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Polícia e Sociedades Democráticas Prof. Washington França [email protected] APMCB/PMPB - 2006

Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

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Page 1: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Polícia e

Sociedades Democráticas

Prof. Washington Franç[email protected]

APMCB/PMPB - 2006

Page 2: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Polícias em Sociedades Polícias em Sociedades

DemocráticasDemocráticas

((Urbanidade, Conflitos e Urbanidade, Conflitos e

Polícias)Polícias)

20062006

Prof. Washington Franç[email protected]

Page 3: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Coesão, Controle e Regulação SocialTodas as sociedades humanas que temos notícias, sejam

tribais ou complexas, desenvolveram, de acordo com suas

características históricas e culturais, mecanismos de regulação coletiva do comportamento dos indivíduos, de modo a

garantir a coesão social na experimentação da diversidade humana, e, com isso, a sua própria possibilidade de

existência e reprodução simbólica e material. Os mecanismos de regulação social intergrupais e intragrupais, sejam eles informais ou formais, orais ou escritos, diretos ou indiretos, etc., expressam níveis diferenciados e descontínuos de coerção social, sobretudo nas sociedades urbanas contemporâneas.

PoliciamentosInstrumentos deControle social

Instrumentos deControle social

Page 4: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Controle Social e PoliciamentosControle Social e Policiamentos

PoliciamentosInstrumentos deControle social

Instrumentos deControle social

MeiosPrivados

MeiosPrivados Meios

Públicos

Polícias

Outras Instituições

Page 5: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é polícia ?Qualificando um objeto de estudo

Policiamentos

PolíciasAgências

fiscalizadoras

Organizações Públicas

Fisco

IBAMA

Agências Privadas

Poder de Polícia

Polícia ≠ Formas de PoliciamentoPolícia ≠ Formas de Policiamento

Page 6: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é polícia?Qualificando um objeto de estudo

Condições de Possibilidade de emergência da Polícia

A cobrança de impostos.O monopólio legal e legítimo do uso da força.

Do princípio da autoridade legal e legítima como “terceira parte” entre os atores sociais.

Um Instrumento: Construção do Estado Moderno

Novas formas de organização social, produção e distribuição da riqueza. Nova escala de fenômenos sociais: litígios, incivilidades, crimes, ilegalidades,

motins, greves, etc.Falência dos arranjos privados e comunais de policiamento e produção de justiça.

Um Ambiente: Cidades e seus Novos Mundos Sociais

Conquistas sociais, civis e políticas. Construção, consolidação de direitos e garantias individuais e coletivas

Um motivador: Construção e ampliação da “Cidadania”

Page 7: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é polícia?Qualificando um objeto de estudo

O conflito como constituinte da ordem social

Do pressuposto sociológico

Da ruptura históricaVencer a tradição “do uso da violência para conter a violência”

Do desafio civilizatórioComo produzir paz com paz

Como enraizar o principio da autoridade legal e legítima na vida cotidiana dos cidadãos

Page 8: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

1829 - Um marco histórico

Criação da Polícia Metropolitana de Londres por Robert

Peel:

A matriz das organizações policiais modernas. Uma organização profissional, de tempo integral e com

estrutura paramilitar. Uma organização apartidária e sob o controle do

parlamento. Uma organização ostensiva, desarmada e sem função

investigativa (investigação somente introduzida em 1842).

Uma organização voltada exclusivamente para a prestação de serviços civis.

Uma organização centrada na ação individual.

O que é polícia?Qualificando um objeto de estudo

Page 9: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Polícias: uma possível históriaOs princípios da Polícia de Peel

A missão básica para a qual a polícia existe é prevenir o crime e a desordem como uma alternativa à sua repressão pela força militar e à severidade da punição legal.

A habilidade da polícia para realizar suas tarefas é dependente da aprovação pública de sua existência, ações, comportamento e capacidade de assegurar e manter o respeito público.

A polícia deve sustentar o respeito e a aprovação do público, bem como a sua cooperação nas tarefas de observância às leis.

A polícia deve reconhecer sempre que a cooperação do público diminui proporcionalmente ao emprego de força física para alcançar os objetivos policiais

Buscar e preservar a confiança pública pela imparcialidade na aplicação das leis, pela completa independência da política, (...), pela oferta de serviços individualizados e amigáveis para todos os cidadãos sem distinção de riqueza ou padrão social, pelo sacrifício de proteger e preservar a vida.

Usar a força física somente quando os recursos da persuasão forem insuficientes para garantir a observância às leis e restaurar a ordem. Nestas situações, deve-se sempre usar o mínimo de força necessária para alcançar os objetivos policiais.

Page 10: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Polícias: uma possível históriaOs princípios da Polícia de Peel

Sustentar em todos os momentos o relacionamento com o público para tornar concreta a tradição de que a polícia é o público e o público é a polícia; os policiais são apenas membros do público que são pagos para dar atenção integral às obrigações dos cidadãos de manter o bem estar de suas comunidades.

Reconhecer sempre a necessidade de estrita adesão às funções executivas de polícia, e abster-se de procurar usurpar os poderes do judiciário, de assumir as vinganças individuais, de julgar e punir.

Reconhecer sempre que o teste da eficiência da polícia é a ausência de crime e desordem, e não a evidência das ações visíveis de polícia em tratar com eles.

Page 11: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é polícia ?Qualificando um objeto de estudo

Os “defensores” dos direitos civis concebem a polícia moderna.

A reflexão sobre os “direitos humanos” foi a base para a criação das polícias

modernas.

A Polícia moderna é uma das mais jovens instituições do Estado de Direito

Democrático

Page 12: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é polícia?Qualificando um objeto de estudo

Uso da força física

Campo de atuação

Tipo de subordinação

Combatente

Comedida/suficiente

Externo (guerras)

Interno (conflitos civis)

Imposta

Consentida

POLÍCIA

NaturezaPrivada

Pública

Page 13: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é polícia?Conceituando realidades ...

Para entender a razão de ser da polícia moderna é preciso qualificar...

Qual Estado? Qual cidadania (direitos civis, políticos e

sociais)? Qual Ordem Pública?

A polícia moderna só existe no Estado de Direito.A Polícia é um instrumento por natureza comunitário.

Page 14: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O Dilema da Segurança – uma simulação

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(+) Proteção

(+) Proteção

(-) Seguro

(-) Seguro

A

B(+) Proteção

(+) Proteção

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(-) Seguro

(-) Seguro

(-) Seguro

(-) Seguro

(+) Proteção

(+) Proteção

(+) Proteção

(+) Proteção

Page 15: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O dilema da Lei e da Ordem

As “leis do Mundo social”e o “Mundo das Leis”

(Da negociação social da realidade)

Page 16: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Diversidade, Conflito, Sociabilidade e Ordem SocialDiversidade, Conflito, Sociabilidade e Ordem Social

Dinâmica Social e Produção de IdentidadesDinâmica Social e Produção de Identidades

A

B

D

E

C

A

B

D

E

C

A

B

D

E

C

Contexto 1Contexto 1 Contexto 2Contexto 2

Contexto 3Contexto 3

Page 17: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Diversidade, Conflito, Regulação e Ordem SocialDiversidade, Conflito, Regulação e Ordem Social

O consenso entre atores e segmentos, assim como uma certa

conformidadade moral observada nos grupos sociais, são obras do artifício. Refletem a permanente negociação na realidade social de desejos, paixões, expectativas e interesses diversos e divergentes entre os atores sociais na cena interativa.

Na ordem artificial ou moral das coisas da vida em sociedade, a

unidade de valores, comportamento e atitudes encenada pelos

grupos sociais resulta de construções histórico-culturais. Por essa

razão, as identidades sociais são dinâmicas, estão em processo,

sendo, pois, ressemantizadas na experimentação mesma da diversidade

humana, do dissenso, matéria-prima para a emergência dos

conflitos. Não existem evidências empíricas da existência de sociedades internamente homogêneas ou uniformes.

Page 18: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Primeiro Momento

Segundo Momento

A vida em sociedade: assimetrias em movimento

O esforço de legislar: correndo atrás ou tentando antecipar

A vida ordinária

A vida legal

Descompasso davida legal

Legislação caduca

Entre o legal e o legítimo

Page 19: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é Polícia: Construindo uma TeoriaO que é Polícia: Construindo uma Teoria

Definições convencionais porém insatisfatórias, porque

constituem “verdades” parciais de uma realidade complexa.

Polícia = “Imposição da lei”(aplicação restrita e seletiva em ambientes de incerteza)

Polícia = “Controle do Crime e da violência”(polícia é um recurso finito e limitado. O fenômeno do crime e da violência é pluricausal e multidimensional

ultrapassando a ação policial)

Polícia = “Manutenção da ordem pública”(a sustentação da ordem depende de outros atores além

da polícia)

Fins ou finalidades atribuídosFins ou finalidades atribuídos

Se as finalidades não dão conta de

explicarem satisfatoriamente o

fenômeno polícia, cabe indagar

qual(is) atributo(s) singulares

possibilita(m) que a Polícia possa

responder a um conjunto de

finalidades, funções e papéis ou

práticas de policiamento.Confusão entre Polícia e práticas de policiamento

leva a equivocada associação Fins = Meios

Virtualidade comum às atribuições e práticas de policiamento

Uso da força: Eventos e situações nos quais o uso da força para

compelir possa vir a ser necessário

Page 20: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é Polícia: Construindo uma TeoriaO que é Polícia: Construindo uma Teoria

Estado de Direito(sustentação de garantias individuais e coletivas) Condicionante política

(monopólio legal e legítimo da força)

Mandato legal e legítimo do uso da força

Oportunidade de produção de obediência consentida

Oportunidade de produção de obediência consentida

Consideração estratégica(confiança pública e idéia de polícia)

Consideração tática(alternativas de enfrentamento)

Práticas de policiamento

Polícia: um meio de força legal e legítimo

Page 21: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é Polícia: Construindo uma TeoriaO que é Polícia: Construindo uma Teoria

Polícia: um meio de força legal e legítimo

Dilema da

segurança

Dilema da

segurançaDilema da

Lei e da Ordem

Dilema da

Lei e da Ordem

Uma organização profissional:Discricionariedade

Autoexecutoriedade

ResponsabilizaçãoAccountability

Page 22: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Polícia atua quando....

“Algo-que-não-devia-estar-acontecendo-e-sobre-o-qual-alguma-coisa-tem-que-ser-feita-agora-(e - bem ).”

Egon Bittner

“Something-ought-not-to-be-happening…”

Respostas a toda sorte de problemas que não se restrigem aos fatos classificados como ilegais.

“about-which-something-ought-to-be-done…”

Alternativas de respostas que não se restringem à aplicação da lei.

“NOW.”

Situações que não podem esperar resoluções posteriores, e que requerem respostas no tempo presente, no “agora-já” do acontecimento.

“ e-bem” (J.Muniz)As respostas devem ser oportunas, sufientes e adequadas. (administração do uso da força)

Desdobrando a conceituação: A dimensão crucial da variável tempo

Desdobrando a conceituação: A dimensão crucial da variável tempo

O que é Polícia: Construindo uma TeoriaO que é Polícia: Construindo uma Teoria

Page 23: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Mandato do uso da forçaMandato do uso da força

Da Centralidade do Lugar de PolíciaDa Centralidade do Lugar de Polícia

Jacqueline Muniz, D.ScDomício Proença Jr., D.Sc

GEE - Coppe

Jacqueline Muniz, D.ScDomício Proença Jr., D.Sc

GEE - Coppe

Page 24: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Uso de Força PolicialUso de Força PolicialEnquadramentos de PartidaEnquadramentos de Partida

Coerção

Multiplicidade de Meiosde Força

Estado de Direitocoerção legal e legítima

PolíciaPolícia

Alternativas do Relacionamento Político• Multiplicidade de Formas de Convívio

• CoerçãoCoerçãoFormas de Coerção: produção de obediênciaobediência

Compelir: um ato de força para dobrar a vontade de outrem.A singularidade que os meios de força emprestam ao ato de compelir.

Page 25: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Mandato do uso da força no Estado de DireitoMandato do uso da força no Estado de Direito

Idéia de Polícia Sustentação das Garantias Individuais e Coletivas Concialiação Prática entre o Legal e o Legítimo Universalidade Imparcialidade Credibilidade Disponibilidade DecisividadeDecisividade

Idéia de Polícia(expectativa

do uso legal e legítimo da força)

Uso Potencial

Uso Concreto

Uso de Força Policial

Uso de Força PolicialOportunidadePropriedadePrevisibilidadeComedimentoResponsabilidadeConsequência

SuficiênciaSuficiência

Resolução de conflitos

A integralidade do uso de forçaToda ação de polícia pressupõe

uso potencial ou concreto de força. Resulta daí que o uso de força não se restringe à sua dimensão tangível, incluindo sua própria possibilidade.

Page 26: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Idéia de Polícia

Uso de Força Policial

Prevenção

Indução de Auto-Regulação

Dissuasão

RepressãoOportunidade da Oportunidade da Ação PolicialAção Policial

Expectativa da Expectativa da Presença PolicialPresença Policial

Resolução de ConflitosResolução de ConflitosComplexidade do Ambiente Urbano Complexidade do Ambiente Urbano

Direitos Emergentes * Expectativas MutantesDireitos Emergentes * Expectativas Mutantes

Page 27: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Responsabilização PlenaResponsabilização PlenaResponsabilização Plenadimensões política, tática e estratégica

Perspectiva Sistêmica

Qualquer esforço de responsabilização policial lida,simultâneamente, com as dimensões política, tática e estratégica,a menos da responsabilização tática mais elementar.

Responsabilização Política

O controle do crime e da desordem a níveis socialmente toleráveis e toleráveis e politicamente aceitáveis.

Responsabilização Tática

A ação com procedimentos, abordagem e uso de força apropriados e oportunos.

