se tornou mais do que item

mandatório para qualquer

dono de negócio que preten-

da prosperar. Se a empresa

ainda puder transmitir uma

imagem de modernidade e de

preocupação com o meio am-

biente, é melhor ainda.

Já imaginou, então, se for

possível reunir todas essas van-

tagens em um só item e dispo-

nibilizá-lo aos consumidores?

Pois é exatamente isso que a

BMW Wallbox proporciona. O

carregador automotivo da mar-

ca alemã pode ser adquirido

por clientes corporativos que

queiram oferecer a vantagem

de recarga do carro eletrificado

aos seus clientes com conforto,

segurança e qualidade.

Disponível em dois mode-

los – Essential e Plus –, a BMW

Wallbox permite recargas

rápidas, já que trabalha com

potência de até 22 kW, além

de ter manuseio simples e in-

box: “Acreditamos ter o me-

lhor produto do mercado, já

que oferecemos duas versões

do carregador, enquanto a

maior parte dos nossos con-

correntes tem uma só. Além

disso, a potência do nosso

equipamento é de até 22

kW e é facilmente adaptada

à infraestrutura da região

onde vai ser instalada – se é

220 V, trifásica, monofásica ou

110 V –, ou seja, é um equipa-

mento que foi desenvolvido

para atender diversas carac-

terísticas do mercado brasilei-

ro”, afirma Henrique Miranda.

Marcio Fonseca Filho, di-

retor de Pós-Vendas do BMW

Group Brasil, acrescenta ou-

tras vantagens da Wallbox:

“Oferecemos condições espe-

ciais ou descontos progressi-

vos para compras em deter-

minados volumes”, ressaltou.

“Quando as pessoas pensam

na marca BMW, logo a asso-

ciam com os automóveis, mas

elas nem imaginam que nós

também oferecemos acessó-

rios e equipamentos impor-

tantes a preços excelentes,

como é o caso da Wallbox”,

destaca Henrique Miranda.

“A BMW Wallbox representa

um investimento muito bai-

xo em relação à vantagem que

ela proporciona”, finaliza.

Para saber mais sobre a

BMW Wallbox e as condições

para aquisição, acesse https://

www.bmw.com.br/pt/topics/

fascination-bmw/visionary-

-mobility/carregamento.html

ou procure a concessionária

mais próxima.

Oferecer recarga a quem possui veículo eletrificado é uma vantagem que agrega valor a negócios, como shoppings e hotéis, e faz diferença em relação à concorrência

Carregador elétrico é diferencial para atrair e conquistar novos clientes

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio com patrocínio da BMW.

A BMW Wallbox é um carregador que permite recargas rápidas e

tem manuseio simples

Crédito Divulgação BMW

tuitivo. Pode ser instalada em

ambientes internos e exter-

nos, e seu design impressiona

pela beleza e funcionalidade.

Ou seja, além da conveniência

para o proprietário de carro

eletrificado, o carregador da

BMW transmite a impressão

de modernidade e de requin-

te para a empresa.

Uma das diferenças da

versão Plus é que ela permite

o controle de acesso por meio

de cartões, ou seja, a libera-

ção da recarga é feita apenas

para quem tem o cartão. Ou-

tra é que ela pode ser insta-

lada usando a rede pública

de energia e um painel solar,

com a Wallbox priorizan-

do sempre o uso da fonte de

energia sustentável.

JÁ É DIFERENCIAL De acordo com pesqui-

sas feitas com proprietários

de automóveis eletrificados,

eles utilizam seus veículos

em finais de semana e du-

rante feriados prolongados

principalmente em viagens

para locais que ficam a até

300 km, em média, de suas

residências – distância que

pode ser percorrida sem ne-

cessidade de recarga pela

maioria dos modelos eletri-

ficados. Com isso, saber que

o local de destino oferece um

carregador para a bateria do

carro deixa de ser um agrado

para se tornar um fator de-

terminante na escolha.

Não é à toa que, segundo

Henrique Miranda, head de

Eletromobilidade Latam do

BMW Group Brasil, já existem

vários estabelecimentos – ho-

téis, restaurantes e pousadas

de luxo, além de residências

disponíveis em sites de aluguel

por temporada – que desta-

cam a disponibilidade de car-

regadores automotivos entre

os seus atrativos. “Assim como

aconteceu com o wi-fi em um

passado recente, muita gente

hoje escolhe um restaurante

ou uma loja, por exemplo, em

função da existência de um

carregador”, diz Miranda.

O executivo ainda reforça

as vantagens da BMW Wall-

%HermesFileInfo:E-7:20210915:

Page 6: TENDÊNCIA CICLISMO

6 | São Paulo, 15 de setembro de 2021

O impacto das emissões de CO2 para a sociedade

Por Daniela Saragiotto

S e a poluição que cada automó-vel de passeio emite pudesse ser demonstrada visualmente, cada

carro da nossa frota teria enchido 150 mil balões de festa de dióxido de carbono (CO2) ao final de um ano.

O número faz parte das conclusões do estudo O Impacto das Emissões de CO2 no Trânsito Brasileiro, feito por Jefferson Soares Ferreira, estatístico e fundador da GOOH, plataforma digital de mídia para carros, com sede em Belo Horizonte (MG) e atuação em mais seis capitais brasileiras, incluindo São Paulo.

Realizada em junho deste ano, a pes-quisa considerou as bases do Departa-mento Nacional de Trânsito (Denatran) de 2020, apenas de automóveis de pas-seio, em todo o território brasileiro, fa-zendo comparações com outros dados, como o custo do crédito de carbono no mercado europeu (Carbon Emissions Futures – CFI2Z1), entre outros.

Segundo Ferreira, o Acordo de Pa-ris, firmado em 2015, na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP), estabelece que as na-ções desenvolvidas priorizem a compra de créditos de carbono dos países em desenvolvimento. “Se o Brasil precisasse comprar créditos somente para equali-zar nossas emissões no trânsito, o cus-to seria de aproximadamente R$ 49,8 bilhões. Por outro lado, é um valor que deixamos de ganhar de quem precisa adquirir esses créditos”, afirma.

SOLUÇÕES INTEGRADASO estudo sugere que o plantio de árvo-res poderia ser uma das medidas para compensar as emissões de CO2 dos automóveis. Mas o autor afirma que o plantio de 18,6 bilhões de mudas da Mata Atlântica, de forma isolada, seria insuficiente. “Algumas cidades, como Brasília, possuem espaços que com-portam o conceito de floresta urbana; já outras megametrópoles, como São Paulo, estão comprometidas com altas taxas de ocupação do solo”, diz.

