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Teologia Sistemática II - Cristologia - 3a. Aula-b

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Teologia Sistemática

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Teologia sistemática II

3ª. Aula-b

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SOTERIOLOGIAA Doutrina da

Salvação

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INTRODUÇÃOSupremo propósito

Criação -----------------------------> Glória de Deus | (Cruz) / Is 43:7; Ef 1:11-12

| / | Salvação --->/ Queda

O problema que vivemos: Soteriocêntrismo

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O que é salvação?

•É o livramento do pecado e seus efeitos

mediante a ação graciosa de Deus em Cristo, para uma vida totalmente nova (para glória de Deus), que se inicia aqui e se consumará na eternidade.

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Por que Cristo morreu?

• A Salvação só é possível por causa do sacrifício do Senhor Jesus em favor, e pela humanidade. • A obra de Cristo, na verdade, é a base ou fundamento da salvação.

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As naturezas: de Deus e da Humanidade

• Por que é necessária a salvação espiritual?– Homem (Pecador) x Deus ( Santo)

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As naturezas: de Deus e da Humanidade

• O que torna possível a salvação espiritual?

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As naturezas: de Deus e da Humanidade

• Deus atributos:– Bondade– Graça– Misericórdia– Amor

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Doutrina da Expiação

O que é expiação?• Expiação = visão de satisfação• uma teoria da teologia

cristã relacionada com o significado e efeito da morte de Jesus Cristo.

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Doutrina da ExpiaçãoO que é expiação?• É a satisfação oferecida à justiça divina por

meio da morte de Cristo pelos nossos pecados, em virtude do qual todos os que crêem em Cristo são pessoalmente reconciliados com Deus, livrados de toda a pena dos seus pecados e feitos merecedores da vida eterna.

• A expiação é a remoção da causa da inimizade do homem (Rm 5.10).

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Doutrina da ExpiaçãoO que é expiação?• Na expiação a fraqueza, a impiedade e o

pecado (mencionados em Rm 5.6-8), fatores causadores da inimizade são removidos.

• Portanto expiação é o cancelamento da fraqueza (Rm 5.6), da impiedade (Rm 5.6) e especialmente do pecado (Rm 5.8; 1 Jo 1.29; At 3.19).

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Doutrina da Expiação

A importância da expiação?• A expiação é o tema central do

cristianismo. • Tudo que a precede, olha para frente

e tudo que a segue olha para ela atrás.

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Doutrina da ExpiaçãoA importância da expiação?• Ela é o traço distintivo do cristianismo• Ela vindica a santidade e a justiça de deus• Ela estabelece a lei de deus• Ela manifesta a grandeza do seu amor• Ela prova a autoridade divina dos sacrifícios do

velho testamento• Ela fornece a prova definitiva dos sistemas teológicos

(cristãoxpagão)

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Teorias da Expiação

Influência moral

(Abelardo – 1079-1142) – Não expiou pecados, mas demonstrou o grande amor de Deus a fim de gerar no homem um amor responsivo e uma mudança ética.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da influência moral

Esta teoria alega que Cristo viveu, sofreu e morreu para manifestar o amor de Deus pela humanidade e mostrar solidariedade com seus sofrimentos.

Deus perdoa livremente todo aquele que responder à fé em amor.

A morte de Cristo revela o coração amoroso de Deus que inspira o coração humano à obediência recíproca.

Teoria em refutação à teoria de Anselmo e sustentada principalmente por alguns teólogos do ramo moderado da Teologia Liberal e da Neo-ortodoxia.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da influência moral A Expiação segundo essa teoria, não é objetiva, enfatiza a

influência subjetiva da obra de Cristo no coração do homem.

Um coração penitente é o requisito para o perdão. Em última análise uma Expiação como esta é ineficiente,

pois sua influência é limitada àqueles que compreenderem que a morte de Cristo foi uma morte diferente da dos outros homens que morreram como ele.

Além do mais uma reconciliação subjetiva dirigida pela influência moral da Expiação só é possível com base numa Expiação objetiva.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da influência moral

Esta teoria demonstra-se insuficiente também para explicar as Escrituras no que diz respeito à justiça de Deus e Sua lei.