Responsabilização Estratégica

A sustentação

da confiança do públicoconfiança do público e

da idéia de políciaidéia de polícia

pelo uso de alternativas táticas aceitáveis, coerentes com o Estado de Direito e as priroidades do governo.

A ação policial é A ação policial é meiomeio para um para um fimfimA conciliação do legal, legítimo, adequado e mensurável A conciliação do legal, legítimo, adequado e mensurável

Page 28: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Responsabilização PlenaResponsabilização PlenaResponsabilização Plena

O que se deseja saber O que é possível medir a intensidade ou incidência da desordem a intensidade ou incidência do crime o sentimento de segurança a satisfação com a Segurança Pública

estatísticas sobre a desordem estatísticas criminais (cifra ocultacifra oculta) agravamento ou abrandamento do temor pesquisas de opinião

oportunidade de procedimentos, abordagens e uso de força propriedade de procedimentos, abordagens e uso de força impacto e conseqüências de procedimentos, abordagens e uso de força

legalidade e ilegalidade da ação policial normatividade de procedimentos normatividade de abordagens normatividade no uso de força vitimização civil e policial receptividade e consentimento do público

resultado da política de segurança pública qualidade da ação policial eficácia da ação policial eficiência da ação policialgrau de confiança do público pervasividade e efeito da idéia de polícia

impacto sobre estatísticas rendimento de programas e iniciativas

O desafio do desenvolvimentode ferramentas de medição dodesempenho estratégico das polícias

O desafio do desenvolvimentode ferramentas de medição dodesempenho estratégico das polícias

PO

LÍT

ICA

TIC

AE

ST

RA

GIC

A

Page 29: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Responsabilização PlenaResponsabilização PlenaResponsabilização PlenaMaterialidade e Gestão

Problemas

Corrupção

Excessos

Incapacidades

A credibilidade A credibilidade policialpolicial

A idéia de políciaA idéia de polícia

Competência

Orçamento

Transparência

Desafios

Projeto Organizacional

Estruturas deComando e

Controle

RecursosHumanos e

Profissionalização

Mecanismos deDesenvolvimento

e Aperfeiçoamento de Procedimentos

Page 30: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Responsabilização PlenaResponsabilização PlenaResponsabilização Plenaenquadramento do Uso de Força

O Uso de Força é o centro do Mandato Policial.

O Mandato do Uso de Força no Estado de Direito sustenta a idéia de polícia.

A responsabilização no Uso de Força é um dos arrimos da credibilidade da polícia.

A perspectiva da responsabilização plena situa e facilita a responsabilização do Uso de Força, contextualizandosistemicamente seus mecanismos e orientando sua aplicação.

A responsabilização no Uso de Força depende de mecanismos apropriados e constantes, articulados sistemicamente com as expectativas do público e o estado-da-arte da técnica policial.

Page 31: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Uso da força: recortando um aspecto central

Polícia: Um meio de força comedida, provocada e adequado à resistência oferecida

Estado de direito

Construção de alternativas pacíficas de obediência às leis.

Superioridade de método

Uso da força Um ato provocado, legal,

legítimo, tecnicamente adequado e produtivo.

Regulação, métodos, técnicas, procedimentos, etc.

Supressão do estado de direito

violência Um Impulso amador,

arbitrário, improdutivo, ilegal e ilegítimo

Uso da força Violência

Page 32: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Uso da força: recortando um aspecto central

Uso da força e tomada de decisão

Discricionariedade, uma condição para tomada de decisão:• Entre o “arbítrio e arbitrariedade”• Um dilema ético: “agi mais do que devia e podia” ou “agi menos do que devia e podia”• Respaldo legal e “alegalidades” privilegiadas

Fatores que influenciam a tomada de decisão:

Fatores legais :

Legislações

Portarias

Regulamentos

Fatores extralegais :

Elementos organizacionais

Elementos contextuais

Características do policial

Características do oponente

Page 33: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Uso da força: recortando um aspecto central

Uso da força em ambientes voláteis e descontínuos

A difícil arte de atuar em ambientes de incerteza, risco e perigo consiste em reverter desvantagens táticas.

Todo incidente, evento ou ocorrência com o qual a polícia tem que lidar configura, por princípio, um cenário de desvantagens:

1. Nível de engajamento.2. Características do terreno.3. Eixos de aproximação. 4. Dinâmica de armamento (não-letal e letal).5. Proporção numérica. 6. Curva fadiga e estresse.7. Dinâmica interativa.8. Fator surpresa.

Page 34: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Uso da força: recortando um aspecto central

Exemplo de quantificação de parâmetros de medição

“FATOR FORÇA” = Nível de força - Nível de resistência

Comandos verbais ( 1 )

Controle de contato ( 2 )

Táticas de submissão ( 3 )

Táticas defensivas ( 4 )

Força letal ( 5 ) Ameaça letal ( 5 )

Ameaça física ( 4 )

Resistência ativa ( 3 )

Resistência passiva ( 2 )

Atitude submissa ( 1 )

Nível de força Nível de resistência

Page 35: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Uso da força: recortando um aspecto central

Exemplo de quantificação de parâmetros de medição

Fator força = F - R

Situações possíveis:

F = 2R = 2

FF = 0

F = 1R = 3

FF = -2

F = 4R = 2

FF = +2

Proporcional Desproporcional

Page 36: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Uso da força: recortando um aspecto central

Variáveis importantes para a análise do “Fator Força”

CIDADÃO

Gênero Etnia Idade Aptidão física Condição sócio-econômica Atitude inicial (nível de resistência) Estado mental Vitimização Quantidade e tipo de cidadãos envolvidos Instrumento utilizado Estilo de vida Influência de álcool ou drogas

AGENTE DA LEI

Gênero Etnia Idade Aptidão física Condição sócio-econômica Atitude inicial (nível de força) Estado mental Vitimização (Anexo II) Quantidade de policiais envolvidos Instrumento utilizado Histórico de situações de risco Histórico disciplinar Tempo de serviço Disposição (esforços) para resolver o

problema Tempo gasto para resolver o problema Formação e treinamento

CONTEXTO

Tipo de incidenteLocal do Incidente

Horário do incidente Desvantagens táticas

Page 37: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é Polícia?Conceituando potencialidades...

Capacidades combinadas Níveis de Pronto-emprego Formas de ação Conflitos internos Fenômenos ordinários Força suficiente (pertinente

e adequada) Incerteza irrestrita Cidadãos Obediência consentida Sustentação do Estado de

Direito

Armas combinadas Níveis de Prontidão Formas de Espera Conflitos externos Fenômenos Extraordinários Máximo de força

Incerteza restrita Inimigos Obediência imposta Suspensão do Estado de

Direito

Meios de Força Comedida Meios de Força Combatente

Page 38: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é Polícia?Conceituando potencialidades...

A missão de “Servir e Proteger”: polícia como uma agência

pública diuturna que sustenta a fé pública, garante os direitos

individuais e coletivos, prestando serviços civis à população.

Uma premissa: polícia como um instrumento de produção de

alternativas pacíficas de obediência às leis.

O desafio: polícia como o lugar da conciliação prática dos

princípios da legalidade e da legitimidade que conformam o

Estado de Direito.

Page 39: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é Polícia?Conceituando potencialidades...

Uma rotina: uma autoridade acessível, capilar, ambulante e enraizada no cotidiano do cidadão.

Um termômetro: o diálogo com as percepções sociais diferenciadas de ordem, insegurança, risco e perigo (sensibilidade e clamor social).

Um consentimento: polícia como um meio de força comedida, provocada e proporcional à resistência oferecida às leis.

Um requisito: O caráter central do emprego da força e da expectativa de seu uso pressupõem a configuração da polícia como “capacidades combinadas”, na forma de um arranjo entre negociação, mediação,prevenção, repressão e uso mínimo de força necessário para resolver o ilícito, o conflito, a desordem, a incivilidade, etc.

Page 40: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que é Polícia?Conceituando potencialidades...

O cenário de atuação volátil e descontínuo: polícia como um instrumento que atua em ambientes marcados pelo acaso, emergência, incerteza e risco.

Uma necessidade: polícia como uma força de pronto-emprego, capacitada a tomar decisões em tempo real e com presteza no aqui-e-agora dos cidadãos.

A capacidade de regulação: polícia como uma ferramenta de controle social difuso.

Uma limitação produtiva: polícia como um recurso limitado que gera apenas respostas provisórias para problemas complexos, cujas causalidades ultrapassam a sua esfera de controle e intervenção.

Uma oportunidade: polícia como um agente cosmopolita que possui a licença social de entrar e sair dos mais diversos mundos sociais.

Page 41: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Tra

jetó

ria

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tóri

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alT

raje

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cial

Fluxo temporalFluxo temporal

t0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7

Nível de Oportunidades

Ação PolicialAção Policial

Temporalidades e causalidades: Trajetórias, regulação social e ação de polícia

Temporalidades e causalidades: Trajetórias, regulação social e ação de polícia

Page 42: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Espaço 1

Eventos

Ação Policial

Temporalidades policiais: Temporalidades policiais: Simultaneidade de eventos e de fluxos no Simultaneidade de eventos e de fluxos no

territórioterritório

A1A1

A2A2

A3A3

A4A4

Ações sobrepostasno terreno

e1 e2 e3 e4 e5

Eve

nto

s n

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emp

o

Espaços

Page 43: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Temporalidades policiais: Temporalidades policiais: Mandatos, Atribuições e ProcedimentosMandatos, Atribuições e Procedimentos

P.CIVIL

PM

CB

GM

POLÍCIA FEDERAL

Rodoviária Federal

T0 T1

T0 T1

T0 T1

T0 T1

T0 T1

T0 T1

DistribuiçãoPolítica e espacial

da autoridade e

Competênciapolicial

Ordem Pública: Eventos ordinários

Page 44: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Níveis de visibilidade do trabalho policial

Maior visibilidade

Menor visibilidade

Imposição da lei

Não Imposição

da lei

Repressão

Dissuasão

Prevenção

Atividades ostensivas

Atividades de custódia direta

Atividades investigativas

Atividades externas

Atividades internas

Expedientes informais

Expedientesformais

Atividades de inteligência

Page 45: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Eventos

Polícia

Encerrada no local

Notificações Policiais

Outros encaminhamentos

Outros encaminhamentos

Fluxo de decisões e visibilidade

Prisões

Apreensões

Multas

maior visibilidade

menor visibilidade

Sistema de JustiçaCriminal

Page 46: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Polícia e o resgate de sua identidade:Polícia e o resgate de sua identidade:““Produzir Paz com PazProduzir Paz com Paz””

Alternativas pacíficas de resolução de conflitos e obediência Alternativas pacíficas de resolução de conflitos e obediência às leis.às leis.

Uma Evidência Sociológica

O mundo urbano como a expressão de uma gramática ampliada e multicultural que possibilita a experimentação de interesses divergentes e a emergência de concepções plurais, de percepções distintas e demandas diversas de ordem.

Um Recorte Possível

A cidade é construída pela diversidade

de territórios simbólicos, morais,

físicos, etc. Se apresenta como cenário

do encontro complexo da multiplicidade

de fluxos sociais, dos eventos voláteis

e das interações descontínuas.

Contextualização

A preservação da ordem pública democrática está diretamente relacionada à garantia dos direitos individuais e coletivos, à qualidade de vida dos atores sociais, suas expectativas, suas visões de mundo, suas formas de inserção no espaço urbano, suas dinâmicas étnicas e identitárias, seus critérios de

tolerância, seus níveis de participação comunitária, etc.

Page 47: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Preservação da Ordem Pública

Democrática:

Inclui variáveis extra-policiais.

Ultrapassa a abrangência, a intensidade e a qualidade

das ações exclusivas de polícia.

É maior que as políticas de policiamento.Uma Ousadia NecessáriaUma Ousadia Necessária

A ruptura de falsas dicotomias: A ruptura de falsas dicotomias:

Ação socialAção policial X

Segurança Pública Ação Policial=

Page 48: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Algumas Evidências

Page 49: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Registros da Polícia Militar na Cidade do Rio de Janeiro, segundo grupos de ocorrências

(1983 - 2001)

Fonte: ESTADO MAIOR DA PMERJ - PM/1- APOM

Padrão do pronto-emprego da

Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

Page 50: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Volume de chamadas segundo Natureza da Ocorrência Agosto a Novembro de 2002 - Acumulado

Trânsito

23%

Contravenções

7%

Criminosas

20%

Não-Criminosas

50%

Fonte: COPOM/PMERJ

Central Emergencial 190 – Rio de Janeiro

Page 51: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

RAZÃO ENTRE O NÚMERO DE HABITANTES E DESPACHOS EFETUADOS (Novembro 2002)

FONTE: COPOM - PMERJ

97

208

209

103

165

190

233

138

78

123

25

182

130

116

0 - 4647 - 9394 - 139140 - 186187 - 233

Central Emergencial 190 – Rio de Janeiro

Page 52: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

12 - 1516 - 1920 - 22

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO DA RP EM MINUTOS (TRÂNSITO)

FONTE: COPOM - PMERJ

minutosminutosminutos

Central Emergencial 190 – Rio de Janeiro

Page 53: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

3127

36

914

18 6

3

17

16

2

23

1

4 5

22

1- 0,722- 0,843- 0,744- 0,655- 0,726- 0,809- 0,70

14- 0,6916- 0,6817- 0,7618- 0,7319- 0,87

22- 0,67 23- 0,8227- 0,6331- 0,6536- 0,76

Dados agregados por AISP

Distribuição espacial do Índice de Desenvolvimento Humano

Um indicador da qualidade de vida no Rio de Janeiro (2002)

FONTE: COPOM - PMERJ

Page 54: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Distribuição por AISP das ocorrências de Homicídio Doloso

0 - 1516 - 3031 - 4647 - 6162 - 77

Dados agregados de Agosto e Setembro de 2002

FONTE: ASPLAN/ PCERJ

Um recorte dos crimes violentos

Page 55: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Qual Polícia?Identificando o tipo de organização policial

Alguns aspectos institucionais importantes:

Único Múltiploou

Tipo de agência policial

Estadual MunicipalFederal ou ou

Instâncias de subordinação formal

Executivo Judiciário Legislativo Conselhos Outros

Modelo e ethos organizacionais

Militar Quase-militar Civilou ou

Completo Incompletoou

Tipo de sistema policial

Page 56: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Qual Polícia?Identificando o tipo de organização policial

Alguns aspectos institucionais importantes:

Visão organizacional da segurança pública

Diferenciação espacial(Divisão de tarefas por unidade)

Diferenciação ocupacional(Grau de divisão do trabalho/especialização)

Estrutura organizacional

Cadeia de comando e controle(concentração de autoridade e

controle gerencial)

Centralização(Grau de Autonomia para

a tomada de decisão)

Restrita(Controle do crime)

Ampliada(Produção de segurança pública)

Horizontalidade

Verticalidade

Page 57: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Qual Polícia?Identificando o tipo de organização policial

Filosofia de emprego dos recursos policiais

Alguns aspectos institucionais importantes:

Reativa Pró ativae/ou

Tamanho da força policial

Características territoriais(Km2 , urbana ou rural, etc.)