A solução, de acordo com Ferreira, é investir em diversas frentes, como bio-combustíveis, diversificação do modal de transporte, dando preferência aos não poluentes como a bicicleta, e prio-rizar os veículos elétricos, incluindo o transporte coletivo. “O Poder Público também precisa pressionar, como tem acontecido na Europa, restringindo as emissões, além de tornar o automóvel elétrico mais acessível, para massificar seu uso”, finaliza.

Estudo demonstra as consequências negativas da poluição por automóvel de passeio, no Brasil, em um ano, e quantas árvores seriam necessárias para a neutralização

Para ler e compartilhar no digital, acesse:

POLUIÇÃO

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

Imagens: Getty Images

Confira os principais resultados do estudo* O TRÂNSITO BRASILEIRO EMITE 161,9 MILHÕES DE TONELADAS DE CO2, POR ANO,

SOMENTE PELOS VEÍCULOS DE PASSEIO – O MESMO QUE:

8,7 TRILHÕES

DE BALÕES DE FESTA CHEIOS,

NO TOTAL

SERIAM NECESSÁRIAS

CERCA DE

18,6 BILHÕES DE ÁRVORES DA MATA ATLÂNTICA PARA

NEUTRALIZAR AS EMISSÕES DE CO2 DOS VEÍCULOS, DURANTE O ANO...

...O EQUIVALENTE A 321 ÁRVORES, POR CARRO,

PARA A COMPENSAÇÃO DO CO2

R$ 49,8 BILHÕES, POR ANO, CASO O BRASIL PRECISASSE

COMPRAR CRÉDITOS DE CARBONO PARA NEUTRALIZAR SUAS EMISSÕES. ESSE MESMO VALOR É O QUE O PAÍS DEIXA DE ARRECADAR

CASO PUDESSE VENDER ESSES CRÉDITOS

O CUSTO DO TRÂNSITO PARA O MEIO AMBIENTE É DE

150 MIL

BALÕES DE CO2, POR

AUTOMÓVEL

* Dados de CO2 por km para cada automóvel de passeio, em um ano. Figura: Ranking das Cinco Cidades Mais Poluidoras do Brasil

16,6 mi t

R$ 5,11 bi em créditos de carbono

16,8 mi t

Rio de Janeiro: 1,8 bi

Belo Horizonte: 1,3 bi

Brasília: 1,1 bi

Curitiba: 0,94 bi

R$ 5,14 bi em créditos de carbono

* Em toneladas de CO2, por ano

São Paulo

São Paulo produz o que equivale ao CO2 de quatro das cinco cidades brasileiras que mais poluem no trânsito

Segundo dados do IQAir, empresa suíça especializada

em monitoramento da qualidade do ar,

a poluição atmosférica foi responsável por 15 mil

mortes em São Paulo em 2020

Page 7: TENDÊNCIA CICLISMO

Confira os principais resultados do estudo* O TRÂNSITO BRASILEIRO EMITE 161,9 MILHÕES DE TONELADAS DE CO2, POR ANO,

SOMENTE PELOS VEÍCULOS DE PASSEIO – O MESMO QUE:

EST_SUPL1 - JORNAL_DO_CARRO - 9 - 15/09/21 D9 - TR PUB.

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Este material é produzido por Estadão Blue Studio.

Ηonda Sensing, Hyun-

dai SmartSense, Toyota

Safety Sense… Mais do

que a semelhança nos

nomes, os sistemas de auxílio ao

motorista são parecidos, tam-

bém, na forma como ajudam

o condutor a dirigir com mais

segurança. Pesquisas apontam

que a maior causa de acidentes

está relacionada a falhas huma-

nas. Por isso, as montadoras

vêm investindo em segurança

ativa. Ou seja, em tecnologias

que evitem acidentes.

Esses anjos da guarda ele-

trônicos não estão acessíveis

a todos os automóveis, mas

já não são exclusividade dos

importados mais caros. Um

exemplo recente é o novo

Hyundai Creta, que estreia o

pacote SmartSense. Entre as

novidades do SUV compacto

produzido em Piracicaba (SP)

está o auxiliar que informa se

há algum carro, moto ou bici-

cleta oculto pelo “ponto cego”

do veículo. As colunas laterais

da carroceria podem atrapa-

lhar a visualização de algo que

esteja muito perto do carro, o

que eleva o risco de acidentes

em caso de mudança de fai-

xa ou de conversão em uma

transversal. No Creta, quan-

do o motorista aciona a seta

para um dos lados, a imagem

daquela área é projetada no

quadro de instrumentos. Não

substitui os retrovisores, mas

funciona como um auxílio

complementar.

Na versão mais cara do

SUV, o SmartSense inclui tam-

bém o “kit” básico de ajuda,

composto por controle de cru-

zeiro adaptativo (acompanha

o ritmo do veículo da frente),

frenagem automática (para

veículos, pedestres, bicicletas

e motos) e permanência em

faixa. Esses sistemas contam

com informações coletadas

por uma câmera (no alto do

para-brisa) e um radar (na

grade frontal).

Além de evitar que o carro

invada a via lateral se o pisca

não estiver acionado, sistemas

mais desenvolvidos também

procuram manter o veículo no

centro da faixa. Ou seja: atuam

antes de o carro mudar de dire-

ção. No Hyundai, na ausência

de pintura no chão, o modelo

baseia-se no veículo da frente.

Afora isso, o SUV ativa os

Ανϕοσ δα γυαρδα ελετρνιχοσ αυξιλια χαδα ϖεζ αισ οσ οτοριστασCom objetivo de tornar o trânsito mais seguro, tecnologia amplia suas possibilidades ao projetar imagens laterais e sugerir paradas periódicas

Foto: Divulgação Hyundai

Imagem da lateral do carro aparece no painel quando a seta do Hyundai Creta é acionada para qualquer lado, ajudando a eliminar o “ponto cego”

Hairton Ponciano Voz

PATROCÍNIO

Παρα αχεσσαρ ουτροσ χοντεδοσ σοβρε οβιλιδαδε, αποντε α χερα δο χελυλαρ παρα εστε ΘΡ Χοδε:

em faixa com correção de

volante, auxiliar de farol alto

e frenagem automática. Po-

rém, como as concorrentes, a

empresa adverte que a tecno-

logia ajuda, mas não substitui

o motorista.

A montadora alerta para o

fato de que o funcionamento

dos sistemas talvez seja afe-

tado por “fatores externos”.

