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TEORIA DA IDENTIDADEDE ANTONIO CIAMPA
SÓCIO HISTÓRICA
Profa Fabiana Maiorino
QUEM EU SOU?
QUEM EU SOU? Somos personagens de uma história que nós mesmos criamos
AUTORIA COLETIVA – fazendo-nos autores e personagens ao mesmo tempo
TEORIAS DA IDENTIDADE CLÁSSICAS E ANALÍTICAS – identidade ligada com uma estrutura definitiva da personalidade;
Identidade das personagens constitui a do autor e vice versa- o autor se oculta por trás das personagens
TEORIA DA IDENTIDADE
Identidade- totalidade- contraditória, múltipla e mutável , no entanto UMA
Unidade de contrários
IDENTIDADE
NOME- substantivo- ser que nomeia- designa o ser- nós nos identificamos com nosso nome, que nos identifica num conjunto com outros seres
FAMÍLIA- 1 grupo social- que nos dá nosso nome que nos diferencia dos outros, o sobrenome nos diferencia
Diferença e igualdade
Sucessivamente vamos nos diferenciando e nos igualando conforme os vários grupos sociais que fazemos parte
O conhecimento de si é dado pelo reconhecimento recíproco dos indivíduos através de determinado grupo social, que existe objetivamente, com sua história, tradições, normas e interesses;
Quem sou eu? IDT – constituída pelos grupos
do qual fazemos parte, nas relações que estabelecemos com os outros sujeitos
É pelo agir , pelo fazer que alguém se torna “ algo”
Quem sou eu? Nível representacional
IDT_ entendido como processo de identificação, porém é mais que isso na visão sócio histórica
REPOSIÇÃO DA IDENTIDADE
IDT é reposta a cada momento Revista Idt se dando num processo de identificação Re-atualizamos através de rituais sociais,
há uma idt pressuposta que é reposta como algo já dado
Eu- ser social- ser posto- identidade atemporal X idt temporal ( mudanças QLL)
Ex- ser pai é um fato social, - reposto cotidiamente, mas ao mesmo tempo esse pai é filho de alguém
A HISTÓRIA HUMANA E IDT
As atividades dos sujeitos identificados são normatizadas em vista de manter uma estrutura social
Dado + dar-se- que expressa o movimento do social
História- auto produção humana, faz do homem um ser de possibilidades, que compõem sua essência histórica
INFLUENCIAS DO EXISTENCIALISMO
Minha existência me remete a totalidade como pertencente à humanidade, ao mesmo tempo, sou negado, porque sou parte, mas eu existo como um todo.
Visão mutável e fluida da idt
NÍVEIS DE REPRESENTAÇÃO
1) eu represento enquanto estou sendo o representante de mim
2) desempenho papéis, decorrentes de minha posições sociais
3) eu me represento enquanto reponho no presente o que tenha sido, enquanto reitero a apresentação de mim
Alterização da identidade
Supressão da minha idt pressuposta- Idt como metamorfose O ser ser o que é – implica o seu
desenvolvimento concreto, a superação dialética da contradição que opõe o um e o outro
Estudo da identidade não pode estar dissociado da sociedade- ela nos fornece as diferentes possibilidade de vir a ser
IDENTIDADE E CONTEXTO
O homem não é só um animal, é um ser histórico- sujeito a contínua e progressiva hominização do homem
Homem como um vir a ser É no contexto sócio histórico que o homem
vive e emerge suas possibilidades, os modos de ser e as alternativas existenciais
Ex- paradoxo capitalista- complexa rede de relações capitalistas nos impede de sermos sujeitos – o homem deixa de ser verbo e passa a ser um substantivo
METAMORFOSE AMBULANTE
CHEGAR A SER UM – a idt implica numa relação individuo – sociedade, nos remete a um projeto político, o que é para o ser humano ser o que é?
Devir humano Projeto de co existência
humana Construção de sentidos
múltiplos de estar e ser com os outros
QUESTÕES PARA REFLETIR
DEFINA O PROCESSO DE IDENTIDADE CITADO POR CIAMPA, INCLUINDO OS TERMOS: SOCIAL, DIALÉTICA, REPOSIÇÃO E AUTORIA.
POR QUE ESTUDOS SOBRE IDENTIDADE HUMANA PODE SER COMPREENDIDO COMO UM PROJETO POLÍTICO?