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Teoria Moderna de Custos Economias de Escala - ie.ufrj.br · Custos e Economias de Escala I. Introdução II. Teoria Tradicional de Custos (Microeconomia) III.Moderna Teoria de Custos,

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Teoria Moderna de Custos

Economias de Escala

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Custos e Economias de EscalaI. Introdução

II. Teoria Tradicional de Custos (Microeconomia)

III.Moderna Teoria de Custos, que rejeita o formato estrito da curva em forma de U no curto-prazo sob o argumento de que as suposições sobre estes custos não são realistas;

Questiona-se também o formato envelope da curva de longo prazo com o argumento que deseconomias não são necessariamente uma conseqüência de operações em larga

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as suposições sobre estes custos não são realistas;

Questiona-se também o formato envelope da curva de longo prazo com o argumento que deseconomias não são necessariamente uma conseqüência de operações em larga escala,

IV. Engineering CostsV. Economias de Escala

VI. Evidência Empíricas

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Relembrando custos� Custos de Curto Prazo C=f ( X, T, Custos de Curto Prazo C=f ( X, T, Custos de Curto Prazo C=f ( X, T, Custos de Curto Prazo C=f ( X, T, PfPfPfPf, K), K), K), K)

-Custos associados à operação da firma durante o período em que alguns fatores de produção são fixos ( equipamento de capital, gerenciamento) SRC ou SC

� Custos de Longo Prazo C=f ( X ,T,Custos de Longo Prazo C=f ( X ,T,Custos de Longo Prazo C=f ( X ,T,Custos de Longo Prazo C=f ( X ,T,PfPfPfPf))))-Custos associados à operação da firma durante um período suficientemente longo para que todos os fatores de produção variem (tos fatores passam a ser variáveis) LRC ou LC

Custos de Longo Prazo C=f ( X ,T,Custos de Longo Prazo C=f ( X ,T,Custos de Longo Prazo C=f ( X ,T,Custos de Longo Prazo C=f ( X ,T,PfPfPfPf))))-Custos associados à operação da firma durante um período suficientemente longo para que todos os fatores de produção variem (tos fatores passam a ser variáveis) LRC ou LC

Simplificadamente, os custos são função do produto, C=f(X),

ceteribus paribus � graficamente diagramas em 2 dimensões

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� SRC são os custos de operação em apenas um período� LRC são custo de planejamento ou custos ex-

ante: mostram as possibilidades ótimas para expansão do produto e assim ajudam o empreendedor a planejar seu futuro

� Antes do investimento ser realizado o empresário está numa situação de longo prazosituação de longo prazosituação de longo prazosituação de longo prazo, no sentido de que pode escolher entre um conjunto de investimentos alternativos,

empreendedor a planejar seu futuroAntes do investimento ser realizado o empresário está numa situação de longo prazosituação de longo prazosituação de longo prazosituação de longo prazo, no sentido de que pode escolher entre um conjunto de investimentos alternativos, definidas pelo estado da tecnologia

� Após o investimento, o empresário está comprometido com seu capital fixo investido e por sua escolha sobre as dimensões e a qualidade do investimento

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Moderna Teoria dos Custos Teoria sintetizada no capitulo 4, Modern Microeconomics, Alice Koutsoyannis (114-150)

O formato das curvas de custo em forma de U tem sido questionado por vários autores de diferentes filiações

George Stigler in Production and Distribution in the Short Run in Journal for Political Economy (1939, first ed.)

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George Stigler in Production and Distribution in the Short Run in Journal for Political Economy (1939, first ed.)

Florence,S. The Logic of British and American Industry (1961)

Andrews, P.W.S. Manufacturing Business (1949)

Harrod,R.,Economic Essays (1952). (Oxford) .

Lancaster,K., Introduction to Modern Microeconomics (1969)

Friedman,M. Comment in Business Concentration and Price Policy (1955)

Silberston,A. Economy of Scale in Theory and Practice (1972)

Wiles,P.J.D. Prices, Costs and Outputs (1971)

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� Curva de custo médio variável em forma de U, da microeconomia tradicional, tem como causas as deseconomias gerenciais e administrativas

� G.Stigler, no artigo do JPE, sugere que a curva de custos médios a curva de custos médios a curva de custos médios a curva de custos médios variáveis de curto prazo (SRvariáveis de curto prazo (SRvariáveis de curto prazo (SRvariáveis de curto prazo (SR---- AVC) AVC) AVC) AVC) tem um trecho achatado (horizontal) sobre uma ampla dimensão da produção refletindo o fato que firmas dimensionam suas unidades produtivas ( plantas/fábricas) de forma a ter flexibilidadeflexibilidadeflexibilidadeflexibilidade em sua

G.Stigler, no artigo do JPE, sugere que a curva de custos médios a curva de custos médios a curva de custos médios a curva de custos médios variáveis de curto prazo (SRvariáveis de curto prazo (SRvariáveis de curto prazo (SRvariáveis de curto prazo (SR---- AVC) AVC) AVC) AVC) tem um trecho achatado (horizontal) sobre uma ampla dimensão da produção refletindo o fato que firmas dimensionam suas unidades produtivas ( plantas/fábricas) de forma a ter flexibilidadeflexibilidadeflexibilidadeflexibilidade em sua capacidade produtiva

� Já as curvas de custo médio de longo prazo (LRcurvas de custo médio de longo prazo (LRcurvas de custo médio de longo prazo (LRcurvas de custo médio de longo prazo (LR----AVC) AVC) AVC) AVC) têm forma de L, e não de U, por várias razões técnicas e também por que deseconomias gerenciais podem ser evitadas

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Por que a LRC teria a forma de L, em vez de U

� De acordo com a teoria tradicional, haveria deseconomiasgerenciais a partir de um certo ponto, ou perto da ocupação plena da fábrica, o que explicaria formato em U

1) Mas mesmo quando existem deseconomias de gestão, em níveis próximos de plena ocupação de capacidade, elas podem ser contrabalançadas por economias de escala técnicas de forma que o custo total por unidade produzida cai

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1) Mas mesmo quando existem deseconomias de gestão, em níveis próximos de plena ocupação de capacidade, elas podem ser contrabalançadas por economias de escala técnicas de forma que o custo total por unidade produzida cai

2) Deseconomias gerenciais podem ser evitadas atualmente adotando-se modernos métodos de gestão

� Há importantes dados empíricos , obtidos de estudos importantes dados empíricos , obtidos de estudos importantes dados empíricos , obtidos de estudos importantes dados empíricos , obtidos de estudos estatísticos e de engenharia estatísticos e de engenharia estatísticos e de engenharia estatísticos e de engenharia sobre o formato da curva de custos industriais apresentados por economistas e estatísticos

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Como se planeja a dimensão da produção, 2o.Stigler?O planejamento da produção consiste basicamente em resolver que tamanho as plantas e fábricas devem ter (por simplicidade supomos uma fábrica/planta para cada firma produzindo um só produto)

� 1º) O empresário começa a planejar sua operação produtiva estabelecendo uma meta para o nível do produto que procuram antecipar as vendas;

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� 1º) O empresário começa a planejar sua operação produtiva estabelecendo uma meta para o nível do produto que procuram antecipar as vendas;

� 2º) A partir daí, escolhe o tamanho da planta produtiva, a fábrica, que o leva a produzir eficientemente, mas que ofereça flexibilidade

