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Tendências Pedagógicas 1

Tendências Pedagógicas · TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Recebem esse nome porque não estabelecem relações entre a educação e as questões sociais 3. TENDÊNCIA PEDAGÓGICA NÃO-CRÍTICA

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Tendências Pedagógicas1

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Tendências Pedagógicas não-críticas (liberais)

Tendências Pedagógicas críticas

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TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

Recebem esse nome porque não estabelecem

relações entre a educação e as questões sociais

3

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TENDÊNCIA PEDAGÓGICA NÃO-CRÍTICA

Tendência Pedagógica Tradicional:

Século XVII, - Comenius (pai da didática) escreveu a Didática Magna, na tentativa de criar um método que pudesse ensinar tudo a todos.

Essa tendência foi característica da educação dos jesuítas. 4

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Difundiu-se no século 18, a partir

do Iluminismo

Objetivo: universalizar o acesso do indivíduo ao

conhecimento

privilegia o conteúdo

Professor : encarregado de transmitir o conhecimento

Aluno: elemento passivo, que recebe e assimila o que é

transmitido 5

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Sistema de avaliação mede a quantidade de informação

absorvida

Ênfase na memorização e na reprodução do conteúdo por

meio de exercícios

Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de

forma individual

Aulas expositivas

muita teoria e exercícios para a memorização 7

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Escolas que preparam seus alunos para o vestibular desde o início do

currículo escolar

Considerada não-crítica e ultrapassada nas décadas de 60 e

70, mas ainda tem prestígio

Disciplina rígida8

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Tendências Pedagógicas não-críticas (liberais)

Tendências Pedagógicas

críticas

* Tendência Pedagógica tradicional

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Final do século XIX e início do século XX

A Psicologia desponta como ciência e traz grande contribuição

para a educação

A reconhecimento de que é o sujeito que aprende, a aprendizagem se dá na pessoa 11

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TENDÊNCIA PEDAGÓGICA NÃO-CRÍTICA

Tendência Renovada Progressivista (Escola Nova):

O aluno é o centro do processo de ensino-

aprendizagem

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É preciso utilizar métodos ativos na educação, em detrimento da excessiva valorização da exposição oral

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Os conteúdos devem ser os meios para que os alunos desenvolvam habilidades, e não a finalidade da educação

Os sentimentos não podem ser excluídos do processo relacional

de ensino-aprendizagem

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Surge a avaliação qualitativa, que considera diversos momentos durante a construção do conhecimento e não

somente uma prova

Valoriza a autoavaliação como meio de o aluno verificar habilidades desenvolvidas e aspectos onde ainda precisa ter maior dedicação

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A Escola Nova nasceu com as ideias de John Dewey (1859-1952), nos EUA

E teve repercussões no Brasil com

Fernando de Azevedo Anísio Teixeira Lourenço Filho e 15

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Influenciados por esse teórico, teóricos brasileiros propuseram o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932.

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Ousado para a época, o manifesto tinha propostas claras para a

Educação no Brasil: escola obrigatória, laica e gratuita, sem

discriminação de gênero ou de classe.

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Destacava ainda que era preciso investir nos

professores, com “formação e remuneração

equivalentes que lhe permitam manter, com a eficiência no trabalho, a dignidade e o prestígio

indispensáveis aos educadores”.

Graças a ele, a Constituinte de 34 tornou obrigatória a presença das crianças nos quatro primeiros anos do primário, e fez também

com que as escolas fossem gratuitas.

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Dependia de uma escola equipada com laboratórios, salas-ambiente e outros recursos didáticos ainda muito distantes da

realidade da maioria das escolas brasileiras18

Uma crítica que se faz à Escola Nova é que o seu “método” ativo era muito caro

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Tendências Pedagógicas não-críticas (liberais)

Tendências Pedagógicas

críticas

* Tendência Pedagógica tradicional

* Tendência Pedagógica Renovada Progressivista(escolanovista)

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TENDÊNCIA PEDAGÓGICA NÃO-CRÍTICA

Tendência Renovada Não-diretiva:

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Grande influência da psicologia na

Educação

Defende a liberdade do aluno para aprender

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Também centrada no aluno, mas o professor acaba tendo seu trabalho pedagógico relegado a um segundo plano, pois passa a dar

ênfase ao aspecto afetivo/emocional/psicológico do estudante.

Principal teórico que influenciou essa tendência foi Carl Rogers, psicólogo norte-americano

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“O homem é capaz de resolver por si só seus

problemas, bastando que tenha autocompreensão

ou percepção do eu”

Rogers aplica na educação os procedimentos da terapia.

É necessário que o educador não propriamente dirija, mas crie condições para que o sujeito seja capaz de se guiar por conta

própria.

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Alexander Sutherland Neill em seu livro “Liberdade sem Medo”, relata a experiência efetuada na escola de Summerhill, fundada em 1927, na qual são abolidas a repressão e o autoritarismo, fruto do

sistema capitalista.

Para ele, constranger uma criança a estudar alguma coisa tem a mesma força de um governo que obriga a adotar uma religião.

