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Teoria Geral da Administração 1 Gilnei Luiz de Moura Teoria Geral da Administração Aula 2 – 27 de outubro Prof. Gilnei Luiz de Moura [email protected] Versão 1.0 - outubro/09 CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – 1 SI CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – 1 SI

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Teoria Geral da Administração 1 Gilnei Luiz de Moura

Teoria Geral da AdministraçãoAula 2 – 27 de outubro

Prof. Gilnei Luiz de [email protected]

Versão 1.0 - outubro/09

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – 1 SICURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – 1 SI

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Teoria Geral da Administração 2 Gilnei Luiz de Moura

“As organizações sociais distinguem-se de outros tipos de organização (mecanismos e organismos) por serem constituídas por pessoas. Pessoas reúnem-se de três formas: inconscientemente, instintivamente e conscientemente. Fica evidente que a simples reunião de pessoas embora com objetivos idênticos, por exemplo, um conjunto de pessoas transportadas por um ônibus para determinado lugar não caracteriza um grupo se não tiverem consciência de pertencerem àquele grupo. Da mesma forma, pessoas reunidas em tribos, classes, grupos étnicos ou famílias não constituem grupo por se reunirem instintivamente. Daí há que se observar a existência de três níveis de conjuntos de pessoas:

• os agrupamentos, isto é, pessoas reunidas inconscientemente; • os grupos que segundo HANDY (1981, p. 145), “antes de mais nada é um

conjunto de pessoas que se percebem como um grupo (...) uma dúzia de pessoas num bar reunidas casualmente não são um grupo, embora possam estar interagindo (conversando), tendo um objetivo comum (beber e se divertir) e tendo consciência uns dos outros (...) [FICANDO CLARO, PORTANTO QUE] OBJETIVOS COMUNS, CRITÉRIOS DE ASSOCIAÇÃO E HIERARQUIAS PREDEFINIDAS NÃO SÃO SUFICIENTES BASTANTE PARA A FORMAÇÃO DE UM GRUPO SEM AQUELA PERCEPÇÃO DE SI MESMO COMO MEMBRO DO GRUPO”. No terceiro nível de conjuntos de pessoas estão

• as organizações sociais descritas por PARSONS numa formulação já clássica, adotada por ETZIONI (1974, p. 9): “as organizações são unidades sociais (ou agrupamentos humanos), intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos””.

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Teoria Geral da Administração 3 Gilnei Luiz de Moura

2. Empresa

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Teoria Geral da Administração 4 Gilnei Luiz de Moura

2.1 Empresas como Organizações Sociais

2.2 Empresas como Sistemas Abertos

2.3 Objetivos das Empresas

AGENDA

2.4 Recursos das Empresas

2.5 Níveis das Empresas

2.6 Ambiente das Empresas

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Teoria Geral da Administração 5 Gilnei Luiz de Moura

O que é empresa?Sistema

AbertoOrganização

Social

Produtos e/ouServiços?

Matérias-Primase Canal de

Fornecimento?Clientes

e Canal deDistribuição?

Tamanho eTecnologia?

Conceitos Básicos A

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Teoria Geral da Administração 6 Gilnei Luiz de Moura

EficáciaEficiência

Conceitos Básicos B

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Teoria Geral da Administração 7 Gilnei Luiz de Moura

“consiste em uma frase que define a proposta principal da organização. Em geral, esta frase, que é colocada no saguão de entrada das organizações, é bastante genérica, tentando em poucas palavras dizer o que a organização se propõe a fazer. Trata dos clientes, dos empregados e dos acionistas, menciona quais as linhas de atuação, produtos ou serviços.” Em outras palavras, é “referência básica à razão de ser da empresa”, ou ainda, “a declaração do propósito e do alcance únicos da empresa em termos de produto e de mercado.”

Missão

http://www.dgf.rj.gov.br/Imagens/missao.jpghttp://www.bahamas.com.br/site/imagens/missao.jpg

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Teoria Geral da Administração 8 Gilnei Luiz de Moura

“direção e intento estratégico a longo prazo de uma empresa.”

Visão

http://www.dgf.rj.gov.br/conheca_dgf_visao.asphttp://www.itec.al.gov.br/img/missao-e-visao-itec.jpg/view

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Teoria Geral da Administração 9 Gilnei Luiz de Moura

CONCAR, entidade reconhecida pela sociedade e capaz de assegurar um Sistema Cartográfico Nacional de excelência que garanta a atualidade e integridade da Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais.