Características populacionais(Densidade, fluxo migratório, etc.)

Serviços oferecidos(Forma e diversidade)

Recursos tecnológicos(GPS, vigilância eletrônica, escuta)

Política de recrutamento, seleção e treinamento

Processos de promoção Diversidade de pessoal

Page 58: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que a Polícia faz?Mapeando o trabalho policial

Segundo Bayley (2001), pode-se descrever o trabalho policial a partir de três recortes interdependentes:

SituaçõesAtribuições Ações/resultados

•Patrulha •Controle de tráfego•Controle de multidão•Fiscalização de eventos públicos•Investigação criminal•Inteligência criminal•Identif. Criminal e civil•Administração interna•Assuntos internos•Auxílio a outros órgãos•Assistência•Operações especiais

•Crimes em andamento•Desordens, distúrbios, etc.•Incivilidades e contravenções•Conflitos domésticos e interpessoais•Acidentes (trânsito, etc.)•Infrações de trânsito•Pessoas suspeitas•Crianças perdidas•Desaparecidos•Doentes e incapacitados•Catástrofes•Mortes suspeitas

•Encaminhar a outros órgãos•Prestar primeiros socorros•Dar informações•Aconselhar•Mediar•Tranqüilizar •Advertir e ameaçar•Notificar e multar•Deter e revistar•Prender•Apreender objetos•Frustar fatos (crimes, etc.)•Formar culpa e inocência

Page 59: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Diversos fatores influenciam a caracterização das “atribuições”, “situações” e “ações” realizadas pelas polícias:

O que a Polícia faz?Mapeando o trabalho policial

Atribuições

Situações

Ações

Exigências legais

Orientações políticas

Demandas sociais

Percepções coletivas

Interação polícia/cidadão

Modelo e estrutura policiais

Cultura organizacional

Políticas da organização

Procedimentos formais e informais

Crises e conjunturas

Níveis de visibilidadedo trabalho policial

Fatores externos

Fatores internos

Page 60: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O que a Polícia faz? Mapeando o trabalho policial

As percepções dos executivos de polícia, outros operadores do sistema de segurança pública e justiça criminal, autoridades políticas, cidadãos, formadores de opinião, meios de comunicação, etc, acerca dos níveis de visibilidade do trabalho policial, influenciam os tipos de cobranças de resultados das polícias e, por conseguinte, a escolha dos indicadores de desempenho “mais adequados” para responder a estas mesmas cobranças.

A primeira vista, é mais fácil medir as atividades

mais visíveis, já que a quantificação de suas

variáveis é menos trabalhosa por conta, por

exemplo, da disponibilidade de informações.

Contudo, a exclusão dos aspectos menos visíveis

do trabalho policial na composição dos indicadores

de performance, deixa de fora da avaliação e do

controle se não a maior parte, ao menos uma

parcela expressiva do que a polícia realmente faz ou

procura fazer e inovar a luz de sua missão. Neste

particular trata-se de desenhar métodos e meios

capazes de “quantificar a qualidade”.

A formulação indicadores de

desempenho somente sobre o

que é visível no trabalho policial,

conhecidos como “indicadores

tradicionais”, tem comprometido

a avaliação de projetos

inovadores desenvolvidos pela

polícia.

A formulação indicadores de

desempenho somente sobre o

que é visível no trabalho policial,

conhecidos como “indicadores

tradicionais”, tem comprometido

a avaliação de projetos

inovadores desenvolvidos pela

polícia.

Page 61: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Confecção do Boletim de Ocorrências Confecção do Boletim de Ocorrências

A Confecção ou não de um Boletim de Ocorrência das Polícias Civis envolve avaliações e decisões dos diversos atores (cidadãos, policiais, etc.) que participaram de um certo evento que foi interpretado por eles como um “assunto de polícia”. Pode-se identificar o seguinte padrão de encaminhamento dos eventos:

Eventos(acidentes, incidentes, desordens, incivilidades

conflitos, violências, etc.)

PolíciaMilitar

“Encerrado no Balcão” (mediação

de conflitos civis)

PolíciaCivil

Boletins de OcorrênciaEncaminhamentos

para outrosórgãos

Inquéritopolicial

ProcessoProcesso

Rotinas policiaisadministrativas Crimes

Soluções Civis Não Policiais (sub-registro)

Page 62: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Fluxo de Decisões e dinâmicas interpretativas

EventosViolências, Crimes, Incidentes, acidentes, etc.

Casos de Polícia

Ocorrências Policiais

Registros Policiais

Inquéritos

Processos

Condenação

Cidadãos

Policiais

MP

Judiciário

Page 63: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Fluxo do Sistema de Segurança Pública e Justiça Fluxo do Sistema de Segurança Pública e Justiça CriminalCriminal

EventosIncidentes, acidentes, etc.

Casos de Polícia

Boletins de Ocorrências Policiais

Inquéritos

Processos

Cidadãos

Policiais

M.Público

Judiciário

SoluçãoNão policial

(sub-registro)

Condenação

Page 64: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Ementa: A partir de uma perspectiva multidisciplinar apresentar o campo conceitual dos estudos de polícia e suas matrizes teóricas, enfatizando as questões estruturais, paradoxais e emergentes, de modo a propiciar o entendimento e a reflexão dos lugares, mandatos, papéis e funções atribuídos e desempenhados pelas organizações policiais nas sociedades democráticas, assim como suas implicações nas políticas públicas de segurança. I – Polícia, Controle Social e Estado: o dilema da “lei” e da “ordem” nas sociedades democráticas.

1. FOUCAULT, Michel. “Conferência II” e “Conferência III”. A Verdade e as Formas Jurídicas. São Paulo. Editora NAU/PUC Rio, 2002; pp.: 29 – 102.

2. SKOLNICK, Jerome H. “Democratic Order and the Rule of Law”. Justice Without

Trial. Law Enforcement in Democratic Society. New York. Macmillan Publishing Company, 1994; pp.: 1-22.

3. COSTA, Arthur Trindade Maranhão. “Polícia, Controle Social e Democracia”.

Entre a Lei e a Ordem. Rio de Janeiro, FGV Editora, 2004; pp.: 35-63.

4. MUNIZ, Jacqueline. “Qual Ordem? Qual Estado? Qual Polícia?”. Ser Policial é, sobretudo, uma Razão de Ser. Cultura e Cotidiano da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, IUPERJ (tese de doutorado), 1999; pp.: 21 – 37

5. BAYLEY, David H. “The Norms of Democratic Policing”. Democratizing the

Police Abroad: What to Do and How to Do It. Washington, U.S. Departament of Justice, National Institute of Justice, 2001; http://www.ojp.usdoj.gov/nij; pp.: 11 – 16.

Ementa e BibliografiaEmenta e Bibliografia

Page 65: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

II - Um Breve Panorama: Histórias e Estórias das Polícias no Ocidente. 1. BITTNER, Egon. “O Cenário Cultural da Idéia de Polícia”. Aspectos do Trabalho

Policial. Coleção Polícia e Sociedade 8. São Paulo, EDUSP, 2003; pp.: 107 – 113. 2. MONET, Jean-Claude. “Nascimento das Polícias Modernas”. Polícias e Sociedades

na Europa. Coleção Polícia e Sociedade 3. São Paulo, EDUSP, 2001; pp.: 55 – 77.

3. BAYLEY, David H. “O desenvolvimento da Polícia Moderna”. Padrões de Policiamento. Coleção Polícia e Sociedade 1. São Paulo, EDUSP, 2001; pp.: 35 – 65.

4. REISS JR., Albert J. “Organização da Polícia no Século XX”. Policiamento

Moderno. Coleção Polícia e Sociedade 7. São Paulo, EDUSP, 2003; pp.: 65 – 114.

5. MUNIZ, Jacqueline. “Polícia e Estado: uma estória possível de conflitos, suspeitas e desconfianças”. Ser Policial é, sobretudo, uma Razão de Ser. Cultura e Cotidiano da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, IUPERJ (tese de doutorado), 1999; pp.: 38 – 63.

Page 66: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

III – “Construir Paz com Paz” : Para uma Teoria dos Meios de Força Policiais no Estado de Direito.

1. COUPER, David C. “Myths About Police”. How To Rate Your Local Police. Washington, Police Executive Research Forum - PERF, 1983; pp.: 3 – 9.

2. BAYLEY, David H. “The Myth of the Police”. Police for the Future. Oxford,

Oxford University Press, 1994; pp: 3 – 12.

3. BITTNER, Egon. “Policiamento em Áreas Deterioradas: Um estudo da Manutenção da Paz”; “Florence Nightingale Procurando Willie Sutton: Uma Teoria de Polícia”. Aspectos do Trabalho Policial. Coleção Polícia e Sociedade 8. São Paulo, EDUSP, 2003; pp.: 41 – 69; 219 – 249.

4. KLOCKARS, Carl B. “The Idea of Police”, “Varieties of Avocational Policing”,

“Good Police and Good Policing”. The Idea of Police. London, Sage Publications, 1985; pp.: 7 – 18; 19 – 39; 122 - 154.

5. BAYLEY, David H. “Criando uma Teoria de Policiamento”. Padrões de

Policiamento. Coleção Polícia e Sociedade 1. São Paulo, EDUSP, 2001; pp.: 15 - 31.

Page 67: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

IV - Polícia e a Negociação de “Obediências Consentidas”: A Centralidade do Mandato do Uso da Força e Discricionariedade.

1. BITTNER, Egon. “A Capacidade do uso da força como função nuclear no papel da polícia”. Aspectos do Trabalho Policial. Coleção Polícia e Sociedade 8. São Paulo, EDUSP, 2003; pp.: 127 – 140.

2. MUNIZ, Jacqueline, PROENÇA JR., Domício, DINIZ, Eugênio. “Uso da Força e

Ostensividade na Ação Policial”. Conjuntura Política: Boletim de Análise do Departamento de Política da UFMG. Belo Horizonte, Abril de 1999; pp.: 22 – 26.

3. MUNIZ, Jacqueline, PROENÇA JR. Police Use of Force. The Rule of Law and Full

Accountability. Comparative Models of Accountability Seminar. INACIPE. Mexico, 29-30 Octuber; pp.:1 – 11.

4. KLOCKARS, Carl B. “A Theory of Excessive Force and Its Control”. And Justice

For All. Understandingand Controlling Police Abuse of Force. Org.: GELLER, Willian & TOCH, Hans. Washington, PERF, 1995, pp.: 11 – 30.

5. WALKER, Samuel. “Police Discretion”. Taming the System. The Control of

Discretion in Criminal Justice, 1950-1990. New York, Oxford University Press, 1993; pp.: 21 – 53.

6. KLOCKARS, Carl B. “Selective Enforcement”. The Idea of Police. London, Sage

Publications, 1985; pp.: 92 - 121.

Page 68: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

7. KLEINIG, John. “Police Discretion”. The Ethics of Policing. Cambridge. Cambridge Press, 1996; 81 – 95.

8. Fyfe, James J. “Struturing Police Discretion”. Handled with Discretion. Ethical

Issues in Police Decision Make. Org.: Kleinig, John. London, Rowman & Liilefield Publishers, 1996; pp.: 183 – 210.

9. Código de conducta para funcionarios encargados de hacer cumplir la ley. Oficina

Del Alto Comisionado para los Derechos Humanos – ONU. Adoptado por la Asamblea General en su resolución 34/169, de 17 de diciembre de 1979.

10. Principios Básicos sobre el Empleo de la Fuerza y de Armas de Fuego

por los Funcionarios Encargados de Hacer Cumplir la Ley. Oficina Del Alto Comisionado para los Derechos Humanos – ONU.Adoptados por el Octavo Congreso de las Naciones Unidas sobre Prevención del Delito y Tratamientodel Delincuente, celebrado en La Habana (Cuba) del 27 de agosto al 7 de septiembre de 1990.

11. McBRIDE, M.J. “The Use of Force”. Street Survival Skills. London, Police Review

Publishing Company, 1996; pp.: 71 – 78.

Page 69: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

V - Polícias: Visões de mundo, papéis, funções e práticas.

1. BAYLEY, David H. “A Estrutura de Policiamento”, “O Trabalho Policial”. Padrões de Policiamento. Coleção Polícia e Sociedade 1. São Paulo, EDUSP, 2001; pp.: 67 – 87; 117 – 143.

2. KLOCKARS, Carl B. “Shaping the Police Vocation: Patrol”, “Shaping the Police

Vocation: The Detective”. The Idea of Police. London, Sage Publications, 1985; pp.: 40 – 62; 63 - 91.

3. MUNIZ, Jacqueline. Ser Policial é, sobretudo, uma Razão de Ser. Cultura e

Cotidiano da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, IUPERJ (tese de doutorado), 1999; pp.: 64 – 264.