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Valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social

O interesse pelo estudo deve

partir dos alunos e o

professor facilita o processo de aprendizagem

as crianças têm os conteúdos importantes para sua formação, mas sem obrigação de carga horária por aula 24

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A escola da Ponte foi criada em 1976, pelo Professor José Francisco de Almeida Pacheco e defende que é indispensável

alterar a organização das escolas e questionar as práticas educativas tradicionais

Em vez de tempo determinado para cada aula e turmas, há grupos de estudo, independente da idade, o que as une é a

vontade de estar juntas e de juntas aprender

Quando um aluno não consegue respostas para um determinado trabalho,

escreve num papel Preciso de Ajuda e, aguarda até que um professor o procure25

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Tendências Pedagógicas não-críticas (liberais)

Tendências Pedagógicas

críticas

* Tendência Pedagógica tradicional

* Tendência Pedagógica Renovada Progressivista(escolanovista)

* Tendência Pedagógica Renovada Não diretiva

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Enfoca a técnica, o processo e o material postos em jogo

O ensino deve ser bem planejado, com materiais instrucionais programados e

controlados

Objetivo: resultados que possam ser mensurados e que o estudante adquira os comportamentos desejados, moldados segundo

necessidades sociais determinadas 27

TENDÊNCIA PEDAGÓGICA CRÍTICA

Tendência Tecnicista:

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Professor: tem como tarefa controlar o tempo e as respostas dos alunos

Aluno: alguém que pode aprender a partir de estímulos, que são recompensados, caso os objetivos sejam alcançados

A avaliação é feita por provas, semelhantes às da linha tradicional29

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Burrhus Frederic Skinner (1904-1990 dizia ser possível modelar o indivíduo, condicionando seus comportamentos. Para tanto,

devem-se utilizar os estímulos e reforços adequados

“Todo comportamento é determinado pelo ambiente, mesmo que a relação do indivíduo com esse ambiente não seja passiva, e sim de

interação” - Skinner 30

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MÁQUINAS PARA ENSINAR

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O foco está nos conteúdos a serem transmitidos e no professor.

Aprende-se por memorização e

repetição

As aulas, em geral, são expositivas

Erros são corrigidos imediatamente e recorre-se

à repetição

O objetivo é formar indivíduos focados no trabalho, que correspondem às demandas e se ajustam bem aos ambientes32

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Segunda metade do século XX

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Sofisticados métodos de ensino

Separação entre o pensar e o fazer

As atividades do professor eram planejadas por supervisores escolares e orientadores educacionais

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Modela o individuo para integrá-lo ao modelo social vigente, tecnicista.

Os conteúdos que ganham destaque são os

objetivos e “neutros”.

O educador tem uma relação profissional e interpessoal com o aluno.

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Tendências Pedagógicas não-críticas (liberais)

Tendências Pedagógicas

críticas

* Tendência Pedagógica tradicional

* Tendência Pedagógica Renovada Progressivista(escolanovista)

* Tendência Pedagógica Renovada Não diretiva

* Tendência Tecnicista

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Surgem, com clara influência marxista, as Teorias Críticas.

A década de 80 marca um período de abertura política no Brasil após anos de

ditadura militar.

A classe operária se une aos professores na luta pela participação nas decisões políticas, educacionais e pela recuperação da escola pública.

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TENDÊNCIA PEDAGÓGICA CRÍTICA

Tendência Pedagógica Progressista Libertária:

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CELESTIN FREINET

Compromisso com uma escola democrática e popular

Objetivo: proporcionar aos filhos do povo mecanismos de auto-gestão e de educação pelo trabalho.

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Propunha a produção de textos livres e o compartilhamento destes

Defendia: a aula-passeio, a correspondência interescolar, a imprensa escolar, o livro da vida (diário) e o uso de técnicas para

motivar o aluno a aprender de forma a exercitar a cidadania.

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A escola propicia práticas democráticas, pois acredita que aconsciência política resulta em conquistas sociais.

Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal.

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O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas ideias e convicções.

A pedagogia libertária prega também a

resistência contra a burocracia como

instrumento de ação dominadora e

controladora do Estado

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A escola deve desenvolver mecanismos de mudanças institucionais e no aluno, com base na participação grupal

Deve também exercer uma transformação na personalidade do aluno no sentido libertário e

autogestionário

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Não prevê nenhum tipo de avaliação dos conteúdos. Ela ocorre nas situações vividas, experimentadas, portanto incorporadas

para serem utilizadas em novas situações

Técnicas de ensino : vivência grupal. Assembleias. Reuniões.

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Os alunos têm liberdade de trabalhar ou não, ficando o interesse pedagógico na dependência de suas necessidades

ou das do grupo.

Se um aluno resolve não participar, o faz porque não se sente

integrado, mas o grupo tem

responsabilidade sobre esse fato e tem que colocar a questão

em discussão.

