Teoria dos signos verbais e não verbais no enem

tópicos de compreensão textual no enem Teorias dos signos verbais e não verbais

Manoel Neves

Disponível em: h/p://www.cafesemfumo.blogspot.com. Acesso em: 10 abr. 2009.

QUESTÃO 01 tópicos de compreensão textual no enem

(ENEM-‐2009) O emprego dos recursos verbais e não-‐verbais nesse gênero textual adota como uma das estratégias persuasivas a) evidenciar a inuLlidade terapêuLca do cigarro. b) indicar a uLlidade do cigarro como pesLcida contra ratos e baratas.

c) apontar para o descaso do Ministério da Saúde com a população infanLl. d) mostrar a relação direta entre o uso do cigarro e o aparecimento de problemas no aparelho respiratório.

e) indicar que os que mais sofrem as consequências do tabagismo são os fumantes aLvos, ou seja, aqueles que fazem o uso direto do cigarro.

SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no ENEM

A intencionalidade da propaganda do Ministério da Saúde é adverLr os fumantes acerca dos problemas que o cigarro pode trazer à saúde, principalmente no que diz respeito aos problemas no aparelho respiratório. Marque-‐se, pois, a alternaLva “d”.

Superinteressante. Ed.256, set.2008.


(ENEM-‐2010) Segundo pesquisas recentes, é irrelevante a diferença entre sexos para se avaliar a inteligência. Com relação às tendências para áreas do conhecimento, por sexo, levando em conta a matrícula em cursos universitários brasileiros, as informações do gráfico asseguram que a) os homens estão matriculados em menor proporção em cursos de MatemáLca que em Medicina por lidarem melhor com pessoas. b) as mulheres estão matriculadas em maior percentual em cursos que exigem capacidade de compreensão dos seres humanos. c) as mulheres estão matriculadas em percentual maior em Física que em Mineração por tenderem a trabalhar melhor com abstrações. d) as homens e as mulheres estão matriculados na mesma proporção em cursos que exigem habilidades semelhantes na mesma área. e) as mulheres estão matriculadas em menor número em Psicologia por sua habilidade de lidarem melhor com coisas que com sujeitos.


A parLr da interpretação do gráfico e da leitura dos textos que o compõem, pode-‐se afirmar que há um percentual maior de mulheres na carreiras que exigem a habilidade de lidar com pessoas e emoções. Sendo assim, assinale-‐se a alternaLva “b”.

Disponível em: h/p://www.ccsp.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).


(ENEM-‐2011) O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote: "Mude sua embalagem". A estratégia que o autor uLliza para o convencimento do leitor baseia-‐se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a a) ridicularizar a forma csica do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-‐o a uma busca de mudanças estéLcas. b) enfaLzar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura. c) criLcar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo. d) associar o vocábulo açúcar à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a subsLtuição desse produto pelo adoçante. e) relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve aLvidades csicas, incenLvando a práLca esporLva.


Considerando que a frase “mude sua embalagem” está inserida numa propaganda de adoçante, pode-‐se inferir que a intencionalidade do texto é sugerir que o leitor mude sua forma csica através da subsLtuição do açúcar pelo adoçante. Marque-‐se, pois, a alternaLva “d”.

Disponível em: http://www.wordinfo.info. Acesso em: 27 abr. 2010.


(ENEM-‐2011) O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relaLva à teoria evolucionista e ao desenvolvimento tecnológico. Considerando o contexto apresentado, verifica-‐se que o impacto tecnológico pode ocasionar a) o surgimento de um homem dependente de um novo modelo tecnológico. b) a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade. c) a problemáLca social de grande exclusão digital a parLr da interferência da máquina. d) a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social. e) o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança, máquina e computador.


Na charge, o abandono das ferramentas e a atenção totalmente voltada para o computador sinaliza para uma dependência. Sendo assim, a alternaLva mais viável é a letra “a”.