Chuva, fumaça e neblina, por

exemplo, podem interferir na

leitura da câmera, da mesma

forma como atrapalham a

visão do motorista. Por essa

razão, mesmo veículos mais

caros (e que, ao menos teori-

camente, têm maior capacida-

de de processamento dessas

informações) lembram a todo

instante que o motorista não

está dispensado de suas fun-

ções. No novo Honda Accord,

por exemplo, que traz o paco-

te Honda Sensing, um sinal

no painel alerta o motorista

sobre segurar o volante com

as duas mãos se detectar que

elas não estão onde deveriam

estar. Pela lei, o motorista

continua sendo o responsável

pela condução do veículo e

deve mantê-las no volante.

padrão. Após 15 minutos, ele

inicia uma comparação com os

dados registrados. Caso cons-

tate desvio anormal, o sistema

emite aviso visual e sonoro por

um minuto ou até que o moto-

rista pressione o botão “OK” no

volante. O dispositivo funciona

entre 60 km/h e 160 km/h.

Na categoria de SUVs mé-

dios, esses dispositivos equi-

pam as versões mais caras de

Jeep Compass, Volkswagen

Taos e Toyota Corolla Cross.

O Taos, porém, não dispõe de

auxílio de permanência em

faixa. Mas, como boa parte dos

modelos da marca, traz siste-

ma de frenagem automática

pós-colisão. Ele trava as rodas

depois do primeiro impacto

para tentar evitar choques

subsequentes, que poderiam

ocorrer com o veículo desgo-

vernado, elevando a gravidade

da ocorrência.

AJUDA NÃO SUBSTITUI O MOTORISTANo Corolla Cross, o Toyota

Safety Sense cumpre todas

as funções básicas de auxílio,

caso de controle de velocida-

de adaptativo, manutenção

freios se detectar que o moto-

rista pretende fazer uma con-

versão à esquerda (por meio

do acionamento de pisca)

enquanto um veículo se apro-

xima em sentido contrário. O

pacote SmartSense traz ainda

assistente de farol alto e detec-

tor de fadiga. O primeiro baixa

o facho se detectar veículo na

frente; o segundo sugere pa-

rada para um café se perceber

reações lentas do motorista.

MONITORAMENTO DO CONDUTORAlguns detectores de fadiga são

meros temporizadores, pro-

gramados para sugerir paradas

em períodos determinados,

mas há dispositivos que real-

mente procuram detectar can-

saço. No caso do Jeep Compass,

o sistema coleta dados durante

o início da condução para es-

tabelecer um comportamen-

to que possa ser considerado

O Volkswagen Taos tem frenagem automática para pedestres, mas

não oferece sistema de permanência em faixa de rodagem

Foto: Divulgação Volkswagen

%HermesFileInfo:E-9:20210915:

Page 8: TENDÊNCIA CICLISMO

8 | São Paulo, 15 de setembro de 2021

CIDADES INTELIGENTES

Para ler e compartilhar no digital, acesse:

N o dia 1o de setembro, em São Paulo, foi encerrado o Ran-king Connected Smart Cities,

com a premiação das 15 cidades que melhor se posicionaram no estudo. Nessa edição, foram avaliadas 677 ci-dades com mais de 50 mil habitantes em 11 eixos temáticos: Mobilidade, Urbanismo, Meio Ambiente, Tecno-logia e Inovação, Economia, Educa-ção, Saúde, Segurança, Empreende-dorismo, Governança e Energia. São Paulo (SP) manteve-se no primeiro lugar geral do ranking, seguida por Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Brasília (DF), São Caetano do Sul (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), Niterói (RJ) e Salvador (BA). Também foram premiadas as cida-des de Balneário Camboriú (SC), Belo Horizonte (MG), Barueri (SP), Palmas (TO), e Jaguariúna (SP).

Líder no eixo Meio Ambiente, Balneário Camboriú também ficou em segundo lugar em Governança e Mobilidade. “O ranking contribui na medida em que ele enumera os eixos que têm de ser trabalhados e deter-mina as metas que precisam ser al-cançadas e como isso tem de ser fei-

to. A partir daí, se tem um norte para o trabalho, que, claro, se adequa de cidade em cidade, de região em re-gião”, destaca Fabrício Oliveira, pre-feito de Balneário Camboriú (SC).

Dos serviços mais presentes nos municípios brasileiros, dois deles estão em 43% das cidades analisa-das: bilhete eletrônico no transpor-te público, que facilita e moderniza a cobrança no transporte, sendo um dos indicadores que fazem parte do eixo de Mobilidade; e monito-ramento das áreas de risco, um in-dicador do eixo de Meio Ambiente que avalia os municípios, dentro do escopo do Plano Nacional de Ges-tão de Riscos e Respostas a Desas-tres, monitorados pelo Cemaden.

DESENVOLVIMENTO NA PANDEMIA O atendimento ao cidadão foi um ser-viço essencial para a elaboração do estu-do, já que a pande-mia acelerou a digi-talização e a facilidade de acesso aos serviços

públicos. Das 677 cidades analisadas, 15% delas possuem solução de ma-trícula escolar na rede pública, en-quanto apenas 9% possuem serviço

de agendamento de consulta na rede pública de saúde

disponível em sites da prefeitura. Ambos os serviços demandam modernização dos cadastros dos ativos, informatização das

informações e siste-mas para gestão de va-

gas e serviços.

SOBRE O EVENTO NACIONAL CONNECTED

SMART CITIES & MOBILITY 2021

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

Foto: Divulgação Necta

Outros dois eixos muito relaciona-dos ao tema de cidades inteligentes, Energia e Segurança, também tiveram novos indicadores analisados. Foi ve-rificado que o sistema de iluminação inteligente, dentro do eixo Energia, permitiu a medição de consumo de energia ou a alteração à distância da iluminação de áreas do município, sen-do uma solução presente em apenas 57 (8%) das 677 cidades analisadas. Já em Segurança, foi avaliada a existência do Centro de Controle Operacional, solu-ção presente em 41% dos municípios, que é o local com sistema integrado

Fabrício Oliveira (à esq.), prefeito de

Balneário Camboriú (SC): “O ranking determina

metas que precisam ser alcançadas e como isso

deve ser feito”

Ranking Connected Smart Cities premia 15 municípiosEstudo pode inspirar outras cidades a buscar melhores soluções a seus habitantes

de monitoramento por imagens de câ-meras distribuídas pelas cidades, com o objetivo de agilizar o tempo de res-posta das demandas cotidianas (infor-mações relativas ao trânsito, situação semafórica, serviços públicos etc.).