Não explica também a razão da encarnação e da morte de Cristo.

Se Deus visava conseguir apenas uma influência moral no coração humano Ele poderia ter usado qualquer outro meio para fazê-lo.

Muitos mártires até mesmo ímpios exerceram na história grande influência moral em diversos grupos sociais.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da influência moral

Além do mais, esta teoria enfatiza apenas o amor divino pelo pecador, ignorando a existência de justiça retributiva em Deus.

Por consequência o efeito desta Expiação é limitado à mera influência, ineficaz para redimir o pecador e transformá-lo interiormente.

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Teorias da ExpiaçãoTeorias patrísticas Duas teorias surgiram nos primeiros séculos

para explicar o real significado da morte de Cristo, ambas elaboradas ou ensinadas por pais apostólicos, mas apontando finalidades diferentes para a Expiação, a saber: a Teoria do Resgate pago a Satanás e a Teoria da Recapitulação.

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Teorias da Expiação1- Resgate pago a Satanás

(Orígenes – 185-254) – A morte de Cristo satisfez as acusações de Satanás contra o homem;

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Teorias da Expiação1- Resgate pago a Satanás Originada nos primeiros séculos e ensinada por diversos

pais da Igreja, esta teoria defende que o principal objetivo da morte de Cristo foi libertar a humanidade do poder de Satanás, por meio de um pagamento em forma de resgate.

Segundo esta visão, toda a humanidade estava sob o domínio de Satanás por causa do pecado. Alguns defendiam que Cristo ofereceu-se a Si mesmo como homem em resgate a Satanás, que sem ponderar sobre o poder de Cristo, não conseguiu manter o domínio sobre Ele, como Deus, na ressurreição.

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Teorias da Expiação1- Resgate pago a Satanás Esta teoria não tem muita influência na Teologia atual

e é sustentada apenas por alguns pequenos grupos sectários, mas ela faz parte do imaginário popular e afeta muitas igrejas evangélicas.

Os defensores dessa idéia não se preocuparam muito em fazer qualquer distinção entre indivíduos para a salvação, nem em definir as condições para a aplicação da Expiação.

Em termos muito gerais afirmam que a humanidade identificada com Cristo é beneficiada pela fé.

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Teorias da Expiação1- Resgate pago a Satanás Como se vê esta teoria não trata de uma Expiação

objetiva. Sua ênfase recai sobre a necessidade do homem de se

ver livre do poder de Satanás e não na exigência legal de oferecer satisfação a Deus.

Essa concepção peca na definição da natureza do pecado.

Acima de tudo ela é uma agressão contra a lei moral de Deus, que reflete Sua natureza.

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Teorias da Expiação1- Resgate pago a Satanás Não é apenas da prisão que o homem precisa se

libertar. De certo modo, também, coloca Satanás com maior

domínio sobre a criação do que o próprio criador, não levando em conta que Deus não deve nada a Satanás e que, por isso, não tinha que pagar resgate a ele.

As Escrituras mostram que o próprio Satanás está sob o domínio de Deus.

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Teorias da ExpiaçãoTeorias patrísticas

2 - Teoria da recapitulação Recapitulação (Irineu – 130-202) – Jesus viveu

todos os estágios da vida humana revertendo o curso determinado por Adão. Sua obediência compensou a desobediência de Adão;

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Teorias da Expiação2- Teoria da recapitulação Formulada por Irineu, o qual cria que a finalidade de

Cristo, em Sua vida, sofrimentos e morte, era recapitular a vida humana em todos os seus estágios, isto é, se identificar com o homem em todos os aspectos de sua humanidade.

Isto inclui também ter se feito pecado na cruz, numa identificação máxima com a miséria humana.

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Teorias da Expiação2- Teoria da recapitulação

Naquilo que Adão falhou quanto a obedecer à lei divina, Cristo foi bem sucedido; também derrotou Satanás onde o homem foi derrotado por suas tentações.

Neste sentido a Expiação tem duplo aspecto:

-1- resgate do poder de Satanás e

- 2- obediência a Deus.

Irineu via a morte de Jesus como satisfação à justiça divina, mas apenas como uma fase do processo de recapitulação.