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� A planta deve ter capacidade produtiva MAIOR do que o nível médio esperado das vendas �para isso é necessário manter uma parte da capacidade produtiva em reserva (Andrews)

Ou seja, o nível de produção normalnormalnormalnormal de operação

Para produzir com flexibilidade deve manter certa reserva de capacidade produtiva

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que o nível médio esperado das vendas para isso é necessário manter uma parte da capacidade produtiva em reserva (Andrews)

� Ou seja, o nível de produção normalnormalnormalnormal de operação inclui uma certa reserva de capacidade produtiva reserva de capacidade produtiva reserva de capacidade produtiva reserva de capacidade produtiva

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Razões para manter reserva de capacidade produtiva Razões para manter reserva de capacidade produtiva Razões para manter reserva de capacidade produtiva Razões para manter reserva de capacidade produtiva

� Existência de flutuações cíclicas e sazonais flutuações cíclicas e sazonais flutuações cíclicas e sazonais flutuações cíclicas e sazonais da demanda: não basta ter estratégias de reserva de estoques (stock-pilling)(estratégias de stock-pilling trazem custos maiores e provocam mais oscilações de preços do que estratégias de manutenção de reserva de capacidade)

� Necessidade de ter flexibilidade para fazer reparosreparosreparosreparos em máquinas quebradas sem interromper o fluxo contínuo dos processos Ou ainda para fazer pequenas mudanças para atender

Necessidade de ter flexibilidade para fazer reparosreparosreparosreparos em máquinas quebradas sem interromper o fluxo contínuo dos processos

� Ou ainda para fazer pequenas mudanças para atender variações no gosto do consumidorvariações no gosto do consumidorvariações no gosto do consumidorvariações no gosto do consumidor, adotando políticas de diferenciação de produtos ( ou da legislação/ normatização)

� Temor de perder mercado Temor de perder mercado Temor de perder mercado Temor de perder mercado para competidores no mercado se a demanda aumentar rapidamente (meta de crescimento da produção)

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Razões Técnicas Razões Técnicas Razões Técnicas Razões Técnicas para ter capacidade excedente

� Combinação eficiente dos Equipamentos

Dependendo da escala de operação, alguns tipos de equipamentos de grande porte (equipamentos básicos) podem não ser utilizados completamente quando combinadas com um certo número de máquinas menores� há uma proporção técnica no uso combinado destes equipamentos e máquinas (lei da proporção técnica);

Defasagem (time–lag):

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podem não ser utilizados completamente quando combinadas com um certo número de máquinas menores há uma proporção técnica no uso combinado destes equipamentos e máquinas (lei da proporção técnica);

� Defasagem (time–lag):

Alguns equipamentos básicos são difíceis de instalar devido ao descompasso entre a encomenda do equipamento, sua entrega e o início da utilização produtiva

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Outras Razões Técnicas Outras Razões Técnicas Outras Razões Técnicas Outras Razões Técnicas reservar capacidade

� Dependendo da escala de operação, muitos equipamentos requerem investimentos natureza especial, específico para um certo tipo de operação ou negócio�estas máquinas especiais dificilmente serão encontradas no mercado e as compras terão que incluir unidades de reserva, em caso de necessidade Necessidade de manter reserva “de capacidade administrativa e gerencial”, terrenos industriais e

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negócio estas máquinas especiais dificilmente serão encontradas no mercado e as compras terão que incluir unidades de reserva, em caso de necessidade

� Necessidade de manter reserva “de capacidade administrativa e gerencial”, terrenos industriais e comerciais para que se possa expandir operações sem embaraços e maiores despesas

� Também deve haver alguma reserva de capacidade em termos do staff administrativo

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Em resumo� O empresário não baseia sua escolha apenas levando em

conta a atual da planta (aquela que proporcionará hojehojehojehojeo custo de curto prazo mais baixo) � empresário planeja seu nível de operação produtiva projetando o nível de produção que antecipa as vendas mas...

� ele dimensionará a escala de operação de forma a adquirir flexibilidade adquirir flexibilidade adquirir flexibilidade adquirir flexibilidade para realizar pequenas operações e realizar ajustamentos nos produtos e técnicas

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nível de produção que antecipa as vendas mas...

� ele dimensionará a escala de operação de forma a adquirir flexibilidade adquirir flexibilidade adquirir flexibilidade adquirir flexibilidade para realizar pequenas operações e realizar ajustamentos nos produtos e técnicas

� A planta terá capacidade de produção maior do que o “nível médio de vendas esperado” e para isso espera ter algum nível de reserva de capacidade (segundo Andrews,Manufacturing Business)

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Custos de Curto Prazo, de acordo com a Moderna Teoria dos Custos

Custos de Curto Prazo são:1) Custo Variável Médio de Curto Prazo (SR- AVCAVCAVCAVC)

2) Custo Fixo Médio de Curto Prazo (SR- AFCAFCAFCAFC)

3) Custo Médio Total (SR-ATC ou TCTCTCTC)

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Custos de Curto Prazo são:1) Custo Variável Médio de Curto Prazo (SR- AVCAVCAVCAVC)

2) Custo Fixo Médio de Curto Prazo (SR- AFCAFCAFCAFC)

3) Custo Médio Total (SR-ATC ou TCTCTCTC)

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1) Custo Fixo Médio SR-AFCSão os custos dos fatores indiretos fatores indiretos fatores indiretos fatores indiretos (custo da organização física e do staff administrativo)Importante: determinam o limite de utilização produtiva ou de tamanho (*)

SR-AFC incluem:Salários e despesas do staff administrativo – são as que não variam com o nível de produção

tamanho (*)

SR-AFC incluem:� Salários e despesas do staff administrativo – são as que não

variam com o nível de produção� Custo do desgaste das máquinas (custo de desgaste da

maquinaria - inclui reservas para depreciação) � Despesas para manutenção de instalações e terrenos onde a

planta processadora ou fábrica está instalada

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O planejamento da planta consiste em decidir qual serão o tamanho e a dimensão dos fatores fixos indiretos � estes fatores indiretos impõem limite à operação da planta produtiva

Atenção: os custos dos fatores diretos (trabalho** e

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estes fatores indiretos impõem limite à operação da planta produtiva

� Atenção: os custos dos fatores diretos (trabalho** e matéria-prima) não impõem limite ao tamanho da firma e podem ser adquiridos livremente no mercado (se não há custos de uso relacionados ao mercado, isto é, se não há custos de transação, custos de busca, custo de contratos)

**Custo do trabalho que varia proporcionalmente com o volume de produção

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C

SR AFCSR AFCSR AFCSR AFC

Custos Médios de Curto Prazo numa planta produtiva Custos Médios de Curto Prazo numa planta produtiva Custos Médios de Curto Prazo numa planta produtiva Custos Médios de Curto Prazo numa planta produtiva

XXXXBBBB: Limite absoluto a expansão de produção no SR que é dado pelo equipamento de grande porte

XXXXAAAA: Limite relativo à expansão da produção no SR (equipamentos menores)

Pode ser expandido até XB;

X (produção)

XA XB

a

b

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Algumas unidades de equipamento de grande porte determinam o limite absoluto à expansão das despesas de curto prazo (limite XB no gráfico)

Mas há outro conjunto de equipamento acessório, de menor porte, que determina limite à expansão em XA� mas não se trata de um limite absoluto pois a empresa pode aumentar a produção no curto prazo (mas sempre até B)