INSPIRAR OUTRAS CIDADESApresentando esses e outros indica-dores, o Ranking Connected Smart Cities busca trazer às cidades, além de seu diagnóstico individual, referên-cias em outros municípios de soluções que podem ser utilizadas, na mesma região ou porte de cidade, para inspi-ração em investimento ou desenvolvi-mento de serviços para os municípios que ainda não atendem sua população nos eixos específicos.

“O ranking de 2021, lançado em plataforma digital para consulta de en-tidades envolvidas no planejamento e na melhoria das cidades, já conta com 5 mil acessos em menos de dez dias de disponibilização, o que demonstra o interesse dos diversos atores em me-lhorar, cada vez mais, nossos municí-pios”, comenta Willian Rigon, diretor da Urban Systems e parceiro do Con-nected Smart Cities & Mobility.

EST_SUPL1 - JORNAL_DO_CARRO - 10 - 15/09/21 D10 -

Suporte Grafico - ESTADOCO_teste - 10-10-2010

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8 | São Paulo, 15 de setembro de 2021

CIDADES INTELIGENTES

Para ler ecompartilhar nodigital, acesse:

N o dia 1o de setembro, em SãoPaulo, foi encerrado o Ran-king Connected Smart Cities,

com a premiação das 15 cidades quemelhor se posicionaram no estudo.Nessa edição, foram avaliadas 677 ci-dades com mais de 50 mil habitantesem 11 eixos temáticos: Mobilidade,Urbanismo, Meio Ambiente, Tecno-logia e Inovação, Economia, Educa-ção, Saúde, Segurança, Empreende-dorismo, Governança e Energia. SãoPaulo (SP) manteve-se no primeirolugar geral do ranking, seguida porFlorianópolis (SC), Curitiba (PR),Brasília (DF), São Caetano do Sul(SP), Rio de Janeiro (RJ), Campinas(SP), Niterói (RJ) e Salvador (BA).Também foram premiadas as cida-des de Balneário Camboriú (SC),Belo Horizonte (MG), Barueri (SP),Palmas (TO), e Jaguariúna (SP).

Líder no eixo Meio Ambiente,Balneário Camboriú também ficouem segundo lugar em Governança eMobilidade. “O ranking contribui namedida em que ele enumera os eixosque têm de ser trabalhados e deter-mina as metas que precisam ser al-cançadas e como isso tem de ser fei-

to. A partir daí, se tem um norte parao trabalho, que, claro, se adequa decidade em cidade, de região em re-gião”, destaca Fabrício Oliveira, pre-feito de Balneário Camboriú (SC).

Dos serviços mais presentes nosmunicípios brasileiros, dois delesestão em 43% das cidades analisa-das: bilhete eletrônico no transpor-te público, que facilita e modernizaa cobrança no transporte, sendo umdos indicadores que fazem partedo eixo de Mobilidade; e monito-ramento das áreas de risco, um in-dicador do eixo de Meio Ambienteque avalia os municípios, dentro doescopo do Plano Nacional de Ges-tão de Riscos e Respostas a Desas-tres, monitorados pelo Cemaden.

DESENVOLVIMENTONA PANDEMIAO atendimento aocidadão foi um ser-viço essencial para aelaboração do estu-do, já que a pande-mia acelerou a digi-talização e a facilidadede acesso aos serviços

públicos. Das 677 cidades analisadas,15% delas possuem solução de ma-trícula escolar na rede pública, en-quanto apenas 9% possuem serviço

de agendamento de consultana rede pública de saúdedisponível em sites daprefeitura. Ambos osserviços demandammodernização doscadastros dos ativos,informatização dasinformações e siste-

mas para gestão de va-gas e serviços.

SOBRE O EVENTONACIONAL CONNECTED

SMART CITIES &MOBILITY 2021

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

Foto: Divulgação Necta

Outros dois eixos muito relaciona-dos ao tema de cidades inteligentes,Energia e Segurança, também tiveramnovos indicadores analisados. Foi ve-rificado que o sistema de iluminaçãointeligente, dentro do eixo Energia,permitiu a medição de consumo deenergia ou a alteração à distância dailuminaçãode áreas domunicípio, sen-do uma solução presente em apenas 57(8%) das 677 cidades analisadas. Já emSegurança, foi avaliada a existência doCentro de Controle Operacional, solu-ção presente em 41% dos municípios,que é o local com sistema integrado

FabrícioOliveira(à esq.), prefeito de

BalneárioCamboriú (SC):“O ranking determina

metas que precisam seralcançadas e como isso

deve ser feito”

RankingConnected SmartCities premia 15municípiosEstudo pode inspirar outras cidades a buscarmelhores soluções a seus habitantes

de monitoramento por imagens de câ-meras distribuídas pelas cidades, como objetivo de agilizar o tempo de res-posta das demandas cotidianas (infor-mações relativas ao trânsito, situaçãosemafórica, serviços públicos etc.).

INSPIRAR OUTRAS CIDADESApresentando esses e outros indica-dores, o Ranking Connected SmartCities busca trazer às cidades, além deseu diagnóstico individual, referên-cias em outros municípios de soluçõesque podem ser utilizadas, na mesmaregião ou porte de cidade, para inspi-ração em investimento ou desenvolvi-mento de serviços para os municípiosque ainda não atendem sua populaçãonos eixos específicos.

“O ranking de 2021, lançado emplataforma digital para consulta de en-tidades envolvidas no planejamento ena melhoria das cidades, já conta com5 mil acessos em menos de dez diasde disponibilização, o que demonstrao interesse dos diversos atores emme-lhorar, cada vez mais, nossos municí-pios”, comenta Willian Rigon, diretorda Urban Systems e parceiro do Con-nected Smart Cities & Mobility.

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8 | São Paulo, 15 de setembro de 2021

CIDADES INTELIGENTES

Para ler ecompartilhar nodigital, acesse:

N o dia 1o de setembro, em SãoPaulo, foi encerrado o Ran-king Connected Smart Cities,

com a premiação das 15 cidades quemelhor se posicionaram no estudo.Nessa edição, foram avaliadas 677 ci-dades com mais de 50 mil habitantesem 11 eixos temáticos: Mobilidade,Urbanismo, Meio Ambiente, Tecno-logia e Inovação, Economia, Educa-ção, Saúde, Segurança, Empreende-dorismo, Governança e Energia. SãoPaulo (SP) manteve-se no primeirolugar geral do ranking, seguida porFlorianópolis (SC), Curitiba (PR),Brasília (DF), São Caetano do Sul(SP), Rio de Janeiro (RJ), Campinas(SP), Niterói (RJ) e Salvador (BA).Também foram premiadas as cida-des de Balneário Camboriú (SC),Belo Horizonte (MG), Barueri (SP),Palmas (TO), e Jaguariúna (SP).