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Teorias da Expiação2- Teoria da recapitulação

Irineu foi um dos primeiros a defender a ideia de uma necessidade absoluta da Expiação.

Sua teoria, no entanto, não é absolutamente objetiva, pois se dirige muito mais ao homem do que a Deus.

A humanidade por quem Cristo fez recapitulação pode ser vista como toda a raça humana e os benefícios de Sua obra são generalizados, não específicos.

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Teorias da Expiação2- Teoria da recapitulação

Estes benefícios podem ser recebidos por todos os que são unidos a Cristo pela fé e pela obediência.

Seus efeitos são uma transformação ética na vida do pecador.

Fé e obediência como obras, associadas à Expiação, são os requisitos para se receber a salvação.

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Teorias da Expiação2- Teoria da recapitulação

Não é bíblica esta ideia de que apenas a solidariedade de Cristo com a raça humana seja redentiva.

É verdade que este é um dos aspectos essenciais da redenção, mas não é tudo.

Em última análise, se apenas a recapitulação da vida humana pode levar o homem à salvação, haveria mesmo necessidade de uma morte tão atroz?

Também não é bíblica a ideia de obras associadas à Expiação como base para o perdão.

A salvação é inteiramente gratuita e sua base objetiva é a obra de Cristo somente.

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Teorias da ExpiaçãoSatisfação (Anselmo de Cantuária – 1033-1109)

A morte de Cristo foi o pagamento que satisfez as exigências de Deus em vista da ofensa do pecado.

Os méritos de Cristo são transferidos aos que creem;

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da satisfação – ou comercial

Elaborada por Anselmo no séc. XI defende que o objetivo da Expiação era restituir a honra de Deus violada pelo pecado.

Para Anselmo apenas a morte de Cristo na cruz constitui a Expiação, ou seja, não aceita que a vida de Cristo tenha trazido algum benefício para a redenção humana.

Havia duas opções para Deus: 1- ou Ele poderia satisfazer Sua justiça punindo o pecador ou 2 - poderia absolvê-lo aceitando um substituto.

Charles Finney defendia essas ideias, e como Anselmo, alegava a absoluta necessidade da Expiação.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da satisfação – ou comercial

Cristo sofreu e morreu no cumprimento do Seu dever. Como era sem pecado, não estava sob obrigação de

morte, recebendo assim os méritos e a recompensa do Seu trabalho.

Como Ele não precisava de nada, transferiu isso para os pecadores em forma de perdão dos pecados e bênçãos futuras para os que vivem de acordo com as ordenanças do Evangelho.

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Teorias da Expiação• Teoria da satisfação – ou comercial

• A teoria de Anselmo, além de não se basear na satisfação da justiça divina, mas na honra, não apresenta a morte de Jesus como vicária.

• Ela é similar à doutrina católica da penitência que define como base para o perdão:

obras + Expiação. • Também não enfatiza a obediência ativa de Cristo

e não faz qualquer alusão à união do homem com Cristo e da fé como aceitação da justiça de Cristo.

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Teorias da Expiação• Teoria da satisfação – ou comercial

• Anselmo prendeu-se muito à lei privada em detrimento da lei pública, onde não só os interesses particulares são defendidos (como a honra de Deus), mas a justiça da lei é vindicada.

• As Escrituras jamais apresentam a Expiação como uma das opções defendidas por Anselmo.

• O que se encontra no conceito bíblico de Expiação é, tanto a satisfação da justiça por meio de justa punição, quanto à aceitação do pecador por meio de substituição idônea, são realidades.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da satisfação – ou comercial

• É mister relembrar também que não somente a honra de Deus foi violada, mas Sua própria lei.

• Se Deus infligisse tão grande peso de morte sobre Seu próprio Filho apenas por uma questão de honra, Ele seria o mais mesquinho de todos os seres.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da satisfação – ou comercial

• Apesar dos pontos fracos da teoria da satisfação, esta é a teoria antiga que mais se aproximou da Bíblia, e como afirma David Phillips, aponta para a direção certa.

• Defende uma necessidade relativa da Expiação e argumenta em termos objetivos, sendo dirigida a Deus.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da satisfação – ou comercial

• A salvação segundo esta teoria é para aqueles que são unidos com Cristo na Expiação.