4. LIMA, Roberto Kant de. A Polícia da Cidade do Rio de Janeiro. Seus Dilemas e

Paradoxos. Rio de Janeiro, Editora Forense, 1995; pp.: 37 – 142.

5. LIMA, Roberto Kant de. “Espaço Público, Sistemas de Controle Social e Práticas Policiais: O caso brasileiro em perspectiva comparada. Direitos Humanos: Temas e Perspectivas. Org.: NOVAES, Regina. Rio de Janeiro, Editora Mauad, 2001; pp.: 94 – 111.

6. MINGARDI, Guaracy. Tiras, Gansos e Trutas. Segurança Pública e Polícia Civil

em São Paulo (1983-1990). Porto Alegre. Corag, s/data.

7. CALLIRAUX, Heitor M., PROENÇA, Adriano, SILVA, Bárbara Braga Lyra da Silva. “Segurança Pública no Brasil”. Gestão Pública e Reforma Administrativa. Org.: CALLIRAUX, Heitor M & YUKI, Mauro. Rio de Janeiro, Editora Lucerna, 2004.

Page 70: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

VI – “Faça a coisa certa?”: Desvios de conduta, vitimização e instrumentos de controle da Polícia.

1. BAYLEY, David H. “O Controle da Polícia”. Padrões de Policiamento. Coleção

Polícia e Sociedade 1. São Paulo, EDUSP, 2001; pp.: 173 - 202. 2. COSTA, Arthur Trindade Maranhão. “Violência Policial no Rio de Janeiro:

mudança política e persistência institucional”. Entre a Lei e a Ordem. Rio de Janeiro, FGV Editora, 2004; pp.: 83 - 118.

3. PIQUET CARNEIRO, Leandro, OLIVEIRA JUNIOR, Emmanuel. “Estratégias de

Controle da Violência Policial: Notas de pesquisa”. Políticas de Segurança Pública: Dimensão da formação e impactos sociais. Org.: ZAVERUCHA, Jorge, ROSARIO, Maria do; BARROS, Negreiros. Recife, Fundação Joaquim Nabuco – Editora Massangana, 2002; pp.:91 – 109.

4. LEMGRUBER, Julita, MUSUMECI, Leonarda, CANO, Ignácio. Quem vigia os

Vigias? Um Estudo sobre Controle Externo da Polícia no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Record, 2003.

5. CANO, Ignácio. “Uso da Força Letal pela Polícia do Rio de Janeiro: Os Fatos e o

Debate”. Crime Organizado e Política de Segurança Pública no Rio de Janeiro. Revista Arché Interdisciplinar, Ano VII, No. 19, 1998; pp.:201 – 229.

6. MUNIZ, Jacqueline. Vitimização de Policiais Militares no Rio de Janeiro. Breves

Considerações Exploratórias. Seminário Internacional da Organização Internacional do Trabalho, Foz do Iguaçu, fevereiro de 2003.

Page 71: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

VII – Polícias e Contemporaneidade: Desafios e Perspectivas.

1. FYFE, James J. at alli. “Police: The Historical Perspective”. Police Administration. Boston. McGraw-Hill, 1997; pp.: 3- 27.

2. BAYLEY, David H. “The Norms of Democratic Policing”. Democratizing the

Police Abroad: What to Do and How to Do It. Washington, U.S. Departament of Justice, National Institute of Justice, 2001; http://www.ojp.usdoj.gov/nij.

3. BAYLEY, David H. and SHEARING, Clifford D. The New Structure of

Policing. Description, Conceptualization and Research Agenda. Washington, U.S. Departament of Justice, National Institute of Justice, 2001; http://www.ojp.usdoj.gov/nij.

4. ZHAO, Jihong. “Literature Review of Organizational Change in American

Policing”. Why Police Organizations Change. A Study of Community-Oriented Policing. Washington, PERF, 1996; pp.: 5 – 17.

5. CERQUEIRA, Carlos Magno. “Remilitarização da segurança pública – a Operação

Rio”; “O futuro de uma ilusão: o sonho de uma nova policia”; “A policia e os direitos humanos: estratégias de ação”. O futuro de uma ilusão: o sonho de uma nova policia. Coleção Polícia Amanhã 6. Rio de Janeiro, ICC / Fundação Ford / Freitas Bastos Editora, 2001; pp.: 45 – 67; 91 – 118; 195 - 210.

Page 72: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

6. COSTA, Arthur Trindade Maranhão. “Reforma policial: persistência e mudança institucional”; “Violência Urbana e reforma policial no Rio de Janeiro’;“As reformas na polícia de Nova York”. Entre a Lei e a Ordem. Rio de Janeiro, FGV Editora, 2004; pp.: 65 – 82; 119 – 144; 177 - 198.

7. MUNIZ, Jacqueline. Recomendações para a Reforma Policial na América

Latina. (Texto encomendado pelo Centro de Estudos de Segurança Cidadã – CESC, Chile). Santiago do Chile, 2002; pp.: 1 – 33.

8. MUNIZ, Jacqueline, ZACCHI, José Marcelo. Avanços, Frustrações e Desafios

para uma Política Progressista, Democrática e Efetiva de Segurança Pública no Brasil. (Texto desenvolvido sob encomenda da Fundação Friedrich Ebert Stiftung). São Paulo, 2004; pp.: 1 – 54.

9. REINER, Robert. “Processo ou Produto? Problemas de Avaliação do

Desempenho Policial”. Como Reconhecer um Bom Policiamento. Coleção Polícia e Sociedade 4. São Paulo, EDUSP, 2002; pp.: 83 – 102.

10. MANNING, Peter K. “As Tecnologias de Informação e a Polícia”. Policiamento

Moderno. Coleção Polícia e Sociedade 7. São Paulo, EDUSP, 2003; pp.: 375 – 426.

11. JOHNSTON, Les “Modernidade-Tardia, Governo e Policiamento”. Como

Reconhecer um Bom Policiamento. Coleção Polícia e Sociedade 4. São Paulo, EDUSP, 2002; pp.: 233 – 258.

Page 73: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Anexo IPolícias Brasileiras e elementos históricos

Page 74: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Anexo I: Polícia e o caso brasileiro?

A que distância estamos da razão de ser das

organizações policiais contemporâneas?

Qual tem sido a nossa tradição?

Como compreender os nossos desafios

atuais?

Page 75: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

As origens

Ano Constituições e Decretos Eventos1808 Criação da Intendência Geral da Polícia da Corte e do Estado do

Brasil, no Rio de Janeiro, que deu origem às atuais Polícias CivisEstaduais. A Intendência de Polícia nasceu com atribuições judiciais

(estabelecer punições aos infratores e supervisionar o cumprimentodas sentenças). Além das atividades de polícia secreta,investigação de crimes e captura de criminosos, a Intendência eratambém responsável pela administração da iluminação e obraspúblicas, pelo abastecimento de água da cidade e outros serviçosurbanos

1809 Criação da Guarda Real de Polícia, no Rio de Janeiro, que deu origemàs atuais Polícias Militares Estaduais.

A Guarda Real era uma força de tempo integral, organizada emmoldes militares, e subordinava-se inicialmente ao Ministério daGuerra e à Intendência de Polícia que pagava seus uniformes esalários. Ela nasceu sem função investigativa e com atribuições depatrulha para reprimir o contrabando, manter a ordem, capturar eprender escravos, desordeiros, criminosos, etc.

Transferência da FamíliaReal Portuguesa para oBrasil.

O Brasil é elevado àcondição de Reino Unido.

Page 76: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Brasil Império

Ano Constituições e Decretos Eventos1822 Independência do Brasil

1º Império1824 Promulgação da Constituição Imperial1827 Aprovação da lei que instituía a figura do Juiz de Paz, um juiz leigo,

eleito localmente que possuía atribuições policiais e judiciárias,podendo inclusive nomear "inspetores de quarteirão" (voluntários civisnão-remunerados), mas que não detinha o controle das forçaspoliciais.

Criação das Faculdades deDireito de São Paulo eRecife.

1830 Aprovação pelo Parlamento do Código Criminal do Império

Page 77: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Fim do I Império

Ano Constituições e Decretos Eventos1831 Dissolução da Guarda Real de Polícia pelo Ministro da Justiça, em

razão de um grave motim no qual também participou o 26º Batalhão deInfantaria do Exército regular.

Decreto de Criação do Corpo de Guardas Municipais Permanentes,para exercer as funções da extinta Guarda Real, bem com as tarefasde fiscalização da coleta de impostos.

Criação da Guarda Nacional, uma organização nacional, paramilitar,não-remunerada e independente do Exército Regular. A GuardaNacional nasceu com múltiplas atribuições: Como força nacionaldeveria defender a constituição e a independência da nação, bemcomo ajudar o exército na defesa das fronteiras. Como força policialdeveria contribuir para a manutenção da ordem interna.

Com a abdicação de PedroI é estabelecido o períododas Regências.

1832 Aprovação pelo parlamento do Código de Processo Penal do Império Duque de Caxias échamado a estruturar oCorpo de Permanentes,permanecendo como seucomandante até 1839.

Page 78: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

II Império

Ano Constituições e Decretos Eventos1866 Criação no Rio de Janeiro da Guarda Urbana,

uma força civil uniformizada e não-militarizada,voltada paras as atividades de ronda.

Parte do efetivo da Polícia Militar do Rio passou aservir como unidade de infantaria na Guerra doParaguai. Desde esta época, a polícia militarcomeça a tornar-se gradativamente uma forçaaquartelada. Suas atividades de patrulha urbanapassaram a ser mais esporádicas, sendo seusrecursos destinados para os casos de emergênciapública, missões extras e operações de grandeporte.

1871 Realização da Reforma judicial que ampliou osistema judiciário, reduzindo as funçõesjudiciárias das polícias civis.

1885 Dissolução da Guarda Urbana

Page 79: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

República Velha

Ano Constituições e Decretos Eventos1889 Todos os integrantes das organizações policiais

existentes tornam-se profissionais assalariadoscom jornada de trabalho integral.

Um golpe militar extingue a monarquia e instaurao Governo provisório republicano.

1890 Publicação da Constituição Provisória daRepública

Código Penal da República

Governo provisório

1891 Promulgação da primeira Constituição daRepública

Marechal Deodoro da Fonseca é eleitopresidente da república pela AssembléiaConstituinte.

1894 Prudente de Moraes é eleito o primeiropresidente da república, pelo voto direto

1907 O Governo do Estado de São Paulo contrata a"Missão Militar Francesa" para construir as basesdo ensino e instrução da Força Pública do Estado(atual Polícia Militar)

1919 O Ministro da Guerra contrata a "Missão MilitarFrancesa" para "modernizar" o ExércitoBrasileiro, sobretudo na área de educação.

Page 80: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Getúlio e a Revolução de 30

Ano Constituições e Decretos Eventos1930 O presidente Washington Luís, eleito pelo voto

direto em 1926, é deposto pela Revolução de30.

Getúlio Vargas torna-se o chefe do GovernoProvisório

1934 Promulgada a constituição da SegundaRepública.

Nesta carta é definida a competência da uniãopara legislar sobre a organização, efetivos,instrução, justiça e garantias das políciasmilitares, incluindo sua convocação emobilização.

Na parte que trata da "Segurança Nacional", asPolícias Militares são definidas como forças"reservas do exército" voltadas para a"Segurança interna e manutenção da ordem".

Getúlio Vargas é eleito presidente da repúblicapela Assembléia Constituinte

1936 Decreto-lei n.º 192 de 17/01/1936 determina queas Polícias Militares devem ser estruturadassegundo as unidades de infantaria e cavalaria doexército regular.

Page 81: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

O Estado Novo e sua queda

Ano Constituições e Decretos Eventos1937 Outorgada a carta constitucional que estrutura o

Estado Novo.

Novo golpe de estado e Getúlio Vargas torna-seo chefe do Estado Novo.

1940 Publicação do atual Código Penal1941 Publicação no diário oficial do atual Código de

Processo Penal1946 Promulgada a nova constituição.

Na parte que trata das "Forças Armadas", asPolícias Militares são definidas como "forçasauxiliares e reservas do Exército", voltadas paraa "segurança interna e a manutenção da ordem".

É mantida a competência da união para legislarsobre a organização, efetivos, instrução, justiça egarantias das polícias militares, incluindo suaconvocação e mobilização.

Getúlio Vargas é deposto pelas Forças Armadasem 1945, e o governo é entregue ao presidentedo Supremo Tribunal Federal.

É convocada a 4ª Assembléia constituinte. O Gal. Eurico Gaspar Dutra é eleito presidente

da república pelo voto direto.

1951 Getúlio Vargas é eleito presidente da repúblicapelo voto direto.

Page 82: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Golpe e Ditadura Militar

Ano Constituições e Decretos Eventos1964 Golpe e instauração do

governo militar esuspensão do estado dedireito.

O Mal. Castelo Branco éeleito presidente darepública pelo CongressoNacional.

1967 Outorgada a nova carta constitucional através do Congresso Nacional . Nesta carta mantém-se o papel das Polícias Militares definido nas cartas

anteriores como "forças auxiliares e reservas" do exército, invertendoapenas a prioridade de suas atribuições. As Polícias Militares devem"manter a ordem e a segurança interna".

É mantida a competência da união para legislar sobre a organização,efetivos, instrução, justiça e garantias das polícias militares, incluindo suaconvocação e mobilização.

O decreto-lei n.º 31'7 de 13/03/1967 1) cria a Inspetoria Geral dasPolícias Militares - IGPM, um novo órgão fiscalizador do Exército; 2)atribui às Polícias Militares o policiamento ostensivo fardado; e 3) nãodetermina a adoção dos modelos de infantaria e cavalaria.

O Mal. Costa e Silva éeleito indiretamentepresidente da república.

1968 O Ato complementar n.º 40 de 30/12/1968 determina que os integrantesdas Polícias Militares não podem receber vencimentos superiores aosdos militares regulares.