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Tendências Pedagógicas não-críticas (liberais)

Tendências Pedagógicas

críticas

* Tendência Pedagógica tradicional

* Tendência Pedagógica Renovada Progressivista(escolanovista)

* Tendência Pedagógica Renovada Não diretiva

* Tendência Tecnicista

* Tendência Pedagógica Libertária

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TENDÊNCIA PEDAGÓGICA CRÍTICA

Tendência Pedagógica Progressista Libertadora

E ensino é centrado na realidade social, atribuindo à educação o papel de

denunciar as condições alienantes do povo

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PAULO FREIREInfluência marxista

CONCEPÇÃO POLÍTICA DO ATO DE EDUCAR

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Valorização do cotidiano do aluno no processo de ensino-

aprendizagem

Estímulo ao desenvolvimento de uma consciência crítica, capaz de tornar o aluno o sujeito de sua própria história

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Diálogo próximo e afetuoso entre professor e aluno

Professor como mediador do processo de construção do conhecimento - e não como detentor de todo o saber

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O ensino dos conteúdos deve

desvelar a realidade, de forma

contextualizada

seu método não age apenas no circuito educativo, mas também na economia, na política e nas demais esferas da vida em sociedade.

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TRÊS ESTÁGIOS

01 – Investigação - mestre e aprendiz discutem vocábulos e questões que têm maior importância na existência do aluno, no interior do grupo no qual ele vive.

02 - Tematização – este é o instante de conscientização em relação ao mundo, por meio da avaliação dos sentidos sociais assumidos por temáticas e palavras.

03 – Problematização - quando o professor provoca e motiva seus estudantes a transcenderem o ponto de vista mítico e desprovido de críticas do universo que ele habita, para que possam atingir a fundamental tomada de consciência.

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Os conteúdos pré-selecionados são vistos como uma invasão cultural.

Semelhanças com a pedagogia renovadora. Porém, a pedagogia

libertadora põe no centro do trabalho educativo temas e problemas políticos e

sociais, entendendo que o papel da educação é, fundamentalmente, abrir

caminho para a libertação dos oprimidos.

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Tendências Pedagógicas não-críticas (liberais)

Tendências Pedagógicas

críticas

* Tendência Pedagógica tradicional

* Tendência Pedagógica Renovada Progressivista(escolanovista)

* Tendência Pedagógica Renovada Não diretiva

* Tendência Tecnicista

* Tendência Pedagógica Libertária

* Tendência Pedagógica Libertadora

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TENDÊNCIA PEDAGÓGICA CRÍTICA

Tendência Pedagógica Progressista Histórico-Críticaou Crítico-social dos conteúdos:

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Influências principais: Karl Marx e Antonio Gramsci. Colaboradores: Carlos R. J. Cury e Guiomar N. de Mello.

Promover a incorporação de conteúdos culturais universais à luz da realidade dos alunos

Professor como mediador entre o saber e o aluno.

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Atribui grande importância à didática como meio de confrontar as conhecimentos sistematizados às experiências socioculturais de vida

concreta dos alunos.

A seleção de conteúdos pelo professor deve considerar sua aplicabilidade e seu caráter científico.

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Preocupada com a função transformadora da educação

em relação à sociedade, sem, com isso, negligenciar

o processo de construção do conhecimento

fundamentado nos conteúdos acumulados pela

humanidade.

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“Construir uma teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa realidade histórica e social, a fim de tornar possível o papel

mediador da educação no processo de transformação social.

“Não que a educação possa por si só produzir a democratização da

sociedade, mas a mudança se faz de forma mediatizada, ou seja, por meio da

transformação das consciências”.

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Compreensão da realidade, a partir da análise do mundo do trabalho, das vivências sociais, buscando entendê-lo não como algo

natural, mas sim construído culturalmente

“A difusão de conteúdos é a tarefa primordial. Não conteúdos abstratos, mas vivos, concretos e, portanto, indissociáveis

das realidades sociais”.

“A valorização da escola como instrumento de apropriação do saber é o melhor serviço que se

presta aos interesses populares, já que a própria escola pode contribuir para eliminar a

seletividade social e torná-la democrática”.

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As escolas devem estar prontas para transformar os alunos em agentes críticos, cientes dos paradoxos que entretecem a teia social

em que estão inseridos.

O ensino nestas instituições é mais pluralizado, pois parte do ponto de

vista de que os aprendizes têm a necessidade vital de entrar em

contato com outras culturas que não sejam a sua.

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Destaca-se sempre a importância de todos acessarem o conhecimento histórico, para melhor se posicionarem frente ao

contexto atual

Produz pessoas politicamente

conscientes sem ter que recorrer a recursos

puramente ideológicos e manipuladores.

Embora a atuação dos mestres seja fundamental no aprendizado, a integração ativa do aluno neste processo

educativo é também essencial.

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Tendências Pedagógicas não-críticas (liberais)

* Tendência Pedagógica tradicional

* Tendência Pedagógica Renovada Progressivista (escolanovista)

* Tendência Pedagógica Renovada Não diretiva

* Tendência Tecnicista

Tendências Pedagógicas

críticas

* Tendência Pedagógica Libertária

* Tendência Pedagógica Libertadora

*Tendência Pedagógica Histórico-crítica ou Crítico-social dos conteúdos

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