• Os reformadores em geral seguiram esta posição, enfatizando a satisfação da justiça de Deus – um passo para o desenvolvimento da teoria da substituição penal.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria governamental Defendida inicialmente por Grotio e adotada por

muitos teólogos da Nova Inglaterra – tanto calvinistas como arminianos – esta teoria ainda é sustentada por diversos teólogos modernos.

Este ponto de vista assegura que o objetivo da morte de Cristo era mostrar o descontentamento de Deus com o pecado, com o alvo de inibir a prática do mal e manter Seu governo moral.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria governamental Esta teoria surgiu da tentativa de estabelecer um

meio termo entre a doutrina da satisfação da justiça defendida pelos reformadores e a teoria do exemplo dos socinianos.

Grotio alegava que um arrependimento verdadeiro e adequado poderia ser expiatório.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria governamental

Como a lei era produto da vontade de Deus e poderia ser mudada de acordo com Sua vontade a satisfação da justiça não era necessária.

Assumia que houve sim uma satisfação, mas não à altura da necessidade humana, a qual Deus aceitou como se fosse.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria governamental

Baseando sua teoria na vontade arbitrária de Deus, Grotio negava a necessidade absoluta da Expiação e não se preocupou em definir bases objetivas para o perdão.

Ele parte do pressuposto de que há uma divisão entre a natureza e o governo de Deus, isto é, a lei não expressa Sua natureza.

Portanto a Expiação não era necessária para abrir o caminho do perdão.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria governamental

Não se pode confiar numa Expiação como esta para se ter o perdão dos pecados, este não era o seu propósito.

A penalidade sofrida por Cristo não precisa assegurar nada em relação aos interesses da natureza divina, serve apenas como repressão psicológica ao pecado.

Além de que o controle sobre o pecado fica a cargo do homem e não a ação divina, o que contraria a doutrina da incapacidade humana.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria governamental

Logicamente pensando, os efeitos da Expiação segundo a teoria governamental deveriam ter influência sobre todos os homens.

Mas isso não vale para os homens do período vetero-testamentário.

Que tipo de controle Deus teria usado no passado para manter Seu governo moral?

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Teorias da ExpiaçãoTeoria governamental

Como David Phillips salienta em suas anotações, isto explica em parte os sacrifícios do Velho Testamento, onde a morte de um animal oferecido tem valor representativo para o pecador expiando o seu pecado, mas não pode se identificar com ele por não ser humano.

O valor é inadequado e simbólico em relação à justiça de Deus. Mas não explica o sacrifício de Cristo.

Os efeitos da Expiação, pelo que define a teoria governamental, são apenas morais.

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Teorias da Expiação

Substituição penal

(João Calvino – 1509-1564) Cristo, que não tinha pecado, tomou sobre

si a penalidade que deveria ser imputada aos homens.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da substituição penal Também conhecida como teoria da Expiação vicária, esta é

objetivamente dirigida a Deus e à satisfação de Seu caráter santo como exigência para perdoar o pecador.

É vicária (substituta) porque Jesus é o substituto do homem em sua culpa e punição, e porque a justiça dele é imputada ao homem.

E é penal porque Jesus pagou a pena pela culpa do homem. Esta visão parcialmente defendida pelos reformadores foi

desenvolvida por teólogos posteriores, apresentando-se como a elaboração mais precisa e satisfatória da Doutrina da Expiação.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da substituição penal

Esta ideia, além de combinar perfeitamente com o sistema sacrificial do Velho Testamento, é o ensino do Novo Testamento como se vê em Jo. 1:29 “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.”

O cordeiro era oferecido no lugar do ofertante.

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da substituição penal

Em Rm. 3:25-26 Paulo também afirma que “Deus propôs, no Seu sangue [de Cristo] como propiciação, mediante a fé, para manifestar a Sua justiça (...) para ele mesmo ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”, e Hb. 9:28 “assim também Cristo, tendo aparecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos.”

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Teorias da ExpiaçãoTeoria da substituição penal

Assim se vê os dois lados da Expiação: 1- o objetivo dirigido a Deus; 2 - o subjetivo dirigido ao homem.