Coordenar e orientar a elaboração e a implementação da Política Cartográfica Nacional e a manutenção do Sistema Cartográfico Nacional, com vistas à ordenação da aquisição, produção e disseminação de informações geoespaciais para a sociedade brasileira.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Objetivos

“alvos principais ou resultados finais relativos a sobrevivência, valor e crescimento a longo prazo da empresa.”

1. Garantir a permanente aplicação e atualização da legislação cartográfica e das especificações e normas de produção, fiscalização e disseminação cartográfica, nas escalas cadastral, topográfica e geográfica.

2. Promover a articulação entre entidades, públicas e privadas, que produzam e/ou utilizem, efetiva ou potencialmente, dados e informações geoespaciais.

3. Elaborar e acompanhar a execução do Plano Cartográfico Nacional.4. Promover a formulação e a articulação de uma política cartográfica como suporte à condução do processo

de planejamento e gestão territorial com apoio nos diversos fóruns do Governo Federal.5. Promover a cultura do uso da cartografia como instrumento de inserção e referência territorial da sociedade.6. Buscar fontes de recursos financeiros, de forma coordenada, que garantam os investimentos necessários

para execução do plano e programas da Política Cartográfica Nacional.

MISSÃO

VISÃO

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Teoria Geral da Administração 10 Gilnei Luiz de Moura

“é um objetivo quantificado. Todo objetivo deve ser complementado por metas.”

Metas

Indicadores  Previsto  Executado  Variação (%) 

Físicos e Operacionais       1 - Índice de Publicações 1,00 0,88 88

2 - Índice Geral de Publicações 2,00 4,75  238

3 - Prog., Proj., Ações de Cooperação Intern. 10 8 804 - Prog., Proj., Ações de Cooperação Nac.  120 110 925 - Índice de Proj. de Pesqu. Básica  3,00 3,00 1006 - Número de Pós-Docs  2 1 0507 - Índ. de Publ. com Dados do LNA 18 22,0 1228 - Índ. de Teses com Dados do LNA  30 37,5 1259 - Índ. de Projetos em Instrum. Cient. 42 51 12110-Índ. de Projeto Estratégicos 67 58 87

11-Índ. Disp. dos telescópios do OPD  0,970 0,982 101

12-Índ de Divulgação Cient. e Tecnol. 360 361 100Administrativos e Financeiros      1 - Aplicação em Pesquisa e Desenvolvimento 66 76 1152 - Relação Receita Própria / OCC 65 10 15Recursos Humanos      1 - Investimentos em Capac. e Treinamento 1,5 4,8 3202 - Participação Relativa de Bolsistas 20 20 1003 - Part. Rel. de Pessoal Terceirizado 9 9 100Indicador Social      

1 - Índice de Inclusão Social  3,00 2,64  088

http://www.lna.br/lna/relatorios/rel_2003/rel06.html

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Teoria Geral da Administração 11 Gilnei Luiz de Moura

http://www.institutovotorantim.org.br/SiteCollectionImages/Imagens/imgInt_missaoValores.jpg

Missão, Visão e Valores

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Teoria Geral da Administração 12 Gilnei Luiz de Moura

Do ponto de vista da empresa, dois tipos de referências são colocados em jogo:

a. Os objetivos financeiros – importantes porque um desempenho financeiro aceitável é crítico para manter a vitalidade da organização e assegurar os recursos de que ela precisa para crescer e prosperar.

b. Os objetivos estratégicos – servem para induzir os esforços gerenciais para reforçar o negocio geral da empresa e sua posição competitiva.

Máximas 1

Objetivos Naturais de uma Empresa:1. Proporcionar satisfação das necessidades de bens e serviços da

sociedade2. Proporcionar emprego produtivo para todos os fatores de produção 3. Aumentar o bem-estar da sociedade através do uso econômico dos

fatores de recursos4. Proporcionar um retorno justo aos fatores de entrada5. Proporcionar um clima em que as pessoas possam satisfazer uma

porção de necessidades humanas normais

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Teoria Geral da Administração 13 Gilnei Luiz de Moura

Objetivos Organizacionais devem:

1. Apresentação de uma situação futura – orientação que a organização

procura seguir;

2. Ser uma fonte de legitimidade – justificativa das atividades de uma

organização e de sua existência;

3. Servir como padrões – para poder avaliar o êxito da organização, sua

eficiência e rendimento;

4. Servir como unidades de medida – para verificar a produtividade da

organização;

5. Nunca um só objetivo;

6. Ser dinâmicos e estar em contínua evolução;

7. Ser continuamente reavaliados e modificados.

Máximas 2

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Teoria Geral da Administração 14 Gilnei Luiz de Moura