Page 83: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Ditadura Militar

Ano Constituições e Decretos Eventos1969 Outorgada a Constituição da República Federativa do Brasil pelos

ministros militares. Nesta carta suprime-se do texto a missão das Polícias Militares de

sustentação da segurança interna, permanecendo a expressão"manutenção da ordem pública" e a sua definição como "forças auxiliarese reservas do exército".

É mantida a competência da união para legislar sobre a organização,efetivos, instrução, justiça e garantias das polícias militares, incluindo suaconvocação e mobilização.

É mantida a proibição aos policiais militares de receberem vencimentossuperiores aos dos militares regulares.

Os Decretos n.º 667 e 1.072 atribuem a exclusividade do policiamentoostensivo fardado às Polícias Militares, bem como proíbem que osestados de criarem outra organização policial uniformizada.

O Gal. Emílio GarrastazuMédici é eleitoindiretamente presidenteda república.

1970 O Decreto-lei n.º 66.862 de 8/07/1970 determina que as Polícias Militaresdeverão integrar o serviço de informações e contra-informações doExército.

Page 84: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Abertura Política

Ano Constituições e Decretos Eventos1982 O Gal. João Baptista Figueiredo é eleito em 1979, por

via indireta, e inicia o processo de abertura política. Retorno às eleições diretas para Governador de

estado.1985 Fim da ditadura militar com a eleição indireta de

Tancredo Neves para a presidência da república. O Vice-presidente José Sarney toma posse como

presidente da república após a morte de TancredoNeves.

Page 85: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Redemocratização

Ano Constituições e Decretos Eventos1988 Promulgada a constituição democrática.

Esta carta apresenta um capítulo próprio para a segurança públicadefinida como "dever do Estado, direito e responsabilidade de todos".

O artigo 144 que trata das missões das polícias brasileiras, determina quecompete às polícias militares "o policiamento ostensivo fardado e apreservação da ordem pública". E às Polícias Civis são atribuídas asfunções de polícia judiciária e a apuração das infrações penais.

Esta carta autoriza os municípios a criarem guardas municipaisdestinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.

É mantida a definição das Polícias Militares como "forças auxiliares ereservas" do Exército.

É mantida a IGPM. É mantida a competência da união para legislar sobre a organização,

efetivos, instrução, justiça e garantias das polícias militares, incluindo suaconvocação e mobilização.

1990 Fernando Collor deMello é eleito presidenteda república pelo votodireto.

1992 O Vice-presidenteItamar Franco assume apresidência da repúblicaapós o impeachment deFernando Collor.

Page 86: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Redemocratização

Ano Constituições e Decretos Eventos1995 Criação da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, dentro da estrutura

do Ministério da Justiça

Fernando HenriqueCardoso é eleitopresidente da repúblicapelo voto direto.

1997 Criação da Secretaria Nacional de Segurança Pública, dentro daestrutura do Ministério da Justiça.

As praças da PolíciaMilitar de Minas Geraisiniciam uma greve que sepropaga por outrosestados brasileiros.

1999 O Decreto de 01/06/1999 cria o Fórum Nacional dos Ouvidores dePolícia

Fernando Henrique éreeleito presidente darepública pelo votodireto.

2000 O Governo Federal cria o Plano Nacional de Segurança Pública

Page 87: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Breve Síntese

1969 Última reforma estrutural do sistema policial brasileiro

1983 Políticas Estaduais para as Polícias

1985 Sarney toma posse como presidente

1988 Redefinição das missões constitucionais das polícias

Page 88: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Síntese em números

36 anos Atual sistema policial

22 anos Possibilidade de políticas estaduais

20 anos Possibilidade de políticas nacionais

17 anos Redefinição das missões constitucionais das polícias

5 anos Fundo Nacional de Segurança Pública

Page 89: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Anexo II:Sistemas Policiais

Comparados

Page 90: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Total

Federal (Central)

Estadual (províncias)

Condados (concórcios)

Local

Brasil 1156 2 54 xxx 1100 (?)

Portugal 5 5 xxx xxx xxx

Grã Bretanha 53 1 52 xxx xxx

Estados Unidos 15121 3 49 3080 11989

Canadá 264 1 3/(11) 1 259/(191)

Austrália 8 1 7 xxx xxx

Índia 23 1 22 xxx xxx

Alemanha 19 3 16 xxx xxx

França 2 2 xxx xxx xxx

Espanha 3 2 xxx xxx 1/(...)

Itália 2 2 (...) xxx (...)

Suécia 1 1 xxx xxx xxx

Dinamarca 1 1 xxx xxx xxx

Holanda 143 1 xxx xxx 142

Bélgica 2361 2 xxx xxx 2359

Argentina 3 2 1 xxx xxx

Peru 1 1 xxx xxx xxx

Colômbia 1 1 xxx xxx xxx

Sistema Policial Nacional

Forças AutônomasPaíses

OBS: (...) Sem informações quantitativas. (xxx) Sem referências.

Distribuição das Forças Policiais

Page 91: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Federal (Central)Estadual

(províncias)Condados

(concórcios)Local

Brasil Especial Geral bipartido xxx Adicional

PortugalGeral, Especial e

Adicionalxxx xxx xxx

Grã Bretanha Especial Geral xxx xxx

Estados Unidos Especial e Adicional Especial Geral Geral

CanadáGeral, Especial e

AdicionalGeral Geral Geral

Austrália Especial Geral xxx xxx

Índia Especial Geral xxx xxx

Alemanha Especial Geral xxx xxx

FrançaGeral, Especial e

Adicionalxxx xxx xxx

Espanha Geral e Especial xxx xxx Adicional

Itália Geral e Especial Especial xxx Adicional

Suécia Geral e Especial xxx xxx xxx

Dinamarca Geral e Especial xxx xxx xxx

Holanda Especial xxx xxx Geral

Bélgica Geral e Especial xxx xxx Geral

Argentina Geral e Especial Geral xxx xxx

PeruGeral, Especial e

Adicionalxxx xxx xxx

ColômbiaGeral, Especial e

Adicionalxxx xxx xxx

Países

Distribuição da autoridade pela administração políticaTipos de Polícia ( mandato, cobertura e função)

Polícia Geral = mandato geral em todo um território. Polícia Especial = mandatos especiais em um território. Polícia Adicional = mandato para certas atividades em áreas específicas.

Page 92: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

País Corpo policial Natureza (Civil / Militar ou

paramilitar)

Autoridade

IRLANDA Guarda Siochana Ministério da Justiça

REINO UNIDO (Inglaterra) English Police Forces (43) Home Office/ Police Authorities

REINO UNIDO (Escócia) Scottish Polices (8) Sec.Estado da Escócia / Police Authorities

REINO UNIDO (Irlanda) Royal Ulster Constabulary Sec.Estado da Irlanda do Norte / Police Authority

BÉLGICA Gendarmaria real Ministério da Defesa

Polícia Judiciária Ministério da Justiça

Polícia Comunal (2.359) Burgomestre / Ministério do Interior

FRANÇA Polícia Nacional Ministério do Interior

Gendarmaria Ministério da Defesa

ESPANHA Cuerpo Nacional de Polícia Ministério do Interior

Guardia Civil Ministério do Interior / Ministério da Defesa

Ertzainza, Mossos d’escuadra Governos autônomos basco e catalão

PORTUGAL Polícia de Segurança Pública Ministério do Interior

Guarda Nacional Republicana Ministério da Defesa

Polícia Judicial Ministério da Justiça

DINAMARCA Rigspolitie Ministério da Justiça

HOLANDA Rijkspolitie Ministério da Justiça

Gemeentepolitie (142) Burgomestre / Ministério do Interior

ALEMANHA Bundeskriminalamt Ministério Federal Interior

Bundesgrenzschutz Ministério Federal Interior

Bundes für Verfassungschutz Serviços adminitrativos do Parlamento Fed.

Landespolizei (15) Governo regional

ITÁLIA Polizia diStato Ministério do Interior

Arma dei Carabinieri Ministério da Defesa

Guardia di Finanza Ministério das Finanças

Page 93: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Razão policial/habitante

Razão policial/km2

Brasil 1 / 370 hab. 1 / 18 km2

Portugal 1/ 231 hab ___

Grã Bretanha 1 / 517 hab. 1 / 2 km2

Estados Unidos 1 / 440 hab. ___

Canadá 1/ 492 hab. 1 / 197 km2

Austrália 1 / 461 hab. 1 / 176 km2

Índia 1 / 800 hab. 1/ 4 km2

Alemanha 1 / 267 hab. ___

França 1 / 250 hab. ___

Espanha ___ ___

Itália 1 / 200 hab. ___

Suécia 1/ 500 hab. ___

Dinamarca 1 / 370 hab. ___

Holanda 1 / 384 hab. ___

Bélgica ___ ___

Argentina ___ ___

Peru ___ ___

Colômbia ___ ___

PaísesTaxas

Distribuição do efetivo Policial

Page 94: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Sistema Policial BrasileiroSistema Policial Brasileiro Organizações civil e militar

Subordinação central:

– Departamento de Polícia Federal (Civil)

– Departamento de Polícia Rodoviária Federal (Civil)

Subordinação Estadual:

– Polícia Civil (“a polícia do depois”): uma agência civil de investigação e auxílio a justiça.

– Polícia Militar( “a polícia do antes e do durante”): uma agência militar voltada para a preservação da ordem pública e policiamento ostensivo

Subordinação Municipal:

– Guarda Municipal: Posturas municipais e guarda patrimonial

A última reforma no nosso sistema policial data de 1969A última reforma no nosso sistema policial data de 1969

Sistemas Policiais

Page 95: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Um arranjo funcional para as polUm arranjo funcional para as políícias no cias no caso Brasileirocaso Brasileiro

Orquestrando as Forças da Ordem Pública

Investigação

PoliciamentoOstensivo

PolíciaCivil

GuardaMunicipal

PolíciaMilitar

PolíciaFederal

Corpo de Bombeiros Defesa Civil ePatrimonial

PolíciaRodoviária

Federal

Page 96: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Sistemas Policiais

Sistema Policial InglêsSistema Policial Inglês

Organizações Civis

53 forças policiais civis

Vinculação: Min. do Interior (Home

Office)

Intervenção: Parlamento e

Prefeituras

Atuação: regional e local

Sistema Policial AmericanoSistema Policial Americano

Organizações Civis Em torno de 15 mil polícias. Polícia estadual:fiscalizar o trânsito

nas estradas e terminais ferroviários.

Polícia local: 1 município Polícia de Condado: Vários

Municípios. Polícia federal.

F.B.I.: Delitos federais

D.E.A: Drogas.

B.A.T.F. : Contrabando de licores, tabaco, armas e explosivos.

Page 97: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Sistema Policial PortuguêsSistema Policial Português

Organizações civil e militar Forças de segurança de caráter

militar:

Guarda Nacional Republicana (GNR). Vinculação: Min. do Interior e Min.

da Defesa Atuação: Pequenas cidades e

áreas rurais.

Polícia de Segurança Pública (PSP). Vinculação: Ministério do Interior Atuação: Grandes cidades.

Forças de caráter civil: POLICIA JUDICIAL.

SERVIÇO DE EXTRANGEIROS E FRONTEIRAS.

SERVIÇO DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA (excluído da Polícia).

Sistemas Policiais

Sistema Policial EspanholSistema Policial Espanhol

Organizações civil e militar

Guarda Civil:

– Vinculação: Min. Interior e Min.

Da Defesa

– Atuação: Pequenas cidades e

áreas rurais

Polícia Nacional:

– Vinculação: Ministério do

Interior.

– Atuação: Grandes cidades.

Polícia Municipal de Madri

– Vinculação: Prefeitura

– Atuação: posturas municipais e

trânsito.

Page 98: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Sistema Policial FrancêsSistema Policial Francês

Organizações civil e militarOrganizações civil e militar

Gendarmérie Française (Militar)

– Vinculação: Min. Interior e Min.

Da Defesa.

– Atuação: Pequenas cidades e

zonas rurais com menos de

10.000 habitantes.

Polícia Nacional (Civil)

– Vinculação: Minist. do Interior.

– Atuação: Grandes cidades

Sistemas Policiais

Sistema Policial ItalianoSistema Policial Italiano

Organizações civil e militar

Polícia do Estado (Civil).– Vinculação: Min. do Interior

– Atuação: Grandes cidades Carabineiros (Militar).

– Vinculação: Exército

– Atuação: pequenas cidades e áreas rurais

Outras polícias (civis):– Polícia penitenciária

– Guarda florestal

– Polícias regionais

– Polícias locais

Page 99: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Sistema Policial HolandêsSistema Policial Holandês

Organizações civis

Polícia do Estado ou Nacional.

Vinculação: Ministério da Justiça.

Atuação: Pequenas cidades e áreas

rurais.

Polícia Municipal.

Vinculação: Min. do Interior/

Prefeituras

Atuação: Grandes cidades

Sistemas Policiais

Sistema Policial AlemãoSistema Policial Alemão

Organizações Civis

16 Polícias Estaduais (LANDERS)

– Vinculação: Ministério do

Interior

– Atuação: estadual

Polícia Federal

Polícia Criminal Federal (BKA).

Polícia de Fronteiras (BGS).

Polícia do Parlamento Federal.

Page 100: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Sistema Policial SuecoSistema Policial Sueco

Organização CivilOrganização Civil

Polícia Nacional.Polícia Nacional.

– Vinculação: Ministério da Vinculação: Ministério da

JustiçaJustiça

– Atuação: Em todas as 24 Atuação: Em todas as 24

províncias e 280 províncias e 280

municípios.municípios.

Sistema Policial DinamarquêsSistema Policial Dinamarquês

Organização Civil

Polícia Nacional.

