17
A teoria de agência no processo de governança das sociedades por ações Autora: Rosana Di Napoli Trabalho apresentado no 21º Seminário PROFUTURO: “As perspectivas pós-crise para o Brasil na próxima década” 18/03/2011 IBSN: 978-85-99809-02-0 Contato: Programa de Estudos do Futuro/FIA, [email protected] (11)3818-4021 – www.fia.com.br/profuturo

Teoria agencia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Teoria agencia

A teoria de agência no processo de governança das

sociedades por ações

Autora: Rosana Di Napoli

Trabalho apresentado no 21º Seminário PROFUTURO:

“As perspectivas pós-crise para o Brasil na próxima década”

18/03/2011

IBSN: 978-85-99809-02-0

Contato: Programa de Estudos do Futuro/FIA, [email protected]

(11)3818-4021 – www.fia.com.br/profuturo

Autora: Rosana Di Napoli

Page 2: Teoria agencia

"As Perspectivas Pós-Crise para o Brasil na Próxima Década"

Page 3: Teoria agencia

A teoria de agência no processo de governança

Fundação Instituto de AdministraçãoPós-Graduação em Administração

MBA Executivo Internacional – Turma 37

das sociedades por ações

Orientadora: Profa. Dra. Nildes Raimunda Pitombo Leite

MAR/2011

Rosana Di Napoli

Page 4: Teoria agencia

Teoria da agência

Motivação dos administradores

Estrutura de propriedade das organizações

Custos de agência

Governança Corporativa

Índice

Governança Corporativa

Pós-crise econômica de 2008

Pesquisa

Conclusões

Page 5: Teoria agencia

Teoria de agência

[...] Uma ou mais pessoas (principal) contratam outra pessoa (o agente) para a

execução de alguns serviços em seu nome, o

qual envolverá a delegação de autoridade a

esse agente para a tomada de decisão. esse agente para a tomada de decisão.

[...] é difícil para o principal a um custo zero

garantir que o agente tomará a melhor atitude

do ponto de vista do principal.

(JENSEN, 1976)

Page 6: Teoria agencia

Motivações dos administradores (o agente)

• Sobrevivência da organização;

• Independência e auto-suficiência: liberdade

para tomar decisões.

Donaldson (1984 apud Ross, 2009)

Page 7: Teoria agencia

Estrutura de propriedade das organizações

Estrutura de propriedade

Pulverizada Administração (agente) poderá

não acatar aos interesses de

seus acionistas.

Concentrada • Confl i to entre propriedade e

controle.

• Confl i to entre acionistas

majoritários e minoritários.

Page 8: Teoria agencia

Custos de agência

Mecanismos que visam mitigar os conflitos de agência:

• Elaboração de contratos entre o agente e o principal;

• As despesas de monitoramento das atividades dos

agentes pelos acionistas;

• Gastos realizados pelos agentes para promover a • Gastos realizados pelos agentes para promover a

transparência de informações para o principal;

• E o valor residual ou perda residual (desalinhamento

entre o principal e o agente).

Page 9: Teoria agencia

Custos de agência

Condições básicas para que as questões de

Governança Corporativa possam ser aplicadas:

• Existência de problemas de agência ou conflitos de

interesses, envolvendo membros da organização

(proprietários, administradores, empregados ou (proprietários, administradores, empregados ou

clientes);

• Presença de contratos incompletos.

Page 10: Teoria agencia

Governança Corporativa

[...] é o sistema pelo qual as organizações são

dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os

relacionamentos entre proprietários, Conselho de

Administração, Diretoria e órgãos de controle.

(IBGC, 2009)

O fundamento da Governança Corporativa é criar um

conjunto eficiente de mecanismos, tanto de

incentivos quanto de monitoramento, a fim de

assegurar que os comportamentos dos agentes (ou

executivos ou administradores) estejam sempre alinhados com o interesse dos acionistas (principal).

Page 11: Teoria agencia

Governança Corporativa

Os mecanismos de controle são:

• Hierarquias de decisão;

• Conselhos de Administração;

• Estruturas de incentivo aos administradores, entre

outros mecanismos de controle. outros mecanismos de controle.

Page 12: Teoria agencia

Governança pós-crise econômica de 2008

Dodd-Frank (EUA): lei de reforma do sistema

financeiro americano;

SEC (EUA): regras de divulgação;

Comitê Supervisor de Bancos Europeus; Comitê Supervisor de Bancos Europeus;

CVM instruções no. 480 e 481;

Banco Central do Brasil, Resolução no. 3921.

Page 13: Teoria agencia

Pesquisa

O procedimento de coleta dos dados foi baseado em

dados secundários, especificamente em informações

disponibilizadas por empresas que possuem ações

negociadas em bolsa de valores, além disso, foi

utilizada pesquisa realizada pela consultoria Spencer

Stuart referente ao ano de 2010, referente aos Stuart referente ao ano de 2010, referente aos

controles de Governança Corporativa – Conselho de

Administração.

Page 14: Teoria agencia

Conclusões

Principais aspectos:

• Conselho de Administração: composição,

experiência, diversidade, dedicação.

Qualitativo X Quantitativo.

• Compensação dos administradores: compensação

atrelada a objetivos de longo prazo e enderecem o

apetite ao riscos.

Page 15: Teoria agencia

Conclusões

Principais aspectos:

• Gerenciamento de riscos: Conselho de

Administração deve aprovar a estratégia e o apetite ao

risco e garantir que a sua tolerância seja monitorada

de forma independente. de forma independente.

• Responsabilização das ações: definição clara das

responsabilidades dos conselheiros e administradores.

• Divulgação: informações relacionadas ao Conselho

de Administração e Processo de compensação dos

administradores.

Page 16: Teoria agencia

Conclusões

Práticas de governança corporativa devem estar cada

vez mais sofisticadas, e as mesmas devem

acompanhar a evolução do negócio da Organização.

Os conhecimentos até então adequados, já não são

suficientes para endereçar assuntos complexos tais suficientes para endereçar assuntos complexos tais

como: gerenciamento de riscos corporativos,

globalização, estratégia para novos mercados,

entre outros.

Page 17: Teoria agencia

Obrigada!