Objetivo Geral de uma OrganizaçãoObjetivo Geral de uma OrganizaçãoObjetivo Geral de uma OrganizaçãoObjetivo Geral de uma Organização

CrescimentoCrescimentoSustentadoSustentado

dosdosNegóciosNegócios

DirecionamentosDirecionamentosEstratégicosEstratégicos

eeOrientaçõesOrientaçõesCompetitivasCompetitivas

AlinhamentosAlinhamentosnana

Estrutura,Estrutura,Processos,Processos,

CompetênciasCompetênciasTecnologias,Tecnologias,Informações,Informações,

Ativos Físicos eAtivos Físicos eConhecimentosConhecimentos

CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOCURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO

Para pensar 1:

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Teoria Geral da Administração 15 Gilnei Luiz de Moura

Para pensar 2

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Teoria Geral da Administração 16 Gilnei Luiz de Moura

Tangível -Tangível - é o objeto físico ou serviço que é oferecido ao mercado-alvo. (nível de qualidade / aspectos / estilo / marca registrada / embalagem)

GenéricoGenérico - é a utilidade ou benefício essencial que está sendo oferecido ou procurado pelo comprador.

Ampliado -Ampliado - é a totalidade dos benefícios que a pessoa recebe ou experimenta na obtenção de um produto tangível.

Produtos A

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Teoria Geral da Administração 17 Gilnei Luiz de Moura

1. taxa de consumo e tangibilidade:– bens duráveis (sobrevivem a muitos usos, ex.

roupas)– bens não duráveis ( um ou poucos usos, ex. carne)– serviços

2. nos hábitos do consumidor:– bens de conveniência adquire com freqüência, com

mínimo esforço de comparação e compra, ex. jornal - artigos de compra por impulso - artigos essenciais)  

– bens comparáveis (compara a conviniência, qualidade, preço e estilo, ex. mobília, roupas)  

– bens de uso especial (com características únicas e/ou identificação de marca; disposto a fazer um esforço especial de aquisição, ex. ternos)

– bens não procurados

Produtos B

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Teoria Geral da Administração 18 Gilnei Luiz de Moura

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Bens x Serviços

CARACTERÍSTICAS

Relação com os Clientes

Pericibilidade

Intangibilidade

Inseparabilidade

Esforço do cliente

Uniformidade

SERVIÇOS

Relação contínua com os clientes.

Só podem ser usados no momento em que são

oferecidos.

O cliente possui apenaslembranças ou resultados,

como um cabelo bem cortado.

Não podem ser separados da pessoa que os fornece.

O cliente pode estar a par da produção dos serviços.

Devido à inseparabilidade e ao alto envolvimento, cada

serviço pode ser único, com uma possível variação de

qualidade.

BENSRelação impessoal e breve, embora a força e a duração

das relações estejam crescendo

Podem ser colocados em estoque e usados num

momento posterior.

O cliente possui objetos que podem ser usados, revendidos

ou dados para outros.

Produzidos por determinadaspessoas e vendidos por outras.

O envolvimento do clientelimitado a comprar o produto

final e usá-lo.

As variações na qualidade e asdiferenças em relação a

padrões podem ser corrigidasantes que os clientes comprem

os produtos.

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Teoria Geral da Administração 19 Gilnei Luiz de Moura

Recursos das Empresas

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Teoria Geral da Administração 20 Gilnei Luiz de Moura

Cúpula Estratégica– pessoas com responsabilidade global pela organização – o CEO (Chief executive officer)– encarregada de assegurar que a organização cumpra sua missão de modo eficaz e também que atenda às

necessidades dos que a controlam ou que detêm poder sobre ela.– Funções: (i) supervisão direta; (ii) administrar as condições fronteiriças da organização; e (iii) desenvolvimento

da estratégia. Tecnoestrutura

– os analistas que estão a serviço da organização para afetar o trabalho de outras pessoas. Esses analistas são removidos do fluxo de trabalho operacional – podem desenhá-lo, planejá-lo, mudá-lo ou treinar as pessoas que executam o trabalho

– é eficaz apenas quando pode usar suas técnicas analíticas para tornar o trabalho de outras pessoas mais eficaz / efetivam a padronização da organização

Linha Intermediária– está conectada ao núcleo operacional pela cadeia de gerentes intermediários que possui autoridade formal– precisa formular estratégia para sua unidade– gerenciar situações fronteiriças

Assessoria de Apoio– Unidades especializadas criadas para dar apoio à organização for a de seu fluxo de trabalho operacional

Núcleo Operacional– envolve os membros – os operadores – que executam o trabalho básico diretamente relacionado à fabricação

dos produtos e à prestação dos serviços.– unções principais: (i) assegurar os inputs para a produção; (ii) transformar os inputs em outputs; (iii) distribuir os

outputs; e (iv) fornecer apoio direto as funções de input e de output.