(ENEM-‐2011) O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um problema csico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez que a) a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça, o estresse e a falta de atenção à família. b) a vida sem o computador tornou-‐se quase inviável, mas se tem diminuído problemas de visão cansada. c) a uLlização demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cienLstas que apresentam lesão por esforço repeLLvo. d) o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando-‐as sedentárias ou obesas.

e) o uso congnuo do computador de forma inadequada tem ocasionado má postura corporal.


O problema relaLvo ao uso do computador referido na charge em análise é a má postura corporal. Marque-‐se, pois, a alternaLva “e”.

BUSCATO, M.; SEGADILHA, B.; PEROSA, T. Disponível em: www.revistaepoca.globo.com. Acesso em: 28 fev. 2012.


(ENEM-‐2012) Em variados momentos de nossa vida, precisamos interpretar as diferentes linguagens dos sistemas de comunicação. O gráfico é um desses sistemas, que, no caso apresentado, indica que as habilidades associadas à inteligência humana variam de acordo com a idade. Considerando essa informação, constata-‐se que

a) as habilidades verbal e de resolução de problemas destacam-‐se entre 40 e 60 anos. b) a habilidade numérica diminui consideravelmente entre 20 e 40 anos. c) a habilidade de resolução de problemas piora consideravelmente a parLr dos 30 anos. d) as habilidades humanas, em geral, declinam consideravelmente a parLr dos 40 anos. e) a habilidade numérica melhora muito na faixa etária entre 40 e 80 anos.


A alternaLva que apresenta uma leitura adequada do gráfico é a letra “a”.

Todo supermercado sabe que, quando um produto está na mídia, a procura pelos consumidores. Mas, em algumas categorias, a influência da propaganda é maior, de acordo com pesquisa feita com 400 pessoas pela consultoria YYY e com exclusividade para o supermercado XXX.

QUANDO A PROPAGANDA É DECISIVA NA TROCA DE MARCAS

O levantamento mostrou que, mesmo não sendo o fator mais apontado para trocar de marca, não se pode ignorar a força das campanhas publicitárias. Em algumas categorias, um terço dos respondentes atribuem a mudança à publicidade. Para Nicanor Guerreiro, a propaganda estabelece uma relação mais emocional da marca com o público. Todos sen0mos necessidade de consumir que sejam ‘aceitos’ pelas outras pessoas. Por isso, a comunicação faz o papel de endosso das marcas, afirma. O execuLvo ressalta, no entanto, que nada disso adianta se o produto não cumprir as premissas transmiLdas nas ações de comunicação. Um dos objeLvos da propaganda é tornar o produto aspiracional, despertando o desejo de experimentá-‐lo. O que o consumidor deseja é o que a loja vende. E é isso o que o supermercadista precisa ter sempre em mente. Veja o gráfico a seguir.

Disponível em: www.riovermelho.net. Acesso em 3 mar. 2012. Adaptado.

Disponível em: www.riovermelho.net. Acesso em 3 mar. 2012. Adaptado.


(ENEM-‐2012) De acordo com o texto e com as informações fornecidas pelo gráfico, para aumentar as vendas de produtos, é necessário que

a) a campanha seja centrada em produtos alimengcios, a fim de aumentar o percentual de troca atual que se apresenta como o mais baixo. b) a preferência de um produto ocorra por influência da propaganda devido à necessidade emocional das marcas. c) a propaganda influencie na troca de marca e que o consumidor valorize a qualidade do produto.

d) os produtos mais vendidos pelo comércio não sejam divulgados para o público como tal.

e) as marcas de qualidade inferior consLtuam o foco da publicidade por serem mais econômicas.


A única alternaLva que se aproxima de uma paráfrase do texto fornecido é a letra “c”.

Disponível em: h/p://orion-‐oblog.com.br. Acesso em: 6 jun. 2012. Adaptado.