Mas há outro conjunto de equipamento acessório, de menor porte, que determina limite à expansão em XA mas não se trata de um limite absoluto pois a empresa pode aumentar a produção no curto prazo (mas sempre até B)

como, na prática?como, na prática?como, na prática?como, na prática?a) pagando ao trabalho direto por turnos extras (caso em que o custo sobe para ab) oub) adicionando mais equipamento “ de menor porte” (nesta caso a curva “salta” para um nível superior mas volta a decrescer – na inclinação)

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Resumindo AFC Resumindo AFC Resumindo AFC Resumindo AFC � Executivos vão planejar o tamanho de planta eficiente, mas

que lhes garanta flexibilidade de vendas tendo como limite

XB é limite absoluto para operações com equipamentos que definem a ampliação do produto a CP

XA é limite relativo que depende da combinação de máquinas de grande porte com pequenas máquinas

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que definem a ampliação do produto a CP

XA é limite relativo que depende da combinação de máquinas de grande porte com pequenas máquinas

� O empresário não precisa escolher o tamanho de planta que lhe traria imediatamente o custo mais baixo mas mas mas mas precisa planejar a escala de operação de forma a obter precisa planejar a escala de operação de forma a obter precisa planejar a escala de operação de forma a obter precisa planejar a escala de operação de forma a obter maior flexibilidade de operação no futuromaior flexibilidade de operação no futuromaior flexibilidade de operação no futuromaior flexibilidade de operação no futuro

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2) Custo Médio Variável de Curto Prazo(SR AVC): o custo com fatores diretos inclui despesas com

� Emprego de trabalho direto (aquele que varia com o nível de produção)

� Compra de matérias-primas e insumos� Despesas correntes com uso de máquinas

o nível de produção)Compra de matérias-primas e insumos

� Despesas correntes com uso de máquinas

Resulta numa Curva de Custos que tem um longo trecho achatado que corresponde à capacidade de reserva construída na própria planta (built- in- the- plant reserve capacity)

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MC

SAVC = SAVC = SAVC = SAVC = MC

(custos são constantes por unidade de produto)

C

Não há incremento de custos entre XXXX1 1 1 1 e XXXX2222

SAVC- Custo Variável de Curto Prazo

SAVC

SAVC = SAVC = SAVC = SAVC = MC

(custos são constantes por unidade de produto)

XXXXX1111 XXXX2222

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XXXX1111XXXX 2 2 2 2 reflete o trecho de reserva de capacidade planejada

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Por que a curva tem forma achatada?

� O trecho achatado corresponde à reserva de capacidade necessária para que se possa obter flexibilidade ( no trecho em que MC=AC custos são constantes por unidade de produto)

- Trecho descendente da curvaTrecho descendente da curvaTrecho descendente da curvaTrecho descendente da curva: há melhor utilização dos fatores fixos e aumento da produtividade do fator trabalho � na realidade há rendimento crescente do fator variável, redução de desperdício e melhor utilização da planta produtiva como um todo

- Trecho descendente da curvaTrecho descendente da curvaTrecho descendente da curvaTrecho descendente da curva: há melhor utilização dos fatores fixos e aumento da produtividade do fator trabalho � na realidade há rendimento crescente do fator variável, redução de desperdício e melhor utilização da planta produtiva como um todo

-Trecho ascendente da curvaTrecho ascendente da curvaTrecho ascendente da curvaTrecho ascendente da curva: reflete redução da produtividade decorrente de longas horas de trabalho ou

� Custos das horas- extras

� Perdas e desperdício de material

� Breakdown das máquinas devido à sobrecarga

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Diferença entre excesso de capacidade não utilizadae reserva de capacidade (RC)

Excesso de capacidade Reserva de capacidadenão-planejada planejada

SR AVC SR AVC

C C

XmX

SR AVC

X1 X2 X

A reserva de capacidade planejada é diferente da reserva de capacidade indesejada que ocorre com custos em forma de U da teoria convencional

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DiferençasDiferençasDiferençasDiferenças

Curva em forma de UCurva em forma de UCurva em forma de UCurva em forma de U

De acordo com a teoria convencional de custos a planta é projetada de forma a não ter flexibilidade�ela é projetada para produzir eficientemente num único nível de produção

Curva AchatadaCurva AchatadaCurva AchatadaCurva Achatada

planta é projetada de forma a não ter flexibilidadeela é projetada para produzir eficientemente num único nível de produção

Curva AchatadaCurva AchatadaCurva AchatadaCurva Achatada

Trecho horizontal corresponde à reserva de capacidade ( é projetada de forma a dar o máximo de flexibilidade possível às operações produtivas)

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� A curva cai continuamente até o nível de produto XA no qual o nível de capacidade é quase completamente esgotado

� Depois deste nível ATC volta a subir

O MC fará intersecção com a ATC em seu nível mínimo, à direita do nível de produto

quase completamente esgotado

� Depois deste nível ATC volta a subir

� O MC fará intersecção com a ATC em seu nível mínimo, à direita do nível de produto XA onde o trecho horizontal da curva AVC termina

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A

C (CUSTOS)

AFC

AVCMC

SR-TAC

Curva de Custo Médio Total de Curto PrazoTotal de Curto PrazoTotal de Curto PrazoTotal de Curto Prazo

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X (produção)XA

AFC

AVC

MC

Adicionam-se custo médio variável (AVC) e o custo médio fixo (AFC) para cada nível de produção, para formar SR TACTACTACTAC

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Composição do Custo Total de Curto Prazo

Custo Total de Curto Prazo TC

SR TVC SR TFCLucro Normal

TC = TFC + TVC

Custos do

Trabalho

(variando com a produção)

Matérias-Primas

Despesas correntes c/ máquinas/materiais (combustíveis)

Salários pagos em base fixa:

-staff administrativo

-staff empregado na produção pago em base fixa

Despesas Fixas da Fábrica

Depreciação do K fixo

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Matemáticamente as relações custo/produto podem ser representadas como

C = bo + b1. XTC = TFC + TVC

1.TC é uma reta com inclinação positiva sobre o trecho de reserva de capacidade

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sobre o trecho de reserva de capacidade

C

X

TC

TFC

TVC

o

AFC = TFCX

AVC = TVCX

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ATC

AVCAVCAVCAVC=MC

AFC

X

C

2. AFC AFC AFC AFC é uma hipérbole retangularAFC AFC AFC AFC = = = = bbbboooo

XXXX

TC = TFC + TVCTC = TFC + TVCTC = TFC + TVCTC = TFC + TVC

C = C = C = C = bbbboooo + b+ b+ b+ b1.1.1.1. XXXX

3. AVC AVC AVC AVC é uma linha reta paralela ao eixo de produção o X

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3. AVC AVC AVC AVC é uma linha reta paralela ao eixo de produção

AVC AVC AVC AVC = (b1. X) = bbbb1111

X

4. ATC= AFCAFCAFCAFC + AVCAVCAVCAVC = bbbboooo + + + + bbbb1111

XXXX

5. O MC é uma linha reta quecoincide com AVCAVCAVCAVCMC = ∂C = b1

∂X

Dimensão de reserva de capacidade

o

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(curvas têm aproximadamentea forma de L)

(curvas têm aproximadamentea forma de L)

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� Custos de Produção � Custos gerenciais são variáveis no longo prazo

Característica mais importante:os custo de produção de LP caem continuamente com o aumento da produção