Design Operacional

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Teoria Geral da Administração 21 Gilnei Luiz de Moura

Design Operacional

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Teoria Geral da Administração 22 Gilnei Luiz de Moura

Nível InstitucionalNível Institucional

• Estabelece objetivos empresariais

• Verifica e analisa alternativas estratégicas

• Toma decisões globais

• Elabora planejamento estratégico e políticas

Nível IntermediárioNível Intermediário

• Estabelece objetivos departamentais

Compara com os Objetivos

• Verifica e analisa alternativas táticas

• Elabora planos táticos

• Implementa planos táticos

• Avalia resultados

Nível OperacionalNível Operacional

• Verifica e analisa alternativas operacionais

Compara com os padrões

Preestabelecidos

• Avalia, planeja e replaneja a ação diária

• Implementa a operação do dia-a-dia

• Avalia resultados cotidianos

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7.

Design Operacional – Atuação nos níveis organizacionais

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Teoria Geral da Administração 23 Gilnei Luiz de Moura

Processos Organizacionais

A estrutura de uma organização pode ser definida simplesmente como a soma total das maneiras pelas quais o trabalho é dividido em tarefas distintas e,

depois, como a coordenação é realizada entre as tarefas (Robbins, 2004)

... qualquer atividade ou conjunto de atividades que toma um input, adiciona valor a ele e fornece um output a um cliente específico. Os processos utilizam os recursos da organização para oferecer resultadosobjetivos aos seus clientes

(Harrington,1991)

... grupo de atividades realizadas numa seqüência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo específico de clientes

(Hammer e Champy, 1994)

... às vezes, alguns processos têm impacto maior que os demais na própria viabilidade da empresa, como processos ligados à sucessão na empresa, ao

desenvolvimento dos gerentes e à avaliação do desempenho do pessoal.

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Teoria Geral da Administração 24 Gilnei Luiz de Moura

Mapeamento Organizacional

Delimitar significa fixar limites. A delimitação torna-se necessária, não só por causa da eficiência, mas também devido à limitação de recursos.Deve-se justificar a escolha da área geográfica.

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Teoria Geral da Administração 25 Gilnei Luiz de Moura

Dificuldades do mapeamento ambiental:1. Seleção Ambiental2. Percepção Ambiental3. Limites ou Fronteiras (o que é empresa e o

que é ambiente)4. valores ou atitudes de seus empregados5. termos legais (propriedade)6. termos fiscais (“território”)

Como começar uma Análise Ambiental?Através do reconhecimento do ambiente de tarefa:

1. Quais os clientes (reais e potenciais) da Empresa?

2. Quais os fornecedores (reais e potenciais) de seus recursos?

3. Quais os concorrentes para suas entradas e saídas?

4. Quais as agências regulamentadoras (reais e potenciais)?

Análise Ambiental

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Teoria Geral da Administração 26 Gilnei Luiz de Moura

Dimensionamento da Demanda (Mercado)(Pode) Utiliza-se:

- Demografia - tamanho- distribuição geográfica- densidade- distribuição etária

- taxas de crescimento mortalidade casamento

- Política Governamental- Tecnologia- Cultura- Economia

Objetiva saber em termos quantitativos quanto há de procura no mercado alvo.

Classificar a demanda em:- elástica (perfeitamente)- relativamente elástica- relativamente inelástica ou anelástica- perfeitamente inelástica- elasticidade unitária

Verificar ou prever o comportamento da demanda ao longo do tempo estimado.