– Vinculação: Ministério da

Justiça

– Atuação: Em todo o

território

Sistemas Policiais

Page 101: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Sistema Policial ArgentinoSistema Policial Argentino

Organizações civil e militar

Polícia Federal

– Vinculação: Min. Do Interior

– Atuação: todo o território nacional

Gendarmeria Nacional

– Vinculação: Min. Da Defesa

– Atuação: províncias

Polícia da Província de Bueno Aires

– Vinculação: Governador

– Atuação: Província de Bueno Aires

Sistemas Policiais

Sistema Policial PeruanoSistema Policial Peruano

Organização civil

1988 : Criação da Polícia Nacional

do Peru (PNP)

– Através da unificação das extintas

Guarda Civil, Guarda Republicana e

Polícia de Investigações:

Guarda Civil: preservação da

ordem pública

Guarda Republicana: fronteiras,

presídios e penitenciárias

Polícia de investigações:

investigação dos delitos.

Page 102: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Proporção de Policiais Militares vitimados (mortos e feridos) em situação de confronto

armado, segundo tipo de atividade (1995 - 2001)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Folga 244 237 184 207 201 219 211

Serviço 170 185 172 155 146 132 156

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Fonte: PMERJ – PM1/APOM.

Proporção de Policiais Militares vitimados (mortos e feridos) em situação de confronto

armado, segundo tipo de atividade (1995 - 2001)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Folga 244 237 184 207 201 219 211

Serviço 170 185 172 155 146 132 156

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Fonte: PMERJ – PM1/APOM.

Proporção de PM s m ortos e m "confronto armado" durante o se rv iço (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8

M ortos em outras s ituaç ões M ortos em c onfronto arm ado

Proporção de PM s feridos e m "confronto armado" durante o se rv iço (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998

Feridos em outras s ituações Feridos em confronto arm ado

Pro p o rção d e PM s mortos e m "co n fro n to armad o " d u ran te a fo lg a (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998M ortos em outras s ituaç ões M ortos em c onfronto arm ado

Proporção de PM s feridos e m "confronto armado" durante a folga (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998

Feridos em outras s ituaç ões Feridos em confronto arm ado

F o n te : P M E R J - P M /1 - A P O M

Proporção de PM s m ortos e m "confronto armado" durante o se rv iço (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8

M ortos em outras s ituaç ões M ortos em c onfronto arm ado

Proporção de PM s feridos e m "confronto armado" durante o se rv iço (1995 -1998)

0%

25%

50%

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100%

1995 1996 1997 1998

Feridos em outras s ituações Feridos em confronto arm ado

Pro p o rção d e PM s mortos e m "co n fro n to armad o " d u ran te a fo lg a (1995 -1998)

0%

25%

50%

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100%

1995 1996 1997 1998M ortos em outras s ituaç ões M ortos em c onfronto arm ado

Proporção de PM s feridos e m "confronto armado" durante a folga (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998

Feridos em outras s ituaç ões Feridos em confronto arm ado

Proporção de PM s m ortos e m "confronto armado" durante o se rv iço (1995 -1998)

0%

25%

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100%

1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8

M ortos em outras s ituaç ões M ortos em c onfronto arm ado

Proporção de PM s feridos e m "confronto armado" durante o se rv iço (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998

Feridos em outras s ituações Feridos em confronto arm ado

Proporção de PM s m ortos e m "confronto armado" durante o se rv iço (1995 -1998)

0%

25%

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100%

1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8

M ortos em outras s ituaç ões M ortos em c onfronto arm ado

Proporção de PM s feridos e m "confronto armado" durante o se rv iço (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998

Feridos em outras s ituações Feridos em confronto arm ado

Pro p o rção d e PM s mortos e m "co n fro n to armad o " d u ran te a fo lg a (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998M ortos em outras s ituaç ões M ortos em c onfronto arm ado

Proporção de PM s feridos e m "confronto armado" durante a folga (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998

Feridos em outras s ituaç ões Feridos em confronto arm ado

Pro p o rção d e PM s mortos e m "co n fro n to armad o " d u ran te a fo lg a (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998M ortos em outras s ituaç ões M ortos em c onfronto arm ado

Proporção de PM s feridos e m "confronto armado" durante a folga (1995 -1998)

0%

25%

50%

75%

100%

1995 1996 1997 1998

Feridos em outras s ituaç ões Feridos em confronto arm ado

F o n te : P M E R J - P M /1 - A P O M

Taxa de Policiais Militares vitimados (mortos e feridos) no Estado do Rio de Janeiro por 10 mil PMs - (1983 - 1998)

0

50

100

150

200

250

300

350

Tx. Folga 179 208 256 268 236 219 225 170 180 244 260 260 162 169 143 101

Tx. Serviço 34 28 21 27 33 38 38 32 31 9 9 13 130 134 99 74

1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Fonte: PMERJ – PM / 1 – APOM.

Taxa de Policiais Militares vitimados (mortos e feridos) no Estado do Rio de Janeiro por 10 mil PMs - (1983 - 1998)

0

50

100

150

200

250

300

350

Tx. Folga 179 208 256 268 236 219 225 170 180 244 260 260 162 169 143 101

Tx. Serviço 34 28 21 27 33 38 38 32 31 9 9 13 130 134 99 74

1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Fonte: PMERJ – PM / 1 – APOM.

Anexo III: Vitimização de PMs no Rio de JaneiroAnexo III: Vitimização de PMs no Rio de Janeiro

Page 103: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Taxas de policiais mortos nos EUA e de PMs no Estado do Rio de Janeiro, durante o serviço, por 10 mil policiais.

(1994 - 2003)

3,0 3,1 3,0 3,2 3,12,3

3,0 2,7 2,7

5,2

9,9

13,5

8,7

5,2

6,5 8,7

11,1

4,7

4,6

8,6

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Taxas de policiais mortos nos EUA Taxas de PMs mortos no Estado do Rio

(1) Os dados relativos aos EUA cobrem policiais mortos em serviço de forma intencional e acidental, incluindo os policiais federais.

(2) No ano de 2001, a taxa de policiais mortos em serviço nos EUA inclui os 72 policiais mortos por ocasião do atentado de 11 de setembro.

(3) As taxas relativas aos PMs mortos em serviço em 1999 e 2000 no Estado do Rio de Janeiro reportam-se somente às situações de confronto armado.

Fonte: U.S. Census Bureau, Statistical Abstract of the United States: 2003. Section 5 - Law Enforcement, Courts, and Prisons.U.S. Federal Bureau of Investigation: Law Enforcement Officers Killed and Assaulted, 2003. PMERJ – PM/1 e APOM. Instituto de Segurança Pública – ISP.

Taxas de policiais mortos nos EUA e de PMs no Estado do Rio de Janeiro, durante o serviço, por 10 mil policiais.

(1994 - 2003)

3,0 3,1 3,0 3,2 3,12,3

3,0 2,7 2,7

5,2

9,9

13,5

8,7

5,2

6,5 8,7

11,1

4,7

4,6

8,6

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Taxas de policiais mortos nos EUA Taxas de PMs mortos no Estado do Rio

(1) Os dados relativos aos EUA cobrem policiais mortos em serviço de forma intencional e acidental, incluindo os policiais federais.

(2) No ano de 2001, a taxa de policiais mortos em serviço nos EUA inclui os 72 policiais mortos por ocasião do atentado de 11 de setembro.

(3) As taxas relativas aos PMs mortos em serviço em 1999 e 2000 no Estado do Rio de Janeiro reportam-se somente às situações de confronto armado.

Fonte: U.S. Census Bureau, Statistical Abstract of the United States: 2003. Section 5 - Law Enforcement, Courts, and Prisons.U.S. Federal Bureau of Investigation: Law Enforcement Officers Killed and Assaulted, 2003. PMERJ – PM/1 e APOM. Instituto de Segurança Pública – ISP.

Níveis de Letalidade nas situações de "Confronto Armado"

Razão entre PMs mortos e feridos Razão entre PMs e Civis mortosAno

Serviço Folga Serviço Folga

1995 1 PM morto / 7 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 20 Civis mortos 1 PM morto/ 5 Civis mortos

1996 1 PM morto / 6 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 22 Civis mortos 1 PM morto/ 7 Civis mortos

1997 1 PM morto / 8 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 31 Civis mortos 1 PM morto/ 11 Civis mortos

1998 1 PM morto / 9 PMs feridos 1 PM morto / 1 PMs feridos 1 PM morto/ 47 Civis mortos 1 PM morto/ 8 Civis mortos

1999 1 PM morto / 5 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 18 Civis mortos 1 PM morto/ 7 Civis mortos

2000 1 PM morto / 8 PMs feridos 1 PM morto / 1 PMs feridos 1 PM morto/ 32 Civis mortos 1 PM morto/ 5 Civis mortos

2001 1 PM morto / 8 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 29 Civis mortos 1 PM morto/ 7 Civis mortos

Fonte: PMERJ - PM/1 - APOM.

Níveis de Letalidade nas situações de "Confronto Armado"

Razão entre PMs mortos e feridos Razão entre PMs e Civis mortosAno

Serviço Folga Serviço Folga

1995 1 PM morto / 7 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 20 Civis mortos 1 PM morto/ 5 Civis mortos

1996 1 PM morto / 6 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 22 Civis mortos 1 PM morto/ 7 Civis mortos

1997 1 PM morto / 8 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 31 Civis mortos 1 PM morto/ 11 Civis mortos

1998 1 PM morto / 9 PMs feridos 1 PM morto / 1 PMs feridos 1 PM morto/ 47 Civis mortos 1 PM morto/ 8 Civis mortos

1999 1 PM morto / 5 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 18 Civis mortos 1 PM morto/ 7 Civis mortos

2000 1 PM morto / 8 PMs feridos 1 PM morto / 1 PMs feridos 1 PM morto/ 32 Civis mortos 1 PM morto/ 5 Civis mortos

2001 1 PM morto / 8 PMs feridos 1 PM morto / 2 PMs feridos 1 PM morto/ 29 Civis mortos 1 PM morto/ 7 Civis mortos

Fonte: PMERJ - PM/1 - APOM.

Page 104: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Anexo IV:Dados sobre as Polícias

Brasileiras

Page 105: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Área Absoluta

(Km2)

Polícia Militar

Nº de Policiais Militares por

100 Km2

Polícia Civil

Nº de Policiais Civis por 100

Km2

Polícia Rodoviária

Federal

Nº de Policiais Rodoviários por

100 Km2

Polícia Federal

Nº de Policiais Federais por

100 Km2

Total de

Policiais(1)

Nº de Policiais

por 100 Km2

Acre 153.149,9 1.999 1,3 882 0,6 N/I(3) - 100 0,1 2.981 1,9Alagoas 27.933,1 8.244 5,4 1.888 1,2 155 0,1 150 0,1 10.437 6,8Amapá 143.453,7 2.682 1,8 1.262 0,8 27 0,0 76 0,0 4.047 2,6Amazonas 1.577.820,2 6.495 4,2 1.708 1,1 55 0,0 169 0,1 8.427 5,5

Bahia (2) 567.295,3 28.160 18,4 5.927 3,9 457 0,3 337 0,2 34.881 22,8Ceará 146.348,3 11.883 7,8 2.189 1,4 349 0,2 361 0,2 14.782 9,7Distrito Federal 5.822,1 14.707 9,6 5.135 3,4 202 0,1 196 0,1 20.240 13,2Espírito Santo 46.184,1 7.557 4,9 1.834 1,2 186 0,1 219 0,1 9.796 6,4Goiás 341.289,5 13.318 8,7 5.127 3,3 272 0,2 278 0,2 18.995 12,4Maranhão 333.365,6 7.148 4,7 1.613 1,1 224 0,1 215 0,1 9.200 6,0Mato Grosso 906.806,9 5.490 3,6 2.164 1,4 306 0,2 334 0,2 8.294 5,4Mato Grosso do Sul 358.158,7 4.491 2,9 1.530 1,0 330 0,2 262 0,2 6.613 4,3Minas Gerais 588.383,6 32.778 21,4 9.261 6,0 632 0,4 409 0,3 43.080 28,1Pará 1.253.164,5 12.379 8,1 2.591 1,7 249 0,2 284 0,2 15.503 10,1

Paraíba(2) 56.584,6 8.599 5,6 2.175 1,4 193 0,1 234 0,2 11.201 7,3

Paraná(2) 199.709,1 14.811 9,7 4.592 3,0 362 0,2 485 0,3 20.250 13,2Pernambuco 98.937,8 16.911 11,0 4.135 2,7 391 0,3 311 0,2 21.748 14,2

Piauí(2) 252.378,5 5.833 3,8 1.198 0,8 168 0,1 219 0,1 7.418 4,8Rio de Janeiro 43.909,7 37.467 24,5 10.873 7,1 585 0,4 1.164 0,8 50.089 32,7

Rio Grande do Norte(2) 53.306,8 N/I(3) - 1.072 0,7 186 0,1 190 0,1 1.448 0,9

Rio Grande do Sul(2) 282.062,0 22.034 14,4 5.585 3,6 613 0,4 745 0,5 28.977 18,9Rondônia 238.512,8 3.369 2,2 1.618 1,1 203 0,1 191 0,1 5.381 3,5Roraima 225.116,1 1.302 0,9 1.252 0,8 16 0,0 79 0,1 2.649 1,7

Santa Catarina(2) 95.442,9 11.449 7,5 2.812 1,8 372 0,2 103 0,1 14.736 9,6

São Paulo(2) 248.808,8 N/I(3) - 33.880 22,1 436 0,3 860 0,6 35.176 23,0

Sergipe 22.050,4 5.138 3,4 N/I(3) - 109 0,1 120 0,1 5.367 3,5Tocantins(2) 278.420,7 3.366 2,2 639 0,4 97 0,1 72 0,0 4.174 2,7

Unidades da Federação

Efetivo Policial

(1) Número obtido a partir da soma do efetivo da Polícias Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal(2) Estados nos quais o corpo de Bombeiro faz parte do efetivo da Polícia Militar. Entretanto, nesta tabela os números relativos ao Corpo de Bombeiros foram excluídos.(3) Dado Não Informado.Data da Elaboração da Tabela 22/09/2003.