(ENEM-‐2013) O cartaz aborda a questão do aquecimento global. A relação entre os recursos verbais e não verbais nessa propaganda revela que

a) o discurso ambientalista propõe formas radicais de resolver os problemas climáLcos. b) a preservação da vida na terra depende de ações de dessalinização da água marinha. c) a acomodação da topografia terrestre desencadeia o natural degelo das calotas polares. d) o descongelamento das calotas polares diminui a quanLdade de água doce potável no mundo.

e) a agressão ao planeta é dependente da posição assumida pelo homem frente aos problemas ambientais.


Da leitura da propaganda, depreende-‐se que a intenção do locutor é a de envolver o leitor e torná-‐lo responsável pela preservação do planeta. Para conseguir tal intento, ele se vale do contato direto com o alocutário. Sendo assim, deve-‐se assinalar a alternaLva “e”.

Disponível em: h/p://filosofia.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010.


(ENEM-‐2013) Pelas caracterísLcas da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-‐se entender que o texto possibilita a reflexão sobre uma problemáLca contemporânea ao a) criLcar o transporte rodoviário brasileiro, em razão da grande quanLdade de caminhões nas estradas. b) ironizar a dificuldade de locomoção no trânsito urbano, devida ao grande fluxo de veículos. c) expor a questão do movimento como um problema existente desde tempos anLgos, conforme frase citada. d) restringir os problemas de tráfego a veículos parLculares, defendendo, como solução o transporte público. e) propor a ampliação de vias nas estradas, detalhando o espaço exíguo ocupado pelos veículos nas ruas.


O cartum em análise discute o problema do grande volume da frota de veículos em circulação. Para tanto, vale-‐se de uma frase de um filósofo grego anLgo e de imagens de uma pista lotada de caminhões e de automóveis. É possível afirmar, portanto, que o que está em debate é a dificuldade de locomoção, tal qual exposto na alternaLva “b”.

Veja. São Paulo, 21 abr. 2010. Adaptado.


(ENEM-‐2013) Os gráficos expõem dados estagsLcos por meio de linguagem verbal e não verbal. No texto, o uso desse recurso a) exemplifica o aumento da expectaLva de vida da população. b) explica o crescimento da confiança na insLtuição do casamento. c) mostra que a população brasileira aumentou nos úlLmos cinco anos. d) indica que as taxas de casamento e emprego cresceram na mesma proporção. e) sinteLza o crescente número de casamentos e de comutação no mercado de trabalho.


Uma leitura perLnente dos textos verbais e não verbais permite afirmar que houve aumento tanto do número de postos de trabalho preenchidos por pessoas da terceira idade quanto do número de casamentos de pessoas nessa faixa etária. Marque-‐se, portanto, a alternaLva “e”.

CABRAL, I. Disponível em: h/p://ivancabral.blogspot.com. Acesso em: 26 jul. 2010.


(ENEM-‐2013) A cada verão, o Aedes aegyp0, mosquito transmissor da dengue, traz preocupação para os brasileiros. A charge retrata essa situação a que o país esta submeLdo. Considerando os objeLvos da charge, sua posição críLca se dá na medida em que a) compara o mosquito a um esporLsta. b) enfaLza o poder de resistência do inseto. c) elege o mosquito como o vilão da saúde. d) atribui caracterísLcas humanas ao mosquito. e) ignora a gravidade da questão por meio do humor.

SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no enem

O recurso visual empregado na charge para sugerir o posicionamento do enunciador acerca da dengue é o destaque para a força [csica] do mosquito, que é capaz de resisLr a um peso bastante superior ao seu. Entrevê-‐se que a dengue está forte. Marque-‐se, pois, a letra “b”.

Disponível em: h/p://euvoudebike.com.br. Acesso em: 23 ago. 2011.


(ENEM-‐2013) Dois ciclistas profissionais chocaram-‐se em um parque público e culparam a ineficiência da sinalização local, uma vez que ambos leram e respeitaram a placa dirigida a esse Lpo de esporLsta. Os fatos relatados e a leitura da referida placa revelam que a) a obediência às regras de segurança é fundamental na práLca de esportes. b) a práLca de esporte dificulta a concentração do ciclista em outras informações. c) a interpretação dos textos pode ser prejudicada por equívocos em sua elaboração. d) a capacidade de leitura do ciclista é fundamental para o alcance de um bom rendimento csico. e) a responsabilidade pelas informações produzidas pelas placas de trânsito é de quem vai usar a via pública.