A partir de certo nível os custos administrativos

Característica mais importante:os custo de produção de LP caem continuamente com o aumento da produção

A partir de certo nível os custos administrativos aumentam mas são compensados pelos custos de produção descendentes

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� Os custos produção caem acentuadamente no início e depois caem mais lentamente

� O formato em L é explicado por economias técnicas economias técnicas economias técnicas economias técnicas de larga escala de larga escala de larga escala de larga escala (inicialmente grandes) mas após um certo nível de produção atinge-se praticamente todas as economias de escala possíveis

A partir do nível de produto em que todas as economias de escala produtivas são obtidas, em

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de larga escala de larga escala de larga escala de larga escala (inicialmente grandes) mas após um certo nível de produção atinge-se praticamente todas as economias de escala possíveis

� A partir do nível de produto em que todas as economias de escala produtivas são obtidas, em EME , a curva torna-se horizontal

� Se uma nova tecnologia redutora de custos é inventada para escalas maiores da produção, produzir mais torna-se ainda mais barato

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Mas, mesmo que a tecnologia não mude, algumas outras economias podem ser obtidas:

� Economias de descentralização e melhorias de habilidade dos trabalhadores

� Menores custos de reparos podem ser atingidos quando se opera a uma maior dimensão

Firmas multiprodutos, podem produzir

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habilidade dos trabalhadores

Menores custos de reparos podem ser atingidos quando se opera a uma maior dimensão

� Firmas multiprodutos, podem produzir internamente alguns materiais ou equipamentos que necessitam, em vez de comprá-los no mercado

(redução de custo de transação)

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� Para cada tamanho de planta há um conjunto de técnicas de gestão apropriadas para que a planta opere contínua e eficientemente

� Cada conjunto de técnicas é aplicado para níveis diferentes de produto

Os custos das diferentes técnicas gerenciais

opere contínua e eficientemente

Cada conjunto de técnicas é aplicado para níveis diferentes de produto

� Os custos das diferentes técnicas gerenciais primeiramente caem e a partir de escalas muito grandes estes custos podem voltar a subir lentamente

mgdf ie ufrj

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Desta forma

Os custos de produção ainda caem suavemente em escalas muito grandes de produção enquanto os custos gerenciais sobem lentamente

Aceita-se que a queda nos custos técnicos mais do que compense a queda nos custos gerenciais

custos gerenciais sobem lentamente

Aceita-se que a queda nos custos técnicos mais do que compense a queda nos custos gerenciais

A LR-AC é chamada de curva de escala

mgdf ie ufrj

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Nível Normal (load factor)

� Algumas vezes a firma firma antecipa o uso da planta produtiva perto de X1; outras vezes , perto de X2

� Na média, o empresário espera operar entre X1 e X2

mas, de acordo com estudos empíricos de economia industrial as empresas operam entre 2/3 e 3/4 de sua capacidade, mais perto de X2

mgdf ie ufrjmgdf ie ufrj

Na média, o empresário espera operar entre X1 e X2

mas, de acordo com estudos empíricos de economia industrial as empresas operam entre 2/3 e 3/4 de sua capacidade, mais perto de X2

� Seria o nível de utilização de capacidade que as empresas consideram normal (load factor )

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Como construir LAC?� Para cada período de curto-prazo há um SAC que

inclui custos de produção, administrativos e outros custos fixos

� Assume-se, por exemplo, que há tecnologias para 4 tamanhos de planta com custos caindo à medida que produção aumenta, cada uma com um nível normal de ocupação de 2/3 da capacidade limite (load factor)

Assume-se, por exemplo, que há tecnologias para 4 tamanhos de planta com custos caindo à medida que produção aumenta, cada uma com um nível normal de ocupação de 2/3 da capacidade limite (load factor)

Observação: typical load factor < 1 � estudos empíricos mostram que a planta ou fábrica usa normalmente a sua capacidade produtiva quando opera entre 2/3 e ¾ da desta capacidade ( apresentado como melhor taxa de uso)

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SR-ATC 4

SR-ATC3

SR-ATC 2

SR-ATC 1

Custos

Como se constrói esta curva LAC ?

Adicionando-se SRAC ao nível “normal” de utilização de capacidade para cada tamanho (SATC1, SATC2, SATC3,SCTC4)

Formato em forma de L em razão de economias técnicas de escala

SR-ATC 42/3

2/3

2/32/3

X

No exemplo a planta é usada normalmente ao nível de 2/3 de sua capacidade

LR-AC

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� Custos caem continuamente

� Curva não volta não volta não volta não volta a crescer em elevados níveis de produção

� Curva não “envelopa”não “envelopa”não “envelopa”não “envelopa” as SACs mas interceptainterceptainterceptaintercepta estas curvas no typical load factor

mgdf ie ufrjmgdf ie ufrj

Curva não volta não volta não volta não volta a crescer em elevados níveis de produção

� Curva não “envelopa”não “envelopa”não “envelopa”não “envelopa” as SACs mas interceptainterceptainterceptaintercepta estas curvas no typical load factor

� Cada alternativa de escala da planta ou firma leva em consideração as possíveis flutuações de mercado

� Quanto há muitas escalas possíveis a curva será contínua

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Quando LAC cai continuamente, porém de forma cada vez mais suave, em níveis muito elevados de produção, a curva de custo marginal de longo prazo (LMC) ficará abaixo de LAC em todos os níveis de produto

C

L MCL MCL MCL MC

LACLACLACLAC

mgdf ie ufrjX

C

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Escala Minimamente Eficiente (MES)

� Quantidade na qual todastodastodastodas as as as as economiaseconomiaseconomiaseconomias de de de de escalaescalaescalaescala sãosãosãosãoplenamenteplenamenteplenamenteplenamente obtidasobtidasobtidasobtidas emememem xxxx

� a partir deste ponto a curva torna-se horizontal e coincide com LMC

LACLACLACLAC

LMCLMCLMCLMC

xTamanho mínimo ótimo

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EE resumem-se na MES

� A escala mínima eficiente refere-se ao menor nível de produto (x ou Xmesmesmesmes) que pode ser produzido, a partir do qual os custos médios de LP da fábrica podem ser minimizados

É calculado em relação à produção ou as vendas

mgdf ie ufrj

de produto (x ou X ) que pode ser produzido, a partir do qual os custos médios de LP da fábrica podem ser minimizados

� É calculado em relação à produção ou as vendas

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Estimativas de MESProduto EME

( em volume anual)

Petróleo 10 milhões T

Etileno 300 mil T

Tintas “grande”

EME ** aumento custos***

10% 5%

9% 25%

100% 22%

mgdf ie ufrj

Tintas “grande”

Acido Sulfúrico 1 Milhão T

Cerveja 1 Milhão barris

Aço 9 Milhões T

100% 22%

30% 1%

3% 9 %

33% 5 a 10%

Fonte Pratten e Siberstone ,1975

**(como % do mercado)

*** aumento % incorridos nos custos unitários em fábricas com metade do tamanho mínimo eficiente

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Escala Mínima Eficiente como uma Percentagem da DemandaNorte-Americana e as Desvantagens de Custo para Tamanhos de Planta Sub-ótimos (1970)

Indústria Escala Mínima Eficiente Percentagem do Mercado Aumento do Custo Unitário(MES) 1967 para 1/3 da MES

