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TEORIA DO CONSUMIDORTEORIA DO CONSUMIDOR
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
Samuelson e Nordhaus (2005), “Economia”., Procura e Comportamento do Consumidor; Capítulo 5 e apêndice.
A RESTRIA RESTRIÇÇÃO ORÃO ORÇÇAMENTALAMENTAL
X
Y
R/Py
R/Px
Se x = 0 então y = R / Py
Se y = 0 então x = R / Px
R = Px.x + Py.yy = R / Py – Px / Py . x
x = R / Px – Py / Px . y
CUSTO DE OPORTUNIDADECUSTO DE OPORTUNIDADE
X
Y
R/Py
R/Px
O custo de oportunidade da obtenção de uma unidade adicional de X é a quantidade de Y que o consumidor tem de abdicar para obter essa unidade adicional de consumo de X.
O custo de oportunidade da obtenção de uma unidade adicional de x é dado pelo valor absoluto da inclinação da recta do orçamento.
O custo de oportunidade de um bem é igual ao preço relativo desse bem.
∆∆∆∆y / ∆∆∆∆x = - R/Py / R/Px = - Px/Py
RESTRIRESTRIÇÇÃO ORÃO ORÇÇAMENTAL: EXEMPLOAMENTAL: EXEMPLO
X
Y
15
12
9
6
3
1 2 3 4 5
A
B
GH
Com 150 euros por mês, o Pedro pode adquirir 15 unidades do bem y e nenhuma do bem x . . .
12 unidades do bem y e 1 unidade do bem x, ou qualquer outra combinação em cima da recta orçamental (A, B, C, D, E e F).
Pontos abaixo da recta de orçamento são possíveis.
Pontos acima da recta não são possíveis.
D
F
E
C
R= 150 euros
Py = 10 euros
Px = 30 euros
Fonte: Adaptado de Hall & Lieberman, 2005
O custo de oportunidade de adquirir uma unidade adicional de x é igual a 3.
VARIAVARIAÇÇÕES NO RENDIMENTOÕES NO RENDIMENTO(RENDIMENTO DISPON(RENDIMENTO DISPONÍÍVEL APLICADO EM CONSUMO)VEL APLICADO EM CONSUMO)
15
Y
30
X5 1510
Um aumento no rendimento faz deslocar a recta do orçamento para a direita, sem alteração da inclinação (os preços relativos não se alteram).
Uma diminuição no rendimento faz deslocar a recta do orçamento para a esquerda sem alteração da inclinação (os preços relativos não se alteram).
R= 150 euros
Py = 10 euros
Px = 30 euros
R= 300 euros
Py = 10 euros
Px = 30 euros
VARIAVARIAÇÇÃO NO PREÃO NO PREÇÇO DE UM O DE UM DOS BENSDOS BENS
A alteração no preço de um dos bens dá origem a uma rotação da recta do orçamento.
R= 150 euros
Py = 10 euros
Px = 30 euros
R= 150 euros
Py = 5 euros
Px = 30 euros
5 15
15
Y
30
X
R= 150 euros
Py = 10 euros
Px = 30 eurosR= 150 euros
Py = 10 euros
Px = 10 euros
5
Y
X
15
15
UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINALMARGINAL
Utilidade TotalUtils
605040
70
302010
X1 2 3 4 5 6
Utilidade Marginal
Utils302010
1 2 3 4 5 6 x
A utilidade Marginal é o acréscimo de utilidade que obtemos ao consumir uma unidade adicional do bem.
Fonte: Adaptado de Hall & Lieberman, 2005
ABORDAGEM ORDINAL DA UTILIDADEABORDAGEM ORDINAL DA UTILIDADE
- 1º Postulado: se uma unidade de consumo considerar duas situações de aprovisionamento A e B, ela é capaz de fazer uma das afirmações que se seguem, sendo que apenas uma é verdadeira:
· A é preferível a B· B é preferível a A· A é indiferente a B
- 2º Postulado: a operação mental de preferência ou indiferença é transitiva. Isto é:· Se A é preferível a B· E B é preferível a C· Então A é preferível a C.
Admitimos que a unidade de consumo é capaz de sujeitar todas as situações de aprovisionamento a uma classificação ordinal de preferência.
CURVA DE INDIFERENCURVA DE INDIFERENÇÇA (1)A (1)A curva de indiferença é a representação gráfica de um nível de aprovisionamento - lugar geométrico de todas as combinações possíveis de 2 bens (situações de aprovisionamento) que proporcionam o mesmo nível de satisfação (utilidade total constante).
Y
X
20
11
643
1 2 3 4 5
C
B
A
1ªPropriedade
A curva de indiferença é decrescente (inclinação negativa).