Líder no eixo Meio Ambiente,Balneário Camboriú também ficouem segundo lugar em Governança eMobilidade. “O ranking contribui namedida em que ele enumera os eixosque têm de ser trabalhados e deter-mina as metas que precisam ser al-cançadas e como isso tem de ser fei-

to. A partir daí, se tem um norte parao trabalho, que, claro, se adequa decidade em cidade, de região em re-gião”, destaca Fabrício Oliveira, pre-feito de Balneário Camboriú (SC).

Dos serviços mais presentes nosmunicípios brasileiros, dois delesestão em 43% das cidades analisa-das: bilhete eletrônico no transpor-te público, que facilita e modernizaa cobrança no transporte, sendo umdos indicadores que fazem partedo eixo de Mobilidade; e monito-ramento das áreas de risco, um in-dicador do eixo de Meio Ambienteque avalia os municípios, dentro doescopo do Plano Nacional de Ges-tão de Riscos e Respostas a Desas-tres, monitorados pelo Cemaden.

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públicos. Das 677 cidades analisadas,15% delas possuem solução de ma-trícula escolar na rede pública, en-quanto apenas 9% possuem serviço

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FabrícioOliveira(à esq.), prefeito de

BalneárioCamboriú (SC):“O ranking determina

metas que precisam seralcançadas e como isso

deve ser feito”

RankingConnected SmartCities premia 15municípiosEstudo pode inspirar outras cidades a buscarmelhores soluções a seus habitantes

de monitoramento por imagens de câ-meras distribuídas pelas cidades, como objetivo de agilizar o tempo de res-posta das demandas cotidianas (infor-mações relativas ao trânsito, situaçãosemafórica, serviços públicos etc.).

INSPIRAR OUTRAS CIDADESApresentando esses e outros indica-dores, o Ranking Connected SmartCities busca trazer às cidades, além deseu diagnóstico individual, referên-cias em outros municípios de soluçõesque podem ser utilizadas, na mesmaregião ou porte de cidade, para inspi-ração em investimento ou desenvolvi-mento de serviços para os municípiosque ainda não atendem sua populaçãonos eixos específicos.

“O ranking de 2021, lançado emplataforma digital para consulta de en-tidades envolvidas no planejamento ena melhoria das cidades, já conta com5 mil acessos em menos de dez diasde disponibilização, o que demonstrao interesse dos diversos atores emme-lhorar, cada vez mais, nossos municí-pios”, comenta Willian Rigon, diretorda Urban Systems e parceiro do Con-nected Smart Cities & Mobility.

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Pesquisa mostra que 80% dos motoristas de aplicativo e 70% dos

passageiros foram imunizados, mas medo de contágio mantém

rotina de prevenção, com máscaras e uso de álcool em gel

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio com patrocínio da 99.

Apesar da vacinação, a so-

ciedade continua preo-

cupada com o contágio

por covid-19, especialmente

quem precisa se locomover to-

dos os dias. Pesquisa realizada

entre 26 de julho e 6 de agosto

pela 99, plataforma de tecnolo-

gia voltada à mobilidade urbana

com usuários em cerca de 2 mil

municípios do Brasil, mostra que

45% dos motoristas e 42% dos

passageiros mantêm essa percep-

ção sobre a segurança e outras

medidas que ajudam a prevenir o

contágio pela doença.

Dos 629 entrevistados, de di-

versas plataformas de transporte

por aplicativo, 80% dos motoris-

tas e 70% dos passageiros já toma-

ram a vacina contra a covid-19.

Desse total, 58,6% dos condutores

declaram ter tomado a primeira

dose, e 23% afirmam já estarem

com a imunização completa.

Prevenção reduz o medo

Este é o caso de Juliano da

Silva Prates, de 32 anos, que tra-

balha na capital paulista como

motorista de aplicativo desde

2015 e já está totalmente imu-

nizado. Ele tomou a CoronaVac,

vacina com espera de apenas 15

dias entre as duas aplicações.

Porém, nesse intervalo, ele con-

traiu o coronavírus. “Felizmente,

não fui internado, mas fi quei um

pouco mal durante 10 dias, até

conseguir me recuperar e vol-

tar ao trabalho”, revela o profi s-

sional. “A vacina diminui nosso

medo e preocupação, mas não

completamente. Não podemos

descuidar das medidas de pre-

venção”, alerta.

Em relação aos itens de prote-

ção que deixam as pessoas mais

seguras, o uso de máscara lidera

a lista, com 93,7% das respostas

dos motoristas e 87,5% dos passa-

geiros. Em segundo lugar, álcool

em gel, apontado por 89% dos

motoristas e 71% dos passageiros.

Rotina ainda

exige segurança

Prates também conta que

muitos usuários de apps migra-

ram do transporte público. “Al-

gumas empresas pagam essa des-

pesa. Mas, por segurança, muitas

pessoas assumiram esse custo

para evitar a lotação dos trens e

ônibus”, avalia.

O motorista acre dita que

ações como a sanitização gratui-

ta dos veículos, oferecida pelas

Fotos Gett y Images

empresas de aplicativos, e os es-

cudos de proteção para separar

motoristas de passageiros tam-

bém contribuem para a migra-

ção para os apps.

Aliás, o levantamento tam-

bém sondou a percepção das

pessoas obrigadas a sair de casa

sobre a segurança dos modais:

os veículos por aplicativo são

considerados os mais seguros

por 44,6% das pessoas, ficando

Vacinação e manutenção das medidas preventivas de combate à covid-19 reduzem o medo de contágio entre motoristas e passageiros que precisam se deslocar

Para acessar outros conteúdos, aponte a câmera do celular para este QR code:

Deslocamento seguro combina vacina e cuidados

atrás apenas dos carros próprios

(48,2%) e seguidos por andar a

pé, com 39,3% dos respondentes.

Informação a serviço da vida

Na pesquisa, as campanhas

aparecem como principal medi-

da de combate ao vírus, aponta-

das por 71,4% dos entrevistados.

Na sequência, vêm monitoramen-

to (45,1%) e aplicação de multas

a quem desrespeitar as normas

(32,1%). Para orientar as pessoas

sobre a importância de continua-

rem se protegendo, a 99 investe

em ações de conscientização des-

tinadas a todos os públicos. Um

exemplo é o material preparado

em parceria com a consultoria do

Hospital Sírio-Libanês, disponí-

vel no https://99app.com/coro-

navirus/, com dicas práticas para

as corridas e orientações para evi-

tar a doença.