Fonte: Ministério da Justiça - MJ/ Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP/Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública/ Secretarias Estaduais de Segurança Pública/ Departamento de Polícia Rod

Distribuição dos Efetivos das Polícias por unidades federativas segundo lotes de 100 km2, no ano de 2002

Page 106: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Número de Ocorrências

Efetivo das

Polícias Civis

Número de Ocorrências

para cada Policial Civil

Número de Ocorrências

Efetivo das

Polícias Civis

Número de Ocorrências

para cada Policial Civil

Brasil (3) 6.228.581 106.090 58,7 6.951.376 112.942 61,5Região Norte 298.340 8.853 33,7 538.722 9.952 54,1

Rondônia 49.229 1.618 30,4 87.699 1.618 54,2Acre 22.607 891 25,4 31.639 882 35,9Amazonas 81.604 851 95,9 97.541 1.708 57,1Roraima 13.271 1.365 9,7 14.476 1.252 11,6Pará 72.535 2.237 32,4 245.737 2.591 94,8Amapá 38.740 1.252 30,9 41.279 1.262 32,7Tocantins 20.354 639 31,9 20.351 639 31,8

Região Nordeste (3) 727.750 19.126 38,1 789.339 20.197 39,1Maranhão 96.167 1.543 62,3 119.306 1.613 74,0Piauí(1) ... 1.241 ... ... 1.198 ...Ceará 20.446 2.137 9,6 22.160 2.189 10,1Rio Grande do Norte 52.097 1.091 47,8 71.823 1.072 67,0Paraíba 59.928 2.200 27,2 68.610 2.175 31,5Pernambuco 70.221 4.165 16,9 82.668 4.135 20,0Alagoas 5.281 1.204 4,4 7.396 1.888 3,9Sergipe(2) 52.271 1.134 46,1 37.015 ... ...Bahia 371.339 4.411 84,2 380.361 5.927 64,2

Região Sudeste 3.457.386 51.978 66,5 3.818.546 55.848 68,4Minas Gerais 545.337 8.932 61,1 627.613 9.261 67,8Espírito Santo 39.064 1.709 22,9 61.056 1.834 33,3Rio de Janeiro 389.618 9.580 40,7 419.557 10.873 38,6São Paulo 2.483.367 31.757 78,2 2.710.320 33.880 80,0Região Sul 1.291.613 12.982 99,5 1.288.785 12.989 99,2Paraná 235.806 4.568 51,6 243.762 4.592 53,1Santa Catarina 283.810 2.812 100,9 298.219 2.812 106,1Rio Grande do Sul 771.997 5.602 137,8 746.804 5.585 133,7Região Centro-Oeste 453.492 13.151 34,5 515.984 13.956 37,0Mato Grosso do Sul 46.914 1.484 31,6 79.163 1.530 51,7Mato Grosso 78.349 1.909 41,0 104.897 2.164 48,5Goiás 112.174 4.944 22,7 133.186 5.127 26,0Distrito Federal 216.055 4.814 44,9 198.738 5.135 38,7

Data da Elaboração da Tabela 14/01/2004.

2 - Sergipe não informou o efetivo da Polícia Civil em 2002.

3 - O total de ocorrências e o número de ocorrências realizado pelas Polícias Civis para cada policial civil não levaram emconsideração os dados referentes ao estado do Piauí, em 2001 e 2002, e ao estado de Sergipe em 2002.

2001 2002

1 - A Secretaria de Segurança Pública do Piauí está retificando os dados.

Total de Ocorrências Registradas pelas Polícias Civis(1)

Número de Ocorrências Registradas pelas Polícias Civis nos anos de 2001 e 2002 por Efetivo dasPolícias Civis.

Fonte: Ministério da Justiça - MJ/ Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP/ Secretarias Estaduais de SegurançaPública/ Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública -Coordenação Geral de Pesquisa e Coordenação Geral de Análise da Informação/ Polícia Civil/ Polícia Militar/ InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Brasil, Regiões e Unidades da Federação

Page 107: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Acima da média nacional e crescendo acima de 40% no período

Pará e Rio Grande do Norte

Acima da média nacional e crescendo de 1% a 20% no período

Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina

Acima da média nacional e decrescendo a 40% no período

Amazonas

Acima da média nacional e decrescendo de 1% a 40% no período

Bahia e Rio Grande do Sul

Abaixo da média nacional e crescendo acima de 40% no período

Acre, Rondônia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul

Abaixo da média nacional e crescendo de 1% a 20% no período

Roraima, Amapá, Mato Grosso, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Goiás

Abaixo da média nacional e decrescendo de15% a 30% no período

Tocantins, Alagoas e Rio de Janeiro

Sem informação Piauí e Sergipe

Mapa Comparativo das Razões dos Registros por Policial Civil nas UFs em Relação a Média Nacional

Acima da média nacional e crescendo de1% a 5% no período

Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal

Acima da média nacional e decrescendo acima de 30% no período

Roraima e Acre

Acima da média nacional e decrescendo de 1% a 30% no período

Amapá, Pará, Maranhão, Ceará, Alagoas e Pernambuco

Abaixo da média nacional e crescendo de 1% a 18% no período

Amazonas, Rondônia, Sergipe, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Abaixo da média nacional e decrescendo de 1% a 12% no período

Rio grande do Norte, Paraíba, Piauí, Tocantins, Mato Grosso e Rio de Janeiro

Sem informação Goiás

Mapa Comparativo dasRazões dos Habitantes por Policial Civil nas UFs em Relação a Média Nacional

Acima da média nacional e crescendo de 1% a 5% no período

Tocantins, Piauí

Acima da média nacional e decrescendo a 50% no período

Amazonas

Acima da média nacional e decrescendo de 1% a 15% no período

Pará, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Abaixo da média nacional e crescendo de 5% a 10% no período

Roraima

Abaixo da média nacional e crescendo de 1% a 5% no período

Acre, Rondônia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Abaixo da média nacional e decrescendo de1% a 15% no período

Amapá, Ceará, Goiás, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro

Abaixo da média nacional e decrescendo de 25% a 40% no período

Bahia e Alagoas

Sem informação Sergipe

Mapa Comparativo das Razões das Áreas (KM2) por Policial Civil

nas UFs em Relação a Média Nacional

Comportamento das Razões

Comportamento das Razões

Comportamento das Razões

Média Ponderada Nacional: 47,81

Média Ponderada Nacional: 1770,26

Média Ponderada Nacional: 178,26

Fonte: Ministério da Justiça - MJ/ Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP/ Secretarias Estaduais de Segurança Pública/ Departamento dePesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública - Coordenação Geral de Pesquisa e Coordenação Geral deAnálise da Informação / Polícia Civil/ Polícia Militar/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Page 108: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

PopulaçãoEfetivo das

Polícias Militares

Número de habitantes em 2001

para cada Policial Militar

PopulaçãoEfetivo das

Polícias Militares

Número de habitantes em 2002

para cada Policial Militar

Efetivo das Polícias Militares

Área (em

Km2) para cada

Policial Militar

Efetivo das

Polícias Militares

Área (em

Km2) para cada

Policial Militar

Brasil (2) 172.385.776 368.099 468,3 174.632.932 287.610 607,2 Brasil (2) 8.511.227 368.099 23,1 287.610 28,5Região Norte 13.245.016 31.136 425,4 13.504.612 31.592 427,5 Região Norte 3.852.968 31.136 123,7 31.592 122,0

Rondônia 1.407.878 3.411 412,7 1.431.776 3.369 425,0 Rondônia 237.565 3.411 69,6 3.369 70,5Acre 574.366 2.026 283,5 586.945 1.999 293,6 Acre 152.522 2.026 75,3 1.999 76,3Amazonas 2.900.218 6.064 478,3 2.961.804 6.495 456,0 Amazonas 1.570.947 6.064 259,1 6.495 241,9Roraima 337.253 1.223 275,8 346.866 1.302 266,4 Roraima 224.118 1.223 183,3 1.302 172,1Pará 6.341.711 12.648 501,4 6.453.699 12.379 521,3 Pará 1.247.703 12.648 98,6 12.379 100,8Amapá 498.735 2.338 213,3 516.514 2.682 192,6 Amapá 142.816 2.338 61,1 2.682 53,2Tocantins 1.184.855 3.426 345,8 1.207.008 3.366 358,6 Tocantins 277.298 3.426 80,9 3.366 82,4

Região Nordeste (2) 48.331.118 98.380 491,3 48.845.219 91.916 531,4 Região Nordeste (2) 1.550.939 98.380 15,8 91.916 16,3Maranhão 5.730.432 7.148 801,7 5.803.283 7.148 811,9 Maranhão 331.918 7.148 46,4 7.148 46,4Piauí 2.872.983 6.155 466,8 2.898.191 5.833 496,9 Piauí 251.312 6.155 40,8 5.833 43,1Ceará 7.547.684 11.907 633,9 7.654.540 11.883 644,2 Ceará 145.712 11.907 12,2 11.883 12,3Rio Grande do Norte(1) 2.815.203 7.714 364,9 2.852.800 ... ... Rio Grande do Norte(1) 53.077 7.714 6,9 ... ...Paraíba 3.468.534 7.222 480,3 3.494.965 8.599 406,4 Paraíba 56.341 7.222 7,8 8.599 6,6Pernambuco 8.008.255 17.213 465,2 8.084.722 16.911 478,1 Pernambuco 98.527 17.213 5,7 16.911 5,8Alagoas 2.856.563 7.770 367,6 2.887.526 8.244 350,3 Alagoas 27.819 7.770 3,6 8.244 3,4Sergipe 1.817.318 5.217 348,3 1.846.042 5.138 359,3 Sergipe 21.962 5.217 4,2 5.138 4,3Bahia 13.214.146 28.034 471,4 13.323.150 28.160 473,1 Bahia 564.273 28.034 20,1 28.160 20,0

Região Sudeste (2) 73.470.738 164.353 447,0 74.447.443 77.802 956,9 Região Sudeste (2) 924.574 164.353 5,6 77.802 8,7Minas Gerais 18.127.024 36.095 502,2 18.343.518 32.778 559,6 Minas Gerais 586.552 36.095 16,3 32.778 17,9Espírito Santo 3.155.048 7.689 410,3 3.201.712 7.557 423,7 Espírito Santo 46.047 7.689 6,0 7.557 6,1Rio de Janeiro 14.558.561 35.765 407,1 14.724.479 37.467 393,0 Rio de Janeiro 43.797 35.765 1,2 37.467 1,2São Paulo(1)

37.630.105 84.804 443,7 38.177.734 ... ... São Paulo(1)248.177 84.804 2,9 ... ...

Região Sul 25.453.492 48.421 525,7 25.734.111 48.294 532,9 Região Sul 576.301 48.421 11,9 48.294 11,9Paraná 9.694.769 14.815 654,4 9.797.965 14.811 661,5 Paraná 199.282 14.815 13,5 14.811 13,5Santa Catarina 5.448.702 11.168 487,9 5.527.718 11.449 482,8 Santa Catarina 95.285 11.168 8,5 11.449 8,3Rio Grande do Sul 10.310.021 22.438 459,5 10.408.428 22.034 472,4 Rio Grande do Sul 281.734 22.438 12,6 22.034 12,8

Região Centro-Oeste 11.885.412 25.809 460,5 12.101.547 38.006 318,4 Região Centro-Oeste 1.606.446 25.809 62,2 38.006 42,3Mato Grosso do Sul 2.111.030 4.582 460,7 2.140.620 4.491 476,6 Mato Grosso do Sul 357.140 4.582 77,9 4.491 79,5Mato Grosso 2.560.537 4.690 546,0 2.604.723 5.490 474,4 Mato Grosso 903.386 4.690 192,6 5.490 164,6Goiás 5.116.395 1.774 2.884,1 5.210.366 13.318 391,2 Goiás 340.118 1.774 191,7 13.318 25,5Distrito Federal 2.097.450 14.763 142,1 2.145.838 14.707 145,9 Distrito Federal 5.802 14.763 0,4 14.707 0,4

Data da Elaboração da Tabela 14/01/2004. Data da Elaboração da Tabela 14/01/2004.

Fonte: Ministério da Justiça - MJ/ Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP/ SecretariasEstaduais de Segurança Pública/ Departamento de Pesquisa, Análise da Informação eDesenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública - Coordenação Geral de Pesquisa eCoordenação Geral de Análise da Informação/ Polícia Civil/ Polícia Militar/ Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística - IBGE.1 - Os estados do Rio Grande do Norte e de São Paulo não informaram o efetivo das polícias militares em2002.2 - O cálculo da área (em Km2) para cada policial,no Brasil e nas regiões não considerou os estados do RioGrande do Norte e São Paulo, em 2002.

Distribuição da área territorial (em Km2) por policial militar.

Brasil, Regiões e Unidades da Federação

Área (em

Km2)

2001 2002Distribuição do número de habitantes por policial militar em 2001 e 2002.

Fonte: Ministério da Justiça - MJ/ Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP/ Secretarias Estaduais de SegurançaPública/ Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública -Coordenação Geral de Pesquisa e Coordenação Geral de Análise da Informação/ Polícia Civil/ Polícia Militar/ InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

2 - O cálculo do número de habitantes por policial militar, no Brasil e nas regiões não considerou os estados do Rio Grande do Norte eSão Paulo, em 2002.

Brasil, Regiões e Unidades da Federação

2001 2002

1 - Os estados do Rio Grande do Norte e de São Paulo não informaram o efetivo das polícias militares em 2002.