Como afirma Clark:

“A Expiação é uma satisfação do amor de Deus, tanto quanto de Sua justiça.”

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A EXTENSÃO DA EXPIAÇÃO

A) A questão – Quando se fala em “extensão da expiação”, tem-se em mente responder a esta pergunta: “Quando Cristo morreu ele o fez com a finalidade ou com o propósito de salvar somente os eleitos ou todos os homens?”.

Substituição penal

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A EXTENSÃO DA EXPIAÇÃO

B) Os pontos de vistaa. Arminianos – Defendem a expiação ilimitada, ou seja, a morte de Cristo fez expiação por “todos os homens”, de modo que uma graça suficiente é oferecida a todos. Há alguns calvinistas que, nesse particular, defendem o mesmo ponto de vista e se denominam “calvinistas de quatro pontos”, seguindo as ideias de Moisés Amyraut;

Substituição penal

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A EXTENSÃO DA EXPIAÇÃO

B) Os pontos de vistab. Calvinistas – Defendem a expiação

limitada para as pessoas eleitas por Cristo para a salvação antes da fundação do mundo, fazendo pagamento especificamente por seus pecados a fim de justificá-los. Creem que a morte de Cristo tem suficiência em si para expiar o pecado de todos, mas o fez apenas em benefício dos eleitos.

Substituição penal

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A EXTENSÃO DA EXPIAÇÃO

“Cristo satisfez a justiça de Deus por sua simpática identificação com os nossos pecados e com o arrependimento vicário deles”.

Cristo satisfez a justiça de Deus, não por um arrependimento vicário, mas pelo derramamento de Seu sangue (Romanos 3).

Substituição penal

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Aspectos da Obra Salvífica de Cristo – pg 97

Quais os aspectos da obra savífica de CristoSacrifício – Reconciliação - Redenção

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Sacrifício

• . SIGNIFICADOS• A verdade é que o significado total da morte de Cristo não pode

ser resumido em apenas uma ou duas frases. Porém, é igualmente verdade que seu significado central pode e deve estar centrado em algumas idéias fundamentais[2]

• A verdade estampada por Ryrie não pode ser contrariada, e sobre essa afirmação é que se sustenta a abordagem sobre o significado da Obra de Cristo. Assim, podemos facilmente considerar quatro significados principais para essa Obra: (1) A morte de Cristo foi em substituição dos pecadores; (2) foi uma redenção para os pecados; (3) uma reconciliação do homem para com Deus; (4) e uma propiciação pelo pecado.

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Sacrifício• A MORTE DE CRISTO FOI EM LUGAR DOS PECADORES• Neste ponto é válido recordar algumas verdades: (1) Quando o homem caiu e se afastou de Deus, ficou

em débito eterno para com Deus; (2) Contudo, a única maneira de o homem pagar por essa dívida, era sofrendo eternamente a penalidade fixada pela transgressão; (3) É também importante perceber que, o cumprimento dessa penalidade, é o que Deus deveria exigir por uma questão de justiça, e teria exigido, se não tivesse agido com amor e compaixão do pecador.

• Assim, nota-se que o homem, por si só não poderia resolver seu problema ou pagar sua dívida diante de Deus, a não ser que um substituto fosse providenciado, o que está fora do alcance do homem conseguir. Contudo, está dentro do Plano Histórico de Deus conceder esse Substituto. Isso é observado desde Gn.3.15, como já observamos. E, de fato, Deus designou um substituto na pessoa de Jesus Cristo para tomar o lugar do homem, e este substituto expiou o pecado e obteve eterna redenção para o homem.

• Essa atividade, dentro da Teologia, é chamada de “Expiação Vicária“, que pode ser entendida como “Substituição Penal“. E não é sem provas que se admite essa realidade, pois “a Bíblia certamente ensina que os sofrimentos e a morte de Cristo foram vicários, e vicários no sentido mais estrito da palavra, que Ele tomou o lugar dos pecadores, e que a culpa deles lhes foi imputada e a punição que mereciam foi transferida para Ele[3]” [Lv.1.2-4; 16.20-22; 17.11; Is.53.6, 12; Mt.20.28; Mc.10.45; Jo.1.29; 11.50; Rm.5.6-8; 8.32; 2Co.5.14, 15, 21; Gl.2.20; 3.13; 1Tm.2.6; Hb.9.28; 1Pe.2.24[4]].