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ϑ⟨ περχεβευθυε πουχασρυασ ηοεναγειαυληερεσ?Πορ χιδαδεσαισ φεινινασ, α 99χριου διϖερσασ ινιχιατιϖασ.

Ραφαελα Σχαρπα,23 ανοσ,αρτιστα, πσιχ⌠λογαε πασσαγειρα 99.

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Page 10: TENDÊNCIA CICLISMO

10 | São Paulo, 15 de setembro de 2021

PARCERIA

Por José Guilherme Taveira, da Semexe

C onhecidos também por outros nomes, como speed ou road bike, os modelos de estrada

são leves, com pneus mais estreitos e guidão curvado. Outra característica é a posição do ciclista no selim, mais aerodinâmica com o objetivo de redu-zir a resistência do ar em movimento. Além disso, a bike não tem suspensão,

o que significa que o ciclista irá rece-ber todas as vibrações do asfalto. Para quem realmente procura performance, o ideal é usar uma sapatilha e um pedal estilo clipless, aquele em que a sapatilha se encaixa no pedal, que trará mais es-tabilidade nos movimentos.

O quadro de uma bike de estrada pode ser de carbono (mais leve; po-rém, com um custo mais elevado) ou de alumínio (sim, existem excelentes

Para ler e compartilhar no digital, acesse:

Foto: Paulo Prezoto

Atletas da equipe de ciclismo Lulu 5 Team em ação, na Estrada dos Romeiros (SP)

Trinx Tempo 1.1 2021Preço: R$ 3.999,

em até 12 x de R$ 346,61Condição: nova

Modalidade: estradaAno: 2021

Tamanho do quadro: 50 cmTamanho do aro: 700 c

Peso: 12 kg

Velocidade e performance no asfaltoFotos: Divulgação Semexe

VITRINE

MELHOR VALOR

TOP DE LINHA

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

Caloi Strada Racing 2020Preço: R$ 8.500,

em até 12 x de R$ 736,71Condição: nova

Modalidade: estradaAno: 2021

Tamanho do quadro: 56 cmTamanho do aro: 700 c

Peso: 10,5 kg

Como escolher sua primeira bike de estradaSe você curte velocidade e desempenho no asfalto, estes modelos são sua melhor opção

Tipos de bike de estradaRACE São projetadas para corridas e para o ciclista ter um rendimento ágil em percursos mistos: subidas, retas e curvas. Neste modelo, cada grama conta e, em geral, são as mais leves de uma fabricante. As bikes das provas Tour de France e Giro d'Italia, normalmente, são no estilo race. Neste tipo de bike, a posição de pilotagem é agressiva.

ENDURANCE Significa resistência. As road bikes de endurance possuem uma geometria que favorece a estabilidade e o conforto do

ciclista para que ele possa pedalar por mais horas e quilômetros, sem tanta “sofrência”. A geometria do quadro é desenvolvida para a bicicleta percorrer longas distâncias. Uma característica marcante destes modelos é que o ciclista pedala em uma posição mais ereta.

AERO Velocidade e desempenho: esse é um bom resumo para as bikes aerodinâmicas ou, simplesmente, “aero”. Essas máquinas são projetadas com tecnologia para cortar o vento. O quadro de um modelo assim possui tubos mais largos e suas rodas têm perfil mais alto: 60 mm ou 64 mm.

bicicletas com frameset moderno e leve, mais garfo de carbono). Todas essas características são válidas para garantir melhor desempenho em lo-cais pavimentados: seja em estradas, seja em ruas, seja em ciclovias.

Para definir qual bike é ideal, atente aos seguintes pontos: • Aonde você vai pedalar?• Deseja competir algum dia?• Gosta de altas velocidades?• Você se imagina pedalando por várias horas, subindo e descendo estradas?

TAMANHO CERTO É ESSENCIALPara descobrir o tamanho correto do quadro, da bike ou dos componentes (mesa, pedivela, guidão, selim etc.), recomenda-se fazer uma avaliação de

Bike Fit com um profissional físico direcionado ao ciclismo em sua re-gião. Ninguém quer pedalar 30 quilô-metros e já ter dor no cotovelo, qua-dril, punho, dormência nas mãos... Possuir a biomecânica bem alinhada é tão importante quanto escolher o futuro foguete. Também é possível buscar por um Bike Fit virtual.

BIKE MAIS BARATA PODE SAIR CAROComprar uma bicicleta cara com componentes de competição talvez não seja o ideal. Por isso, é importan-te, primeiro, definir qual será o uso da sua futura bike. Mas, por outro lado, comprar uma bicicleta em um super-mercado com componentes de baixa qualidade pode ser uma grande fria.

Quer entrar no grupo da Fórmula 1 das bikes? Então, confira as sugestões

PARA SABER MAIS SOBRE ESTAS E

OUTRAS BIKES, ACESSE O GUIA NO PORTAL MOBILIDADE:

Cannondale Caad Optimo 4 2021Preço: R$ 6.799,

em até 12 x de R$ 589,28Condição: nova

Modalidade: estradaAno: 2021

Tamanho do quadro: 56 cmTamanho do aro: 700 c

Peso: 9,5 kg

Swift Carbon Racevox Caliper 2021

Preço: R$ 23.990, em até 12 x de R$ 2.079

Condição: novaModalidade: estrada

Ano: 2021Tamanho do quadro: 56,5 cm

Tamanho do aro: 700 cPeso: 7,8 kg

Groove Overdrive 70 Tiagra DiscoPreço: R$ 11.699,

em até 12 x de R$ 1.014,04Condição: nova

Modalidade: estradaAno: 2022

Tamanho do quadro: 51 cmTamanho do aro: 700 c

Peso: 9,6 kg

Page 11: TENDÊNCIA CICLISMO

Atletas da equipe de ciclismo Lulu 5 Team em ação, na Estrada dos Romeiros (SP)

Importância das bikes para meio ambiente e saúde das pessoas

O acontecimento da Cúpula do Clima neste ano acendeu, mais uma vez, um alerta ver-

melho sobre a urgência da redução nos níveis de poluição com o obje-tivo de barrar o aumento na tempe-ratura média do planeta. O aqueci-mento global precisa ser combatido de todas as maneiras.

Sim, a pandemia, o isolamento social e a quarentena contribuíram para a redução nos índices. Tanto que, segundo a Cetesb, entre os dias 20 e 30 de março de 2020, a diminui-ção na circulação de veículos na ca-pital paulista refletiu no apontamen-to de uma boa qualidade do ar nas 29 estações de monitoramento.