Existe um erro lógico na disposição das imagens na placa: ela parece sugerir que se pode trafegar nas duas direções, indisLnta e desordenamente. Apesar de placas de sinalização normalmente visarem a ordenar o trânsito, a que está em análise não indica quem deve seguir por onde. Posto isso, deve-‐se assinalar a alternaLva “c”.

Veja, São Paulo, 29 set. 2009 (adaptado).


(ENEM-‐2013) O texto apresentado emprega uma estratégia de argumentação baseada em recursos verbais e não verbais, com a intenção de

a) desaconselhar a ingestão de biscoitos, taxados de “vilões”, inimigos de uma alimentação saudável. b) associar a imagem da guloseima a um traço negaLvo, que se concreLza na uLlização do termo “desafio”. c) alertar para um problema mundial, como se preve em “globesidade”, relacionando o açúcar, representado pelo doce, a um vilão. d) ironizar a importância do problema, por meio do tom dramáLco da linguagem empregada, como se vê no uso de “culpado” e “vilão”. e) atestar a redução do consumo de alimentos calóricos, como o biscoito, desencadeada pelas recentes divulgações de pesquisas comprobatórias do maleccio que eles fazem à saúde.


O texto arLcula-‐se visando a tentar convencer o leitor de que o açúcar é o responsável pelo aumento no número de obesos no início do século XXI. Para tanto, vale-‐se, entre outros, de recursos verbais como “globesidade”, que remete ao fato de que houve uma mundialização da epidemia, e de recursos não verbais, tais como o biscoito e as coberturas que nele aparecem. Marque-‐se a letra “c”.

Disponível em: h/p://portal.saude.gov.br. Acesso em: 29 fev. 2012.


(ENEM-‐2013) As propagandas fazem uso de diferentes recursos para garanLr o efeito apelaLvo, isto é, o convencimento do público em relação ao que apresentam. O cartaz da campanha promovida pelo Ministério da Saúde uLliza vários recursos, verbais e não verbais, como estratégia persuasiva, dentre os quais se destaca

a) a ligação estabelecida entre as palavras “hábito” e “hemocentro”, explorando a ideia de frequência. b) a relação entre a palavra “corrente”, a imagem das pessoas de mãos dadas e a mão estendida ao leitor. c) o emprego da expressão “Um grande ato”, despertando a consciência das pessoas para o senLmento de solidariedade. d) a apresentação da imagem de pessoas saudáveis, estratégia adequada ao público-‐alvo da campanha. e) a associação entre o grande número de pessoas no cartaz e o número de pessoas que precisam receber sangue em nosso país.


A melhor análise dos recursos verbais e não verbais que visam a convencer o leitor a doar sangue está na formulação presente na letra “b”.

Época, São Paulo, n. 698, 3 out. 2011.


(ENEM-‐2013) Os anúncios publicitários, em geral, uLlizam as linguagens verbal e não verbal com a intenção de influenciar comportamentos. Os recursos linguísLcos e imagéLcos presentes na propaganda da ABP convergem para a) reforçar o caráter informaLvo do anúncio sobre a realização do evento de publicidade. b) mostrar que ideias ruins ou mal elaboradas também podem causar algum Lpo de poluição. c) definir os critérios para a parLcipação no FesLval Brasileiro de Publicidade de 2011. d) comparar a poluição ocasionada por ideias ruins e a originada pela ação humana. e) esLmular os publicitários a se inscreverem no FesLval Brasileiro de Publicidade de 2011.


Na propaganda em análise, os recursos verbais e os não verbais foram alocados de modo a convencer o público-‐alvo [profissionais da área da propaganda] a parLcipar do congresso promovido pela ABP. Marque-‐se, pois, a letra “e”.

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