Cerveja 4,5 mihões de barris/ano 3,4 5Fumo 36 bilhões cigarros/ano 6,6 2,2Tecidos de Algodão 37,5 milhões de jardas2/ano 0,2 7,6

mgdf ie ufrjmgdf ie ufrj

Tecidos de Algodão 37,5 milhões de jardas2/ano 0,2 7,6e SintéticosTintas 10 milhões galões/ano 1,4 4,4Refino de Petróleo duzentos mil barris/dia 1,9 4,8Sapatos de Couro 1 milhão de pares/ano 0,2 1,5Vidros 133 mil ton./ano 1,5 11,0Cimento 7 milhões de barris/ano 1,7 26,0Aço Integrado 4 milhões ton./ano 2,6 11,0Rolamentos 800 empregados 1,4 8,0Refrigeradores 800 mil unidades/ano 14,1 6,5Baterias para Automóveis 1 milhão de unidades/ano 1,9 4,6

Fonte: Scherer e Ross (para Estados Unidos,1990 p.115)

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Economias de Escala-como medir

Formula prática: relacionar MC com AC de modo que s= AC/MC

� Se MC > AC � há deseconomias de escala ( s <1)s <1)s <1)s <1)

Se MC< AC há economias de escala

mgdf ie ufrj

� Se MC > AC � há deseconomias de escala ( s <1)s <1)s <1)s <1)

� Se MC< AC� há economias de escala( s > 1s > 1s > 1s > 1)

� São economias expressas nos custos médios custos médios custos médios custos médios que se manifestam quando a produção aumenta

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Economia de Escala (de outra forma)

Δ CC

Δ QQ

EE =Se EE > 0 há economias de escala

Se EE <0 há deseconomias de escala

mgdf ie ufrj

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(Haldi e Whitcomb)

� Expressa a relação entre o custo do equipamento e sua capacidade (mostra limite superior que pode ser produzido com este equipamento)

C = aaaa K K K K bbbb

< 1b = 1

> 1

mgdf ie ufrj

ser produzido com este equipamento)

C = aaaa K K K K

Onde C = custo no equipamento

bbbb = incremento percentual nos custos que

ocorre quando a produção aumenta em 1%

K = capacidade produtiva

bbbb> 1

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� Definições

� Escalas e Formato de Curvas

� Fontes de Economias de Escala

Escalas e Formato de Curvas

� Fontes de Economias de Escala

mgdf ie ufrj

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Discussão da Natureza das Economias de Escala e Custos

� Derivam do crescimento de tamanho das plantas de produção industrial (fábricas/plantas) mas também se aplicam a outros setores (serviços)

Atenção:

mgdf ie ufrj

produção industrial (fábricas/plantas) mas também se aplicam a outros setores (serviços)

Atenção:

A escala econômica determina o formato da curva de custos médios de longo prazo ( LAC) enquanto a posição das curvas depende de economias externas

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Economias de EscalaEconomias de EscalaEconomias de EscalaEconomias de Escala

ProduçãoProduçãoProduçãoProdução Transporte Transporte Transporte Transporte e Estoquese Estoquese Estoquese Estoques

(produção e marketing)(produção e marketing)(produção e marketing)(produção e marketing)

GerenciaisGerenciaisGerenciaisGerenciaisVendasVendasVendasVendas

TrabalhoTrabalhoTrabalhoTrabalho•Especialização/Especialização/Especialização/Especialização/habilidadeshabilidadeshabilidadeshabilidades•timetimetimetime----savingsavingsavingsaving•AutomatizaçãoAutomatizaçãoAutomatizaçãoAutomatização•Volumes cumulativosVolumes cumulativosVolumes cumulativosVolumes cumulativos

TécnicasTécnicasTécnicasTécnicasIndivisibilidadesIndivisibilidadesIndivisibilidadesIndivisibilidades

PropagandaPropagandaPropagandaPropaganda

Promoção emPromoção emPromoção emPromoção emLarga EscalaLarga EscalaLarga EscalaLarga Escala

DealersDealersDealersDealersexclusivos comexclusivos comexclusivos comexclusivos comserviços de serviços de serviços de serviços de

•EspecializaçãoEspecializaçãoEspecializaçãoEspecialização•Economia de TimeEconomia de TimeEconomia de TimeEconomia de Time•DescentralizãçãoDescentralizãçãoDescentralizãçãoDescentralizãção

•Mecanização e Mecanização e Mecanização e Mecanização e •Técnicas poupadora Técnicas poupadora Técnicas poupadora Técnicas poupadora de tempode tempode tempode tempo

TransporteTransporteTransporteTransporte

EstocagemEstocagemEstocagemEstocagem

TécnicasTécnicasTécnicasTécnicas• IndivisibilidadesIndivisibilidadesIndivisibilidadesIndivisibilidades• SSSSetetetet----UpUpUpUp CostsCostsCostsCosts ****• Custos Fixos IniciaisCustos Fixos IniciaisCustos Fixos IniciaisCustos Fixos Iniciais• Volume/Área (2/3)Volume/Área (2/3)Volume/Área (2/3)Volume/Área (2/3)• Reserva de CapacidadeReserva de CapacidadeReserva de CapacidadeReserva de Capacidade• MáquinasMáquinasMáquinasMáquinas• MMMM----dddd----OOOO para Reparospara Reparospara Reparospara Reparos

EstoquesEstoquesEstoquesEstoques• peças e partespeças e partespeças e partespeças e partes• matériamatériamatériamatéria----primaprimaprimaprima• produtos prontosprodutos prontosprodutos prontosprodutos prontos

DealersDealersDealersDealersexclusivos comexclusivos comexclusivos comexclusivos comserviços de serviços de serviços de serviços de reparaçãoreparaçãoreparaçãoreparação

Mecanização e Mecanização e Mecanização e Mecanização e •Técnicas poupadora Técnicas poupadora Técnicas poupadora Técnicas poupadora de tempode tempode tempode tempo

Economias deEconomias deEconomias deEconomias deMudançaMudançaMudançaMudançade Modelosde Modelosde Modelosde Modelos

mgdf ie ufrj

* Set-up costs: Custos de sistemas combinados

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Impacto da produção em larga escala� Aumenta divisão do trabalho e especialização� melhor

habilidade no trabalho e aumento da produtividade ( várias tarefas p/ um mesmo1 empregado reduzem produtividade)

� Implica em economia de tempo perdido entre as trocas de atividades

� Facilita a melhoria e o desenvolvimento de novos � Facilita a melhoria e o desenvolvimento de novos instrumentos de trabalho máquinas (mecanização e produção em massa) exemplo: linha de produção na indústria automobilística e indústria de cerâmica é impossível de ser obtida em plantas de pequena escala

� Há um efeito cumulativo sobre as habilidades conjuntas do “time” empregado (engenheiros de produção e operários ganham mais experiência ) associado ao aumento da produtividade

mgdf ie ufrj

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� São associadas ao capital fixo, incluindo todos os tipos de máquinas e equipamentos e também ao trabalho especializadotodos os tipos de máquinas e equipamentos e também ao trabalho especializado

mgdf ie ufrj

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Economias Técnicas de Escala:associada ao capital fixo incluindo todos os tipos de máquinas e equipamentos

� Indivisibilidade e especialização do trabalho(decorre da mecanização – intensidade do uso de capital- em altas escalas de produção)