• Assim, uma definição simples com relação a esse aspecto da Obra de Cristo pode ser assim anunciada: “Cristo é o substituto proposto legalmente por Deus para assumir o débito moral do homem em seu lugar, de modo que pôde providenciar um benefício eterno para este, para que o homem não tivesse mais que suportar o fardo da condenação do pecado”. Nosso texto base é obviamente 2Co.5.14, 15, 21:

• Pois o amor de Cristo nos compele, julgando nós isto: Ele morreu em lugar de todos, logo todos morreram. E ele morreu em lugar de todos, a fim de que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que em benefício deles morreu e ressuscitou. Aquele que não conheceu o pecado, fez-se pecado em nosso lugar, para que fossemos feitos justiça de Deus

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Reconciliação• A MORTE DE CRISTO FOI PARA RECONCILIAR O MUNDO CONSIGO• A idéia de reconciliação é completamente neotestamentária, e só

pode ser real por meio da Obra de Cristo. A reconciliação é necessária pelo fato de que o homem sem salvação vive em uma relação de inimizade e hostilidade com Deus (Rm.5.9, 10; cf. 2Co.5), e, como inimigos de Deus está plenamente passível de sofrer a manifestação de Sua Ira. Contudo, o cenário não assim deixado, pois vemos que Deus propõe uma resolução para esse problema por meio da morte do Senhor Jesus (Rm.5.10). Assim, fomos aproximados a Deus, pois Cristo mudou completamente nosso estado anterior de inimizade e substituiu por um de Justiça e de completa harmonia com Deus (2Co.5.18-20).

• [Rm.5.10; 11.15; 2Co.5.18-21; Ef.2.16; Cl.1.20-21

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Redenção• A MORTE DE CRISTO FOI PARA REDENÇÃO DOS PECADOS• A redenção é um aspecto da morte de Cristo sobre a cruz, que é ligado ao

pecado e restrito em seu significado. Como substituição tem o sentido de assumir a culpa, a redenção tem sentido de pagar essa culpa assumida. Ou seja, a redenção é aplicada no que diz respeito ao pecado e o débito que ele causa, que pode apenas ser pago com sangue (Hb.9.22 cf. Lv.17.11). Logo, para que o preço de pecado pudesse ser pago, era necessário derramamento de sangue de um Cordeiro sem máculas. Essa era exigência colocada na história da redenção, que tem seu significado completo em Cristo (Jo.1.29; cf. Is.53.9; 1Pe.2.21-22).

• No Antigo Testamento podemos perceber que o sentido de redenção é aplicado, não somente a pessoas, mas também a posses, como terras e animais (Lv.25.25, 47, 48). A idéia expressa nesse contexto é de prover liberdade através do pagamento de um resgate.

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Redenção• Um ponto interessante no VT é que existe a idéia de um Redentor-Parente,

como no caso de Boás, que foi o redentor parente da Família de Noemi em benefício de Rute (Rt.3.9; cf. Os.3.15; Is.43.3, 10-14). É possível que isso tenha implicações com a Obra de Cristo, como se Ele, como homem que é, fosse o Redentor da Raça humana. Segundo Chafer, esse aspecto “é uma exigência básica que o Filho de Deus trouxe do céu para a terra e tornou necessária a encarnação para Ele pudesse ser um perfeito Redentor-parente[5]”.

• Em Ex.21-1-6 (cf. Dt.15.15-17), podemos perceber que no VT um escravo tinha vida de serviço de 6 anos, sendo que no sétimo ele deveria ser solto. Contudo, se este entrasse solteiro para servir seu senhor, e este lhe desse uma esposa, quando ele saísse deveria deixar a esposa e os filhos que tivesse com ela. Contudo, se ele amasse sua esposa, seus filhos e seu senhor, ele voluntariamente aceitaria servi-lo até sua morte. Ou seja:

• Um escravo liberto por seu senhor era totalmente livre; mas ele podia voluntariamente permanecer com seu senhor, a quem ele amava.