• B (assim como todas as situações de aprovisionamento nesse sub-quadrante) é preferível a A;
• A é preferível a C (e a todas as situações de aprovisionamento nesse sub-quadrante).
CURVA DE INDIFERENCURVA DE INDIFERENÇÇA (2)A (2)
JK
G
H
L
-9
-5
+1
-2
-1
+1
+1+1
2ªPropriedade
A curva é convexa em relação à origem.
Para manter o mesmo nível de satisfação o consumidor prescinde cada vez menos de unidades do bem y para obter unidades adicionais do bem x.
Existem excepções: substitutos perfeitos, bens complementares...
1 2 3 4 5 X
Y20
11
643
Fonte: Figura adaptada de Hall & Lieberman, 2005
CURVA DE INDIFERENCURVA DE INDIFERENÇÇA (3)A (3)
X
B
Y
A
C
3ªPropriedade
Cada situação de aprovisionamento diz respeito a uma e só uma curva.
As curvas de indiferença não se intersectam.
MAPA DE INDIFERENMAPA DE INDIFERENÇÇAA
X
Y
As curvas de indiferença mais afastadas da origem representam níveis de satisfação (utilidade total) mais elevados.
Ut1 < Ut2 < Ut3 < Ut4
I1I2
I3
I4
Representação dos diferentes níveis de aprovisionamento:
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUITAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÇÃOÃO
A taxa marginal de substituição de Y por X, para um dado nível de utilidade, é a quantidade de Y que o consumidor se dispõe a sacrificar por uma unidade adicional de consumo de X.
Em cada ponto da curva de indiferença a taxa marginal de substituição de y por x é dada pelo valor absoluto da medida da inclinação da recta tangente à curva de indiferença no ponto referido.
TMS y,x = x
y
∆
∆=Umgy
Umgx
LEI DA TAXA MARGINAL DE LEI DA TAXA MARGINAL DE SUBSTITUISUBSTITUIÇÇÃO DECRESCENTEÃO DECRESCENTE
X
Y20
11
643
1 2 3 4 5
+1
-9
JK
G
H
L
-5
-2
-1+1
+1
+1
Fonte: Figura adaptada de Hall & Lieberman, 2005
TMS y,x = Umgy
Umgx
ESCOLHA ESCOLHA ÓÓPTIMA DO CONSUMIDORPTIMA DO CONSUMIDOR
A
C
B
1 2 3 4 5
6
9
12
15
3
X
Y
Fonte: Figura adaptada de Hall & Lieberman, 2005
=Umgy
Umgx
y
x
P
P
O ponto óptimo corresponde ao ponto de tangência entre a recta orçamental e a Curva de Indiferença.
ESCOLHA ESCOLHA ÓÓPTIMA DO CONSUMIDORPTIMA DO CONSUMIDOR
A
B
C
D
EG
F
15
12
9
6
3
1 2 3 4 5 X
Y15
Py
Umgy40,
Px
Umgx==
Fonte: Adaptado de Hall & Lieberman, 2005
20Py
Umgy20,
Px
Umgx==
35Py
Umgy15,
Px
Umgx==
A CURVA CONSUMOA CURVA CONSUMO--RENDIMENTORENDIMENTO
D
6
H
3
6
12
105
15
30
X
Y
Fonte: Adaptado de Hall & Lieberman, 2005
A Curva Consumo-Rendimento é o lugar geométrico dos pontos que maximizam a utilidade, dada uma estrutura de preferências, admitindo que os preços relativos permanecem invariáveis e que o rendimento varia continuamente.
Curva Consumo-Rendimento
ANDAMENTO DA CURVA CONSUMOANDAMENTO DA CURVA CONSUMO--RENDIMENTORENDIMENTO
D
6
H
3
H'
H''