Page 109: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Acima da média nacional e Acima da média nacional e crescendo de 1% a 15% crescendo de 1% a 15% no períodono período

Pará, Maranhão, Ceará, Minas Pará, Maranhão, Ceará, Minas Gerais, ParanáGerais, Paraná

Acima da média nacional e Acima da média nacional e decrescendo a 86% decrescendo a 86% no períodono período

GoiásGoiás

Acima da média nacional e Acima da média nacional e decrescendo de 1% a 15% decrescendo de 1% a 15% no no períodoperíodo

Mato GrossoMato Grosso

Abaixo da média nacional e Abaixo da média nacional e crescendo de 1% a 9% crescendo de 1% a 9% no períodono período

Acre, Rondônia, Tocantins, Acre, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo, Piauí, Espírito Santo, Piauí, Pernambuco, Bahia, Mato Pernambuco, Bahia, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, Distrito FederalSul, Distrito Federal

Abaixo da média nacional e Abaixo da média nacional e decrescendo de1% a 30% decrescendo de1% a 30% no no períodoperíodo

Amazonas, Roraima, Amapá, Amazonas, Roraima, Amapá, Rio de Janeiro, Paraíba, Rio de Janeiro, Paraíba, Alagoas,Santa Catarina Alagoas,Santa Catarina

Sem informaçãoSem informação Rio Grande do Norte, Sergipe, Rio Grande do Norte, Sergipe, São PauloSão Paulo

Acima da média nacional e Acima da média nacional e crescendo de 1% a 15% crescendo de 1% a 15% no no períodoperíodo

Acre, Rondônia, Pará, Tocantins Acre, Rondônia, Pará, Tocantins e Mato Grosso do Sule Mato Grosso do Sul

Acima da média nacional e Acima da média nacional e decrescendo a 87% decrescendo a 87% no períodono período

GoiásGoiás

Acima da média nacional e Acima da média nacional e decrescendo de 1% a 15% decrescendo de 1% a 15% no no períodoperíodo

Amapá, Roraima, Mato Grosso e Amapá, Roraima, Mato Grosso e AmazonasAmazonas

Abaixo da média nacional Abaixo da média nacional e crescendo de 1% a 15% e crescendo de 1% a 15% no no períodoperíodo

Maranhão, Piauí, Ceará, Maranhão, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco, Distrito Sergipe, Pernambuco, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Santo, Paraná e Rio Grande do Sul Sul

Abaixo da média nacional Abaixo da média nacional e decrescendo até 0,2% e decrescendo até 0,2% no no períodoperíodo

Paraíba, Alagoas, Bahia, Rio de Paraíba, Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Santa CatarinaJaneiro, Santa Catarina

Sem informaçãoSem informação Rio Grande do Norte e São Rio Grande do Norte e São PauloPaulo

Comportamento das Razões

Mapa Comparativo dasMapa Comparativo dasRazões dos Habitantes por Policial Razões dos Habitantes por Policial

MilitarMilitar nas UFs em Relação a Média Nacional nas UFs em Relação a Média Nacional

Mapa Comparativo das Mapa Comparativo das Razões das Áreas (KMRazões das Áreas (KM22) por Policial ) por Policial

MilitarMilitarnas UFs em Relação a Média Nacionalnas UFs em Relação a Média Nacional

Comportamento das Razões

Média Ponderada Nacional: 55,16

Média Ponderada Nacional: 496

Fonte: Ministério da Justiça - MJ/ Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP/ Secretarias Estaduais de Segurança Pública/ Departamento dePesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública - Coordenação Geral de Pesquisa e Coordenação Geral deAnálise da Informação / Polícia Civil/ Polícia Militar/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Page 110: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

PopulaçãoSoma dos Efetivos

Número de habitantes em 2001

para cada Policial

PopulaçãoSoma dos Efetivos

Número de habitantes em 2002

para cada Policial

Valores Absolutos

Área (em

Km2) para cada

Policial

Valores Absolutos

Área (em

Km2) para cada

Policial

Brasil (2) 172.385.776 474.189 363,5 174.632.932 400.552 328,9 Brasil (2) 8.511.227 474.189 17,9 360.462 22,7Região Norte 13.245.016 39.989 331,2 13.504.612 41.544 325,1 Região Norte 3.852.968 39.989 96,4 41.544 92,7

Rondônia 1.407.878 5.029 280,0 1.431.776 4.987 287,1 Rondônia 237.565 5.029 47,2 4.987 47,6Acre 574.366 2.917 196,9 586.945 2.881 203,7 Acre 152.522 2.917 52,3 2.881 52,9Amazonas 2.900.218 6.915 419,4 2.961.804 8.203 361,1 Amazonas 1.570.947 6.915 227,2 8.203 191,5Roraima 337.253 2.588 130,3 346.866 2.554 135,8 Roraima 224.118 2.588 86,6 2.554 87,8Pará 6.341.711 14.885 426,0 6.453.699 14.970 431,1 Pará 1.247.703 14.885 83,8 14.970 83,3Amapá 498.735 3.590 138,9 516.514 3.944 131,0 Amapá 142.816 3.590 39,8 3.944 36,2Tocantins 1.184.855 4.065 291,5 1.207.008 4.005 301,4 Tocantins 277.298 4.065 68,2 4.005 69,2

Região Nordeste (2) 48.331.118 117.506 411,3 48.845.219 112.113 393,8 Região Nordeste (2) 1.550.940 117.506 13,2 105.903 13,9Maranhão 5.730.432 8.691 659,4 5.803.283 8.761 662,4 Maranhão 331.918 8.691 38,2 8.761 37,9Piauí 2.872.983 7.396 388,5 2.898.191 7.031 412,2 Piauí 251.312 7.396 34,0 7.031 35,7Ceará 7.547.684 14.044 537,4 7.654.540 14.072 544,0 Ceará 145.712 14.044 10,4 14.072 10,4Rio Grande do Norte(1) 2.815.203 8.805 319,7 2.852.800 ... ... Rio Grande do Norte(1) 53.077 8.805 6,0 ... ...Paraíba 3.468.534 9.422 368,1 3.494.965 10.774 324,4 Paraíba 56.341 9.422 6,0 10.774 5,2Pernambuco 8.008.255 21.378 374,6 8.084.722 21.046 384,1 Pernambuco 98.527 21.378 4,6 21.046 4,7Alagoas 2.856.563 8.974 318,3 2.887.526 10.132 285,0 Alagoas 27.819 8.974 3,1 10.132 2,7Sergipe(3) 1.817.318 6.351 286,1 1.846.042 ... ... Sergipe(3) 21.962 6.351 3,5 ... ...Bahia 13.214.146 32.445 407,3 13.323.150 34.087 390,9 Bahia 564.273 32.445 17,4 34.087 16,6

Região Sudeste (2) 73.470.738 216.331 339,6 74.447.443 133.650 271,4 Região Sudeste (2) 924.574 216.331 4,3 99.770 6,8Minas Gerais 18.127.024 45.027 402,6 18.343.518 42.039 436,3 Minas Gerais 586.552 45.027 13,0 42.039 14,0Espírito Santo 3.155.048 9.398 335,7 3.201.712 9.391 340,9 Espírito Santo 46.047 9.398 4,9 9.391 4,9Rio de Janeiro 14.558.561 45.345 321,1 14.724.479 48.340 304,6 Rio de Janeiro 43.797 45.345 1,0 48.340 0,9São Paulo(1)

37.630.105 116.561 322,8 38.177.734 ... ... São Paulo(1)248.177 116.561 2,1 ... ...

Região Sul 25.453.492 61.403 414,5 25.734.111 61.283 419,9 Região Sul 576.301 61.403 9,4 61.283 9,4Paraná 9.694.769 19.383 500,2 9.797.965 19.403 505,0 Paraná 199.282 19.383 10,3 19.403 10,3Santa Catarina 5.448.702 13.980 389,7 5.527.718 14.261 387,6 Santa Catarina 95.285 13.980 6,8 14.261 6,7Rio Grande do Sul 10.310.021 28.040 367,7 10.408.428 27.619 376,9 Rio Grande do Sul 281.734 28.040 10,0 27.619 10,2

Região Centro-Oeste 11.885.412 38.960 305,1 12.101.547 51.962 232,9 Região Centro-Oeste 1.606.446 38.960 41,2 51.962 30,9Mato Grosso do Sul 2.111.030 6.066 348,0 2.140.620 6.021 355,5 Mato Grosso do Sul 357.140 6.066 58,9 6.021 59,3Mato Grosso 2.560.537 6.599 388,0 2.604.723 7.654 340,3 Mato Grosso 903.386 6.599 136,9 7.654 118,0Goiás 5.116.395 6.718 761,6 5.210.366 18.445 282,5 Goiás 340.118 6.718 50,6 18.445 18,4Distrito Federal 2.097.450 19.577 107,1 2.145.838 19.842 108,1 Distrito Federal 5.802 19.577 0,3 19.842 0,3

Data da Elaboração da Tabela 14/01/2004. Data da Elaboração da Tabela 14/01/2004.

Distribuição do número de habitantes para cada policial (Civil ou Militar) em 2001 e 2002.

Fonte: Ministério da Justiça - MJ/ Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP/ Secretarias Estaduais de Segurança Pública/Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública - Coordenação Geral dePesquisa e Coordenação Geral de Análise da Informação/ Polícia Civil/ Polícia Militar/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE.

2 - O cálculo do número de habitantes por policial (civil ou militar), no Brasil e nas regiões, não considerou os estados do Rio Grande do Nortee São Paulo, em 2002.

Brasil, Regiões e Unidades da Federação

2001 2002Efetivos das Polícias Civis e Militares

1 - Os estados do Rio Grande do Norte e de São Paulo não informaram o efetivo das polícias militares em 2002.1 - Os estados do Rio Grande do Norte e de São Paulo não informaram o efetivo das polícias militares em2002.

2 - O cálculo da área (em Km2) para cada policial (civil ou militar), no Brasil e nas regiões, não considerouos estados do Rio Grande do Norte e São Paulo, em 2002.

Distribuição do número de policiais (total dos efetivos das Polícias Civis e

Militares) segundo área territorial (em Km2).

Brasil, Regiões e Unidades da Federação

Área (em

Km2)

Soma dos Efetivos das Polícias Civis 2001 2002

Fonte: Ministério da Justiça - MJ/ Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP/ SecretariasEstaduais de Segurança Pública/ Departamento de Pesquisa, Análise da Informação eDesenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública - Coordenação Geral de Pesquisa eCoordenação Geral de Análise da Informação/ Polícia Civil/ Polícia Militar/ Instituto Brasileiro de

Page 111: Teoria de Polícia - Polícias e sociedades democráticas

Acima da média nacional e Acima da média nacional e crescendo de 1% a 50% crescendo de 1% a 50% no no períodoperíodo

Pará, Maranhão, Ceará, Piauí, Pará, Maranhão, Ceará, Piauí, Minas Gerais, Pernambuco, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do SulParaná, Rio Grande do Sul

Acima da média nacional e Acima da média nacional e decrescendo a 16% decrescendo a 16% no períodono período

GoiásGoiás

Acima da média nacional e Acima da média nacional e decrescendo de 1% a 15% decrescendo de 1% a 15% no no períodoperíodo

Mato Grosso, Amazonas, Bahia Mato Grosso, Amazonas, Bahia e Santa Catarinae Santa Catarina

Abaixo da média nacional Abaixo da média nacional e crescendo de 1% a 50% e crescendo de 1% a 50% no no períodoperíodo

Roraima, Rondônia, Acre, Roraima, Rondônia, Acre, Tocantins, Espírito Santo, Tocantins, Espírito Santo, Distrito Federal e Mato Grosso Distrito Federal e Mato Grosso do Suldo Sul

Abaixo da média nacional Abaixo da média nacional e decrescendo de 4% a 13% e decrescendo de 4% a 13% no no períodoperíodo

Amapá, Paraíba, Alagoas, Rio de Amapá, Paraíba, Alagoas, Rio de JaneiroJaneiro

Sem informaçãoSem informação Rio Grande do Norte, Sergipe e Rio Grande do Norte, Sergipe e São PauloSão Paulo

Acima da média nacional e Acima da média nacional e crescendo cerca de 10% crescendo cerca de 10% no no períodoperíodo

Roraima, Acre, Rondônia, Roraima, Acre, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso do SulTocantins e Mato Grosso do Sul

Acima da média nacional e Acima da média nacional e decrescendo de 1% a 17% decrescendo de 1% a 17% no no períodoperíodo

Amazonas, Pará e Mato GrossoAmazonas, Pará e Mato Grosso

Abaixo da média nacional e Abaixo da média nacional e crescendo de 1% a 10% crescendo de 1% a 10% no no períodoperíodo

Piauí, Pernambuco, Minas Piauí, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do SulGrande do Sul

Abaixo da média nacional e Abaixo da média nacional e decrescendo cerca de 1% decrescendo cerca de 1% no no períodoperíodo

GoiásGoiás

Abaixo da média nacional e Abaixo da média nacional e decrescendo de 1% a 15% decrescendo de 1% a 15% no no períodoperíodo

Amapá, Maranhão, Ceará, Amapá, Maranhão, Ceará, Paraíba, Bahia, Distrito Federal, Paraíba, Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, AlagoasCatarina, Alagoas

Sem informaçãoSem informação Rio Grande do Norte, Sergipe, Rio Grande do Norte, Sergipe, São PauloSão Paulo

Mapa Comparativo dasMapa Comparativo dasRazões dos Habitantes por Policial (Militar e Razões dos Habitantes por Policial (Militar e

Civil)Civil) nas UFs em Relação a Média Nacional nas UFs em Relação a Média Nacional

Mapa Comparativo das Mapa Comparativo das Razões das Áreas (KMRazões das Áreas (KM22) por Policial (Militar e ) por Policial (Militar e

Civil)Civil)nas UFs em Relação a Média Nacionalnas UFs em Relação a Média Nacional

Comportamento das RazõesComportamento das Razões

Média Ponderada Nacional: 40,33

Média Ponderada Nacional: 357,3

Fonte: Ministério da Justiça - MJ/ Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP/ Secretarias Estaduais de Segurança Pública/ Departamento dePesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública - Coordenação Geral de Pesquisa e Coordenação Geral deAnálise da Informação / Polícia Civil/ Polícia Militar/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.