� Set-Up Costs Custos Fixos IniciaisRelações Técnicas entre Volume/Área (regra de )

altas escalas de produção)Set-Up Costs

� Custos Fixos Iniciais� Relações Técnicas entre Volume/Área (regra de 2/3)� Necessidades de Reserva de Capacidade

a) em máquinas e estoquesb) em mão-de-obra para reparos

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indivisibilidade

mgdf ie ufrjmgdf ie ufrj

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Indivisibilidades: fatos estilizados

� Indivisibilidade técnicas ocorrem quando certos itens básicos do equipamento estão disponíveis apenas em número limitado de sua capacidade

( para cada dimensão do projeção de capacidade haverá retornos crescentes até a capacidade plena de operação/ocupação)

( para cada dimensão do projeção de capacidade haverá retornos crescentes até a capacidade plena de operação/ocupação)

� O métodos/ processos de produção são indivisíveis: cada planta pode ser duplicada mas não pode ser dividida sem perda de produtividade

mgdf ie ufrj

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Indivisibilidade

� Custos de operação de subconjuntos de equipamento que permitem “completar” a operação de uma planta ou de um processo

� Em níveis baixos de produção, parte do equipamento ficará subutilizada mas maiores equipamento ficará subutilizada mas maiores escalas de operação ensejarão economias de especialização e maior divisão de trabalho

mgdf ie ufrj

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Produzindo com três processosExemplo com tamanhos

Processo A: planta de pequena escala (L=1,K=1) produz-se ao custo mínimo “1” unidade de produto

Processo B: planta de média escala ( L= 50, K=50) produz-se ao custo mínimo 100 unidades de produtos

Processo C: Planta de grande escala (L=100,K=100) produz-se ao custo mínimo 400 unidades de produtoscusto mínimo 400 unidades de produtos

� Suposição: a taxa capital/trabalho (K/L) é a mesma para os 3 processos, mas a produtividade (X/L) das plantas grandes é maior devido a especialização do trabalho;

� Suposição: preços fatores são dados (PL=$1 e PK=$1)

� Premissa racional: para cada nível de produto o método de

menor custo é escolhido

mgdf ie ufrj

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processos produtivos X L K K/L PMT=X/L PMK=X/K P (L,K) TC AC

Planta Pequena (A) 1 1 1 1 1 1 PL= $1,00 2 2Planta Média(B) 100 50 50 1 2 2 Pk=$1,00 100 1Planta Grande ( C ) 400 100 100 1 4 4 200 0,5

Exemplo de tecnologia com indivisibilidades

K unidades de máquina/hora

PL e PK (preços fatores de produção) L unidades de trabalho/hora

TC custo total

K/L taxa capital-trabalho AC custo médio

X/L produtividade do trabalho X nível de produto

(decorrente da maior especialização em altos níveis de produção)

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400

X

300

200

100

AC= $2

TC

TC

50 200 400100

Formato do Custo Total e Custo Médio com indivisibilidades

TCconstante

TC constante

AC

X100 200 400

2.0

1.5

1.0

0.5

AC= $2

AC= $1

AC=$0,5

50

AC

mgdf ie ufrj

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Produção,Uso Fatores e Custos em Plantas PequenasX L K TC AC1 1 1 2 22 2 2 4 2... ... ... ... ...49 49 49 98 250 50 50 100 2

Produção,Uso Fatores e Custos em Plantas MédiasX L K TC AC50 50 50 100 2

constante

Com mesmo CT=$100 pode

50 50 50 100 260 50 50 100 1.6680 50 50 100 1.25

100 50 50 100 1102 51 51 102 1104 52 52 104 1198 99 99 198 1200 100 100 200 1

400 100 100 200 0,5Produção, Uso Fatores e Custos em Plantas Grandes

constante

decrescenteproduzir o dobro usando processo B (AC=$1)

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1.Outras Economias Técnicas

mgdf ie ufrj

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� São custos de iniciar um negócio ou de introduzir um novo produto ( P&D gastos, custos de explorar o mercado, custos de design para produtos)

quanto maior a escala de produção destes produtos, mais baixos os custos unitários

um novo produto ( P&D gastos, custos de explorar o mercado, custos de design para produtos)

� quanto maior a escala de produção destes produtos, mais baixos os custos unitários associados a estas despesas fixas

mgdf ie ufrj

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� São custos envolvidos no preparo de máquinas de múltiplos propósitos para operar tarefas ( ou produtos) particulares

Ex: estamparia de automóveis

moldes especiais para prensar certas partes (portas, teto, etc) do carro quanto mais peças são prensadas com cada molde, menor será o custo unitário ( tem que ser

Custo de sistemas combinados (set-up cost)

Ex: estamparia de automóveis

moldes especiais para prensar certas partes (portas, teto, etc) do carro �quanto mais peças são prensadas com cada molde, menor será o custo unitário ( tem que ser reprogramados para moldar diferentes peças)

mgdf ie ufrj

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Ocorre em indústrias de processo � as quantidades produzidas dependem do volume ( e de seus limites físicos) mas despesas de investimento e os custos estão relacionados à superfície (área)

O custo de materiais e custos de trabalho aumentam com a área , mas a capacidade produtiva ( e o nível de

físicos) mas despesas de investimento e os custos estão relacionados à superfície (área)

O custo de materiais e custos de trabalho aumentam com a área , mas a capacidade produtiva ( e o nível de produção) aumentam proporcionalmente com o volume produzido

mgdf ie ufrj

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Indústrias de processo

� Exemplos: cimento, gás, refino de petróleo, eletricidade,química, petroquímica,vidro,aço (Sherer & Ross)

As características técnicas estão associadas

eletricidade,química, petroquímica,vidro,aço (Sherer & Ross)

As características técnicas estão associadas aos equipamentos especiais: tanques para estocar, câmaras de reação, dutos para transporte de líquidos e gases,alto-forno

mgdf ie ufrj

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Economias de Reserva de Capacidade

� Firmas desejam manter alguma reserva de capacidade - sob a forma de equipamento - de forma a evitar interrupções no processo de produção quando maquinaria quebra

� O número de máquinas necessárias para substituir as que quebram ( e trabalhadores necessários para as que quebram ( e trabalhadores necessários para repará-las) não aumenta proporcionalmente (e paulatinamente) com o tamanho da escala de operação

� Além disso, estudos estatísticos mostram que a experiência das equipes tendem a reduzir a freqüência de acidentes em níveis de grande escala

mgdf ie ufrj

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Economias de inventário ou estocásticas

� O papel das EE de inventários é de suportar mudanças randômicas tanto do ponto de vista dos insumos quanto da produção

�O custo de carregar o estoque deve aumentar com a escala da produção, mas não de forma com a escala da produção, mas não de forma proporcional

(flutuações aleatórias na oferta destas mercadorias são suavizadas por estoques cujos tamanhos aumentam em proporção menor que o aumento d a planta, na firma)

mgdf ie ufrj

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Variações aleatórias na demanda

Variações aleatórias da demanda também tendem a ser suavizadas com o crescimento da escala de produção e da fábrica

- quanto maior produção e vendas (por que há mais

mgdf ie ufrj

- quanto maior produção e vendas (por que há mais clientes) mais as flutuações de demanda são compensadas

- progressivamente firmas mantêm apenas pequena parte de seu produto para atender mudanças aleatórias

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2. Economias de Escala de Trabalho

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EE de produção podem ser causadas pelo fator Trabalho