1. Dado este mapa de preferências, com o aumento do rendimento, o novo ponto óptimo é o H.
2. Mas preferências diferentes poderiam deslocar o ponto óptimo para H'' or H'.
6
12
X105
15
30
Y
Fonte: Adaptado de Hall & Lieberman, 2005
3. Se o bem x fosse um bem inferior, este seria o novo ponto de equilíbrio.
4. Se o bem y fosse um bem inferior, este seria o novo ponto de equilíbrio.
CURVA CONSUMOCURVA CONSUMO--RENDIMENTO PARA RENDIMENTO PARA BENS NORMAIS OU SUPERIORESBENS NORMAIS OU SUPERIORES
por ano
CurvaConsumo-Rendimento
0 Cerveja, litros por ano
I2I 3
I 1
7.1
49.1
e 3
R 3
R1
2.8
26.7
e 1
Vinho, litros
R 2
4.8
38.2
e2
Fonte : Perloff, 2004
CURVA CONSUMOCURVA CONSUMO--RENDIMENTO PARA RENDIMENTO PARA BENS NORMAIS OU BENS NORMAIS OU SUPERIORES E SUPERIORES E CURVA DE ENGELCURVA DE ENGEL
por ano
CurvaConsumo-Rendimento
Curva de Engel
0 Cerveja, litros por ano
0
0
Cerveja, litros por ano
Cerveja, litros por ano
I 2I 3
I 1
Preço cerveja,$ por litro
Y,Rendimento
7.1
49.1
e 3
R 3
R1
2.8
26.7
e 1
12
26.7
E1
D 1
26.7
Y1 = $419 E 1*
38.2
Y2= $628 E
2*
49.1
Y3= $837 E
3*
Vinho, litros
R 2
4.8
38.2
e2
D 2
38.2
E2
D 3
49.1
E3
Fonte : Perloff, 2004
1
R1
Y, Rendimento
R2
R3
e1
Y2 E
2
I 1
I 2
I 3
Hambúrgueres por ano
Curva Consumo-Rendimento
Hambúrgueres por ano
Todos os outros bens
por ano
(b) Curva de Engel
Curva de Engel
Y3 E
3
YE 1
e 3
e 2
CURVA CURVA CONSUMOCONSUMO--RENDIMENTO RENDIMENTO PARA UM BEM PARA UM BEM QUE QUE ÉÉ NORMAL NORMAL E INFERIOR E E INFERIOR E CURVA DE CURVA DE ENGELENGEL
Fonte : Perloff, 2004
(a) Curva Consumo-Rendimento
A CURVA CONSUMOA CURVA CONSUMO--PREPREÇÇOO
D J
6 7 10
K
68
10
15
15 303 51 2 4
Idas ao cinema,
mês
Idas ao teatro, mês
Fonte: Adaptado de Hall & Lieberman, 2005
A Curva Consumo-Preço é o lugar geométrico dos pontos que maximizam a utilidade, dada uma estrutura de preferências, admitindo que o rendimento nominal permanece invariável e o preço de um dos bens varia.
Curva Consumo-Preço
A CURVA CONSUMOA CURVA CONSUMO--PREPREÇÇO E O E DEDUDEDUÇÇÃO DA CURVA DA PROCURAÃO DA CURVA DA PROCURA
Preço teatro
J
6 7 10
D
5101520
$3025
3 51 2 4
K
(b)
D J
6 7 10
K
68
10
15
15 303 51 2 4
(a)
3. A curva da procura mostra a quantidade de idas ao teatro que são escolhidas pelo consumidor a cada preço (teatro).
Idas ao teatro, mês
Idas ao cinema,
mês
Idas ao teatro, mês
Fonte: Adaptado de Hall & Lieberman, 2005
cinema
teatro
teatrocinema,
P
P TMS = no ponto D.
1.Quando o preço do teatro era $30,
2. Mas quando o preço do teatro baixa para $10, a condição de equilíbrio ésatisfeita no ponto J.
A CURVA DA PROCURA E OS EFEITOS A CURVA DA PROCURA E OS EFEITOS SUBSTITUISUBSTITUIÇÇÃO E RENDIMENTOÃO E RENDIMENTO
�� EFEITO RENDIMENTOEFEITO RENDIMENTOUma diminuiUma diminuiçção do preão do preçço de um bem significa que o o de um bem significa que o consumidor fica a dispor de mais poder de compra consumidor fica a dispor de mais poder de compra para gastar em todos os produtos (o seu para gastar em todos os produtos (o seu rendimento real e a sua utilidade aumentam).rendimento real e a sua utilidade aumentam).
�� EFEITO SUBSTITUIEFEITO SUBSTITUIÇÇÃOÃOA diminuiA diminuiçção do preão do preçço (relativo) incentiva uma maior o (relativo) incentiva uma maior compra do produto, uma vez que este fica compra do produto, uma vez que este fica relativamente mais barato.relativamente mais barato.
EFEITOS SUBSTITUIEFEITOS SUBSTITUIÇÇÃO E ÃO E RENDIMENTORENDIMENTO
Diminuição do preço:
P
Poder de compra
QD
QDQD
se normal
se inferior
Efeito substituição
EfeitoTotal
(Quase sempre)
⇒⇒⇒⇒QD
Aumento do preço:
P QD
QD
QD
se normal
se inferior
Efeito substituição
⇒⇒⇒⇒QDPoder de compra
Fonte: Adaptado de Hall & Lieberman, 2005