Porém, essa redução não durou muito tempo – tanto que, atualmente, há uma crescente nos níveis de trân-sito e congestionamento nas grandes cidades que está praticamente igual aos registrados antes da pandemia.

É necessário uma transformação urgente no mindset da população. E as bicicletas são o veículo ideal na busca por uma maneira mais sustentável e saudável de locomoção.

Seja para lazer, seja para desloca-mento ao trabalho, muitos centros urbanos já estão preparados para Henrique Volpi é sócio-fundador da Kakau Seguros

AS BIKES SÃO O VEÍCULO IDEAL NA BUSCA POR UMA MANEIRA MAIS SUSTENTÁVEL E SAUDÁVEL DE LOCOMOÇÃO.

Foto: Divulgação Kakau Seguros Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão.

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recebê-las. Somente a cidade de São Paulo tem mais de 680 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas.

VEÍCULO DEMOCRÁTICOE cada vez mais as ῾magrelas᾿ caem no gosto popular. Tanto que dados da Aliança Bike revelaram que, no ano passado, apenas na cidade de São Paulo, houve um crescimento de 66% nas vendas. Já o aumento consolidado no Brasil foi de 50%.

Veículo democrático, há modelos para todas as idades, gostos, necessi-dades e bolsos. E o melhor: ao adqui-rir uma bike, começa-se a fazer parte de um ecossistema formado por ven-dedores de acessórios, trajes especiais e bicicletarias que realizam consertos, manutenções e instalação de equipa-mentos. A economia é, positivamen-te, movimentada, gerando novos em-pregos e renda.

Andar de bicicleta, regularmente, é uma das melhores maneiras de redu-zir o risco de problemas de saúde as-sociados a um estilo de vida sedentá-rio. É um bom treino muscular, já que são usados todos os principais grupos musculares enquanto se pedala.

O ciclismo é uma atividade, prin-cipalmente, aeróbica, o que signifi-

ca que coração, vasos sanguíneos e pulmões se exercitam. A respiração é mais funda, acontece a transpiração e se experimenta um aumento na tem-peratura corporal, o que melhora o nível de condicionamento físico.

É uma excelente forma de lutar contra a obesidade e manter o contro-le do peso, como se proteger de doen-ças cardiovasculares. Diabetes, câncer, doenças mentais e artrite também po-dem ser evitados.

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

EMBAIXADOR

Quem é sedentário pode começar com uma bicicleta elétrica. Esse tipo de veículo talvez seja de grande ajuda tam-bém a quem precisa percorrer grandes distâncias ou está em regiões irregula-res, com muitas subidas e descidas.

Andar de bicicleta é saudável e di-vertido. Fácil de se encaixar na rotina, é uma forma de exercício de baixo impacto para todas as idades. Isso sem dizer que ajuda a proteger o meio ambiente. Só há benefícios.

São Paulo, 15 de setembro de 2021 | 11

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REALIZAÇÃO:

Page 12: TENDÊNCIA CICLISMO

AUTOMOBILISMO

Para ler e compartilhar no digital, acesse:

Por Alan Magalhães

A “certidão de nascimento” da Stock Car aponta 22 de abril de 1979 como o dia em que a

categoria surgiu, tendo como “mater-nidade” o ainda jovem Autódromo de Tarumã, na Grande Porto Alegre. Não está errado, mas há quem discor-de, e com propriedade.

Reynaldo Campello, 76 anos, ex--piloto com 69 corridas disputadas na Stock Car, concessionário Chevro-let nos anos 1970, garante, em tom de brincadeira, que a Stock nasceu mesmo no dia 26 de agosto de 1974, quando dois de seus quatro Opala que disputavam a prova 25 Horas de In-terlagos venceram a prova com uma dobradinha, batendo os dominantes Maverick da época. “Eu dirigia a con-cessionária Itacolomy e, no manual de operação que a GM nos fornecia, havia um X vermelho, enorme, avi-sando que era terminantemente proi-bido apoiar ou participar de automo-bilismo”, conta Campello. “Não quis nem saber: preparei os carros e venci a prova com meus convidados Wilsi-nho Fittipaldi, com duas temporadas na equipe Brabham de F1, e Ingo Hof-fmann, que fazia sua primeira prova com Opala”, afirma, lembrando de como mostrou à montadora as van-tagens de se aliar ao esporte por aqui.

Chevrolet Cruze é o atual campeão na

Stock Car Pro Series

Campello foi também um dos prin-cipais responsáveis por colocar a cate-goria na televisão, ao vivo, em 1980, através da Rede Bandeirantes de Tele-visão, tornando-se, inclusive, diretor de esportes da emissora. Aproveitou o bom momento para organizar duas etapas em Portugal, no circuito do Es-toril, em 1982, ambas vencidas pelo tetracampeão Paulo Gomes e televi-sionadas ao vivo para o Brasil.

O sucesso nas pistas fez com que a montadora decidisse criar sua própria categoria, apenas com o modelo Opala, dando início a uma história de suces-so e desenvolvimento de produtos que favorecem o consumidor final e os fãs do automobilismo. Desde o Opala, pas-sando por Omega, Vectra, Astra, Sonic e Cruze, a linhagem da Chevrolet na Stock Car Pro Series é longa e repleta de conquistas, naquele que acabou sendo o mais longevo campeonato do automo-bilismo brasileiro. Quarenta e dois anos depois, a marca continua sua partici-pação com o Cruze, carro que é o atual campeão da Stock Car Pro Series, com o piloto Ricardo Maurício.

500 LARGADAS No próximo domingo (19), em Goiâ-nia (GO), a Chevrolet comemorará 500 largadas, evento que reunirá estre-las internacionais e os principais pilo-tos brasileiros. Com seis modelos dife-

rentes, a Chevrolet venceu 32 dos 42 títulos colocados em disputa até 2020.

“A marca ajudou a escrever o princi-pal capítulo do automobilismo brasilei-ro, que é a trajetória da Stock Car. Sem a Chevrolet, não teríamos a Stock como ela é hoje. Fãs e profissionais brasileiros devem muito a ela”, resume Fernando Julianelli, CEO da Vicar, empresa pro-motora da categoria.

O reinado do Opala durou até 1993, considerando quatro anos nos quais foi a base para o Protótipo Opala (confira ao lado). O próximo modelo a ingres-sar na Stock Car foi o Omega, grande sucesso da Chevrolet, que permaneceu como carro-base de 1994 a 1999.