• Alguns textos que testemunham as verdades acima anunciadas: [Ex.13.12; 21.28; 30.12; Nm.18.15-17; Sl.130.8; Is.59.20]

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Redenção• No NT podemos ressaltar três vocábulos que auxiliam a compreensão dessa verdade: avgora,xw( lutro,w e

peripoioumai:• avgora,xw: A idéia expressa por esse vocábulo é de comprar (Mt.13.44, 46; 14.15; Mc.6.36; Lc.9.13;cf. LXX

Gn.41.57, 42.5, 7; Dt.2.6) Este vocábulo é aplicado à soteriologia neotestamentária de maneira interessante. Observe o texto de 1Co.6.20: “Por que fostes comprados por preço” (cf.1Co.7.23). A idéia presente neste texto aponta para uma compra de alto valor. Assim, podemos concluir que essa compra implicou no pagamento de um preço alto (2Pe.2.1), que é o sangue do próprio Messias (Ap.5.9, 10) e deságua diretamente no serviço daquele que foi comprado em benefício do comprador (1Co.6.19, 20; 7.22, 23). Neste ponto ainda, é importante ressaltar um uso distinto do vocábulo em questão. Por vezes, encontra-se tal vocábulo precedido pela preposição “evx”, formando o vocábulo “evxavgora,xw”. Em Gl.3.13 nota-se claramente a idéia de resgatar. Ou seja, o termo preposicionado por “evx” traz um sentido de ser comprado para nunca mais retornar à condição anterior a compra.

• lutro,w: É um termo muito utilizado no NT e significa basicamente que o redimido é desatado e liberto. Mas isso ocorre apenas quando é recebido o pagamento do preço do resgate. Assim, por meio do pagamento, o redimido é desatado e está livre. Mt.20.28 testemunha esse fato: “tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (cf. LXX: Ex.30.11-16; Lv.25.31, 32; Nm.2.46-51; NT: Lc.1.68; 2.38; 24.21; Tt.2.14; Hb.9.12; 1Pe.1.18,19). Neste caso, como com “avgora,xw”, é possível encontrar o termo preposicionado: “avpolutrw,sij”. Seu significado é basicamente redenção, seguindo mesmo rumo do verbo em pauta (Lc.21.28; Rm.8.23; Ef.4.30 – prisma escatológico; Rm.3.24; Ef.1.7, 14; Cl.1.14; Hb.9.14 – prisma de libertação de incrédulos; 1Co.1.30 – sentido geral).

• peripoioumai: Esse vocábulo ocorre apenas uma vez, e é aplicado ao Sacrifício de Cristo: At.20.28.

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Redenção• Portanto, deve ser observado que a doutrina da redenção mostrada

pelo NT é um cumprimento completo da verdade mostrada em sombras no AT, de que há um sentido em que o preço é pago, mas o escravo não é necessariamente liberto (que é o estado de todos por quem Cristo morreu que ainda não são salvos) e que, por uma realização mais profunda e abundante da redenção, o escravo pode ser solto e liberto (que é o estado de todos que são salvos). A relação dos não salvos com a verdade de que, pela sua morte, Cristo pagou o preço do resgate, é crer no que está declarado como verdadeiro. A relação dos salvos com a verdade de que, por sua morte, Cristo liberta, é reconhecer essa liberdade maravilhosa e, então, pela rendição de si mesmo, tornarem-se escravos voluntários do redentor.

• Se Cristo deu sua vida por mim, o mínimo que posso fazer é dar a minha a ele.

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• A MORTE DE CRISTO FOI PARA SATISFAZER A IRA DE DEUS PELO PECADO

• Como já foi demonstrado anteriormente, Deus demonstra sua Justa Ira para com o pecado (Jo.3.36; Rm.1.18-32; Ef.2.3; 1Ts.2.16; Ap.6.16; 14.10, 19; 15.1, 7; 16.1; 19.15), de forma que, qualquer que seja a atitude desse Deus absolutamente Santo contra o pecado, é completamente justo e aceitável, pois, devido a seu caráter Santo, não pode deixar impune o mal, nem tão pouco fingir que ele não existe, ou que não tem importância. Por sua Justiça e Santidade deve puni-lo. Contudo, em Cristo é providenciada uma oferta “propiciatória” e assim a Ira de Deus contra o pecado é apaziguada. Logo, pode-se dizer que a Morte de Cristo, além de Substitutiva, Redentora, Reconciliadora, é também Propiciatória, pois satisfaz a Ira de Deus pelo pecado.