� Especialização e habilidade da mão- de-obra

� Economia poupadora de tempo� Economia poupadora de tempo

� Automação

� Economia de Volumes Cumulativos

mgdf ie ufrj

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Automatização e inovações mecânicas

� A divisão do trabalho promove a introdução de processos automatizados e intensivos em capital: supõe investimentos intensivos em máquinas e equipamento e resulta ainda na maior especialização do trabalhador

� seu uso é ineficiente em níveis de pequenas escalas � seu uso é ineficiente em níveis de pequenas escalas mas com grandes escalas o método leva a altos incrementos de produtividade do trabalho e torna possível a produção em massa de motores de carros a baixos custos ( e menores preços)

mgdf ie ufrj

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Economias de Escala em Venda: associadas

com a distribuição do produto da firma

� Economias de Propaganda

� Economias de Promoções em Larga Escala: supermercados

� Acordos Especiais com dealers (representantes, distribuidores,atacadistas ou varejistas) em alguns casos com obrigação de prestação de

Economias de Promoções em Larga Escala: supermercados

� Acordos Especiais com dealers (representantes, distribuidores,atacadistas ou varejistas) em alguns casos com obrigação de prestação de serviços aos clientes finais

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... EE em vendas

� Grandes empresas podem entrar em acordo com distribuidores em termos de fornecimento de bons serviços

Exemplo:

na indústria automotiva/automobilística as empresas

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na indústria automotiva/automobilística as empresas concessionárias constroem garagens e mantém estoques de peças de reposição;

idem para bens duráveis cujos ofertantes dispensam muita atenção p/ disponibilidade de peças e serviços de reparo ligados às suas marcas

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Economia de Escala em propaganda

� Firmas precisam gastar um mínimo em propaganda para manter sua marca/nome na memória de consumidores (espaço de publicidade em jornais e tempoem televisão aumentam menos que proporcionalmente em relação aos volumes de exposição e dos gastos)

� Despesas de promoção de vendas em larga escala aumentam menos do que proporcionalmente do que o produto, pelo menos até um certo nível mínimo de produção (escala mínima)

relação aos volumes de exposição e dos gastos)Despesas de promoção de vendas em larga escala aumentam menos do que proporcionalmente do que o produto, pelo menos até um certo nível mínimo de produção (escala mínima)

Obs: o orçamento de propaganda é decidido com base em fundos disponíveis, lucros, gastos de rivais etc

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Mudanças de Modelos

� Mudança de Modelos ou estilo de produtos é necessária para manter clientes e afastar rivais (envolve despesas periódicas consideráveis de desenvolvimento de produtos, aquisição de novos materiais e novos equipamentos)Ligadas a operações multi-plantas ou multi-linhas

(envolve despesas periódicas consideráveis de desenvolvimento de produtos, aquisição de novos materiais e novos equipamentos)

� Ligadas a operações multi-plantas ou multi-linhas

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Ocupação do Mercado com novos produtos e marcas

� Diversificação de produtos em vários mercados diminui a incerteza ( em comparação com a firma atuar em um único mercado)

� Empresa tenta aumentar sua participação no mercado assim que incerteza sobre comportamento da demanda aumenta( aumentando a produção)

atuar em um único mercado)

Empresa tenta aumentar sua participação no mercado assim que incerteza sobre comportamento da demanda aumenta( aumentando a produção)

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Economias de Escala Gerenciais

� Custos gerenciais são, em parte, de produção e, em parte, de vendas uma vez que a equipe de administradores divide-se entre atividades

produtivas e de vendas (separação facilita a análise das possíveis fontes de deseconomias de escala)

Causas das EE gerenciais: especialização do � Causas das EE gerenciais: especialização do gerenciamento, informatização das funções gerenciais

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EE gerenciais� Divisão de tarefas nas grande firmas é mais eficiente:

em grande firmas há descentralização por área (gerências de produção, vendas, finanças, de pessoal) ou por mercados (empresas multiprodutos que produzem para vários mercados)

� A descentralização do processo de tomada de decisãoem firmas grandes é uma das principais formas de se em firmas grandes é uma das principais formas de se aumentar a eficiência gerencial: o fluxo de informações dentro da firma é sistematizado e distribuído, reduzido atrasos e distorções

informatização e mecanização crescentes reduzem o tempo necessários para a tomada de decisões

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Custos continuariam a decrescer em grandes escalas?� Na teoria tradicionalNa teoria tradicionalNa teoria tradicionalNa teoria tradicional, estes custos

explicam o formato em U das curvas de LR-AC uma vez que, a partir de um certo nível, o aumento de custos de gerenciamento levaria a um incremento menos do que proporcional no produto causando um aumento nos custos unitários de longo prazo � relativa perda de controle administrativo uma vez que a firma superasse o tamanho ótimo

Custos burocráticos em firmas de

� Na moderna teoria de custos, a descentralização do processo de tomada de decisão e técnicas gerenciais modernas, adotadas por tamanho da operação,tendem a contrabalançar as deficiências das organizações modernas (S.Florence)

� Reconhece-se que a complexidade das grandes corporações aumentam custos gerenciais embora este

um aumento nos custos unitários de longo prazo relativa perda de controle administrativo uma vez que a firma superasse o tamanho ótimo

� Custos burocráticos em firmas de grande tamanho retardariam a agilidade do processo de tomada de decisões à medida que informações passam por diferentes níveis hierárquicos,são distorcidas ou ainda são retidas, ou demoram, quando o ambiente externo está mudando

� A incerteza aumentaria

custos gerenciais embora este aumento seja pequeno (Andrews)

� A suposição (apoiada em estudos de engenharia e estatísticos) é que as deseconomias seriam mais do que contrabalançadas por economias técnicas de escala- LAC não volta a subir

Johnston,J. Statistic Cost Analysis

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Economias de Escala e Custos de Armazenamento e Transporte

Custos de transportes e armazenamento são incorridos parcialmente do lado da produção

- produção: transporte de MP e produtos intermediários

- vendas das firmas: transporte do produto final até o mercado

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EE de Armazenamento

� Custos de armazenamento caem com o tamanho (construção de silos e armazéns também segue regra de 2/3)� as curvas de custos de armazenamento serão decrescentes devido a descontinuidades e indivisibilidades

� Haverá um limite de capacidade, a partir do qual será necessário construir nova capacidade (mais um silo, por ex.) levando custo total aumentar

serão decrescentes devido a descontinuidades e indivisibilidades

� Haverá um limite de capacidade, a partir do qual será necessário construir nova capacidade (mais um silo, por ex.) levando custo total aumentar

� No entanto custos unitários e médios normalmente serão menores devido ao grande volumes de estocagem

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Custo de Transporte� Se a firma usa seus próprios veículos, o custo do

transporte por unidade de produto (custo unitário) cairá à medida que aumenta a escala transportada�para grandes escalas pode-se usar veículos cada vez maiores ( leva custos unitários a cair mais e curva a decrescer acentuadamente): caminhões off-road

� Se a firma usa meios de transporte do governo, ou de outras empresas os custos tendem a aumentar com a distância

maiores ( leva custos unitários a cair mais e curva a decrescer acentuadamente): caminhões off-road

� Se a firma usa meios de transporte do governo, ou de outras empresas os custos tendem a aumentar com a distância- estes custos podem ser contrabalançados com economias pecuniárias de escala através de taxas de desconto oferecidas para transporte de grandes quantidades podem gerar economias pecuniárias