A seguir, veio o Vectra, sensação em dois períodos: de 2000 a 2003 e, depois, de 2009 a 2011. Ao todo, o modelo competiu, na Stock Car Pro Series, por sete temporadas, sendo o segundo mais longevo da história da categoria.

Entre as duas fases do Vectra, o As-tra disputou e venceu corridas de 2004 a 2008. O Sonic entrou na pista entre 2012 e 2015, sendo substituído pelo atual campeão, o Cruze, a partir de 2016. Ao final de 2022, o Cruze empa-tará com o Vectra como o segundo mo-delo mais utilizado na Stock Car, com 7 temporadas, perdendo apenas para o fundador da categoria, o Opala, que soma 12 campeonatos.

Foto: Duda Bairros

Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.Este material é produzido pelo Estadão Blue Studio.

Um bolo com 500 velinhasChevrolet, que virou sinônimo de Stock Car, é a maior apoiadora da categoria

12 | São Paulo, 15 de setembro de 2021

PERÍODO MODELODe 1979 a 1986 Opala

De 1990 a 1993 Protótipo Opala

De 1994 a 1999 Omega

De 2000 a 2003 Vectra

De 2004 a 2008 Astra

De 2009 a 2011 Vectra

De 2012 a 2015 Sonic

De 2016 a 2021 Cruze

A partir do próximo final de semana, o site

do Estadão irá transmitir todas

as etapas da Stock Car!

Hegemonia da Chevrolet há 42 anos

EST_SUPL1 - JORNAL_DO_CARRO - 14 - 15/09/21 D14 -

Suporte Grafico - ESTADOCO_teste - 10-10-2010

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AUTOMOBILISMO

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digital, acesse:

Por Alan Magalhães

A“certidão de nascimento” daStock Car aponta 22 de abrilde 1979 como o dia em que a

categoria surgiu, tendo como “mater-nidade” o ainda jovem Autódromode Tarumã, na Grande Porto Alegre.Não está errado,mas há quemdiscor-de, e com propriedade.

Reynaldo Campello, 76 anos, ex--piloto com 69 corridas disputadasna Stock Car, concessionário Chevro-let nos anos 1970, garante, em tomde brincadeira, que a Stock nasceumesmo no dia 26 de agosto de 1974,quando dois de seus quatro Opala quedisputavam a prova 25 Horas de In-terlagos venceram a prova com umadobradinha, batendo os dominantesMaverick da época. “Eu dirigia a con-cessionária Itacolomy e, no manualde operação que a GM nos fornecia,havia um X vermelho, enorme, avi-sando que era terminantemente proi-bido apoiar ou participar de automo-bilismo”, conta Campello. “Não quisnem saber: preparei os carros e vencia prova com meus convidados Wilsi-nho Fittipaldi, com duas temporadasna equipe Brabham de F1, e IngoHof-fmann, que fazia sua primeira provacom Opala”, afirma, lembrando decomo mostrou à montadora as van-tagens de se aliar ao esporte por aqui.

Chevrolet Cruze éoatual campeãona

StockCarProSeries

Campello foi tambémumdos prin-cipais responsáveis por colocar a cate-goria na televisão, ao vivo, em 1980,através da Rede Bandeirantes de Tele-visão, tornando-se, inclusive, diretorde esportes da emissora. Aproveitouo bom momento para organizar duasetapas em Portugal, no circuito do Es-toril, em 1982, ambas vencidas pelotetracampeão Paulo Gomes e televi-sionadas ao vivo para o Brasil.

O sucesso nas pistas fez com que amontadora decidisse criar sua própriacategoria, apenas com omodelo Opala,dando início a uma história de suces-so e desenvolvimento de produtos quefavorecem o consumidor final e os fãsdo automobilismo. Desde oOpala, pas-sando por Omega, Vectra, Astra, Sonice Cruze, a linhagem da Chevrolet naStockCar Pro Series é longa e repleta deconquistas, naquele que acabou sendoomais longevo campeonato do automo-bilismo brasileiro. Quarenta e dois anosdepois, a marca continua sua partici-pação com o Cruze, carro que é o atualcampeão da Stock Car Pro Series, como piloto RicardoMaurício.

500 LARGADAS

No próximo domingo (19), em Goiâ-nia (GO), a Chevrolet comemorará500 largadas, evento que reunirá estre-las internacionais e os principais pilo-tos brasileiros. Com seis modelos dife-

rentes, a Chevrolet venceu 32 dos 42títulos colocados em disputa até 2020.

“Amarca ajudou a escrever o princi-pal capítulo do automobilismo brasilei-ro, que é a trajetória da Stock Car. SemaChevrolet, não teríamos a Stock comoela é hoje. Fãs e profissionais brasileirosdevem muito a ela”, resume FernandoJulianelli, CEO da Vicar, empresa pro-motora da categoria.

O reinado do Opala durou até 1993,considerando quatro anos nos quais foia base para o Protótipo Opala (confiraao lado). O próximo modelo a ingres-sar na Stock Car foi o Omega, grandesucesso da Chevrolet, que permaneceucomo carro-base de 1994 a 1999.

A seguir, veio o Vectra, sensação emdois períodos: de 2000 a 2003 e, depois,de 2009 a 2011. Ao todo, o modelocompetiu, na Stock Car Pro Series, porsete temporadas, sendo o segundomaislongevo da história da categoria.

Entre as duas fases do Vectra, o As-tra disputou e venceu corridas de 2004a 2008. O Sonic entrou na pista entre2012 e 2015, sendo substituído peloatual campeão, o Cruze, a partir de2016. Ao final de 2022, o Cruze empa-tará comoVectra como o segundomo-delo mais utilizado na Stock Car, com7 temporadas, perdendo apenas parao fundador da categoria, o Opala, quesoma 12 campeonatos.

Foto: Duda Bairros

Estematerial é produzido pelo Estadão Blue Studio.Estematerial é produzido pelo Estadão Blue Studio.

Umbolo com500velinhasChevrolet, que virou sinônimode StockCar, é amaior apoiadora da categoria

12 | São Paulo, 15 de setembro de 2021

PERÍODO MODELO

De 1979 a 1986 Opala

De 1990 a 1993 Protótipo

Opala

De 1994 a 1999 Omega

De 2000 a 2003 Vectra

De 2004 a 2008 Astra

De 2009 a 2011 Vectra

De 2012 a 2015 Sonic

De 2016 a 2021 Cruze

A partir

do próximo final

de semana, o site

do Estadão irátransmitir todas

as etapas da

Stock Car!

HegemoniadaChevrolet há42anos

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