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Ordem da salvação

Deus, por sua infinita bondade e justiça, enviou seu Filho unigênito à cruz a fim de suportar a penalidade total do pecado e poder perdoar

livremente e com justiça todos quantos comparecerem diante dEle.

Como isso acontece na vida de uma pessoa?Lição5 –pag.111

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O chamado

•O ato de graça pelo qual Deus convida homens a aceitarem pela fé a salvação

providenciada por Cristo.•(1 Tm 1:9; Rm 8:30; Rm 10:14; 2 Ts 2:14;

Mt 22:14 – nem todos aceitam)

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O papel do Espírito Santo

•É o Espírito Santo que aplica a obra de redenção na vida do crente. A expiação

consumada do nosso Senhor Jesus Cristo torna-se efetiva na salvação dos homens apenas

quando administrada aos crentes pelo Espírito Santo. A obra do Espírito Santo em nós é tão

necessária como a obra de Cristo por nós.

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O papel do Espírito Santo• Ele convence... O sentido dela é de “persuadir”, ou

seja, “levar a crer” ou “aceitar”.

1. Do pecado – de não crer em Cristo2. Da justiça – de Cristo

3. Do juízo – sentença para os maus

• Uma vez convencido do pecado, da justiça e do juízo, o pecador tem condições de responder

positivamente ao chamado do evangelho. Se ele escolher a Cristo, recebe a salvação.

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Eleição

•A soberania de Deus e a liberdade humana. Como conciliar?

•(1 Pd 1:2; Rm 8:28; 1 Tm 1:15-16)

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Predestinação

•Para Calvino, a predestinação se refere ao decreto eterno de Deus pelo qual ele

determinou para si mesmo o que cada indivíduo da humanidade teria de ser, postos que nem todos são criados com

destino semelhante, vida para uns e condenação eterna para outros.

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Predestinação

•Para o arminianismo, predestinação é o propósito gracioso de Deus de salvar a ruína

completa de toda a humanidade. Não é um ato arbitrário e indiscriminado de Deus para garantir a salvação a um número especial de pessoas e a ninguém mais. Inclui provisionalmente todos os

homens e está condicionada somente pela fé em Cristo (Jo 3:16).

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Eleição e Predestinação

•Os calvinistas consideram a eleição como incondicional e depende da predestinação.

Os arminianos entendem que a eleição implica uma escolha, todos são

predestinados e, eleitos, apenas os que receberem a Cristo.

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O Arrependimento e a Fé-pg 119

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A regeneração – pg 125

•É o ato único de Deus pelo qual ele nos concede nova vida.

•(Jo 3:3, 7; Ef 2:1; 1 Pd 1:23; 2 Co 5:17)

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A conversão

•A palavra significa “mudança, retorno ou volta”. Se refere ao fato de o ser humano

aceitar a proposta de Cristo e voltar-se para ele. Dois elementos estão ligados a

ela: arrependimento e fé

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A justificação – pg 126

•É o ato de Deus declarar que, aos seus olhos, os pecadores são justos.

•1. É instantânea •2. É forense•3. É graciosa•4. É poderosa

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A adoção – pg 128•É um ato afetuoso e legal da parte de Deus, por

meio do qual ele nos torna membros de sua família, fazendo de nós seus filhos.

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A perseverança – pg 129

•Uma vez salvo, sempre salvo?

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A Santificação

•Uma vez salvos somos separados e, por isso, devemos viver para aquele que nos separou. Precisamos cada dia mais ser parecidos com Cristo, e cada vez mais

afastados do pecado.

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A Santificação

1. Posicional2. Processual

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A glorificação

•É o passo final do processo da redenção. O termo diz respeito a tudo o que está

incluído na consumação da salvação com a volta de Cristo.