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Transportes: 3 aspectos relevantes� Distância� Importância dos custos do transporte em relação ao

valor da produção (% dos custos de transporte no custo total)

� Possibilidade de repassar custos de transporte ao comprador: se custos de transporte não são negligenciáveis em relação ao valor da produção, a curva de custo médio do transporte terá formato de U e aempresa tenta repassá-los

total)

Possibilidade de repassar custos de transporte ao comprador: se custos de transporte não são negligenciáveis em relação ao valor da produção, a curva de custo médio do transporte terá formato de U� e aempresa tenta repassá-los aos preços

� Se aumento do custo é lento seu efeito sobre o tamanho sobre a curva pode ser desprezível

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causadas por descontos nos preços que podem ser concedidos devido a largas escalas das operações em produção e em transporte

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Economias de Escala

Pecuniárias

Bulk Buying de MP

(empilhamento de estoques de MP)Custos Financeiros

Propaganda

em Escala

Menores Custos

de Transporte

Menores Salários(poder de mercado da empresa

ou prestigio)

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Exemplos de Economias Pecuniárias

� Descontos especiais para compras de estoques de MP oferecidos por fornecedores

� Menor custo de empréstimos financeiros (menores juros e termos mais favoráveis)

� Menores preços de propaganda, se feita em ampla escalaTarifa pelo transportes torna-se menor quanto maior o volume transportado

Menor custo de empréstimos financeiros (menores juros e termos mais favoráveis)

� Menores preços de propaganda, se feita em ampla escala

� Tarifa pelo transportes torna-se menor quanto maior o volume transportado

� Menores salários são pagos devido ao poder monopsônico dos contratantes (indústrias de extração em áreas remotas, governo) ou devido ao prestígio de serem empresas grandes e de boa reputação

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Economias de escopo

� Uso de Fatores comuns� Existência de reserva de capacidade� Complementaridade tecnológica ou

comercialConhecimento e informação

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� Conhecimento e informação compartilhados para produzir e para comercializar produtos relacionados

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Ocorrem quando é mais barato produzir/comercializar 2 produtos JUNTOS do que separados

Exemplo: abatedouros produzem carne e couro; carros pequenos+carrosgrandes+caminhões ; produção de açúcar e bio-etanol na mesma usina

Economias de Escopo Economias de Escopo Economias de Escopo Economias de Escopo

separados

Exemplo: abatedouros produzem carne e couro; carros pequenos+carrosgrandes+caminhões ; produção de açúcar e bio-etanol na mesma usina

Estudo p/ GM mostrou economia de 25% para combinação de carros grandes e pequenos

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C (carros grandes) C (carros grandes) C (carros grandes) C (carros grandes) + C (carros pequenos + + C (carros pequenos + + C (carros pequenos + + C (carros pequenos + caminhões) caminhões) caminhões) caminhões) ---- C (carros grandes+ pequenos +

caminhões)

C ( carros grandes+ pequenos+ caminhões)

onde C = custo total de produzir os produtos mencionados

SC = SC = SC = SC =

onde C = custo total de produzir os produtos mencionados

SC = incremento % nos custos se produtos fossem fabricados separadamente

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Técnica do sobrevivente� Tamanho de empresa ou planta que sobrevive por um

período maior deve ser o mais eficiente

� Postulado: a competição entre diferentes tamanhos de plantas e firmas tende a criar empresas mais eficientes (postulado da teoria evolutiva)

Examinando o desenvolvimento de firmas numa indústria em

plantas e firmas tende a criar empresas mais eficientes (postulado da teoria evolutiva)

Examinando o desenvolvimento de firmas numa indústria em diferentes momentos do tempo pode-se inferir qual é a estrutura de custos da indústria

Estudos sobre técnica do sobrevivente encontraram� CMeLP horizontal para elevados níveis de produção� EME é, em média, 2% de toda a indústria� Problemas: sobrevivência a longo prazo é determinada por diversos

fatores, além dos custos;mgdf ie ufrj

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� A técnica do sobrevivente permite classificar as empresas por grupos de tamanho e a % de cada grupo no mercado é calculada ao longo do tempo

� Se o tamanho de um grupo cai ao longo do tempo, o significado é que este tamanho é relativamente ineficiente (altos custos e possíveis retornos

grupo no mercado é calculada ao longo do tempo

Se o tamanho de um grupo cai ao longo do tempo, o significado é que este tamanho é relativamente ineficiente (altos custos e possíveis retornos decrescentes) � pode-se também classificar pelo número de empregados

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Estudos empíricos (p.147)

� Estudo sobre siderurgia nos USA levou Stigler a dividir a indústria em 3 grupos ao longo do tempo:

� O grupo de pequenas e grande siderúrgicas perdeu market-share e a conclusão é que as empresas de tamanho

médio são as mais eficiente ( para os States)� Vantagem: simplicidade do método e facilidade de

obtenção de dados

Sua validade se assente nas suposições: firmas perseguem

médio são as mais eficiente ( para os States)Vantagem: simplicidade do método e facilidade de obtenção de dados

� Sua validade se assente nas suposições: firmas perseguem mesmo objetivos, firmas operam em ambientes de mercado semelhantes; preços de fatores e tecnologia não mudam consideravelmente, a estrutura de mercado é razoavelmente competitiva – sem grandes barreiras à entrada ou colusão (estes dois fatores permitem que firmas sobrevivam por um longo tempo

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Importância da Operação com MúltiplasPlantas

� Alguns dos limites convencionais aoaproveitamento de economias de escalaanteriormente levantados podem ser superadoscom empresa que opera com múltiplas plantas

� A operação com múltiplas plantas pode gerar umasérie de economias de escala

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com empresa que opera com múltiplas plantas

� A operação com múltiplas plantas pode gerar umasérie de economias de escala

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Importância daOperação de Múltiplas Plantas nosEUA

Plantas por 4 Número PercentagemMaiores Empresas Indústrias de Indústrias

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Maiores Empresas Indústrias de Indústrias1 a 1,5 78 18,7

1,75 a 2,5 89 21,32,75 a 4 87 20,94,25 a 7 87 20,9

Mais de 7 76 18,2

Fonte: Scherer e Ross... The Economics of Multiplant Operation.

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Fontes de Economias de Escala associada à operação de Múltiplas Plantas

� Especialização da planta

economias de escala no nível do produto

� Custos de entrega

custos de transporte

Demanda sazonal (açúcar e bioetanol)

Economias de promoção de vendas de mútiplos produtos

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Custos de entrega

custos de transporte

� Demanda sazonal (açúcar e bioetanol)

� Economias de promoção de vendas de mútiplos produtos

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� Inclui a soma de todos os custos, produção, vendas marketing, gerenciamento, transporte etc

� Forma final da curva ainda é discutida por economistas mas evidências empíricas mostram que não se verificam grandes deseconomias de escala em elevados níveis de produção

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marketing, gerenciamento, transporte etc

Forma final da curva ainda é discutida por economistas mas evidências empíricas mostram que não se verificam grandes deseconomias de escala em elevados níveis de produção

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Principais Conclusões

� Economias de escala são uma importante explicação para a concentração de mercados

� Há evidência para se afirmar que as curvas de custo têm umaregião descendente e depois uma longa região horizontal (custos constantes)

� Economias de escala são explicação necessária

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Economias de escala são explicação necessária(especialmente em certas empresas) mas insuficiente paraentender toda a configuração industrial