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Teoria Geral da Administração 27 Gilnei Luiz de Moura

Ambiente de Tarefa

EMPRESA CLIENTEFORNECEDORES

CONCORRENTES

DISTRIBUIDORES

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Teoria Geral da Administração 28 Gilnei Luiz de Moura

Geral

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SocioculturalSociocultural

Global

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TecnológicoTecnológico

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Econômico

Ambiente ExternoAmbiente Externo

Ambiente do Setor (ou da Indústria)

Ameaça de novos entrantesPoder dos fornecedoresPoder dos compradores

Produtos SubstitutosIntensidade da rivalidade

Ambiente do concorrente

Máxima 3

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Teoria Geral da Administração 29 Gilnei Luiz de Moura

Mundo dos Negócios

Aberturade Mercados

ConcorrênciaGlobal

DesregulamentaçãoGeneralizada deVários Setores

Grande Disponibilidade

de capital

Era da Informação

1. Mudanças de Forma Irreversível acapacidade de fazer negócio 2. Elimina as restriçõestradicionais de tempo e espaço3. Velocidade ciclo de vidado produto, processo etecnologias de distribuição4. Tempo Fundamental

EconomiaPós-Industria

manufatura e

commodities

• informações• serviços• assistência• distribuição

Trabalhadoresdo

Conhecimento(Pessoas

Instruídas ecom Mobilidade)

Institucionalização da Estabilidade era o

objetivo da estrutura organizacional agora

passa a institucionalizaras mudanças

Fragmentaçãodos Mercados

de Consumo e Negócios

29

Para Pensar 3: Novo Ambiente Empresarial

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Teoria Geral da Administração 30 Gilnei Luiz de Moura

ALTAADMINISTRAÇÃO

ALTAADMINISTRAÇÃO

P&D&EP&D&E

RECURSOSHUMANOS

RECURSOSHUMANOS

PRODUÇÃOPRODUÇÃO

FINANÇASFINANÇAS

MARKETINGMARKETING

Máxima 4

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Teoria Geral da Administração 31 Gilnei Luiz de Moura

AmeaAmeaças a Organizações Bem Sucedidasças a Organizações Bem SucedidasAmeaAmeaças a Organizações Bem Sucedidasças a Organizações Bem Sucedidas

Excesso de Arrogância e auto confiança Não antecipa mudanças:

» nas tecnologias

» nos clientes

» nos concorrentes

Medo de mudar / Interesses Pessoais

Prof. Eduardo Vasconcellos

Máxima 5

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Teoria Geral da Administração 32 Gilnei Luiz de Moura

KESTENBAUM, Normann. Obrigado pela informação que você não me deu. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

1860 A 1960O CONHECIMENTO

DOBROU

CONHECIMENTODOBRA A CADA

4 ANOS

2002Volume de cinco exabytes de informação

número equivalente aos 25 mil anos anteriores de civilização

2005International Data Corporation (IDC)

10 bilhões de mensagens indesejáveis por dia em todo mundo e a previsão era de encerrar o ano com 35 bilhões

2006Estado de São Paulo - outubro

90% dos emails eram spam

Curiosidade 1

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Teoria Geral da Administração 33 Gilnei Luiz de Moura

Crônica 116 - "Se tem que dar errado..."

Há uma expressão usada a nível mundial, que diz que o que pode dar errado... dá. Não tem outra. Chamam essa probabilidade desagradável de "lei de Murphy". Não conheci esse tal de Murphy, de má figura e memória, mas concordo com o princípio. Se há uma possibilidade, em cem, de alguma coisa acontecer fora do nosso propósito, não sei por que cargas d'água, os 99% restantes ficam no escanteio e o errado entra no gol. De bola e tudo. Mas daí a você temer a tal lei, achar que tudo o que vai dar errado, vai continuar errado ou se transformar numa tragédia permanente, há uma grande distância. Quanta coisa que você esperava, torcia para acontecer, aguardava com ansiedade, não aconteceu... e você continuou vivendo? Muitas vezes tomando outros rumos, trilhando outros caminhos, mas aproveitando a "topada" para se reequilibrar e caminhar mais forte, mais decidido. Principalmente, porque já acumulava a experiência de um contratempo. Mas a vida é uma sucessão de buscas, caminhos e oportunidades. Mesmo com a experiência adquirida, surge outra situação nova. E, de novo, alguma coisa que tinha pouca chance de dar errado... dá. O velho "Murphy" não descansa. Mas você, também não. Teima, insiste, vai em frente, por outros caminhos... e de novo topa com uma situação nova, com quase nenhuma possibilidade de fracasso. Até sua chegada. Mas você se levanta, novamente, e vai em frente. Pensando bem... será que essa tal de "lei de Murphy" não é responsável pelo progresso do homem, da humanidade, na busca incessante do amor e da felicidade? Se não surgisse a necessidade de se buscar novas soluções para novos problemas, talvez o homem ainda estivesse nas cavernas, esfregando gravetinhos para se aquecer ao fogo. Mas quando deixasse cair uma posta de carne crua, sem querer, no braseiro, descobriria, depois de um primeiro momento de contrariedade, as delícias do churrasco.

                           

Curiosidade 2